1. O documento discute diretrizes para a ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil em um contexto de rápidas transformações sociais e urbanização crescente.
2. As diretrizes enfatizam a importância da conversão pastoral, da formação de pequenas comunidades eclesiais missionárias, e dos quatro pilares da Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária.
3. O objetivo é ajudar a Igreja a responder aos desafios evangelizadores de um Brasil cada vez mais urbano.
3. Diretrizes Princípios, rumos, orientações
Planejamentos Passagem das diretrizes aos planos
Planos Caminhos, estratégias
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CNBB: quadrienal
4. 4
1. Não se faz no espontaneísmo (sério
problema de hoje)
2. Fé e Racionalidade (articulação que
foge dos extremos: “ismos”)
3. Dupla contemplação: Jesus Cristo e
a realidade (capítulos I e IV!)
5. Transformações estruturais profundas:
mudança de época, mudança de era,
metamorfose sociocultural...
Reconfiguração da vida e, nela, da ação
evangelizadora.
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6. Transformações estruturais profundas:
mudança de época, mudança de era,
metamorfose sociocultural... (fundamental
dar-se conta dessa realidade! Atitude
pedida: discernimento!)
Reconfiguração da vida e, nela, da ação
evangelizadora.
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7. Transformações estruturais profundas:
mudança de época, mudança de era,
metamorfose sociocultural...
Reconfiguração da vida e, nela, da ação
evangelizadora(oportunidade! O
problema: “fazer sempre assim”.
Carência de ousadia e criatividade)
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8. 1. Nova Evangelização
2. Duc in altum
3. Conversão pastoral
4. Missão Permanente
5. Recomeçar a partir de Jesus
Cristo
6. Igreja em saída
7. Periferias existenciais
8. Primeirear 8
11. [28] Mundo cada vez mais urbano: numérica e
existencialmente (Brasil: 80%; Mundo 2030:60%) DGAE28
Urbano > Cidade
Cidades: estruturas físicas onde acontecem
relações humanas, sociais....
Urbano: estruturas mentais/estilo de vida/cultura
global (ninguém fica de fora/todo lugar; pessoa)
pós-moderno (rastro da
industrialização/modernidade)
Gradual (lugar/pessoas, todos estão “afetados”)
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14. 1. Conversão pastoral (Documento de Aparecida)
2. Fé Cultura (Evangelii Nuntiandi)
3. Doutrina Experiência (precede)
4. Explicitação Jesus Cristo & Igreja (quanto mais agudo
o urbano, mais necessidade explicitação-experiência/Força do
testemunho, diálogo, serviço, anúncio)
5. Base: Encontro interpessoal, diálogo (processo
evangelizador que se pede! Interpessoal e altamente dialogal. Mais
urbano, menos Cristandade).
6. Evangelização por ATRAÇÃO e não proselitismo
(Testemunho-curiosidade-pergunta-resposta) 14
19. Jesus (partir de DELE)
chamou os que quis
para estarem com Ele
e os enviar em missão.
(iniciativa DELE. Graça! Experiência pessoal/comunidade)
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20. Jesus
chamou os que quis
para estarem com Ele
e os enviar em missão.
(permanecer na videira/ raiz e frutos/espiritualidade-mística)
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21. Jesus
chamou os que quis
para estarem com Ele
e os enviar em missão.
(todo chamado é para...Ajudar a estar com Jesus e estando com
Jesus, sair em missão!)
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23. CRISTANDADE
Cristianismo
é lógico (o resto, é aberração),
já recebido.
Importa conservar
e transmitir
PÓS-CRISTANDADE
Cristianismo
é lateral e multiforme,
não transmitido.
Importa testemunhar,
permitir experimentar
e transmitir.
A lógica de ser cristão já não existe mais!
Fim da Cristandade!
Dar-se conta disso! É fundamental para
mentalidades/posturas/projetos...
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24. 24
1. ≠ pastoral de conservação = cristandade = identificação entre
vida social e vida na fé (já não pode ser mais! Não cabe!)
2. [70] → útil onde for útil
3. Uma condição irrenunciável → explicitação da experiência cristã
a) Jesus: Iniciação (e reiniciação) à vida cristã (encontro pessoal)
b) Igreja: pequena comunidade → urgência da capilarização
(descentralização, setorização etc) DAp
Pastoral de cristandade não tem fôlego para dialogar
(sozinha) com o mundo urbanizado (pós-cristandade) A
pastoral de conservação já não cabe nos nossos tempos!
25. [33] A conversão pastoral se apresenta como um
desafio irrenunciável ... e ... implica a formação de
pequenas comunidades eclesiais missionárias nos
mais variados ambientes. Capilarizar a experiência de
Comunidade. Presença!
[36] A formação de pequenas comunidades eclesiais
missionárias, como prioridade da ação
evangelizadora, oferece um referencial concreto para
a conversão pastoral (é o que temos de melhor e
podemos oferecer!).
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26. [80] A casa permitiu que o cristianismo primitivo se
organizasse em comunidades pequenas, com poucas
pessoas, que se conheciam e compartilhavam a mesa da
refeição cotidiana (proximidade - conhecer - compartilhar)
[84] ... se formam em ruas, condomínios, aglomerados,
edifícios, unidades habitacionais, bairros populares,
povoados, aldeias e grupos por afinidades. (se formam em
ambientes bastante variados)
[84] Devem se configurar como uma verdadeira rede... (não
isoladas! Isolamento: perigo, hoje! Quando a Comunidade
não está em rede, há fragmentação... e isolada, é fácil de ser
cooptada pelo siatema!) Pequenas comunidades em rede:
fortalecimento e profetismo!
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29. 1. Laços humanos profundos [134-137]
2. Cooperação de todos
3. Maior proximidade às pessoas, ao lugar
onde vivem
4. Compromisso com o entorno: vizinhança –
O nosso grande milagre é a comunidade eclesial missionária. Duas
outras metáforas aparecem: porta e pilares!
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31. 31
Palavra Iniciação à vida cristã e animação
bíblica da vida e da pastoral
Pão Liturgia e espiritualidade
Caridade Serviço à vida plena
Ação Missionária Estado permanente de missão
36. 1. Pequenas (mais conhecimento; proximidade; partilha...)
2. Espalhadas (osmose – capilarização – setorização)
3. Territoriais e ambientais(escolas, hospitais,
universidades, condomínios, cemitérios, periferias...)
4. Em rede
5. Alicerçadas nos quatro pilares
6. Abertas à missão (não autoreferenciais, sem comunhão e
sem missão/abertura. Fáceis de serem engolidas pelo sistema).
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37. 1. Encontro explícito com Jesus
Cristo(referencial!) na comunidade de irmãs e
irmãos. Fé cristã=Fé eclesial
2. Iniciação à vida cristã e animação bíblica
(fonte!) da vida e da pastoral [90]Formação de novos
discípulos missionários e que seja permanente (re-iniciação)
3. Resistência, resiliência, irradiação....(não se deixa
contaminar. Profetismo. Capacidade de recomeçar, não sucumbir, desanimar
ou romper; profundo desejo de transmitir o Dom recebido).
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38. 1. Missão como paradigma (Ser da Igreja e de
Toda Igreja)
2. Serviço testemunhal Anúncio
(articulação – Evangelii Nuntiandi)
3. Ad gentes ao alcance das mãos
(oferecer da “nossa pobreza” – Puebla 1979)
4. Visitas missionárias, Santas
Missões Populares (constantes; articulam
comunidade e missão. Reconfiguradas: passar da desobriga para o
testemunho que geram novas comunidades que geram missão...)
5. Igrejas-irmãs e além-fronteiras
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39. Reconfiguração
Da desobriga, que chama à
matriz para a regularização
sacramental
Ao testemunho do serviço
gratuito e misericordioso,
que abre os corações para
ouvir o querigma e gerar
comunidades, lá onde as
pessoas estão.
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40. [203] Estas Diretrizes foram elaboradas para ajudar a Igreja
no Brasil a responder aos desafios evangelizadores de um
Brasil cada vez mais urbano.
[205] Em um tempo em rápida mutação, no qual se valoriza a
novidade pela novidade, os pilares podem deixar a
impressão de que se está apenas repetindo o que sempre foi
dito (GRANDE PERIGO! racionalismo; pessimismo; não
envolvimento; críticas sem compromisso que geram ‘paralisias’).
[206] Em continuidade com uma história de compromisso e
dedicação à obra evangelizadora, importa transformar estas
Diretrizes em projetos pastorais que, respeitando a unidade
da Igreja em todo o Brasil, respondam às realidades
regionalmente diversificadas (importante Avançar! Criar!
Propor! Incidir!)
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41. 1. Não temamos se nos sentimos pequenos diante dos
problemas.
2. Lembremo-nos de Sta. Dulce dos Pobres, mulher frágil
no corpo, mas fortaleza peregrina pelas terras de São
Salvador.
3. Dulce, presença inquestionável do amor de Deus pelos
pobres e sofredores.
4. Dulce, incansável peregrina da caridade e da
fraternidade.
5. Dulce, testemunho irrefutável de que a vida é dom e
compromisso.
6. Dulce que via, se compadecia e cuidava.
7. Dulce que intercede por nós no céu.
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42. Nossa meta 2019 a 2023
Criar e fortalecer comunidades eclesiais missionárias, num amplo desejo
da conversão pastoral, a fim de viver e anunciar a palavra de Deus.
Para alcançar teremos que:
1. Formação discipular – Cuidar da formação dos agentes de pastorais e de todos os
membros da comunidade eclesial missionária – Pilar da Palavra;
2. Cuidado com a casa comum – Cuidado com a vida de maneira integral, de modo
particular a criação de Deus. Não permitir que o lucro seja a fonte de relação com a
natureza – Pilar da Caridade;
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43. Nossa meta 2019 a 2023
Criar e fortalecer comunidades eclesiais missionárias, num amplo desejo
da conversão pastoral, a fim de viver e anunciar a palavra de Deus.
Para alcançar teremos que:
3. Cuidado com os Jovens – Ajudar a torna-los protagonistas na igreja e sociedade –
Ação missionária;
4. Celebração do mistério Pascal de Jesus Cristo – Cuidar para que seja um
encontro pessoal com Cristo, que desperta o desejo de ir ao encontro do irmão para
partilhar a alegria do evangelho - Pilar do Pão.
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44. DITETRIZES PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA
1º PILAR DA PALAVRA - INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ E ANIMAÇÃO BÍBLICA
AÇÕES e ATIVIDADES
1. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ
ESTUDO DO DIRETÓRIO INTRODUTORES
ENCONTRÃO DE CATEQUESE
2. FORMAÇÃO BÍBLICA
CÍRCULOS BÍBLICOS / GRUPOS DE JESUS – CEBI
ELABORAÇÃO DE SUBÍDIOS PARA CÍRCULOS BÍBLICOS
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45. DITETRIZES PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA
2º PILAR DO PÃO - LITURGIA E ESPIRITUALIDADE
AÇÕES e ATIVIDADES
1. ORGANIZAÇÃO DA PASTORAL LITÚRGICA
ESCOLA DE LITURGIA
ELABORAR DIRETÓRIO LITÚRGICO
2. CENTRALIDADE DA CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO PASCAL E VALORIZAR O
DOMINGO COMO DIA DO SENHOR
CONGRESSO EUCARÍSTICO DIOCESANO
CURSO DE FORMAÇÃO DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA
COMUNHÃO ADETRANDO TODAS AS COMUNIDADES
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46. DITETRIZES PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA
3º PILAR DA CARIDADE – SERVIÇO À VIDA PLENA
AÇÕES e ATIVIDADES
1. PROJETOS SOCIAIS EM PARCERIAS COM ORGANISMOS GOVERNAMENTAIS E
NÃO GOVERNAMENTAIS
ARTICULAR E CRIAR UMA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES SOCIAIS
CRIAR MINISTÉRIO DO BOM SAMARITANO
2. CUIDADO COM OS JOVENS
PROPICIAR MAIS ATIVIDADES QUE INTEGREM A JUVENTUDE AS DEMAIS
PASTORAIS E MOVIMENTOS
TRABALHAR O SETOR JUVENTUDE
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47. DITETRIZES PARA A AÇÃO EVANGELIZADORA
4º PILAR DA AÇÃO MISSIONÁRIA – ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
AÇÕES e ATIVIDADES
1. FORTALECER NAS COMUNIDADES RURAIS E URBANAS A ECLESIALIDADE
MISSIONÁRIA
AÇÃO MISSIONÁRIA PERMANENTE (NOS SETORES)
PEQUENAS COMUNIDADES DE DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS / GRUPOS DE JESUS
2. VALORIZAR NOVOS ESPAÇOS MISSIONÁRIOS COMO HOSPITAIS, ESCOLAS,
UNIVERSIDADES, PRESÍDIOS, ESPAÇOS DA CULTURA E CIÊNCIA, ETC.
ELABORAR UM PROGRAMA MISSIONÁRIO VALORIZANDO NOVOS ESPAÇOS
DESENVOLVER PROJETOS E AÇÕES DE VISITAS MISSIONÁRIAS A ÁREAS E
AMBIENTES MAIS DISTANCIADOS NA VIDA DA IGREJA
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