2. Dados de mortes extraídos do TABNET/DATASUS
(período de 2014 a 2019)
Fonte: DATASUS, 2021. Elaboração: WRI Brasil
3. 450 mil feridos/ano.
10 bilhões - custo social dos acidentes de trânsito.
Vítimas fatais por tipos de transporte (2014 a 2019)
Fonte: DATASUS, 2021. Elaboração: WRI Brasil
4.
5.
6.
7. “todo evento não premeditado de que resulte dano em veículo
ou na sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que
pelo menos uma das partes esteja em movimento nas vias
terrestres ou áreas abertas ao público. Pode originar-se,
terminar ou envolver veículo parcialmente na via pública.”
NBR ABNT 10.697/89 e 10.697/18
8. “todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga e/ou
em lesões a pessoas e/ou animais, e que possa trazer dano
material ou prejuízos ao trânsito, à via ou ao meio ambiente, em
que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias
terrestres ou em áreas abertas ao público.”
NBR ABNT 10.697/20
9. Principais causas de mortes no Brasil em 2014
1° - Doenças cerebrovasculares (AVC) - 100 mil mortes
2° - Infarto agudo do miocárdio - 85,9 mil mortes
3° - Pneumonia - 68,3 mil mortes
4° - Diabetes - 58 mil mortes
5° - Homicídios por armas de fogo - 50 mil mortes
6° - Doenças hipertensivas - 46,8 mil mortes
7° - Bronquite, enfisema e asma - 43,5 mil mortes
8° - Acidentes de transporte terrestre - 41,7 mil mortes
9° - Insuficiência cardíaca - 27,3 mil mortes
10° - Câncer de pulmão - 24,4 mil mortes
Fonte: https://exame.abril.com.br/brasil/as-principais-causas-de-mortes-no-brasil-e-como-evita-las
11. CAUSAS DIRETAS MAIS COMUNS PROVENIENTES DOS CONDUTORES
Excesso de velocidade;
Ultrapassagem indevida;
Falta de atenção (CELULAR);
Ingestão de álcool;
Desobediência à sinalização.
AGRAVANTES
Impunidade quanto às infrações e crimes;
Fiscalização deficiente ou corrupta e sem caráter educativo da legislação;
Uso do veículo como demonstração do poder e virilidade.
12. Infrações mais
cometidas em 2021
Fonte: Anuário da SENATRAN.
Art. 257 ...
§ 8º Após o prazo previsto no § 7º deste
artigo, se o infrator não tiver sido
identificado, e o veículo for de propriedade
de pessoa jurídica, será lavrada nova multa
ao proprietário do veículo, mantida a
originada pela infração, cujo valor será igual
a 2 (duas) vezes o da multa originária,
garantidos o direito de defesa prévia e de
interposição de recursos previstos neste
Código, na forma estabelecida pelo Contran.
(Redação alterada pela Lei n. 14.229/21)
16. SINISTRO DE TRÂNSITO – FALHA HUMANA
NEGLIGÊNCIA: desleixo, descuido, desatenção, menosprezo,
indolência, omissão ou inobservância do dever em realizar
determinado procedimento com as precauções necessárias, descaso
com a lei.
IMPRUDÊNCIA: falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de
atenção, é a imprevidência acerca do mal que se deveria
prever, porém não previu, expõe a si e outros a perigos.
IMPERÍCIA: falta de técnica (habilidade) necessária para
realização de certa atividade.
17.
18. DIREÇÃO DEFENSIVA ou
PILOTAGEM DEFENSIVA
É dirigir ou pilotar de forma a evitar
acidentes, ou diminuir as consequências
de acidentes inevitáveis, apesar das ações
incorretas de outros condutores e
pedestres e das condições adversas.
19. OBJETIVOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA
Fazer com que as pessoas dirijam com maior atenção para
poder prever o que fazer com antecedência e tomar as
decisões certas para evitar acidentes;
Preparar melhor os condutores, a fim de que possam ser mais
conscientes e tornem o trânsito mais seguro.
20. DIREÇÃO PREVENTIVA
É a atitude permanente do condutor que deverá
observar, prever e decidir sobre as condições do
trânsito, evitando assim envolver-se em acidentes.
DIREÇÃO CORRETIVA
É a atitude que o condutor deverá adotar ao se
defrontar com a possibilidade de acidentes, corrigindo
uma situação não prevista.
21. ELEMENTOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA
As técnicas de Direção Defensiva estão
agrupadas em 5 elementos básicos:
CONHECIMENTO
ATENÇÃO
PREVISÃO
HABILIDADE
AÇÃO (DECISÃO)
22. CONHECIMENTO
Das Leis e das Normas do Trânsito (quem não conhece as
regras comete mais infrações e causa mais acidentes).
Das particularidades do veículo, equipamentos e acessórios.
Das condições adversas:
De iluminação
Do veículo
De tempo
Da carga
Das vias
Dos passageiros
Do trânsito
Do condutor
23. Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais veículos e da margem da pista.
Infração - Art. 192 (O CTB não determina tais distâncias em metros).
24. A “regra dos dois segundos” serve para:
Avaliar a distância correta de segurança.
Esta distância varia com:
A velocidade;
As condições da pista;
As condições climáticas;
As condições do veículo.
Veículos de grande porte:
4 segundos.
25. Distância entre meu veículo e o que segue a minha frente.
Distância percorrida desde que o perigo é visto até tomar uma atitude,
até reagir, até acionar o pedal de freio.
Distância percorrida desde o acionamento do freio até o veículo parar.
Distância percorrida desde que o perigo é visto até o veículo parar.
DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO
DISTÂNCIA DE REAÇÃO
DISTÂNCIA DE FRENAGEM
DISTÂNCIA DE PARADA
26.
27.
28. CONDIÇÕES ADVERSAS DE ILUMINAÇÃO
LUZ: Fator essencial para vermos e sermos vistos.
OFUSCAMENTO
Excesso de luz nos olhos.
Dirigir contra o sol;
Receber luz alta em sentido contrário;
Reflexos nos retrovisores.
29. OFUSCAMENTO
Cegueira momentânea causada pelo excesso de luz nos nossos
olhos. A vista humana pode levar até 7 segundos para se recuperar de
um ofuscamento. Um veículo, a uma velocidade de 80 km/h, poderá
percorrer até 155 metros antes de seu condutor recuperar a visão plena.
30. Farol alto em Sentido Contrário
Como evitar o ofuscamento da visão do condutor do veículo:
Desviando a visão para uma referência na faixa à direita da pista ao cruzar com
veículo que esteja com luz alta à noite.
31. Chuva
Aquaplanagem ou Hidroplanagem
Granizo
Neblina
Fumaça
Vento Lateral
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
32. CHUVA
Compromete a visibilidade;
Diminui a aderência dos pneus;
Aumenta a distância de frenagem;
Dificulta manobras de emergências.
PRECAUÇÕES
Manter vidros e palhetas do limpador em boas condições;
Reduzir a velocidade;
Aumentar a distância dos demais veículos;
Redobrar a atenção.
33. AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM
É um fenômeno que ocorre quando os pneus perdem o
contato com a pista e o carro começa a deslizar sobre a
fina camada de água entre os pneus e o solo.
34. A aquaplanagem ocorre pela combinação dos seguintes fatores:
Excesso de água na pista.
Velocidade incompatível.
Pneus com profundidade de sulco insuficiente (carecas).
35. AQUAPLANAGEM ou HIDROPLANAGEM
Para evitar o deslizamento do veículo em pista molhada,
o condutor deve:
Adaptar a velocidade do veículo às condições da
pista, da chuva e dos pneus.
36.
37. PNEUS
Pneus carecas é um perigo à circulação. Por isso os sulcos dos pneus
devem ter 1,6 milímetros de profundidade, cuja função destes é:
Permitir o escoamento da água em superfícies molhadas.
38. EVITE ACIDENTES AO MUDAR
DE FAIXA … MANTENHA OS ESPELHOS
LATERAIS A 90 GRAUS PARA REDUZIR
OS PONTOS CEGOS
A boa visibilidade é ponto fundamental na
regra do VER e SER VISTO.
39. Não pode ver os veículos a sua direita e a sua esquerda, a não ser aqueles que estão bem próximos.
O que se pode
ver somente
com o retrovisor.
Mostra o
tráfego que está
atrás de você.
MAS
VISÃO
AMPLA
RETROVISOR MUITO FECHADO
40. VISÃO
AMPLA
Os outros veículos permanecem à vista por mais tempo.
Utiliza o espelho
retrovisor interno e
os laterais.
Os pontos cegos são
menores, mas ainda
com perigo.
E
POSIÇÃO DOS ESPELHOS LATERAIS
(VISUALIZANDO A LATERAL DE SEU VEÍCULO)
41. Você verá os outros veículos mais rapidamente e por mais tempo.
Mantenha os espelhos a
90 graus – visualize a
pista e não a lateral do
seu veículo.
Desta forma terá
somente 4 pequenos
pontos cegos.
VISÃO
AMPLA
Visão
Ampla
Visão
Ampla
POSIÇÃO IDEAL DO RETROVISOR
(VOCÊ OBSERVA A PISTA, NÃO A LATERAL DO SEU VEÍCULO)
43. Em um acidente, o cinto de segurança:
Evita que você seja lançado para fora do veículo. Sendo lançado
para fora, as chances de morrer são cinco vezes maiores;
Evita que você seja lançado de encontro ao painel, ao volante ou ao
para-brisa;
Evita que você seja lançado de encontro a outros veículos;
Mantém o condutor em sua posição, permitindo, em alguns casos,
que ele empreenda manobras defensivas para evitar danos maiores.
44.
45. Instruções para o passageiro da motocicleta:
Subir depois do piloto;
Não tirar os pés das pedaleiras nas paradas;
Segurar o piloto na cintura ou quadril;
Manter as pernas longe do escapamento;
Acompanhar a inclinação e os movimentos do
corpo do piloto;
Evitar movimentos desnecessários;
Segurar mais firmemente nas arrancadas e
freadas.
CONDIÇÕES ADVERSAS DE PASSAGEIROS
46.
47. CONDIÇÕES ADVERSAS DO CONDUTOR
Deficiência visual, auditiva ou motora;
Cansaço, sono e fadiga;
Estado psicológico ou emocional alterado;
Uso de álcool, drogas ou medicamentos que
alteram a percepção;
Estados adversos como: pressa,
preocupação, ansiedade, medo etc.
Estresse.
48. Dirigir alcoolizado é um ato criminoso e irresponsável!!!
EFEITOS:
Diminui a coordenação motora;
Visão distorcida, dupla e fora de foco;
Raciocínio e reações lentas;
Perda do espírito crítico;
Diminui a capacidade de julgamento;
Causa degeneração física e moral.
49. CONSEQUÊNCIAS NO TRÂNSITO:
Excesso de velocidade;
Manobras arriscadas;
Erros de distância e de direção;
Perda de controle do veículo;
Reação fora de tempo;
52. DROGAS
Alteram a capacidade de percepção;
Diminui a consciência da realidade;
A combinação de drogas e bebida
alcoólica potencializa o efeito nocivo.
53. À sinalização das vias;
Ao comportamento dos demais
condutores, motociclistas, pedestres
e ciclistas;
Às possíveis e prováveis
condições adversas.
Não se permita o luxo de
pequenas distrações, pois
elas podem ser fatais.
O condutor defensivo deve estar constantemente atento:
54. ATENÇÃO
“O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com
atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito” (Art. 28 do CTB).
55. O condutor defensivo deve prever:
As reações das outras pessoas;
O comportamento de cada tipo de veículo;
O efeito da carga no modo de conduzir;
As paradas para verificação do veículo, da
carga e dos equipamentos;
O que fazer em caso de emergência;
As paradas e o estacionamento;
Possibilita agir frente às situações de perigo.
A PREVISÃO OCORRE SIMULTANEAMENTE COM A ATENÇÃO!!!
PREVISÃO
56. Exemplos de Previsão
Em vias rurais, prever a possibilidade
de encontrar animais na pista.
Nos pontos de ônibus, prever
pessoas com atitudes às vezes
negligentes para o fluxo de trânsito.
57. HABILIDADE
Capacidade para efetuar com sucesso
todas as manobras no cotidiano do
trânsito.
Apto para utilizar adequadamente todos
os dispositivos e equipamentos do veículo;
Este requisito é a experiência que
seguramente se adquire vivenciando as
várias situações que ocorrem no trânsito.
58. Combinação de DECISÃO e HABILIDADE com o
propósito de evitar acidentes!!!
A Ç Ã O
Todo condutor precisa ser capaz de decidir e determinar qual
atitude tomar ao reconhecer uma condição de perigo à sua frente.
A escolha implica no reconhecimento das alternativas que se
apresentam, nas diversas situações de trânsito, a tempo de
evitar um acidente.
DECISÃO
59.
60. Com os CONHECIMENTOS necessários, dedicando
toda a ATENÇÃO possível ao ato de dirigir, o
condutor poderá PREVER situações de risco
corretamente. Estando devidamente treinado, terá
HABILIDADE para DECIDIR e AGIR defensivamente,
de modo a EVITAR ACIDENTES e preservar sua
SEGURANÇA e a dos demais envolvidos no trânsito.
61. REFERÊNCIAS
BRASIL. Departamento Nacional de Trânsito. Direção defensiva: trânsito seguro é um direito de
todos; Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito, Conselho Nacional de Trânsito. –
Brasília: Ministério das Cidades, 2005. Disponível em: http://vias-
seguras.com/documentos/arquivos/denatran_manual_de_direcao_defensiva_maio_2005. Acesso em:
22 novembro 2022.
BRASIL. Secretaria Nacional de Trânsito. Resoluções do CONTRAN. Disponível em:
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transito/conteudo-denatran/resolucoes-contran.
Acesso em: 30 de setembro 2023.
DOTTA, Ático. O condutor defensivo: teoria e prática. 1 ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2000.
LUZ, Valdemar P. da. Trânsito e Veículos. 4 ed. Porto Alegre: Ed. Sagra Luzzatto, 1999.
PAZETTI, Arnaldo Luis Theodosio; ARAUJO, Julyver Modesto. Código de Trânsito Brasileiro Anotado
e Comentado. São Paulo: Editora CEAT, 2023.
SKINNER, B., F. Ciência e Comportamento Humano. Tradução João Carlos Todorov e Rodolfo Azzi.
São Paulo. Editora Martins Fontes. 2000.