Este documento discute as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e tratamento, além de fatores de risco e como preveni-los. O objetivo é orientar trabalhadores sobre identificação precoce de sintomas e reivindicação de direitos para melhorar as condições de trabalho.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Essas doenças são causadas por esforços repetitivos no trabalho e afetam principalmente mãos, punhos, braços e pescoço. O documento também aborda diagnóstico, tratamento, prevenção e direitos dos trabalhadores em relação a essas doenças.
O documento descreve um estudo sobre um programa de prevenção de lesões por esforços repetitivos (LER) implementado em um banco brasileiro. O programa inclui ginástica laboral realizada durante a jornada de trabalho para compensar posturas inadequadas e movimentos repetitivos. O estudo busca entender as motivações dos funcionários para participar ou não do programa, com o objetivo de aprimorá-lo.
O documento discute a prevenção de lesões e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) através da ergonomia. A autora define prevenção como eliminar as causas de um problema antes que ele ocorra. Ela explica que as causas da LER/DORT estão relacionadas a movimentos repetitivos, posturas inadequadas, forças aplicadas e estresse no trabalho. A ergonomia é útil para prevenção porque analisa aspectos do trabalho que causam desconforto e propõe modificações para tornar o trabalho
O documento discute LER/DORT, abordando seu conceito, histórico, regulamentação, impacto, estatísticas, prevenção e fatores de risco. Ele fornece detalhes sobre as definições, origem histórica, legislação, custos econômicos e de saúde, dados estatísticos, níveis de prevenção e fatores biomecânicos e ergonômicos associados a LER/DORT.
Este documento apresenta uma atualização da Norma Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) do INSS. A norma foi atualizada após discussões entre profissionais de saúde e representantes de sindicatos e empresas para simplificar e uniformizar a avaliação médica destas condições. A norma inclui uma seção sobre a atualização clínica dos DORT e uma seção sobre a avaliação da incapacidade laboral relacionada aos DORT.
Este documento fornece sugestões para médicos do trabalho sobre como lidar com distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional nos membros superiores. Ele discute a importância da identificação de riscos ergonômicos no trabalho e recomenda ações para corrigir situações de risco moderado ou alto, como fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais. Também aborda a avaliação inicial dos trabalhadores, o atendimento de queixas de dor e a reintegração ao trabalho.
Dois acidentes de trabalho foram investigados usando o Método da Árvore de Causas. No primeiro caso, um trabalhador lesionou o pé ao empurrar uma carreta em mau estado que estava sendo usada temporariamente devido à pane do veículo usual. No segundo caso, um trabalhador cortou o dedo ao consertar uma máquina sem os equipamentos de proteção adequados. Ambos os acidentes apontaram para fatores organizacionais como causas principais, como equipamentos improvisados e falta de equipamentos de segurança.
1. O documento discute a origem do termo LER/DORT e como ele foi amplamente utilizado no passado para descrever diversos distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, mesmo sem um embasamento científico adequado.
2. Novas descobertas apontam que muitos casos atribuídos a LER/DORT na verdade estavam relacionados a fatores psicossociais e não necessariamente ao trabalho em si.
3. Existem opiniões contrárias ao uso do termo LER/DORT, uma vez
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Essas doenças são causadas por esforços repetitivos no trabalho e afetam principalmente mãos, punhos, braços e pescoço. O documento também aborda diagnóstico, tratamento, prevenção e direitos dos trabalhadores em relação a essas doenças.
O documento descreve um estudo sobre um programa de prevenção de lesões por esforços repetitivos (LER) implementado em um banco brasileiro. O programa inclui ginástica laboral realizada durante a jornada de trabalho para compensar posturas inadequadas e movimentos repetitivos. O estudo busca entender as motivações dos funcionários para participar ou não do programa, com o objetivo de aprimorá-lo.
O documento discute a prevenção de lesões e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) através da ergonomia. A autora define prevenção como eliminar as causas de um problema antes que ele ocorra. Ela explica que as causas da LER/DORT estão relacionadas a movimentos repetitivos, posturas inadequadas, forças aplicadas e estresse no trabalho. A ergonomia é útil para prevenção porque analisa aspectos do trabalho que causam desconforto e propõe modificações para tornar o trabalho
O documento discute LER/DORT, abordando seu conceito, histórico, regulamentação, impacto, estatísticas, prevenção e fatores de risco. Ele fornece detalhes sobre as definições, origem histórica, legislação, custos econômicos e de saúde, dados estatísticos, níveis de prevenção e fatores biomecânicos e ergonômicos associados a LER/DORT.
Este documento apresenta uma atualização da Norma Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) do INSS. A norma foi atualizada após discussões entre profissionais de saúde e representantes de sindicatos e empresas para simplificar e uniformizar a avaliação médica destas condições. A norma inclui uma seção sobre a atualização clínica dos DORT e uma seção sobre a avaliação da incapacidade laboral relacionada aos DORT.
Este documento fornece sugestões para médicos do trabalho sobre como lidar com distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional nos membros superiores. Ele discute a importância da identificação de riscos ergonômicos no trabalho e recomenda ações para corrigir situações de risco moderado ou alto, como fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais. Também aborda a avaliação inicial dos trabalhadores, o atendimento de queixas de dor e a reintegração ao trabalho.
Dois acidentes de trabalho foram investigados usando o Método da Árvore de Causas. No primeiro caso, um trabalhador lesionou o pé ao empurrar uma carreta em mau estado que estava sendo usada temporariamente devido à pane do veículo usual. No segundo caso, um trabalhador cortou o dedo ao consertar uma máquina sem os equipamentos de proteção adequados. Ambos os acidentes apontaram para fatores organizacionais como causas principais, como equipamentos improvisados e falta de equipamentos de segurança.
1. O documento discute a origem do termo LER/DORT e como ele foi amplamente utilizado no passado para descrever diversos distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, mesmo sem um embasamento científico adequado.
2. Novas descobertas apontam que muitos casos atribuídos a LER/DORT na verdade estavam relacionados a fatores psicossociais e não necessariamente ao trabalho em si.
3. Existem opiniões contrárias ao uso do termo LER/DORT, uma vez
Este documento fornece um resumo das principais normas e regulamentações brasileiras relacionadas à saúde e segurança no trabalho ao longo das décadas. Ele descreve a criação da Organização Internacional do Trabalho em 1919 e como o Brasil começou a implementar serviços de medicina ocupacional na década de 1920. Também resume as principais normas regulamentadoras introduzidas no Brasil a partir de 1978 para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.
Este documento é um guia para análise de acidentes de trabalho produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. O guia fornece diretrizes sobre como conduzir investigações de acidentes de forma a identificar as causas reais e implementar medidas preventivas efetivas. O guia explica termos e conceitos importantes, os benefícios de um sistema de análise de eventos adversos, quem deve participar das análises e os procedimentos a serem adotados pelas empresas após um acidente.
O documento discute o diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT. Apresenta considerações gerais sobre o diagnóstico destas condições, que envolvem múltiplos fatores e uma relação de causa e efeito não direta. Detalha procedimentos para investigação de casos e aspectos complicadores do diagnóstico. Aborda também o tratamento e reabilitação de pacientes, assim como a prevenção destas doenças ocupacionais.
O documento apresenta as informações de contato e currículo de Dr. Sergio Carvalho e Silva, coordenador corporativo de medicina do trabalho do Grupo CPFL. Ele discute vários tópicos relacionados à saúde do trabalhador, como riscos ocupacionais, exames médicos, normas de saúde e segurança no trabalho e condições que impedem o trabalho em altura.
Este documento fornece um guia para análise de acidentes de trabalho. Ele discute a importância de analisar eventos adversos para identificar riscos e melhorar a segurança no trabalho. O guia também apresenta conceitos e métodos para realizar análises de eventos, incluindo quais eventos devem ser analisados, quem deve participar das análises e os procedimentos a serem adotados pelas empresas após eventos adversos.
O documento apresenta um plano de ação para reduzir o alto índice de absenteísmo nas empresas associadas ao Clube de RH de Extrema através de três etapas: 1) redução de atestados médicos, 2) implementação de boas práticas, 3) redução do índice de sinistralidade. A primeira etapa propõe a adesão às normas padronizadas para a apresentação de atestados médicos para perícia médica da empresa.
Este documento discute a saúde ocupacional no contexto escolar em Moçambique. Aborda conceitos como saúde, doenças ocupacionais e riscos ocupacionais. Identifica doenças comuns como síndrome de esgotamento profissional e estresse entre professores, e riscos como físicos, químicos e biológicos. Também discute a prevenção de riscos ocupacionais a nível individual e do trabalho.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA para análise ergonômica do trabalho. Apresenta considerações sobre ergonomia e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Explica que o método OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores através do cálculo de um índice qualitativo.
O documento discute medidas de segurança para operação e manutenção de equipamentos elétricos. Ele descreve riscos associados à eletricidade como choques elétricos e incêndios, e fornece diretrizes para prevenção como inspeções periódicas, uso de equipamentos de proteção e desligamento de energia antes de realizar manutenção.
O documento discute a evolução histórica da saúde e segurança do trabalhador, desde a criação da OIT após a Primeira Guerra Mundial até as leis trabalhistas no Brasil a partir da década de 1970. Também define os tipos de doenças ocupacionais e formas de prevenção, incluindo equipamentos de proteção.
O documento discute incapacidade e retorno ao trabalho, abordando:
1) Definições de saúde, doença e incapacidade segundo diferentes perspectivas históricas;
2) Fatores que influenciam o sucesso ou insucesso no retorno ao trabalho;
3) Diferentes modelos teóricos para entender e gerenciar o retorno ao trabalho.
O documento discute aspectos médicos relevantes à Norma Regulamentadora 35 sobre trabalho em altura. O autor apresentou suas preocupações a um grupo tripartite e propôs esclarecimentos sobre exames médicos e condições que impedem o trabalho em altura de forma a tornar a norma mais aplicável. O grupo concordou que a proteção dos trabalhadores deve ser o foco e discutiram como melhor definir termos médicos e quais exames são necessários.
O documento discute os impactos do trabalho na saúde mental e como certas condições de trabalho, como jornadas longas e pressão dos supervisores, podem levar a problemas como síndrome de esgotamento profissional. Também menciona doenças relacionadas ao trabalho como delirium que podem ser causadas por exposição a substâncias tóxicas.
O documento discute a análise de riscos nos locais de trabalho, enfatizando a importância da participação dos trabalhadores no processo. A visão moderna prioriza a prevenção de riscos na fonte e reconhece que a organização do trabalho também pode causar acidentes e doenças. No Brasil, sindicatos e órgãos de saúde pública vêm promovendo práticas democráticas de análise de riscos, embora sejam necessárias políticas integradas entre os setores do trabalho, saúde e meio ambiente.
1. O documento discute as lesões por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Essas lesões são causadas por esforços repetitivos nos membros superiores no trabalho e são uma das doenças profissionais mais comuns.
2. As LER/DORT podem causar diferentes níveis de incapacidade funcional e são responsáveis pela maioria dos afastamentos do trabalho e custos de indenizações no Brasil e em outros países industrializados. As mulheres entre 20-39
O documento discute vários tipos de doenças ocupacionais, incluindo lesões por esforços repetitivos, surdez ocupacional, catarata, distúrbios do sono, depressão e estresse. Também descreve o papel importante do enfermeiro do trabalho na prevenção e tratamento de doenças ocupacionais.
O documento discute Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), incluindo suas definições, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. LER e DORT são causados por esforços repetitivos e afetam principalmente os membros superiores. O diagnóstico e tratamento multidisciplinar, juntamente com medidas preventivas nos locais de trabalho, são essenciais para melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
Lesões provocadas por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, são causadas por movimentos ou posturas forçadas associadas a sistemas de trabalho que exigem esforços repetitivos. As atividades mais propensas a causar LER incluem indústrias têxtil e alimentar, montagem de automóveis, telemarketing e outras que exigem posturas prolongadas ou esforços repetidos. Algumas patologias comuns incluem síndrome do túnel do carpo
Este documento fornece sugestões para médicos do trabalho sobre como lidar com distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional nos membros superiores. Ele discute a importância da identificação de riscos ergonômicos no trabalho e recomenda ações para corrigir situações de risco moderado ou alto, como fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais. Também aborda a avaliação inicial dos trabalhadores, o atendimento de queixas de dor e a reintegração ao trabalho.
Este documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, como afetam o sistema músculo-esquelético humano, quais atividades de trabalho podem levar a LER/DORT, e como prevenir, diagnosticar e tratar esses problemas. O documento também aborda questões relacionadas ao reconhecimento de LER/DORT como doenças do trabalho e seus impactos na P
Este estudo qualitativo teve como objetivo analisar a vida de trabalhadores antes e depois do diagnóstico de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT). Os resultados mostraram que as vidas dos trabalhadores sofreram alterações significativas após o diagnóstico, como a perda de atividades de lazer e dificuldades no trabalho. O estudo recomenda medidas preventivas para minimizar os danos causados por trabalhos repetitivos.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Apresenta o sistema músculo-esquelético humano e explica como LER ocorrem devido a esforços repetitivos que sobrecarregam este sistema. Também aborda sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento de LER, além de questões previdenciárias relacionadas a esse tipo de lesão.
Este documento fornece um resumo das principais normas e regulamentações brasileiras relacionadas à saúde e segurança no trabalho ao longo das décadas. Ele descreve a criação da Organização Internacional do Trabalho em 1919 e como o Brasil começou a implementar serviços de medicina ocupacional na década de 1920. Também resume as principais normas regulamentadoras introduzidas no Brasil a partir de 1978 para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.
Este documento é um guia para análise de acidentes de trabalho produzido pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. O guia fornece diretrizes sobre como conduzir investigações de acidentes de forma a identificar as causas reais e implementar medidas preventivas efetivas. O guia explica termos e conceitos importantes, os benefícios de um sistema de análise de eventos adversos, quem deve participar das análises e os procedimentos a serem adotados pelas empresas após um acidente.
O documento discute o diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT. Apresenta considerações gerais sobre o diagnóstico destas condições, que envolvem múltiplos fatores e uma relação de causa e efeito não direta. Detalha procedimentos para investigação de casos e aspectos complicadores do diagnóstico. Aborda também o tratamento e reabilitação de pacientes, assim como a prevenção destas doenças ocupacionais.
O documento apresenta as informações de contato e currículo de Dr. Sergio Carvalho e Silva, coordenador corporativo de medicina do trabalho do Grupo CPFL. Ele discute vários tópicos relacionados à saúde do trabalhador, como riscos ocupacionais, exames médicos, normas de saúde e segurança no trabalho e condições que impedem o trabalho em altura.
Este documento fornece um guia para análise de acidentes de trabalho. Ele discute a importância de analisar eventos adversos para identificar riscos e melhorar a segurança no trabalho. O guia também apresenta conceitos e métodos para realizar análises de eventos, incluindo quais eventos devem ser analisados, quem deve participar das análises e os procedimentos a serem adotados pelas empresas após eventos adversos.
O documento apresenta um plano de ação para reduzir o alto índice de absenteísmo nas empresas associadas ao Clube de RH de Extrema através de três etapas: 1) redução de atestados médicos, 2) implementação de boas práticas, 3) redução do índice de sinistralidade. A primeira etapa propõe a adesão às normas padronizadas para a apresentação de atestados médicos para perícia médica da empresa.
Este documento discute a saúde ocupacional no contexto escolar em Moçambique. Aborda conceitos como saúde, doenças ocupacionais e riscos ocupacionais. Identifica doenças comuns como síndrome de esgotamento profissional e estresse entre professores, e riscos como físicos, químicos e biológicos. Também discute a prevenção de riscos ocupacionais a nível individual e do trabalho.
Trabalho pós ergonomia aplicação da ferramenta ocra em análise ergonômica do ...Ana Thais Souza
O documento discute a aplicação da ferramenta OCRA para análise ergonômica do trabalho. Apresenta considerações sobre ergonomia e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Explica que o método OCRA avalia os fatores de risco associados a movimentos repetitivos dos membros superiores através do cálculo de um índice qualitativo.
O documento discute medidas de segurança para operação e manutenção de equipamentos elétricos. Ele descreve riscos associados à eletricidade como choques elétricos e incêndios, e fornece diretrizes para prevenção como inspeções periódicas, uso de equipamentos de proteção e desligamento de energia antes de realizar manutenção.
O documento discute a evolução histórica da saúde e segurança do trabalhador, desde a criação da OIT após a Primeira Guerra Mundial até as leis trabalhistas no Brasil a partir da década de 1970. Também define os tipos de doenças ocupacionais e formas de prevenção, incluindo equipamentos de proteção.
O documento discute incapacidade e retorno ao trabalho, abordando:
1) Definições de saúde, doença e incapacidade segundo diferentes perspectivas históricas;
2) Fatores que influenciam o sucesso ou insucesso no retorno ao trabalho;
3) Diferentes modelos teóricos para entender e gerenciar o retorno ao trabalho.
O documento discute aspectos médicos relevantes à Norma Regulamentadora 35 sobre trabalho em altura. O autor apresentou suas preocupações a um grupo tripartite e propôs esclarecimentos sobre exames médicos e condições que impedem o trabalho em altura de forma a tornar a norma mais aplicável. O grupo concordou que a proteção dos trabalhadores deve ser o foco e discutiram como melhor definir termos médicos e quais exames são necessários.
O documento discute os impactos do trabalho na saúde mental e como certas condições de trabalho, como jornadas longas e pressão dos supervisores, podem levar a problemas como síndrome de esgotamento profissional. Também menciona doenças relacionadas ao trabalho como delirium que podem ser causadas por exposição a substâncias tóxicas.
O documento discute a análise de riscos nos locais de trabalho, enfatizando a importância da participação dos trabalhadores no processo. A visão moderna prioriza a prevenção de riscos na fonte e reconhece que a organização do trabalho também pode causar acidentes e doenças. No Brasil, sindicatos e órgãos de saúde pública vêm promovendo práticas democráticas de análise de riscos, embora sejam necessárias políticas integradas entre os setores do trabalho, saúde e meio ambiente.
1. O documento discute as lesões por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Essas lesões são causadas por esforços repetitivos nos membros superiores no trabalho e são uma das doenças profissionais mais comuns.
2. As LER/DORT podem causar diferentes níveis de incapacidade funcional e são responsáveis pela maioria dos afastamentos do trabalho e custos de indenizações no Brasil e em outros países industrializados. As mulheres entre 20-39
O documento discute vários tipos de doenças ocupacionais, incluindo lesões por esforços repetitivos, surdez ocupacional, catarata, distúrbios do sono, depressão e estresse. Também descreve o papel importante do enfermeiro do trabalho na prevenção e tratamento de doenças ocupacionais.
O documento discute Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), incluindo suas definições, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. LER e DORT são causados por esforços repetitivos e afetam principalmente os membros superiores. O diagnóstico e tratamento multidisciplinar, juntamente com medidas preventivas nos locais de trabalho, são essenciais para melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
Lesões provocadas por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, são causadas por movimentos ou posturas forçadas associadas a sistemas de trabalho que exigem esforços repetitivos. As atividades mais propensas a causar LER incluem indústrias têxtil e alimentar, montagem de automóveis, telemarketing e outras que exigem posturas prolongadas ou esforços repetidos. Algumas patologias comuns incluem síndrome do túnel do carpo
Este documento fornece sugestões para médicos do trabalho sobre como lidar com distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional nos membros superiores. Ele discute a importância da identificação de riscos ergonômicos no trabalho e recomenda ações para corrigir situações de risco moderado ou alto, como fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais. Também aborda a avaliação inicial dos trabalhadores, o atendimento de queixas de dor e a reintegração ao trabalho.
Este documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, como afetam o sistema músculo-esquelético humano, quais atividades de trabalho podem levar a LER/DORT, e como prevenir, diagnosticar e tratar esses problemas. O documento também aborda questões relacionadas ao reconhecimento de LER/DORT como doenças do trabalho e seus impactos na P
Este estudo qualitativo teve como objetivo analisar a vida de trabalhadores antes e depois do diagnóstico de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT). Os resultados mostraram que as vidas dos trabalhadores sofreram alterações significativas após o diagnóstico, como a perda de atividades de lazer e dificuldades no trabalho. O estudo recomenda medidas preventivas para minimizar os danos causados por trabalhos repetitivos.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Apresenta o sistema músculo-esquelético humano e explica como LER ocorrem devido a esforços repetitivos que sobrecarregam este sistema. Também aborda sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento de LER, além de questões previdenciárias relacionadas a esse tipo de lesão.
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O manual apresenta instruções sobre saúde e segurança no trabalho, incluindo três frases:
1) Define saúde no trabalho e os objetivos dos serviços médicos; 2) Explica os riscos à segurança associados aos locais de trabalho e medidas de prevenção; 3) Fornece instruções de emergência e segurança para equipamentos.
1. O documento apresenta protocolos de atendimento para dermatoses ocupacionais desenvolvidos pelo Ministério da Saúde brasileiro, descrevendo causas, diagnóstico, tratamento e prevenção de diversas dermatoses relacionadas ao trabalho.
2. As principais dermatoses ocupacionais descritas incluem dermatites de contato, ulcerações, urticária de contato, eruptões acneiformes, discromias e câncer cutâneo relacionado à exposição ocupacional.
3. O documento enfatiza a
O documento discute como a ergonomia pode melhorar as condições de trabalho no setor de cuidados corporais. A ergonomia busca adaptar o trabalho aos trabalhadores para promover o bem-estar e prevenir lesões. Muitos profissionais deste setor sofrem de problemas musculoesqueléticos devido a posturas inadequadas. A aplicação de princípios ergonômicos pode ajudar a prevenir esses riscos.
HIGIENE E Proxiadkkfjfirijfafbuhuofhhfafncrimalvs7507
O documento discute a saúde e segurança no trabalho, definindo o que é saúde do trabalhador e descrevendo os riscos à saúde no ambiente de trabalho, incluindo riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos. Também aborda a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais através do uso de equipamentos de proteção e higiene, e a importância da CIPA na promoção da saúde e segurança dos trabalhadores.
1. O documento discute a origem do termo LER/DORT e como ele se tornou um diagnóstico genérico para várias doenças com causas e tratamentos diferentes. 2. Novas pesquisas mostraram que fatores psicológicos e sociais também influenciam esses distúrbios, não apenas fatores mecânicos. 3. O termo LER/DORT é considerado inadequado por tribunais e entidades médicas, que recomendam identificar a doença específica em cada caso.
O documento discute as lesões por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Apresenta os sintomas, causas e formas de prevenção da LER, que é um problema crescente entre trabalhadores que realizam tarefas repetitivas. Recomenda exercícios simples que podem ser feitos no local de trabalho para prevenir LER e melhorar a saúde dos funcionários.
O documento discute a medicina do trabalho e a saúde do trabalhador, incluindo causas de adoecimento no trabalho, doenças relacionadas e formas de prevenção. Ele também aborda benefícios da atividade física e da qualidade de vida no trabalho para o colaborador e a empresa.
1. O documento discute lesões por esforços repetitivos (LER) no ambiente de trabalho, incluindo erros posturais e posturas ergonômicas.
2. Analisa casos de LER em diferentes áreas de trabalho e seus impactos na saúde dos trabalhadores e na economia.
3. Conclui que má postura ergonômica pode causar problemas de saúde durante a idade produtiva, ocasionando perdas para o profissional e para a sociedade. O ambiente de trabalho oferece riscos responsáveis por doenças e in
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1) O documento fornece informações sobre rodas, aros e discos para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas de diferentes marcas.
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A FRM iniciou suas atividades fabricando mancais e, através de um trabalho sério e dinâmico, ampliou sua linha de produtos para incluir tampas, cartuchos de borracha e rolamentos. A empresa consolidou sua marca no mercado nacional e internacional, exportando para vários países. O catálogo fornece dados técnicos dos produtos standard da FRM para atender as necessidades dos clientes.
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Do site Prevenção On Line - Doencas acidentes de trabalho lerdort
1. 2008
UNIFICADOS
C o l e
ção
Doenças e
Acidentes de Trabalho
Sindicato Químicos Unificados
Campinas - Osasco - Vinhedo
TEMA 1
2. LER/DORT
COLEÇÃOCOLEÇÃO
LER/DORT
Índice
Introdução..................................... 05
Como adoecem os trabalhadores.......... 06
O que são doenças do trabalho............. 06
O que é acidente do trabalho................ 06
O que é L.E.R. ou D.O.R.T. ............ 07
Estágios da LER .............................. 08
Diagnóstico.......................................... 09
Tratamento.......................................... 09
Quais os fatores de risco?..................... 10
Como podemos previnir
as doenças do trabalho................. 12
Direito dos trabalhadores.............. 14
CAT- Comunicação de
Acidente de Trabalho.......................... 14
Auxílio-doença (seguro)......................... 16
Reabilitação.......................................... 16
Auxílio-acidente.................................... 16
Aposentadoria por invalidez acidentária.. 16
Estabilidade no emprego........................16
LER/DORT e direitos humanos...... 17
Conclusão: o que fazer?.................... 19
2
3. 2008
UNIFICADOS
Apresentação
O Sindicato dos Químicos Uni-
ficados de Campinas, Osasco e
Vinhedo apresenta sua Coleção
sobre Doenças e Acidentes de
Trabalho. Este material tem o ob-
jetivo de ser um instrumento de
informação para trabalhadores
e trabalhadoras sobre o adoeci-
mento no e pelo trabalho.
Este primeiro tema trata de
questões relativas à LER/DORT,
hoje verdadeira epidemia em
nossa categoria.
Os demais números aborda-
rão.............., .................., .........
Você vende sua força de traba-
lho e não sua saúde ou sua vida
para a empresa. Defenda-se.
Procure o sindicato e denuncie
situações irregulares ou de risco
para a saúde em seu local de
trabalho.
A diretoria
UNIFICADOS 3
2008
5. 2008
UNIFICADOS
Introdução
As Lesões por Esforço Repetitivo
(LER) ou Distúrbios Osteomus-
culares Relacionados ao Trabalho
(DORT), como são denominados pelo
Ministério da Previdência e Assistên-
cia Social (MPAS) e pelo Ministério
da Saúde (MS), constituem-se num
dos mais sérios problemas de saúde
enfrentados pelos trabalhadores e
sindicatos nos últimos anos no Brasil
e no mundo.
Cerca de 80% a 90% dos casos de
doenças relacionadas ao trabalho
conhecidos nos 10 últimos anos no
país são representados pela LER/
DORT, o que evidencia a gravidade
e abrangência do problema. Esse
é sem dúvida um dos reflexos mais
diretos das mudanças ocorridas nas
condições e ambientes de trabalho,
com a introdução de processos au-
tomatizados, aumento do ritmo de
trabalho, novas formas de gestão
com ênfase na produtividade e lucro,
desencadeando maior pressão para
a execução das tarefas. Isso sem
mencionar a redução dos postos
de trabalho, o que vem provocando
cada vez mais competição entre os
próprios trabalhadores.
5
No dia a dia do sindicato, temos
ouvido que as empresas enxergam
estes trabalhadores adoecidos
como perigosos disseminadores
de insatisfações, queixas, dores e
incapacidades.
Os adoecidos geralmente tentam
se esconder achando que os sinto-
mas passarão. Adiam ao máximo a
procura por auxílio e quando chegam
à conclusão de que não conseguem
continuar trabalhando, procuram
assistência médica e suas vidas se
tornam uma eterna busca de provas
de seu adoecimento.
Muitos pesquisadores demonstram
que os dados oficiais só declaram um
número muito menor do que o real.
O Estado tem negligenciado ao não
fiscalizar os ambientes de trabalho
adequadamente no que toca ao gran-
de número de riscos nos ambientes
de trabalho de forma geral. Ele não
exige o cumprimento da legislação,
descumprindo então o seu papel
social de protetor da saúde e de um
meio ambiente saudável.
Por este motivo, necessitamos
de soluções reais que resgatem a
dignidade e a saúde do ser humano,
visto atualmente somente no aspec-
to produtivo.
6. LER/DORT
COLEÇÃO
Esta publicação visa orientar os
trabalhadores a identificar os pri-
meiros sinais e sintomas da doença,
a reivindicar seus direitos e garantir
que eles sejam respeitados.
Cabe aos trabalhadores organizar-
se e lutar para mudar este quadro,
pois somente dessa forma será pos-
sível mudar as situações de trabalho
causadoras das LER/DORT.
Como adoecem os
trabalhadores?
O processo de adoecimento dos
trabalhadores tem relação com o
modo de trabalhar, principalmente
em função das exigências do mer-
cado. De olho nos lucros, o capital
prioriza a diminuição dos custos de
produção, redução do emprego e o
aumento da produtividade, aumen-
tando muito a pressão por produção
sobre os trabalhadores. Para isso,
introduz novas formas de gestão, de
organização do trabalho, tecnologia
e equipamentos, desprezando as
consequências da saúde de quem
trabalha. Na prática, isso tem signi-
ficado a limitação da autonomia dos
trabalhadores sobre os movimentos
6
do próprio corpo, redução de sua
criatividade e liberdade de expressão
com a execução de atividades repe-
titivas por tempo prolongado.
As LER/DORT e as doenças
mentais, entre outras, são a conse-
quência mais evidente de todo esse
processo nos dias atuais.
O que são doenças
do trabalho?
São doenças geradas pelo exer-
cício de algumas atividades ou pro-
fissão e tem relação direta com as
condições de trabalho.
O que é acidente de
trabalho?
É o infortúnio relacionado a saúde
e a vida que ocorre pela realização
do trabalho, podendo provocar lesão
corporal ou distúrbio psicológico,
morte, perda, redução temporária
ou permanente da capacidade para
o trabalho.
7. 2008
UNIFICADOS
LER- Lesões por Esforço Repetitivo/
DORT – Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho
7
O que é LER ou DORT?
A sigla LER foi criada para identificar
um conjunto de doenças que atingem
músculos,tendõesenervos,geralmen-
te em membros superiores (dedos,
8. LER/DORT
COLEÇÃO
mãos, punhos, antebraços, braços e
pescoço) e tem relação direta com as
condições de trabalho. Pode ocorrer
também em membros inferiores (per-
nas) e coluna vertebral.
São inflamações e lesões provoca-
das por atividades do trabalho, que
exigem do trabalhador realizar suas
tarefas em condições que não são
ergonômicas (por exemplo, trabalhar
fazendo força física, posições incô-
modas e inadequadas, repetitividade
entre outros fatores). A partir da
Instrução Normativa 98 do INSS (IN
98), este fenômeno é chamado de
LER/DORT.
Assim, as LER/DORT abrangem
doenças relacionadas a estrutura
músculo esquelético cuja ocorrên-
cia é decorrente de sobrecarga no
trabalho.
Abaixo relacionamos algumas do-
enças que podem ter relação com o
trabalho e podem ser consideradas
LER/DORT, conforme avaliação
médica:
l Tenossinovite : inflamação de
tecido que reveste os tendões.
l Tendinite : inflamação dos ten-
dões.
l Epicondilite: inflamação de
tendões do cotovelo.
8
l Bursite: inflamação das bursas
(pequenas bolsas que se situam
entre os ossos e tendões das ar-
ticulações do ombro).
l Miosites: inflamação de grupos
musculares em várias regiões do
corpo.
l Síndrome do Túnel do Car-
po: compressão do nervo mediano
ao nível do punho.
l Síndrome Cervicobraquial:
dor difusa em membros superiores
e região da coluna cervical.
l Síndrome do Ombro Dolo-
roso: compressão de nervos e
vasos na região do ombro
l Cisto Sinovial: tumoração
esférica no tecido perto da articu-
lação ou tendão.
l Doença de Quervain: Infla-
mação da bainha de tendões do
polegar.
Estágios da LER:
As LER podem ser controladas se
forem diagnosticadas no seu início
e tiverem o tratamento adequado.
É bom ressaltar que temos casos
9. 2008
UNIFICADOS
inclusive de cura se o caso for diag-
nosticado e tratado corretamente
logo no começo, além, é claro,
de ser afastado das condições
de risco que ocasionaram o caso.
Entretanto, a grande maioria dos
casos que conhecemos já são crô-
nicos, sem possibilidade de cura,
uma vez que foram diagnosticados
tardiamente.
Diagnóstico:
O diagnóstico desta doença, se-
gundo as normativas da Previdên-
9
cia Social e do Ministério de Saúde
é clínico. Isto significa dizer que
basta um médico especializado,
que conheça sobre a doença, exa-
minar as pessoas corretamente,
para que se tenha um diagnóstico.
Os exames subsidiários, como por
exemplo, ultra-som, radiografia,
eletroneuromiografia ou ressonân-
cia magnética podem auxiliar neste
processo de diagnóstico. Atual-
mente, um novo exame conhecido
como termografia cutânea tem
apresentado grandes perspectivas
de tornar o diagnóstico mais preci-
so, melhorando com isto as possi-
bilidades de dar um tratamento de
saúde mais adequado.
Tratamento:
O afastamento do
trabalho é muitas ve-
zes obrigatório pois
significa poupar o
trabalhador da expo-
sição aos fatores de
risco (esforços re-
petitivos, pressões,
10. LER/DORT
COLEÇÃO
excessos no ritmo e na jornada de
trabalho) e propiciar-lhe maior dispo-
nibilidade de tempo para realização
do tratamento .
Os casos que forem diagnostica-
dos e tratados precocemente podem
até curar. Mas, infelizmente, a maior
parte dos casos só é diagnosticado
em fases mais avançadas, e na sua
imensa maioria já são crônicos e
incuráveis.
O tratamento dos pacientes com
LER deve ter como objetivo melho-
rar sua qualidade de vida, propiciar
alívio dos sintomas (sobretudo da
dor) e recuperar a capacidade do
trabalho .
Vários recursos terapêuticos po-
dem ser utilizados, entre eles medi-
camentos, homeopatia, acupuntura,
fisioterapia, eletrotermoterapia,
massoterapia, técnicas de terapias
corporais, psicoterapia individual e
em grupo, biodança, yoga, técnicas
de respiração adequada, etc.
Os grupos de qualidade de vida
têm se mostrado um recurso eficien-
te para minorar o quadro doloroso
e de limitações dos portadores de
LER/DORT. Assim, atividades cole-
tivas como grupos informativos nos
sindicatos e instituições públicas
têm permitido a socialização das
informações, a discussão e reflexão
10
sobre a doença além de propiciar
ações e o diagnóstico, tratamento e
reabilitação.
É importante também que haja uma
abordagem multiprofissional e inter-
disciplinar (vários profissionais com
vários conteúdos de conhecimentos
técnicos), pois nenhum profissional
de saúde detém todos os conheci-
mentos e recursos para desenvolver
um programa integral de assistência
e reabilitação.
As imobilizações (colocar gesso,
tala gessada ou as “munhequeiras”)
têm indicações bastante restritas
e não devem ocorrer por períodos
prolongados, pois favorecem o
surgimento de outros problemas no
membro afetado. O uso de órtese
de posicionamento deve ser cuida-
doso e orientado por profissional
competente.
Quais os fatores de
risco?
l Trabalho automatizado onde o tra-
balhador não tem controle sobre
suas atividades.
l Trabalho onde os funcionários tem
11. 2008
UNIFICADOS
que manter uma posição inadequa-
da para produzir.
l Obrigatoriedade de manter o ritmo
de trabalho acelerado para garan-
tir a produção.
l Trabalho fragmentado em que
cada um exerce uma única tarefa
de forma repetitiva.
l Trabalho sob pressão permanente
das chefias.
l Quadro reduzido de funcionários,
intensificação do trabalho com
jornada prolongada e frequente
11
realização de horas extras.
l Ausência de pausas e micro-pau-
sas durante a jornada de traba-
lho.
l Trabalho realizado em ambientes
frios, ruidosos e mal ventilados.
l Mobiliário inadequado, que obriga
a adoção de posturas incorretas
do corpo durante a jornada de
trabalho.
l Equipamentos e máquinas com de-
feitos ou mal adaptadas ao posto
de trabalho.
12. LER/DORT
COLEÇÃO
Como podemos
prevenir as
doenças do
trabalho?
Para preveni-las, é preciso reestru-
turar o processo de trabalho.
Para se chegar a este estágio os
trabalhadores deverão reivindicar:
l Controle do ritmo de trabalho pela
pessoa que o executa.
l Diminuição da jornada de trabalho
com eliminação das horas extras.
12
l Pausas e micro-pausas durante
a jornada de trabalho para que
músculos e tendões descansem,
sem que por isso haja aumento do
ritmo ou do volume de trabalho.
l Adequação dos postos de trabalho
para evitar a adoção de posturas
corporais incorretas.
l O mobiliário e as máquinas devem
ser ajustados às características físi-
cas individuais dos trabalhadores.
l Ambiente de trabalho com tem-
peratura, ruído e iluminação ade-
quados, propiciando conforto
ambiental.
13. 2008
UNIFICADOS
l Vigilância da saúde dos trabalha-
dores, com monitoramento con-
tínuo e programas de prevenção
voltados prioritariamente para
as doenças de maior prevalência,
para que possam ser detectados
precocemente (os protocolos de
alguns países da Europa já come-
çam a buscar o possível portador
a partir da busca dos sintomáticos,
o que vai levar a um diagnóstico e
intervenção bastante precoces).
l Cobrar do poder público a formu-
lação de política para prevenir do-
enças relacionadas ao trabalho.
l Cláusulas nos acordos coletivos
de trabalho que privilegiem a pre-
venção de doenças do trabalho
13
ou profissionais, tratamento e
reabilitação dos trabalhadores.
l Postura ética dos médicos assis-
tentes das empresas e peritos do
INSS no atendimento aos trabalha-
dores vítimas de doenças profis-
sionais ou acidentes de trabalho. É
frequente o relato de trabalhadores
informando que os médicos têm
se negado a diagnosticar as LER,
enquanto o INSS, descumprindo
suas próprias normas técnicas,
cria obstáculos para caracterizar as
lesões como doenças do trabalho.
O código de ética médica é claro:
o compromisso do médico deve ser
com a pessoa que está a sua frente,
reclamando de dor.
14. LER/DORT
COLEÇÃO
Direitos dos
trabalhadores:
CAT- Comunicação
de Acidente de
Trabalho
Ao suspeitar que o trabalhador seja
portador de LER/DORT, a empresa
é obrigada a emitir a CAT (CLT
art. 169 e IN 98 do INSS), encami-
nhando-a ao INSS para notificação
e regularização do afastamento do
trabalho quando couber. Se a empre-
sa se recusar a emitir CAT, podem
fazê-lo o médico que atende o lesio-
nado, qualquer autoridade pública, o
sindicato ou o próprio trabalhador.
A CAT é emitida em seis vias,
sendo que uma delas deve ser en-
tregue ao próprio trabalhador e outra
encaminhada ao sindicato e ao SUS
(Sistema Único de Saúde).
A empresa que dispuser de serviço
médico próprio ou de convênio terá a
seu cargo o exame médico devendo
encaminhar o trabalhador ao INSS
quando a incapacidade ultrapassar
quinze dias. No entanto, a CAT
deve ser emitida logo nos primeiros
14
momentos em que há diagnóstico ou
indícios de que se trata de doença
do trabalho.
A comunicação de doença do tra-
balho ao INSS é importante não só
para o tratamento, mas também para
que o trabalhador possa receber be-
nefícios acidentários previstos em lei,
bem como se readaptar ao exercício
de outra função. Além disto, os dados
coletados pelas CATs podem ajudar a
construçãodeeficientesprogramasde
prevenção para os trabalhadores que
ainda não têm LER/DORT.
Muitos juristas são enfáticos em
afirmar que a não notificação da
doença no trabalho é crime (art.269
do código penal combinado com o
art.169 da CLT) .
Expedida a CAT, o INSS deve ime-
diatamente registrar o fato e encami-
nharotrabalhadoràperíciaparacarac-
terizaçãodonexocausal(relaçãoentre
a doença e o trabalho) e avaliação da
capacidade para o trabalho.
Para fixação do nexo causal é
fundamental que o trabalhador re-
late detalhadamente as atividades
por ele desenvolvidas na empresa,
desde a sua admissão até os dias
atuais. Outra reclamação comum
dos trabalhadores é de que, infeliz-
mente, o INSS, quando muito, ouve
apenas o relato do trabalho que a
15. 2008
UNIFICADOS
empresa faz. Este relato, em geral,
não corresponde aquilo que o traba-
lhador realmente fazia, levando-se
a crer que o trabalho relatado pela
empresa não poderia ser causador
de LER/DORT. Uma sugestão dos
trabalhadores que discutiram cole-
tivamente esta cartilha é de lembrar
que é importante protocolar a CAT
no INSS, pois mesmo que não tenha
seu nexo causal aceita pelo perito,
este protocolo da CAT poderá servir
futuramente como prova judicial.
Constatada a relação entre a doen-
ça e o trabalho, o médico avalia se o
15
trabalhador encontra-se incapacitado
para o trabalho. Para tanto baseia-se
na história ocupacional, diagnóstico
clínico e em exames complementares
se necessário. Se caracterizada a do-
ença como relacionada ao trabalho, o
trabalhador receberá o benefício do
INSS conhecido como B 91 (auxílio
doença por acidente do trabalho).
Caso o acidente de trabalho não
seja caracterizado como relacionado
ao trabalho, será classificado como
um afastamento por doença que não
foi adquirida no trabalho, conhecido
como B 31 (auxílio doença).
16. LER/DORT
COLEÇÃO
Auxilio-doença
(seguro)
É um benefício mensal em dinhei-
ro que corresponde a uma média
salarial.
Reabilitação
Ao final do tratamento, entendendo
a perícia do INSS que o trabalhador
nãotemmaiscondiçõesdeexercersua
função mas que pode executar outras,
o encaminhará ao CRP (Centro de Re-
abilitação Profissional). Após a reabili-
tação e encontrada nova função que o
trabalhador possa exercer, é dada alta
médica com retorno ao trabalho em
uma função compatível com o estágio
atual da sua limitação.
Auxílio-acidente
Se após o acidente resultar se-
quela que implique em redução
da capacidade para o trabalho, o
trabalhador fará jus ao recebimen-
to, como indenização, do benefício
denominado auxilio acidente, pago
pelo INSS. O auxílio-acidente será
16
pago mensalmente e corresponde
a 50% do salário de benefício do
segurado, sendo pago a partir da
data da alta médica até a concessão
de qualquer aposentadoria (validade
a partir da edição da lei 9528 de
11/12/97).
Aposentadoria por
invalidez acidentária
Caso ao final do tratamento o
INSS entenda que em razão da se-
quela o trabalhador não reúna mais
condições de ser recuperado para
o exercício de qualquer trabalho, é
concedida a aposentadoria por inva-
lidez acidentária, que corresponderá
a 100% do salário de benefício.
Estabilidade no
emprego
Se for assim caracterizado como
doença ocupacional (B 91), após a
alta do INSS o trabalhador terá esta-
bilidade de 1 ano. Se o afastamento
for menor que 15 dias, mesmo com a
abertura de CAT, é bom lembrar que
não há esta estabilidade.
17. 2008
UNIFICADOS
LER/DORT E
DIREITOS HUMANOS
Em janeiro de 2004, com o apoio de
diversas entidades de direitos huma-
nos e sindicais, entre elas o Sindicato
dos Químicos Unificados, ocorreu a
1ª. Audiência Pública para discussão
sobre o fenômeno da LER/DORT no
mundo atual, a partir da perspectiva
dos princípios dos Direitos Humanos,
na Câmara Municipal de Sorocaba.
A tese, que vem sendo desenvol-
17
vida a partir da missão de voluntá-
rios nacionais (do Brasil) ligados
ao setor de saúde da Comissão de
Direitos Humanos da ONU, é de que
ao contrário da definição de um aci-
dente, que ocorre devido a um fator
desconhecido e muitas vezes não
previsível, a LER/DORT ocorre por
fatores conhecidos e previsíveis.
Isto significa dizer que quando um
trabalhador é lesionado e afastado, o
seu posto de trabalho será ocupado
por um outro trabalhador que neste
primeiro momento está sadio, sem
LER/DORT, mas que, após um pe-
18. LER/DORT
COLEÇÃO
ríodo, tem uma chance muito grande
de também desenvolver a doença.
E assim, mais uma vez, este ciclo
macabro se repetirá!
Portanto, a LER/DORT não é um
acidente ou infortúnio, mas sim um
risco conhecido que fatalmente irá
lesionar os trabalhadores. Desta
18
forma, isto pode ser entendido como
uma violência. E uma violência contra
um direito elementar de todo cida-
dão: o direito a saúde!
Logo, é uma violência que pode
ser traduzida como uma violação
aos direitos humanos relacionados
a saúde!
19. 2008
UNIFICADOS 19
Conclusão: o que
fazer?
Não há nenhuma receita mágica.
Para se proteger, os trabalhadores
e trabalhadoras deste nosso país só
têm uma alternativa: organizarem-
se. Seja sindicalizado, procure seu
sindicato!
Boa luta na defesa dos
direitos relacionados à
sua saúde e sua vida!
20. LER/DORT
COLEÇÃO
ANEXO 1
Normas Regulamentadoras (NR):
são as normas contidas na Conso-
lidação das Leis Trabalhistas -CLT-
que regulamentam, entre outras
coisas, o exercício do trabalho sau-
dável. Iremos aqui ressaltar algumas
importantes para prevenção das
doenças do trabalho, como as LER
/ DORT.
NR 5- CIPAS: regulamenta a CIPA
(Comissão Interna de Prevenção
Acidentes), que é composta por
representantes do empregador e
dos empregados, que tem como
objetivo principal levantar os riscos
existentes no ambiente de trabalho
e solicitar medidas para reduzi-los
ou eliminá-los. Os representantes
dos trabalhadores são eleitos em
votação secreta e tem mandato de
1 ano, com direito a estabilidade do
emprego, que vai desde o dia da
inscrição até 1 ano após o término
do mandato. Uma das obrigações
da CIPA, é a elaboração de mapas
de risco ambientais nas empresas,
após ouvir todos os trabalhadores.
A participação coletiva permite cor-
reções necessárias nos ambientes
de trabalho e é fundamental para
identificar fatores geradores das
20
LER/DORT.
NR 7- Exames médicos: trata dos
exames médicos e institui o Progra-
ma de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, visando
prevenir o aparecimento de doenças
e promover a saúde do conjunto dos
trabalhadores. A empresa é obri-
gada a realizar os exames médicos
admissional, periódico, de retorno
ao trabalho, de mudança de função
e o exame demissional. Lembre-se:
um dos deveres dos médicos da
empresa, é de proteger a saúde dos
trabalhadores.
NR 17- ERGONOMIA: Estabelece
parâmetros que permitem a adap-
tação das condições de trabalho às
características do trabalhador, de
modo a propiciar o máximo de con-
forto, segurança e desempenho. Ela
é aplicável a todas as categorias.
ANEXO 2
Orientação para Atividades da vida
diária de pacientes portadores de
LER/DORT
Arrumando a casa:
21. 2008
UNIFICADOS
1 – Simplifique o trabalho, conserve
energia, reveja as tarefas e elimine
os passos que forem possíveis.
Determine o que é necessário e por
que é necessário, bem como o que
acontece se você não fizer isto. Veja
algumas sugestões:
w tecidos de tergal eliminam a
necessidade de passar a ferro;
w alimentos ensopados eliminam
a necessidade de picá-los;
w deixar a louça escorrer elimina
a necessidade de secá-las;
w o passo de guardar a louça no
armário pode ser eliminado se
usá-las diretamente do escorredor
ou da pia;
w uso de toalhas de plástico na
mesa elimina a necessidade de
lavagem da mesma;
w usar a mesma panela tanto para
preparar como para servir os ali-
mentos diminui a quantidade de
louças a lavar;
2 – Planejar com antecedência as
atividades da semana, de modo que
as tarefas sejam distribuídas por
todos os dias e não concentradas em
alguns apenas. Este planejamento
deve incluir o repouso entre as ta-
refas. Deve alternar trabalho ativo
e trabalho parado.
21
3 – Usar equipamentos corretos:
adaptação de cabos (por exemplo,
engrossando o cabo das facas, te-
souras, cabos de panelas, cabos de
escova de dente e cabelo, etc.), para
diminuir a necessidade de força de
pressão.
4 – Usar métodos eficientes:
wsempre que possível usar os dois
braços em movimentos simétricos
e paralelos;
w usar a força disponível das arti-
culações próximas (mais próximas
ao tronco) ao invés das articula-
ções e músculos menores e mais
distantes;
w deslizar objetos ao invés de
levantá-los;
w arrumar móveis e eletrodomés-
ticos de modo a haver espaços
contínuos, especialmente entre
pia, fogão e geladeira. Se possível,
adaptá-los em balcões;
w usar carrinho com rodas e ces-
tos para transportar coisas;
w evitar segurar objetos por muito
tempo, usando suporte ou base,
se possível;
w usar estabilizante como tapetes
antiderrapantes e toalhas úmidas
sobre a pia;
5 – Descanso:
22. LER/DORT
COLEÇÃO
w a fadiga leva a mecânica cor-
poral falha e inconsciência sobre
a segurança;
w os períodos regulares de des-
canso devem ser incorporados ao
plano de trabalho diário;
w as mães de crianças pequenas
são aconselhadas a descansar
quando a criança dorme, mesmo
que estejam usando este tempo
para terminar uma tarefa inter-
rompida;
6 – Compensação para variação de
movimento limitado:
w se suas condições financeiras
permitem, diminua esforços uti-
lizando eletrodomésticos como
máquina de lavar roupa, liquidifi-
cador, etc.
7 – Compensação para as fraquezas
dos membros afetados:
w comprar alimentos já picados
ou moídos;
w utilizar utensílios leves, facas e
22
tesouras afiadas, que não preci-
sam de muito esforço para serem
suados;
w lavar louça dentro da pia cheia
de água, de preferência morna (a
água deixa a louça mais leve);
w adaptar cabos engrossados dos
dois lados das panelas;
w usar lençóis com elásticos nas
extremidades para facilitar quando
arrumar as camas;
w enrolar os cobertores ao invés
de dobrá-los;
w como hora de lazer das crian-
ças, ensiná-las a enrolar cober-
tores, amarrar sapatos e abotoar
camisas;
w rosquear tampa usando as duas
mãos sobre suporte antiaderente;
w puxar gavetas com as duas
mãos. Empurrá-las com o corpo.
Estasorientaçõesforamdesenvolvidas
pelo Centro de Referência em Saúde
doTrabalhadordeSãoPaulo(CEREST
– SP), em novembro de 1992.
23. 2008
UNIFICADOS 23
A COLEÇÃO - DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO é uma publicação do Sindi-
cato Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo). O TEMA 1 - LER/DORT foi
compilado e organizado pelos doutores Mirdney Jensen e Roberto C. Ruiz.
Contatos: Regional Campinas - fone (19) 3735.4900; Regional Osasco - fone (11)
3608.5411; Regional Vinhedo (19) 3876.2915
quimicosunificados@quimicosunificados.com.br www.quimicosunificados.com.br
Bibliografia:
Este material foi baseado na Car-
tilha sobre LER do INST (Instituto
Nacional de Saúde no Trabalho/
CUT) e na Cartilha do Sindicato dos
Bancários de São Paulo e Osasco.
EXPEDIENTE