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Niterói
14/07 a 28/07/18
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 202
de Julho
Ano 10
de 2018
LuanaLimaBatista–Foto:JulioCerino
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
Anormalidade?
Esquecimento:
Indicação de
Niterói
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
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Diagramação: Eri Alencar
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Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
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Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
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97407-97707
DG
Prejuízos de uma Decisão Judicial
Animais na
OAB Niterói
AOAB Niterói promoverá no dia 24 de
julho a partir das 18 horas, um debate
sobre o “Direito dos Animais”. Será reali-
zado no auditório da entidade e o evento
terá como expositores o desembargador
Nabib Slaibi Filho, da 6ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado; a juíza Rosa-
na Chagas Navega, do Jecrim de Niterói; o
delegado da Polícia Civil Henrique Oliveira
Vianna e Daniel Marques, ex-diretor da
Coordenadoria Especial de Defesa Animal.
Será atribuída carga horária para estudan-
tes.
A
decisão, durante um plantão, do
desembargador Rogério Favreto,
do TRF-4 (Tribunal Regional Fede-
ral da 4ª Região) de mandar soltar o pre-
sidiário Luis Inácio Lula da Silva, causou
espanto em diversas instâncias judiciais, e
inúmeras controvérsias nos meios jurídicos
e sociais do país. O desembargador plan-
tonista é acusado de incompetência para o
feito e a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, apresentou nesta quarta-
-feira (11) ao STJ (Superior Tribunal de
Justiça) um pedido de abertura de inquérito
onde ela considera que se configurou crime
de prevaricação. O Conselho Nacional de
Justiça já registra seis processos disciplina-
res anteriores contra o desembargador Ro-
gério Favreto, do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região (TRF4). Ele foi militante do
PT por quase 20 anos e por questões éticas
deveria ter se declarado suspeito para julgar
a ação.
Pedimos ao advogado Cláudio Vianna, que
é nosso consultor jurídico, que nos desse
um parecer sobre este caso.
Ele disse: “- Existem erros claramente con-
figurados em diversas situações desse caso
e os resultados foram danosos para todos.
Em primeiro lugar é preciso salientar que
é direito inquestionável de qualquer preso
agir em benefício da sua liberdade, assim
como é legitima a atuação dos advogados
nessa direção.
A questão é referente ao que é possível na
aplicação dos recursos, considerando a le-
galidade do ato e todos os seus desdobra-
mentos. O pedido de Habeas Corpus foi
impetrado para obtenção de uma decisão
monocrática, ou seja, ato de um único juiz,
em contra posição a sentenças dadas em
três instâncias, que fora a primeira, são
decisões colegiadas. Portanto, há um caso
flagrante de conflito e incompetência nesta
decisão. Um único juiz não pode modificar
uma decisão proferida por um colegiado,
inclusive superior a sua instância, que é o
Superior Tribunal de Justiça. Há um erro
eminentemente técnico.
Não quero questionar movimentos polí-
ticos deste ato. Prefiro me ater ao mérito
jurídico e ao que diz respeito ao mais abso-
luto e inquestionável “Estado Democrático
de Direito”. A rigor, pela segurança jurídi-
ca, uma decisão judicial deve ser cumprida
pelas instancias inferiores. Isso não aconte-
ceu. No caso desta sentença ela continha
uma citação do nome do juiz Sergio Moro,
que diante do fato de não ser o autor do
mandado de prisão, também não teria au-
toridade para soltar. Assim, numa consulta,
transferiu a responsabilidade, ao relator do
processo, desembargador Gebran Neto,
membro do colegiado que julgou e man-
dou prender o paciente. Este por sua vez,
invalidou a decisão do plantonista e orde-
nou a manutenção da prisão. Mais uma
vez, equivocadamente, o desembargador
Favreto, reiterou a sua ordem para soltar,
(em uma hora) desconsiderando a decisão
do colega e relator do (TRF4).
Nestes atos controversos, (o que é errado)
foi necessária a intervenção do presidente
do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4), desembargador Carlos Eduardo
Thompson Flores, que manteve a decisão
do desembargador João Pedro Gebran
Neto. Thompson Flores decidiu que o de-
sembargador Rogério Favreto, que autori-
zou a libertação de Lula, não tinha poderes
para tomar a decisão e, portanto, cometeu
um erro.
Em minha opinião, quem mais perdeu foi
a Justiça brasileira, que se mostrou frágil
e controversa. Não se pode admitir ingre-
dientes de caráter político, partidário, ou
qualquer influência externa, nas decisões
judiciais, que devem ser puramente legais,
imparciais e independentes. A Justiça deve
seguir os seus “manuais” e agir dentro de
regras rígidas.
Temos que retomar os caminhos do respei-
to absoluto às Leis e a Constituição Brasi-
leira.” Concluiu Claudio Vianna.
Advogado Claudio Vianna
Ulisses Franchesci
Niterói
14/07 a 28/07/18
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3
Documento
Esquecimento: Indicação de Anormalidade?
Quantas vezes no cotidiano esquecemos nomes de pessoas, marcas, endere-
ços conhecidos, ou mesmo a chave do carro e de casa, ou ainda pior: deslo-
camos-nos de um cômodo para outro dentro de casa com a intenção de pegar
alguma coisa, e lá chegando não sabemos exatamente o que viemos fazer ou
pegar? Temos, muitas vezes, que retornar ao cômodo de origem e recomeçar
tudo, recapitular cada ação para podermos lembrar qual era a intenção? Quan-
do acontece um episódio com um jovem, todos dizem que ele é “desligado”
ou desatento, muito embora o consumo abusivo de álcool ou mesmo fumar
maconha, vai torná-lo portador de amnésia circunstancial precoce. Mas, quan-
do acontece com pessoas mais maduras, acende-se uma espécie de alarme e
os parentes começam a sinalizar como se fosse um inevitável processo patoló-
E
xistem muitas razões e variáveis
que provocam esquecimentos. Ao
envelhecermos, ainda que de for-
ma saudável, existe um desgaste
natural dos neurônios que dificultam suas
comunicações. Nos neurônios ativos exis-
tem “sinapses” (que é a região localizada
entre neurônios onde agem os neurotrans-
missores -mediadores químicos-, transmi-
tindo o impulso nervoso de um neurônio a
outro, ou de um neurônio para uma célula
muscular ou glandular).
Existem dois tipos de sinapses: química e
elétrica. As sinapses químicas são as mais
comuns nos seres humanos e outros ma-
míferos. As sinapses elétricas são mais co-
muns em organismos invertebrados, nos
humanos geralmente não ocorrem em neu-
rônios, apenas nas células gliais ou muscu-
lares.
Sobre os tipos de memória dos indivíduos,
atualmente admite-se a existência da me-
mória de trabalho, que serve para "geren-
ciar a realidade". Variam de acordo com o
seu conteúdo, podendo ser declarativas e
procedurais (relativa a procedimentos), e
com o tempo, podem ser de curta e longa
duração ou, ainda, remotas.
Funções fisiológicas dentro da normalidade
contribuem efetivamente para manutenção
da memória. O sono, por exemplo, é ne-
cessário para produzir memórias duradou-
ras. No entanto, não se sabe bem como
funciona esse mecanismo. No início, acre-
ditava-se que a função do sono era passiva,
desligando os sentidos para que os estímu-
los externos não interferissem na formação
das lembranças. Nos últimos anos, porém,
descobriu-se que durante as horas na cama
se desenvolvem processos que fixam as
memórias. Além de, providencialmente,
ajuda a esquecer memórias desagradáveis
e inúteis. A alimentação adequada e o uso
gico se instalando.
Existe a possibilidade real de ser sintoma de demência, mal de Alzheimer,
Parkinson, e até má circulação sanguínea cerebral causada por tumores ou aci-
dentes vasculares. Tudo isso é possível, mas não significa que seja obrigatória
existência de patologia em todos os casos. Existem processos de senilidade
precoce, senilidade gradual, e a perda de neurônios com o envelhecimen-
to provoca episódios de esquecimento, considerado normal e sem maiores
problemas. Ainda, existem hábitos e circunstâncias emocionais que provocam
estes “esquecimentos”: uma vivência sob tensão ou estresse cotidiano vai pro-
vocar sintomas idênticos, mas, sanadas as dificuldades, há uma recuperação
gradual dessa “memória afetada”.
moderado que substân-
cias nocivas e abusivas,
como álcool e tabaco
auxiliam da conservação
das áreas cerebrais, in-
clusive da memória.
É possível recuperar
dados e lembranças re-
centes ou antigas com
uma espécie de repro-
gramação do cérebro.
Principalmente as me-
mórias mais recentes,
utilizando-se “novos
caminhos cerebrais”.
Os estímulos são muito
variados e processos as-
sociativos de idéias faci-
litam o encontro desses
dados por facilitação
afetiva e maior perspec-
tiva de prazer no encon-
tro dessas informações.
A tendência mais usual
do ser humano é “apa-
gar” memórias desagra-
dáveis e constrangedo-
ras. Algumas memórias,
por similaridades, são
apagadas, embora nada
tenham a ver com o
conteúdo rejeitado. Apenas o cérebro faz
o caminho mais reto possível; e se algo se
assemelha ao conteúdo desagradável é eli-
minado por “medida de segurança”. Pode
ser similar apenas na forma ou na fonética,
apesar dos significados diferentes.
A alimentação é importante na preservação
da memória. Alguns alimentos contribuem
com a boa nutrição e saúde do corpo, in-
cluindo o cérebro e a memória. Outra for-
ma de proteger as lembranças é combinar
hábitos saudáveis e exercícios físicos a uma
dieta equilibrada. Grãos integrais: ricos em
fibras, quando incluídos em uma dieta com
frutas, vegetais, azeite e vinho tinto, podem
colaborar para a diminuição da capacidade
cognitiva. Comer brócolis, espinafre e gema
de ovos é essencial para quem quiser ter
uma boa memória na maturidade. Esses ali-
mentos citados são ricos em luteína e coli-
na, formando um composto que preserva o
que os cientistas chamam de “inteligência
cristalizada”.
O exercício físico contribui muito pelo au-
mento da capacidade respiratória e conse-
qüente oxigenação freqüente do cérebro.
Ter esquecimentos considerados normais,
pois se tratam apenas de desgaste natural
do tempo, não preocupa e são passíveis de
recuperação por adoção de novos métodos
para exercitar a memória; como aprender
um novo idioma, criar interesses por uma
nova matéria, o até mesmo fazer palavras-
-cruzadas. Qualquer novo estímulo é bem
vindo. O que realmente preocupa são as
formas patológicas de esquecimento. Daí,
todo “esquecimento” deve ser avaliado por
um profissional de saúde, especialmente
os neurologistas. A prevenção de doenças
ainda é o melhor caminho para evitá-las,
ou tratá-las em tempo de evitar uma pro-
gressão acelerada. Um dos maiores sinto-
mas de doenças é a negação por parte do
“esquecido”. Se a pessoa admite que es-
quece e mostra-se preocupada em sanar a
dificuldade é mais provável que ela esteja
mais saudável e o esquecimento tenha cau-
sas menos preocupantes. Grave é quando o
“paciente” mostra-se refratário e teima que
não esquece coisa alguma. Se nega a pro-
curar um médico, afirmando-se “perfeito”.
Qualquer pessoa acima dos 50 anos terá
lapsos de memória, de maior ou menor in-
tensidade. Acima dos 65 anos é irrecusável
uma avaliação médica. Os riscos de mal de
Alzheimer, Parkinson e demência são reais
e não podem ser subestimados. Uma ava-
liação neurológica poderá evitar e retardar
inúmeros problemas. É preciso lidar com a
questão com tranqüilidade e sem pânico,
mas, considerando que existe um risco no
horizonte; maior para outros que tenham
histórico familiar, embora este fator não seja
uma sentença inevitável.
E não esqueçam: prevenir e antecipar-se
ao problema é a melhor forma de defesa e
preservação.
Niterói
14/07 a 28/07/18
www.dizjornal.com
4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Empoderamento
O
cinema está, cada vez mais, habi-
litado a colocar o dedo nas feridas
da sociedade... Através das lentes
de um cineasta, conseguimos, muitas ve-
zes, enxergar questões importantes, com
uma nitidez excepcional. É como se o cine-
ma pudesse dar um zoom nos problemas,
expondo-os de forma muito clara. Ponto
para mais este papel importante da Sétima
Arte! E, desta vez, o cinema decidiu usar
uma leve comédia para falar de um tema
bastante delicado, que é a imposição da
perfeição que vivemos atualmente. A ver-
dade é que, caso vocês não seja indefectível
em todos os aspectos da sua vida, você não
serve... Na verdade, isso é uma grande bes-
teira, mas as revistas, os programas de te-
levisão, seus vizinhos, seus coleguinhas de
academia, seus companheiros de trabalho,
enfim, o mundo vai cobrar de você a per-
feição. Cabe a nós filtrar tantas cobranças,
para não termos que carregar, inutilmente,
o mundo nas costas!
E, para as mulheres, as pressões são infini-
tamente maiores do que para os homens!
Precisamos nem ser altas nem baixas: Se
formos altas, devemos usar rasteirinhas.
Se formos baixas, usaremos salto até para
andar na praia. Se tivermos cabelos cache-
ados, esticamos. Se tivermos cabelo liso,
cacheamos. Se os fios são brancos, tingi-
mos. Se forem poucos, implantamos! Pare-
ce muito? Nem comecei a lista ainda! Não
podemos sair sem maquiagem. Tá louco?
Temos Gloss, batom, rímel, sombra, deli-
neador, primer, base, corretivo, blush, pó
compacto, curvex, pinça, pincéis, demaqui-
lante, tônico... Duvido uma mulher atual-
mente não ter um kit de maquiagem com,
pelo menos, esses itens listados. E, estou
falando do básico, ok? Ah... Esqueci o de-
sodorante, o perfume e os cremes para o
rosto e corpo.
Esta mesma mulher frequenta academia,
manicure, cabeleireiro, depiladora, esteti-
cista e nutricionista. Vai, regularmente, ao
dentista e ao ginecologista. Faz exames pe-
riódicos. Cobram que ela coma em pouca
quantidade, carboidratos de dia, proteínas
à noite. Lipídios?Jamais! Ela estuda e tra-
balha feito louca. Tem que ter Graduação,
MBA, Mestrado e Doutorado. É essencial o
inglês e o espanhol fluentes, tendo, obvia-
mente, feito Intercâmbio... Afinal, como as-
sim não ter uma “experiência internacional”
neste mundo tão globalizado? E, é claro, ela
precisa ter salários para cobrir todos seus
gastos–e os (vários) extras que sempre apa-
recem! E ela precisa ter um relacionamento.
E até sua própria mãe – junto com as tias
e as vizinhas – diz pra ela que “sozinha ela
não pode ficar”. E o príncipe encantado,
onde ela vai encontrar? E os filhos? Deus,
e os filhos? Esta mesma mulher que já faz
isso tudo, precisa se casar. Cozinhar, lavar,
passar, limpar a casa, ou, então, uma faxi-
neira contratar! Mas, quem é que vai pagar
a conta do colégio das crianças, o inglês, o
judô e o balé dos pequenos? Tomara que, o
marido não tenha já se apaixonado por uma
menina mais jovem, e deixado essa guerrei-
ra para trás...
Você, leitor, já está cansado com o que aca-
bou de ler? Eu imagino! E essas são apenas
algumas das coisas que a mulher moderna
precisa lidar. Tem muitos fatores por detrás
disso tudo. Diversas cobranças que vão da
barriga tanquinho, até ao equilíbrio emo-
cional. Eu, particularmente, acho até en-
graçado quando se impõe às mulheres que
acabaram de dar a luz, que as mesmas “res-
tabeleçam”, em poucos dias, o corpo ante-
rior ao da maternidade. Ora bolas, aquele
ser passou nove meses gerando uma nova
vida. E, do nada, a sociedade insana, dese-
ja que ela emagreça e endureça abdômen,
glúteos e pernas? Gente, vamos acordar: há
algo muito errado nisso tudo!
Enfim... Se você achou interessante esta re-
flexão, eu te convido para assistir a “Sexy
Por Acidente”. Para não dar spoiler, vou
apenas passar a ideia da película. Uma mu-
lher normal (ou seja, nada perfeita) vive às
voltas com a sua autoestima, principalmen-
te por causa de sua aparência. A questão
é que ela sofre um acidente, bate com a
cabeça e a percepção que ela tinha de si
mesma muda. Ela passa a se ver diferente,
se amando e se valorizando. O bom é que,
quando ela muda a forma com que ela se
enxerga, ela consegue mudar a forma que o
mundo ao redor a trata. Uma lição mais do
que bonita de empoderamento feminino.
Eu amei! E aposto que, se todas nós, mu-
lheres, nos valorizássemos mais como nós
somos, seríamos muito mais felizes.
- A exposição "Niterói - imagens e haicais (um passeio en-
tre lentes e palavras)", de Roberto Pinheiro/fotos e PRCec-
chetti/haicais agora está em Mury/Nova Friburgo, no 'Lá
na Marina Gastro Bar' (Rua Hans Garlipp, nº 117), e fica
em cartaz até 13 de julho. Visitação de 5ª e 6ª, das 16 às
22 horas; sábado, das 11 às 22 horas; domingo, das 11
às 18 horas.
- Já nas boas casas do ramo
o novo livro de Antonio
Sergio Guimarães, "Sou
Ser Poeta - Antologia", pela
Editora Lucilia Dowslley.
- Até 02 de setembro, no
Museu Janete Costa (Rua
Presidente Domiciano, nº
178 - Ingá), com curadoria
de Jorge Mendes, o leitor
pode visitar a exposição
"Sim, aceito". Entrada fran-
ca.
- O Coletivo Niterói Fotográfico, criado por Marcello
Almo, promove tarde fotográfica no Solar do Jambeiro
(Rua Presidente Domiciano, nº 195 - Ingá), dia 30 de
junho, sábado, das 16 às 20 horas. Entrada franca.
Este colunista agradece aos jornais DIZ (Edgard Fonseca),
Globo - Niterói (Luiz André Alzer), O Fluminense (Estela
Prestes e Caio Wilbert) e Gazeta Niteroiense (Nilson Ricar-
do) pela completa divulgação do movimento cultural "Es-
critores ao ar Livro", ao completar 10 anos de existência!
Tai o registro da concorridíssima comemoração ocorrida
no dia 24 de junho, na Praça Getúlio Vargas, Icaraí!
Niterói
14/07 a 28/07/18
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5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
A
partir das 14 horas, no próximo dia 25, na Funda-
ção Municipal de Educação (Rua Visconde do Uru-
guai, 404 – Centro de Niterói), vai haver uma Roda
de Conversa com Paulo Roberto Cecchetti (Movimento
Escritores ao ar Livro-Niterói); Beatriz Chacon (escritora);
Cristhina Ramos (Circulo de Biblioterapia- Niterói); Yona-
ra Costa (Escritores Vivos - São Gonçalo); Leatrice Barros
(Clube do Livro-Niterói); e Ivone Rosa (Projeto Diário da
Poesia- São Gonçalo). Terá a mediação de Marcelo Aceti.
Dia do Escritor
C
onfesso que estou preocupado com os destinos da
representatividade de Niterói no cenário Estadual
e Federal. Não estou satisfeito, e intranqüilo com
as opiniões que tenho ouvido de muita gente, e a invasão
de certas “entidades”, ditas de representação política, nos
meios sociais e políticos do município. Tem muita gente
de fora e muita gente de dentro fazendo o papel de ser
“de fora”. Esta eleição já vai ser, por si só, muito difícil,
principalmente pelos diversos “idiomas” que tenho ouvido,
e se apresentam como representantes da cidade. Ou os
reais representantes desta cidade ocupam seus espaços (e
vamos pra guerra), ou a qualquer hora vamos ouvir “hinos”
de outras plagas.
D
ia 25 de julho, no Solar do Jambeiro, a partir das
18 horas, será o momento de muitas realizações
para Jordão Pablo de Pão. Ele vai tomar posse na
Academia Niteroiense de Letras, Vai fazer o lançamento
do seu livro "O Mar do Meu Velho". Obra de suas me-
mórias sobre as narrativas feitas pelo seu pai, e recebe da
Câmara de Vereadores de Niterói a Medalha José Cândido
de Carvalho, por seu representativo trabalho em prol da
cultura, movimentos artísticos e literários. Jordão é além
de escritor, produtor cultural, esteve a frente de muitos
eventos de cultura no Teatro João Caetano e principalmen-
te, nos últimos anos, no Solar do Jambeiro. Dose tripla de
realizações.
Dose Tripla
Representatividade
N
o domingo passado, dia 08, tivemos a maratona
jurídica em torno da soltura do presidiário Lula
da Silva. Independente de tudo que já sabemos,
dos erros e absurdos, gostaria de chamar a atenção para
três personagens desta estória que são os deputados fe-
derais Paulo Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira.
Ficaram nas sombras e escondidos nessa história, pois o
protagonismo negativo do desembargador Rogério Favre-
to foi muito maior, causando indignação nacional. Refiro-
-me a estes três deputados para questionar as intenções
objetivas neste fato. Existem por trás desta história ou-
tras extensas intenções. Os deputados Wadih Damous e
Paulo Teixeira são advogados e sabiam muito bem que
esta ação não prosperaria, pois uma decisão de um juiz
solitário num plantão do Judiciário em recesso não se
sobrepõe a decisões proferidas por um colegiado. Se já
sabiam que Lula não ficaria em liberdade e combinaram
esta manobra, é porque a intenção era outra: a ideia era
criar uma imagem de descrédito da Justiça, tumultuá-la e
desmoralizá-la para a ação seguinte que virá sob a égide
do ministro Dias Toffoli, libertando o Lula.
Tudo não passou de uma grande manobra, caríssima e
de âmbito nacional. Esta ação já vinha sendo montada
com muita anterioridade e certamente, combinada com
o desembargador Rogério Favreto, que não tem qualquer
compromisso, nem com a Justiça, nem com a própria
imagem pessoal. Já na véspera da decisão, em muitos Es-
tados, foram montados locais de festa, com mobiliário
para milhares de pessoas, e churrasco e bebidas garanti-
das para os participantes. Não se trata de montar impro-
visadamente uma festinha de comemoração para 50, 100
participantes. Isto, com todo dinheiro que eles detêm,
fruto da roubalheira aos cofres públicos, é tarefa fácil.
Mas, em diversos Estados e para milhares de participan-
Golpe é Isto!
tes (e remunerados para não haja dúvidas), somente com
uma grande antecedência. Foi um imenso cenário armado
para criar comoção no país. Se conseguissem tirar Lula
da cadeia, ainda que por algumas horas, seria perfeito:
no meio de um churrasco, com milhares de pessoas co-
memorando, Lula seria preso novamente pela ilegalidade
do Habeas Corpus. E reconduzido à prisão, seria a viti-
mização e coroação do pseudo- estadista! Daria mídia no
mundo inteiro. O “injustiçado, perseguido e inocente”;
criaria um clima adequado e oportuno para Dias Toffo-
li soltá-lo e ele concorrer “na marra” a uma eleição já
preparada para fraude; desde que estas urnas eletrônicas
aceitam qualquer “gatilho”. Com a fortuna roubada eles
subornam muita gente. Eles não têm nem escrúpulos, nem
limites!
O Brasil está subestimando esta organização. Eles fazem
tudo orquestrado pelo seu mentor intelectual José Dirceu,
que já foi solto (tem mais de 30 anos de condenação) para
a execução do golpe. Isto sim é um golpe!
Notem a cadência: os “ministros cumpanheiros” sol-
tam a serpente pensante. Em seguida, os “obreiros”
Damous,Teixeira e Pimenta, travestidos de defensores da
liberdade, engendram esta trapaça jurídica, para prepa-
rar o golpe seguinte. Estes deputados, em verdade, estão
subvertendo a Ordem Jurídica, causando Obstrução de
Justiça, denegrindo as instituições e preparando um Golpe
de Estado. Não devem ficar impunes. Ainda que exista um
“espírito de corpo” na Câmara dos Deputados, deverão
ser levados a Comissão de Ética, para serem cassados,
incluindo seus direitos políticos, por um mínimo de oito
anos; e responder criminalmente por todos estes embus-
tes de banditismo político.
Se o Brasil não acabar com esta Organização Criminosa,
eles, de assalto, vão aprisionar o Brasil; pobre Brasil!
Paulo Teixeira, Wadih Damous e Paulo Pimenta
Jordão Pablo de Pão
Foto/A Tribuna RJ
Niterói
14/07 a 28/07/18
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Alpinismo Político na OAB
O
PT e alguns dos seus desclas-
sificados políticos ainda acham
que podem tratar o povo como
um pedaço de carniça. Pensam que so-
mos imbecis com interesses “emprega-
tícios” para aceitar suas mentiras como
verdade.
O que de fato ocorreu com o famigera-
do Habeas Corpus totalmente político/
partidário que foi tentado no plantão de
domingo é o resultado de todo o pro-
cesso de deterioração da classe política
e daqueles que se utilizam das classes
de trabalhadores para galgar os degraus
políticos e funcionais.
O HC era totalmente inviável juridica-
mente. Soou como falta de respeito à
inteligência dos tribunais embasar o HC
na pré-candidatura de Lula tratando-a
como “fato novo”!
Imbecilidades à parte, o que mais cha-
mou a atenção foi a atuação do depu-
tado Wadih Damous, advogado que
conheci em uma das muitas reuniões da
OAB/RJ. Ele iniciou sua carreira política
para Brasília quando foi presidente da
OAB/RJ. Naquela época, afirmava pelos
quatro cantos que trabalhava para toda
a classe e etc.
Muitos de nós, advogados, pensávamos
que ele queria a presidência da OAB
Nacional. Erramos. Utilizando os ho-
lofotes e o prestígio proporcionados ao
presidente da OAB/RJ, ele conseguiu ir
para a Câmara de Deputados pelo PT.
E lá, pelo visto, iniciou o seu derradei-
ro plano que deve
ser soltar Lula para
depois se tornar Mi-
nistro da Justiça e,
quem sabe, um mi-
nistro do STF.
Fico triste que tenha
utilizado as ferra-
mentas mais medí-
ocres e baixas, na
tentativa escanca-
rada de obter uma
decisão no plantão
judiciário. E que essa
decisão, em caráter
de emergência, pos-
suía impressionantes
45 páginas redigidas
pelo desembargador,
super veloz, Rogério
Fraveto, um velho
conhecido do PT.
Portanto, utilizar-se
de eleição para ór-
gãos de classe, como
ocorre na OAB, para
galgar degraus po-
líticos é triste, uma
conduta das mais lamentáveis e que de-
veremos estar alertas.
Muito me impressionam esses políticos
advogados. Fazem de tudo por cargos,
ou será por pura ideologia? Se for pela
ideologia, estarão querendo que um
condenado a 12 anos nas três instâncias
seja candidato a algum mandato. Horrí-
vel pela própria história do Lula. Mais
inexplicável que o patrimônio da Sra.
Marisa, falecida esposa do Lula da Sil-
va, de quase espantosos R$ 12 milhões.
Advogados precisam ficar de
olhos bem abertos. A OAB está
sendo utilizada como trampo-
lim jurídico para mandatos de
vereador, deputado estadual e
federal. É lamentável. Não gos-
tei que o Dr. Wadih Damous
tenha utilizado os advogados
para a sua eleição política/par-
tidária. Olha o resultado aí. Um
mau exemplo para os novos ad-
vogados. Pior, ele é candidato a
reeleição em outubro.
Outros candidatos às subseções
estão com olhos brilhando para
conseguir este tipo de trampo-
lim eleitoral. Que sirva de aler-
ta para as próximas eleições na
nossa 16ª Subseção. Que pos-
samos escolher candidatos que
realmente tenham compromis-
sos com os advogados, e não
olhar para a OAB como a porta
da esperança para Câmara de
Vereadores, Alerj, Congresso
Nacional.
Muita cara de pau!
Niterói
14/07 a 28/07/18
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
CS in Copa
P
ode parecer novidade para muita
gente, mas de fato o mundo dos ga-
mes influenciou até a recente Copa
do Mundo. No jogo do Brasil e México, ao
fazer um gol o jogador Neymar comemorou
o feito cobrindo os olhos com o antebraço,
num gesto atribuído ao Quico, personagem
da clássica série chaves que chorava nessa
posição, recostado sobre o mundo da vila.
O que poucos sabem e a que a comemo-
ração, não a ver com a série e sim com um
jogo de videogame, trata-se do jogo “CS:
GO”, um dos mais controversos e bem-
-sucedidos da história dos games.
CS:GO é a sigla de “Counter-Strike: Glo-
bal Offensive”. É a versão atual do clássico
“Counter-Strike”, jogo de tiro oriundo dos
anos 2000, e que entrou na fase “Global
Offensive” em 2012.
Antes de colocar o braço no rosto, Neymar
faz o gesto de jogar uma bombinha. É o
flashbang, item que provoca o efeito de ce-
gueira no jogo. Os jogadores da seleção já
mostraram o game nos bastidores em redes
sociais. Ou seja: foi “CS: GO” mesmo, não
o Quico.
Este game em questão é repleto de polê-
micas, pois a justiça brasileira o baniu do
nosso país em 2008, antes mesmo do lan-
çamento dessa versão. CounterStrike foi
considerado nocivo à saúde do consumidor
e recolhido de centenas de lojas, iniciando
assim uma grande discussão sobre jogos de
tiros aconteceu na época. Segundo a des-
crição do PROCON de Goiás, “o partici-
pante pode escolher o lado do crime: virar
bandido para defender a favela sob seu do-
mínio. Quanto mais PMs matar, mais pon-
tos. A venda só voltou a ser liberada no ano
seguinte, em 2009.
Em 2018, JessCliffe, um dos criadores des-
se jogo, foi preso pela polícia de Seattle,
acusado da exploração sexual infantil, sen-
do suspenso do trabalho logo em seguida.
E assim caminha a “vide” de CounterStrike,
polêmica atrás de polêmica.
O Cavalão Esquentou
Moramos próximo do Morro do
Cavalão e sempre aconteceu
um incidente ou outro. Mas ultima-
mente estamos com medo de balas
perdidas, devido ao número de ti-
roteios. É que a PM tem aprendido
drogas e tem feito umas ações na Re-
gião. Outro dia morreu um bandido.
Achamos que isso tem sido a causa
das tensões atuais. Na terça feira
passada, por volta das 17h30minh, uma viatura da PM tornou-se alvo dos bandidos na
entrada do Túnel. Atiraram sem dó! E quando o tiroteio começa, nós nos sentimos muito
ameaçados e temerosos que uma dessas balas nos acerte. Independente de o trânsito ficar
interrompido, confuso e sem alternativas, e todo mundo quer fugir e volta pela contramão.
Sorte não ter havido ainda um grave acidente de trânsito, ou uma bala que acerte um
inocente morador.
Risco de Vida
Nas novas instalações de energia da
ENEL para grupos de residências
tem um ingrediente novo e perigoso.
Antigamente as redes de alta tensão
vinham até a entrada dos condomínios,
passavam por um transformador, de
onde saia corrente de até 127 W. Atu-
almente, e por conta do cliente, existe
um cabeamento paralelo de rede de
alta tensão acompanhando a distribui-
ção da energia. A justificativa é impe-
dir furto de energia. Eles chamam este
recurso de “blindagem”, impedindo que qualquer pessoa se aproxime da rede elétrica.
Entretanto, existe o risco de morte por aproximação. Não é necessário tocar na “blinda-
gem”. Uma aproximação, de uns 15 cm, atrai a pessoa para o cabo, descarregando-lhe
um choque de alta tensão que mata imediatamente.
Este expediente, na prática, é crime. É o mesmo que colocar uma bomba que explodirá se
tentarem abrir a porta de uma residência. Pela lei, isso se caracteriza como homicídio, com
característica de dolo (intenção de matar).
Será que estes engenheiros de segurança consultaram o departamento jurídico, ou tudo
faz parte de um plano empresarial assassino?
Assaltante Silencioso
Os comerciantes de Icaraí que fiquem atentos. Tem um meliante agindo na área e já fez
dois assaltos. Ele age em silêncio e discretamente, mas está armado. Na farmácia da
Gavião Peixoto, agiu com a loja cheia e ninguém percebeu o assalto. Abordou a gerência,
levou o dinheiro que estava para ser depositado e saiu tranquilamente. Na Moreira Cesar,
anunciou o assalto e a gerente nem teve tempo de olhar a fisionomia; ele dá ordem para
não olhar para ele. É frio, preciso e fala baixo. É necessário que a PM aumente as rondas
e dê cobertura ao comércio de Icaraí.
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Aniversariantes da Edição
Monica Lomelino Mota Tito Lechuga Terezinha Alecrim João Muylart Ralph Andrade Vinicius Martins
Posse na Presidência do Rotary Niterói
A professora e advogada Matilde Carone Slaibi Conti tomou posse na presidência do tradicional Rotary Club Niterói.
Turistas Autorizados
N
o último dia 05, o Parlamento Eu-
ropeu aprovou um novo e ques-
tionável sistema de “autorização”
de viagens para turistas de países que não
precisam de visto para entrar nos países da
União Europeia (UE), entre eles está o Bra-
sil. A autorização prévia à viagem passará a
ser exigida a partir de 2021.
O sistema, conhecido como Sistema Euro-
peu de Informação e Autorização de Via-
gem (ETIAS, na sigla original em inglês),
foi aprovado por 494 votos a favor, 115
contra e 30 abstenções. Agora a lei precisa
ser adotada formalmente pelo Conselho de
Ministros, que já se mostrou favorável sobre
ela e por fim ser publicada no Diário Oficial.
Os países que aplicarão o ETIAS são os do
Tratado de Schengen, que inclui 22
nações do bloco europeu, e mais qua-
tro países da UE: Romênia, Bulgária,
Croácia e Chipre. O Reino Unido não
exigirá a autorização, já que está entre
os que não fazem parte do Tratado de
Schengen.
Antes de viajar à Europa, os turistas
terão de preencher um formulário
eletrônico com dados pessoais, in-
formações do documento de viagem
e o país em que entrará. Além dos
brasileiros, turistas de outras 60 na-
cionalidades serão afetados, como
canadenses, americanos, australianos
e latino-americanos.
A autorização será válida por três anos e
vai custar 7 euros (cerca de R$ 32), a não
ser para viajantes menores de 18 anos ou
maiores de 70 anos, para quem será gra-
tuita. Mas a decisão final para entrar na
União Europeia continua com a segurança
de fronteira de cada país.
O objetivo da medida é comparar as infor-
mações dadas pelos cidadãos com as de
distintas bases de dados europeus, e evitar
migrações irregulares. Com esse sistema a
UE pretende proteger melhor suas frontei-
ras, detectando antes de sua saída para a
Europa alguns indivíduos potencialmente
perigosos.
Os pedidos que apresentarem riscos, não
serão aprovados automaticamente e sim
após uma análise manual. E cuja aprovação
ou recusa deverá ser feita em até um mês.
As recusas devem ser justificadas e o solici-
tante tem o direito de recorrer.
Aldo Pessanha
Discurso de Posse de Matilde Conti na presidência do Rotary Niterói Os acadêmicos Alberto Araújo e Neusa Feijó Machado, ladeando a presidente Matilde Conti

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  • 2. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé guadajornalista1@gmail.com 21 - 98111-0289 96474-3808 | 96467-3995 97407-97707 DG Prejuízos de uma Decisão Judicial Animais na OAB Niterói AOAB Niterói promoverá no dia 24 de julho a partir das 18 horas, um debate sobre o “Direito dos Animais”. Será reali- zado no auditório da entidade e o evento terá como expositores o desembargador Nabib Slaibi Filho, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado; a juíza Rosa- na Chagas Navega, do Jecrim de Niterói; o delegado da Polícia Civil Henrique Oliveira Vianna e Daniel Marques, ex-diretor da Coordenadoria Especial de Defesa Animal. Será atribuída carga horária para estudan- tes. A decisão, durante um plantão, do desembargador Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Fede- ral da 4ª Região) de mandar soltar o pre- sidiário Luis Inácio Lula da Silva, causou espanto em diversas instâncias judiciais, e inúmeras controvérsias nos meios jurídicos e sociais do país. O desembargador plan- tonista é acusado de incompetência para o feito e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta quarta- -feira (11) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) um pedido de abertura de inquérito onde ela considera que se configurou crime de prevaricação. O Conselho Nacional de Justiça já registra seis processos disciplina- res anteriores contra o desembargador Ro- gério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Ele foi militante do PT por quase 20 anos e por questões éticas deveria ter se declarado suspeito para julgar a ação. Pedimos ao advogado Cláudio Vianna, que é nosso consultor jurídico, que nos desse um parecer sobre este caso. Ele disse: “- Existem erros claramente con- figurados em diversas situações desse caso e os resultados foram danosos para todos. Em primeiro lugar é preciso salientar que é direito inquestionável de qualquer preso agir em benefício da sua liberdade, assim como é legitima a atuação dos advogados nessa direção. A questão é referente ao que é possível na aplicação dos recursos, considerando a le- galidade do ato e todos os seus desdobra- mentos. O pedido de Habeas Corpus foi impetrado para obtenção de uma decisão monocrática, ou seja, ato de um único juiz, em contra posição a sentenças dadas em três instâncias, que fora a primeira, são decisões colegiadas. Portanto, há um caso flagrante de conflito e incompetência nesta decisão. Um único juiz não pode modificar uma decisão proferida por um colegiado, inclusive superior a sua instância, que é o Superior Tribunal de Justiça. Há um erro eminentemente técnico. Não quero questionar movimentos polí- ticos deste ato. Prefiro me ater ao mérito jurídico e ao que diz respeito ao mais abso- luto e inquestionável “Estado Democrático de Direito”. A rigor, pela segurança jurídi- ca, uma decisão judicial deve ser cumprida pelas instancias inferiores. Isso não aconte- ceu. No caso desta sentença ela continha uma citação do nome do juiz Sergio Moro, que diante do fato de não ser o autor do mandado de prisão, também não teria au- toridade para soltar. Assim, numa consulta, transferiu a responsabilidade, ao relator do processo, desembargador Gebran Neto, membro do colegiado que julgou e man- dou prender o paciente. Este por sua vez, invalidou a decisão do plantonista e orde- nou a manutenção da prisão. Mais uma vez, equivocadamente, o desembargador Favreto, reiterou a sua ordem para soltar, (em uma hora) desconsiderando a decisão do colega e relator do (TRF4). Nestes atos controversos, (o que é errado) foi necessária a intervenção do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, que manteve a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto. Thompson Flores decidiu que o de- sembargador Rogério Favreto, que autori- zou a libertação de Lula, não tinha poderes para tomar a decisão e, portanto, cometeu um erro. Em minha opinião, quem mais perdeu foi a Justiça brasileira, que se mostrou frágil e controversa. Não se pode admitir ingre- dientes de caráter político, partidário, ou qualquer influência externa, nas decisões judiciais, que devem ser puramente legais, imparciais e independentes. A Justiça deve seguir os seus “manuais” e agir dentro de regras rígidas. Temos que retomar os caminhos do respei- to absoluto às Leis e a Constituição Brasi- leira.” Concluiu Claudio Vianna. Advogado Claudio Vianna Ulisses Franchesci
  • 3. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 3 Documento Esquecimento: Indicação de Anormalidade? Quantas vezes no cotidiano esquecemos nomes de pessoas, marcas, endere- ços conhecidos, ou mesmo a chave do carro e de casa, ou ainda pior: deslo- camos-nos de um cômodo para outro dentro de casa com a intenção de pegar alguma coisa, e lá chegando não sabemos exatamente o que viemos fazer ou pegar? Temos, muitas vezes, que retornar ao cômodo de origem e recomeçar tudo, recapitular cada ação para podermos lembrar qual era a intenção? Quan- do acontece um episódio com um jovem, todos dizem que ele é “desligado” ou desatento, muito embora o consumo abusivo de álcool ou mesmo fumar maconha, vai torná-lo portador de amnésia circunstancial precoce. Mas, quan- do acontece com pessoas mais maduras, acende-se uma espécie de alarme e os parentes começam a sinalizar como se fosse um inevitável processo patoló- E xistem muitas razões e variáveis que provocam esquecimentos. Ao envelhecermos, ainda que de for- ma saudável, existe um desgaste natural dos neurônios que dificultam suas comunicações. Nos neurônios ativos exis- tem “sinapses” (que é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotrans- missores -mediadores químicos-, transmi- tindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular). Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos seres humanos e outros ma- míferos. As sinapses elétricas são mais co- muns em organismos invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neu- rônios, apenas nas células gliais ou muscu- lares. Sobre os tipos de memória dos indivíduos, atualmente admite-se a existência da me- mória de trabalho, que serve para "geren- ciar a realidade". Variam de acordo com o seu conteúdo, podendo ser declarativas e procedurais (relativa a procedimentos), e com o tempo, podem ser de curta e longa duração ou, ainda, remotas. Funções fisiológicas dentro da normalidade contribuem efetivamente para manutenção da memória. O sono, por exemplo, é ne- cessário para produzir memórias duradou- ras. No entanto, não se sabe bem como funciona esse mecanismo. No início, acre- ditava-se que a função do sono era passiva, desligando os sentidos para que os estímu- los externos não interferissem na formação das lembranças. Nos últimos anos, porém, descobriu-se que durante as horas na cama se desenvolvem processos que fixam as memórias. Além de, providencialmente, ajuda a esquecer memórias desagradáveis e inúteis. A alimentação adequada e o uso gico se instalando. Existe a possibilidade real de ser sintoma de demência, mal de Alzheimer, Parkinson, e até má circulação sanguínea cerebral causada por tumores ou aci- dentes vasculares. Tudo isso é possível, mas não significa que seja obrigatória existência de patologia em todos os casos. Existem processos de senilidade precoce, senilidade gradual, e a perda de neurônios com o envelhecimen- to provoca episódios de esquecimento, considerado normal e sem maiores problemas. Ainda, existem hábitos e circunstâncias emocionais que provocam estes “esquecimentos”: uma vivência sob tensão ou estresse cotidiano vai pro- vocar sintomas idênticos, mas, sanadas as dificuldades, há uma recuperação gradual dessa “memória afetada”. moderado que substân- cias nocivas e abusivas, como álcool e tabaco auxiliam da conservação das áreas cerebrais, in- clusive da memória. É possível recuperar dados e lembranças re- centes ou antigas com uma espécie de repro- gramação do cérebro. Principalmente as me- mórias mais recentes, utilizando-se “novos caminhos cerebrais”. Os estímulos são muito variados e processos as- sociativos de idéias faci- litam o encontro desses dados por facilitação afetiva e maior perspec- tiva de prazer no encon- tro dessas informações. A tendência mais usual do ser humano é “apa- gar” memórias desagra- dáveis e constrangedo- ras. Algumas memórias, por similaridades, são apagadas, embora nada tenham a ver com o conteúdo rejeitado. Apenas o cérebro faz o caminho mais reto possível; e se algo se assemelha ao conteúdo desagradável é eli- minado por “medida de segurança”. Pode ser similar apenas na forma ou na fonética, apesar dos significados diferentes. A alimentação é importante na preservação da memória. Alguns alimentos contribuem com a boa nutrição e saúde do corpo, in- cluindo o cérebro e a memória. Outra for- ma de proteger as lembranças é combinar hábitos saudáveis e exercícios físicos a uma dieta equilibrada. Grãos integrais: ricos em fibras, quando incluídos em uma dieta com frutas, vegetais, azeite e vinho tinto, podem colaborar para a diminuição da capacidade cognitiva. Comer brócolis, espinafre e gema de ovos é essencial para quem quiser ter uma boa memória na maturidade. Esses ali- mentos citados são ricos em luteína e coli- na, formando um composto que preserva o que os cientistas chamam de “inteligência cristalizada”. O exercício físico contribui muito pelo au- mento da capacidade respiratória e conse- qüente oxigenação freqüente do cérebro. Ter esquecimentos considerados normais, pois se tratam apenas de desgaste natural do tempo, não preocupa e são passíveis de recuperação por adoção de novos métodos para exercitar a memória; como aprender um novo idioma, criar interesses por uma nova matéria, o até mesmo fazer palavras- -cruzadas. Qualquer novo estímulo é bem vindo. O que realmente preocupa são as formas patológicas de esquecimento. Daí, todo “esquecimento” deve ser avaliado por um profissional de saúde, especialmente os neurologistas. A prevenção de doenças ainda é o melhor caminho para evitá-las, ou tratá-las em tempo de evitar uma pro- gressão acelerada. Um dos maiores sinto- mas de doenças é a negação por parte do “esquecido”. Se a pessoa admite que es- quece e mostra-se preocupada em sanar a dificuldade é mais provável que ela esteja mais saudável e o esquecimento tenha cau- sas menos preocupantes. Grave é quando o “paciente” mostra-se refratário e teima que não esquece coisa alguma. Se nega a pro- curar um médico, afirmando-se “perfeito”. Qualquer pessoa acima dos 50 anos terá lapsos de memória, de maior ou menor in- tensidade. Acima dos 65 anos é irrecusável uma avaliação médica. Os riscos de mal de Alzheimer, Parkinson e demência são reais e não podem ser subestimados. Uma ava- liação neurológica poderá evitar e retardar inúmeros problemas. É preciso lidar com a questão com tranqüilidade e sem pânico, mas, considerando que existe um risco no horizonte; maior para outros que tenham histórico familiar, embora este fator não seja uma sentença inevitável. E não esqueçam: prevenir e antecipar-se ao problema é a melhor forma de defesa e preservação.
  • 4. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Empoderamento O cinema está, cada vez mais, habi- litado a colocar o dedo nas feridas da sociedade... Através das lentes de um cineasta, conseguimos, muitas ve- zes, enxergar questões importantes, com uma nitidez excepcional. É como se o cine- ma pudesse dar um zoom nos problemas, expondo-os de forma muito clara. Ponto para mais este papel importante da Sétima Arte! E, desta vez, o cinema decidiu usar uma leve comédia para falar de um tema bastante delicado, que é a imposição da perfeição que vivemos atualmente. A ver- dade é que, caso vocês não seja indefectível em todos os aspectos da sua vida, você não serve... Na verdade, isso é uma grande bes- teira, mas as revistas, os programas de te- levisão, seus vizinhos, seus coleguinhas de academia, seus companheiros de trabalho, enfim, o mundo vai cobrar de você a per- feição. Cabe a nós filtrar tantas cobranças, para não termos que carregar, inutilmente, o mundo nas costas! E, para as mulheres, as pressões são infini- tamente maiores do que para os homens! Precisamos nem ser altas nem baixas: Se formos altas, devemos usar rasteirinhas. Se formos baixas, usaremos salto até para andar na praia. Se tivermos cabelos cache- ados, esticamos. Se tivermos cabelo liso, cacheamos. Se os fios são brancos, tingi- mos. Se forem poucos, implantamos! Pare- ce muito? Nem comecei a lista ainda! Não podemos sair sem maquiagem. Tá louco? Temos Gloss, batom, rímel, sombra, deli- neador, primer, base, corretivo, blush, pó compacto, curvex, pinça, pincéis, demaqui- lante, tônico... Duvido uma mulher atual- mente não ter um kit de maquiagem com, pelo menos, esses itens listados. E, estou falando do básico, ok? Ah... Esqueci o de- sodorante, o perfume e os cremes para o rosto e corpo. Esta mesma mulher frequenta academia, manicure, cabeleireiro, depiladora, esteti- cista e nutricionista. Vai, regularmente, ao dentista e ao ginecologista. Faz exames pe- riódicos. Cobram que ela coma em pouca quantidade, carboidratos de dia, proteínas à noite. Lipídios?Jamais! Ela estuda e tra- balha feito louca. Tem que ter Graduação, MBA, Mestrado e Doutorado. É essencial o inglês e o espanhol fluentes, tendo, obvia- mente, feito Intercâmbio... Afinal, como as- sim não ter uma “experiência internacional” neste mundo tão globalizado? E, é claro, ela precisa ter salários para cobrir todos seus gastos–e os (vários) extras que sempre apa- recem! E ela precisa ter um relacionamento. E até sua própria mãe – junto com as tias e as vizinhas – diz pra ela que “sozinha ela não pode ficar”. E o príncipe encantado, onde ela vai encontrar? E os filhos? Deus, e os filhos? Esta mesma mulher que já faz isso tudo, precisa se casar. Cozinhar, lavar, passar, limpar a casa, ou, então, uma faxi- neira contratar! Mas, quem é que vai pagar a conta do colégio das crianças, o inglês, o judô e o balé dos pequenos? Tomara que, o marido não tenha já se apaixonado por uma menina mais jovem, e deixado essa guerrei- ra para trás... Você, leitor, já está cansado com o que aca- bou de ler? Eu imagino! E essas são apenas algumas das coisas que a mulher moderna precisa lidar. Tem muitos fatores por detrás disso tudo. Diversas cobranças que vão da barriga tanquinho, até ao equilíbrio emo- cional. Eu, particularmente, acho até en- graçado quando se impõe às mulheres que acabaram de dar a luz, que as mesmas “res- tabeleçam”, em poucos dias, o corpo ante- rior ao da maternidade. Ora bolas, aquele ser passou nove meses gerando uma nova vida. E, do nada, a sociedade insana, dese- ja que ela emagreça e endureça abdômen, glúteos e pernas? Gente, vamos acordar: há algo muito errado nisso tudo! Enfim... Se você achou interessante esta re- flexão, eu te convido para assistir a “Sexy Por Acidente”. Para não dar spoiler, vou apenas passar a ideia da película. Uma mu- lher normal (ou seja, nada perfeita) vive às voltas com a sua autoestima, principalmen- te por causa de sua aparência. A questão é que ela sofre um acidente, bate com a cabeça e a percepção que ela tinha de si mesma muda. Ela passa a se ver diferente, se amando e se valorizando. O bom é que, quando ela muda a forma com que ela se enxerga, ela consegue mudar a forma que o mundo ao redor a trata. Uma lição mais do que bonita de empoderamento feminino. Eu amei! E aposto que, se todas nós, mu- lheres, nos valorizássemos mais como nós somos, seríamos muito mais felizes. - A exposição "Niterói - imagens e haicais (um passeio en- tre lentes e palavras)", de Roberto Pinheiro/fotos e PRCec- chetti/haicais agora está em Mury/Nova Friburgo, no 'Lá na Marina Gastro Bar' (Rua Hans Garlipp, nº 117), e fica em cartaz até 13 de julho. Visitação de 5ª e 6ª, das 16 às 22 horas; sábado, das 11 às 22 horas; domingo, das 11 às 18 horas. - Já nas boas casas do ramo o novo livro de Antonio Sergio Guimarães, "Sou Ser Poeta - Antologia", pela Editora Lucilia Dowslley. - Até 02 de setembro, no Museu Janete Costa (Rua Presidente Domiciano, nº 178 - Ingá), com curadoria de Jorge Mendes, o leitor pode visitar a exposição "Sim, aceito". Entrada fran- ca. - O Coletivo Niterói Fotográfico, criado por Marcello Almo, promove tarde fotográfica no Solar do Jambeiro (Rua Presidente Domiciano, nº 195 - Ingá), dia 30 de junho, sábado, das 16 às 20 horas. Entrada franca. Este colunista agradece aos jornais DIZ (Edgard Fonseca), Globo - Niterói (Luiz André Alzer), O Fluminense (Estela Prestes e Caio Wilbert) e Gazeta Niteroiense (Nilson Ricar- do) pela completa divulgação do movimento cultural "Es- critores ao ar Livro", ao completar 10 anos de existência! Tai o registro da concorridíssima comemoração ocorrida no dia 24 de junho, na Praça Getúlio Vargas, Icaraí!
  • 5. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com A partir das 14 horas, no próximo dia 25, na Funda- ção Municipal de Educação (Rua Visconde do Uru- guai, 404 – Centro de Niterói), vai haver uma Roda de Conversa com Paulo Roberto Cecchetti (Movimento Escritores ao ar Livro-Niterói); Beatriz Chacon (escritora); Cristhina Ramos (Circulo de Biblioterapia- Niterói); Yona- ra Costa (Escritores Vivos - São Gonçalo); Leatrice Barros (Clube do Livro-Niterói); e Ivone Rosa (Projeto Diário da Poesia- São Gonçalo). Terá a mediação de Marcelo Aceti. Dia do Escritor C onfesso que estou preocupado com os destinos da representatividade de Niterói no cenário Estadual e Federal. Não estou satisfeito, e intranqüilo com as opiniões que tenho ouvido de muita gente, e a invasão de certas “entidades”, ditas de representação política, nos meios sociais e políticos do município. Tem muita gente de fora e muita gente de dentro fazendo o papel de ser “de fora”. Esta eleição já vai ser, por si só, muito difícil, principalmente pelos diversos “idiomas” que tenho ouvido, e se apresentam como representantes da cidade. Ou os reais representantes desta cidade ocupam seus espaços (e vamos pra guerra), ou a qualquer hora vamos ouvir “hinos” de outras plagas. D ia 25 de julho, no Solar do Jambeiro, a partir das 18 horas, será o momento de muitas realizações para Jordão Pablo de Pão. Ele vai tomar posse na Academia Niteroiense de Letras, Vai fazer o lançamento do seu livro "O Mar do Meu Velho". Obra de suas me- mórias sobre as narrativas feitas pelo seu pai, e recebe da Câmara de Vereadores de Niterói a Medalha José Cândido de Carvalho, por seu representativo trabalho em prol da cultura, movimentos artísticos e literários. Jordão é além de escritor, produtor cultural, esteve a frente de muitos eventos de cultura no Teatro João Caetano e principalmen- te, nos últimos anos, no Solar do Jambeiro. Dose tripla de realizações. Dose Tripla Representatividade N o domingo passado, dia 08, tivemos a maratona jurídica em torno da soltura do presidiário Lula da Silva. Independente de tudo que já sabemos, dos erros e absurdos, gostaria de chamar a atenção para três personagens desta estória que são os deputados fe- derais Paulo Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira. Ficaram nas sombras e escondidos nessa história, pois o protagonismo negativo do desembargador Rogério Favre- to foi muito maior, causando indignação nacional. Refiro- -me a estes três deputados para questionar as intenções objetivas neste fato. Existem por trás desta história ou- tras extensas intenções. Os deputados Wadih Damous e Paulo Teixeira são advogados e sabiam muito bem que esta ação não prosperaria, pois uma decisão de um juiz solitário num plantão do Judiciário em recesso não se sobrepõe a decisões proferidas por um colegiado. Se já sabiam que Lula não ficaria em liberdade e combinaram esta manobra, é porque a intenção era outra: a ideia era criar uma imagem de descrédito da Justiça, tumultuá-la e desmoralizá-la para a ação seguinte que virá sob a égide do ministro Dias Toffoli, libertando o Lula. Tudo não passou de uma grande manobra, caríssima e de âmbito nacional. Esta ação já vinha sendo montada com muita anterioridade e certamente, combinada com o desembargador Rogério Favreto, que não tem qualquer compromisso, nem com a Justiça, nem com a própria imagem pessoal. Já na véspera da decisão, em muitos Es- tados, foram montados locais de festa, com mobiliário para milhares de pessoas, e churrasco e bebidas garanti- das para os participantes. Não se trata de montar impro- visadamente uma festinha de comemoração para 50, 100 participantes. Isto, com todo dinheiro que eles detêm, fruto da roubalheira aos cofres públicos, é tarefa fácil. Mas, em diversos Estados e para milhares de participan- Golpe é Isto! tes (e remunerados para não haja dúvidas), somente com uma grande antecedência. Foi um imenso cenário armado para criar comoção no país. Se conseguissem tirar Lula da cadeia, ainda que por algumas horas, seria perfeito: no meio de um churrasco, com milhares de pessoas co- memorando, Lula seria preso novamente pela ilegalidade do Habeas Corpus. E reconduzido à prisão, seria a viti- mização e coroação do pseudo- estadista! Daria mídia no mundo inteiro. O “injustiçado, perseguido e inocente”; criaria um clima adequado e oportuno para Dias Toffo- li soltá-lo e ele concorrer “na marra” a uma eleição já preparada para fraude; desde que estas urnas eletrônicas aceitam qualquer “gatilho”. Com a fortuna roubada eles subornam muita gente. Eles não têm nem escrúpulos, nem limites! O Brasil está subestimando esta organização. Eles fazem tudo orquestrado pelo seu mentor intelectual José Dirceu, que já foi solto (tem mais de 30 anos de condenação) para a execução do golpe. Isto sim é um golpe! Notem a cadência: os “ministros cumpanheiros” sol- tam a serpente pensante. Em seguida, os “obreiros” Damous,Teixeira e Pimenta, travestidos de defensores da liberdade, engendram esta trapaça jurídica, para prepa- rar o golpe seguinte. Estes deputados, em verdade, estão subvertendo a Ordem Jurídica, causando Obstrução de Justiça, denegrindo as instituições e preparando um Golpe de Estado. Não devem ficar impunes. Ainda que exista um “espírito de corpo” na Câmara dos Deputados, deverão ser levados a Comissão de Ética, para serem cassados, incluindo seus direitos políticos, por um mínimo de oito anos; e responder criminalmente por todos estes embus- tes de banditismo político. Se o Brasil não acabar com esta Organização Criminosa, eles, de assalto, vão aprisionar o Brasil; pobre Brasil! Paulo Teixeira, Wadih Damous e Paulo Pimenta Jordão Pablo de Pão Foto/A Tribuna RJ
  • 6. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Alpinismo Político na OAB O PT e alguns dos seus desclas- sificados políticos ainda acham que podem tratar o povo como um pedaço de carniça. Pensam que so- mos imbecis com interesses “emprega- tícios” para aceitar suas mentiras como verdade. O que de fato ocorreu com o famigera- do Habeas Corpus totalmente político/ partidário que foi tentado no plantão de domingo é o resultado de todo o pro- cesso de deterioração da classe política e daqueles que se utilizam das classes de trabalhadores para galgar os degraus políticos e funcionais. O HC era totalmente inviável juridica- mente. Soou como falta de respeito à inteligência dos tribunais embasar o HC na pré-candidatura de Lula tratando-a como “fato novo”! Imbecilidades à parte, o que mais cha- mou a atenção foi a atuação do depu- tado Wadih Damous, advogado que conheci em uma das muitas reuniões da OAB/RJ. Ele iniciou sua carreira política para Brasília quando foi presidente da OAB/RJ. Naquela época, afirmava pelos quatro cantos que trabalhava para toda a classe e etc. Muitos de nós, advogados, pensávamos que ele queria a presidência da OAB Nacional. Erramos. Utilizando os ho- lofotes e o prestígio proporcionados ao presidente da OAB/RJ, ele conseguiu ir para a Câmara de Deputados pelo PT. E lá, pelo visto, iniciou o seu derradei- ro plano que deve ser soltar Lula para depois se tornar Mi- nistro da Justiça e, quem sabe, um mi- nistro do STF. Fico triste que tenha utilizado as ferra- mentas mais medí- ocres e baixas, na tentativa escanca- rada de obter uma decisão no plantão judiciário. E que essa decisão, em caráter de emergência, pos- suía impressionantes 45 páginas redigidas pelo desembargador, super veloz, Rogério Fraveto, um velho conhecido do PT. Portanto, utilizar-se de eleição para ór- gãos de classe, como ocorre na OAB, para galgar degraus po- líticos é triste, uma conduta das mais lamentáveis e que de- veremos estar alertas. Muito me impressionam esses políticos advogados. Fazem de tudo por cargos, ou será por pura ideologia? Se for pela ideologia, estarão querendo que um condenado a 12 anos nas três instâncias seja candidato a algum mandato. Horrí- vel pela própria história do Lula. Mais inexplicável que o patrimônio da Sra. Marisa, falecida esposa do Lula da Sil- va, de quase espantosos R$ 12 milhões. Advogados precisam ficar de olhos bem abertos. A OAB está sendo utilizada como trampo- lim jurídico para mandatos de vereador, deputado estadual e federal. É lamentável. Não gos- tei que o Dr. Wadih Damous tenha utilizado os advogados para a sua eleição política/par- tidária. Olha o resultado aí. Um mau exemplo para os novos ad- vogados. Pior, ele é candidato a reeleição em outubro. Outros candidatos às subseções estão com olhos brilhando para conseguir este tipo de trampo- lim eleitoral. Que sirva de aler- ta para as próximas eleições na nossa 16ª Subseção. Que pos- samos escolher candidatos que realmente tenham compromis- sos com os advogados, e não olhar para a OAB como a porta da esperança para Câmara de Vereadores, Alerj, Congresso Nacional. Muita cara de pau!
  • 7. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com CS in Copa P ode parecer novidade para muita gente, mas de fato o mundo dos ga- mes influenciou até a recente Copa do Mundo. No jogo do Brasil e México, ao fazer um gol o jogador Neymar comemorou o feito cobrindo os olhos com o antebraço, num gesto atribuído ao Quico, personagem da clássica série chaves que chorava nessa posição, recostado sobre o mundo da vila. O que poucos sabem e a que a comemo- ração, não a ver com a série e sim com um jogo de videogame, trata-se do jogo “CS: GO”, um dos mais controversos e bem- -sucedidos da história dos games. CS:GO é a sigla de “Counter-Strike: Glo- bal Offensive”. É a versão atual do clássico “Counter-Strike”, jogo de tiro oriundo dos anos 2000, e que entrou na fase “Global Offensive” em 2012. Antes de colocar o braço no rosto, Neymar faz o gesto de jogar uma bombinha. É o flashbang, item que provoca o efeito de ce- gueira no jogo. Os jogadores da seleção já mostraram o game nos bastidores em redes sociais. Ou seja: foi “CS: GO” mesmo, não o Quico. Este game em questão é repleto de polê- micas, pois a justiça brasileira o baniu do nosso país em 2008, antes mesmo do lan- çamento dessa versão. CounterStrike foi considerado nocivo à saúde do consumidor e recolhido de centenas de lojas, iniciando assim uma grande discussão sobre jogos de tiros aconteceu na época. Segundo a des- crição do PROCON de Goiás, “o partici- pante pode escolher o lado do crime: virar bandido para defender a favela sob seu do- mínio. Quanto mais PMs matar, mais pon- tos. A venda só voltou a ser liberada no ano seguinte, em 2009. Em 2018, JessCliffe, um dos criadores des- se jogo, foi preso pela polícia de Seattle, acusado da exploração sexual infantil, sen- do suspenso do trabalho logo em seguida. E assim caminha a “vide” de CounterStrike, polêmica atrás de polêmica. O Cavalão Esquentou Moramos próximo do Morro do Cavalão e sempre aconteceu um incidente ou outro. Mas ultima- mente estamos com medo de balas perdidas, devido ao número de ti- roteios. É que a PM tem aprendido drogas e tem feito umas ações na Re- gião. Outro dia morreu um bandido. Achamos que isso tem sido a causa das tensões atuais. Na terça feira passada, por volta das 17h30minh, uma viatura da PM tornou-se alvo dos bandidos na entrada do Túnel. Atiraram sem dó! E quando o tiroteio começa, nós nos sentimos muito ameaçados e temerosos que uma dessas balas nos acerte. Independente de o trânsito ficar interrompido, confuso e sem alternativas, e todo mundo quer fugir e volta pela contramão. Sorte não ter havido ainda um grave acidente de trânsito, ou uma bala que acerte um inocente morador. Risco de Vida Nas novas instalações de energia da ENEL para grupos de residências tem um ingrediente novo e perigoso. Antigamente as redes de alta tensão vinham até a entrada dos condomínios, passavam por um transformador, de onde saia corrente de até 127 W. Atu- almente, e por conta do cliente, existe um cabeamento paralelo de rede de alta tensão acompanhando a distribui- ção da energia. A justificativa é impe- dir furto de energia. Eles chamam este recurso de “blindagem”, impedindo que qualquer pessoa se aproxime da rede elétrica. Entretanto, existe o risco de morte por aproximação. Não é necessário tocar na “blinda- gem”. Uma aproximação, de uns 15 cm, atrai a pessoa para o cabo, descarregando-lhe um choque de alta tensão que mata imediatamente. Este expediente, na prática, é crime. É o mesmo que colocar uma bomba que explodirá se tentarem abrir a porta de uma residência. Pela lei, isso se caracteriza como homicídio, com característica de dolo (intenção de matar). Será que estes engenheiros de segurança consultaram o departamento jurídico, ou tudo faz parte de um plano empresarial assassino? Assaltante Silencioso Os comerciantes de Icaraí que fiquem atentos. Tem um meliante agindo na área e já fez dois assaltos. Ele age em silêncio e discretamente, mas está armado. Na farmácia da Gavião Peixoto, agiu com a loja cheia e ninguém percebeu o assalto. Abordou a gerência, levou o dinheiro que estava para ser depositado e saiu tranquilamente. Na Moreira Cesar, anunciou o assalto e a gerente nem teve tempo de olhar a fisionomia; ele dá ordem para não olhar para ele. É frio, preciso e fala baixo. É necessário que a PM aumente as rondas e dê cobertura ao comércio de Icaraí.
  • 8. Niterói 14/07 a 28/07/18 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Monica Lomelino Mota Tito Lechuga Terezinha Alecrim João Muylart Ralph Andrade Vinicius Martins Posse na Presidência do Rotary Niterói A professora e advogada Matilde Carone Slaibi Conti tomou posse na presidência do tradicional Rotary Club Niterói. Turistas Autorizados N o último dia 05, o Parlamento Eu- ropeu aprovou um novo e ques- tionável sistema de “autorização” de viagens para turistas de países que não precisam de visto para entrar nos países da União Europeia (UE), entre eles está o Bra- sil. A autorização prévia à viagem passará a ser exigida a partir de 2021. O sistema, conhecido como Sistema Euro- peu de Informação e Autorização de Via- gem (ETIAS, na sigla original em inglês), foi aprovado por 494 votos a favor, 115 contra e 30 abstenções. Agora a lei precisa ser adotada formalmente pelo Conselho de Ministros, que já se mostrou favorável sobre ela e por fim ser publicada no Diário Oficial. Os países que aplicarão o ETIAS são os do Tratado de Schengen, que inclui 22 nações do bloco europeu, e mais qua- tro países da UE: Romênia, Bulgária, Croácia e Chipre. O Reino Unido não exigirá a autorização, já que está entre os que não fazem parte do Tratado de Schengen. Antes de viajar à Europa, os turistas terão de preencher um formulário eletrônico com dados pessoais, in- formações do documento de viagem e o país em que entrará. Além dos brasileiros, turistas de outras 60 na- cionalidades serão afetados, como canadenses, americanos, australianos e latino-americanos. A autorização será válida por três anos e vai custar 7 euros (cerca de R$ 32), a não ser para viajantes menores de 18 anos ou maiores de 70 anos, para quem será gra- tuita. Mas a decisão final para entrar na União Europeia continua com a segurança de fronteira de cada país. O objetivo da medida é comparar as infor- mações dadas pelos cidadãos com as de distintas bases de dados europeus, e evitar migrações irregulares. Com esse sistema a UE pretende proteger melhor suas frontei- ras, detectando antes de sua saída para a Europa alguns indivíduos potencialmente perigosos. Os pedidos que apresentarem riscos, não serão aprovados automaticamente e sim após uma análise manual. E cuja aprovação ou recusa deverá ser feita em até um mês. As recusas devem ser justificadas e o solici- tante tem o direito de recorrer. Aldo Pessanha Discurso de Posse de Matilde Conti na presidência do Rotary Niterói Os acadêmicos Alberto Araújo e Neusa Feijó Machado, ladeando a presidente Matilde Conti