1. O documento discute as lesões por esforços repetitivos (LER), também conhecidas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Essas lesões são causadas por esforços repetitivos nos membros superiores no trabalho e são uma das doenças profissionais mais comuns.
2. As LER/DORT podem causar diferentes níveis de incapacidade funcional e são responsáveis pela maioria dos afastamentos do trabalho e custos de indenizações no Brasil e em outros países industrializados. As mulheres entre 20-39
O documento descreve os Jogos Paraolímpicos, evento esportivo para atletas com deficiência. Detalha várias modalidades esportivas como atletismo, natação e basquete em cadeira de rodas. Apresenta breve histórico de modalidades como basquete em cadeira de rodas, esgrima adaptada, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Encerra com citação sobre superação de atleta paralímpica.
O documento fornece um guia sobre Saúde e Segurança do Trabalho (SST) para o eSocial, sistema online do governo brasileiro para coleta e armazenamento de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. O guia explica como o eSocial irá exigir novas informações sobre SST e quais registros e programas de SST servirão como base para alimentar essas informações, como o PPRA, PCMSO, laudos de insalubridade e periculosidade.
Este documento apresenta um relatório da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de um hospital para o ano de 2006/2007. O relatório mapeia os principais riscos ocupacionais encontrados em diferentes setores do hospital, como caldeiras, necroterio, vestiários e outros, indicando possíveis consequências e medidas de prevenção.
ISO 45001:2018 - Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no TrabalhoFrancesco De Cicco
'Preview' do Manual com a nova norma internacional ISO 45001 de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.
Conheça também a página especial que criamos dedicada exclusivamente à nova ISO 45001:2018 e sua integração à ISO 31000 de Gestão de Riscos, no endereço: http://iso31000.net/iso-45001/
Microsoft power point aula 1 de ergonomia.pptxAldeci Costa
O documento apresenta o plano de aula para o curso de Ergonomia do Produto 1. O curso abordará três unidades: fundamentos da ergonomia e fisiologia do trabalho, limitações e capacidades humanas, e metodologia de pesquisa de campo. O cronograma inclui aulas teóricas, desenvolvimento de trabalhos em equipe, e três avaliações ao longo das 60 horas do curso no período de 6 a 18 de agosto.
Os jogos cooperativos promovem o compartilhamento, união entre pessoas e coragem para assumir riscos sem foco no sucesso individual. Eles têm diferentes tipos como quebra-gelo, de confiança, criatividade e fechamento. A cooperação tem objetivos comuns e ações benéficas para todos, diferente da competição onde os objetivos são exclusivos e beneficiam alguns.
Reconhecer e admitir a dor emocional, enfrentar o que causou essa dor, e perdoar para se curar e seguir em frente. O documento fornece dicas para fazer uma limpeza emocional, incluindo enfrentar sentimentos, parar de culpar os outros, expressar a dor da perda, e buscar ajuda espiritual ou profissional caso necessário.
O documento discute os benefícios da atividade física regular e os riscos do sedentarismo. Define atividade física, sedentarismo e obesidade. Lista doenças relacionadas ao sedentarismo e dicas para praticar exercícios com segurança. Conclui enfatizando a importância de acompanhamento profissional para obter os benefícios da atividade física.
O documento descreve os Jogos Paraolímpicos, evento esportivo para atletas com deficiência. Detalha várias modalidades esportivas como atletismo, natação e basquete em cadeira de rodas. Apresenta breve histórico de modalidades como basquete em cadeira de rodas, esgrima adaptada, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. Encerra com citação sobre superação de atleta paralímpica.
O documento fornece um guia sobre Saúde e Segurança do Trabalho (SST) para o eSocial, sistema online do governo brasileiro para coleta e armazenamento de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. O guia explica como o eSocial irá exigir novas informações sobre SST e quais registros e programas de SST servirão como base para alimentar essas informações, como o PPRA, PCMSO, laudos de insalubridade e periculosidade.
Este documento apresenta um relatório da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de um hospital para o ano de 2006/2007. O relatório mapeia os principais riscos ocupacionais encontrados em diferentes setores do hospital, como caldeiras, necroterio, vestiários e outros, indicando possíveis consequências e medidas de prevenção.
ISO 45001:2018 - Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no TrabalhoFrancesco De Cicco
'Preview' do Manual com a nova norma internacional ISO 45001 de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.
Conheça também a página especial que criamos dedicada exclusivamente à nova ISO 45001:2018 e sua integração à ISO 31000 de Gestão de Riscos, no endereço: http://iso31000.net/iso-45001/
Microsoft power point aula 1 de ergonomia.pptxAldeci Costa
O documento apresenta o plano de aula para o curso de Ergonomia do Produto 1. O curso abordará três unidades: fundamentos da ergonomia e fisiologia do trabalho, limitações e capacidades humanas, e metodologia de pesquisa de campo. O cronograma inclui aulas teóricas, desenvolvimento de trabalhos em equipe, e três avaliações ao longo das 60 horas do curso no período de 6 a 18 de agosto.
Os jogos cooperativos promovem o compartilhamento, união entre pessoas e coragem para assumir riscos sem foco no sucesso individual. Eles têm diferentes tipos como quebra-gelo, de confiança, criatividade e fechamento. A cooperação tem objetivos comuns e ações benéficas para todos, diferente da competição onde os objetivos são exclusivos e beneficiam alguns.
Reconhecer e admitir a dor emocional, enfrentar o que causou essa dor, e perdoar para se curar e seguir em frente. O documento fornece dicas para fazer uma limpeza emocional, incluindo enfrentar sentimentos, parar de culpar os outros, expressar a dor da perda, e buscar ajuda espiritual ou profissional caso necessário.
O documento discute os benefícios da atividade física regular e os riscos do sedentarismo. Define atividade física, sedentarismo e obesidade. Lista doenças relacionadas ao sedentarismo e dicas para praticar exercícios com segurança. Conclui enfatizando a importância de acompanhamento profissional para obter os benefícios da atividade física.
O documento discute a história da educação física adaptada e do esporte adaptado no Brasil. Ele descreve como o termo educação física adaptada surgiu na década de 1950 para lidar com corpos "imperfeitos" e como o esporte adaptado começou na Inglaterra para pessoas com lesões medulares. Também discute leis brasileiras de inclusão e a primeira participação do Brasil nas Paraolimpíadas em 1972.
O documento discute os benefícios da atividade física para a terceira idade, incluindo melhorar a qualidade de vida, combater a obesidade e doenças como diabetes, fortalecer os músculos e ossos para prevenir quedas e fraturas, e aumentar a longevidade e autoestima dos idosos.
Os primeiros habitantes do Brasil, os índios, praticavam atividades físicas como natação, corrida e lançamento. Os negros trouxeram a capoeira, que era treinada secretamente no mato. No Império, a ginástica foi incluída nos currículos escolares, mas a Educação Física só se profissionalizou nos anos 1960.
O documento discute diversos tipos de violência, incluindo violência física, psicológica, verbal, sexual e negligência. A violência física envolve o uso da força para ferir, como murros e queimaduras. A violência psicológica é prejudicial e envolve rejeição e humilhação. A violência verbal usa o silêncio e insultos para incomodar. A violência sexual abusa do poder para obter gratificação sexual sem consentimento. A negligência é a omissão em prover necessidades b
O documento discute os princípios da dignidade humana e do direito à saúde no contexto da legislação trabalhista e previdenciária sobre segurança no trabalho. Também aborda a responsabilidade dos membros da CIPA de agir diligentemente para prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento discute os princípios da ergonomia no trabalho, focando-se em posturas adequadas e fatores que influenciam a saúde do trabalhador. A ergonomia visa otimizar as condições de trabalho através da adaptação do trabalho aos seres humanos, prevenindo acidentes e problemas de saúde. Posturas adequadas, mobiliário ergonômico e variação de tarefas são essenciais para prevenir lesões e fadiga.
Este documento apresenta o caderno do professor de Educação Física para o 2o ano do Ensino Médio no Estado de São Paulo. Contém orientações sobre os temas e conteúdos a serem abordados no 1o bimestre de 2009, incluindo ginástica, mídias e ginástica, e corpo, saúde e beleza.
O documento discute o assédio moral no trabalho, definindo-o como exposição repetida de trabalhadores a situações humilhantes por superiores. Detalha condutas que caracterizam assédio moral, como críticas públicas e sobrecarga de trabalho, e tentativas de coibi-lo, como códigos de ética e canais de denúncia. Também descreve perfis típicos de vítimas e agressores, e medidas que podem ser tomadas por vítimas.
Jogo, brinquedo e brincadeira na perspectiva histórico-culturalUTFPR
O documento discute a importância do brincar, brinquedo e jogo no desenvolvimento infantil. Afirma que o brincar permite que as crianças desenvolvam habilidades por meio da ação simbólica na zona de desenvolvimento proximal. No entanto, os jogos digitais podem dificultar o fortalecimento de motivos intrínsecos e a reprodução da cultura infantil da mesma forma que as brincadeiras.
Este documento descreve os requisitos para a constituição e funcionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de acordo com a Norma Regulamentadora 05. Ele define as atribuições da CIPA, os requisitos para treinamento de seus membros e as responsabilidades da organização em apoiar a CIPA.
O documento discute a história dos Jogos Olímpicos, incluindo sua origem na Grécia Antiga, a fundação dos Jogos Olímpicos modernos por Pierre de Coubertin em 1896, e os diferentes tipos de Jogos Olímpicos realizados atualmente.
O documento discute primeiros socorros para lesões esportivas comuns, incluindo cortes, contusões, fraturas, entorses e luxações. Ele fornece orientações sobre como tratar cada lesão, como limpar ferimentos, aplicar gelo para aliviar dor e inchaço, imobilizar ossos quebrados e articulações deslocadas, e quando procurar atendimento médico.
O documento descreve a legislação e normas regulatórias referentes a equipamentos de proteção individual (EPI) no Brasil. A Constituição Federal e a CLT estabelecem os direitos dos trabalhadores à segurança e saúde no trabalho. A NR-6 especifica os requisitos técnicos para EPIs e as responsabilidades dos empregadores, empregados, fabricantes e órgãos governamentais em relação aos EPIs.
O documento descreve um projeto de atendimento comunitário desenvolvido por uma faculdade de educação física no Brasil. O projeto inclui atividades de educação física adaptada, esportes para pessoas com deficiência, apoio pedagógico para crianças e adolescentes em situação de risco, alfabetização de adultos e programas para a terceira idade. O objetivo é promover a inclusão social através da prática de atividades físicas, esportivas e educacionais.
O documento discute acidentes de trabalho com máquinas, identificando riscos e medidas preventivas. Mais de um terço dos acidentes atingem as mãos e dedos, com amputações e lesões. As principais causas incluem distração, desconhecimento de riscos e falhas de proteção. O documento fornece recomendações para prevenir acidentes, como desligar máquinas durante manutenção, usar equipamentos de proteção individual e sinalizar áreas de perigo.
O documento discute a análise ergonômica do trabalho (AET), comparando-a com laudos ergonômicos. A AET envolve avaliar as condições de trabalho, incluindo técnicas, ambientais, organizacionais e cognitivas. Ferramentas como checklists e questionários são usadas para avaliar fatores como postura, organização do trabalho e levantamento de cargas. A AET busca identificar riscos e propor soluções ergonômicas para promover a saúde, segurança e produtividade dos trabalhadores.
Este regulamento estabelece as regras para o Torneio Interclasse de 2013 na Escola Ensino Médio Tancredo Nunes de Menezes. O torneio irá ocorrer de 20 de março a 05 de abril e contará com competições de futsal masculino e feminino. As inscrições deverão ser feitas online e cada equipe pagará uma taxa de R$5,00 por modalidade. O torneio seguirá regras de arbitragem e classificação com premiação para os três primeiros colocados de cada categoria.
O documento discute ginástica laboral, que objetiva promover a saúde e bem-estar de funcionários por meio de exercícios simples no local de trabalho. A ginástica laboral visa reduzir estresse, sedentarismo, lesões e melhorar a postura, humor e desempenho dos funcionários. As empresas podem se beneficiar por meio de menos faltas, maior produtividade e integração da equipe.
Prescrição de Exercicios e Atividade Física para crianças e adolescentes - CR...marcelosilveirazero1
A atividade física pode ser considerada um dos fatores mais
complexos na vida cotidiana da sociedade moderna. Embora
seja conhecida como qualquer movimento corporal que aumente
o gasto calórico acima do nível de repouso, não é simples
explicar a inatividade em crianças e adolescentes. Embora
sejam conhecidos todos os determinantes relacionados ao
comportamento humano, a mudança de comportarmos parecer
ser muito difícil para atingir o nível de atividade física mínima
necessária, permitindo manter e/ou melhorar a condição de
saúde de crianças e adolescentes.
O USO DE MÁSCARA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO Vis-UAB
Este documento descreve um projeto pedagógico sobre o uso de máscaras como instrumento de ensino. O projeto propõe atividades como pesquisa sobre o uso histórico de máscaras, desenho de esboços, coleta de materiais e confecção de máscaras por alunos. O objetivo é sensibilizar os alunos sobre a arte e cultura da antiguidade e incentivá-los a expressar ideias de forma criativa por meio da construção de máscaras.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e sintomas comuns, além de abordar diagnóstico, tratamento e direitos dos trabalhadores. O objetivo é informar trabalhadores sobre doenças relacionadas ao trabalho.
Ergonomia Doenças acidente de trabalho ler-dortRONALDO COSTA
Este documento discute as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e tratamento, além de fatores de risco e como preveni-los. O objetivo é orientar trabalhadores sobre identificação e direitos relacionados a esses problemas de saúde comuns no ambiente de trabalho.
O documento discute a história da educação física adaptada e do esporte adaptado no Brasil. Ele descreve como o termo educação física adaptada surgiu na década de 1950 para lidar com corpos "imperfeitos" e como o esporte adaptado começou na Inglaterra para pessoas com lesões medulares. Também discute leis brasileiras de inclusão e a primeira participação do Brasil nas Paraolimpíadas em 1972.
O documento discute os benefícios da atividade física para a terceira idade, incluindo melhorar a qualidade de vida, combater a obesidade e doenças como diabetes, fortalecer os músculos e ossos para prevenir quedas e fraturas, e aumentar a longevidade e autoestima dos idosos.
Os primeiros habitantes do Brasil, os índios, praticavam atividades físicas como natação, corrida e lançamento. Os negros trouxeram a capoeira, que era treinada secretamente no mato. No Império, a ginástica foi incluída nos currículos escolares, mas a Educação Física só se profissionalizou nos anos 1960.
O documento discute diversos tipos de violência, incluindo violência física, psicológica, verbal, sexual e negligência. A violência física envolve o uso da força para ferir, como murros e queimaduras. A violência psicológica é prejudicial e envolve rejeição e humilhação. A violência verbal usa o silêncio e insultos para incomodar. A violência sexual abusa do poder para obter gratificação sexual sem consentimento. A negligência é a omissão em prover necessidades b
O documento discute os princípios da dignidade humana e do direito à saúde no contexto da legislação trabalhista e previdenciária sobre segurança no trabalho. Também aborda a responsabilidade dos membros da CIPA de agir diligentemente para prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento discute os princípios da ergonomia no trabalho, focando-se em posturas adequadas e fatores que influenciam a saúde do trabalhador. A ergonomia visa otimizar as condições de trabalho através da adaptação do trabalho aos seres humanos, prevenindo acidentes e problemas de saúde. Posturas adequadas, mobiliário ergonômico e variação de tarefas são essenciais para prevenir lesões e fadiga.
Este documento apresenta o caderno do professor de Educação Física para o 2o ano do Ensino Médio no Estado de São Paulo. Contém orientações sobre os temas e conteúdos a serem abordados no 1o bimestre de 2009, incluindo ginástica, mídias e ginástica, e corpo, saúde e beleza.
O documento discute o assédio moral no trabalho, definindo-o como exposição repetida de trabalhadores a situações humilhantes por superiores. Detalha condutas que caracterizam assédio moral, como críticas públicas e sobrecarga de trabalho, e tentativas de coibi-lo, como códigos de ética e canais de denúncia. Também descreve perfis típicos de vítimas e agressores, e medidas que podem ser tomadas por vítimas.
Jogo, brinquedo e brincadeira na perspectiva histórico-culturalUTFPR
O documento discute a importância do brincar, brinquedo e jogo no desenvolvimento infantil. Afirma que o brincar permite que as crianças desenvolvam habilidades por meio da ação simbólica na zona de desenvolvimento proximal. No entanto, os jogos digitais podem dificultar o fortalecimento de motivos intrínsecos e a reprodução da cultura infantil da mesma forma que as brincadeiras.
Este documento descreve os requisitos para a constituição e funcionamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de acordo com a Norma Regulamentadora 05. Ele define as atribuições da CIPA, os requisitos para treinamento de seus membros e as responsabilidades da organização em apoiar a CIPA.
O documento discute a história dos Jogos Olímpicos, incluindo sua origem na Grécia Antiga, a fundação dos Jogos Olímpicos modernos por Pierre de Coubertin em 1896, e os diferentes tipos de Jogos Olímpicos realizados atualmente.
O documento discute primeiros socorros para lesões esportivas comuns, incluindo cortes, contusões, fraturas, entorses e luxações. Ele fornece orientações sobre como tratar cada lesão, como limpar ferimentos, aplicar gelo para aliviar dor e inchaço, imobilizar ossos quebrados e articulações deslocadas, e quando procurar atendimento médico.
O documento descreve a legislação e normas regulatórias referentes a equipamentos de proteção individual (EPI) no Brasil. A Constituição Federal e a CLT estabelecem os direitos dos trabalhadores à segurança e saúde no trabalho. A NR-6 especifica os requisitos técnicos para EPIs e as responsabilidades dos empregadores, empregados, fabricantes e órgãos governamentais em relação aos EPIs.
O documento descreve um projeto de atendimento comunitário desenvolvido por uma faculdade de educação física no Brasil. O projeto inclui atividades de educação física adaptada, esportes para pessoas com deficiência, apoio pedagógico para crianças e adolescentes em situação de risco, alfabetização de adultos e programas para a terceira idade. O objetivo é promover a inclusão social através da prática de atividades físicas, esportivas e educacionais.
O documento discute acidentes de trabalho com máquinas, identificando riscos e medidas preventivas. Mais de um terço dos acidentes atingem as mãos e dedos, com amputações e lesões. As principais causas incluem distração, desconhecimento de riscos e falhas de proteção. O documento fornece recomendações para prevenir acidentes, como desligar máquinas durante manutenção, usar equipamentos de proteção individual e sinalizar áreas de perigo.
O documento discute a análise ergonômica do trabalho (AET), comparando-a com laudos ergonômicos. A AET envolve avaliar as condições de trabalho, incluindo técnicas, ambientais, organizacionais e cognitivas. Ferramentas como checklists e questionários são usadas para avaliar fatores como postura, organização do trabalho e levantamento de cargas. A AET busca identificar riscos e propor soluções ergonômicas para promover a saúde, segurança e produtividade dos trabalhadores.
Este regulamento estabelece as regras para o Torneio Interclasse de 2013 na Escola Ensino Médio Tancredo Nunes de Menezes. O torneio irá ocorrer de 20 de março a 05 de abril e contará com competições de futsal masculino e feminino. As inscrições deverão ser feitas online e cada equipe pagará uma taxa de R$5,00 por modalidade. O torneio seguirá regras de arbitragem e classificação com premiação para os três primeiros colocados de cada categoria.
O documento discute ginástica laboral, que objetiva promover a saúde e bem-estar de funcionários por meio de exercícios simples no local de trabalho. A ginástica laboral visa reduzir estresse, sedentarismo, lesões e melhorar a postura, humor e desempenho dos funcionários. As empresas podem se beneficiar por meio de menos faltas, maior produtividade e integração da equipe.
Prescrição de Exercicios e Atividade Física para crianças e adolescentes - CR...marcelosilveirazero1
A atividade física pode ser considerada um dos fatores mais
complexos na vida cotidiana da sociedade moderna. Embora
seja conhecida como qualquer movimento corporal que aumente
o gasto calórico acima do nível de repouso, não é simples
explicar a inatividade em crianças e adolescentes. Embora
sejam conhecidos todos os determinantes relacionados ao
comportamento humano, a mudança de comportarmos parecer
ser muito difícil para atingir o nível de atividade física mínima
necessária, permitindo manter e/ou melhorar a condição de
saúde de crianças e adolescentes.
O USO DE MÁSCARA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO Vis-UAB
Este documento descreve um projeto pedagógico sobre o uso de máscaras como instrumento de ensino. O projeto propõe atividades como pesquisa sobre o uso histórico de máscaras, desenho de esboços, coleta de materiais e confecção de máscaras por alunos. O objetivo é sensibilizar os alunos sobre a arte e cultura da antiguidade e incentivá-los a expressar ideias de forma criativa por meio da construção de máscaras.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e sintomas comuns, além de abordar diagnóstico, tratamento e direitos dos trabalhadores. O objetivo é informar trabalhadores sobre doenças relacionadas ao trabalho.
Ergonomia Doenças acidente de trabalho ler-dortRONALDO COSTA
Este documento discute as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e tratamento, além de fatores de risco e como preveni-los. O objetivo é orientar trabalhadores sobre identificação e direitos relacionados a esses problemas de saúde comuns no ambiente de trabalho.
Este documento discute as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Ele explica o que são LER/DORT, seus estágios e tratamento, além de fatores de risco e como preveni-los. O objetivo é orientar trabalhadores sobre identificação precoce de sintomas e reivindicação de direitos para melhorar as condições de trabalho.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Essas doenças são causadas por esforços repetitivos no trabalho e afetam principalmente mãos, punhos, braços e pescoço. O documento também aborda diagnóstico, tratamento, prevenção e direitos dos trabalhadores em relação a essas doenças.
Este documento apresenta uma atualização da Norma Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) do INSS. A norma foi atualizada após discussões entre profissionais de saúde e representantes de sindicatos e empresas para simplificar e uniformizar a avaliação médica destas condições. A norma inclui uma seção sobre a atualização clínica dos DORT e uma seção sobre a avaliação da incapacidade laboral relacionada aos DORT.
O documento descreve um estudo sobre um programa de prevenção de lesões por esforços repetitivos (LER) implementado em um banco brasileiro. O programa inclui ginástica laboral realizada durante a jornada de trabalho para compensar posturas inadequadas e movimentos repetitivos. O estudo busca entender as motivações dos funcionários para participar ou não do programa, com o objetivo de aprimorá-lo.
1. O documento discute lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), incluindo sua definição, terminologia utilizada internacionalmente e prevalência crescente em diversos países.
2. A frequência de LER/DORT tem aumentado nos últimos anos em muitos países, contrariando expectativas anteriores de redução com avanços tecnológicos. Nos EUA, o número de casos cresceu 14 vezes entre 1981 e 2001.
3. No Brasil, as LER/D
1. O documento discute a origem do termo LER/DORT e como ele foi amplamente utilizado no passado para descrever diversos distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, mesmo sem um embasamento científico adequado.
2. Novas descobertas apontam que muitos casos atribuídos a LER/DORT na verdade estavam relacionados a fatores psicossociais e não necessariamente ao trabalho em si.
3. Existem opiniões contrárias ao uso do termo LER/DORT, uma vez
1. O documento apresenta uma cartilha sobre LER/DORT, doenças ocupacionais causadas por esforços repetitivos. 2. As LER/DORT foram reconhecidas como doenças ocupacionais no Brasil nos anos 70 e 80, e a legislação evoluiu desde então. 3. A cartilha descreve os sintomas e fatores de risco das LER/DORT, visando esclarecer servidores públicos sobre essa condição.
1. O documento discute a origem do termo LER/DORT e como ele se tornou um diagnóstico genérico para várias doenças com causas e tratamentos diferentes. 2. Novas pesquisas mostraram que fatores psicológicos e sociais também influenciam esses distúrbios, não apenas fatores mecânicos. 3. O termo LER/DORT é considerado inadequado por tribunais e entidades médicas, que recomendam identificar a doença específica em cada caso.
O documento discute as diferenças entre doenças profissionais e doenças do trabalho, explicando que doenças profissionais são causadas diretamente pelo trabalho enquanto doenças do trabalho são causadas indiretamente pelo trabalho. O texto também descreve a evolução histórica do entendimento dessas doenças e da legislação trabalhista relacionada a elas no Brasil.
O documento discute as diferenças entre doenças profissionais e doenças do trabalho, explicando que doenças profissionais são causadas diretamente pelo trabalho enquanto doenças do trabalho são causadas indiretamente pelo trabalho. O texto também descreve a evolução histórica do entendimento dessas doenças e da legislação trabalhista relacionada a elas no Brasil.
O documento discute Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), incluindo suas definições, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. LER e DORT são causados por esforços repetitivos e afetam principalmente os membros superiores. O diagnóstico e tratamento multidisciplinar, juntamente com medidas preventivas nos locais de trabalho, são essenciais para melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
O documento discute vários tipos de doenças ocupacionais, incluindo lesões por esforços repetitivos, surdez ocupacional, catarata, distúrbios do sono, depressão e estresse. Também descreve o papel importante do enfermeiro do trabalho na prevenção e tratamento de doenças ocupacionais.
Distúrbios orto musculares relacionados ao trabalhoadrianomedico
O documento discute distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho, incluindo sua definição, histórico, epidemiologia e impacto. Os distúrbios são causados por esforços repetitivos e fatores psicossociais no trabalho, resultando em dor, incapacidade e alto custo econômico.
O documento discute os agentes causais e fatores de risco para lesões e doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (LER/DORT). Aborda os conceitos de LER/DORT, fatores históricos, regulamentação, impacto, estatísticas, prevenção e fatores de risco.
Este estudo qualitativo teve como objetivo analisar a vida de trabalhadores antes e depois do diagnóstico de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT). Os resultados mostraram que as vidas dos trabalhadores sofreram alterações significativas após o diagnóstico, como a perda de atividades de lazer e dificuldades no trabalho. O estudo recomenda medidas preventivas para minimizar os danos causados por trabalhos repetitivos.
O documento apresenta protocolos clínicos para lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Descreve a epidemiologia dessas condições, métodos de diagnóstico e encaminhamento na atenção básica e secundária. Fornece recomendações sobre exames complementares, diagnóstico diferencial, procedimentos terapêuticos e diretrizes para a rede de urgência/emergência. O objetivo é auxiliar profissionais do SUS no diagnóstico e tratamento desses agrav
1. O documento discute lesões por esforços repetitivos (LER) no ambiente de trabalho, incluindo erros posturais e posturas ergonômicas.
2. Analisa casos de LER em diferentes áreas de trabalho e seus impactos na saúde dos trabalhadores e na economia.
3. Conclui que má postura ergonômica pode causar problemas de saúde durante a idade produtiva, ocasionando perdas para o profissional e para a sociedade. O ambiente de trabalho oferece riscos responsáveis por doenças e in
Este documento fornece sugestões para médicos do trabalho sobre como lidar com distúrbios decorrentes de sobrecarga funcional nos membros superiores. Ele discute a importância da identificação de riscos ergonômicos no trabalho e recomenda ações para corrigir situações de risco moderado ou alto, como fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais. Também aborda a avaliação inicial dos trabalhadores, o atendimento de queixas de dor e a reintegração ao trabalho.
1) O documento apresenta uma série de cartas entre uma fonoaudióloga, Silvia Friedman, e um paciente que sofre de gagueira. 2) Silvia propõe um tratamento da gagueira por correspondência, focado em tornar o paciente consciente de seus pensamentos e da existência de fluência em sua fala. 3) A primeira tarefa proposta é observação da própria fala para notar momentos de fluência e pensamentos que reforçam a crença na gagueira.
O documento discute como a gagueira e as limitações impostas pela sociedade restringem a liberdade de expressão. A linguagem moderna e as novas tecnologias também contribuem para a comunicação "gaga", tornando as pessoas cada vez mais presas a uma falsa sensação de liberdade. Finalmente, o texto reflete sobre como as regras sociais continuam a censurar o que as pessoas podem falar publicamente.
[1] Medicamentos que bloqueiam a dopamina no cérebro, como o Risperdal, Zyprexa e Abilify, podem melhorar a gagueira, embora sejam tratamentos e não curas. [2] O Pagoclone, um agonista parcial do GABA-A, mostrou reduzir significativamente a gagueira e a ansiedade social em comparação com placebo em estudos clínicos. [3] Futuras pesquisas podem combinar Pagoclone com bloqueadores de dopamina ou fonoterapia.
O documento fornece orientações para pais de crianças que gaguejam, incluindo falar calmamente com a criança usando frases curtas, esperar antes de responder, e evitar comentários sobre a fala da criança. Também discute procurar ajuda de um fonoaudiólogo especializado se a gagueira for frequente ou incomodar a criança.
A gagueira é um distúrbio da fala caracterizado por interrupções na fluência verbal, como repetições ou prolongamentos de sons e sílabas. A família deve manter a tranquilidade ao lidar com a criança, pois isso ajuda no tratamento. Embora não tenha cura, a gagueira pode ser tratada considerando cada caso individualmente.
Problemas na fala atrapalham carreira de reis e plebeusadrianomedico
O documento discute como problemas de fala como gagueira podem afetar carreiras e como tratamento fonoaudiológico pode ajudar. Especialistas destacam que embora problemas de fala não afetem capacidade intelectual, podem impactar autoestima e desempenho profissional. Terapia fonoaudiológica pode melhorar habilidades comunicativas e ajudar na carreira.
Perfil de sujeitos gagos que participam de comunidades virtuais como apoio so...adrianomedico
1) O documento discute o perfil de sujeitos que gaguejam e participam de comunidades virtuais como apoio social, descrevendo estratégias discursivas e não-discursivas que servem como apoio.
2) A gagueira é um tema polêmico que tem sido estudado de diferentes perspectivas teóricas, como a positivista e a linguístico-discursiva.
3) Muitos sujeitos que gaguejam buscam apoio social na internet, participando de comunidades virtuais para trocar experiências com outros na mes
Este artigo discute como a linguagem da escola moderna tende a "gaguejar" diante das diferenças, como as apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais. A autora analisa a linguagem da escola sob uma perspectiva moderna e pós-moderna, argumentando que a abordagem pós-moderna é mais inclusiva das diferentes linguagens. O artigo reflete sobre como a tendência da escola de falar apenas uma língua e escutar apenas o que compreende pode levar a exclusão.
Cientistas descobriram os primeiros três genes relacionados à gagueira. Eles identificaram mutações nesses genes em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Estima-se que cerca de 9% das pessoas que sofrem de gagueira tenham mutações em um desses três genes. A descoberta pode ampliar as possibilidades de tratamento para a perturbação da fala que afeta cerca de 1% da população mundial.
Este documento fornece orientações para professores sobre como lidar com alunos que gaguejam. Ele explica que a gagueira é mais comum do que se pensa e oferece dicas como ouvir atentamente os alunos, dar tempo para eles responderem e servir como um modelo de respeito para a classe. Além disso, encoraja os professores a encaminharem alunos que gaguejam para terapia o mais cedo possível.
O documento discute gagueira, um distúrbio de fluência da fala caracterizado por repetições, alongamentos ou bloqueios de sons. A gagueira geralmente começa na infância e, embora em muitos casos regrida espontaneamente, em outros pode se tornar crônica. Os pais não devem esperar para ver se passa, mas sim procurar um fonoaudiólogo especializado para avaliação e tratamento precoce, que é mais eficaz.
Discretas mutações em genes que regulam um processo celular básico estão por trás de mais de 3 milhões de casos de gagueira em todo o mundo. Estudos identificaram 10 mutações em 3 genes envolvidos no transporte de enzimas para lisossomos, afetando potencialmente neurônios específicos da fala. A descoberta revela a gagueira como um distúrbio biológico e abre caminho para novas pesquisas sobre sua origem e tratamentos.
A gagueira infantil é normalmente uma disfluência temporária que ocorre entre 2-6 anos, quando as crianças estão desenvolvendo sua fala. Somente algumas crianças desenvolvem uma gagueira patológica, que requer avaliação de um fonoaudiólogo. Os pais devem conversar devagar com a criança, esperar sua resposta e não corrigi-la para auxiliar no desenvolvimento adequado da fala.
Per Alm discute sua pesquisa sobre a relação entre gagueira e núcleos da base do cérebro. Ele propõe um modelo de dois sistemas pré-motores onde a gagueira está relacionada a um distúrbio no sistema medial dos núcleos da base, mas a fluência pode ser induzida quando o controle é transferido para o sistema lateral. Alm argumenta que seu modelo explica estratégias de indução de fluência como o efeito do metrônomo.
O documento discute gagueira e disfluência na fala, comparando as duas condições. Ele explica que a gagueira envolve interrupções permanentes na fluência da fala, enquanto a disfluência envolve interrupções temporárias que geralmente duram menos de 6 meses. O documento também lista fatores de risco para gagueira e fornece orientações para pais de crianças que gaguejam.
Este capítulo resume a gagueira como um distúrbio da fluência da fala caracterizado por repetições ou prolongamentos involuntários de sons, sílabas ou palavras, que pode ser classificada como fisiológica, primária ou secundária dependendo da idade de início. Discute as possíveis causas biológicas e psicológicas, e como a atitude da família e do meio pode influenciar no desenvolvimento da gagueira, podendo fixá-la ou não.
O documento discute três genes (GNPTAB, GNPTG e NAGPA) associados à gagueira. Estes genes estão relacionados ao mecanismo de endereçamento de enzimas aos lisossomos e mutações neles podem causar defeitos na reciclagem celular. O teste de sequenciamento destes genes pode ajudar no diagnóstico de pacientes com gagueira, especialmente aqueles com histórico familiar da condição.
A gagueira em crianças de até 2 anos e meio é normal e parte do desenvolvimento da fala e linguagem. Os pais não devem se desesperar ou forçar a criança a falar mais devagar, e sim devem escutá-la sem interrupções. Se a gagueira persistir por mais de 6 meses ou houver histórico familiar, uma avaliação com fonoaudiólogo é recomendada.
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre gagueira que tem como objetivo correlacionar a teoria e a prática do tratamento da gagueira, analisando as propostas de duas fonoaudiólogas. O resumo destaca que a monografia discute como diferentes concepções teóricas sobre a gagueira podem levar a abordagens clínicas diferentes, e que ao relacionar teoria e prática é possível evidenciar semelhanças e diferenças entre as propostas das duas autoras.
2. UNIVERSIDADE GAMA FILHO / RJ
FUNDAÇÃO UNIMED / MG
PERÍCIA MÉDICA - NEXO CAUSAL / LER
CLÁUDIO RODRIGUES PEREIRA
BELO HORIZONTE / MG
2005
Monografia apresentada para a
conclusão do Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em
Perícia Médica da UGF
Universidade Gama Filho em
parceria com a Fundação
Unimed de Minas Gerais
Orientador: Dr. José Ricardo de
Paula Xavier Vilela
3. SUMÁRIO
1. Introdução 01
2. Objetivo 06
3. Doenças Profissionais 07
4. Acidentes de Trabalho 08
4.1. Lesão Pessoal: As Três Figuras Previstas em Lei 10
4.2. Elementos do Acidente do Trabalho 11
5. Nexo Causal 12
5.1. Não Caracterização do Nexo Causal 14
6. Registro de Acidentes / Perícia Médica 15
7. LER – Lesão por Esforço Repetitivo 18
7.1. Diagnóstico 22
7.2. Sintomas 23
7.3. Tratamento de Ler Crônica 23
7.4. O Não Tratamento da LER 24
7.5. Prevenção 24
8. Conclusões 26
Referências Bibliográficas 28
4. RESUMO
As lesões osteomusculares dos membros superiores por esforços repetitivos
atribuídas ao trabalho (LER) são hoje a mais freqüente das doenças do trabalho,
esses distúrbios são responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho e
pelos custos com pagamentos de indenizações, tanto no Brasil como na maior parte
dos países industrializados. Outro aspecto importante para os indivíduos acometidos
por essas lesões é a discriminação.
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem gerar
diferentes graus de incapacidade funcional, sendo considerados um dos mais graves
problemas no campo da saúde do trabalhador. A incidência é maior entre os
trabalhadores jovens; as mulheres são as mais atingidas, prevalecendo à faixa etária
de 20 a 39 anos (WALSH, et.al., 2004).
Entre os novos signos que esse processo de adoecimento traz, destaca-se o
afunilamento marcado pelos DORT, ao privilegiar o aspecto subjetivo na análise da
doença. Esse posicionamento da Perícia Médica do INSS tem como pressuposto a
noção de um sujeito predisposto a adoecer e de uma saúde como capacidade para
o trabalho.
Finalmente, apresenta-se o esforço do INSS para obter um perfil que caracterize a
doença relacionada ao trabalho, combatendo e reduzindo os casos de LER/DORT e
os custos com o pagamento de indenização aos trabalhadores.
5. 1. INTRODUÇÃO
O homem sofreu grandes alterações em sua vida e em seu modo de pensar a partir
da Revolução Industrial, pois é nela que se inicia o deslocamento humano para as
cidades, o motivo, todos nós conhecemos: busca de emprego.
Obviamente o contato com o maquinário acarreta danos a muitos, já que era difícil
esperar que camponeses soubessem operar, isso é claro, sem considerarmos que
as máquinas deveriam acima de tudo produzir e a palavra segurança assumia uma
posição secundária.
A manutenção empresarial da saúde e dos riscos no que toca aos custos era
preocupante e o Estado passou a pensar a situação sob o aspecto jurídico: era
necessário diminuir de alguma forma a quantidade de pessoas inválidas e crianças
órfãs, filhas dos pobres operários que sucumbiam.
O fato é que não só a vida humana estava em risco, pois as empresas sentiam que
acidentes traziam desequilíbrio a industria: máquinas paradas e ameaça de grandes
indenizações decorrentes da legislação civil comum.
E mudanças ocorrem: surge a teoria da responsabilidade objetiva, e a teoria do risco
liberta o operário do ônus de provar a culpa do patrão, conduzindo a empresa a
transferir o encargo da indenização para seguros obrigatórios, onde as reparações
seriam feitas segundo tabelas ou tarifas gerais, normalmente de valores menores do
1
6. que aqueles recebidos pela aplicação da responsabilidade aquilina (MUROFUSE &
MARZIALE, 2001).
Com isto, dá-se mais certeza ao operário quanto ao recebimento da reparação e
oferece maior estabilidade ao patrão quanto aos encargos sociais.
A nomenclatura Lesões por Esforços Repetitivos (LER) começou a ser utilizada no
final da década de 50, para designar um conjunto de patologias, síndromes e/ou
sintomas músculo-esqueléticos que acometem particularmente os membros
superiores, relacionando-se o seu surgimento ao processo de trabalho (SANTOS
FILHO & BARRETO, 1998)
Com a promulgação da Constituição Federal em outubro de 1988, as LER assim
como as demais doenças profissionais, deixam de ser uma responsabilidade única
do Ministério do Trabalho e são assumidas também pelo Ministério da Saúde.
Nas LER, o que se privilegiava era o esforço repetitivo, isto é, a força e a repetição
requerida pela musculatura dos membros superiores, em determinadas condições
de trabalho, apontadas como núcleo de referência para o esforço e o conseqüente
adoecimento.
As LER/DORT, por definição, são um fenômeno relacionado ao trabalho,
caracterizado pela ocorrência de vários sintomas, tais como, dor, parestesia,
sensação de peso, fadiga, de aparecimento insidioso nos membros superiores,
2
7. pescoço. São causa freqüente de incapacidade laboral temporária ou permanente
(MINISTERIAL BRASIL, 2000).
Na década de 80, casos de tenossinovite, principal quadro clínico de LER mas não o
único entre digitadores, levou os sindicatos de trabalhadores em processamento de
dados, a lutar pelo reconhecimento das lesões como doença profissional, sendo em
1987 reconhecida pelo Ministério da Previdência, através a Portaria 4.602
(VERTHEIN & MINAYO-GOMEZ, 2000).
A Norma Regulamentadora nº17 (Portaria 3571, de 23/11/90) foi fruto de
reivindicações sindicais pela melhoria das condições de trabalho dos digitadores.
Essa norma fixa limites para empresas onde há postos de trabalho que exijam
esforços repetitivos, ritmo acelerado e posturas inadequadas, porém não se
contemplando ainda, os diversos fatores responsáveis pelas LER.
Em 21/07/92, a partir do Decreto 611, as LER entram para a lista de agentes
patogênicos considerados causadores de doenças ocupacionais. Em março de
1993, a norma técnica elaborada sobre LER pelo Instituto Nacional de Seguridade
Social-INSS, dispõe sobre procedimentos de avaliação de incapacidade de
trabalhadores afastados do trabalho, para orientação aos médicos peritos (WALSH,
et.al., 2004).
Posteriormente ocorreu uma revisão nesta Norma Técnica realizada pelo INSS,
sendo publicada em 19/08/1998 no Diário Oficial da União a Nova Norma técnica de
avaliação de Incapacidade para fins de Benefícios Previdenciários, substituindo o
3
8. termo LER pela denominação Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho – DORT (MINISTERIAL BRASIL, 2000).
A mudança de denominação da doença para distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho (DORT), proposta em 1997 pelo Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS), na revisão da Norma Técnica de Avaliação para a
Incapacidade de 1993, introduziu novos elementos na análise da perícia médica do
INSS acerca do processo de adoecimento.
Nos DORT podemos observar dois referenciais distintos: uma atenção aos dados
biomecânicos e psicossociais de reconhecida importância no entendimento desta
doença; e a análise do distúrbio, o que abre a possibilidade de compreensão da
doença atribuída a um caráter constitucional, subjetivo e pessoal. Apesar da
modificação da terminologia, o termo LER continua sendo utilizado devido sua ampla
difusão.
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) podem gerar
diferentes graus de incapacidade funcional, sendo considerados um dos mais graves
problemas no campo da saúde do trabalhador.
A incidência é maior entre os trabalhadores jovens; as mulheres são as mais
atingidas, prevalecendo à faixa etária de 20 a 39 anos. Esses distúrbios são
responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho e pelos custos com
pagamentos de indenizações, tanto no Brasil como na maior parte dos países
industrializados (WALSH, et.al., 2004).
4
9. Além dos gastos com afastamentos, indenizações, tratamentos e processos de
reintegração ao trabalho, um outro aspecto importante para os indivíduos
acometidos por essas lesões é a discriminação. A partir da recidiva de queixas, o
trabalhador é visto como um problema pela supervisão e pela gerência da empresa.
Também é comum que seja discriminado pelos colegas de trabalho, que se sentem
sobrecarregados pelo fato do colega "doente" reclamar de dor e faltar ao serviço. A
dor muito forte, característica das afecções músculo-esqueléticas em geral, é uma
das características mais instigantes dos DORT.
Ela pode contrastar com lesões relativamente benignas e com poucos sinais
objetivos. Tal paradoxo costuma ser um fator de confusão para médicos e demais
envolvidos com a saúde ocupacional, e contribui para a deterioração do
relacionamento entre trabalhador e chefia.
Assim, na presença de sintomas dolorosos, muitas vezes os dados objetivos da
avaliação física poderiam deixar de apresentar correspondência significativa com a
dor percebida pelo indivíduo e sua capacidade funcional.
O crescimento das LER tem obrigado quer pela freqüência com que têm sido
diagnosticadas, quer pela ausência de preconceitos em relação a categorias
profissionais as quais atinge trabalhadores e empresários, órgãos governamentais
das áreas da saúde, do trabalho e da previdência social, universidades, cada um a
seu modo, a lidar com esse problema (TAKAHASHI & CANESQUI, 2003).
5
10. 2. OBJETIVO
Esta monografia apresenta uma revisão crítica da literatura recente sobre as LER,
discutindo as limitações dos estudos realizados e levantando algumas questões
metodológicas importantes para as investigações futuras.
As principais base de dados consultadas foram referências bibliográficas citadas em
livros e artigos sobre o assunto. Foram observados título, resumo e tipo de desenho
epidemiológico, estando mencionados, parte dos artigos que foram encontrados nas
bibliotecas pesquisadas, priorizando-se a busca de publicações mais recentes.
6
11. 3. DOENÇAS PROFISSIONAIS
Há na lei preocupação não só com os eventos repentinos, mas também com os
males que venham a se estender durante anos e que decorram da relação
trabalhista. A essas moléstias dá-se o nome de doenças profissionais (trabalhistas)
ou ergopatias (ROCHA, 2003).
As moléstias geradas pelo trabalho são divididas em dois grupos:
• doenças profissionais típicas ou tecnopatias, que são conseqüência natural de
certas profissões desenvolvidas em condições insalubres, e que normalmente
relacionadas pelo próprio legislador
• doenças profissionais atípicas, ditas mesopatias, que não são peculiares a
determinados tipos de trabalho, mas que o operário vem a contrair por fato
eventualmente ocorrido no desempenho da atividade laboral. Pode decorrer
do excessivo esforço, de posturas viciosas, de temperaturas extremas, etc...
A distinção é importante, porque nas doenças profissionais típicas, o nexo causal
com a atividade do trabalhador é presumido pela lei, enquanto nas doenças atípicas
inexiste qualquer presunção, cabendo, por isso, a vitima, o ônus de provar que a
enfermidade teve causa em evento provocado pelo desempenho do contrato de
trabalho (OLIVEIRA, 2001).
As concausas geram efeitos, não há necessidade da causa para a configuração do
acidente do trabalho. Porém, comprovado que a lesão súbita ou a doença se
originaram do trabalho, o regime jurídico do infortúnio é o mesmo (Lei n.º 6.367/76).
7
12. 4. ACIDENTES DE TRABALHO
“A responsabilidade, que a lei atribui ao empregador nos
acidentes do trabalho, não exclui a responsabilidade pela culpa,
que obriga o empregador a reparar o dano segundo o artigo 159 do
Código Civil.”
Ministro Hahnemann Guimarães, no rec. Extr. 19473 (fls 84)
Segundo a legislação previdenciária brasileira, acidente do trabalho, por definição
legal, é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença, que cause morte,
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. São
também considerados acidentes do trabalho os que ocorrem no trajeto da residência
para o trabalho e vice-versa (ROCHA, 2003).
Acidentes do trabalho são fenômenos socialmente determinados, indicativos da
intensa exploração a que é submetida grande parte dos trabalhadores. Constituem
importante problema de saúde pública no Brasil, atingindo principalmente adultos
jovens e causando elevado número de casos de invalidez permanente e óbitos.
Um dos grandes passos do seguro de acidente do trabalho foi a sua aderência pela
Previdência Social, afinal eles importam não só num atrito entre os empregados e
seus respectivos patrões, mas são acima de tudo, de grande importância social
(BINDER & CORDEIRO, 2003).
8
13. As estatísticas oficiais brasileiras de acidentes do trabalho, são elaboradas a partir
de informações contidas em documento denominado Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT), desenvolvido pela Previdência Social, e da avaliação da Perícia
Médica, com fins securitários (ROCHA, 2003).
Para os empregados que se acidentam, cobertos pelo seguro acidente, o fluxo das
CAT até seu registro no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) depende:
• do ato voluntário de sua emissão pelo empregador, em que pese à
possibilidade teórica de, caso o empregador não o faça, o documento pode
ser emitido por qualquer outro interessado: acidentado, seus familiares,
entidade sindical competente, médico de atendimento, ou qualquer autoridade
pública;
• do preenchimento do atestado médico contido no item II do modelo da CAT,
pelo médico de atendimento;
• do seu encaminhamento à agência do INSS da área de ocorrência do
acidente.
A partir de 1976, segundo as estatísticas oficiais, vem ocorrendo declínio da
incidência de acidentes do trabalho. No período inicial essa tendência foi
influenciada por modificações na legislação previdenciária (BINDER & CORDEIRO,
2003):
• aumento da carência do pagamento do seguro de 2 para 15 dias
• inclusão de autônomos e de empregados domésticos no Regime Geral da
Previdência sem seguro acidente.
9
14. Acredita-se que no Brasil ocorra sub-notificação importante de acidentes do
trabalho, particularmente dos de menor gravidade e, em áreas menos
desenvolvidas, inclusive de acidentes graves.
Recentemente, estudo com população superior a oitenta mil habitantes revelou sub-
notificação de acidentes do trabalho de 42% entre assalariados do setor formal da
economia e de 71% para a população economicamente ativa (ROCHA, 2003).
4.1. LESÃO PESSOAL: AS TRÊS FIGURAS PREVISTAS EM LEI
Há na lei referencia a três elementos que comportam o termo lesão pessoal:
• Lesão Corporal: é o dano anatômico, tal como exemplo uma ferida, uma
fratura, o esmagamento, a perda de um pé, etc.
• Perturbação Funcional: é o dano, permanente ou transitório, da atividade
fisiológica ou psíquica, tal como a dor, a perda da visão, a diminuição da
audição, convulsões, espasmos, tremores, paralisia, anquilose (perda dos
movimentos articulares), perturbação da memória, da inteligência ou da
linguagem, etc. A separação da lesão corporal da perturbação funcional é, em
geral, teórica; a perturbação funcional decorre, quase sempre, de uma
alteração anatômica, mesmo que não seja percebível à vista desarmada.
• Doença: é uma perturbação funcional de certa intensidade que evolui e dilui o
trauma por dado tempo (ROCHA, 2003).
10
15. 4.2. ELEMENTOS DO ACIDENTE DO TRABALHO
Podem ser apontados os seguintes elementos caracterizadores do "infortúnio do
trabalho";
• A causalidade: o acidente do trabalho apresenta-se como um evento,
acontece por acaso, não é provocado.
• A nocividade: o acidente deve acarretar uma lesão corporal, uma perturbação
funcional física ou mental.
• A incapacitação: o trabalhador, em razão do acidente, deve ficar impedido de
trabalhar e, em conseqüência, sofrer a lesão patrimonial da perda do salário.
O nexo etiológico: é a relação direta ou indireta entre a lesão pessoal e o trabalho
subordinado realizado pela vítima (BINDER & CORDEIRO, 2003).
Assim sendo, o trabalhador eventual que sofra uma lesão ao prestar serviço à dada
empresa poderá ser ressarcido no âmbito civil, já que a ele não alcança o seguro
acidentário.
11
16. 5. NEXO CAUSAL
A importância do reconhecimento do nexo causal reside no cumprimento do
protocolo terapêutico que preconiza o afastamento da exposição, para que se evite o
agravamento do quadro. Argumentam que o que falta quando a relação entre nexo
causal e o agravo ao trabalho não é caracterizada, é a realização de uma análise
detalhada do trabalho (GLINA et.al, 2001).
Assistimos, na atualidade, a uma grande polêmica em relação ao nexo das lesões
por esforços repetitivos (LER) com o trabalho. Múltiplos discursos, de acordo ou
desacordo, aparecem neste cenário, delineando o novo território da doença
relacionada ao trabalho, que seria explicitado pela descaracterização do nexo das
LER com o trabalho e pela produção de um entendimento particular do sujeito-
doente, ou lesionado.
O nexo entre adoecimento e situação de trabalho não é simples, uma vez que tal
processo é específico para cada indivíduo, envolvendo sua história de vida e de
trabalho.
Para estabelecer o nexo, torna-se fundamental a descrição detalhada da situação de
trabalho, quanto ao ambiente, à organização e à percepção da influência do trabalho
no processo de adoecer (BINDER & CORDEIRO, 2003).
A Comunicação do Acidente do Trabalho deve ser emitida sempre que o diagnóstico
evidencie o papel da situação de trabalho como desencadeante ou agravante do
12
17. adoecimento, e mesmo diante da suspeita de tal nexo etiológico, conforme
Resolução no 1488/98 do Conselho Federal de Medicina (CFM, 1998).
Considerando as dificuldades de estabelecer o nexo com o trabalho e o diagnóstico
dos distúrbios gerais é fundamental:
• capacitar os profissionais dos serviços de saúde para que considerem a
importância da situação de trabalho como um dos determinantes no processo
saúde/doença;
• reestruturar os sistemas de informações em saúde, envolvendo um sistema
de vigilância epidemiológica com notificação dos casos com suspeita de
relação com o trabalho, independentemente da caracterização por parte da
Previdência Social
• desenvolver ações interinstitucionais e multidisciplinares em Saúde Mental e
Trabalho.
O trabalho, por si só não gera o acidente. É necessário que algo ocorra para que se
dê a sua concretização. E isso é o risco profissional. Quando se fala em risco tem-se
a idéia de alguma coisa em potencial que influirá ou não para o aparecimento do
acidente, do dano na pessoa do empregado, se nesse risco se verifiquem a
presença de fatores capazes de produzirem aquele resultado, o acidente (GLINA
et.al, 2001).
O empregado está sujeito a três modalidades de risco como homem, expõe-se ao
risco genérico, como se expõem todos os homens. Como empregado, expõe-se ao
13
18. risco específico do trabalho. Em determinadas circunstâncias, entretanto, o risco
genérico ou nexo causal poderá agravar-se em função do trabalho executado .
É o caso do telhadeiro, que passa o dia sobre o telhado, expondo-se, durante o
verão, ao risco genérico, provocado pelo calor e irradiações solares, mas agravado,
de sofrer os efeitos da insolação. Os fatores do nexo causal estão ai.
5.1. NÃO CARACTERIZAÇÃO DO NEXO CAUSAL
A culpa exclusiva da vitima equivale à força maior e ao caso fortuito, pois elimina o
nexo causal, em face do suposto agente, e tem sido reconhecido pela
jurisprudência. Em regra, quando há concorrência de culpas do agente e da vitima,
não há exoneração do dever de indenizar. Mitiga-se apenas a responsabilidade do
agente, mediante uma repartição proporcional dos prejuízos (BINDER &
CORDEIRO, 2003).
14
19. 6. REGISTRO DE ACIDENTES / PERÍCIA MÉDICA
O instrumento formal de registro dos acidentes do trabalho e seus equivalentes na
Previdência Social é a Comunicação do Acidente do Trabalho - C.A.T. De posse do
C.A.T. o trabalhador dirige-se ao Serviço de Urgência ou ao Serviço Médico da
Empresa, onde o verso do documento deverá ser preenchido pelo médico que
atender o acidentado (THEODORO JÚNIOR, 1997).
O serviço que atendeu o acidentado/doente é responsável pelo encaminhamento da
C.A.T. à Previdência Social, onde ela será registrada. O trabalhador será então
convocado pela perícia de acidente do trabalho, caso necessite de tempo de
afastamento do trabalho superior a 30 dias.
A caracterização do acidente de trabalho deve ser feita pelo INSS, conforme
estabelece o artigo 143 do Decreto 611/92: Artigo 143. O acidente do trabalho
deverá ser caracterizado (MINISTÉRIO DA SAÚDE):
• administrativamente: através do setor de benefícios do INSS, que
estabelecerá o nexo entre o trabalho exercido e o acidente;
• tecnicamente: através da Perícia Médica do INSS, que estabelecerá o nexo
de causa e efeito entre:
o acidente e a lesão;
a doença e o trabalho
a "causa mortis" e o acidente.
O acesso aos benefícios do seguro de acidente do trabalho do INSS.
15
20. Os primeiros quinze dias de tratamento do acidente ou da doença profissional
devem ser remunerados integralmente pelo empregador - o que tem sido alegado
como um dos motivos do sub-registro dos acidentes leves.
Se o afastamento for superior a quinze dias, o paciente terá que se submeter à
Perícia de Acidente do Trabalho e comprovado o nexo causal, o trabalhador terá
acesso aos benefícios do Seguro de Acidente do Trabalho do INSS, num percentual
sobre a folha de pagamento proporcional ao grau de risco da atividade
(MINISTÉRIO DA SAÚDE).
A LER está situada entre as mais freqüentes doenças do trabalho no mundo
industrializado e o número de adoecidos tem aumentado a cada ano, inclusive no
Brasil, chegando nos últimos cinco anos a meio milhão de Comunicações de
Acidentes de Trabalho (CAT) ao Instituto Nacional de Seguro Social – INSS.
O médico perito do INSS, utilizando-se da Norma Técnica de Avaliação da
Incapacidade, decide sobre as requisições de nexo das LER com o trabalho,
obedecendo a domínios de valor e utilidade para fins pecuniários (GLINA et.al,
2001).
Duas tendências decorrem dessa prática:
• a afirmação de uma ou várias formas clínicas das LER, com a negação do
nexo da doença com o trabalho
16
21. • a reconfiguração das diversas formas clínicas das LER em quadros de
doenças degenerativas ou reumáticas, com a negação de que o processo de
adoecimento tenha nexo com o trabalho.
Nota-se que o diagnóstico — mesmo sendo as LER reconhecidas no Brasil como
doença do trabalho — confirma a existência da lesão, mas não admite que tal lesão
seja associada ao trabalho, e, com grande freqüência, nega o nexo com o trabalho.
Mas, como já explicamos, caminho oposto tem trilhado o INSS na avaliação das
LER (THEODORO JÚNIOR, 1997).
A resistência ao reconhecimento da doença e do vínculo com o trabalho persiste.
Médicos não estabelecem o nexo causal, agentes e peritos médicos do INSS
desmerecem os laudos dos médicos dos adoecidos, e os centros de reabilitação
desse instituto protelam laudos e decisões, mesmo nos casos com incapacidade
definitiva, em parte por desacreditar na doença e nos adoecidos, em parte por não
saber o que fazer.
17
22. 7. LER (LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO)
A LER é o termo utilizado no Brasil para definir uma síndrome caracterizada pelo
desconforto, incapacidade ou dor persistente em articulações, músculos, tendões e
outros tecidos moles, com ou sem manifestações físicas ou clínicas. Entretanto,
essa terminologia não é aceita de maneira geral e foi alterada para Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho-DORT (SALIM, 2003).
Neste trabalho, optou-se por utilizar a terminologia LER, devido à história de luta dos
trabalhadores acometidos pela síndrome, na busca de seu reconhecimento como
doença relacionada ao trabalho e o modo que eles a denominam.
Segundo a Norma Técnica sobre lesões por esforços repetitivos, do Ministério da
Previdência Social, a terminologia LER deve ser utilizada para as afecções que
podem acometer "tendões, sinóvias, músculos, nervos, fáscias, ligamentos, de
maneira isolada ou associadamente, com ou sem degeneração de tecidos, atingindo
principalmente, porém não somente, os membros superiores, região escapular e
pescoço, de origem ocupacional" (SALIM, 2003).
A complexidade da questão reside no fato de a LER não ser uma doença aguda,
mas que se desenvolve durante o exercício profissional e o seu quadro
sintomatológico progride, às vezes, irregularmente, existindo uma progressão do
quadro, quando as condições de trabalho não são alteradas. Desta forma, os
sintomas freqüentemente são multiplicados em novos sintomas e sinais, devido à
18
23. extensão dos agravos a outros grupos musculares (MUROFUSE & MARZIALE,
2001)
Mesmo que vários fatores intervenham na formação das LER/DORT, sua
determinação, em última instância, perpassa pela estrutura social, relacionando-se,
sobretudo, com as mudanças em curso na organização do trabalho e
secundariamente com as inovações tecnológicas peculiares à reestruturação
produtiva.
A expansão dos casos de LER/DORT vem acarretando, pelos números ascendentes
de benefícios pleiteados ou concedidos, fortes impactos no sistema de previdência
pública e, por conseguinte, na distribuição do ônus para o conjunto da sociedade.
A LER pode contrastar com lesões benignas e com poucos sinais objetivos. Tal
paradoxo costuma ser um fator de confusão para médicos e demais envolvidos com
a saúde ocupacional, e contribui para a deterioração do relacionamento entre
trabalhador e chefia.
Assim, na presença de sintomas dolorosos, muitas vezes os dados objetivos da
avaliação física poderiam deixar de apresentar correspondência significativa com a
dor percebida pelo indivíduo e sua capacidade funcional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, de cada 100 trabalhadores, um
apresenta algum sintoma relacionado a esse mal. E o pior é que o problema
19
24. costuma se manifestar no auge da carreira profissional, entre 30 e 40 anos
(SANTOS FILHO e BARRETO, 1998).
No Brasil, o conceito ergonômico foi rapidamente absorvido. Foi oficializado através
da Portaria 40062/1987 e das "Normas Técnicas para a Perícia Médica do INSS"
(NTPMINSS) de 1991, revistas em 1993 e recentemente em agosto de 1997.
Na elaboração das normas participaram sindicatos, empregadores, órgãos de
classe, Ministérios do Trabalho, da Previdência Social e da Saúde, não sendo,
portanto, normas puramente técnicas (WALSH, et. al, 2004).
A primeira doença descrita na literatura associada às atividades repetitivas foi a
tenossinovite, conforme demonstram estudos, caracterizando-se pela restrição ao
livre movimento de um tendão, devido a uma inflamação deste ou de sua bainha
(VERTHEIN & MINAYO-GOMEZ, 2000).
Em 1891, Fritz De Quervain descreveu a doença como entorse das lavadeiras,
devido ao fato de ter encontrado mulheres que lavavam roupas, que apresentavam
desgaste sobre os tendões e os músculos adutor longo e extensor curto do polegar.
Posteriormente esta patologia passou a ser denominada de tenossinovite do polegar
ou enfermidade de De Quervain (ASSUNÇÃO & ROCHA, 1994).
Nas diversas partes do mundo onde tem sido estudada, essa doença vem
recebendo diversas denominações. No Japão, a partir de 1958, foram descritos
20
25. casos de Occupational Cervicobraquial Disorder, em perfuradores de cartão e
operadores de caixa registradora.
Na Austrália e Inglaterra, durante, a década de 70, houve um aumento de benefícios
por doença do trabalho para digitadores, operadores de linha de montagem e
embaladores. Inicialmente a denominação foi de Overuse Injuries, depois
denominado Repetitive Strain Injuries.
Cumulative Trauma Disorders, em 1986, nos Estados Unidos da América,
correspondendo às lesões dos tecidos moles: nervos, tendões, bainhas tendinosas e
músculos do corpo, principalmente dos membros superiores, causadas por
atividades repetitivas (SANTOS FILHO e BARRETO, 1998).
Observa-se que nos diferentes países, a denominação da patologia encontra-se
relacionada ao processo de reconhecimento da doença como conseqüência do
trabalho, devido ao surgimento em diversas ocupações, associadas não somente a
movimentos repetitivos, mas também à sobrecarga estática.
Em relação ao Brasil, o termo mais difundido entre técnicos e trabalhadores é LER,
como denominação da doença em todo território nacional, referendado pelo médico
Mendes Ribeiro em 1984, dada a alta incidência de tenossinovite entre digitadores.
Vale ressaltar que oficialmente as LER somente foram reconhecidas no Brasil,
através da pressão das lutas políticas, da mobilização dos trabalhadores e
21
26. profissionais de saúde, para o reconhecimento da tenossinovite como doença do
trabalho pela Previdência Social (MERLO, et. al, 2001).
7.1. DIAGNÓSTICO
A LER não é uma doença em si. É a classificação de um conjunto de males
provocados pela atividade que a pessoa executa durante o trabalho. Esses
problemas afetam o chamado sistema muscular-esquelético, que engloba os
membros superiores, os inferiores, a coluna cervical e a lombar. Adotada no país em
1987 com uma portaria do INSS (MINISTÉRIO DO TRABALHO).
O diagnostico é definido segundo a Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade
por LER (MPAS, 1993:18) como: "A dor é mais persistente, é mais forte e tem
irradiação mais definida (...) Há freqüentes paroxismos dolorosos (...) Há sensível
queda de produtividade quando não impossibilidade de executar a função (...) Os
sinais clínicos estão presentes: o edema é freqüente e recorrente, a hipertonia
muscular é constante, as alterações de sensibilidade estão quase sempre presentes,
especialmente nos paroxismos dolorosos e acompanhados por manifestações vagas
como palidez, hiperemia e sudorese da mão. A mobilização ou palpação do grupo
muscular acometido provoca dor forte. Nos quadros com comprometimento
neurológico compressivo, a eletroneuromiografia pode estar alterada. Nessa etapa o
retorno à atividade produtiva é problemático. Prognóstico reservado".
Essa norma técnica informa, ainda, sobre as diversas formas clínicas das LER —
tenossinovite e tendinite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, síndrome
22
27. cervicobraquial — e menciona a sua evolução, a partir do desenvolvimento da dor e
da capacidade funcional, por graus que variam entre os níveis I — sensação de
peso e desconforto do membro afetado, com caráter ocasional —, e IV, em que a
dor é forte e o sofrimento intenso, com manifestação de edema persistente e
aparente deformidade (THEODORO JÚNIOR, 1997).
Mas esta definição levanta polêmicas, o principal erro estaria no fato de apontar uma
única causa ou seja, o trabalho, esquecendo-se de que o distúrbio também pode
estar relacionado à má postura ou ao excesso de movimentos.
7.2. SINTOMAS
Cansaço, diminuição da força física, dor ao efetuar certos movimentos e até
sensação de formigamento. Esses são avisos que o organismo dá indicando que a
musculatura está sobrecarregada pela atividade do dia-a-dia. Em geral os sintomas
têm a ver com problemas nos braços e no pescoço (MERLO, et. al, 2001).
Mas, dependendo do trabalho exercido pelo indivíduo, pernas e outras partes do
corpo acabam afetadas. Em tese, a LER é capaz de prejudicar qualquer ponto do
sistema muscular-esquelético.
7.3. TRATAMENTO PARA LER CRÔNICA
Cerca de 90% dos casos, se detectados logo, obtêm melhora após três meses de
tratamento. Ele combina exercícios fisioterápicos, remédios e reeducação postural.
23
28. Se os sintomas persistirem após o dobro desse tempo, a lesão é classificada como
crônica.
A pessoa deve então ser atendida por uma equipe que inclua terapeutas
ocupacionais e psicólogos, isso porque a incidência de problemas psicológicos
decorrentes da situação é muito alta, superior a 50% nos quadros graves.
7.4. O NÃO TRATAMENTO DA LER
Quando a LER não é tratada, a tendência é os sintomas se agravarem, tornando-se
até insuportáveis. Segundo o diretor do Instituto Nacional de Prevenção das LERs, o
trabalhador pode perder a força muscular e a coordenação motora, o que determina
seu afastamento do trabalho.
Nesses casos continuará recebendo o salário. Os primeiros 15 dias serão pagos
pela empresa e os restantes pelo INSS. Ele pode ainda pedir indenização pelos
danos físicos causados. Em qualquer situação precisa ficar comprovado que se trata
de uma doença ocupacional (MERLO, et. al, 2001).
7. 5. PREVENÇÃO
Os cuidados que a pessoa que digita oito horas por dia deve tomar, para prevenção
da LER:
• o ideal é que não passe mais de cinco horas diárias digitando, sendo possível
deve haver um revezamento
24
29. • caso o revezamento não seja possível, são recomendadas pausas a cada 50
minutos para alongamentos. Eles também são indicados para quem já tem
LER ou quem ocupa funções capazes de forçar demais os membros, como
dentistas e operadores de máquinas
• o indivíduo não deve ultrapassar seu limite
25
30. 8. CONCLUSÕES
Pensar os efeitos das LER/DORT na saúde dos trabalhadores implica pensar no
lugar atribuído ao trabalho em nossa sociedade, a importância que este assume na
produção da subjetividade e também nos modos de adoecer dos trabalhadores.
Mesmo que na contemporaneidade o código moral em relação ao trabalho venha
sofrendo alterações - sobretudo em decorrência de um novo modelo produtivo que
coloca os trabalhadores diante de muitas incertezas, o trabalho continua a inscrever-
se como um dos dispositivos centrais na constituição de modos de existência e
subjetivação.
O Brasil ocupa uma posição de destaque na lista dos maiores em se tratando de
acidentes de trabalho. Isto reflete o despreparo de nossos trabalhadores, o descaso
dos proprietários que preferem ter uma fatia maior de lucro a investir em segurança
e treinamento.
E a perspectiva para o futuro é tenebrosa na medida em que o Executivo tem
demonstrado vontade inequívoca de privatizar os seguros acidentários, dentro de
uma ideologia neoliberal.
Grande parte da doutrina que trabalha com este assunto acredita que houve um
avanço a partir do momento que os encargos indenizatórios foram passados à
Previdência Social, seria portanto um retrocesso retirar a responsabilidade do
Estado o cuidado das pessoas acidentadas.
26
31. As lesões por esforços repetitivos configuram-se como uma doença que questiona
paradigmas e práticas na área de saúde do trabalhador, mas, ao mesmo tempo,
apresenta-se como uma peça arqueológica, pois, a evolução histórica das lesões
ósteo-articulares, pode ser entendida à luz das sucessivas modificações do trabalho,
do processo de trabalho e das relações de trabalho no decorrer da nossa história.
As condições e a organização do trabalho, bem como a base técnica empregada,
hoje sustentada na informatização e automação, foram modificadas e, com elas, as
diferenças de demanda de esforço e o crescimento das LER.
A magnitude e gravidade dos casos de LER/DORT diagnosticados e acompanhados
nos centros de referência à saúde dos trabalhadores de todo o País tem colocado
esse agravo como prioritário no campo da Vigilância à Saúde do Trabalhador, com a
proposição e implantação de ações voltadas para o conhecimento dos ambientes de
trabalho e para a assistência e reabilitação.
Para além dos aspectos fisiopatológicos da doença, percebemos que existe uma
complexa relação que vincula a dor às vivências subjetivas e à identidade social. A
dor é também a dor de perder a saúde, da decepção ao ser excluída do ambiente de
trabalho, do não reconhecimento, da humilhação no lócus da perícia médica, de
precisar provar aquilo que aflige. Enfim, dói porque dói e dói porque tem que provar
que dói.
27
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