Este trabalho de pesquisa busca analisar, a partir do olhar dos professores do 3.º ano do ciclo de alfabetização, os tempos que são retratados na escola organizada em ciclos no município de Curitiba. Refletir sobre o tempo dos alunos revela a preocupação não somente com o cumprimento do rol de conteúdos, mas com a diversificação metodológica e com o processo de aprendizagem. A pergunta que dá direção ao trabalho se constituiu do próprio título deste trabalho: De que tempo falam os professores do 3.º ano do ciclo de alfabetização na escola organizada em ciclos no município de Curitiba?
Os tempos e a prática pedagógica organizada em cicloslaizmassuchetto
O documento discute a organização da escola em ciclos e como isso afeta os tempos escolares e as práticas pedagógicas. A pesquisa analisou como professoras do 3o ano do ciclo de alfabetização em Curitiba descrevem os tempos em suas práticas. Os resultados mostraram que as professoras enfatizam o tempo de aprendizagem e usam flexibilidade de tempo para desenvolver o currículo e atividades diferenciadas.
Este plano de ensino destina-se aos alunos do 1o ano do ensino médio (EJA) e abordará o tema "Biologia: saberes para o cotidiano" ao longo do ano letivo. Os conteúdos incluem introdução à biologia, célula, órgão reprodutor e genética no 1o semestre. O plano visa integrar as disciplinas e desenvolver habilidades como raciocínio crítico e expressão oral e escrita.
Qual a relaçao_entre_ensinar_e_aprender_historia_na_escola_e_a_hora_do__recreio_Pedagogiapibid
Este artigo discute como o horário de intervalo nas escolas, geralmente visto como um momento de lazer, pode na verdade ser um espaço importante para a socialização e aprendizagem das crianças. As autoras observam problemas como brigas e falta de respeito no intervalo de uma escola e propõem intervenções pedagógicas, como atividades recreativas e o uso de jogos, para promover a autonomia e convivência pacífica entre os alunos.
QUAL A RELAÇÃO ENTRE ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA NA ESCOLA E A HORA DO “RECRE...Pedagogiapibid
Este artigo discute como o horário de intervalo nas escolas, geralmente visto como um tempo livre, pode na verdade ser um momento pedagógico importante para a socialização e aprendizagem das crianças. As autoras observam as interações entre os alunos no intervalo de uma escola e notam falta de respeito e muitas brigas. Elas desenvolvem atividades lúdicas e de orientação para ajudar as crianças a melhor aproveitarem esse tempo e interagirem de forma mais positiva, relacionando isso aos objetivos de ensinar história
Este documento relata a experiência de uma estagiária aplicando novas metodologias de ensino de genética em duas turmas do ensino médio. A estagiária observou que os alunos estavam desinteressados e passivos nas aulas regulares. Ela aplicou dinâmicas participativas com jogos e exemplos da vida real para motivar os alunos. Embora a participação tenha melhorado nos jogos, os alunos ainda tiveram dificuldade com exercícios escritos. A estagiária conclui que é necessário contextualizar o ensino
Este artigo discute os desafios do ensino da geografia no ensino fundamental e médio, destacando: 1) A dificuldade em ensinar geografia de forma efetiva devido às mudanças na legislação educacional; 2) A importância de se partir do espaço próximo do aluno para o desenvolvimento de conceitos geográficos; 3) A necessidade de os professores adotarem métodos mais dinâmicos e participativos que estimulem a reflexão crítica sobre a realidade geográfica.
1) O documento discute a importância da formação de professores considerando as concepções dos alunos e o diálogo com eles para aproximar os conhecimentos científicos ensinados.
2) A competência docente é essencialmente dialógica, didática e metodológica, baseada no respeito à subjetividade dos alunos.
3) O artigo visa subsidiar gestores, professores e políticas públicas na reflexão sobre práticas pedagógicas cotidianas que ampliem as visões de mundo dos al
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
Os tempos e a prática pedagógica organizada em cicloslaizmassuchetto
O documento discute a organização da escola em ciclos e como isso afeta os tempos escolares e as práticas pedagógicas. A pesquisa analisou como professoras do 3o ano do ciclo de alfabetização em Curitiba descrevem os tempos em suas práticas. Os resultados mostraram que as professoras enfatizam o tempo de aprendizagem e usam flexibilidade de tempo para desenvolver o currículo e atividades diferenciadas.
Este plano de ensino destina-se aos alunos do 1o ano do ensino médio (EJA) e abordará o tema "Biologia: saberes para o cotidiano" ao longo do ano letivo. Os conteúdos incluem introdução à biologia, célula, órgão reprodutor e genética no 1o semestre. O plano visa integrar as disciplinas e desenvolver habilidades como raciocínio crítico e expressão oral e escrita.
Qual a relaçao_entre_ensinar_e_aprender_historia_na_escola_e_a_hora_do__recreio_Pedagogiapibid
Este artigo discute como o horário de intervalo nas escolas, geralmente visto como um momento de lazer, pode na verdade ser um espaço importante para a socialização e aprendizagem das crianças. As autoras observam problemas como brigas e falta de respeito no intervalo de uma escola e propõem intervenções pedagógicas, como atividades recreativas e o uso de jogos, para promover a autonomia e convivência pacífica entre os alunos.
QUAL A RELAÇÃO ENTRE ENSINAR E APRENDER HISTÓRIA NA ESCOLA E A HORA DO “RECRE...Pedagogiapibid
Este artigo discute como o horário de intervalo nas escolas, geralmente visto como um tempo livre, pode na verdade ser um momento pedagógico importante para a socialização e aprendizagem das crianças. As autoras observam as interações entre os alunos no intervalo de uma escola e notam falta de respeito e muitas brigas. Elas desenvolvem atividades lúdicas e de orientação para ajudar as crianças a melhor aproveitarem esse tempo e interagirem de forma mais positiva, relacionando isso aos objetivos de ensinar história
Este documento relata a experiência de uma estagiária aplicando novas metodologias de ensino de genética em duas turmas do ensino médio. A estagiária observou que os alunos estavam desinteressados e passivos nas aulas regulares. Ela aplicou dinâmicas participativas com jogos e exemplos da vida real para motivar os alunos. Embora a participação tenha melhorado nos jogos, os alunos ainda tiveram dificuldade com exercícios escritos. A estagiária conclui que é necessário contextualizar o ensino
Este artigo discute os desafios do ensino da geografia no ensino fundamental e médio, destacando: 1) A dificuldade em ensinar geografia de forma efetiva devido às mudanças na legislação educacional; 2) A importância de se partir do espaço próximo do aluno para o desenvolvimento de conceitos geográficos; 3) A necessidade de os professores adotarem métodos mais dinâmicos e participativos que estimulem a reflexão crítica sobre a realidade geográfica.
1) O documento discute a importância da formação de professores considerando as concepções dos alunos e o diálogo com eles para aproximar os conhecimentos científicos ensinados.
2) A competência docente é essencialmente dialógica, didática e metodológica, baseada no respeito à subjetividade dos alunos.
3) O artigo visa subsidiar gestores, professores e políticas públicas na reflexão sobre práticas pedagógicas cotidianas que ampliem as visões de mundo dos al
O documento discute abordagens pedagógico-curriculares para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Médio, enfatizando a importância da integração entre as disciplinas, da valorização das ideias prévias dos estudantes e da adoção de uma perspectiva investigativa."
Este documento introduz uma ferramenta analítica para caracterizar as interações discursivas entre professores e alunos nas aulas de ciências. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e consiste em cinco aspectos: focos do ensino, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor. O documento aplica essa ferramenta para analisar uma sequência de aulas de ciências.
Organização dos tempos e espaços escolaresElaine Soeira
1) O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares no Brasil nos séculos XIX e início do XX, período em que houve intensos debates sobre o assunto.
2) Na época, as escolas funcionavam em locais improvisados e precários, sem regulamentação sobre estrutura física.
3) Novos métodos de ensino surgidos no período passaram a definir tempos e espaços escolares de forma mais racionalizada, visando maior eficiência e expansão educacional, em linha com o ideário de modernidade da
O documento discute como a leitura é entendida e proposta na rotina de crianças em uma instituição de educação infantil. Duas situações observadas mostram que as atividades de leitura propostas se concentram mais em decodificação do que em compreensão, não promovendo o desenvolvimento pleno da capacidade de leitura das crianças.
[1] O documento discute as memórias da autora de sua infância e experiências na escola, incluindo aprender a ler e escrever com cartilhas. [2] Ele também aborda suas expectativas ao se formar em Pedagogia e sua visão de que educação é o processo de transmitir valores entre gerações. [3] Por fim, o documento define Pedagogia como a ciência que estuda a educação com o objetivo de melhorar o aprendizado.
INTERDISCIPLINARIDADE LITERÁRIA NA EDUCAÇÂO INFANTILcefaprodematupa
O documento discute como a interdisciplinaridade literária na educação infantil pode promover o desenvolvimento integral das crianças de forma suave, ligando os conteúdos às experiências reais das crianças. A interação com textos literários permite que as crianças desenvolvam a criatividade e produzam novas significações. Os educadores devem orientar as crianças a entrelaçar diferentes disciplinas de forma a desafiá-las a produzir seu próprio entendimento.
Este artigo discute a relação entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento no contexto escolar. Argumenta-se que a aprendizagem e o desenvolvimento são processos psicossociais, onde as crianças se apropriam de conteúdos e formas de pensar presentes na cultura por meio da interação social. Destaca-se a importância da qualidade do conteúdo mediado na relação professor-aluno, pois ele carrega potencial para promover formas de pensamento mais complexas nas crianças.
Gostaria de compartilhar com vocês um Slide que fiz sobre o Caderno da etapa II do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio - Bahia: Ciências da Natureza
A dinâmica discursiva no contexto do ensino da evolução bilógicasergio_chumbinho
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as interações discursivas entre professores e alunos em aulas de biologia sobre evolução biológica no ensino médio.
2) Os autores mapearam a dinâmica discursiva em sala de aula usando uma ferramenta analítica que caracteriza as intenções do professor, conteúdo do discurso, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor.
3) A análise mostrou que a criação de contextos discursivos interativos pode ajudar os profess
1) O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de pedagogia em uma escola com turmas heterogêneas nos anos iniciais.
2) A estagiária observou as dinâmicas da sala de aula, planejou atividades com foco na leitura, e refletiu sobre a importância de respeitar as diferenças individuais dos alunos.
3) Ao final, a estagiária conclui que o estágio foi uma experiência enriquecedora que a ajudou a entender melhor a relação entre teoria e prática na
Este documento discute as mudanças nas práticas de ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as novas perspectivas teóricas influenciaram os saberes por ensinar e os materiais didáticos, mas observa que as práticas cotidianas dos professores não acompanharam totalmente essas mudanças. Busca entender como as professoras alfabetizadoras abordam na prática a notação alfabética e o letramento.
O documento descreve diferentes visões sobre o papel da escola ao longo do tempo, variando entre a preparação intelectual e moral dos alunos, a preparação da mão de obra para a indústria, a busca da transformação social e a difusão de conteúdos culturais.
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforLúcia Maia
Este documento resume uma monografia sobre a importância da afetividade e mediação do professor no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa foi realizada em quatro turmas do 1o ano do ensino fundamental de uma escola municipal em Santarém-PA. A monografia discute como as relações afetivas são abordadas nas práticas pedagógicas e analisa seus efeitos na aprendizagem dos alunos. Os autores concluíram que a afetividade é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças e que os professores precisam medi
Este documento discute como as relações de afetividade entre professores e alunos afetam o processo de ensino e aprendizagem. Ele apresenta uma pesquisa realizada em uma escola municipal em Santarém-PA observando como a afetividade é abordada nas práticas pedagógicas do 1o ano do ensino fundamental. Os resultados mostram que relações afetivas entre professores e alunos fazem com que os alunos se sintam seguros e aprendam com mais facilidade, despertando interesse e motivação pela aprendizagem.
O documento discute a prática docente no ensino de ciências nas séries iniciais baseada numa abordagem construtivista. Ele analisa como os professores podem utilizar experimentos de forma a promover a construção ativa do conhecimento pelos alunos, ao invés de uma transmissão passiva de informações. A abordagem construtivista envolve o uso do conhecimento prévio dos alunos, atividades problematizadoras em grupo e diálogo reflexivo mediado pelo professor.
Este documento discute a transposição didática no ensino de ciências em escolas rurais. A transposição didática envolve transformar o conhecimento científico em conhecimento ensinável, o que pode resultar em perdas do significado original. Isso é um desafio para professores rurais com menos recursos. A compreensão da transposição didática é importante para tornar o conhecimento mais acessível aos alunos.
O documento discute princípios do ensino de ciências na educação infantil, como integrar o ensino de ciências a outras áreas do conhecimento e incentivar as crianças a expressar suas ideias e hipóteses. Também fornece exemplos de atividades como explorar objetos em um "saco surpresa" e dramatizar a história do Patinho Feio para desenvolver habilidades de observação.
Seminário Final do Projeto de Pesquisa - 2013Fabiana Fabene
Este documento apresenta uma pesquisa sobre como a organização do espaço em instituições de educação infantil influencia no desenvolvimento cognitivo e social de crianças de 0 a 3 anos. O objetivo é conhecer e refletir sobre as formas de organização do espaço e sua influência no desenvolvimento infantil. A metodologia inclui observação e entrevistas em creches públicas municipais.
1) O documento analisa como educadores em escolas organizadas em ciclos lidam com a integração entre tempo, espaço e aprendizagem no cotidiano da sala de aula.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa com entrevistas com onze profissionais de duas escolas que adotaram o modelo de ensino organizado em ciclos.
3) Os achados indicaram que os educadores utilizam procedimentos pontuais baseados nas dificuldades de aprendizagem observadas, como a divisão de alunos em grupos. No entanto
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasManoella Morais
Este documento apresenta uma ferramenta analítica para estudar as interações discursivas entre professores e alunos nas aulas de ciências. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e inclui cinco aspectos: 1) intenções do professor, 2) conteúdo, 3) abordagem comunicativa, 4) padrões de interação e 5) intervenções do professor. O objetivo é fornecer uma linguagem para descrever o gênero discursivo das aulas de ciência e analisar como os significados são construídos no contexto social da
Este documento introduz uma ferramenta analítica para caracterizar as interações entre professores e alunos nas aulas de ciências com o objetivo de promover a construção de significado. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e inclui cinco aspectos: intenções do professor, conteúdo, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor. A ferramenta é aplicada para analisar uma sequência de aulas de ciências.
DATAS COMEMORATIVAS NO CONTEXTO ESCOLAR: ENTRE A TRADIÇÃO CURRICULAR E A NECE...Pedagogiapibid
Este documento discute o ensino de História e o trabalho com datas comemorativas nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele argumenta que, na maioria das vezes, tais datas são trabalhadas apenas para celebrar tradições e não promovem uma aprendizagem significativa. O texto reflete sobre como abordar essas datas de forma a ensinar conceitos históricos de maneira relevante para os estudantes.
O documento discute princípios didáticos e formas de organizar o trabalho pedagógico. Apresenta um estudo de caso sobre aulas de alfabetização que utilizaram sequências didáticas com base em 10 princípios, como ensino reflexivo e centrado na interação. Também descreve atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos como formas de organização do trabalho que podem contemplar tais princípios e motivar os estudantes.
Este documento introduz uma ferramenta analítica para caracterizar as interações discursivas entre professores e alunos nas aulas de ciências. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e consiste em cinco aspectos: focos do ensino, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor. O documento aplica essa ferramenta para analisar uma sequência de aulas de ciências.
Organização dos tempos e espaços escolaresElaine Soeira
1) O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares no Brasil nos séculos XIX e início do XX, período em que houve intensos debates sobre o assunto.
2) Na época, as escolas funcionavam em locais improvisados e precários, sem regulamentação sobre estrutura física.
3) Novos métodos de ensino surgidos no período passaram a definir tempos e espaços escolares de forma mais racionalizada, visando maior eficiência e expansão educacional, em linha com o ideário de modernidade da
O documento discute como a leitura é entendida e proposta na rotina de crianças em uma instituição de educação infantil. Duas situações observadas mostram que as atividades de leitura propostas se concentram mais em decodificação do que em compreensão, não promovendo o desenvolvimento pleno da capacidade de leitura das crianças.
[1] O documento discute as memórias da autora de sua infância e experiências na escola, incluindo aprender a ler e escrever com cartilhas. [2] Ele também aborda suas expectativas ao se formar em Pedagogia e sua visão de que educação é o processo de transmitir valores entre gerações. [3] Por fim, o documento define Pedagogia como a ciência que estuda a educação com o objetivo de melhorar o aprendizado.
INTERDISCIPLINARIDADE LITERÁRIA NA EDUCAÇÂO INFANTILcefaprodematupa
O documento discute como a interdisciplinaridade literária na educação infantil pode promover o desenvolvimento integral das crianças de forma suave, ligando os conteúdos às experiências reais das crianças. A interação com textos literários permite que as crianças desenvolvam a criatividade e produzam novas significações. Os educadores devem orientar as crianças a entrelaçar diferentes disciplinas de forma a desafiá-las a produzir seu próprio entendimento.
Este artigo discute a relação entre ensino, aprendizagem e desenvolvimento no contexto escolar. Argumenta-se que a aprendizagem e o desenvolvimento são processos psicossociais, onde as crianças se apropriam de conteúdos e formas de pensar presentes na cultura por meio da interação social. Destaca-se a importância da qualidade do conteúdo mediado na relação professor-aluno, pois ele carrega potencial para promover formas de pensamento mais complexas nas crianças.
Gostaria de compartilhar com vocês um Slide que fiz sobre o Caderno da etapa II do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio - Bahia: Ciências da Natureza
A dinâmica discursiva no contexto do ensino da evolução bilógicasergio_chumbinho
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as interações discursivas entre professores e alunos em aulas de biologia sobre evolução biológica no ensino médio.
2) Os autores mapearam a dinâmica discursiva em sala de aula usando uma ferramenta analítica que caracteriza as intenções do professor, conteúdo do discurso, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor.
3) A análise mostrou que a criação de contextos discursivos interativos pode ajudar os profess
1) O documento descreve a experiência de estágio de uma estudante de pedagogia em uma escola com turmas heterogêneas nos anos iniciais.
2) A estagiária observou as dinâmicas da sala de aula, planejou atividades com foco na leitura, e refletiu sobre a importância de respeitar as diferenças individuais dos alunos.
3) Ao final, a estagiária conclui que o estágio foi uma experiência enriquecedora que a ajudou a entender melhor a relação entre teoria e prática na
Este documento discute as mudanças nas práticas de ensino da leitura e escrita na alfabetização inicial no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as novas perspectivas teóricas influenciaram os saberes por ensinar e os materiais didáticos, mas observa que as práticas cotidianas dos professores não acompanharam totalmente essas mudanças. Busca entender como as professoras alfabetizadoras abordam na prática a notação alfabética e o letramento.
O documento descreve diferentes visões sobre o papel da escola ao longo do tempo, variando entre a preparação intelectual e moral dos alunos, a preparação da mão de obra para a indústria, a busca da transformação social e a difusão de conteúdos culturais.
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforLúcia Maia
Este documento resume uma monografia sobre a importância da afetividade e mediação do professor no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa foi realizada em quatro turmas do 1o ano do ensino fundamental de uma escola municipal em Santarém-PA. A monografia discute como as relações afetivas são abordadas nas práticas pedagógicas e analisa seus efeitos na aprendizagem dos alunos. Os autores concluíram que a afetividade é fundamental para o desenvolvimento cognitivo das crianças e que os professores precisam medi
Este documento discute como as relações de afetividade entre professores e alunos afetam o processo de ensino e aprendizagem. Ele apresenta uma pesquisa realizada em uma escola municipal em Santarém-PA observando como a afetividade é abordada nas práticas pedagógicas do 1o ano do ensino fundamental. Os resultados mostram que relações afetivas entre professores e alunos fazem com que os alunos se sintam seguros e aprendam com mais facilidade, despertando interesse e motivação pela aprendizagem.
O documento discute a prática docente no ensino de ciências nas séries iniciais baseada numa abordagem construtivista. Ele analisa como os professores podem utilizar experimentos de forma a promover a construção ativa do conhecimento pelos alunos, ao invés de uma transmissão passiva de informações. A abordagem construtivista envolve o uso do conhecimento prévio dos alunos, atividades problematizadoras em grupo e diálogo reflexivo mediado pelo professor.
Este documento discute a transposição didática no ensino de ciências em escolas rurais. A transposição didática envolve transformar o conhecimento científico em conhecimento ensinável, o que pode resultar em perdas do significado original. Isso é um desafio para professores rurais com menos recursos. A compreensão da transposição didática é importante para tornar o conhecimento mais acessível aos alunos.
O documento discute princípios do ensino de ciências na educação infantil, como integrar o ensino de ciências a outras áreas do conhecimento e incentivar as crianças a expressar suas ideias e hipóteses. Também fornece exemplos de atividades como explorar objetos em um "saco surpresa" e dramatizar a história do Patinho Feio para desenvolver habilidades de observação.
Seminário Final do Projeto de Pesquisa - 2013Fabiana Fabene
Este documento apresenta uma pesquisa sobre como a organização do espaço em instituições de educação infantil influencia no desenvolvimento cognitivo e social de crianças de 0 a 3 anos. O objetivo é conhecer e refletir sobre as formas de organização do espaço e sua influência no desenvolvimento infantil. A metodologia inclui observação e entrevistas em creches públicas municipais.
1) O documento analisa como educadores em escolas organizadas em ciclos lidam com a integração entre tempo, espaço e aprendizagem no cotidiano da sala de aula.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa com entrevistas com onze profissionais de duas escolas que adotaram o modelo de ensino organizado em ciclos.
3) Os achados indicaram que os educadores utilizam procedimentos pontuais baseados nas dificuldades de aprendizagem observadas, como a divisão de alunos em grupos. No entanto
Mortimer e scott___2002___atividade_discursiva_nas_salas_de_aula_de_ci_nciasManoella Morais
Este documento apresenta uma ferramenta analítica para estudar as interações discursivas entre professores e alunos nas aulas de ciências. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e inclui cinco aspectos: 1) intenções do professor, 2) conteúdo, 3) abordagem comunicativa, 4) padrões de interação e 5) intervenções do professor. O objetivo é fornecer uma linguagem para descrever o gênero discursivo das aulas de ciência e analisar como os significados são construídos no contexto social da
Este documento introduz uma ferramenta analítica para caracterizar as interações entre professores e alunos nas aulas de ciências com o objetivo de promover a construção de significado. A ferramenta é baseada em teoria sociocultural e inclui cinco aspectos: intenções do professor, conteúdo, abordagem comunicativa, padrões de interação e intervenções do professor. A ferramenta é aplicada para analisar uma sequência de aulas de ciências.
DATAS COMEMORATIVAS NO CONTEXTO ESCOLAR: ENTRE A TRADIÇÃO CURRICULAR E A NECE...Pedagogiapibid
Este documento discute o ensino de História e o trabalho com datas comemorativas nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele argumenta que, na maioria das vezes, tais datas são trabalhadas apenas para celebrar tradições e não promovem uma aprendizagem significativa. O texto reflete sobre como abordar essas datas de forma a ensinar conceitos históricos de maneira relevante para os estudantes.
O documento discute princípios didáticos e formas de organizar o trabalho pedagógico. Apresenta um estudo de caso sobre aulas de alfabetização que utilizaram sequências didáticas com base em 10 princípios, como ensino reflexivo e centrado na interação. Também descreve atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos como formas de organização do trabalho que podem contemplar tais princípios e motivar os estudantes.
Este documento analisa como professores do 3o ano do ensino fundamental descrevem o tempo na escola organizada em ciclos no município de Curitiba. As professoras enfatizam que a organização em ciclos permite que as crianças tenham tempo suficiente para aprender a ler e escrever.
Interdisciplinaridade nos primeiros anos do ensino fundamental.Thiago Cellin Duarte
O documento discute a importância da interdisciplinaridade nos dois primeiros anos do ensino fundamental. Ele explica que a interdisciplinaridade ajuda a superar a fragmentação entre disciplinas, permitindo uma compreensão mais global do conhecimento. Além disso, destaca que é necessário planejar cuidadosamente como abordar espaço e tempo com crianças nessa idade, e que o processo de alfabetização não deve se concentrar apenas em português e matemática.
Este relatório descreve um projeto de educação ambiental desenvolvido com alunos do 4o e 5o ano do ensino fundamental de uma escola em Novo Hamburgo, RS. Os alunos escolheram questões socioambientais da escola para pesquisar, como lixo e consumo de água. Eles conduziram pesquisas bibliográficas e seminários para compartilhar aprendizados. O objetivo era promover o protagonismo dos alunos na solução de problemas ambientais locais.
Este documento discute a experiência de estágio supervisionado de uma estudante de licenciatura em história. Ela desenvolveu um projeto pedagógico sobre a história da luta pela terra na América Latina. O projeto usou métodos como discussões, leituras e atividades em grupo para desenvolver habilidades de leitura e escrita dos alunos. A autora reflete sobre como ajustou seu planejamento com base na observação da sala de aula e nos conselhos da professora supervisora.
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...Geisa Andrade
Este documento propõe uma atividade interdisciplinar chamada "Caça ao Tesouro" para ensinar conteúdos de Física e Geografia de forma integrada. A atividade envolve estudantes procurando pistas usando conceitos como bússola, vetores e mapas. Tem o objetivo de despertar interesse dos alunos e mostrar a relevância dos conteúdos fora da sala de aula.
Este estudo tem por objetivo apresentar uma prática de ensino diferenciada para a disciplina de História desenvolvida a partir do uso do método da ludicidade, sendo vivenciada essa atividade no estágio, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, através da disciplina de Estagio Curricular Supervisionado do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
A construção social do conhecimento no ensino aprendizagem químicaGiseli Capaci
1) O documento discute um estudo de caso sobre como a teoria de Vygotsky sobre o desenvolvimento cultural pode ser aplicada no ensino de química.
2) Métodos como POE, mapas conceituais e jogos são usados para promover a interação social entre alunos e mediada pelo professor.
3) Resultados preliminares indicam que abordagens que promovem a interação social entre alunos contribuem para um maior aprendizado.
Este documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais em sala de aula para proporcionar uma aprendizagem ampla aos alunos. Primeiramente, explica que os gêneros textuais devem ser o foco do ensino de Língua Portuguesa e que seu estudo deve ser progressivo ao longo dos anos letivos. Também apresenta onze grupos de gêneros textuais que devem ser estudados sistematicamente em todas as etapas escolares.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade no ciclo de alfabetização. Apresenta os objetivos da formação de orientadores de estudo, que incluem compreender o conceito de interdisciplinaridade e como organizá-la na prática pedagógica. Também destaca os desafios em implementar uma abordagem interdisciplinar, como integrar as disciplinas de forma significativa considerando as crianças e o currículo.
1. O documento discute conceitos fundamentais sobre didática, seu processo histórico e aplicação no ensino superior.
2. A didática é definida como um conjunto de atividades organizadas pelo docente para favorecer a aprendizagem do estudante e envolve planejamento, execução e avaliação do processo educativo.
3. No ensino superior, é importante que os docentes utilizem métodos de ensino efetivos e estejam em constante atualização, considerando as necessidades atuais de modernização da educação.
O documento descreve a implementação do projeto Escola Plural na cidade de Belo Horizonte entre 1995-2002, que reorganizou as escolas em ciclos de formação ao invés de séries. Pesquisas analisaram os desafios de implantação, como a formação de professores e mudanças nas práticas de avaliação, e recepção dos alunos, professores e famílias. Embora criticado, o projeto abriu novas perspectivas para as práticas educacionais.
Formação do Pedagogo da FPD - Alessandro; Oiran Amado; Aline Kelly; Maria Hel...Alessandro Werneck
Desde sua fundação em 1954, a Faculdade Pio Décimo tem formado profissionais habilitados para atuar em diversas áreas sociais. O documento discute a formação do pedagogo nesta instituição, analisando seu processo de formação, a organização do trabalho docente e a proposta pedagógica do curso entre 2012-2014. O autor utilizou métodos qualitativos como pesquisa bibliográfica e questionários para compreender a trajetória do curso.
Este documento discute as propostas pedagógicas de William Kilpatrick, incluindo a transversalidade, interdisciplinaridade e o método de projetos. Kilpatrick acreditava que a aprendizagem deveria ser baseada em experiências significativas e na resolução de problemas reais, em vez de apenas teorização. O método de projetos envolve os alunos em atividades práticas que exploram um tema e levam a conclusões.
"Interdisciplinaridade não é ciência, nem ciência das ciências, mas é o ponto de encontro entre o movimento de renovação da atitude frente aos problemas de ensino e pesquisa e a aceleração do conhecimento científico. Também não é uma panacéia que garantirá um ensino adequado, ou um saber unificado mas um ponto de vista que permite uma reflexão aprofundada, crítica e salutar sobre o funcionamento do mesmo. Podemos dizer que é a possibilidade de eliminação do hiato existente entre a atividade profissional e a formação escolar".*
É condição de volta ao mundo vivido e recuperação da unidade pessoal, pois, o grande desafio está na tomada de consciência sobre o sentido da presença do Ser humano no mundo, portanto, requer uma mudança de postura na relação metodológica entre quem ensina e quem aprende, com um método científico, que leve em conta os pressupostos de substituição de uma concepção fragmentária, pela concepção unitária de Ser humano no sentido da recuperação da totalidade.
Com a finalidade de estabelecer uma articulação entre o universo epistemológico e o universo pedagógico, procura-se verificar o valor, a utilidade, a aplicabilidade da interdisciplinaridade no ensino, bem como seus obstáculos e possibilidades de efetivação. Para tanto, faz-se necessário a eliminação das barreiras entre as disciplinas e entre os profissionais que pretendem se envolver nesse Projeto.
A análise do documento "Projeto Pedagógico da ETFSP", face aos seus referenciais teórico-metodológicos nele apontados, revelou-se uma urgente necessidade de maior elucidação referente à integração e interdisciplinaridade, na tentativa de buscar-se um novo debate sobre o Ser humano-cidadão que se pretende construir, e com a consciência efetiva de uma educação permanente.
Ao lado desse compromisso com o Projeto, está a tentativa de superação gradativa dos principais obstáculos à efetivação do trabalho interdisciplinar, sendo que o mais importante seria o estabelecimento de uma consciência crítica sobre o valor e significado do mesmo, bem como uma orientação segura de como iniciá-lo.
A esse respeito, já nos alertava B. Brecht: "Não somos nós quem dominamos as coisas. São elas que nos dominam".
Interação no espaço escolar contribuições para a construção do conhecimento e...Valria13
Este documento discute a importância das interações em sala de aula para a construção do conhecimento escolar na perspectiva dos estudantes. Aponta que as interações entre professor-aluno e aluno-aluno são essenciais para os processos de ensino e aprendizagem, permitindo aos alunos (re)significar conceitos. Argumenta que espaços que permitem questionar e argumentar favorecem a aprendizagem, com a maioria dos estudantes afirmando que as interações na sala de aula facilitaram sua compreensão.
Semelhante a De que tempos se fala na escola em ciclos? (20)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1. IV ENCONTRO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE POSITIVO
EPIC 2014
1
DE QUE TEMPOS SE FALA NA ESCOLA EM CICLOS?
Jacqueline Leme Baptistella¹, Laiz Maria Massuchetto², Liliamar Hoça³
jacquelinelemebaptistella@yahoo.com.br, lmassuchetto@uol.com.br, liliamarh@brturbo.com.br
Universidade Positivo, Pedagogia
1. INTRODUÇÃO
Buscar conceituar o elemento tempo parece ser
um dos desafios das diversas ciências há muitos
anos. O tempo traduz o ritmo das atividades
humanas, e fragmentá-lo para assim controlá-lo e,
então, representá-lo em termos de produtividade
ainda é uma das heranças da racionalidade
científica.
Lima (2000, pp. 1-2) auxilia na reflexão sobre
tempo quando afirma que as conquistas realizadas
por diversas ciências dedicadas ao estudo do ser
humano em suas múltiplas dimensões (social,
histórica, psicológica, linguística, etc.) revelam que
esses elementos e, em especial o tempo, constituem-
se como aspectos importantes para a aprendizagem
na instituição escolar.
A história da instituição escolar, enquanto tempo
de formação, evidenciou uma estabilidade nas ações
e o desenvolvimento de programas padrões de
ensino. Houve a padronização do currículo, dos
métodos, da disciplina, dos instrumentos de
verificação da aprendizagem, da prática docente e
consequentemente do tempo escolar.
Para que as metas educativas estabelecidas tanto
no Brasil como em outros países latino-americanos
fossem alcançadas, propostas curriculares,
metodológicas, avaliativas e alterações na
organização do tempo escolar foram concebidas.
Nesse conjunto de propostas, inserem-se a
organização do ensino a partir dos Ciclos de
Aprendizagem, que, trazem modificações no
currículo, na concepção de aprender e de ensinar, de
avaliar e na organização do tempo/espaço escolar.
Este trabalho de pesquisa buscou analisar, a
partir do olhar dos professores do 3º ano do ciclo de
alfabetização, os tempos retratados na escola
organizada em ciclos no município de Curitiba. A
intencionalidade foi refletir sobre o tempo dos
alunos ao revelar a preocupação não somente com o
cumprimento do rol de conteúdos, mas com a
diversificação metodológica e com o processo de
aprendizagem. A pergunta que deu direção ao
trabalho se constituiu do próprio título deste
trabalho: de que tempo falam os professores do 3º
ano do ciclo de alfabetização na escola organizada
em ciclos no município de Curitiba?
2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia de trabalho adotada na pesquisa
foi a abordagem de pesquisa qualitativa que está
fundamentada na relação dinâmica do sujeito e do
objeto. O contexto desta pesquisa foram as escolas
da rede municipal de ensino de Curitiba,
selecionados em uma amostra de doze escolas,
constituindo-se em 7% da rede escolhida a partir dos
dados do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB). Os sujeitos envolvidos são
professores que atuam em turmas de 3º ano, que
corresponde ao último ano do ciclo de alfabetização,
correspondendo ao número de 24 entrevistados. Para
apresentação dos dados as professoras serão
denominadas com nomes de estrelas. O questionário
foi organizado em dez questões, sendo sete
perguntas objetivas e três subjetivas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerou-se importante retomar a questão da
temporalidade por entender-se que a organização da
escola em ciclos não se constitui apenas como uma
indicação legal, prevista na LDBEM 9394/96, no
capítulo II, artigo 23. A organização da escola em
ciclos pressupõe mudanças na concepção da
avaliação educacional, na organização das
atividades comuns a todas as escolas e aquelas que
se fazem necessárias para aquisição de
conhecimentos de natureza biológica, cultural,
social, próprias do desenvolvimento humano.
Das professoras alfabetizadoras que participaram
desta pesquisa, dezenove estão entre o primeiro e
quinto ano de trabalho com o terceiro ano da
alfabetização.
O ponto central da pesquisa diz respeito a que
tempo se fala na escola organizada em ciclos. Dos
24 questionários aplicados os dados são reveladores
que o tempo da aprendizagem foi o citado por todas
as professoras. Quando se propõe a discutir o tempo
na escola organizada em ciclos, a proposta é
compreender que a lógica histórica de que todos
aprendem ao mesmo tempo os conteúdos propostos
no currículo, que todos devem estar na mesma sala
considerando suas idades cronológicas, que as
singularidades devem ser reprimidas no espaço
escolar, deve ser logo revista.
2. IV ENCONTRO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE POSITIVO
EPIC 2014
2
Na organização do ensino em Ciclos não se
resume apenas à flexibilização do tempo (torná-los
maleáveis, menos rígidos), a referência está no
movimento que se constitui a partir das vivências,
experiências, o acervo disponibilizado aos alunos e
também aos professores, o diálogo estabelecido, as
possibilidades de interação com diversas linguagens.
De acordo com os sujeitos de pesquisa, os ciclos
pretendem dar tempo aos alunos lentos e para
aqueles com problemas de aprendizagem. Essa é
uma questão que gera a apresentação da real
concepção do professor sobre o ensino em ciclos.
Na organização do ensino em ciclos não significa
[...] “dar mais tempo para os mais fracos”, mas,
antes disso, é dar o tempo adequado a todos (grifo
da autora, LIMA, 1998, p. 10). Significa relacioná-
lo à realização de tarefas que utilizaram
procedimentos cada vez mais abstratos, que
demandam conhecer o que Becker (2004) coloca
como respeito ativo à aprendizagem.
As professoras que participaram da pesquisa
concordam que dar mais tempo para permanecer em
um dia na escola, há uma colaboração com a
aprendizagem das crianças, mas que isto depende do
projeto de intervenção que será desenvolvido.
Um projeto de intervenção deve pressupor a
participação dos professores regentes e a utilização
de diferentes espaços além das salas de aula, como
espaços destinados ao desenvolvimento das
atividades de Educação Física, Artes, o parquinho,
laboratório de informática, espaços abertos
próximos à escola que possibilitam a interação das
crianças tanto com as outras crianças como com os
próprios elementos que estão dispostos nesses
espaços e vão caracterizá-los.
Na pesquisa foi levantado o questionamento com
as professoras o que representa tempo no processo
de alfabetização. As respostas foram organizadas
nas seguintes categorias: tempo da criança (ritmos,
processos cognitivos, apropriação de conceitos);
tempo das práticas pedagógicas; tempo dos
conteúdos; tempo cronológico; tempo de ensino e
aprendizagem. Foi possível perceber que as
professoras alfabetizadoras fazem referência ao
tempo na alfabetização ao tempo da criança para
aprender um determinado conteúdo, mas 75% delas
consideram que é necessário compreender o tempo
da criança.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise dos dados foi possível constatar
que no grupo pesquisado as professoras estrelas
fazem referência ao tempo de aprendizagem, quando
questionadas sobre qual tempo se está falando na
escola organizada em ciclos. As professoras
demonstram que enquanto alfabetizadoras, estão
coerentes em relacionar o tempo com a
aprendizagem, pois para aprender há necessidade de
tempo, mas não um tempo em que se espera as
coisas acontecerem, mas um tempo resultante da
interação com o social, que possibilitam a mediação
com os objetos de conhecimento e desenvolvimento
de diferentes estruturas cognitivas.
Elas reafirmam a questão da aprendizagem
quando revelam que o tempo na alfabetização é um
tempo necessário para a criança e os processos
cognitivos. No entanto há contradições em relação a
ideia de se implantar a organização em ciclos.
Ao falar de tempo na escola em ciclos é falar do
tempo da aprendizagem. Abordar o tempo da
aprendizagem é tratar de questões relacionadas a
memória, a linguagem, a percepção, a imaginação,
ao pensamento. É repensar as atividades
pedagógicas no sentido de proporcionar
experiências culturais, situações que explorem os
conceitos aprendidos pela explicação da professora,
leitura de diversos materiais, discussão com os
colegas.
Desenvolver uma prática docente na escola
organizada em Ciclos corresponde a pensar a
organização do tempo em que favoreça à
diversidade do processo de aprender e não apenas
dar mais tempo para as crianças sem a devida
intervenção pedagógica.
REFERÊNCIAS
BECKER, Fernando. Tempo de aprendizagem,
tempo de desenvolvimento, tempo de gênese: a
escola frente à complexidade do conhecimento. In:
MOLL, Jaqueline e colaboradores. Ciclos na
escola, tempos na vida criando possibilidades.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
LIMA, Elvira Souza. Desenvolvimento e
aprendizagem na escola: aspectos culturais,
neurológicos e psicológicos. São Paulo: Sobradinho,
1998.
______. Ciclos de formação – uma reorganização
do tempo escolar. São Paulo: Sobradinho, 2000.