O documento apresenta uma palestra sobre aplicações criativas de economia em redes sociais. Resume os objetivos da palestra, apresenta exemplos de redes sociais contemporâneas e estudos que mostram padrões em redes sociais como homofilia. Conclui destacando desafios no estudo de formação e consolidação de redes sociais.
3. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Objetivos
Ilustrar aplica¸˜es do instrumental econˆmico a temas
co
o
relacionados ` Internet, com ˆnfase em redes sociais.
a
e
Apresentar distintos exemplos de redes.
Identificar poss´
ıveis pontos de convergˆncia entre Economia e
e
outras ciˆncias no caso do estudo de redes.
e
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4. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Motiva¸˜o
ca
Internet e Redes Sociais s˜o cada vez mais importantes hoje.
a
Por quˆ? Porque tanto a internet quanto as redes afetam o
e
modo de viver das pessoas (Recuero 2005).
Alguns economistas falam da importˆncia de redes desde a
a
d´cada de 1970, pelo menos (Becker 1974).
e
Forma¸˜o de Redes pode explicar diversos fenˆmenos, como
ca
o
la¸os sociais, dissemina¸˜o de doen¸as, cultura, moda e
c
ca
c
h´bitos de mercado, por exemplo (Christakis e Fowler 2009).
a
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14. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Evidˆncias
e
Estudo baseado em um website de namoro virtual (Hitsch et
al. 2010) demonstra que :
1. Tanto homens quanto mulheres tendem a exagerar atributos
f´
ısicos.
2. Usu´rios buscam parceiros com atributos semelhantes, em
a
m´dia.
e
3. Mulheres tendem, em m´dia, a preferir atributos financeiros em
e
rela¸˜o a atributos f´
ca
ısicos, em propor¸˜o superior aos homens.
ca
4. N˜o h´ evidˆncias de comportamento estrat´gico neste tipo de
a a
e
e
ambiente.
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15. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
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Referˆncias
e
Evidˆncias
e
Estudo baseado no volume de correspondˆncia virtual entre
e
universit´rios (Marmaros e Sacerdote 2006) demonstra que:
a
1. Alunos do primeiro ano tendem a interagir com colegas
geograficamente pr´ximos.
o
2. Fatores como proximidade geogr´fica e ra¸a s˜o mais
a
c a
importantes para a forma¸˜o de la¸os que interesses em
ca
c
comum, curso ou background familiar.
3. Alunos brancos apresentam quase trˆs vezes mais chance de
e
intera¸˜o entre si que alunos de ra¸as distintas.
ca
c
4. Mas, se um aluno branco e um negro forem colocados no
mesmo dormit´rio durante o primeiro ano de faculdade, a
o
probabilidade de intera¸˜o entre eles triplica.
ca
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16. Objetivos
Motiva¸˜o
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Evidˆncias
e
Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Evidˆncias
e
Estudo relacionado ao Orkut (Magalh˜es e Toscano 2011)
a
reporta os seguintes resultados:
1. Um usu´rio t´
a
ıpico desta rede: (i) tem entre 18 e 30 anos; (ii)
busca amizades; (iii) ´ solteiro(a); (iv) branco(a); (v)
e
cat´lico(a); (vi) n˜o possui vis˜o pol´
o
a
a
ıtica definida; (vii) n˜o
a
fuma; (viii) mas bebe socialmente.
2. Ocorre um padr˜o de cauda longa nos dados.
a
3. N˜o h´ coincidˆncia entre usu´rios com maiores n´meros de
a a
e
a
u
contatos e comunidades.
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17. Objetivos
Motiva¸˜o
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Evidˆncias
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Conclus˜es
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Referˆncias
e
Evidˆncias
e
Padr˜o comum em redes sociais: homofilia (cria¸˜o de la¸os
a
ca
c
entre indiv´
ıduos similares) (Currarini et al. 2007).
Por sua vez, h´ um estudo demonstrando a importˆncia de
a
a
la¸os sociais e forma¸˜o de grupos baseados em etnia e local
c
ca
de origem para a sobrevivˆncia de prisioneiros em campos de
e
concentra¸˜o (Costa e Khan 2006).
ca
Estudo relacionado ao Facebook (Lewis et al. 2008) aponta
para a ocorrˆncia de significativas diferen¸as de
e
c
comportamento entre usu´rios dessa rede quando considerados
a
grupos baseados em ra¸a, gˆnero e status socioeconˆmico.
c
e
o
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18. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
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Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Conclus˜es
o
Redes Sociais podem revelar importantes informa¸˜es
co
relacionadas ao comportamento de pessoas, empresas e at´
e
mesmo governos...
...mas, economistas ainda est˜o descobrindo as principais
a
vantagens de se trabalhar com dados desta natureza (Jackson
2008; Scheinkman 2008).
Restam importantes desafios (em n´
ıveis te´rico e emp´
o
ırico)
relacionados ` compreens˜o da forma¸˜o e consolida¸˜o de
a
a
ca
ca
redes sociais (Amaral et alli. 2004).
Vantagem: Internet representa hoje uma potencial fonte de
dados e id´ias para economistas.
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19. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
o
Referˆncias
e
Referˆncias
e
´
AMARAL, L.A.N.; BARRAL, A.; BARABASI, A.L.; CALDARELLI, G.;
DE LOS RIOS, P.; ERZAN, A.; KAHNG, B.; MANTEGNA, R.;
MENDES, J.F.F.; PASTOR-SALORRAS, R.; VESPIGNANI, A. Virtual
round table on ten leading questions for network research. The European
Physical Journal B, v.38, n.1, p.143-145, 2004.
ANDERSON, C. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado
de nicho. Elsevier, 2006, 256p.
BECKER, G.S. A theory of social interactions. NBER Working Paper
n.42, Jun.1974, 55p.
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20. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
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Referˆncias
e
Referˆncias
e
COSTA, D.L.; KAHN, M.E. Surviving Andersonville: the benefits of
social networks in POW camps. UCLA, manuscrito, Jun.2006, 40p.
CHRISTAKIS, N.; FOWLER, J. O poder das conex˜es. Rio de Janeiro:
o
Campus, 2009, 336p.
CURRARINI, S.; JACKSON, M.O.; PIN, P. An economic model of
friendship: homophily, minorities and segregation. Stanford University,
manuscrito, Jan.2007, 46p.
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21. Objetivos
Motiva¸˜o
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Evidˆncias
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Conclus˜es
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Referˆncias
e
Referˆncias
e
HITSCH, G.J.; HORTACSU, A.; ARIELY, D. What makes you click?
¸
Mate preferences in online dating. Quantitative Marketing and
Economics, forthcoming, 2010.
JACKSON, M.O. Network formation. In: NEWMAN, P. (Org.). The
New Palgrave Dictionary of Economics and the Law, Macmillan, 2008.
˜
MAGALHAES, M.A.; TOSCANO, V.N. Quem vocˆ conhece? Uma
e
an´lise explorat´ria de redes sociais a partir de dados do Orkut. Eptic
a
o
Online, v.13, n.3, Set.-Dez.2011.
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22. Objetivos
Motiva¸˜o
ca
Evidˆncias
e
Conclus˜es
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Referˆncias
e
Referˆncias
e
MARMAROS, D.; SACERDOTE, B. How do friendships form? Quarterly
Journal of Economics, v.121, n.1, p.79-119, Feb.2006.
RECUERO, R.C. Redes sociais na Internet: considera¸oes iniciais.
c˜
E-Comp´s, v.9, n.1, p.1-15, 2005.
o
SCHEINKMAN, J.A. Social interactions. In: DURLAUF, S.N.; BLUME,
L.E. (Eds.). The New Palgrave Dictionary of Economics, Second Edition,
London: McMillan, 2008.
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