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EVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
Artigo Original
A EFICÁCIA DE UM TREINAMENTO ISOMÉTRICO, COM
CARGAS INDIVIDUALIZADAS, PARA A MELHORIA DO
DESEMPENHO NO TIRO-AO-ALVO.
Luis Alberto Cordeiro Dias¹, Mário Vilá Pitaluga Filho²
1 - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
2 - Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército - Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
Resumo
Uma dificuldade encontrada na preparação física
de atiradores é o condicionamento muscular
específico para esta modalidade, devido à
contração isométrica realizada durante o tiro.
Buscou-se, neste trabalho, verificar a eficácia de
um treinamento isométrico, utilizando cargas
individualizadas, para a melhoria do desempenho
no tiro-ao-alvo, nas provas de armas curtas.
Participaram do estudo 48 militares do Exército
Brasileiro, não atletas, divididos em um Grupo
Controle e um Grupo Experimental. Inicialmente, foi
realizada uma prova de tiro (Pré-teste). Em
seguida, após determinação da maior carga
suportada, estaticamente, durante um tempo de 60
segundos, na posição de tiro de pé, o Grupo
Experimental foi submetido ao programa de
treinamento isométrico. O Grupo Controle não
realizou nenhum treinamento muscular durante as
seis semanas. Após esse período, todos realizaram
uma segunda prova
__________
Recebido em 28.03.2006. Aceito em 02.08.2006.
de tiro (Pós-teste). Foram avaliados os pontos e
impactos médios. Na avaliação dos pontos, os
resultados foram de 33,48 ± 14,84 (MÉDIA
± DP) e 37,65 ± 15,25 para o Grupo Controle,
respectivamente, no Pré e Pós-teste. Da mesma
forma, os resultados do Grupo Experimental foram
de 43,80 ± 25,91 e 63,56 ± 23,04. Quanto aos
impactos médios, os resultados foram de 6,64
± 1,87 e 6,76 ± 1,32 para o Grupo Controle e de
5,25 ± 1,51 e 7,32 ± 0,81 para o Experimental.
Foram encontradas diferenças significativas nos
pontos, entre os Grupos Controle e Experimental (p
< 0,02) no Pós-teste, e entre o Pré-teste e o Pós-
teste do Grupo Experimental (p < 0,01). Foram
igualmente encontradas diferenças significativas
nos impactos médios, entre os Grupos Controle e
Experimental no Pré-teste (p < 0,03), e entre o Pré-
teste e o Pós-teste do Grupo Experimental (p <
0,01). Conclui-se que o treinamento isométrico
proposto mostrou-se eficaz para a melhoria do
desempenho no tiro-ao-alvo, nas provas de armas
curtas, na população estudada.
Palavras-chave: Preparação Neuromuscular,
Treinamento Isométrico, Tiro-ao-Alvo.
REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 45
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
Original Article
THE EFFICACY OF ISOMETRIC TRAINING, WITH
INDIVIDUALIZED CARGOS, TO IMPROVE
PERFORMANCE IN TARGET PRACTICE
Abstract
A difficulty found in the physical preparation of
marksmen is the specific muscular conditioning for
thismodality,duetotheisometriccontractionrealized
during the shooting. This work seeks to verify the
efficacy of isometric training, using individualized
cargos, to improve performance in target practice, in
short-arms tests. 48 soldiers of the Brazilian Army,
non-athletes, were divided into a Control Group and
an Experimental Group. Initially, a shooting test was
realized (Pre-test). Next, after determination of the
greater cargo tolerated, statistically, during 60
seconds in the standing shooting position, the
Experimental Group was submitted to a program of
isometric training. The Control Group did not carry
outanymusculartrainingduringthesixweeks. After
this period, all the participants realized a second
shooting test (Post-test). The average points and
impacts were evaluated. In the evaluation of points,
the results were of 33.48 ± 14.84 (Average ± DP) and
37.65 ± 15.25 for the Control Group, in Pre- and Post-
test, respectively. In the same way, the results
oftheExperimentalGroupwereof43.80±25.91and
63.56 ± 23.04. Regarding the average impacts, the
results were of 6.64 ± 1.87 and 6.76 ± 1.32 for the
Control Group and of 5.25 ± 1.51 and 7.32 ± 0.81
for the Experimental Group. Significant differences
in the points were encountered between the Control
Group and the Experimental Group (p < 0.02) in the
Post-test, and between the Pre-test and the Post-
testoftheExperimentalGroup(p<0.01).Significant
differences were also found in the average impacts,
between the Control Group and the Experimental
Group in the Pre-test (p < 0.03), and between the
Pre-test and the Post-test of the Experimental
Group (p < 0.01). It was concluded that the isometric
training proposed was shown to be efficient for the
improvement of performance in target practice in short
arm tests, in the population studied.
Key words: Neuromuscular Preparation, Isometric
Training, Target Practice.
INTRODUÇÃO
Um bom desempenho na prática de qualquer
modalidade física depende do planejamento e da
execução de uma eficiente preparação, composta
pela preparação física, psicológica e técnico-tática
(Tubino, 2003).
A preparação física será prioritária quando se
tratar de alto rendimento, já que é o alicerce para
um aperfeiçoamento significativo dos recursos
técnicos e das habilidades específicas.
O tiro-ao-alvo, sob o ponto de vista
neuromuscular, é uma modalidade que utiliza a
contração isométrica para a sua realização, pois se
trata do suporte de uma carga (arma), durante um
determinado tempo, da forma mais estável possível.
É verdade que as cargas suportadas durante a sua
execução não são muito elevadas. No entanto, o
número de vezes, assim como o tempo em que tais
cargas devem ser mantidas pela musculatura na
realização dos treinamentos técnicos e durante as
competições, implicam em significativas limitações
ao desempenho daquela modalidade.
Embora a literatura disponível sobre o assunto
nãosejamuitovasta,algunsautoresjáemitiramsuas
opiniõesarespeitodoassunto,como,porexemplo,o
aconselhamento para o fortalecimento da
musculatura da cintura escapular (Yur’Yev, 1999).
Martens (1981) chegou à conclusão de que
atiradoresjovens,quenãotêmforça,freqüentemente,
atiram mal e inconsistentemente, especialmente no
final de suas séries, quando adotam posturas de
tiro desajeitadas e reclamam de dores musculares
depois do tiro, resultantes do incômodo das
posições assumidas e das inúmeras contrações
isométricas realizadas.
Algunsautoresrecomendamquesejatrabalhada
aforçamáximadobraçoedamãodesustentaçãoda arma,
por intermédio de um treinamento isométrico,
visandoreduzirasvariaçõesnoarcodemovimentodo
46 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
atirador, que são as oscilações naturais que ocorrem
com o braço que sustenta a arma, momentos antes
do disparo (Lösel, 1998; Cardoso, 2001).
Amaral (2003) utilizou quatro exercícios
isométricos visando o “travamento do punho”,
obtendo uma significativa diminuição da oscilação
da arma em relação ao alvo, comprovada por
intermédio da utilização do simulador de tiro Noptel
Optical Shooting 4.0 ST 2000. Segundo o autor, a
melhoria alcançada poderia significar, na
realização de um tiro real, uma diminuição de 1,3
raias em um alvo de 10 raias.
Stegemann (1979) deduziu que o tempo de
sustentação do esforço isométrico decresce tanto
mais quanto mais a força empregada se aproxima
da força máxima, concluindo que a fadiga,
resultante da realização das contrações
isométricas, está intimamente relacionada à tensão
que será exercida pelos músculos e ao tempo de
manutenção do esforço. Assim, estabeleceu um
relacionamento entre o tempo de sustentação de
esforços isométricos repetidos com o número de
repetições de tais esforços e com um intervalo
recuperador entre as repetições.
Dessa maneira, é possível imaginar que a
manipulação de algumas variáveis do treinamento
isométrico possa proporcionar protocolos diferentes
de treinamento e permite admitir a possibilidade de
um músculo ser capaz de suportar, estaticamente,
cargas inversamente proporcionais ao tempo de
sustentação.
Dias (1981), em um ensaio que não foi
cercado das medidas necessárias a uma pesquisa
científica, submeteu uma equipe de tiro-ao-alvo a
um programa de treinamento isométrico
desenvolvido a partir do estudo de Stegemann
(1979), encontrando evidências que indicaram que
o desempenho da equipe melhorou após a
realização daquele treinamento.
OBJETIVO
Partindo das evidências encontradas por Dias
(1981), o objetivo desta pesquisa foi estudar a
eficácia de um treinamento isométrico, com cargas
individualizadas,paraamelhoriadodesempenhono
tiro-ao-alvo, especificamente, nas provas de armas
curtas.
METODOLOGIA
Sujeitos
Inicialmente, os participantes do estudo eram
50 militares, soldados, cabos e sargentos do
Batalhão Escola de Engenharia – Batalhão
Villagran Cabrita, localizado no Rio de Janeiro.
Apósteremsidoinformadossobreanaturezada
pesquisa, todos assinaram oTermo de Consentimento,
de acordo com as Normas para a Realização de
Pesquisas em Seres Humanos, do Conselho
Nacional de Saúde (1998).
Os militares tinham a idade variando entre 20
e 25 anos, eram considerados aptos para o serviço
do Exército e, apesar de serem dotados de pistola,
segundo o Quadro de Organização (QO) daquela
Unidade Militar, não tinham experiência no tiro-ao-
alvo desportivo. Os sujeitos foram divididos,
aleatoriamente, em dois grupos iguais, chamados
ExperimentaleControle,com25indivíduosemcada
um. Durante a realização do estudo, por razões
administrativas do Batalhão, foram excluídos dois
sujeitos do grupo controle.
Procedimento experimental
A primeira tarefa executada foi a realização
de uma prova de tiro real de pistola, calibre nove
milímetros, de dotação da Unidade Militar onde a
pesquisafoiefetivada,pelos50sujeitosselecionados.
Cadasujeitoexecutou15disparosemumalvooficial de
competição, da Confederação Brasileira de Tiro
(CBT), para revólver e pistola livre, com círculos
concêntricosnumeradosdeumadez,aumadistância
de 25 metros.
A segunda tarefa foi a mensuração da carga
máxima, de cada executante, para o exercício
isométrico utilizado na pesquisa. Esse exercício
imitava a posição adotada por um atirador de armas
curtas durante o tiro, a partir da posição de pé. A
carga máxima foi traduzida pela carga possível de ser
suportada durante o tempo de 60 segundos, com a
mesma eficiência, ou seja, mantendo a estabilidade
do ombro, do cotovelo e do punho. A avaliação da
manutenção da estabilidade foi feita por intermédio da
observação visual da imobilidade dos segmentos.
Para se obter a carga máxima, foi
REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 47
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
utilizado o método das tentativas sucessivas, com
um intervalo recuperador de cinco minutos entre as
mesmas, quando necessário.
A partir daí, o estudo foi realizado em seis
semanas, com quatro sessões semanais, durante
as quais o grupo experimental executou o exercício
acima referido, utilizando um artefato que
possibilitou a empunhadura de um tubo, onde foi
possível acoplar pesos correspondentes a
50% da capacidade máxima de cada um, naquela
posição, individualizando, assim, as cargas de
treinamento (FIGURA 1). O Grupo Controle não
realizou o exercício proposto e nenhum dos dois
grupos realizou qualquer outro tipo de programa de
treinamento neuromuscular.
As sobrecargas foram aplicadas segundo um
protocolo estabelecido a partir dos resultados obtidos
no estudo do fisiologista alemão Jürgen Stegemann
(1979).
FIGURA1 ARTEFATO
UTILIZADO NO EXERCÍCIO.
Ao longo das seis semanas, o tempo de
sustentação de cada repetição variou entre 15 e 45
segundos. Para cada tempo de sustentação, o
número de repetições ficou entre 10 e 30, sendo
estipulado um intervalo entre as repetições em
função do tempo de sustentação e do número de
repetições, variando de seis segundos a 2 minutos
e 15 segundos (TABELA 1).
Apósotérminodasextasemana,foiexecutada
uma segunda prova de tiro real com os 48 sujeitos
remanescentes,nasmesmascondiçõesderealização
da primeira prova e com cada executante utilizando
o mesmo armamento e o mesmo alvo
anteriormente usados.
Aanálisedostiros,nasduasoportunidades,foi
efetuadaporintermédiodeumdesenhoconfeccionado
em um acetato plástico transparente (escantilhão),
com círculos concêntricos das mesmas dimensões
que os constantes dos alvos, com a única diferença
de teremsidodesprezadososcírculoscorrespondentes
às pontuações 2 e 1.
TABELA 1
PERIODIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS
SOBRECARGAS.
Por razões administrativas do batalhão, nas 1ª e 6ª semanas a
freqüência foi de apenas três vezes.
O instrumento era posicionado sobre os
impactos, em cada alvo, de forma a avaliar o
melhor grupamento de tiro, ou seja, o máximo de
pontos a serem considerados em qualquer parte do
alvo em que estivessem grupados (FIGURA 2).
Este processo é utilizado, inicialmente, por
todos os que praticam tiro-ao-alvo, pois as armas
não estão preparadas para cada executante. Ele
permite avaliar se o atirador está realizando a
pontaria e o acionamento do gatilho corretamente e
sempre da mesma maneira, caso os seus
48 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
tiros apareçam grupados em qualquer parte do
alvo. Posteriormente, mediante uma regulagem da
massa de mira, componente integrante do aparelho
de pontaria do armamento, é possível
“deslocar” o grupamento de tiro, de forma que fique
o mais próximo possível do centro do alvo.
FIGURA 2
POSICIONAMENTO DO ESCANTILHÃO SOBRE
O ALVO.
O escantilhão está colocado no canto superior esquerdo do
alvo, de maneira a aproveitar o melhor grupamento de
tiro, considerando todos os impactos existentes.
Análise estatística
Inicialmente, foi avaliada a possibilidade do
uso de testes paramétricos, através da utilização
do teste de Kolmogorov-Smirnov e da análise da
curtose.
Para verificar a existência de diferenças nos
resultados, foi utilizada a ANOVA 2X2, com
medidas repetidas no segundo fator, e o teste de
Tuckey para grupos diferentes, buscando identificar
essas diferenças, quando encontradas.
Em todos os testes foi utilizado um nível de
significância de α < 0,05.
RESULTADOS
Os resultados foram obtidos por intermédio
da comparação, nos dois momentos do estudo
estabelecidos como Pré-teste e Pós-teste, de dois
parâmetros, chamados de Pontos e de Impacto
Médio, extraídos da análise dos alvos.
O que se convencionou chamar de pontos foi a
soma dos pontos referentes aos impactos
considerados em cada alvo, segundo as marcações
do escantilhão. O impacto médio representou a média
dos pontos correspondentes aos impactos existentes
nos alvos, tendo sido obtido pela divisão do total de
pontos em cada alvo pelo número de todos os
impactos existentes no alvo, inclusive aqueles não
computados para a contagem dos pontos por estarem
fora do escantilhão. OmomentoPré-testefoi o da
primeira prova de tiro e o momento Pós-teste foi o da
segunda prova de tiro (TABELA 2).
TABELA 2 RESULTADOS
DOS PONTOS E DOS IMPACTOS
MÉDIOS.
DISCUSSÃO
Foram encontradas diferenças significativas no
parâmetro Pontos entre os Grupos Controle e
Experimental (p < 0,02), no Pós-teste, e entre o
Pré-teste e o Pós-teste do grupo experimental
(p < 0,01) (GRÁFICO 1).
As diferenças significativas encontradas
nesteparâmetroindicamqueogrupoexperimental,
após a realização do programa de treinamento
proposto, obteve um maior rendimento dos tiros
executados, ou seja, um melhor grupamento de
tiro, representado pelo maior número de pontos
alcançados no Pós-teste.
Foram, também, encontradas diferenças
significativas no parâmetro Impacto Médio entre os
GruposControleeExperimental,noPré-teste(p<0,03),
REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 49
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
eentreoPré-testeeoPós-testedoGrupoExperimental
(p < 0,01) (GRÁFICO 2).
GRÁFICO 1
ANÁLISE DOS PONTOS.
GRÁFICO 2 ANÁLISE
DOS IMPACTOS MÉDIOS.
A análise dos impactos médios, no Pré-teste,
indica que o resultado do
Grupo Controle foi melhor do que o do Grupo
Experimental, mostrando que, apesar da escolha
aleatória e dos grupos terem sido homogêneos
quanto ao somatório de pontos obtidos, foram
heterogêneos neste parâmetro.
Analisando em uma linha temporal, pode-se
observar que o Grupo Controle não apresentou
diferença significativa entre o Pré-teste e o
Pós-teste. Entretanto, ao observar o resultado do
Grupo Experimental, verifica-se que as diferenças
encontradas entre o Pré-teste e o Pós-teste atestam
que, após a realização do exercício recomendado, o
grupamento de tiro melhorou significativamente.
Sendo assim, a inexistência de diferença entre os
dois grupos, no Pós-teste, é devida ao fato de que o
progressodoGrupoExperimentalanulouadiferença
inicialmente encontrada.
Os resultados encontrados demonstram que
o treinamento isométrico proposto permitiu aos
atiradores um melhor aproveitamento dos
fundamentos técnicos, em face de terem adquirido
uma maior estabilidade das principais articulações
intervenientes na posição de tiro adotada.
Cabe,ainda,fazerconstarqueoplanejamento
inicial previa uma duração de 12 semanas para a
execução do estudo que, infelizmente, não foi
possível conciliar com a disponibilidade de tempo
da Unidade Militar onde o mesmo se realizou. É
possível que, se fosse realizado o planejamento
completo da periodização das cargas de
treinamento, os resultados fossem ainda mais
significativos.
CONCLUSÃO
Pode-se afirmar, dos resultados obtidos pelo
estudo, que o treinamento isométrico proposto,
utilizandocargasindividualizadascorrespondentesa
50%dacargamáximadecadaexecutante,esegundo o
protocolo indicado para a aplicação do princípio da
sobrecarga,éeficazparaamelhoriadodesempenho
notiro-ao-alvo,especificamente,nasprovasdearmas
curtas e, particularmente, para aqueles que não
praticam o tiro-ao-alvo desportivo.
É recomendável que novos estudos sejam
realizados, utilizando outros percentuais da carga
máxima e outros protocolos, bem como sujeitos
praticantes do tiro desportivo, com a finalidade de
ampliar e melhorar as formas de treinamento
neuromuscular isométrico para atiradores.
Endereço para correspondência:
Loteamento Anápolis, Rua 9 casa 71
Fagundes – Petrópolis - RJ – Brasil
CEP: 22.081-030
Tel (24) 2228-1175 e 8809-4217 – (21) 9328-6596
50 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
REVISTA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 135 NOVEMBRO DE 2006
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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treinamentoisométricosobreaoscilaçãodaarmanasmodalidadesdearmascurtas.[Monografiadeconclusão de
curso da Escola de Educação Física do Exército]. Rio de Janeiro: EsEFEx, 2003.
CARDOSO CG, PEREIRA AGC, BARBOZA AF, FILHO VVM, SANTOS LL, PAIVA JR et al. Treinamento
isométrico e arco de movimento no tiro-ao-alvo. [Monografia de conclusão de curso da Escola de Educação
Física do Exército]. Rio de Janeiro: EsEFEx, 2001.
DIAS LAC. Preparação física para o atleta de tiro-ao-alvo. Revista de Educação Física 1981; 110: 15-8.
STEGEMANN J. Fisiologia do esforço. 2ª ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica Ltda, 1979.
LÖSEL H. Special and general conditions in sport shooting. Part 4. ISSF News 1988; 38: 06-10.
MARTENS R, CHRISTINA RW, HARVEI JS, SHARKEY B. Coaching young athletes. Champaign: Human
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TUBINO MJG, MOREIRA SB. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ed
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YUR’YEV AA. Competitive shooting. Techniques and training for rifle, pistol and running game target. 6th ed.
Washington DC: Gary L. Anderson, 1999.
REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 51

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Eficacia treinamento tiro

  • 1. EVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 Artigo Original A EFICÁCIA DE UM TREINAMENTO ISOMÉTRICO, COM CARGAS INDIVIDUALIZADAS, PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO NO TIRO-AO-ALVO. Luis Alberto Cordeiro Dias¹, Mário Vilá Pitaluga Filho² 1 - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. 2 - Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Resumo Uma dificuldade encontrada na preparação física de atiradores é o condicionamento muscular específico para esta modalidade, devido à contração isométrica realizada durante o tiro. Buscou-se, neste trabalho, verificar a eficácia de um treinamento isométrico, utilizando cargas individualizadas, para a melhoria do desempenho no tiro-ao-alvo, nas provas de armas curtas. Participaram do estudo 48 militares do Exército Brasileiro, não atletas, divididos em um Grupo Controle e um Grupo Experimental. Inicialmente, foi realizada uma prova de tiro (Pré-teste). Em seguida, após determinação da maior carga suportada, estaticamente, durante um tempo de 60 segundos, na posição de tiro de pé, o Grupo Experimental foi submetido ao programa de treinamento isométrico. O Grupo Controle não realizou nenhum treinamento muscular durante as seis semanas. Após esse período, todos realizaram uma segunda prova __________ Recebido em 28.03.2006. Aceito em 02.08.2006. de tiro (Pós-teste). Foram avaliados os pontos e impactos médios. Na avaliação dos pontos, os resultados foram de 33,48 ± 14,84 (MÉDIA ± DP) e 37,65 ± 15,25 para o Grupo Controle, respectivamente, no Pré e Pós-teste. Da mesma forma, os resultados do Grupo Experimental foram de 43,80 ± 25,91 e 63,56 ± 23,04. Quanto aos impactos médios, os resultados foram de 6,64 ± 1,87 e 6,76 ± 1,32 para o Grupo Controle e de 5,25 ± 1,51 e 7,32 ± 0,81 para o Experimental. Foram encontradas diferenças significativas nos pontos, entre os Grupos Controle e Experimental (p < 0,02) no Pós-teste, e entre o Pré-teste e o Pós- teste do Grupo Experimental (p < 0,01). Foram igualmente encontradas diferenças significativas nos impactos médios, entre os Grupos Controle e Experimental no Pré-teste (p < 0,03), e entre o Pré- teste e o Pós-teste do Grupo Experimental (p < 0,01). Conclui-se que o treinamento isométrico proposto mostrou-se eficaz para a melhoria do desempenho no tiro-ao-alvo, nas provas de armas curtas, na população estudada. Palavras-chave: Preparação Neuromuscular, Treinamento Isométrico, Tiro-ao-Alvo. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 45
  • 2. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 Original Article THE EFFICACY OF ISOMETRIC TRAINING, WITH INDIVIDUALIZED CARGOS, TO IMPROVE PERFORMANCE IN TARGET PRACTICE Abstract A difficulty found in the physical preparation of marksmen is the specific muscular conditioning for thismodality,duetotheisometriccontractionrealized during the shooting. This work seeks to verify the efficacy of isometric training, using individualized cargos, to improve performance in target practice, in short-arms tests. 48 soldiers of the Brazilian Army, non-athletes, were divided into a Control Group and an Experimental Group. Initially, a shooting test was realized (Pre-test). Next, after determination of the greater cargo tolerated, statistically, during 60 seconds in the standing shooting position, the Experimental Group was submitted to a program of isometric training. The Control Group did not carry outanymusculartrainingduringthesixweeks. After this period, all the participants realized a second shooting test (Post-test). The average points and impacts were evaluated. In the evaluation of points, the results were of 33.48 ± 14.84 (Average ± DP) and 37.65 ± 15.25 for the Control Group, in Pre- and Post- test, respectively. In the same way, the results oftheExperimentalGroupwereof43.80±25.91and 63.56 ± 23.04. Regarding the average impacts, the results were of 6.64 ± 1.87 and 6.76 ± 1.32 for the Control Group and of 5.25 ± 1.51 and 7.32 ± 0.81 for the Experimental Group. Significant differences in the points were encountered between the Control Group and the Experimental Group (p < 0.02) in the Post-test, and between the Pre-test and the Post- testoftheExperimentalGroup(p<0.01).Significant differences were also found in the average impacts, between the Control Group and the Experimental Group in the Pre-test (p < 0.03), and between the Pre-test and the Post-test of the Experimental Group (p < 0.01). It was concluded that the isometric training proposed was shown to be efficient for the improvement of performance in target practice in short arm tests, in the population studied. Key words: Neuromuscular Preparation, Isometric Training, Target Practice. INTRODUÇÃO Um bom desempenho na prática de qualquer modalidade física depende do planejamento e da execução de uma eficiente preparação, composta pela preparação física, psicológica e técnico-tática (Tubino, 2003). A preparação física será prioritária quando se tratar de alto rendimento, já que é o alicerce para um aperfeiçoamento significativo dos recursos técnicos e das habilidades específicas. O tiro-ao-alvo, sob o ponto de vista neuromuscular, é uma modalidade que utiliza a contração isométrica para a sua realização, pois se trata do suporte de uma carga (arma), durante um determinado tempo, da forma mais estável possível. É verdade que as cargas suportadas durante a sua execução não são muito elevadas. No entanto, o número de vezes, assim como o tempo em que tais cargas devem ser mantidas pela musculatura na realização dos treinamentos técnicos e durante as competições, implicam em significativas limitações ao desempenho daquela modalidade. Embora a literatura disponível sobre o assunto nãosejamuitovasta,algunsautoresjáemitiramsuas opiniõesarespeitodoassunto,como,porexemplo,o aconselhamento para o fortalecimento da musculatura da cintura escapular (Yur’Yev, 1999). Martens (1981) chegou à conclusão de que atiradoresjovens,quenãotêmforça,freqüentemente, atiram mal e inconsistentemente, especialmente no final de suas séries, quando adotam posturas de tiro desajeitadas e reclamam de dores musculares depois do tiro, resultantes do incômodo das posições assumidas e das inúmeras contrações isométricas realizadas. Algunsautoresrecomendamquesejatrabalhada aforçamáximadobraçoedamãodesustentaçãoda arma, por intermédio de um treinamento isométrico, visandoreduzirasvariaçõesnoarcodemovimentodo 46 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
  • 3. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 atirador, que são as oscilações naturais que ocorrem com o braço que sustenta a arma, momentos antes do disparo (Lösel, 1998; Cardoso, 2001). Amaral (2003) utilizou quatro exercícios isométricos visando o “travamento do punho”, obtendo uma significativa diminuição da oscilação da arma em relação ao alvo, comprovada por intermédio da utilização do simulador de tiro Noptel Optical Shooting 4.0 ST 2000. Segundo o autor, a melhoria alcançada poderia significar, na realização de um tiro real, uma diminuição de 1,3 raias em um alvo de 10 raias. Stegemann (1979) deduziu que o tempo de sustentação do esforço isométrico decresce tanto mais quanto mais a força empregada se aproxima da força máxima, concluindo que a fadiga, resultante da realização das contrações isométricas, está intimamente relacionada à tensão que será exercida pelos músculos e ao tempo de manutenção do esforço. Assim, estabeleceu um relacionamento entre o tempo de sustentação de esforços isométricos repetidos com o número de repetições de tais esforços e com um intervalo recuperador entre as repetições. Dessa maneira, é possível imaginar que a manipulação de algumas variáveis do treinamento isométrico possa proporcionar protocolos diferentes de treinamento e permite admitir a possibilidade de um músculo ser capaz de suportar, estaticamente, cargas inversamente proporcionais ao tempo de sustentação. Dias (1981), em um ensaio que não foi cercado das medidas necessárias a uma pesquisa científica, submeteu uma equipe de tiro-ao-alvo a um programa de treinamento isométrico desenvolvido a partir do estudo de Stegemann (1979), encontrando evidências que indicaram que o desempenho da equipe melhorou após a realização daquele treinamento. OBJETIVO Partindo das evidências encontradas por Dias (1981), o objetivo desta pesquisa foi estudar a eficácia de um treinamento isométrico, com cargas individualizadas,paraamelhoriadodesempenhono tiro-ao-alvo, especificamente, nas provas de armas curtas. METODOLOGIA Sujeitos Inicialmente, os participantes do estudo eram 50 militares, soldados, cabos e sargentos do Batalhão Escola de Engenharia – Batalhão Villagran Cabrita, localizado no Rio de Janeiro. Apósteremsidoinformadossobreanaturezada pesquisa, todos assinaram oTermo de Consentimento, de acordo com as Normas para a Realização de Pesquisas em Seres Humanos, do Conselho Nacional de Saúde (1998). Os militares tinham a idade variando entre 20 e 25 anos, eram considerados aptos para o serviço do Exército e, apesar de serem dotados de pistola, segundo o Quadro de Organização (QO) daquela Unidade Militar, não tinham experiência no tiro-ao- alvo desportivo. Os sujeitos foram divididos, aleatoriamente, em dois grupos iguais, chamados ExperimentaleControle,com25indivíduosemcada um. Durante a realização do estudo, por razões administrativas do Batalhão, foram excluídos dois sujeitos do grupo controle. Procedimento experimental A primeira tarefa executada foi a realização de uma prova de tiro real de pistola, calibre nove milímetros, de dotação da Unidade Militar onde a pesquisafoiefetivada,pelos50sujeitosselecionados. Cadasujeitoexecutou15disparosemumalvooficial de competição, da Confederação Brasileira de Tiro (CBT), para revólver e pistola livre, com círculos concêntricosnumeradosdeumadez,aumadistância de 25 metros. A segunda tarefa foi a mensuração da carga máxima, de cada executante, para o exercício isométrico utilizado na pesquisa. Esse exercício imitava a posição adotada por um atirador de armas curtas durante o tiro, a partir da posição de pé. A carga máxima foi traduzida pela carga possível de ser suportada durante o tempo de 60 segundos, com a mesma eficiência, ou seja, mantendo a estabilidade do ombro, do cotovelo e do punho. A avaliação da manutenção da estabilidade foi feita por intermédio da observação visual da imobilidade dos segmentos. Para se obter a carga máxima, foi REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 47
  • 4. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 utilizado o método das tentativas sucessivas, com um intervalo recuperador de cinco minutos entre as mesmas, quando necessário. A partir daí, o estudo foi realizado em seis semanas, com quatro sessões semanais, durante as quais o grupo experimental executou o exercício acima referido, utilizando um artefato que possibilitou a empunhadura de um tubo, onde foi possível acoplar pesos correspondentes a 50% da capacidade máxima de cada um, naquela posição, individualizando, assim, as cargas de treinamento (FIGURA 1). O Grupo Controle não realizou o exercício proposto e nenhum dos dois grupos realizou qualquer outro tipo de programa de treinamento neuromuscular. As sobrecargas foram aplicadas segundo um protocolo estabelecido a partir dos resultados obtidos no estudo do fisiologista alemão Jürgen Stegemann (1979). FIGURA1 ARTEFATO UTILIZADO NO EXERCÍCIO. Ao longo das seis semanas, o tempo de sustentação de cada repetição variou entre 15 e 45 segundos. Para cada tempo de sustentação, o número de repetições ficou entre 10 e 30, sendo estipulado um intervalo entre as repetições em função do tempo de sustentação e do número de repetições, variando de seis segundos a 2 minutos e 15 segundos (TABELA 1). Apósotérminodasextasemana,foiexecutada uma segunda prova de tiro real com os 48 sujeitos remanescentes,nasmesmascondiçõesderealização da primeira prova e com cada executante utilizando o mesmo armamento e o mesmo alvo anteriormente usados. Aanálisedostiros,nasduasoportunidades,foi efetuadaporintermédiodeumdesenhoconfeccionado em um acetato plástico transparente (escantilhão), com círculos concêntricos das mesmas dimensões que os constantes dos alvos, com a única diferença de teremsidodesprezadososcírculoscorrespondentes às pontuações 2 e 1. TABELA 1 PERIODIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS SOBRECARGAS. Por razões administrativas do batalhão, nas 1ª e 6ª semanas a freqüência foi de apenas três vezes. O instrumento era posicionado sobre os impactos, em cada alvo, de forma a avaliar o melhor grupamento de tiro, ou seja, o máximo de pontos a serem considerados em qualquer parte do alvo em que estivessem grupados (FIGURA 2). Este processo é utilizado, inicialmente, por todos os que praticam tiro-ao-alvo, pois as armas não estão preparadas para cada executante. Ele permite avaliar se o atirador está realizando a pontaria e o acionamento do gatilho corretamente e sempre da mesma maneira, caso os seus 48 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
  • 5. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 tiros apareçam grupados em qualquer parte do alvo. Posteriormente, mediante uma regulagem da massa de mira, componente integrante do aparelho de pontaria do armamento, é possível “deslocar” o grupamento de tiro, de forma que fique o mais próximo possível do centro do alvo. FIGURA 2 POSICIONAMENTO DO ESCANTILHÃO SOBRE O ALVO. O escantilhão está colocado no canto superior esquerdo do alvo, de maneira a aproveitar o melhor grupamento de tiro, considerando todos os impactos existentes. Análise estatística Inicialmente, foi avaliada a possibilidade do uso de testes paramétricos, através da utilização do teste de Kolmogorov-Smirnov e da análise da curtose. Para verificar a existência de diferenças nos resultados, foi utilizada a ANOVA 2X2, com medidas repetidas no segundo fator, e o teste de Tuckey para grupos diferentes, buscando identificar essas diferenças, quando encontradas. Em todos os testes foi utilizado um nível de significância de α < 0,05. RESULTADOS Os resultados foram obtidos por intermédio da comparação, nos dois momentos do estudo estabelecidos como Pré-teste e Pós-teste, de dois parâmetros, chamados de Pontos e de Impacto Médio, extraídos da análise dos alvos. O que se convencionou chamar de pontos foi a soma dos pontos referentes aos impactos considerados em cada alvo, segundo as marcações do escantilhão. O impacto médio representou a média dos pontos correspondentes aos impactos existentes nos alvos, tendo sido obtido pela divisão do total de pontos em cada alvo pelo número de todos os impactos existentes no alvo, inclusive aqueles não computados para a contagem dos pontos por estarem fora do escantilhão. OmomentoPré-testefoi o da primeira prova de tiro e o momento Pós-teste foi o da segunda prova de tiro (TABELA 2). TABELA 2 RESULTADOS DOS PONTOS E DOS IMPACTOS MÉDIOS. DISCUSSÃO Foram encontradas diferenças significativas no parâmetro Pontos entre os Grupos Controle e Experimental (p < 0,02), no Pós-teste, e entre o Pré-teste e o Pós-teste do grupo experimental (p < 0,01) (GRÁFICO 1). As diferenças significativas encontradas nesteparâmetroindicamqueogrupoexperimental, após a realização do programa de treinamento proposto, obteve um maior rendimento dos tiros executados, ou seja, um melhor grupamento de tiro, representado pelo maior número de pontos alcançados no Pós-teste. Foram, também, encontradas diferenças significativas no parâmetro Impacto Médio entre os GruposControleeExperimental,noPré-teste(p<0,03), REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 49
  • 6. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 eentreoPré-testeeoPós-testedoGrupoExperimental (p < 0,01) (GRÁFICO 2). GRÁFICO 1 ANÁLISE DOS PONTOS. GRÁFICO 2 ANÁLISE DOS IMPACTOS MÉDIOS. A análise dos impactos médios, no Pré-teste, indica que o resultado do Grupo Controle foi melhor do que o do Grupo Experimental, mostrando que, apesar da escolha aleatória e dos grupos terem sido homogêneos quanto ao somatório de pontos obtidos, foram heterogêneos neste parâmetro. Analisando em uma linha temporal, pode-se observar que o Grupo Controle não apresentou diferença significativa entre o Pré-teste e o Pós-teste. Entretanto, ao observar o resultado do Grupo Experimental, verifica-se que as diferenças encontradas entre o Pré-teste e o Pós-teste atestam que, após a realização do exercício recomendado, o grupamento de tiro melhorou significativamente. Sendo assim, a inexistência de diferença entre os dois grupos, no Pós-teste, é devida ao fato de que o progressodoGrupoExperimentalanulouadiferença inicialmente encontrada. Os resultados encontrados demonstram que o treinamento isométrico proposto permitiu aos atiradores um melhor aproveitamento dos fundamentos técnicos, em face de terem adquirido uma maior estabilidade das principais articulações intervenientes na posição de tiro adotada. Cabe,ainda,fazerconstarqueoplanejamento inicial previa uma duração de 12 semanas para a execução do estudo que, infelizmente, não foi possível conciliar com a disponibilidade de tempo da Unidade Militar onde o mesmo se realizou. É possível que, se fosse realizado o planejamento completo da periodização das cargas de treinamento, os resultados fossem ainda mais significativos. CONCLUSÃO Pode-se afirmar, dos resultados obtidos pelo estudo, que o treinamento isométrico proposto, utilizandocargasindividualizadascorrespondentesa 50%dacargamáximadecadaexecutante,esegundo o protocolo indicado para a aplicação do princípio da sobrecarga,éeficazparaamelhoriadodesempenho notiro-ao-alvo,especificamente,nasprovasdearmas curtas e, particularmente, para aqueles que não praticam o tiro-ao-alvo desportivo. É recomendável que novos estudos sejam realizados, utilizando outros percentuais da carga máxima e outros protocolos, bem como sujeitos praticantes do tiro desportivo, com a finalidade de ampliar e melhorar as formas de treinamento neuromuscular isométrico para atiradores. Endereço para correspondência: Loteamento Anápolis, Rua 9 casa 71 Fagundes – Petrópolis - RJ – Brasil CEP: 22.081-030 Tel (24) 2228-1175 e 8809-4217 – (21) 9328-6596 50 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51
  • 7. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 135 NOVEMBRO DE 2006 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL GD, BRAGA LHV, CRUZ JRV, LAMEIRA RV, DUARTE JCM, JÚNIOR ONGM et al. A eficácia do treinamentoisométricosobreaoscilaçãodaarmanasmodalidadesdearmascurtas.[Monografiadeconclusão de curso da Escola de Educação Física do Exército]. Rio de Janeiro: EsEFEx, 2003. CARDOSO CG, PEREIRA AGC, BARBOZA AF, FILHO VVM, SANTOS LL, PAIVA JR et al. Treinamento isométrico e arco de movimento no tiro-ao-alvo. [Monografia de conclusão de curso da Escola de Educação Física do Exército]. Rio de Janeiro: EsEFEx, 2001. DIAS LAC. Preparação física para o atleta de tiro-ao-alvo. Revista de Educação Física 1981; 110: 15-8. STEGEMANN J. Fisiologia do esforço. 2ª ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica Ltda, 1979. LÖSEL H. Special and general conditions in sport shooting. Part 4. ISSF News 1988; 38: 06-10. MARTENS R, CHRISTINA RW, HARVEI JS, SHARKEY B. Coaching young athletes. Champaign: Human Kinetics, 1981. TUBINO MJG, MOREIRA SB. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ed Shape, 2003. YUR’YEV AA. Competitive shooting. Techniques and training for rifle, pistol and running game target. 6th ed. Washington DC: Gary L. Anderson, 1999. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - Nº 135 - NOVEMBRO DE 2006 - PÁG. 45-51 51