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Idosos não são iguais: uma Análise de Agrupamentos Sobre as Atividades de Lazer da
Terceira Idade
Autoria: Vivian Iara Strehlau, Maria de Lourdes Bacha, Maíra Ivanoff Lora
Resumo: Este trabalho é parte de um estudo maior referente à terceira idade, com um recorte
considerando as atividades de lazer. O principal objetivo foi o de identificar à quais atividades
de lazer as pessoas da terceira idade se dedicam com maior freqüência e agrupá-las segundo
faixa etária, renda média e gasto médio. O trabalho principia com uma conceituação sobre
terceira idade e uma revisão teórica referente a lazer, seguido da descrição da metodologia
empregada e seus principais achados. Na fase empírica, foram entrevistadas 700 pessoas no
município de São Paulo, com idade igual ou superior a 60 anos, das classes A e B, residentes
em São Paulo. Os dados foram analisados utilizando-se análise fatorial e análise de
agrupamentos (cluster). Os principais achados se referem à heterogeneidade do
comportamento dos grupos dentro destas faixas etárias, mostrando que há necessidade de
cuidado na referência ao segmento terceira idade, evitando-se tratá-la como um segmento
homogêneo, sendo um estudo útil para segmentação de mercado.
Introdução:
A expectativa de vida do brasileiro é hoje de cerca de 63 anos de idade (56,7 para homens e
66,8 para mulheres). No último censo, 7,9% da população tinha mais de 60 anos e, segundo
projeções esse percentual dobrará até 2025, chegando a 15,4%, e triplicará até 2050, atingindo
24,1%. (Fonte: IBGE). Em projeção da ONU, em 2025, aproximadamente 32 milhões de
brasileiros terão mais de 60 anos, o que garantirá ao Brasil o sexto lugar na lista dos países
com maior número de idosos.
Por outro lado, a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios - PNAD 1999 analisa que na
década de 90, os efeitos de fatores econômicos, externos e internos, políticas públicas,
avanços tecnológicos, modernização dos métodos de gerenciamento e produção, acesso cada
vez mais amplo à informação e processos desencadeados nas décadas passadas trouxeram
sensíveis modificações no perfil demográfico, no social e no econômico da população do País.
(PNAD, IBGE) Segundo o PNAD, o processo de transição demográfica, que em poucas
décadas mudou o padrão da fecundidade feminina brasileira, provocou forte desaceleração na
taxa de crescimento demográfico do País, ou seja, a população brasileira está envelhecendo.
Para Martins (2003), resumidamente se pode dizer que o desafio que o envelhecimento
demográfico atual representa para as sociedades pode ser globalmente ser analisado segundo
as seguintes dimensões: relativo declínio da população ativa e envelhecimento da mão de
obra, pressão sobre os regimes de pensão e as finanças públicas (provocada pelo número
crescente de reformados e pela diminuição da população em idade ativa e a necessidade
crescente de cuidados de saúde e assistência a pessoas idosas), diversidade dos recursos e das
necessidades dos idosos e por fim, inatividade abrupta, criando sentimentos de inutilidade,
rejeição ou afastamento.
Para Chiara (2004), a população com mais de 60 anos é um nicho desconhecido para a
maioria das empresas, que representam um mercado de R$ 8,8 bilhões no Brasil. O mercado
formado por pessoas com mais de 60 anos foi mapeado por pesquisa realizada no segundo
semestre de 2003 pela Indicator Gfk. Essa consultoria entrevistou 1.800 pessoas com mais de
60 anos em nove regiões metropolitanas do País, além Goiânia e Distrito Federal, tendo
2
constatado que a renda média mensal de quem tem mais de 60 anos é de R$589,00 inferior
aos R$812,00 recebidos pelos brasileiros entre 40 e 59 anos, no auge da carreira profissional,
mas superior aos R$ 513,00 mensais recebidos pela população entre 18 e 39 anos de idade.
Ainda segundo a matéria, se for levado em conta que há hoje no País 15 milhões de pessoas
com mais de 60 anos, calcula-se que cerca de R$ 8,8 bilhões mensais passam pelas mãos
desses potenciais consumidores. (CHIARA, 2004). Vale enfatizar que 63% dos entrevistados
gastam com serviços de cabeleireiro e barbeiro, 51% com artigos de beleza e cuidados
pessoais, 41% comem fora de casa e 48% lêem jornal. Outro dado relevante é o gasto com
turismo. Segundo a pesquisa, 51% dos entrevistados viajaram nos últimos 12 meses. Esse
índice chega a 63% entre as classes A e B. Os entrevistados declararam que viajam para
visitar os filhos, mas 14% dos entrevistados declararam se hospedar em hotel. Também
relevante é a informação de que 60% dos entrevistados fazem planos de passeios e têm sonhos
de consumo. (CHIARA, 2004)
Referencial teórico - Lazer:
O estudo do lazer data de vários séculos e transcende muitas disciplinas (Unger e Kernan
1983). Segundo a revisão da literatura (Urry, 2001, Taschner, 2002, Lanci da Silva, 2003,
Santos, 2004 entre outros), lazer é um conceito de difícil definição, as pessoas possuem idéias
diferentes sobre o que seja lazer variando de “o que se faz quando não se está trabalhando” até
a descrição de alguma atividade particular, como assistir televisão, jardinagem ou trabalhos
manuais. Haywood et al (1990) destacam que este aspecto da vida humana é bastante
complexo e identificam quatro concepções sobre lazer:
• Lazer como atividade residual: visto como um tempo não obrigatório, é mais comum em
sociedades industrializadas onde o trabalho é o fator dominante da atividade diária;
• Lazer como atividade: relacionado ao anterior, mas consiste na gama de atividades que
uma pessoa participa de livre vontade durante seu tempo livre. No entanto a ênfase muda
da pessoa para a natureza das atividades;
• Lazer como funcionalidade;
• Lazer como liberdade.
Dumazedier (1973) define lazer como um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode
entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda
para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social
voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações
profissionais, familiares e sociais. Dois conceitos estão bastante próximos do de lazer: um é o
de turismo, que é definido como o “movimento temporário de curto prazo para destinos
externos ao local em que normalmente reside e trabalha, bem como as atividades durante sua
estada nesses destinos”. (TRIGG, 1996). Outro conceito é o de recreação, que tem sido
definida como “as atividades de lazer que uma pessoa escolhe fazer em seu tempo livre”., que
destaca vários tipos de recreações tanto na residência ou em sua proximidade como distante
de casa. (TRIGG, 1996).
Boulllón (2004) aborda de maneira crítica o conceito de lazer que parte da idéia de tempo
livre, ou seja, este seria um período em que o indivíduo tem plena liberdade para fazer (ou
não) o que desejar. É bastante comum a idéia de que férias é o período em que não se
trabalha, uma contraposição entre tempo útil e tempo inútil, tempo passivo e tempo ativo. Em
países em desenvolvimento esse aspecto ganha uma condição sóbria, em que fora do período
em que se está trabalhando, não nada para fazer, aspirações são concretas e precisas quanto á
3
obtenção de bens materiais, mas difusas quanto ao espiritual. O resultado é que o indivíduo se
aborrece, tanto mais quanto lhe é tirado sua faculdade ativa – a do trabalho, sem esta, todas
outras suas faculdades são interrompidas, porque muitas vezes não tem acesso ás formas de
diversão que conhece, mas que lhe são de difícil acesso. Logo o conceito de lazer como
liberdade, nem sempre é exercido, pois o tempo livre é uma conquista do indivíduo.
Segundo Taschner (2000), os elos entre lazer, cultura e consumo são facilmente perceptíveis
em na sociedade atual. Há uma dimensão de lazer em algumas formas de consumo como por
exemplo ir a um shopping center aos domingos e feriados (para pessoas que gostam de fazer
isso, obviamente), como há, também, uma dimensão de consumo no lazer nas atividades
mediadas pelo mercado: ir ao cinema, viajar a turismo, ver TV e conversar pela Internet são
alguns exemplos.
Na pesquisa bibliográfica em publicações internacionais, foram identificados 81 artigos
acadêmicos através da base de dados Ebsco e Jstor. É interessante observar dois pontos
principais: o crescimento de revistas dedicadas à temática de lazer, esporte e turismo, desde o
início deste século e a crescente produção com fundamentação mercadológica. Os primeiros
artigos sobre o tema lazer datam do início do século 20, como Wolffe et al (1912), no entanto,
o primeiro artigo que trata do lazer especificamente é o de Miller (1933); em ambos casos o
enfoque é mais econômico. O primeiro artigo de marketing enfocando esse tema é o de Fisk
(1959) que discute sobre variações nos gastos destinados ao lazer, mas ainda baseado na
teoria econômica.
Considerando-se os últimos 10 anos de publicações, 68 artigos foram identificados e
distribuídos conforme sua temática principal e sumarizados no quadro 1. Convém observar
que o levantamento foi feito observando-se o termo “lazer”, do qual turismo pode ser
considerado uma das principais vertentes, no entanto, sendo mais prolífico em termos de
estudos e publicações mereceria um levantamento à parte.
Quadro1: Distribuição de artigos por temática nos últimos 10 anos (1995-2005)
Tema Artigos
Esporte Armstrong e Peretto Strata (2004); Crompton (2004); Funk,Mahony e Havitz (2003);
Saayman e Uys (2003); James, Kolbe e Trail (2002); Fink et al (2002); James et al
(2001); Petrick et al (2001); Bather e Havitz (2001); Beech, Chadwick e Tapp (2000);
Alexandris e Carrol (1999);
Comportamento geral Iwasaki e Havitz (2004); Redden e Steiner (2000); Huang (2000);
Produtos para lazer Golder e Tellis (2004); Ross, Norman e Dorsch (2003);
Jogo Moufakkir et al (2004)
Patrocínio e eventos Crompton (2004); Saayman e Uys (2003); groves et all (2003); Crompton e Howard
(2003); Irwin et all (2003); Lough e Irwin (2001); Webb e Carter (2001)
Gestão Filo e Funk (2005); Koustelios (2003); Irwin (2002), Crompton (2002); Cowan (2002);
Archer e Wearing (2002); Gladden, Irwin e Sutton (2001); Jinhong e Shugan (2001);
Franck e Greenberg (2000); Colyer (2000); Bright (2000); Groff (1998); Wakefield e
Bush (1998);
Turismo, destinação e
hospedagem.
Costa et al (2004); Johns e Gyimóthy (2003); Hughes (2002); Pritchard (2001);
Wearing e Wearing (2001); Harris (2001); Dixon e Karboulonis (1999);
Saúde e fitness Harris e Marandi (2002); Worth, Green e Bliss (2001); Nayga (1999);
Atividades ao ar livre Tarrant e Smith (2002); Mort e Collins (2001)
Cultura Taylor et all (2001)
Lazer e o setor público Novatorov e Crompton (2001a); Novatorov e Crompton (2001b); Havitz (2000);
Hughes (1999); Guest e Taylor (1999); Doherty et al (1998);Glennie (1998);
Pesquisa em lazer Lynch e Brown (1999)
Serviços e locais de
consumo
Ibrahim e Leng (2003); Wirtz, Mattila e Tan (2001); Wakefield e Blodgett (1996);
Wakefield e Barnes, (1996) Price, Arnould e Tierney (1995);
4
Fonte: Elaborado pelos autores
No Brasil a pesquisa acadêmica sobre lazer se refere, em sua maior parte, a estudos sobre
turismo e parece concentrar-se em três áreas: na primeira, políticas públicas e cidades, que
pode envolver desde estudos urbanos como em Lanci da Silva (2003) que ressalta a paisagem
urbana como um cenário para o lazer, turismo sustentável, como em Casella (2004) e
Reimberg (2001) ou ainda em desenvolvimento e economia, como em Teles (2001) e Trigo
(2003). A segunda área apresenta estudos de cunho mais conceituais, tanto de ordem
metodológica como filosófica, como em Damous (2003), Sakata (2002) e Rejowski (1997).
Por fim, com relação aos trabalhos que estudam o comportamento do consumidor, a terceira
área identificada, tentam explicar comportamento de segmentos específicos ou em atividades
de cunho específico. Pode-se observar várias esferas de pesquisa dentro dessa área:
• Lazer especificamente como em Ikari (2002) que trata do lazer da comunidade de origem
japonesa;
• Turismo como em Pinto (2000) que traça um perfil do consumidor de turismo aventura;
• Esporte como em Sauerborn (2003) e Sauerborn e Ayrosa (2002) que discutem sobre
valores de consumo no esporte e Pozzi discutindo sobre os riscos do marketing esportivo
(2000);
• Cultura como em Bonn e Mota (1999) que estudam a formação de preferências por filmes;
• Locais específicos de consumo de lazer como em Slongo e Meira (1998) que estudam o
Shopping Center como provedor de lazer e Hastreiter, Marchetti e Prado (1999), que
estudaram razões e motivações para a freqüência em shopping.
Merecem destaque alguns trabalhos que abordam especificamente à terceira idade: o primeiro
se refere ao comportamento psicosocial deste turista (Souza e Silva, 1998), o segundo, Farias
e Santos (1998) investigaram os atributos de satisfação nos serviços de hotelaria relevantes
para os consumidores da terceira idade, e outro que aborda mais genericamente o turista de
terceira idade (Piazzi, 2003 e Garcia, 2001). O consumo de entretenimento, lazer e turismo do
consumidor soteropolitano foi abordado por Ladeira, Guedes e Bruni (2003). Segundo Farias
(2004), o segmento de consumidores de terceira idade “parece ser ignorado pela comunidade
acadêmica no país”.
Procedimentos metodológicos:
O método utilizado na pesquisa foi quantitativo, do tipo survey. O instrumento de pesquisa foi
um questionário estruturado e de perguntas fechadas, aplicado através de entrevista face a
face ou pessoal, que é o meio mais utilizado por permitir chegar praticamente a qualquer
segmento pesquisado.Por fim os dados obtidos foram tratados através de técnicas estatísticas e
cruzamento dos dados.
A técnica para a escolha da amostra foi de natureza não probabilística (Malhotra, 2001).
Embora as considerações estatísticas sejam desfavoráveis para este procedimento e não
recomendável quando se trata de um estudo descritivo (Churchil, 1995), optou-se por esse
tipo de amostra devido a sua favorabilidade operacional.
O critério a definição do tamanho da amostra foi arbitrário, apenas baseando-se no número
mínimo necessário para realização do procedimento estatístico previsto na análise
multivariada superior a 150 casos. Para análise dos resultados foram utilizadas estatísticas
univariadas, de natureza meramente descritiva, e multivariadas (Malhotra, 2001). Entre os
testes multivariados destaca-se a análise fatorial e a análise de agrupamentos
5
Principais resultados
A amostra foi composta por 700 respondentes de classe sócio-econômica A e B (segundo o
critério Brasil) apresentando o seguinte perfil: 63% de entrevistados eram do sexo masculino
e 37 % do sexo feminino. A distribuição segundo as faixas etárias é a seguinte: de 60-65
(45%), de 66-70 (35%) de 71-76 (14%) e mais de 76 (6%). Quanto ao gasto com lazer a
distribuição é a seguinte: até R$100,00 (13%), entre R$101,00 e R$300,00 (48%), Entre
R$301,00 e R$500,00 (24%), entre R$501,00 e R$1.000,00(13%) e entre R$1.001,00 e
R$1.500,00 (1%). Do ponto de vista de renda, o perfil da amostra revela que 4% dos
entrevistados ganham até 1 salário mínimo, 60% ganham de 1 a 5 salários mínimos, 35 %
ganham de mais de 5 a 10 salários mínimos e 1% recebe acima de 10 salários mínimos.
Uma análise descritiva simples dos dados obtidos revelou que assistir à televisão é a atividade
de lazer mais freqüente da amostra estudada com 100% de respostas, seguido de orar (99%),
conversar e bater papo e ouvir rádio com 94%, ouvir música (91%), assistir á vídeos (89%),
fazer compras (82%), ler jornais e visitar amigos e parentes (81%), freqüentar igrejas e cultos
(77%). ler revistas (59%) e fazer relaxamento (57%), ler livros (45%), escolher/usar/comprar
roupas/vestuário (38%), jardinagem (31%), navegar na internet (30%) e
escolher/usar/comprar cosméticos (30%). Essas atividades apresentam uma taxa de adesão
igual ou superior a 30% de dentro da amostra pesquisada. Essas atividades foram selecionadas
para comporem as variáveis da análise fatorial realizada para cada faixa etária.
Na seqüência, essas atividades selecionadas (acima de 30% de adesão) foram analisadas
segundo as faixas etárias dentro do grupo de terceira idade, conforme sugeridas pela ONU, ou
seja o primeiro grupo envolveu os respondentes entre 60 e 65 anos, o segundo grupo entre 66
e 70, de 71 a 75 anos e, por fim, o grupo com os entrevistados acima de 76 anos. Para cada
uma dessas quatro faixas realizou-se análise fatorial e posteriormente análise de
agrupamentos, que são técnicas que fornecem ao pesquisador métodos que trazem “ordem”
aos dados na forma de estrutura entre as observações ou variáveis. A análise fatorial é uma
técnica multivariada que visa identificar um número relativamente pequeno de fatores que
podem ser usados para representar relações entre muitas variáveis que estão inter-
relacionadas. É uma técnica que permite identificar e nomear fatores não observáveis
diretamente, com base em variáveis conhecidas. Para a facilidade de interpretação,
transformou-se a matriz inicial das cargas fatoriais (saída da técnica) em outra matriz, através
da rotação de fatores. É importante frisar, que a rotação não afeta a qualidade de ajuste do
modelo fatorial. O método utilizado para a rotação dos fatores foi o denominado Varimax,
uma vez que o mesmo minimiza o número de variáveis que tem altas cargas em um fator e
também simplifica a interpretação dos fatores (HAIR et al., 2006). Desse modo, podem-se
compreender melhor as estruturas básicas dos dados, o que não apenas facilita sua descrição
como fornece uma fundamentação para uma análise “mais refinada das relações de
dependência”. Para identificar grupos dentro da população, a técnica mais comumente
utilizada é a análise de agrupamentos, que fornece aos pesquisadores um método empírico e
objetivo para realizar classificação (HAIR et al., 2006).
Grupo entre 60 e 65 anos
A tabela 1 apresenta os fatores obtidos através da análise fatorial das atividades de lazer das
pessoas entre 60 e 65 anos de idade. Seis fatores foram obtidos. O primeiro “lazer do
cotidiano” que envolve atividades como a leitura de livros e revistas, freqüência a igrejas e
6
cultos, assistir a videos/DVds e navegar na Internet e ouvir música. O segundo fator envolve
cuidados consigo mesmo e com a casa, inclui atividades como jardinagem, compra/uso de
roupas e cosméticos. O terceiro fator refere-se ao lazer conversar, ouvir rádio (incluindo
programas de entrevistas e bate papo no ar) e orar. O quarto fator é composto por fazer
relaxamento, visitar amigos, parentes e fazer compras. O quinto fator se refere à informação,
com a variável “ler jornais”. O sexto fator envolve atividade individual que é assistir à
televisão.
Tabela 1: Matrix rotacionada das atividades de lazer (60-65 anos)
Lazer do
cotidiano
Cuidados
consigo e
com o lar
Lazer com
conversa Relaxamento Informação Individual
Ler livros ,817
Freqüentar igrejas, cultos etc ,768
Ler revistas ,764
Assistir vídeos e/ou DVD ,659
Navegar na Internet ,642
Ouvir música ,577
Usar/escolher/ comprar
cosméticos e perfumaria
,878
Usar/ escolher/ comprar
roupa/ vestuário
,748
Jardinagem ,623
Conversar/bater papo ,865
Ouvir rádio ,797
Orar ,768
Fazer relaxamento ,829
Visitar amigos, parentes ,647
Fazer compras -,416
Ler jornais ,821
Assistir TV ,596
Fonte: Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser
Normalization.
Rotation converged in 7 iterations.
A partir da fatorial, foi feita uma análise de agrupamento obtendo-se seis clusters para o grupo
de 60-65 anos: O cluster 1 (46 casos), o do “idoso caseiro e de vida confortável” ficou
caracterizado pela segunda maior renda média e maior gasto médio, e do ponto de vista de
atividades é diferenciado pelo fator denominado “cuidados consigo e com o lar”. O cluster 2
(15 casos), o do “idoso popular” tem menor renda se diferencia pelo fator que inclui
conversar/bater papo, ouvir rádio e orar. O cluster 3 (71 casos) é o do “remediado, mas gosta
de viver bem” tem a segunda menor renda média e o segundo maior gasto médio e se
diferencia pelo fator que inclui ler livros, freqüentar igrejas, cultos etc, ler revistas, assistir
vídeos e/ou DVD, navegar na Internet, ouvir música. O cluster 4 (8 casos) é o do idoso “com
dificuldades, mas informado” tem renda média baixa e tem as maiores médias para os fatores
5 e 6 (ler jornais e assistir TV). O cluster 5 (46 casos), refere-se apo grupo de “idoso-em-casa-
lendo-jornal” tem renda média baixa e gasto médio baixo e o fator que o distingue inclui ler
jornais. O cluster 6 (112casos), o do “idoso rico e poupador” têm a maior renda média e o
menor gasto médio. Privilegia fazer relaxamento, visitar amigos, parentes, fazer compras e
em segundo lugar assistir TV.
Grupo entre 66 e 70 anos
7
A tabela 2 apresenta os fatores obtidos a partir das atividades de lazer mais realizadas para as
pessoas entre 66 e 70 anos. Dos seis fatores obtidos, o primeiro envolve o lazer com passeio,
o segundo o lazer de informação com as variáveis: leitura de livros e revistas e navegar na
internet.. O terceiro fator envolve o lazer tradicional, como jardinagem, fazer compras,
freqüentar igrejas e cultos e conversar. O quarto fator é denominado lazer com mídia, pois
envolve ouvir rádio, música, assistir a vídeos e DVDs. O quinto envolve cuidados consigo
incluindo relaxar e escolhendo ou comprando roupas. Curiosamente, o sexto fator inclui orar e
assistir a televisão.
Tabela 2: Matrix rotacionada das atividades de lazer (66-70 anos)
Lazer
com
passeio
Lazer de
Informação
Lazer
tradicional
Lazer com
mídia
Cuidados
consigo
Lazer
Individual
Visitar amigos, parentes ,783
Usar/escolher/ comprar cosméticos e
perfumaria
,713
Navegar na Internet -,702
Ler livros ,875
Ler revistas ,846
Jardinagem ,762
Fazer compras ,545
Freqüentar igrejas, cultos etc ,483
Conversar/bater papo -,555
Ouvir rádio ,711
Ouvir música ,677
Assistir vídeos e/ou DVD ,596
Fazer relaxamento -,617
Usar/ escolher/ comprar roupa/
vestuário
,883
Assistir TV ,787
Orar ,745
Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.
Rotation converged in 15 iterations.
Após a análise de cluster foram obtidos seis grupos descritos abaixo:
O cluster 1 (19 casos) é o do “idoso pobre e social” tem a menor renda média e o fator
privilegiado inclui o fator relaxamento em primeiro lugar e em segundo lugar com passeio
(visitar amigos, parentes, usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, navegar na
Internet).
O cluster 2 (70 casos) é o do “idoso remediado e tradicional” tem uma das rendas médias mais
baixas e o segundo menor gasto médio. O componente que o diferencia é o lazer tradicional.
O cluster 3 (9 casos) envolve o “idoso de vida confortável, econômico e caseiro”, tem renda
média intermediária, tem a menor média de gasto. O fator que o distingue inclui ouvir rádio,
ouvir música, assistir vídeos e/ou DVD.
O cluster 4 (54 casos), o “idoso bem-de-vida tradicional” tem a maior renda média e
privilegia lazer tradicional. O cluster 5 (28 casos) o “idoso leitor” tem a segunda maior renda
média e privilegia leituras. O cluster 6 (50 casos) o “idoso gastador” apresenta a segunda
menor renda média, tem média de gasto alto e privilegia todos os fatores que incluem
compras.
Grupo entre 71 e 75 anos
A tabela 3 apresenta os fatores oriundos da lista de atividades mais realizadas pelo grupo
pesquisado. O primeiro fator é o referente à leitura, com as variáveis que incluem a leitura de
8
livros, revistas e jornais. O segundo fator envolve lazeres diversos (compra de cosméticos,
visitar amigos e parentes, jardinagem e navegar na internet). O terceiro fator refere-se a
compras, o quarto fator envolve o lazer com mídia, como ouvir música, rádio, assistir a
DVDs. O quinto fator inclui atividades religiosas, como orar e freqüentar a igrejas e cultos. É
curioso observar que novamente a televisão aparece junto com a questão da oração. O último
fator refere-se aos cuidados consigo, envolvendo fazer relaxamento e comprar roupas
vestuário.
Tabela 3: Matrix rotacionada das atividades de lazer (71 – 75 anos)
Leitura
Lazer
diversos Compras
Lazer com
mídia
Lazer com
religiosidade
Cuidados
consigo
Ler revistas ,848
Ler livros ,824
Ler jornais ,696
Usar/escolher/ comprar cosméticos
e perfumaria
,771
Visitar amigos, parentes ,737
Navegar na Internet -,602
Jardinagem ,522
Fazer compras ,727
Ouvir rádio ,760
Conversar/bater papo ,600
Ouvir música ,579
Assistir vídeos e/ou DVD ,530
Orar ,796
Assistir TV ,691
Freqüentar igrejas, cultos etc ,590
Fazer relaxamento -,640
Usar/ escolher/ comprar roupa/
vestuário
,873
Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization.
Rotation converged in 29 iterations.
O cluster 1 (73 casos), um grupo pode ser descrito sinteticamente como um “idoso que gosta
de si”, apresenta renda média intermediária e menor gasto médio, tem as maiores médias para
o fator leitura (ler revistas, ler livros, ler jornais) e para as atividades do último componente
incluindo fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário.
O cluster 2 (52 casos), um grupo de “idosos sociais e ativos” que têm a maior renda média e a
maior média para o componente: usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, visitar
amigos, parentes, navegar na Internet, jardinagem..
O cluster 3 (28 casos), o do “idoso leitor de vida confortável” e tem renda média intermediária
e a segunda maior média de gasto. Tem a maior média para o fator leitura (ler revistas, ler
livros, ler jornais.).
O cluster 4 (17 casos) um grupo de “idosos pobres e gastadores” tem a menor renda média,
mas tem gasto médio alto e o fator que o distingue inclui fazer relaxamento e usar/ escolher/
comprar roupa/ vestuário e também ler revistas, ler livros e jornais.
O cluster 5 (11 casos) o do “idoso apreciador de música” apresenta a segunda maior renda
média e gasto médio baixo e tem a maior média para o componente 4 (ouvir rádio,
conversar/bater papo, ouvir música e assistir vídeos e/ou DVD). O cluster 6 (49 casos), o do
“idoso pobre mas bem vestido” tem a menor renda média e apresenta médias altas para fazer
compras e para o componente 6 (fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/
vestuário).
9
Grupo acima de 76 anos
A análise fatorial realizada para as atividades de lazer mais realizadas pelo grupo mais idoso
da terceira idade apresentou seis fatores. O primeiro refere-se “fora de casa” (usar/ escolher/
comprar roupa/ vestuário, usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, fazer compras e
freqüentar igrejas, cultos etc). O segundo se refere “leitura” (leitura de jornais, revistas e
livros). O terceiro componente inclui conversar/bater papo, orar, assistir vídeos e/ou DVD. O
quarto fator se refere ao som, tanto música como rádio, incluindo também a visita a parentes e
amigos. O quinto componente compreende o lazer dentro de casa, como navegar na Internet e
jardinagem. O último fator foi denominado “lazer estático”, dado a ausência da necessidade
de qualquer movimento, como o relaxamento e assistir à televisão. A tabela 4 apresenta os
componentes e suas respectivas cargas fatoriais.
Tabela 4: Matrix rotacionada das atividades de lazer (acima de 76 anos)
Fora de
casa Leitura Conversar
Música e
som
Dentro de
casa
Lazer
estático
Usar/ escolher/ comprar roupa/
vestuário
,829
Usar/escolher/ comprar
cosméticos e perfumaria
,798
Fazer compras ,785
Freqüentar igrejas, cultos etc ,617
Ler revistas ,837
Ler jornais ,835
Ler livros ,678
Conversar/bater papo ,829
Orar ,768
Assistir vídeos e/ou DVD -,437
Ouvir música ,802
Ouvir rádio ,607
Visitar amigos, parentes ,559
Navegar na Internet ,879
Jardinagem ,635
Assistir TV ,692
Fazer relaxamento ,789
Fonte: Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser
Normalization.
Rotation converged in 31 iterations.
Os fatores foram agrupados em apenas dois clusters. O Cluster 1 tem 21 casos, e pode ser
considerado um grupo de “idosos de boa vida” maior renda média e o maior gasto médio.
Apresenta a maior média com relação às atividades: navegar na Internet e jardinagem, como
também ao componente “fora de casa”.
O Cluster 2 tem 16 casos, o grupo de “idosos de atividades cotidianas”, possuem a menor
média de renda e o menor gasto médio. As maiores médias para as atividades: ouvir música,
ouvir rádio, visitar amigos, parentes.
Considerações finais
O principal objetivo deste estudo foi o de estudar as dimensões de consumo de lazer da
terceira idade das classes A e B , no Município de São Paulo. Para atingir este objetivo,
inicialmente foi elaborado um referencial teórico envolvendo conceitos de lazer.
Posteriormente foi elaborado um questionário, que após ser aplicado em uma amostra de 700
10
pessoas, foi analisado utilizando-se software SPSS. Os entrevistados foram selecionados
através de três filtros: idade igual ou superior a 60 anos, residência no Município de São Paulo
e o critério de classificação Brasil. O objetivo proposto foi parcialmente atingido porque a
principal limitação deste estudo está na escolha do método de amostragem, amostra não
probabilística por conveniência, que não permite generalizações para o todo do universo.
Assistir à televisão e a oração são atividades praticamente presentes no cotidiano de todos os
entrevistados (100% e 99% respectivamente). No entanto, a análise de agrupamentos
demonstrou que a combinação de atividades em cada faixa etária do grupo estudado é
bastante diferente:
No grupo pertencente à faixa entre 60 e 65 anos, o maior agrupamento (112 casos) é aquele
em que o “idoso é jovem, rico e poupador” pois têm a maior renda média e o menor gasto
médio atividades que não demandam grandes gastos sendo seu hábito visitar amigos e
parentes, fazer relaxamento e comprar e em segundo lugar assistir TV.
Para o idoso entre 66 e 70 anos (70 casos), o maior grupo é aquele do “idoso remediado e
tradicional” tem uma das rendas médias mais baixas e o segundo menor gasto médio. O
componente que o diferencia é a preferência pelo lazer tradicional, como ouvir rádio, ir a
igrejas e fazer jardinagem.
Os idosos entre 71 e 75 anos, com73 casos, é um grupo pode ser descrito sinteticamente como
um “idoso que gosta de si”, pois apresenta renda média intermediária e menor gasto médio,
tem as maiores médias para o fator leitura (ler revistas, ler livros, ler jornais) e para as
atividades do último componente incluindo fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar
roupa/ vestuário, em suma mantêm-se bem informado e gosta de se apresentar bem.
Por fim, a última faixa etária entre os idosos é o do idoso mais velho, acima de 76 anos,
surgiram apenas dois clusters, o que mostra uma certa polarização de atividades entre os
participantes desse grupo. O primeiro agrupamento é o do “idosos de boa vida” cuja renda
média é maior, bem como seu gasto médio. Surpreendentemente apresenta a maior média com
relação às atividades: navegar na Internet e jardinagem, bem como também ao componente
“fora de casa”. Já o segundo agrupamento, com 16 casos, é um grupo de menor faixa de renda
e gasto, o grupo de “idosos de atividades cotidianas”, suas atividades se voltam a atividades
como ouvir música e rádio além de visitar amigos e parentes.
Concluindo, através da aplicação de análise fatorial e por conglomerados foi possível
identificar vários grupos dentro de cada uma das faixas etárias consideradas, mostrando que
são grupos heterogêneos no que diz respeito a atividades de lazer, que era um dos objetivos
deste estudo. Em síntese pode-se mostrar através dos diversos clusters formados, que estes
diferem entre as faixas etárias que compõem a amostra estudada tanto na divisão das
atividades. São poucos os clusters homogêneos, indicando que não é possível denominar
“idoso” e considerar que se trata de um grupo homogêneo, sendo necessário cuidado com essa
denominação genérica.
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Idosos não são iguais: uma Análise de Agrupamentos Sobre as Atividades de Lazer da Terceira Idade

  • 1. 1 Idosos não são iguais: uma Análise de Agrupamentos Sobre as Atividades de Lazer da Terceira Idade Autoria: Vivian Iara Strehlau, Maria de Lourdes Bacha, Maíra Ivanoff Lora Resumo: Este trabalho é parte de um estudo maior referente à terceira idade, com um recorte considerando as atividades de lazer. O principal objetivo foi o de identificar à quais atividades de lazer as pessoas da terceira idade se dedicam com maior freqüência e agrupá-las segundo faixa etária, renda média e gasto médio. O trabalho principia com uma conceituação sobre terceira idade e uma revisão teórica referente a lazer, seguido da descrição da metodologia empregada e seus principais achados. Na fase empírica, foram entrevistadas 700 pessoas no município de São Paulo, com idade igual ou superior a 60 anos, das classes A e B, residentes em São Paulo. Os dados foram analisados utilizando-se análise fatorial e análise de agrupamentos (cluster). Os principais achados se referem à heterogeneidade do comportamento dos grupos dentro destas faixas etárias, mostrando que há necessidade de cuidado na referência ao segmento terceira idade, evitando-se tratá-la como um segmento homogêneo, sendo um estudo útil para segmentação de mercado. Introdução: A expectativa de vida do brasileiro é hoje de cerca de 63 anos de idade (56,7 para homens e 66,8 para mulheres). No último censo, 7,9% da população tinha mais de 60 anos e, segundo projeções esse percentual dobrará até 2025, chegando a 15,4%, e triplicará até 2050, atingindo 24,1%. (Fonte: IBGE). Em projeção da ONU, em 2025, aproximadamente 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos, o que garantirá ao Brasil o sexto lugar na lista dos países com maior número de idosos. Por outro lado, a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios - PNAD 1999 analisa que na década de 90, os efeitos de fatores econômicos, externos e internos, políticas públicas, avanços tecnológicos, modernização dos métodos de gerenciamento e produção, acesso cada vez mais amplo à informação e processos desencadeados nas décadas passadas trouxeram sensíveis modificações no perfil demográfico, no social e no econômico da população do País. (PNAD, IBGE) Segundo o PNAD, o processo de transição demográfica, que em poucas décadas mudou o padrão da fecundidade feminina brasileira, provocou forte desaceleração na taxa de crescimento demográfico do País, ou seja, a população brasileira está envelhecendo. Para Martins (2003), resumidamente se pode dizer que o desafio que o envelhecimento demográfico atual representa para as sociedades pode ser globalmente ser analisado segundo as seguintes dimensões: relativo declínio da população ativa e envelhecimento da mão de obra, pressão sobre os regimes de pensão e as finanças públicas (provocada pelo número crescente de reformados e pela diminuição da população em idade ativa e a necessidade crescente de cuidados de saúde e assistência a pessoas idosas), diversidade dos recursos e das necessidades dos idosos e por fim, inatividade abrupta, criando sentimentos de inutilidade, rejeição ou afastamento. Para Chiara (2004), a população com mais de 60 anos é um nicho desconhecido para a maioria das empresas, que representam um mercado de R$ 8,8 bilhões no Brasil. O mercado formado por pessoas com mais de 60 anos foi mapeado por pesquisa realizada no segundo semestre de 2003 pela Indicator Gfk. Essa consultoria entrevistou 1.800 pessoas com mais de 60 anos em nove regiões metropolitanas do País, além Goiânia e Distrito Federal, tendo
  • 2. 2 constatado que a renda média mensal de quem tem mais de 60 anos é de R$589,00 inferior aos R$812,00 recebidos pelos brasileiros entre 40 e 59 anos, no auge da carreira profissional, mas superior aos R$ 513,00 mensais recebidos pela população entre 18 e 39 anos de idade. Ainda segundo a matéria, se for levado em conta que há hoje no País 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos, calcula-se que cerca de R$ 8,8 bilhões mensais passam pelas mãos desses potenciais consumidores. (CHIARA, 2004). Vale enfatizar que 63% dos entrevistados gastam com serviços de cabeleireiro e barbeiro, 51% com artigos de beleza e cuidados pessoais, 41% comem fora de casa e 48% lêem jornal. Outro dado relevante é o gasto com turismo. Segundo a pesquisa, 51% dos entrevistados viajaram nos últimos 12 meses. Esse índice chega a 63% entre as classes A e B. Os entrevistados declararam que viajam para visitar os filhos, mas 14% dos entrevistados declararam se hospedar em hotel. Também relevante é a informação de que 60% dos entrevistados fazem planos de passeios e têm sonhos de consumo. (CHIARA, 2004) Referencial teórico - Lazer: O estudo do lazer data de vários séculos e transcende muitas disciplinas (Unger e Kernan 1983). Segundo a revisão da literatura (Urry, 2001, Taschner, 2002, Lanci da Silva, 2003, Santos, 2004 entre outros), lazer é um conceito de difícil definição, as pessoas possuem idéias diferentes sobre o que seja lazer variando de “o que se faz quando não se está trabalhando” até a descrição de alguma atividade particular, como assistir televisão, jardinagem ou trabalhos manuais. Haywood et al (1990) destacam que este aspecto da vida humana é bastante complexo e identificam quatro concepções sobre lazer: • Lazer como atividade residual: visto como um tempo não obrigatório, é mais comum em sociedades industrializadas onde o trabalho é o fator dominante da atividade diária; • Lazer como atividade: relacionado ao anterior, mas consiste na gama de atividades que uma pessoa participa de livre vontade durante seu tempo livre. No entanto a ênfase muda da pessoa para a natureza das atividades; • Lazer como funcionalidade; • Lazer como liberdade. Dumazedier (1973) define lazer como um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. Dois conceitos estão bastante próximos do de lazer: um é o de turismo, que é definido como o “movimento temporário de curto prazo para destinos externos ao local em que normalmente reside e trabalha, bem como as atividades durante sua estada nesses destinos”. (TRIGG, 1996). Outro conceito é o de recreação, que tem sido definida como “as atividades de lazer que uma pessoa escolhe fazer em seu tempo livre”., que destaca vários tipos de recreações tanto na residência ou em sua proximidade como distante de casa. (TRIGG, 1996). Boulllón (2004) aborda de maneira crítica o conceito de lazer que parte da idéia de tempo livre, ou seja, este seria um período em que o indivíduo tem plena liberdade para fazer (ou não) o que desejar. É bastante comum a idéia de que férias é o período em que não se trabalha, uma contraposição entre tempo útil e tempo inútil, tempo passivo e tempo ativo. Em países em desenvolvimento esse aspecto ganha uma condição sóbria, em que fora do período em que se está trabalhando, não nada para fazer, aspirações são concretas e precisas quanto á
  • 3. 3 obtenção de bens materiais, mas difusas quanto ao espiritual. O resultado é que o indivíduo se aborrece, tanto mais quanto lhe é tirado sua faculdade ativa – a do trabalho, sem esta, todas outras suas faculdades são interrompidas, porque muitas vezes não tem acesso ás formas de diversão que conhece, mas que lhe são de difícil acesso. Logo o conceito de lazer como liberdade, nem sempre é exercido, pois o tempo livre é uma conquista do indivíduo. Segundo Taschner (2000), os elos entre lazer, cultura e consumo são facilmente perceptíveis em na sociedade atual. Há uma dimensão de lazer em algumas formas de consumo como por exemplo ir a um shopping center aos domingos e feriados (para pessoas que gostam de fazer isso, obviamente), como há, também, uma dimensão de consumo no lazer nas atividades mediadas pelo mercado: ir ao cinema, viajar a turismo, ver TV e conversar pela Internet são alguns exemplos. Na pesquisa bibliográfica em publicações internacionais, foram identificados 81 artigos acadêmicos através da base de dados Ebsco e Jstor. É interessante observar dois pontos principais: o crescimento de revistas dedicadas à temática de lazer, esporte e turismo, desde o início deste século e a crescente produção com fundamentação mercadológica. Os primeiros artigos sobre o tema lazer datam do início do século 20, como Wolffe et al (1912), no entanto, o primeiro artigo que trata do lazer especificamente é o de Miller (1933); em ambos casos o enfoque é mais econômico. O primeiro artigo de marketing enfocando esse tema é o de Fisk (1959) que discute sobre variações nos gastos destinados ao lazer, mas ainda baseado na teoria econômica. Considerando-se os últimos 10 anos de publicações, 68 artigos foram identificados e distribuídos conforme sua temática principal e sumarizados no quadro 1. Convém observar que o levantamento foi feito observando-se o termo “lazer”, do qual turismo pode ser considerado uma das principais vertentes, no entanto, sendo mais prolífico em termos de estudos e publicações mereceria um levantamento à parte. Quadro1: Distribuição de artigos por temática nos últimos 10 anos (1995-2005) Tema Artigos Esporte Armstrong e Peretto Strata (2004); Crompton (2004); Funk,Mahony e Havitz (2003); Saayman e Uys (2003); James, Kolbe e Trail (2002); Fink et al (2002); James et al (2001); Petrick et al (2001); Bather e Havitz (2001); Beech, Chadwick e Tapp (2000); Alexandris e Carrol (1999); Comportamento geral Iwasaki e Havitz (2004); Redden e Steiner (2000); Huang (2000); Produtos para lazer Golder e Tellis (2004); Ross, Norman e Dorsch (2003); Jogo Moufakkir et al (2004) Patrocínio e eventos Crompton (2004); Saayman e Uys (2003); groves et all (2003); Crompton e Howard (2003); Irwin et all (2003); Lough e Irwin (2001); Webb e Carter (2001) Gestão Filo e Funk (2005); Koustelios (2003); Irwin (2002), Crompton (2002); Cowan (2002); Archer e Wearing (2002); Gladden, Irwin e Sutton (2001); Jinhong e Shugan (2001); Franck e Greenberg (2000); Colyer (2000); Bright (2000); Groff (1998); Wakefield e Bush (1998); Turismo, destinação e hospedagem. Costa et al (2004); Johns e Gyimóthy (2003); Hughes (2002); Pritchard (2001); Wearing e Wearing (2001); Harris (2001); Dixon e Karboulonis (1999); Saúde e fitness Harris e Marandi (2002); Worth, Green e Bliss (2001); Nayga (1999); Atividades ao ar livre Tarrant e Smith (2002); Mort e Collins (2001) Cultura Taylor et all (2001) Lazer e o setor público Novatorov e Crompton (2001a); Novatorov e Crompton (2001b); Havitz (2000); Hughes (1999); Guest e Taylor (1999); Doherty et al (1998);Glennie (1998); Pesquisa em lazer Lynch e Brown (1999) Serviços e locais de consumo Ibrahim e Leng (2003); Wirtz, Mattila e Tan (2001); Wakefield e Blodgett (1996); Wakefield e Barnes, (1996) Price, Arnould e Tierney (1995);
  • 4. 4 Fonte: Elaborado pelos autores No Brasil a pesquisa acadêmica sobre lazer se refere, em sua maior parte, a estudos sobre turismo e parece concentrar-se em três áreas: na primeira, políticas públicas e cidades, que pode envolver desde estudos urbanos como em Lanci da Silva (2003) que ressalta a paisagem urbana como um cenário para o lazer, turismo sustentável, como em Casella (2004) e Reimberg (2001) ou ainda em desenvolvimento e economia, como em Teles (2001) e Trigo (2003). A segunda área apresenta estudos de cunho mais conceituais, tanto de ordem metodológica como filosófica, como em Damous (2003), Sakata (2002) e Rejowski (1997). Por fim, com relação aos trabalhos que estudam o comportamento do consumidor, a terceira área identificada, tentam explicar comportamento de segmentos específicos ou em atividades de cunho específico. Pode-se observar várias esferas de pesquisa dentro dessa área: • Lazer especificamente como em Ikari (2002) que trata do lazer da comunidade de origem japonesa; • Turismo como em Pinto (2000) que traça um perfil do consumidor de turismo aventura; • Esporte como em Sauerborn (2003) e Sauerborn e Ayrosa (2002) que discutem sobre valores de consumo no esporte e Pozzi discutindo sobre os riscos do marketing esportivo (2000); • Cultura como em Bonn e Mota (1999) que estudam a formação de preferências por filmes; • Locais específicos de consumo de lazer como em Slongo e Meira (1998) que estudam o Shopping Center como provedor de lazer e Hastreiter, Marchetti e Prado (1999), que estudaram razões e motivações para a freqüência em shopping. Merecem destaque alguns trabalhos que abordam especificamente à terceira idade: o primeiro se refere ao comportamento psicosocial deste turista (Souza e Silva, 1998), o segundo, Farias e Santos (1998) investigaram os atributos de satisfação nos serviços de hotelaria relevantes para os consumidores da terceira idade, e outro que aborda mais genericamente o turista de terceira idade (Piazzi, 2003 e Garcia, 2001). O consumo de entretenimento, lazer e turismo do consumidor soteropolitano foi abordado por Ladeira, Guedes e Bruni (2003). Segundo Farias (2004), o segmento de consumidores de terceira idade “parece ser ignorado pela comunidade acadêmica no país”. Procedimentos metodológicos: O método utilizado na pesquisa foi quantitativo, do tipo survey. O instrumento de pesquisa foi um questionário estruturado e de perguntas fechadas, aplicado através de entrevista face a face ou pessoal, que é o meio mais utilizado por permitir chegar praticamente a qualquer segmento pesquisado.Por fim os dados obtidos foram tratados através de técnicas estatísticas e cruzamento dos dados. A técnica para a escolha da amostra foi de natureza não probabilística (Malhotra, 2001). Embora as considerações estatísticas sejam desfavoráveis para este procedimento e não recomendável quando se trata de um estudo descritivo (Churchil, 1995), optou-se por esse tipo de amostra devido a sua favorabilidade operacional. O critério a definição do tamanho da amostra foi arbitrário, apenas baseando-se no número mínimo necessário para realização do procedimento estatístico previsto na análise multivariada superior a 150 casos. Para análise dos resultados foram utilizadas estatísticas univariadas, de natureza meramente descritiva, e multivariadas (Malhotra, 2001). Entre os testes multivariados destaca-se a análise fatorial e a análise de agrupamentos
  • 5. 5 Principais resultados A amostra foi composta por 700 respondentes de classe sócio-econômica A e B (segundo o critério Brasil) apresentando o seguinte perfil: 63% de entrevistados eram do sexo masculino e 37 % do sexo feminino. A distribuição segundo as faixas etárias é a seguinte: de 60-65 (45%), de 66-70 (35%) de 71-76 (14%) e mais de 76 (6%). Quanto ao gasto com lazer a distribuição é a seguinte: até R$100,00 (13%), entre R$101,00 e R$300,00 (48%), Entre R$301,00 e R$500,00 (24%), entre R$501,00 e R$1.000,00(13%) e entre R$1.001,00 e R$1.500,00 (1%). Do ponto de vista de renda, o perfil da amostra revela que 4% dos entrevistados ganham até 1 salário mínimo, 60% ganham de 1 a 5 salários mínimos, 35 % ganham de mais de 5 a 10 salários mínimos e 1% recebe acima de 10 salários mínimos. Uma análise descritiva simples dos dados obtidos revelou que assistir à televisão é a atividade de lazer mais freqüente da amostra estudada com 100% de respostas, seguido de orar (99%), conversar e bater papo e ouvir rádio com 94%, ouvir música (91%), assistir á vídeos (89%), fazer compras (82%), ler jornais e visitar amigos e parentes (81%), freqüentar igrejas e cultos (77%). ler revistas (59%) e fazer relaxamento (57%), ler livros (45%), escolher/usar/comprar roupas/vestuário (38%), jardinagem (31%), navegar na internet (30%) e escolher/usar/comprar cosméticos (30%). Essas atividades apresentam uma taxa de adesão igual ou superior a 30% de dentro da amostra pesquisada. Essas atividades foram selecionadas para comporem as variáveis da análise fatorial realizada para cada faixa etária. Na seqüência, essas atividades selecionadas (acima de 30% de adesão) foram analisadas segundo as faixas etárias dentro do grupo de terceira idade, conforme sugeridas pela ONU, ou seja o primeiro grupo envolveu os respondentes entre 60 e 65 anos, o segundo grupo entre 66 e 70, de 71 a 75 anos e, por fim, o grupo com os entrevistados acima de 76 anos. Para cada uma dessas quatro faixas realizou-se análise fatorial e posteriormente análise de agrupamentos, que são técnicas que fornecem ao pesquisador métodos que trazem “ordem” aos dados na forma de estrutura entre as observações ou variáveis. A análise fatorial é uma técnica multivariada que visa identificar um número relativamente pequeno de fatores que podem ser usados para representar relações entre muitas variáveis que estão inter- relacionadas. É uma técnica que permite identificar e nomear fatores não observáveis diretamente, com base em variáveis conhecidas. Para a facilidade de interpretação, transformou-se a matriz inicial das cargas fatoriais (saída da técnica) em outra matriz, através da rotação de fatores. É importante frisar, que a rotação não afeta a qualidade de ajuste do modelo fatorial. O método utilizado para a rotação dos fatores foi o denominado Varimax, uma vez que o mesmo minimiza o número de variáveis que tem altas cargas em um fator e também simplifica a interpretação dos fatores (HAIR et al., 2006). Desse modo, podem-se compreender melhor as estruturas básicas dos dados, o que não apenas facilita sua descrição como fornece uma fundamentação para uma análise “mais refinada das relações de dependência”. Para identificar grupos dentro da população, a técnica mais comumente utilizada é a análise de agrupamentos, que fornece aos pesquisadores um método empírico e objetivo para realizar classificação (HAIR et al., 2006). Grupo entre 60 e 65 anos A tabela 1 apresenta os fatores obtidos através da análise fatorial das atividades de lazer das pessoas entre 60 e 65 anos de idade. Seis fatores foram obtidos. O primeiro “lazer do cotidiano” que envolve atividades como a leitura de livros e revistas, freqüência a igrejas e
  • 6. 6 cultos, assistir a videos/DVds e navegar na Internet e ouvir música. O segundo fator envolve cuidados consigo mesmo e com a casa, inclui atividades como jardinagem, compra/uso de roupas e cosméticos. O terceiro fator refere-se ao lazer conversar, ouvir rádio (incluindo programas de entrevistas e bate papo no ar) e orar. O quarto fator é composto por fazer relaxamento, visitar amigos, parentes e fazer compras. O quinto fator se refere à informação, com a variável “ler jornais”. O sexto fator envolve atividade individual que é assistir à televisão. Tabela 1: Matrix rotacionada das atividades de lazer (60-65 anos) Lazer do cotidiano Cuidados consigo e com o lar Lazer com conversa Relaxamento Informação Individual Ler livros ,817 Freqüentar igrejas, cultos etc ,768 Ler revistas ,764 Assistir vídeos e/ou DVD ,659 Navegar na Internet ,642 Ouvir música ,577 Usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria ,878 Usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário ,748 Jardinagem ,623 Conversar/bater papo ,865 Ouvir rádio ,797 Orar ,768 Fazer relaxamento ,829 Visitar amigos, parentes ,647 Fazer compras -,416 Ler jornais ,821 Assistir TV ,596 Fonte: Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization. Rotation converged in 7 iterations. A partir da fatorial, foi feita uma análise de agrupamento obtendo-se seis clusters para o grupo de 60-65 anos: O cluster 1 (46 casos), o do “idoso caseiro e de vida confortável” ficou caracterizado pela segunda maior renda média e maior gasto médio, e do ponto de vista de atividades é diferenciado pelo fator denominado “cuidados consigo e com o lar”. O cluster 2 (15 casos), o do “idoso popular” tem menor renda se diferencia pelo fator que inclui conversar/bater papo, ouvir rádio e orar. O cluster 3 (71 casos) é o do “remediado, mas gosta de viver bem” tem a segunda menor renda média e o segundo maior gasto médio e se diferencia pelo fator que inclui ler livros, freqüentar igrejas, cultos etc, ler revistas, assistir vídeos e/ou DVD, navegar na Internet, ouvir música. O cluster 4 (8 casos) é o do idoso “com dificuldades, mas informado” tem renda média baixa e tem as maiores médias para os fatores 5 e 6 (ler jornais e assistir TV). O cluster 5 (46 casos), refere-se apo grupo de “idoso-em-casa- lendo-jornal” tem renda média baixa e gasto médio baixo e o fator que o distingue inclui ler jornais. O cluster 6 (112casos), o do “idoso rico e poupador” têm a maior renda média e o menor gasto médio. Privilegia fazer relaxamento, visitar amigos, parentes, fazer compras e em segundo lugar assistir TV. Grupo entre 66 e 70 anos
  • 7. 7 A tabela 2 apresenta os fatores obtidos a partir das atividades de lazer mais realizadas para as pessoas entre 66 e 70 anos. Dos seis fatores obtidos, o primeiro envolve o lazer com passeio, o segundo o lazer de informação com as variáveis: leitura de livros e revistas e navegar na internet.. O terceiro fator envolve o lazer tradicional, como jardinagem, fazer compras, freqüentar igrejas e cultos e conversar. O quarto fator é denominado lazer com mídia, pois envolve ouvir rádio, música, assistir a vídeos e DVDs. O quinto envolve cuidados consigo incluindo relaxar e escolhendo ou comprando roupas. Curiosamente, o sexto fator inclui orar e assistir a televisão. Tabela 2: Matrix rotacionada das atividades de lazer (66-70 anos) Lazer com passeio Lazer de Informação Lazer tradicional Lazer com mídia Cuidados consigo Lazer Individual Visitar amigos, parentes ,783 Usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria ,713 Navegar na Internet -,702 Ler livros ,875 Ler revistas ,846 Jardinagem ,762 Fazer compras ,545 Freqüentar igrejas, cultos etc ,483 Conversar/bater papo -,555 Ouvir rádio ,711 Ouvir música ,677 Assistir vídeos e/ou DVD ,596 Fazer relaxamento -,617 Usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário ,883 Assistir TV ,787 Orar ,745 Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization. Rotation converged in 15 iterations. Após a análise de cluster foram obtidos seis grupos descritos abaixo: O cluster 1 (19 casos) é o do “idoso pobre e social” tem a menor renda média e o fator privilegiado inclui o fator relaxamento em primeiro lugar e em segundo lugar com passeio (visitar amigos, parentes, usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, navegar na Internet). O cluster 2 (70 casos) é o do “idoso remediado e tradicional” tem uma das rendas médias mais baixas e o segundo menor gasto médio. O componente que o diferencia é o lazer tradicional. O cluster 3 (9 casos) envolve o “idoso de vida confortável, econômico e caseiro”, tem renda média intermediária, tem a menor média de gasto. O fator que o distingue inclui ouvir rádio, ouvir música, assistir vídeos e/ou DVD. O cluster 4 (54 casos), o “idoso bem-de-vida tradicional” tem a maior renda média e privilegia lazer tradicional. O cluster 5 (28 casos) o “idoso leitor” tem a segunda maior renda média e privilegia leituras. O cluster 6 (50 casos) o “idoso gastador” apresenta a segunda menor renda média, tem média de gasto alto e privilegia todos os fatores que incluem compras. Grupo entre 71 e 75 anos A tabela 3 apresenta os fatores oriundos da lista de atividades mais realizadas pelo grupo pesquisado. O primeiro fator é o referente à leitura, com as variáveis que incluem a leitura de
  • 8. 8 livros, revistas e jornais. O segundo fator envolve lazeres diversos (compra de cosméticos, visitar amigos e parentes, jardinagem e navegar na internet). O terceiro fator refere-se a compras, o quarto fator envolve o lazer com mídia, como ouvir música, rádio, assistir a DVDs. O quinto fator inclui atividades religiosas, como orar e freqüentar a igrejas e cultos. É curioso observar que novamente a televisão aparece junto com a questão da oração. O último fator refere-se aos cuidados consigo, envolvendo fazer relaxamento e comprar roupas vestuário. Tabela 3: Matrix rotacionada das atividades de lazer (71 – 75 anos) Leitura Lazer diversos Compras Lazer com mídia Lazer com religiosidade Cuidados consigo Ler revistas ,848 Ler livros ,824 Ler jornais ,696 Usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria ,771 Visitar amigos, parentes ,737 Navegar na Internet -,602 Jardinagem ,522 Fazer compras ,727 Ouvir rádio ,760 Conversar/bater papo ,600 Ouvir música ,579 Assistir vídeos e/ou DVD ,530 Orar ,796 Assistir TV ,691 Freqüentar igrejas, cultos etc ,590 Fazer relaxamento -,640 Usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário ,873 Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization. Rotation converged in 29 iterations. O cluster 1 (73 casos), um grupo pode ser descrito sinteticamente como um “idoso que gosta de si”, apresenta renda média intermediária e menor gasto médio, tem as maiores médias para o fator leitura (ler revistas, ler livros, ler jornais) e para as atividades do último componente incluindo fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário. O cluster 2 (52 casos), um grupo de “idosos sociais e ativos” que têm a maior renda média e a maior média para o componente: usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, visitar amigos, parentes, navegar na Internet, jardinagem.. O cluster 3 (28 casos), o do “idoso leitor de vida confortável” e tem renda média intermediária e a segunda maior média de gasto. Tem a maior média para o fator leitura (ler revistas, ler livros, ler jornais.). O cluster 4 (17 casos) um grupo de “idosos pobres e gastadores” tem a menor renda média, mas tem gasto médio alto e o fator que o distingue inclui fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário e também ler revistas, ler livros e jornais. O cluster 5 (11 casos) o do “idoso apreciador de música” apresenta a segunda maior renda média e gasto médio baixo e tem a maior média para o componente 4 (ouvir rádio, conversar/bater papo, ouvir música e assistir vídeos e/ou DVD). O cluster 6 (49 casos), o do “idoso pobre mas bem vestido” tem a menor renda média e apresenta médias altas para fazer compras e para o componente 6 (fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário).
  • 9. 9 Grupo acima de 76 anos A análise fatorial realizada para as atividades de lazer mais realizadas pelo grupo mais idoso da terceira idade apresentou seis fatores. O primeiro refere-se “fora de casa” (usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário, usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria, fazer compras e freqüentar igrejas, cultos etc). O segundo se refere “leitura” (leitura de jornais, revistas e livros). O terceiro componente inclui conversar/bater papo, orar, assistir vídeos e/ou DVD. O quarto fator se refere ao som, tanto música como rádio, incluindo também a visita a parentes e amigos. O quinto componente compreende o lazer dentro de casa, como navegar na Internet e jardinagem. O último fator foi denominado “lazer estático”, dado a ausência da necessidade de qualquer movimento, como o relaxamento e assistir à televisão. A tabela 4 apresenta os componentes e suas respectivas cargas fatoriais. Tabela 4: Matrix rotacionada das atividades de lazer (acima de 76 anos) Fora de casa Leitura Conversar Música e som Dentro de casa Lazer estático Usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário ,829 Usar/escolher/ comprar cosméticos e perfumaria ,798 Fazer compras ,785 Freqüentar igrejas, cultos etc ,617 Ler revistas ,837 Ler jornais ,835 Ler livros ,678 Conversar/bater papo ,829 Orar ,768 Assistir vídeos e/ou DVD -,437 Ouvir música ,802 Ouvir rádio ,607 Visitar amigos, parentes ,559 Navegar na Internet ,879 Jardinagem ,635 Assistir TV ,692 Fazer relaxamento ,789 Fonte: Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization. Rotation converged in 31 iterations. Os fatores foram agrupados em apenas dois clusters. O Cluster 1 tem 21 casos, e pode ser considerado um grupo de “idosos de boa vida” maior renda média e o maior gasto médio. Apresenta a maior média com relação às atividades: navegar na Internet e jardinagem, como também ao componente “fora de casa”. O Cluster 2 tem 16 casos, o grupo de “idosos de atividades cotidianas”, possuem a menor média de renda e o menor gasto médio. As maiores médias para as atividades: ouvir música, ouvir rádio, visitar amigos, parentes. Considerações finais O principal objetivo deste estudo foi o de estudar as dimensões de consumo de lazer da terceira idade das classes A e B , no Município de São Paulo. Para atingir este objetivo, inicialmente foi elaborado um referencial teórico envolvendo conceitos de lazer. Posteriormente foi elaborado um questionário, que após ser aplicado em uma amostra de 700
  • 10. 10 pessoas, foi analisado utilizando-se software SPSS. Os entrevistados foram selecionados através de três filtros: idade igual ou superior a 60 anos, residência no Município de São Paulo e o critério de classificação Brasil. O objetivo proposto foi parcialmente atingido porque a principal limitação deste estudo está na escolha do método de amostragem, amostra não probabilística por conveniência, que não permite generalizações para o todo do universo. Assistir à televisão e a oração são atividades praticamente presentes no cotidiano de todos os entrevistados (100% e 99% respectivamente). No entanto, a análise de agrupamentos demonstrou que a combinação de atividades em cada faixa etária do grupo estudado é bastante diferente: No grupo pertencente à faixa entre 60 e 65 anos, o maior agrupamento (112 casos) é aquele em que o “idoso é jovem, rico e poupador” pois têm a maior renda média e o menor gasto médio atividades que não demandam grandes gastos sendo seu hábito visitar amigos e parentes, fazer relaxamento e comprar e em segundo lugar assistir TV. Para o idoso entre 66 e 70 anos (70 casos), o maior grupo é aquele do “idoso remediado e tradicional” tem uma das rendas médias mais baixas e o segundo menor gasto médio. O componente que o diferencia é a preferência pelo lazer tradicional, como ouvir rádio, ir a igrejas e fazer jardinagem. Os idosos entre 71 e 75 anos, com73 casos, é um grupo pode ser descrito sinteticamente como um “idoso que gosta de si”, pois apresenta renda média intermediária e menor gasto médio, tem as maiores médias para o fator leitura (ler revistas, ler livros, ler jornais) e para as atividades do último componente incluindo fazer relaxamento e usar/ escolher/ comprar roupa/ vestuário, em suma mantêm-se bem informado e gosta de se apresentar bem. Por fim, a última faixa etária entre os idosos é o do idoso mais velho, acima de 76 anos, surgiram apenas dois clusters, o que mostra uma certa polarização de atividades entre os participantes desse grupo. O primeiro agrupamento é o do “idosos de boa vida” cuja renda média é maior, bem como seu gasto médio. Surpreendentemente apresenta a maior média com relação às atividades: navegar na Internet e jardinagem, bem como também ao componente “fora de casa”. Já o segundo agrupamento, com 16 casos, é um grupo de menor faixa de renda e gasto, o grupo de “idosos de atividades cotidianas”, suas atividades se voltam a atividades como ouvir música e rádio além de visitar amigos e parentes. Concluindo, através da aplicação de análise fatorial e por conglomerados foi possível identificar vários grupos dentro de cada uma das faixas etárias consideradas, mostrando que são grupos heterogêneos no que diz respeito a atividades de lazer, que era um dos objetivos deste estudo. Em síntese pode-se mostrar através dos diversos clusters formados, que estes diferem entre as faixas etárias que compõem a amostra estudada tanto na divisão das atividades. São poucos os clusters homogêneos, indicando que não é possível denominar “idoso” e considerar que se trata de um grupo homogêneo, sendo necessário cuidado com essa denominação genérica. Referências Bibliográficas:
  • 11. 11 ALEXANDRIS, Konstantinos e CARROL Bob. Constraints on Recreational Sport Participation in Adults in Greece: Implications for Providing and Managing Sport Services. Journal of Sport Management, Oct.99, v. 13 Issue 4, p.317, 16p. ARCHER, D e WEARING, S. Interpretation and marketing as management tools in national parks: Insights from Australia. Journal of Leisure Property, Jan 2002, v. 2, n 1, p29-40. ARMSTRONG, K. e PERETO STRATTA T.M.; Market Analyses of Race and Sport Consumption. Sport Marketing Quarterly, 2004, Vol. 13 Issue 1, p7-17. BATHER, N. e HAVITZ, M.E. Canadian Participation Rates in Ten Sport and Fitness Activities. Journal of Sport Management, Jan2001, Vol. 15 Issue 1, p51-77. BEECH, J.; CHADWICK, S. e TAPP,A. Surfing in the premier league: key issues for football club marketers using the Internet. Managing Leisure, Apr2000, Vol. 5 Issue 2. BONN, E.M. e MOTA, P.C. Coortes e a Preferência por Filmes de Cinema. In: Encontro da Associação dos Programas de Pós-Graduação em Administração. Anais do 23 º ENANPAD 1999. BOULLÓN, Roberto C. Atividades turísticas e recreativas: o homem como protagonista. Bauru, Edusc, 2004. BRIGHT, A.D. The Role of Social Marketing in Leisure and Recreation Management. Journal of Leisure Research, 2000 1st Quarter, Vol. 32 Issue 1, p12, 6p. CASELLA, Luana Lacaze de Camargo Turismo sustentável : realidade possível - o caso do município de Bertioga, SP Universidade de São Paulo / Escola de Comunicações e Artes, 2004. tese de doutorado. CHIARA, M. Idosos: um mercado de R$ 8,8 bilhões, O Estado de S. Paulo, 25/03/2004. COLYER, S. Organizational Culture in Selected Western Australian Sport Organizations. Journal of Sport Management, Oct2000, Vol. 14 Issue 4, p321, 21p. COSTA, G; GLINIA, E; GOPUDAS, M; PANAGIOTIS, A. Recreational Services in Resort Hotels: Customer Satisfaction Aspects. Journal of Sport Tourism, May2004, Vol. 9 Issue 2, p117, 10p. COWAN, S.G. Leisure design and the art of branding. Journal of Leisure Property, Jan2002, Vol. 2 Issue 1, p11, 6p. CROMPTON, J.L e HOWARD, D.R. The American experience with facility naming rights: opportunities for English professional football teams. Managing Leisure, Oct2003, Vol. 8 Issue 4, p212, 15p. CROMPTON, J.L. Sponsorship ambushing in sport. Managing Leisure, Jan2004, Vol. 9 Issue 1, p1, 12p. CROMPTON, J.L. The Rest of the Story. Journal of Leisure Research, 2002 1st Quarter, Vol. 34 Issue 1, p93, 10p. DAMOUS, Rhauna Nemer Os significados do fim de semana : uma contribuição para os estudos do tempo livre e do lazer Universidade de São Paulo / Escola de Comunicações e Artes, 2003. dissertação de mestrado. DIXON, G. e KARBOULONIS, P. Global marketing of leisure software: A case study of Asian countries. International Marketing Review, 1999, Vol. 16 Issue 4/5, p299, 15p. DOHERTY, N.F. et al (1998); Developing 'appropriate' marketing within the public leisure and library sectors: a comparative study. Managing Leisure, Jul98, Vol. 3 Issue 3. DUMAZEDIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo, Perspectiva, 1973. FILO, K.e FUNK;D.C. Congruence between Attractive Product Features and Virtual Content Delivery for Internet Marketing Communication. Sport Marketing Quarterly, 2005, Vol. 14 Issue 2, p112, 11p. FINK, J.S. et al Environmental Factors Associated With Spectator Attendance and Sport Consumption Behavior: Gender and Team Differences. Sport Marketing Quarterly, 2002, Vol. 11 Issue 1, p8, 12p.
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