1. MBA EM EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA & ENERGIAS
RENOVÁVEIS
Eficiência Energética e
Etiquetagem PROCEL
Profa. Júlia Fernandes
2. Eficiência Energética e Etiquetagem PROCEL
Bem-Vindos!
* Cada aluno deve ter seu nome no ZOOM:
número do grupo_Nome Completo
* Meu contato: Júlia (61) 99942-1691 juliatfernandes@gmail.com
Professora: Júlia Fernandes
3. Questão Norteadora (AVA)
Vocês já devem conhecer a Etiquetagem PBE Edifica, mas se não conhecem, agora vamos aprofundar
no tema. Esse é o objetivo do módulo.
Discutir em grupo e responder individualmente no fórum do AVA
Como vocês enxergam Etiquetagem PBE Edifica e a Eficiência Energética dentro de todo esse
investimento que tem feito no MBA de Energias Renováveis? Já possuem estratégias?
Uma resposta por grupo (coloquem o nome de todos os participantes)
5. MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
Júlia Fernandes
– Arquiteta e Urbanista pela UnB (2000)
– Especialista em Reabilitação Ambiental aplicada à Arquitetura (UnB-2008): Arquitetura e Eficiência Energética
– Mestre em Arquitetura pela UnB (2009): Diagnóstico do COE-DF para inserção de conceitos bioclimáticos e de
eficiência energética
– Doutora pela UnB (2012): Critérios de qualidade da iluminação na busca do conforto visual e eficiência energética
– Especialista em Gestão, Marketing e Qualidade
– Professora do IPOG em cursos: Construção Sustentável, Engenharia Elétrica e Energias Renováveis, Master em
Arquitetura e Design de Interiores, Gestão de Escritórios (Estratégias, Administração, Marketing, Qualidade, Vendas
e Gestão de Projetos)
– Professora de Projeto, Conforto Ambiental, Sustentabilidade, Eficiência Energética, Certificações e Gestão
– Pesquisadora do LACAM (Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética) da UnB
– Sócia da Quali-A Conforto Ambiental e Eficiência Energética (OIA em ETIQUETAGEM PBE EDIFICA)
– Consultoria em Eficiência Energética: energia embutida e uso e operação
– Mentora de Negócios Inovadores
@somosqualia
9. MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
PROGRAMAÇÃO: sexta 18-23h
UNIDADE 1: CONTEXTUALIZAÇÃO
- Mudanças Climáticas e crises
- Introdução á EEE, dentro dos conceitos de sustentabilidade e qualidade ambiental
- Greenwash: o que é isso? Como vou me posicionar no mercado?
- Realidade internacional e nacional da EEE e certificações de sustentabilidade
- PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM (PROCEL): Etiqueta PBE Edifica
- PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL: Registro Público de Emissões
- Atividade 1
10. PROGRAMAÇÃO: sábado 08-19h
UNIDADE 2: ETIQUETAGEM PBE EDIFICA (08-12:30h)
- Etiquetagem PBE Edifica (RTQ-C e RTQ-R)
- Estrutura do Regulamento
- Revisão do Regulamento em 2021: o que melhorou
- Calendário para a Obrigatoriedade
UNIDADE 3: ETIQUETAGEM COMERCIAL, DE SERVIÇO E PÚBLICO (14-19h)
- Envoltória
- Iluminação
- Condicionamento de Ar
- Etiqueta Geral
- Atividade 2
MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
11. PROGRAMAÇÃO: domingo 08-12:30h
UNIDADE 4: ENERGIA INCORPORADA NA CONSTRUÇÃO
- CECARBON: Calculadora de consumo energético e emissões de carbono na construção civil
- Energia Embutida ou incorporada em materiais, uso de combustíveis e transportes
- Realidade Brasileira e Vantagens no Reporte de Emissões
- Etiquetagem PBE Edifica + CECARBON
- Atividade 3
MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
12. EMENTA
Eficiência Energética e Sustentabilidade. Evolução do Clima (GIEEC) definidas na Convenção das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas (GIEEC). Plano nacional de Eficiência Energética. Programa Nacional de
Conservação de Energia Elétrica (Procel). Etiquetagem de Eficiência Energética de Edifícios, com foco no
Regulamento Técnico do Nível de Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, Públicos e de Serviços
(RTQ-C) e sua inserção na temática da sustentabilidade para qualificação dos espaços construídos.
MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
13. OBJETIVOS
Capacitar o pós-graduando como gestor, para a aplicação do Regulamento Técnico de Qualidade para
Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), publicado pelo PROCEL/Inmetro,
em 2009, referente à Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações, dentro do contexto da
sustentabilidade das edificações.
Objetivos Específicos
• Entender o conceito de Eficiência Energética de Edificações (EEE) dentro da Sustentabilidade e
Qualidade Ambiental: o perigo do Greeenwash
• Discutir a realidade brasileira no contexto internacional da eficientização energética dos edifícios:
certificações, normas, legislações
• Proporcionar aos alunos o entendimento da relação do conforto ambiental e eficiência energética e a
responsabilidade e importância da interdisciplinaridade: arquitetura, engenharias civil, mecânica e elétrica.
• Entender os impactos da etiquetagem no setor público e privado
• Entender o processo de emissão da etiqueta e agentes
MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
19. Porque vale a pena investir num Nicho de Mercado?
O que posso
fazer no nicho de
sustentabilidade
?
Quais as
previsões
futuras?
E o marketing
verde?
E as
certificações?
Como
convencer
clientes?
Existe
mercado?
28. sustentabilidade... INÍCIO DA CRISE
CONTEXTO MUNDIAL
A partir da crise de 73, as fachadas dos edifícios adotavam (baseados em normas)um conceito cada vez maior
de “isolamento” e “vedação”.
A visão de eficiência energética focava unicamente a redução do consumo. Isso não é necessariamente
eficiente (em termos de qualidade ambiental).
“SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE”
31. Busca de bem-estar (conforto térmico): maior uso de ar condicionado, pois as estratégias passivas (ventilaçao natural,
sombreamento, entre outras) não conseguem sozinhas promover as condições adequadas de temperatura – especialmente
em edifícios não residenciais.
ENERGIA: COM AUMENTO DE DEMANDA, É NECESSÁRIO PRODUZIR MAIS...
mudanças do clima
33. realidade da construção civil
✓ 35% dos recursos naturais
✓ 50% dos resíduos sólidos
✓ 50% da energia para o uso dos edifícios
✓ 16% do consumo de água
Índice de desperdício do setor: 25%
34. sustentabilidade... QUANDO COMEÇOU?
DÉCADA DE 90:
• Reconheceu-se a necessidade dos países em
desenvolvimento receberem apoio financeiro e
tecnológico para avançarem na direção do
desenvolvimento sustentável.
• “Compromisso” com Desenvolvimento Sustentável
1996: O conselho “United States Green Building Council”
cria um sistema de certificação para edifícios sustentáveis,
o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
DÉCADA DE 90:
35. uma SEGUNDA grande transformação
(POSHEN, 2009)
• A mudança climática é a maior
ameaça para o alcance dos
objetivos do milênio.
• Lidar com a mudança climática
exige uma segunda grande
transformação.
36. a busca de uma compensação, provocou uma corrida
“ao verde”.
diante disso...
39. Greenwashing
Ato de ENGANAR OS CONSUMIDORES
sobre as práticas ambientais de uma
empresa ou os benefícios ambientais de
um produto ou serviço.
Falta de ética e
transparência
40. Fonte: http://marketanalysis.com.br/publicacoes/
0 5 10 15 20 25 30 35
Cosméticos
Produtos de
Limpeza
Material
Escritório
Brinquedos
Eletrônicos
Construção
Artigos
Infantis
Vestuário Mundo Brasil
Frequência de apelos por categoria
Marketing Verde
41. GREENWASHING NO BRASIL
Comparando a frequência de apelos por
categoria de produto do Brasil com a média
dos outros quatro países, é o segmento de
cosméticos e higiene pessoal que apresenta
a maior frequência de apelos.
O Brasil se difere da média mundial em
principalmente uma categoria: construção,
em que foram encontrados apenas 3% de
todos os apelos, enquanto no restante dos
países este percentual sobe para 19%.
42. PERIGO!!!
A procura dos consumidores por produtos que se apresentam como ecologicamente corretos cresce nos últimos anos:
43. “OS SETE PECADOS DA ROTULAGEM AMBIENTAL”
Papel não é sustentável apenas por
ser reciclado ou de reflorestamento
(média mundial 40%).
1 – PECADO DO CUSTO
AMBIENTAL CAMUFLADO
2 – PECADO DA FALTA DE PROVA
Produtos que não apresentam
evidências. Ou ainda produtos que
dizem não ser testados em animais,
mas não comprovam tal afirmação;
eletrodomésticos que promovem
sua eficiência energética sem
certificação de terceiros, etc.
3 – PECADO DA INCERTEZA
Declarações pobres e vagas
(“natural”, “não tóxico”, “verde”,
“ecologicamente correto”, etc).
BRASIL 45%
4 – PECADO DO CULTO A FALSOS
RÓTULOS
Imagem em forma de rótulo “Não
contém CFC – Inofensivo à Camada
de Ozônio” ou Equipamento Verde.
CFC é um gás proibido, e não
uma vantagem ambiental.
5 – PECADO DA IRRELEVÂNCIA
Cigarro ecológico, etanol, inseticidas...
6 – PECADO DO “MENOS PIOR”
Informações falsas.
6 – PECADO DA MENTIRA
44. Evitar o greenwashing não significa esperar um
produto perfeito, mas sim que a honestidade, a
transparência e uma base científica sólida são
fundamentais. Isto significa: evitar “Os sete pecados
da rotulagem ambiental”.
Não existe um produto que seja “100%
ambientalmente correto”: produtos ambientalmente
preferíveis são “mais corretos”, mas não “100%”.
Lançá-los como “mais corretos” é uma forma justa de
marketing.
48. ▪ Mentalidade a longo prazo
▪ Novos Processos
▪ Foco no Custo-Benefício
▪ Obrigatoriedade
▪ Ambientais
▪ Sociais
▪ Econômicos
▪ Tecnológicos
Impactos Mudanças
49. Organização das Nações Unidas (ONU) para avaliar a ciência relacionada às mudanças climáticas, que fornece
avaliações regulares da base científica das mudanças climáticas, seus impactos e riscos futuros e opções para
adaptação e mitigação.
Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas | COP
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas | IPCC
51. A CONTRIBUIÇÃO DAS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU
Melhorar o
conforto,
saúde, bem-
estar e
produtividade
das pessoas.
Saúde e
Bem-estar
Fonte:
https://www.gbcbrasil.org.br/
(Adaptado
de
WorldGBC)
Energia Limpa
e Acessível
Utilizar
Energias
Renováveis
cada vez
mais barata
Construção
gerar
empregos e
impulsionar
economia
Crescimento
Trabalho e
Economia
Indústria e
Inovação
Buscar
inovação,
infraestrutura
resiliente às
mudanças
climáticas
Cidades
Sustentáveis
Edifícios e
Urbanismo
integrados
definindo as
relações das
cidades e
comunidades
eficientes
Utilizar
princípios
“circulares”
onde os
recursos são
melhor
aproveitados
Consumo e
Produção
Responsáveis
Gerar menos
emissões,
combatendo
mudanças
climáticas
Ações
Climáticas
Contribuir
com a
Biodiversidade,
economizar
água e reduzir
impactos
ambientais.
Vida
Terrestre
Criar relações
de parcerias,
redes
colaborativas
fortes em todas
as escalas
Parcerias
e Meios
52. Qual a relação da Eficiência
Energética com as Mudanças
Climáticas causadas pelas
Emissões de GEE?
Emissões de GEE)
Eficiência
Energética
CO₂
53. ✓ O setor fortemente associado à geração de impactos ambientais, não
associados somente ao processo construtivo em si, mas também a
todos os processos pelos quais passam seus insumos;
✓ A todos esses processos associam-se a emissões de GEE e
significativo consumo energético, além de outros potenciais
Impacto Ambiental do Setor da Construção Civil
54. Consumo de Energia
Emissões de GEE
Maior impacto na fabricação dos
materiais
Maior impacto no uso das
edificações
55. Principais Emissões de GEE na Construção Civil
Construção
Operação de
edificações
▪ Consumos energéticos ou emissões de reações químicas da
fabricação dos materiais de construção;
▪ Geram significativas quantidades de CO2: 68% relacionadas ao
cimento, cerâmica, aço/ferro e concreto;
▪ A produção de cimento é a maior fonte de emissões de CO2
relacionada a questões não energéticas;
Manufatura
de materiais
▪ A quantificação de emissões é mais precisa
para sistemas homogêneos (paredes de
concreto) e menos precisa para sistemas
heterogêneos (alvenaria de tijolos
cerâmicos e blocos cerâmicos).
56. ✓ Procedimentos para mensuração padronizados no mundo
✓ Memoriais de cálculo de emissões
✓ Divisão das fontes de emissão em categorias:
Inventários de emissões como ferramentas de mensuração (IPCC)
Orientações Gerais
Energia
Processos
Industriais
Agricultura e Uso
do Solo Resíduos
57. ▪ Principal ferramenta de mensuração de emissões de GEE no mundo
▪ Criada em 1998, pelo World Resources Institute (WRI)
▪ Em 2008: adaptada pela FGV junto com o WRI, MMA e 27 empresas
▪ Utilizada por empresas e governos.
▪ Contabiliza de GEE, com caráter modular e flexível
▪ Neutralidade em termos de políticas ou programas
▪ Baseada em um amplo processo de consulta pública
▪ Início da aplicação do GHG Protocol no Brasil em 2008
Fonte: https://eaesp.fgv.br/centros/centro-estudos-sustentabilidade/projetos/programa-brasileiro-ghg-protocol
Greenhouse Gas Protocol | GHG Protocol
58. Escopo 2: INDIRETO
Eletricidade comprada para
consumo próprio (Energia
Elétrica e Térmica)
Processos físicos
ou químicos
Emissões de outras
organizações não
controladas
(materiais e serviços)
Atividades terceirizadas
Veículos
pertencentes à empresa
Padrões de contabilidade de gases do efeito estufa
Resíduos Sólidos e Efluentes gerados
nas operações
Viagens à negócios
Combustões dos
Transporte e Distribuição
Emissões diretas, ou seja, de fontes
pertencentes ou controladas pela
organização.
Escopo 3: INDIRETO
Escopo 1: DIRETO
59. Calculadora CECarbon
✓ Tem como base a Avaliação de Ciclo de Via
(ACV) para criação de seu banco de dados;
✓ Busca uma mensuração mais precisa dos
impactos avaliados, em especial, dos
materiais.
Emissões de gases de efeito estufa (GEE); e
Consumo energético ou energia embutida.
CO₂
61. Como acreditam que seja
possível comprovar a
SUSTENTABILIDADE E EFICIÊN
ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS?
62. Em crescente uso e disseminação: melhoria das edificações (avaliação geral)
Certificações de Sustentabilidade em Edificações
www.wellcertified.com
https://hbcertificate.com/?lang=pt-br
https://vanzolini.org.br/
https://passivehouse.com/
https://www.gbcbrasil.org.br/
63. O BREEAM pontua performances de edifícios com base em seus benefícios ambientais, de
conforto e saúde para pessoas a partir do conceito de prevenção de impactos no planeta.
Os critérios ambientais são agrupados nas seguintes áreas:
▪ Energia
▪ Gerenciamento
▪ Saúde e bem-estar
▪ Transporte
▪ Água
▪ Materiais
▪ Resíduos
▪ Uso da terra
▪ Poluição
▪ Ecologia
A avaliação certificada BREEAM é feita por um
organismo licenciado, por meio de assessores treinados
de acordo com o esquema de credenciamento UKAS,
em diversas fases do ciclo de vida de uma edificação.
http://www.breeam.org/
64. Centro Sebrae de Sustentabilidade (Cuiabá-MT)
Ganhador em duas categorias o Breeam Awards 2018,
entre elas a de melhor construção sustentável das Américas
65. A GBC Brasil (Green Building Council Brasil) é “uma ONG que fomenta
a indústria da construção civil em prol da sustentabilidade.”
Fonte: GBC Brasil
https://www.gbcbrasil.org.br/
67. A Certificação AQUA é um processo desenvolvido no Brasil pela Fundação Vanzolini
em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), tomando como base o
processo francês HQE.
Edifícios em
Construção
Edifícios em
Operação
Bairros e
Loteamentos
https://vanzolini.org.br/aqua/
70. Selo Casa Azul + Caixa
CLASSIFICAÇÃO | PONTOS
Os pontos são atribuídos de acordo com o cumprimento dos
49 critérios, que por sua vez são distribuídos em 6 categorias.
15 obrigatórios
7 obrigatórios
adicionais
▪ QUALIDADE URBANA E BEM ESTAR
▪ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONFORTO AMBIENTAL
▪ GESTÃO EFICIENTE DA ÁGUA
▪ PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
▪ DESENVOLVIMENTO SOCIAL
▪ INOVAÇÃO
71. Outras certificações
Verificar, tempo no mercado, seriedade, relevância –
evitar o Greenwashing!!!
www.dgnb.de/en
https://br.fsc.org/pt-br
www.wellcertified.com
http://www.rio.rj.gov.br/
https://hbcertificate.com/?lang=pt-br
72. A energia mais barata
é aquela que não usa!
Não produzir energia
para desperdiça-la!
Economizar
Produzir
(com renovável limpa)
Como Crescer sem Poluir a Matriz?
Edificações: usam pelo menos 50% da
energia produzida no planeta (ENERGY RESEARCH
GROUP- ERG, 1999)
73. Energia Consumida em Edificações
Extração e Produção
Extração (A1)
Transporte (A2)
Manufatura (A3)
Canteiro de Obra
Transporte (A4)
Construção (A5)
Uso
Uso (B1)
Manutenção (B2)
Reparo (B3)
Substituição (B4)
Energia Incorporada
74. CUSTO TOTAL DE UM EDIFÍCIO EM 50 ANOS
< 0,2% 0,8%
14%
80%
5%
Idealização
Concepção
e
Projeto
Construção
Uso
e
Operação
Adaptação
para
reuso
1 ano 3 anos
50 anos
(vida útil)
Fonte: Luiz Henrique Ceotto, 2008
75. POSSIBILIDADE DE INTERFERÊNCIA NO CUSTO DE UM EDIFÍCIO
100%
80%
15%
5%
5%
Idealização
Concepção
e
Projeto
Construção
Uso
e
Operação
Adaptação
para
reuso
1 ano 3 anos
50 anos
(vida útil)
Fonte: Luiz Henrique Ceotto, 2008
76. As fases de planejamento
e projeto no modelo
sustentável são mais
demoradas e custosas,
mas vão trazer
economias de recursos,
tempo e dinheiro nas
fases de construção, uso
e manutenção da
edificação (ciclo de vida
da edificação).
MODELO TRADICIONAL X MODELO SUSTENTÁVEL
$
Ciclo de Vida do Edifício
Planejamento
e Projeto
Construção
e Uso
Fonte: The Collaborative for High
Performance Scholl Buildings
81. COMPROMETIDA COM A
QUALIDADE?
COM A SATISFAÇÃO DAS
EXPECTATIVAS?
ENTÃO PRECISO DE UMA ARQUITETURA SUSTENTÁVEL ?
OU
UMA ARQUITETURA RESPONSÁVEL?
EFICIENTE?
82. • Análise
(Levantamentode Dados)
• Avaliação
(Diagnóstico,Desempenho)
• Proposição
(Solução,Proposta,Projeto)
COMO DEVEM SER OS PROJETOS E CONSULTORIAS?
83. 1º - AUTO-AVALIAÇÃO: Resgatar as diretrizes
de projeto (intenções) estabelecidas
2º - AVALIAÇÃO EXTERNA: Baseada em
critérios estabelecidos por terceira parte
COMO AVALIAR O DESEMPENHO DE UM EDIFÍCIO?
84. CERTIFICAÇÕES: principal foco
Água:
• Permeabilidade do solo,
• Aproveitamento de águas pluviais,
• Limitação do uso de água tratada;
Materiais:
• Gestão de resíduos da construção,
• Uso de materiais regionais,
• Materiais renováveis;
• Uso de materiais de baixa emissão
de gases,
• Reusar e reciclar
• Otimização do desempenho
térmico do edifício,
• Uso de equipamentos eficientes,
• Uso de energia renovável,
• Estratégias de ventilação natural;
• Conforto térmico;
• Aproveitamento da luz natural
Energia:
Conforto:
• Térmico
• Lumínico,
• Acústico
• Ar
Gestão:
• Manutenção
• Funcionalidade
• Flexibilidade
• Durabilidade
Entorno e Qualidade Urbana:
• Conectividade: acessos e transporte
• Uso do Solo
• Impactos Ambientais
• Reabilitação
85. 0%
20%
40%
60%
80%
100%
Brasil Mundo
Não Renovável Renovável
Fonte:
Eletrobrás,
2009
• Devemos modificar a matriz energética?
• Trabalhar mais com Eficiência Energética?
• Ampliar a oferta de renováveis?
MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA X MUNDO (energia primária)
BRASIL: MATRIZ ENERGÉTICA RELATIVAMENTO LIMPA
86. COMO CRESCER SEM POLUIR A MATRIZ?
eficiência energética + energia renovável
+
87. 1 – INSUMO ENERGÉTICOS
ASSOCIADOS AOS MATERIAIS
EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO
Energia incorporada à edificação
NOSSA ABORDAGEM!
ENERGIA CONSUMIDA NA EDIFICAÇÃO
Energia gasta durante o uso e ocupação
3 – CONSUMO DURANTE A
VIDA ÚLTIM DA EDIFICAÇÃO
2 – ENERGIA GASTA NA
EXECUÇÃO DA OBRA
95. ▪ Antes: preocupação com o impacto do consumo de
energia sobre o aquecimento global
▪ Hoje: estudos do impacto do aquecimento na
geração de energia (aumento da demanda)
96. Desempenho
Cumprimento de OBRIGAÇÃO ou de
PROMESSA; Atender uma META ou
REQUISITO DEFINIDOS.
Eficiência
Característica de ser COMPETENTE, PRODUTIVO,
de conseguir o MELHOR RENDIMENTO
com o MÍNIMO DE ERROS E/OU DISPÊNDIOS.
Foco no resultado, num objetivo específico.
Foco no menor consumo possível (custo-benefício).
Ruim
Bom
Muito Bom
Ótimo
Excelente
Inovação
Característica de ser excelente, diferencial no mercado,
de conseguir a MELHOR PERFORMANCE
SEM ERROS E/OU DISPÊNDIOS.
Foco na qualidade, excelência do produto
Certificação
Etiquetagem
Normas
97. Necessidades
dos usuários Condições de
exposição
CONCEITOS IMPORTANTES!
CONFORTO :
bem-estar físico e psicológico
DESEMPENHO:
dos sistemas construtivos e elementos
Consumo de
Energia
EFICIÊNCIA: energia incorporada
e do uso e operação
98. Economizar energia: projetar e construir edifícios energeticamente eficientes
O uso contínuo de energia é provavelmente o maior impacto ambiental específico de um
edifício (Wilson e Malin, 1997)
EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL: energia é prioridade
99. consumo de energia elétrica no Brasil
24,2%
16,3%
8,0%
48,5%
Residencial Comercial Público Total
100. QUANDO COMEÇOU?
1984
#1
Programa
Brasileiro de
Etiquetagem (PBE)
inicia alguns programas de avaliação da
conformidade com foco no desempenho.
O programa cresceu e se transformou no
Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE),
dentro do PROCEL.
1985
(Eletrobrás)
PROCEL
1991
PROCEL
(Programa de Governo)
Etiqueta Nacional de
Conservação de
Energia (ENCE)
2001
Apagão!!!
101. Fonte: Balanço Energético Nacional 2005
crise de 2001: O RACIONAMENTO (redução sem eficiência)
O consumo de energia foi reduzido momentaneamente,
mas logo voltou a tendência de aumento!!
Maiores investimentos no PROCEL e PBE!
102. PBE
EDIFICA
ENCE PBE-Edifica
O Selo Procel é uma premiação concedida pela Eletrobras às categorias
de equipamentos etiquetados com elevada eficiência energética.
103.
104. Áreas de atuação do PROCEL:
Conhecimento - elaboração e disseminação de informação qualificada em eficiência energética, seja por meio de
ações educacionais no ensino formal ou da divulgação de dicas, livros, softwares e manuais técnicos.
Poder público – ferramentas, treinamento e auxílio no planejamento e implantação de projetos que visem ao menor
consumo de energia em municípios e ao uso eficiente de eletricidade e água na área de saneamento.
105. Equipamentos – identificação, por meio do Selo Procel, dos
equipamentos e eletrodomésticos mais eficientes, o que
induz o desenvolvimento e ao aprimoramento tecnológico
dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.
Áreas de atuação do PROCEL:
106. Iluminação pública (Reluz) – apoio a prefeituras no planejamento e implantação de projetos de substituição de
equipamentos e melhorias na iluminação pública e sinalização semafórica.
Áreas de atuação do PROCEL:
Em geral, é possível atingir uma economia de energia de cerca de 30% por sistema de iluminação pública com o uso de
tecnologias mais eficientes e de 90% na sinalização semafórica, pela substituição por LEDs, por exemplo. Outros
benefícios são a melhoria da segurança no tráfego de automóveis e nas ruas, o embelezamento e a valorização de
monumentos, prédios e paisagens, o aumento do tráfego de pedestres em locais antes abandonados por serem mal
iluminados e o melhor aproveitamento de áreas de lazer.
Desde 2000, equipamentos de mais de 2,78 milhões de pontos de iluminação pública foram substituídos por modelos
mais eficientes, em mais de 1.300 municípios brasileiros, somando mais de R$ 500 milhões em investimentos.
107. Áreas de atuação do PROCEL:
Indústria e comércio – treinamentos, manuais e ferramentas computacionais voltados para a redução do desperdício de
energia nos segmentos industrial e comercial, com a otimização dos sistemas produtivos.
O setor industrial brasileiro consome cerca de 40% da energia elétrica do país e dois terços dessa energia são utilizados por sistemas
motrizes. O elevado consumo apresentado por esses sistemas torna a força motriz o principal alvo de atuação dos programas de
eficiência energética voltados para o segmento industrial.
Já no setor comercial, o consumo de energia é, comparativamente, bem menor. Contudo, ações de eficiência energética nesse
segmento significam redução de custos de produção, melhores margens de lucro e preços mais competitivos no mercado.
O Procel fomenta a eficiência energética nesses dois setores por meio da otimização dos sistemas produtivos, principalmente os
motrizes, ou seja, instalações elétricas e mecânicas, motores elétricos, acoplamentos, cargas acionadas e uso final. Entre as atividades
realizadas está o desenvolvimento de ferramentas computacionais e manuais, bem como auditorias energéticas visando à criação de
casos de sucesso. A atuação do Procel junto às federações das indústrias já proporcionou a formação de mais de 2.900 multiplicadores
(técnicos de indústrias) de 690 indústrias.
109. ATIVIDADE 1: IDENTIFICAR DIRETRIZES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES
a). Individualmente para sua cidade
b). Em grupo, para Brasília
Façam um slide comparativo das principais diferenças percebidas entre as cidades
111. https://www.guiaenergiaedificacoes.com
TEMAS FUNDAMENTAIS
Conheça os temas fundamentais que embasam
as estratégias de eficiência customizadas para
seu projeto.
CONCEITOS DE PROJETO
Conheça os conceitos fundamentais do processo
de desenvolvimento de projeto
que podem contribuir para atingir altos níveis de
eficiência energética em sua obra.
FERRAMENTAS
Conheça as principais ferramentas e softwares
de simulação disponíveis no mercado para
auxiliar a escolha de estratégias de eficiência e
sustentabilidade na fase de projeto.
ESTUDOS DE CASO
117. Em resumo, a eficiência energética é a utilização da energia da forma mais otimizada
possível, atendendo aos requisitos de conforto, segurança e saúde, oferecendo os
serviços previstos com qualidade e utilizando a menor quantidade de recursos
118. Conheça os principais conceitos e serviços que embasam e contribuem para atingir um alto nível de eficiência energética em
seu projeto.
124. VEJA AQUI O
RESULTADO
* Busque a Tarifa da sua cidade para fazer o “item a” da atividade
Centro Comercial CIELO
*
TARIFA BRANCA
AGOSTO 2021
1,03
1,03426
Condições ainda mais
custosas de geração.
A tarifa sofre
acréscimo de R$
0,09492 para cada
quilowatt-hora kWh
consumido.
Chove pouco
Maior uso de termelétricas
DF
127. ATIVIDADE 1: SEXTA (Uso do Guia Online)
IDENTIFICAR DIRETRIZES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES
Etapa a). Individualmente, identifique diretrizes para sua cidade
Etapa b). Em grupo, identifique diretrizes para Brasília
Entrega: em grupo, criem um slide para diretrizes de cada cidade,
e um slide comparativo das principais diferenças percebidas entre as
cidades
128. MBA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA & ENERGIAS RENOVÁVEIS
Eficiência Energética e
Etiquetagem PROCEL
Profa. Júlia Fernandes
Bom descanso,
até amanhã, 8h!