Ed. Patrimonial EM Meridional - Sergio Laviann.doc

Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete MG
Projeto de Educação Patrimonial
para a Escola Municipal Meridional
Proponente: Professor Sergio Laviann
Secretaria Municipal de Educação

Introdução:
A Escola Municipal Meridional é uma instituição de ensino localizada em
Conselheiro Lafaiete, município do estado de Minas Gerais. A escola tem uma
história rica e desempenha um papel fundamental na educação da comunidade
local.
A origem da Escola Municipal Meridional remonta ao ano de 1915 quando foi
fundada, com o nome de Escola do Morro da Mina, para atender aos filhos dos
operários da Sociedade Mineira de Mineração. A escola foi crescendo e em 1945
incluía um museu, um refeitório e uma biblioteca. Em 1967 foi construído outro
prédio com salas mais amplas e um auditório. Em 1995 a escola passou a ser
mantida pela Associação de Pais e Amigos de Escola Meridional até que em 2002
foi municipalizada. A escola funcionou na mesma sede até março de 2020
quando as aulas foram suspensas. A interrupção se deveu à estabilidade de
uma pilha de estéril (rejeitos) de uma mina de manganês da Vale que fica atrás
da instituição.
Atualmente, a Escola Municipal Meridional funciona, provisoriamente, nas
instalações da Unipac Lafaiete e passa por um momento de transformação, com
a construção de uma nova sede pela empresa Vale. Essa parceria entre a
empresa e a escola demonstra o compromisso com a educação e a valorização
da comunidade local. A nova sede irá oferecer instalações modernas, adequadas
e acessíveis; proporcionando melhores condições de ensino e aprendizagem para
os alunos e de trabalho para os servidores.
A construção da nova sede da Escola Municipal Meridional pela empresa Vale
representa um investimento de reparação significativo na educação da região. A
parceria entre a empresa e a escola promove o desenvolvimento da comunidade
e demonstra o comprometimento com a formação das futuras gerações.
Com a conclusão da nova sede, espera-se que a Escola Municipal Meridional
possa continuar oferecendo uma educação de excelência, preparando os alunos
para os desafios do futuro e esperançosos para o desenvolvimento
socioeconômico da região de Conselheiro Lafaiete.
A Escola Municipal Meridional de Conselheiro Lafaiete MG tem como objetivo
proporcionar aos seus alunos uma educação de qualidade e integral, que leve
em consideração não só o aprendizado de conteúdos curriculares, mas também
a formação cidadã e cultural dos estudantes. Tem em seu DNA a preocupação
com a preservação da memória e do meio ambiente. Nesse sentido, propomos um
projeto de educação patrimonial que utiliza a arte como veículo de
transformação de ideias e conceitos.
Justificativa:
A educação patrimonial é fundamental para a formação de uma consciência crítica
e para a valorização do patrimônio histórico e cultural. É necessário que a
população conheça a história e a cultura da região onde vive, para que possa

compreender a sua identidade e a sua relação com o passado e com o
presente. Além disso, a educação patrimonial contribui para a preservação e
conservação do patrimônio, evitando a sua degradação e perda.
Nesse contexto, a comunidade escolar tem um papel fundamental na promoção
da educação patrimonial. Os líderes da escola, os professores e os demais
profissionais da educação têm a responsabilidade de incentivar e promover
ações que contribuam para a preservação do patrimônio histórico e cultural da
região, bem como desenvolver habilidades e competências nos alunos que
possam ser aplicadas em diferentes contextos sociais.
Por isso, este projeto visa proporcionar à comunidade escolar atividades que
possibilitem o conhecimento, a preservação e a preservação do patrimônio
histórico e cultural da região. Para isso, serão desenvolvidas cinco etapas,
envolvendo diferentes disciplinas, atividades práticas, capacitação dos líderes
escolares e envolvimento dos alunos na construção do seu próprio patrimônio.
Acredita-se que, por meio dessas ações, a comunidade escolar poderá se
tornar mais consciente da importância do patrimônio histórico e cultural,
confiante para a sua preservação e preservação.
Objetivos:
• Incentivar o autodesenvolvimento e a valorização própria das pessoas
como caminha para a mudança comportamental;
• Impulsionar a mudança de modelo mental do polo negativo/corretivo
para positivo/preventivo;
• Valorizar o patrimônio histórico, público, artístico e cultural de Conselheiro Lafaiete
MG, com um olhar específico para a comunidade da Escola Meridional;
• Desenvolver a sensibilidade, a criatividade e a imaginação dos alunos;
• Estimular a reflexão crítica sobre a importância da preservação do patrimônio
da cultura, da escola e da comunidade;
• Promover a integração e sinergia entre comunidade escolar e comunidade
local; valorizando e envolvendo a participação ativa da população
no processo de preservação do patrimônio público, histórico e
cultural.
• Criação de um memorial sobre a história da Escola.
Metodologia:
O projeto será desenvolvido em 5 etapas:
1. Autoconhecimento e consciência do património pessoal:
Essa etapa do projeto pode contribuir para o desenvolvimento pessoal
dos participantes, permitindo que eles compreendam que são patrimônios
de si mesmos, que têm habilidades, conhecimentos e características
próprias, e que essas particularidades devem ser valorizadas e

desenvolvidas. Além disso, essa etapa pode contribuir para a promoção
do bem-estar e da qualidade de vida dos participantes, que poderão
aplicar os conhecimentos adquiridos em suas próprias vidas e em suas
relações interpessoais. A ideia de "Conhecer a si mesmo como
patrimônio pessoal" serão desenvolvida como uma etapa importante do
projeto, que visa promover a mudança de modelos mentais planejados e
a conscientização sobre a importância do cuidado pessoal e do
desenvolvimento humano. Essa etapa será realizada por meio de
atividades específicas que incentivam os participantes a refletirem sobre
si mesmos e desenvolverem uma consciência crítica sobre suas próprias
características, habilidades e potencialidades.
2. Desenvolvimento de lideranças e projetos:
Incluir uma etapa de capacitação para os líderes da comunidade escolar
é essencial e pode ser muito benéfico para o sucesso do projeto, pois
eles serão responsáveis por liderar e apoiar os professores e demais
profissionais envolvidos em um primeiro momento e capacitar esses
mesmos profissionais para serem exemplos para o restante da
comunidade escolar. Essa capacitação pode incluir palestras e oficinas
sobre liderança, gestão escolar, patrimônio histórico e cultural, educação
patrimonial, desenvolvimento humano e neurociência, entre outros temas
relevantes.
3. Conhecimento do patrimônio cultural e público de Conselheiro Lafaiete MG:
Nesta etapa, os alunos serão apresentados ao patrimônio cultural da cidade
pormeio de palestras, visitas guiadas e pesquisas em bibliotecas e sites
especializados. Serão abordados temascomo a história da cidade, a arquitetura
dos prédios históricos, a culinária típica e a cultura popular, será dado uma
atenção especial aos aspetos patrimoniais da comunidade da escola como
local importante para o fomento e a construção de um patrimônio imaterial que
se configura como conhecimento.
4. Expressão Artística:
Essa etapa consistirá na expressão artística dos alunos, utilizando diferentes
linguagens artísticas, como pintura, desenho, escultura, teatro, música e dança,
a serem ensinadas e desenvolvidas em tempo de aprendizado concreto. Os
alunos poderão criar obras inspiradas no patrimônio cultural de Conselheiro
Lafaiete, utilizando a imaginação e a criatividade.
5. Divulgação dos trabalhose integração com a comunidade:
Na última etapa, os trabalhos produzidos pelos alunos serão divulgados em
uma exposição aberta ao público. Além disso, os alunos farão apresentações
teatraise musicais para a comunidade local, promovendo a integração entre a
escola e a comunidade. Será também desenvolvido um memorial pelos
funcionários a ser inaugurado juntamente com os trabalhos dos alunos.

Detalhamento das etapas:
Etapa 1: Autoconhecimento e consciência do património pessoal:
Objetivos:
a) Incentivar o autodesenvolvimento e a valorização própria das
pessoas;
b) Gerar a reflexão a cerca da necessidade de uma mudança na
forma como cada um se enxerga;
c) Instrumentalizar as pessoas para a mudança.
Atividades:
1. Rodas de conversa: momentos em que os participantes podem
compartilhar suas experiências, inseguranças e desafios
pessoais, com o objetivo de desenvolverem uma escuta ativa e
empática, bem como a autoconfiança e autoestima;
2. Oficinas de autoconhecimento: atividades que envolvem a
realização de exercícios e dinâmicas que podem ajudar os
participantes a reconhecerem suas próprias emoções,
sentimentos, crenças e valores;
3. Workshops sobre desenvolvimento humano: momentos em que
especialistas podem compartilhar conhecimentos e experiências
sobre temas relacionados ao desenvolvimento humano, como
inteligência emocional, liderança, resiliência, entre outros;
4. Vivências artísticas: atividades que podem envolver a expressão
criativa, como a música, a dança, a pintura, entre outras, que
podem estimular a criatividade e a sensibilidade dos
participantes.
Cronograma das atividades:
 Rodas de conversa: 1 semana;
 Oficinas de autoconhecimento: 2 Semanas;
 Workshops sobre desenvolvimento humano: 2 semana;
 Vivencias artísticas: 1 semana.
Etapa 2: Desenvolvimento de lideranças:
Objetivo:
a) Capacitar os líderes da comunidade escolar para atuarem

como exemplos e agentes de transformação e incorporação
social no âmbito da educação patrimonial.
b) Aparelhar os líderes em direção ao desenvolvimento de
metodologias de trabalho em equipe e resolução de conflitos.
c) Criar um memorial da instituição Escola Meridional.
d) Criar Associação “Meritas” de ex-alunos e colaboradores;
Descrição:
 Seleção dos líderes: Será realizada uma seleção dos
líderes que participarão do processo de capacitação. Os
critérios de seleção serão baseados em perfis de liderança,
engajamento comunitário e interesse na temática da
educação patrimonial;
 Capacitação: A capacitação será dividida em quatro
módulos, com duração total de 40 horas. Os módulos serão
ministrados por especialistas em educação patrimonial,
liderança e mobilização social;
 Acompanhamento e mentoria: Durante o processo de
capacitação, os líderes serão acompanhados por mentores
que irão auxiliá-los na aplicação dos conhecimentos
adquiridos e na elaboração de projetos de educação
patrimonial e apoio social.
Cronograma:
 Módulo 1: Conceitos e práticas de liderança comunitária (10
horas):
o Semana 1: Aulas teóricas (4 horas)
o Semana 3: Aulas práticas (2 horas)
 Módulo 2: Educação patrimonial: conceitos, metodologias e
práticas (10 horas):
 Módulo 3: Mobilização social: estratégias, ferramentas e
boas práticas (10 horas):
 Módulo 4: Elaboração de projetos de educação patrimonial

e mobilização social (10 horas):
Etapa 3: Conhecimento do patrimônio cultural de Conselheiro
Lafaiete MG.
Objetivos:
a- Apresentar o patrimônio cultural epúblicoda cidade;
b- Estimular a curiosidade e o interesse dos alunos pela história e cultura
local.
Atividades:
1. Palestras: Serão realizadas palestras sobre a história de
Conselheiro Lafaiete MG, abordando temas como a fundação da
cidade, a influência da mineração no desenvolvimento da região e
os principais eventos históricos que marcaram a cidade. As
palestras serão ministradas por especialistas na área de história e
patrimônio cultural;
2. Visitas Guiadas: Serão realizadas visitas guiadas aos prédios
históricos da cidade, como a igreja matriz, o casarão dos Rosários e a
Estação Ferroviária. Durante as visitas, os alunos terão a
oportunidade de conhecer a arquitetura e a história desses prédios,
além de receberem informações sobre o contexto histórico em que
foram construídos:
3. Pesquisa Bibliográfica: Os alunos realizam pesquisas bibliográficas
sobre a história de Conselheiro Lafaiete MG e sobre os prédios
históricos da cidade. Serão utilizados como fontes de livros, artigos e
sites especializados em patrimônio cultural;
• Palestra sobre a história da cidade: 1 semana;
• Visita guiada à Igreja Matriz: 1 dia;
• Pesquisa bibliográfica sobre a história de Conselheiro Lafaiete MG: 2
semanas;
• Visita guiada ao casarão dos Rosários: 1 dia;
• Palestra sobre a arquitetura dos prédios históricos da cidade: 1
semana;
• Visita guiada à Estação Ferroviária: 1 dia;
• Palestra sobre a culinária típica de Conselheiro Lafaiete MG: 1

semana;
• Pesquisa bibliográfica sobre os prédios históricos da cidade: 2
semanas.
Etapa 4: Expressão artística e patrimônio cultural.
Objetivos:
a- Estimular a expressão artística dos alunos;
b- Promover uma reflexão sobre o patrimônio cultural da cidade;
c- Estimular a criatividade e a imaginação dos alunos.
Atividades:
1. Oficinas de Artes Visuais: Serão realizadas oficinas de artes visuais,
utilizando técnicas como pintura, desenho e colagem. As atividades
terão como tema o patrimônio cultural de Conselheiro Lafaiete MG, e
os alunos serão estimulados a criar obras que representem prédios
históricos, monumentos e outros elementos que fazem parte do
patrimônio cultural da cidade;
2. Oficinas de Fotografia: Serão realizadas oficinas de fotografia, com o
objetivo de registrar os prédios históricos e monumentos da cidade.
Os alunos aprenderão sobre técnicas de composição e
enquadramento, e terão a oportunidade de produzir imagens que
retratem o patrimônio cultural de Conselheiro Lafaiete MG;
3. Oficinas de Teatro: Serão realizadas oficinas de teatro, com o
objetivo de estimular a interpretação e a expressão corporal dos
alunos. As atividades terão como tema o patrimônio cultural de
Conselheiro Lafaiete MG, e os alunos serão estimulados a criar
cenas que representem a história e a cultura da cidade;
• Oficina de Artes Visuais: 4 semanas;
• Oficina de Fotografia: 4 semanas;
• Oficina de Teatro: 4 semanas.
Etapa 5: Exposição de trabalhos e difusão do patrimônio cultural.
Objetivos:
a- Divulgar o patrimônio cultural da cidade;
b- Promover a valorização da cultura e da história local;
c- Estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos.
Atividades:
1. Organização da exposição: Foram selecionadas as obras produzidas pelos

alunos durante as oficinas de arte e organizadas uma exposição em um
espaço adequadona escola ou em uma instituiçãoparceira. As obras serão
catalogadas e dispostas de forma a incentivar a criatividade e a originalidade dos
alunos;
2. Abertura da exposição: Será realizada uma cerimônia de abertura da
exposição, que contará com a presença dos alunos, professores e
comunidade. Durante a cerimônia, serão recompensadas as obras
selecionadas e haverá uma breve explicação sobre o patrimônio cultural do
Conselheiro Lafaiete MG;
3. Difusão da exposição: Serão realizadas ações de divulgação da
exposição, utilizando meios como cartazes, convites, redes sociais e
imprensa local. A ideia é que a exposição seja vista por um público amplo,
inclusive pessoas que não pertencem à comunidade escolar.
• Seleção e catalogação das obras: 1 semana;
• Montagem da exposição: 1 semana;
• Oficina de Teatro: 4 semanas;
• Cerimônia de abertura: 1 dia;
• Período de exposição: 2 semanas;
Correspondência do projeto com os padrões da BNCC:
Algumas correspondências entre as atividades do projeto e os parâmetros do BNCC
são:
• Arte (EF69AR03, EF69AR04, EF69AR0, EF15AR01, EM13AR04,
EF69AR02, EF69AR19): as atividades das oficinas de arte têm como
objetivo estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos,
promovendo sua experiência, reflexão e criação de obras, o que
corresponde às habilidades específicas nos parâmetros da Arte do
Ensino Fundamental; A simulação de projetos pode envolver
aspectos de artes visuais, teatro e música na elaboração das
apresentações; Arte, Códigos e suas Tecnologias. Habilidades
artísticas e culturais, descritas em Arte.
• História (EF69HI03, EF69HI04, EF69HI05 EF69HI08) a
compreensão da importância do patrimônio histórico e cultural
pode ser abordada na simulação de projetos e na apresentação
dos resultados. O estudo e a compreensão do patrimônio cultural e
histórico da cidade, a investigação de fontes históricas e a análise crítica
de informações são habilidades presentes no ensino de História no
Ensino Fundamental;
• Geografia (EF69GE01, EF69GE02, EF69GE03, EF69GE07): Códigos e

suas Tecnologias. Habilidades de leitura e interpretação de mapas e imagens,
análise espacial e compreensão das relações entre sociedade e ambiente,
descritas em Geografia; A compreensão do espaço geográfico, a
observação e análise da paisagem urbana, a localização e orientação
no espaço, a comparação entre diferentes lugares e a compreensão da
relação entre a sociedade e o meio ambiente são habilidades garantidas
no ensino de Geografia.
• Educação Física (EF69EF01, EF69EF07, EF69EF08):
Habilidades motoras, consciência corporal, interação social e
promoção da saúde e bem-estar, descritas em Educação Física
Valores como o respeito à diversidade cultural, a cooperação, a
solidariedade e o espírito de equipe, sentindo em Educação
Física.
• Língua Portuguesa (EF69LP01, EF69LP02, EF69LP04, EF69LP03,
EM13LP06, EF15LP09) As atividades de comunicação e
expressão e a elaboração de projetos elaborados para o
desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e oralidade.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Habilidades de escrita
e oralidade, descritas em Língua Portuguesa. A escrita de textos
descritivos, interpretativos e argumentativos, a leitura e interpretação de
diferentes gêneros textuais e a exposição de ideias oralmente estão
presentes em diversas atividades do projeto, confiantes para o
desenvolvimento das habilidades na Língua Portuguesa.
• Matemática: (EF69MA20, EF69MA21) Habilidades de raciocínio
lógico, interpretação e comunicação matemática e resolução de
problemas, descritas em Matemática.
Portanto, o projeto de Educação Patrimonial na Escola Municipal Meridional de
Conselheiro Lafaiete MG está contemplado com diversos parâmetros da BNCC,
esperançosamente para o desenvolvimento integral dos alunos nas áreas de
Linguagens, Artes, História, Geografia, Ed. Física, Língua Portuguesa e Matemática.
Conclusão:
Esperamos que este projeto de educação patrimonial, que utiliza a arte como veículo de
transformação de ideias e conceitos, contribua para a formação cultural dos alunos da
Escola Municipal Meridional de Conselheiro Lafaiete MG e para a valorização do
patrimônio histórico, artístico e cultural da região. Acreditamos que a arte pode ser uma
ferramenta poderosa para a reflexão crítica sobre a importância da preservação do
patrimônio cultural e para a promoção da integração entre a escola e a comunidade local.
Bibliografia:
Livros:

• BOSCHI, Caio César. Patrimônio culturalbrasileiro. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.
• CARRATO, José Ferreira. Educação Patrimonial: conceitos e propostas.
Brasília: IPHAN, 2010.
• COUTINHO, M. Comunicação e expressão: a arte de falar bem. Editora
Atlas, 2017.
• FISCHER, R. Resolução de conflitos: uma abordagem prática. Editora
Saraiva, 2014).
• Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Editora Paz e Terra, 2018.
• GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos
do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.
• LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1986.
• MARTINS, A. Projetos sociais: planejamento, gestão e avaliação.
Editora Atlas, 2018.
• SANTOS, Myriam Sepúlveda dos. Patrimônio cultural: entre a memória e a
história. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2007.
• VIANA, C. Liderança e gestão escolar. Editora Vozes, 2015.
Artigos:
• ASSIS, Luiz Roberto. Educação Patrimonial: uma necessidade para o resgate
da identidade cultural. Disponível em:
https://www.univille.edu.br/editora_univille/cadernos/caderno_educacao/Arq
uivos/27.pdf . Acesso em: 13 abr. 2023.
• FONSECA, Maria Cecília Londres. Educação Patrimonial e a construção de
identidades. Disponível em:
http://www.academia.edu/download/41786236/Educacao_patrimonial_e_a_c
onstrucao_de_i20160309-18414-2vkh11i.pdf . Acesso em: 13 abr. 2023.

ANEXO 1 – Da Acessibilidade;
Sergio Bretas Lage Viana (Sergio Laviann), profissional efetivo na
Prefeitura de Lafaiete sob a matrícula de número 54.524 desde 2016, é
uma pessoa com deficiência física que se destaca como gestor e
educador na área da educação em arte. Sua extensa formação inclui:
Graduação em Artes Cênicas, Graduação em Comunicação Social,
Graduação em Direito, Pós-graduação em História da Arte, Pós-
Graduação em Gestão Cultural, Mestrado em Filosofia da Arte,
Doutorado em Hermenêutica Jurídica e formações complementares tais
como os cursos: Educação Fiscal, Educação Empreendedora,
Empretec, Master Coach, Analista Comportamental e Especialização
em Métodos Ágeis.
É importante destacar que a inclusão de pessoas com deficiência no
mercado de trabalho ainda é um desafio no Brasil, especialmente no
que diz respeito à acessibilidade nos locais de trabalho. No caso de
Sergio Laviann, sua condição de deficiência física não o impede de
desenvolver projetos relevantes em diversas áreas tanto no setor
público quanto no setor privado. Como a recente participação no
Gabinete de Transição de Cultura do Governo Federal ou atuando
como consultor de Desenvolvimento e Treinamento de lideres e equipes
em grandes empresas como Vale, Mitsubishi, Óticas Dinis e Banco do
Brasil.
É fundamental que a sociedade em geral, incluindo as instituições
públicas, sejam sensibilizadas para a necessidade de garantir a
acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência em todos os
ambientes, inclusive nas escolas. O Estatuto da Pessoa com
Deficiência (Lei nº 13.146/2015) estabelece diretrizes e medidas para
garantir a acessibilidade em todos os aspectos da vida, incluindo a
educação.
Ainda no seu artigo 3º, no inciso I, o Estatuto determina o que é
acessibilidade:
I - Possibilidade e condição de alcance para
utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive
seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privados de uso coletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida;
No seu artigo 4º determina a igualdade de oportunidades sem qualquer
espécie de discriminação e no §1º define o que é discriminação:

§ 1º Considera-se discriminação em razão da
deficiência toda forma de distinção, restrição ou
exclusão, por ação ou omissão, que tenha o
propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular
o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais de pessoa com deficiência,
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de
fornecimento de tecnologias assistivas;
Em seu artigo 27, estabelece que é obrigação do poder público
promover a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de
trabalho, com medidas de acessibilidade e de adaptação do ambiente
de trabalho. Além disso, o artigo 28 do Estatuto destaca a importância
da promoção da acessibilidade nas escolas e universidades, garantindo
o direito à educação inclusiva para pessoas com deficiência não
diferenciando o docente do discente.
Assim, é fundamental que as instituições públicas, como a Secretaria
de Educação, sejam comprometidas com a inclusão e acessibilidade
para todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência, oferecendo
condições adequadas para que possam desenvolver seus talentos e
habilidades. A nova sede da Escola Meridional será a mais acessível e
moderna de nosso município. Nada mais apropriado que esse projeto
seja desenvolvido e executado por alguém que saiba o quão
importantes a inovação e a acessibilidade são para a evolução dos
modelos mentais de nossa sociedade.
Nesse projeto a não especificação de pessoas com deficiência no que
tange ao público-alvo vem com o intuito de incluir todas, todos e todes
nos termos Comunidade Escolar e Comunidade Local. Dado que o
simples fato de tentar desenvolver um projeto de inclusão costuma ser
um exercício de exclusão e fere a legislação. Como um projeto tende a
ser alterado por diversos motivos durante a sua execução, a proposição
entende que as PCD são também motores de alterações positivas em
qualquer processo e projeto e devem ser atendidas no momento da
execução dadas as necessidades de cada pessoa a respeitada.

ANEXO 2 – Do Cronograma Unificado

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