1) O documento discute a corrosão e conservação de estátuas de liga de cobre expostas ao exterior, descrevendo os processos de corrosão e formação de patinas.
2) A exposição ao ar livre causa a formação de patinas verdes e pretas nas estátuas de cobre, que afetam a aparência e podem acelerar a degradação se não forem tratadas.
3) O documento explica os processos de formação e composição das patinas verdes e pretas, e como fatores como o tempo de expos
O documento fornece instruções sobre o armazenamento, manuseio e montagem corretos de retentores. Deve-se tomar cuidado especial com a parte do lábio de vedação do retentor e nunca usar ferramentas como martelos durante a montagem para evitar danos. O documento também descreve os diferentes tipos de retentores e os materiais de borracha usados neles.
O documento discute cortes em desvio no desenho técnico, onde planos de corte paralelos ou concorrentes são usados para mostrar elementos internos desalinhados de uma peça. É explicado como cortes compostos permitem visualizar esses elementos em uma única vista e como as vistas ortográficas representam os planos de corte.
Este documento fornece instruções para um exercício de desenho técnico no 2o semestre de 2012 sobre perspectivas isométricas ministrado pela professora Ellen Motta Assad, pedindo aos estudantes para analisar vistas ortográficas dadas e desenhar as perspectivas isométricas correspondentes respeitando as proporções, com referências a um livro técnico de desenho.
Administração aplicada em saúde e segurança no trabalhoR Gómez
R Gómez Consultor
Apresentado por R Gómez
Graduado em Administração de Empresa
Especializado em Gestão Empresarial
Com habilidades em: Administração geral, supervisão geral, gerência, direção, acessória empresarial, processos empresariais, gestão estratégica, qualidade organizacional, custos, gestão financeira, gestão de pessoas, gestão de serviços, logística, produção, marketing, inovação, recrutamento de pessoas, Recursos Humano (RH), gestão do conhecimento, representação comercial, relações de comércio exterior, aplicação da psicologia positiva, palestra motivacional e comportamental.
O documento discute a padronização de desenhos técnicos para apresentação, incluindo regras para representação de vistas e tipos de linhas. Ele também explica como centralizar um desenho no formato usando a área útil disponível e fornece exercícios sobre centralização de vistas e perspectiva.
O documento discute a norma OHSAS 18001 para sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho. A norma foi desenvolvida para ajudar empresas a controlar riscos e melhorar o desempenho nessas áreas. O documento explica os requisitos e objetivos da norma, como se certificar, casos de empresas certificadas e os benefícios da certificação.
1) A árvore de falhas de motores elétricos descreve as possíveis causas de falha dos motores, divididas em categorias como alimentação elétrica, problemas mecânicos, superaquecimento e atuação da proteção.
2) Dentro de cada categoria, são listados diversos fatores que podem levar ao desgaste prematuro ou queima do motor, como sobrecarga, falta de fase, umidade, corpos estranhos, problemas na rede elétrica e defeitos nos componentes.
3) A análise
O documento discute a aplicação da Gestão do Conhecimento à Gestão de Projetos. Ele define projeto, gerenciamento de projetos e lições aprendidas segundo o PMBOK. Também aborda os conceitos de conhecimento tácito e explícito e como eles podem ser gerenciados em projetos por meio de ativos organizacionais, escritórios de projetos e processos como lições aprendidas e treinamento.
O documento fornece instruções sobre o armazenamento, manuseio e montagem corretos de retentores. Deve-se tomar cuidado especial com a parte do lábio de vedação do retentor e nunca usar ferramentas como martelos durante a montagem para evitar danos. O documento também descreve os diferentes tipos de retentores e os materiais de borracha usados neles.
O documento discute cortes em desvio no desenho técnico, onde planos de corte paralelos ou concorrentes são usados para mostrar elementos internos desalinhados de uma peça. É explicado como cortes compostos permitem visualizar esses elementos em uma única vista e como as vistas ortográficas representam os planos de corte.
Este documento fornece instruções para um exercício de desenho técnico no 2o semestre de 2012 sobre perspectivas isométricas ministrado pela professora Ellen Motta Assad, pedindo aos estudantes para analisar vistas ortográficas dadas e desenhar as perspectivas isométricas correspondentes respeitando as proporções, com referências a um livro técnico de desenho.
Administração aplicada em saúde e segurança no trabalhoR Gómez
R Gómez Consultor
Apresentado por R Gómez
Graduado em Administração de Empresa
Especializado em Gestão Empresarial
Com habilidades em: Administração geral, supervisão geral, gerência, direção, acessória empresarial, processos empresariais, gestão estratégica, qualidade organizacional, custos, gestão financeira, gestão de pessoas, gestão de serviços, logística, produção, marketing, inovação, recrutamento de pessoas, Recursos Humano (RH), gestão do conhecimento, representação comercial, relações de comércio exterior, aplicação da psicologia positiva, palestra motivacional e comportamental.
O documento discute a padronização de desenhos técnicos para apresentação, incluindo regras para representação de vistas e tipos de linhas. Ele também explica como centralizar um desenho no formato usando a área útil disponível e fornece exercícios sobre centralização de vistas e perspectiva.
O documento discute a norma OHSAS 18001 para sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho. A norma foi desenvolvida para ajudar empresas a controlar riscos e melhorar o desempenho nessas áreas. O documento explica os requisitos e objetivos da norma, como se certificar, casos de empresas certificadas e os benefícios da certificação.
1) A árvore de falhas de motores elétricos descreve as possíveis causas de falha dos motores, divididas em categorias como alimentação elétrica, problemas mecânicos, superaquecimento e atuação da proteção.
2) Dentro de cada categoria, são listados diversos fatores que podem levar ao desgaste prematuro ou queima do motor, como sobrecarga, falta de fase, umidade, corpos estranhos, problemas na rede elétrica e defeitos nos componentes.
3) A análise
O documento discute a aplicação da Gestão do Conhecimento à Gestão de Projetos. Ele define projeto, gerenciamento de projetos e lições aprendidas segundo o PMBOK. Também aborda os conceitos de conhecimento tácito e explícito e como eles podem ser gerenciados em projetos por meio de ativos organizacionais, escritórios de projetos e processos como lições aprendidas e treinamento.
1. Este documento apresenta uma lista de exercícios sobre elementos de máquinas para fixar conceitos da disciplina.
2. A lista contém 74 exercícios sobre temas como velocidade angular, período, frequência e cálculos em transmissões por correias e polias.
3. Os exercícios foram elaborados por alunos da Universidade Tuiuti do Paraná para a disciplina de Elementos de Máquinas I.
O documento descreve os principais tipos de aço inoxidável, incluindo suas características, usos e processos de fabricação. É detalhado o aço inoxidável martensítico, ferrítico, austenítico e duplex, além dos processos de fabricação por AOD e os efeitos dos elementos de liga. O reciclagem do aço inoxidável é também abordado.
Este documento discute o processo de fundição por cera perdida. Ele fornece detalhes históricos sobre o desenvolvimento da técnica ao longo dos séculos e explica os principais conceitos, equipamentos, vantagens e aplicações industriais do processo, concluindo que a fundição por cera perdida vem sendo cada vez mais utilizada devido à sua precisão e qualidade.
Mecânica - Leitura e Interpretação Desenho 01Jean Brito
O documento apresenta informações sobre leitura e interpretação de desenho técnico mecânico, incluindo formatos de papel, legenda, escala, tipos de linhas e suas aplicações.
O documento define termos técnicos relacionados a engrenagens, incluindo superfícies primitivas, círculos primitivos, diâmetros, planos e ângulos usados para descrever as características geométricas e de contato de engrenagens.
O documento discute as diferentes engenharias existentes, listando as principais engenharias de acordo com o INEP e o Crea. O INEP lista 218 engenharias, incluindo engenharia mecânica, elétrica, civil, produção e computação. O Crea lista 88 engenharias, incluindo engenheiro civil, elétrico, mecânico, de produção, químico e de minas. O documento também descreve as competências gerais de um engenheiro.
Será que vale a pena dedicar os próximos anos da sua vida ao seu negócio? Essa é a pergunta que todo empreendedor deveria se fazer antes de começar a empreender. Existem várias formas de se responder isso, e uma dessas formas passa pelos números.
TIR, ROI, VPL e várias outras siglas se tornam as melhores amigas dos empreendedores focados em números. Esse é o mesmo pensamento dos investidores quando olham os negócios.
Este documento apresenta informações sobre a elaboração do cronograma e orçamento de projetos sociais. Ele explica que o cronograma deve dispor as atividades por mês e o orçamento deve estimar os recursos necessários divididos em categorias de despesa. Exemplos de cronograma e orçamento são fornecidos para orientar a elaboração desses itens essenciais na apresentação de projetos para captação de recursos.
03 ct-calculando o comprimento de peças dobradas ou curvadasfatec214
O documento fornece instruções passo-a-passo para calcular o comprimento de material necessário para fabricar peças dobradas, curvadas ou semicirculares a partir de chapas metálicas. Inclui exemplos de cálculos para peças dobradas retas ou curvas, anéis circulares e peças em forma de "U". O leitor aprende a identificar elementos geométricos, aplicar fórmulas de perímetro e circunferência e realizar os cálculos necessários. Exercícios no final avaliam a compreensão dos métodos apresent
O documento descreve o diagrama de fases do sistema ferro-carbono, apresentando as principais fases sólidas e transformações que ocorrem com a variação da temperatura e composição de carbono, como a reação eutética a 1148°C e a reação eutetóide a 727°C.
O documento discute o meio-corte no desenho técnico, explicando que ele permite visualizar o interior de uma peça simétrica ao cortá-la ao meio. Apresenta exemplos de peças simétricas longitudinal e transversalmente, onde se pode aplicar o meio-corte, e descreve como representar graficamente uma peça com meio-corte em diferentes vistas do desenho.
O documento apresenta um resumo sobre análise de investimentos e tomada de decisão. Aborda tópicos como matemática financeira, fluxo de caixa, métodos de avaliação, análise de risco e sistemas de financiamento. Explica conceitos como capitalização por juros simples e compostos, taxas de juros nominais e efetivas, inflação e suas relações com a taxa de juros. Tem como objetivo fornecer subsídios para a modelagem econômico-financeira e tomada de decisões racion
Este documento fornece um resumo sobre elementos de cotagem em desenhos técnicos, incluindo linhas auxiliares, algarismos, linhas de cota e setas. Ele também discute a posição e tipos de cotagem, além de fornecer dicas e fontes de pesquisa sobre o tema.
O documento descreve o processo de produção do ferro-gusa, começando com os materiais necessários de hematita, calcário e carvão em um alto-forno. Isso produz ferro-gusa e escória através da redução do oxigênio do ferro. O ferro-gusa é então refinado em uma aciaria para remover carbono, fósforo e enxofre e produzir aço.
O documento descreve os principais tipos e características de parafusos. Apresenta as partes de um parafuso, os sistemas de rosca, tipos de cabeça e suas aplicações. Também discute fatores que influenciam a escolha de parafusos e cálculo de dimensões de rosca.
1) O documento discute análise de alternativas de investimentos, incluindo elaboração de quadros com receitas, despesas e duração de projetos em diferentes períodos.
2) Apresenta as três fases típicas do processo de seleção e análise de projetos: levantamento de dados, processamento dos dados e análise dos resultados.
3) Discutem conceitos como orçamento de capital, retorno de investimentos, custos de oportunidade e engenharia econômica na avaliação de projetos.
O documento discute as propriedades físicas do ar e como ele pode ser usado como forma de energia pneumática. Ele descreve o processo de produção de ar comprimido através da compressão do ar atmosférico e seu armazenamento em tanques, incluindo os componentes como filtros, resfriadores e secadores. Por fim, discute a unidade de condicionamento do ar comprimido antes de ser usado para trabalhos pneumáticos.
O documento discute rolamentos e mancais, incluindo seus tipos, elementos, aplicações e manutenção. Ele fornece detalhes sobre rolamentos radiais, axiais e combinados, bem como seus elementos rolantes cilíndricos, cônicos e esféricos. Também aborda cuidados com rolamentos, identificação, defeitos comuns e aplicações em mineração. Por fim, discute estruturas e tipos de mancais de deslizamento e seus materiais.
O documento discute polias, correias e transmissão de potência, descrevendo: 1) Os tipos de polias e correias usadas para transmitir movimento entre eixos; 2) Como calcular a relação de transmissão e velocidade entre polias acopladas; 3) Os fatores que afetam a vida útil e desempenho de sistemas de transmissão.
Este documento apresenta os fundamentos da resistência dos materiais, incluindo conceitos como forças, sistemas de forças, tipos de solicitações mecânicas e equilíbrio estático. O documento também discute alavancas e apresenta exemplos para ilustrar esses conceitos.
1. O documento discute métodos para recuperar estruturas de concreto armado afetadas pela corrosão das armaduras.
2. A corrosão ocorre devido a reações químicas que danificam o metal das armaduras quando expostas sem proteção adequada.
3. Os métodos de recuperação incluem limpeza, aplicação de proteção antioxidante como argamassa ou epóxi, e recomposição com novas argamassas.
O documento discute os processos de corrosão das armaduras de aço-carbono em estruturas de concreto. A corrosão compromete a vida útil das estruturas e ocorre em duas fases: iniciação e propagação. A iniciação ocorre quando agentes agressivos como dióxido de carbono e íons cloreto alteram o estado passivo da armadura. A propagação corresponde ao avanço do processo corrosivo que afeta a estrutura. A corrosão pode ocorrer por micro ou macrocélulas dependendo do agente desen
1. Este documento apresenta uma lista de exercícios sobre elementos de máquinas para fixar conceitos da disciplina.
2. A lista contém 74 exercícios sobre temas como velocidade angular, período, frequência e cálculos em transmissões por correias e polias.
3. Os exercícios foram elaborados por alunos da Universidade Tuiuti do Paraná para a disciplina de Elementos de Máquinas I.
O documento descreve os principais tipos de aço inoxidável, incluindo suas características, usos e processos de fabricação. É detalhado o aço inoxidável martensítico, ferrítico, austenítico e duplex, além dos processos de fabricação por AOD e os efeitos dos elementos de liga. O reciclagem do aço inoxidável é também abordado.
Este documento discute o processo de fundição por cera perdida. Ele fornece detalhes históricos sobre o desenvolvimento da técnica ao longo dos séculos e explica os principais conceitos, equipamentos, vantagens e aplicações industriais do processo, concluindo que a fundição por cera perdida vem sendo cada vez mais utilizada devido à sua precisão e qualidade.
Mecânica - Leitura e Interpretação Desenho 01Jean Brito
O documento apresenta informações sobre leitura e interpretação de desenho técnico mecânico, incluindo formatos de papel, legenda, escala, tipos de linhas e suas aplicações.
O documento define termos técnicos relacionados a engrenagens, incluindo superfícies primitivas, círculos primitivos, diâmetros, planos e ângulos usados para descrever as características geométricas e de contato de engrenagens.
O documento discute as diferentes engenharias existentes, listando as principais engenharias de acordo com o INEP e o Crea. O INEP lista 218 engenharias, incluindo engenharia mecânica, elétrica, civil, produção e computação. O Crea lista 88 engenharias, incluindo engenheiro civil, elétrico, mecânico, de produção, químico e de minas. O documento também descreve as competências gerais de um engenheiro.
Será que vale a pena dedicar os próximos anos da sua vida ao seu negócio? Essa é a pergunta que todo empreendedor deveria se fazer antes de começar a empreender. Existem várias formas de se responder isso, e uma dessas formas passa pelos números.
TIR, ROI, VPL e várias outras siglas se tornam as melhores amigas dos empreendedores focados em números. Esse é o mesmo pensamento dos investidores quando olham os negócios.
Este documento apresenta informações sobre a elaboração do cronograma e orçamento de projetos sociais. Ele explica que o cronograma deve dispor as atividades por mês e o orçamento deve estimar os recursos necessários divididos em categorias de despesa. Exemplos de cronograma e orçamento são fornecidos para orientar a elaboração desses itens essenciais na apresentação de projetos para captação de recursos.
03 ct-calculando o comprimento de peças dobradas ou curvadasfatec214
O documento fornece instruções passo-a-passo para calcular o comprimento de material necessário para fabricar peças dobradas, curvadas ou semicirculares a partir de chapas metálicas. Inclui exemplos de cálculos para peças dobradas retas ou curvas, anéis circulares e peças em forma de "U". O leitor aprende a identificar elementos geométricos, aplicar fórmulas de perímetro e circunferência e realizar os cálculos necessários. Exercícios no final avaliam a compreensão dos métodos apresent
O documento descreve o diagrama de fases do sistema ferro-carbono, apresentando as principais fases sólidas e transformações que ocorrem com a variação da temperatura e composição de carbono, como a reação eutética a 1148°C e a reação eutetóide a 727°C.
O documento discute o meio-corte no desenho técnico, explicando que ele permite visualizar o interior de uma peça simétrica ao cortá-la ao meio. Apresenta exemplos de peças simétricas longitudinal e transversalmente, onde se pode aplicar o meio-corte, e descreve como representar graficamente uma peça com meio-corte em diferentes vistas do desenho.
O documento apresenta um resumo sobre análise de investimentos e tomada de decisão. Aborda tópicos como matemática financeira, fluxo de caixa, métodos de avaliação, análise de risco e sistemas de financiamento. Explica conceitos como capitalização por juros simples e compostos, taxas de juros nominais e efetivas, inflação e suas relações com a taxa de juros. Tem como objetivo fornecer subsídios para a modelagem econômico-financeira e tomada de decisões racion
Este documento fornece um resumo sobre elementos de cotagem em desenhos técnicos, incluindo linhas auxiliares, algarismos, linhas de cota e setas. Ele também discute a posição e tipos de cotagem, além de fornecer dicas e fontes de pesquisa sobre o tema.
O documento descreve o processo de produção do ferro-gusa, começando com os materiais necessários de hematita, calcário e carvão em um alto-forno. Isso produz ferro-gusa e escória através da redução do oxigênio do ferro. O ferro-gusa é então refinado em uma aciaria para remover carbono, fósforo e enxofre e produzir aço.
O documento descreve os principais tipos e características de parafusos. Apresenta as partes de um parafuso, os sistemas de rosca, tipos de cabeça e suas aplicações. Também discute fatores que influenciam a escolha de parafusos e cálculo de dimensões de rosca.
1) O documento discute análise de alternativas de investimentos, incluindo elaboração de quadros com receitas, despesas e duração de projetos em diferentes períodos.
2) Apresenta as três fases típicas do processo de seleção e análise de projetos: levantamento de dados, processamento dos dados e análise dos resultados.
3) Discutem conceitos como orçamento de capital, retorno de investimentos, custos de oportunidade e engenharia econômica na avaliação de projetos.
O documento discute as propriedades físicas do ar e como ele pode ser usado como forma de energia pneumática. Ele descreve o processo de produção de ar comprimido através da compressão do ar atmosférico e seu armazenamento em tanques, incluindo os componentes como filtros, resfriadores e secadores. Por fim, discute a unidade de condicionamento do ar comprimido antes de ser usado para trabalhos pneumáticos.
O documento discute rolamentos e mancais, incluindo seus tipos, elementos, aplicações e manutenção. Ele fornece detalhes sobre rolamentos radiais, axiais e combinados, bem como seus elementos rolantes cilíndricos, cônicos e esféricos. Também aborda cuidados com rolamentos, identificação, defeitos comuns e aplicações em mineração. Por fim, discute estruturas e tipos de mancais de deslizamento e seus materiais.
O documento discute polias, correias e transmissão de potência, descrevendo: 1) Os tipos de polias e correias usadas para transmitir movimento entre eixos; 2) Como calcular a relação de transmissão e velocidade entre polias acopladas; 3) Os fatores que afetam a vida útil e desempenho de sistemas de transmissão.
Este documento apresenta os fundamentos da resistência dos materiais, incluindo conceitos como forças, sistemas de forças, tipos de solicitações mecânicas e equilíbrio estático. O documento também discute alavancas e apresenta exemplos para ilustrar esses conceitos.
1. O documento discute métodos para recuperar estruturas de concreto armado afetadas pela corrosão das armaduras.
2. A corrosão ocorre devido a reações químicas que danificam o metal das armaduras quando expostas sem proteção adequada.
3. Os métodos de recuperação incluem limpeza, aplicação de proteção antioxidante como argamassa ou epóxi, e recomposição com novas argamassas.
O documento discute os processos de corrosão das armaduras de aço-carbono em estruturas de concreto. A corrosão compromete a vida útil das estruturas e ocorre em duas fases: iniciação e propagação. A iniciação ocorre quando agentes agressivos como dióxido de carbono e íons cloreto alteram o estado passivo da armadura. A propagação corresponde ao avanço do processo corrosivo que afeta a estrutura. A corrosão pode ocorrer por micro ou macrocélulas dependendo do agente desen
Este documento discute a corrosão do aço em concreto armado. Primeiramente, aborda os conceitos de vida útil das estruturas e os estágios da corrosão. Em seguida, explica os mecanismos de corrosão, incluindo a célula eletroquímica, os diagramas de equilíbrio do ferro e a formação de micro e macrocélulas de corrosão. Finalmente, descreve a passivação do aço no concreto e os fatores que levam à sua despassivação.
A corrosão das armaduras é uma das principais causas do surgimento de manifestações
patológicas nas estruturas de concreto. Para prevenir e ou minimizar a corrosão é importante conhecer o comportamento do aço-carbono em concreto, os principais agentes envolvidos no estabelecimento de processo corrosivo e o seu mecanismo, temas os quais são discutidos neste artigo de revisão. Inicialmente, é conceituada a vida útil das estruturas sobre o ponto de vista
da corrosão. A célula de corrosão é apresentada, sendo conceituada a área anódica e catódica e o fluxo de corrente entre elas e a taxa de corrosão do aço em concreto. Em complemento, os potenciais eletroquímicos e diferentes diagramas de equilíbrio do ferro em água são apresentados, sendo discutidas reações na interface metal/meio em concreto carbonatado e em
concreto contaminado com íons cloreto. Finalmente, é apresentada a formação de microcélula e macrocélula de corrosão em concreto armado, com exemplos de macrocélula em concreto fissurado e em região de reparo localizado.
O documento discute a corrosão em estruturas de concreto armado, explicando que o processo ocorre devido à penetração de íons agressivos como cloretos que atacam as armaduras. Também aborda métodos para prevenir a corrosão, como aumentar a durabilidade do concreto reduzindo sua porosidade e permeabilidade.
O documento discute corrosão em metais usados na construção civil, incluindo aços, cobre e alumínio. Detalha como a corrosão ocorre por processos eletroquímicos e é influenciada por fatores como umidade, sais e contaminantes atmosféricos. Também apresenta casos reais de corrosão em estruturas e discute técnicas de avaliação e proteção contra a corrosão.
1) O documento discute técnicas de extração de íons cloreto do concreto usando métodos eletroquímicos para recuperar estruturas de concreto afetadas pela corrosão das armaduras.
2) A extração eletroquímica de íons cloreto envolve a aplicação de um campo elétrico entre as armaduras no concreto e um eletrodo externo, removendo os íons cloreto e aumentando o pH.
3) Amostras de concreto foram preparadas e contaminadas
1) O documento discute a influência do tratamento térmico de recozimento na microestrutura de um aço inoxidável austenítico com alto teor de nitrogênio utilizado em implantes ortopédicos.
2) Foram realizados tratamentos térmicos de recozimento em 600, 700, 800 e 900°C para estudar a cinética de precipitação e correlacionar o ciclo térmico com a precipitação na matriz e nos contornos de grão.
3) A caracterização microestrutural revelou transformações de fases, fer
O documento discute vários tipos de corrosão em metais, incluindo corrosão uniforme, em placas, alveolar, puntiforme, intergranular e em torno de cordões de solda. Também aborda métodos de controle de corrosão como revestimentos protetores, inibidores químicos e proteção catódica e anódica.
Este documento apresenta um manual sobre projeto e durabilidade de estruturas metálicas. O manual discute tópicos como mecanismo eletroquímico da corrosão atmosférica de aços, formas de proteção como pintura e galvanização, classificação da agressividade ambiental, escolha de sistemas de proteção, e controle da corrosão através do detalhamento construtivo.
O documento discute aços inoxidáveis duplex e super duplex, incluindo sua obtenção e caracterização. Esses aços apresentam uma combinação adequada de resistência mecânica e à corrosão necessária em aplicações offshore. Sua metalurgia é complexa devido à formação de fases secundárias durante a solidificação. O documento também descreve a história do desenvolvimento desses aços desde os anos 1930, quando foram desenvolvidos na França, Suécia e EUA.
O documento discute o processo de corrosão de metais, suas causas e consequências. A corrosão ocorre através de reações redox na interface entre o material e o meio corrosivo, podendo ser espontânea ou induzida eletricamente. A ferrugem é um exemplo comum de corrosão que afeta estruturas de aço e causa prejuízos econômicos. Métodos como proteção catódica, revestimentos e inibidores são usados para minimizar os efeitos da corrosão.
O documento discute diferentes tipos de materiais resistentes à corrosão, incluindo metais de baixa reatividade como cobre, crômio e titânio. Também descreve aços inoxidáveis, aços patináveis e aços-liga, que formam camadas protetoras através da oxidação, reduzindo a corrosão. A corrosão causa danos significativos à indústria e é importante selecionar materiais que sejam duráveis no ambiente em que serão usados.
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
Corrosão prematura em armadura de aço-carbono de paredes de concreto com ar i...Adriana de Araujo
1) O documento discute a corrosão prematura de armaduras em concreto poroso com ar incorporado, apresentando resultados de inspeções em campo e testes de laboratório.
2) A presença de bolhas de ar e outros vazios na interface entre o concreto e a armadura prejudica a proteção do aço, deixando-o suscetível à corrosão devido ao acesso facilitado de agentes agressivos.
3) A corrosão tende a iniciar nos locais com maior concentração de vazios, como a parte inferior de armad
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiaisAndrea Chociay
O documento discute a durabilidade das estruturas de concreto, mecanismos de degradação e tipos de concretos especiais. Aborda a importância da especificação correta do concreto de acordo com a agressividade ambiental e as normas aplicáveis. Também explica os principais mecanismos de transporte de fluidos no concreto e modos de deterioração física e química, necessários para entender a degradação das estruturas ao longo do tempo.
O documento discute a importância da pintura na proteção de estruturas metálicas contra corrosão, descrevendo o processo de corrosão e formas de proteção como aços resistentes, zincagem e pintura. Também aborda proteção contra incêndio usando materiais como amianto, vermiculita e gesso.
Este relatório descreve a corrosão em uma estrutura de aço carbono localizada na fachada de um hospital em Salvador. A corrosão ocorre devido à alta umidade e poluentes atmosféricos no local, próximo ao mar. Foram observadas corrosões filiforme, por fresta e por pite, causadas principalmente por deformações no material e depósito de sais. Para proteger a estrutura, é necessário remover a tinta danificada, limpar e aplicar nova camada protetora.
O documento discute a redução da capacidade resistente de pilares mistos de aço e concreto quando expostos a altas temperaturas, citando fatores como tempo de exposição, temperatura, diâmetro do pilar e resistência dos materiais. Também menciona causas e sintomas da fragmentação do concreto devido à corrosão do aço interior e como pilares mistos podem apresentar vantagens econômicas em comparação com pilares de concreto armado.
Semelhante a Corrosao e conservacao de estatuas de liga de cobre (20)
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Corrosao e conservacao de estatuas de liga de cobre
1. Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
-87-
CORROSÃO E CONSERVAÇÃO DE ESTÁTUAS DE LIGA DE COBRE
I. Rute Fontinha(1)
e M. Manuela Salta(1)(*)
Artigo submetido em Maio de 2008 e aceite em Junho de 2008
RESUMO
As esculturas de exterior em liga de cobre, sem a aplicação de medidas de protecção, podem mostrar aceleração da
degradação devido à corrosão, agravada pelo aumento da poluição atmosférica associado ao desenvolvimento industrial e social
do último século. Da corrosão resulta a alteração cromática da superfície das estátuas, com a formação de patinas de cor verde
e preta, cujas características definem níveis de risco de degradação e, consequentemente, o tipo de intervenção a que a escul-
tura deverá ser submetida para a sua conservação. Neste artigo abordam-se os processos de corrosão mais comuns em está-
tuas de ligas de cobre expostas no exterior e descreve-se a formação, composição e estrutura das patinas resultantes dessa
corrosão. Referem-se ainda alguns aspectos sobre a conservação deste tipo de obras de arte.
Palavras Chave: Corrosão Atmosférica, Estátuas, Ligas de Cobre, Patinas, Conservação
CORROSION AND CONSERVATION OF COPPER ALLOY STATUES
ABSTRACT
Copper alloy sculptures subjected to the atmospheric exposure without appropriate corrosion protective measures show
accelerated degradation due to corrosion, enhanced by the rise in atmospheric pollution resulting from industrial and social deve-
lopment of the last century. Corrosion causes chromatic changes on surface with formation of black and green patinas, whose
characteristics define levels of risk of degradation, therefore the type of conservation needed for its preservation. In this paper
the atmospheric corrosion process of copper alloy statues is focused, describing patinas formation, constitution and structure.
Additionally, some aspects related with conservation of this type of monument are referred.
Keywords: Atmospheric Corrosion, Copper Alloy, Sculptures, Patinas, Conservation
(1)
Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Av. do Brasil, 101, 1700-066 Lisboa
(*)
A quem a correspondência deve ser dirigida, e-mail: msalta@lnec.pt
1. INTRODUÇÃO
As ligas de cobre, principalmente os bronzes (liga de cobre
e estanho) e os latões (liga de cobre e zinco), têm sido usadas
desde a antiguidade no fabrico de esculturas e de outros
elementos arquitectónicos, devido à sua boa resistência à
corrosão. Apesar disso, a exposição no exterior de esculturas de
liga de cobre, sem adequadas medidas de protecção contra a
corrosão, conduz progressivamente à sua degradação, a qual,
apesar de ocorrer duma forma lenta e atingir apenas uma camada
muito superficial do metal, pode conduzir a significativas alterações
de cor, forma e textura das esculturas, produzindo variações
essenciais na percepção das suas formas, destruindo progressiva-
mente a expressão artística atribuída pelo seu escultor. Adicio-
nalmente, o aumento da poluição atmosférica, associada ao
desenvolvimento industrial e social do último século, veio acelerar
os problemas de corrosão nas esculturas e outros monumentos
metálicos de liga de cobre.
Considerando que a estas obras de arte estão normalmente
associados valores históricos e culturais das sociedades, urge
preservá-los para que perdurem ao longo das gerações. O primeiro
sinal visível da ocorrência de processos de corrosão mais acelerada
nas esculturas em ligas de cobre é a alteração cromática do seu
aspecto superficial em resultado da formação de patinas (camadas
de produtos de corrosão) de cor verde e preta. Esta alteração
cromática, além de introduzir distorções na plástica da escultura,
produzindo efeitos de luz e sombra esteticamente indesejáveis,
está associada a diferentes níveis de risco de degradação.
É necessário proceder a um estudo detalhado do estado de
corrosão da estátua de modo a conhecer a natureza e a inten-
sidade da degradação existente e, com base nestes elementos,
definir qual o tipo de intervenção a que a escultura deverá ser
submetida, de modo a assegurar a sua conservação.
Neste artigo abordam-se os processos de corrosão mais
comuns que se podem observar em estátuas de ligas de cobre
expostas no exterior e descreve-se a formação, composição e
estrutura das patinas resultantes dessa corrosão, ilustrando-os
com exemplos retirados de estátuas das cidades de Lisboa e do
Porto com tempos de exposição no exterior que vão desde os 30
aos 220 anos que foram estudadas pelo Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC). Referem-se também alguns aspectos
críticos da conservação deste tipo de monumentos.
2. CORROSÃO DE ESTÁTUAS DE LIGAS DE COBRE
A principal causa da degradação dos monumentos em
ligas de cobre localizados no exterior é a corrosão. Para que este
processo ocorra é necessário a formação de uma película de água
sobre o metal (como a que resulta da condensação de humidade ou
da ocorrência de chuva). Esta película conterá várias espécies
dissolvidas (sais, aniões, catiões), dependendo do tipo de poluentes
2. gasosos existentes e do tipo de partículas em suspensão na atmos-
fera. Assim, a ocorrência e intensidade da corrosão vai depender não
só da natureza da liga (composição, microestrutura, rugosidade),
como também da agressividade atmosférica, para a qual contribuem
factores climáticos, a concentração e o tipo de elementos poluentes
gasosos atmosféricos e o teor e a composição das partículas em
suspensão na atmosfera. Estes factores determinam o tipo e a
extensão dos produtos de corrosão formados, os quais por sua vez
influenciam a velocidade a que se processa a corrosão ao longo do
tempo. Se estes produtos originarem a formação de camadas contí-
nuas de compostos estáveis e aderentes, estas conferem protecção
à liga, reduzindo a velocidade da corrosão ao longo do tempo [1-2].
No caso das ligas de cobre, o seu bom desempenho que
em geral se verifica em exposição atmosférica, resulta da capa-
cidade destas ligas ao se corroerem, formarem à sua superfície
uma camada de produtos de corrosão (patina) protectores
constituída por óxidos de cobre e em alguns casos carbonatos bási-
cos. Contudo, em ambientes urbanos ou industriais, e nos ambien-
tes marítimos, formam-se também outros compostos como sulfatos
e cloretos de cobre, mais solúveis e menos aderentes, que são
menos protectores da corrosão ou até podendo ser promotores da
sua aceleração [1-2].
Uma outra causa frequente de degradação das estátuas
metálicas deve-se ainda à existência, nalguns casos, de contacto
entre metais diferentes, podendo ocorrer corrosão galvânica do
metal menos nobre. Isto acontece frequentemente quando o aço é
usado em elementos de reforço estrutural das estátuas de bronze,
ou na ligação interior das diferentes chapas que constituem a
estátua ou ainda como pequenos artefactos de adorno, sendo por
vezes necessário recorrer à substituição destes elementos por se
encontrarem em estado de corrosão avançado, dado que o ferro é
menos nobre que o cobre e, portanto, corroer-se-à preferencial-
mente. Os fenómenos de corrosão galvânica também podem ocorrer
em estátuas revestidas com uma película de ouro, quando esta
película se começa a deteriorar, e neste caso, como o cobre é menos
nobre que o ouro, é ele que sofre corrosão acelerada [3].
Devido à corrosão ou em consequência de deficiências no
projecto e/ou na construção das estátuas podem ainda surgir
fenómenos de fadiga do material, acelerados ou não pela corrosão
atmosférica da liga, que irão ocasionar danos de natureza
estrutural que podem colocar em risco a estátua mesmo que esta
não se apresente muito corroída.
2.1 Formação e estrutura das patinas
A alteração da superfície inicialmente brilhante das ligas de
cobre quando expostas à atmosfera começa por um rápido
escurecimento com a formação de uma camada de óxidos de
cobre de tom castanho avermelhado, que ao longo do tempo se irá
tornando gradualmente mais escura até atingir a cor preta, devido
à acumulação dos óxidos e à deposição de sujidade e poeiras em
suspensão na atmosfera. Esta patina é muito homogénea e
aderente, tem características protectoras e manter-se-á durante
muitos anos se o ambiente não for poluído.
Ao fim de algum tempo a superfície das esculturas em ligas
de cobre, expostas em atmosferas húmidas poluídas (onde estão
presentes agentes agressivos atmosféricos, como os gases
poluentes do tipo SOx (atmosferas urbanas e industriais) e os iões
cloreto (nas atmosferas marítimas)), sofrerá alterações em
resultado da reacção dos compostos existentes na patina com
estes agentes agressivos, em que se formam principalmente
sulfatos e/ou cloretos de cobre, dando origem ao aparecimento de
patinas de cor verde nas zonas da escultura onde é mais fácil o
acesso dos agentes agressivos. No complexo processo de
formação das patinas está, em geral, envolvida a perda global de
apenas algumas dezenas de micrómetros de metal em cada 100
anos de exposição. Embora estes valores pareçam pouco
significativos para a perda de resistência do metal, podem
significar uma elevada perda dos traços artísticos numa escultura.
De um modo geral, as patinas são inicialmente constituídas por
uma camada fina de óxidos castanho-avermelhados e evoluem
para uma mistura de patinas pretas e verdes com tendência para
uma progressiva expansão desta última, sendo a área coberta com
patina verde tanto maior quanto mais antiga for a escultura e/ou
mais poluída for a atmosfera. Nenhuma das fases é reversível,
nem o metal perdido na formação das patinas pode ser reposto. Na
mesma escultura, é possível a ocorrência das diferentes fases em
superfícies com diferentes tipos de exposição. As várias fases do
desenvolvimento das patinas naturais das ligas de cobre em
ambiente atmosférico podem ser esquematizadas de acordo com
a Fig. 1. O maior perigo de perda de metal ocorre com o apa-
recimento das patinas verdes (fases Ž a , Fig. 1).
No caso extremo de um ambiente marítimo de elevada
salinidade a formação de patina verde pode dar-se de uma forma
generalizada desde o início da exposição.
Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
-88-
Fig. 1 – Fases do desenvolvimento das patinas naturais nas ligas de cobre em ambientes urbanos (Adaptado de [4]).
3. Em geral, quanto menor for o tempo de exposição,
maior será a área coberta com patina preta em relação à área
coberta com patina verde e ambas as patinas serão mais
finas e aderentes Quanto mais antiga for a estátua e mais
Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
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poluído o ambiente, mais extensas serão as zonas cobertas
com patina verde, que será também mais espessa e menos
aderente, principalmente quando se localiza nas superfícies
verticais.
Fig. 2 – Superfície acastanhada brilhante. (Fase Œ - , Fig. 1)[4].
a)
a)
b)
b)
c)
Fig. 3 – a) Superfícies pretas e verdes. (Fase Ž , Fig.1). [5] b) e c) Pormenores de uma superfície verde (Fase - Fig. 1).
As patinas pretas, apresentam por vezes um tom mais
acastanhado e outras um tom ligeiramente esverdeado. São
constituídas principalmente por cuprite (óxido de cobre), produtos
de deposição externa e podem ainda conter alguns cloretos
básicos de cobre. Frequentemente observa-se a presença de uma
subcamada alaranjada, essencialmente de cuprite (Fig. 4), que é
protectora da corrosão. A cor escura da camada exterior é devida
à deposição e acumulação de partículas de sujidade sobre a
cuprite, e o tom esverdeado resulta da mistura desta com os
cloretos. Este tipo de patina é geralmente lisa, fina e aderente. Nas
zonas onde existe a corrosão da liga é muito reduzida, pelo que
nestas zonas a superfície estará mais próxima do original.
Fig. 4 – Patina preta lisa com subcamada laranja. a) Corte esquemá-
tico; b)Aspecto visual da patina preta e subcamada alaranjada.
4. Se a formação das patinas pretas ocorre naturalmente e de
forma generalizada nas ligas de cobre expostas à atmosfera, já a
formação das patinas verdes iniciar-se-á nas zonas onde a água,
nomeadamente da chuva, contendo os agentes agressivos (ex:
aniões sulfato) dissolvidos, condensa, goteja ou escorre. É comum
observar-se nas superfícies verticais cobertas com patina preta, a
formação de patina verde ao longo das linhas de escorrimento de
água (Figs. 3 e 5).
Para tal contribui a orientação, o grau de exposição e a
textura da superfície da escultura. No caso da estátua apresentada
na Fig. 6, por exemplo, verifica-se que as patinas verdes se localizam
preferencialmente nas zonas da escultura mais expostas à chuva e
ao vento, principalmente superfícies horizontais e superfícies
inclinadas cuja orientação (face aos ventos dominantes) facilita o
impacto da chuva e a deposição de poluentes e de partículas em
suspensão na atmosfera (Fig. 6a), enquanto que as patinas pretas se
localizam preferencialmente nas zonas mais abrigadas das chuvas,
como recantos e superfícies cobertas, e também nas superfícies
verticais do lado contrário aos dos ventos dominantes (Fig. 6b).
Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
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Fig. 5 – Formação de “escorrimentos” verdes sobre a patina preta.
As patinas verdes, têm geralmente um tom verde claro
amarelado ou um tom verde azulado (Figs. 3, 6). Correspondem às
zonas da estátua onde a superfície da liga se apresenta mais atacada
e irregular. Por vezes existe uma subcamada laranja, mas é frequente
encontrar-se apenas a camada verde (Fig. 7a), que em ambiente
urbano é geralmente constituída por brocantite (sulfato básico de
cobre), podendo conter outros compostos, nomeadamente nas
superfícies verticais orientadas na direcção dos ventos dominantes.
Nestas superfícies o ataque da liga não é tão intenso e pode ainda
subsistir uma camada fina de patina preta/castanho ou de produtos
laranja, o que indica a transformação progressiva dos óxidos em
brocantite por acção do SO2. Esta patina é relativamente lisa, dura e
aderente. Contudo, nas estátuas mais antigas, em algumas superfí-
cies verticais, a patina verde apresenta-se muito espessa e macia,
com zonas de desagregação, sendo facilmente removida por
raspagem, Nestas zonas a patina tem um tom verde claro e con-
tém inúmeros pontos pretos. Os pontos pretos são “ilhas” rema-
nescentes de uma patina preta previamente existente que, por
condições particulares da liga, adquiriram um carácter catódico em
relação às zonas circundantes que sofreram corrosão preferencial.
Sob a patina verde, ocorreu um desgaste profundo da liga, mais
a) b)
Fig. 6 – Estátua D. José I (1755) [6]. a) lado Sul/Oeste (ventos dominantes). b) lado Norte/Este.
c)
a)
b)
Fig. 7 – Patinas verdes. a) Patina verde claro contínua – corte
esquemático. b) c) Patina verde com pontos pretos – b) corte
esquemático; c) aspecto visual.
acentuado do que nas zonas onde se manteve a patina preta, que
é fina e aderente (Fig. 7b) e c)).
5. Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
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Segundo um mecanismo proposto em [1,3], a propagação
das patinas verdes dá-se do seguinte modo: formam-se inúmeras
células de corrosão localizada, actuando as zonas da liga cobertas
com patina verde como ânodos, enquanto a patina preta confere
um carácter catódico à liga subjacente. Estabelecem-se células de
concentração diferencial – as zonas verdes têm maior concentração
de agentes agressivos que as zonas pretas – e a corrosão pros-
segue para fora dos limites das zonas verdes, com a formação
destas patinas também nas zonas de transição. Com o tempo, nas
zonas mais expostas, dá-se a expansão da patina verde, ficando
apenas pequenas zonas catódicas remanescentes da patina preta,
inseridas numa ampla área anódica de patina verde (Fig. 8). A corro-
são dá-se quase exclusivamente nas zonas de patina verde.
As patinas formadas em ambientes marítimos (ou com
forte influência marítima) contêm um elevado teor de cloretos de
cobre na sua composição e são mais porosas [4]. As patinas pretas
adquirem um tom esverdeado, sendo menor a distinção entre as
diferentes zonas cobertas pelos dois tipos de patina (Fig. 9).
Em algumas zonas de difícil acesso das chuvas, onde ocorre
a deposição e acumulação de partículas arrastadas pelos ventos,
principalmente em atmosferas contaminadas com cloretos, podem
encontrar-se películas rugosas de produtos acinzentados, sob as
quais existe uma camada fina de cor verde. A camada cinzenta pode
ser macia e pulverulenta, ou pode destacar-se em placas, contendo
normalmente quartzo, por vezes partículas calcárias ou outros pro-
dutos resultantes de deposição externa. No interior observam-se
produtos de cor verde-vivo, geralmente constituídos por vários tipos
de cloretos de cobre (e eventualmente, sulfatos básicos de cobre),
existindo ataque localizado da liga na forma de picadas (Fig. 10). Por
vezes observa-se também uma camada mais interior, junto da liga, de
cor alaranjada ou castanha de cuprite.
Nas superfícies das estátuas de ligas de cobre, expostas à
atmosfera, desenvolvem-se também outros fenómenos de
Fig. 9 – Estátua D. João VI (1966) [7]. Patinas formadas em
ambiente marítimo em que não se observam patinas pretas.
a) b) c)
Fig. 8 – a) Zona coberta com patina preta. b) Formação das zonas anódicas (patina verde) e catódicas (patina preta) numa área onde há
zonas de escorrimento de água. c) Expansão das zonas anódicas [3].
Fig. 10 – Patina cinzenta rugosa com interior verde-vivo. a) Corte esquemático geral. b) Aspecto visual do destacamento em placas.
c) Pormenor da secção transversal de uma das placas.
a)
c)b)
Patina preta Patina verde
6. corrosão localizada em consequência de heterogeneidades
existentes na superfície metálica ou de condições especiais de
exposição. É o caso da formação de manchas verdes em zonas
com “remendos” na liga ou nas soldaduras (Fig. 11). Nestas
últimas podem surgir manchas de outras cores resultantes da
corrosão de outros metais como o chumbo, usado para preenchi-
mento de defeitos ou de juntas na superfície metálica. A formação
de manchas ferruginosas poderá indicar a corrosão de elementos
em ferro que possam existir no interior da estátua. Menos
frequentemente, pode ainda ocorrer a formação de sobrecamadas
nas estátuas, resultantes da deposição externa de poeiras ou
outras partículas sólidas em suspensão na atmosfera, como por
exemplo: partículas ferrosas, que dão origem à formação de
sobrecamadas castanho-ferruginosas (Fig. 11), estas nomeada-
mente em zonas próximas de catenárias.
2.2 Composição química das patinas
Quanto à composição química dos produtos que cons-
tituem as patinas das estátuas verifica-se que, de um modo geral,
existe uma relação entre o tipo de compostos predominantes e a
cor/aspecto da patina, assim como com a idade da escultura e a sua
localização.
As patinas acastanhadas ou pretas são maioritariamente
constituídas pelo óxido de cobre (Cu2O) cuprite, composto estável
e aderente que confere uma boa protecção ao metal subjacente,
justificando por isso, o melhor estado de conservação em que se
encontra, na maioria dos casos, a liga nas zonas cobertas com
este tipo de patinas.
As patinas verdes formadas em ambiente urbano, de um
modo geral, são constituídas por sulfatos básicos de cobre, prin-
cipalmente brocantite Cu4SO4(OH)6. Em ambientes mais poluídos
pode existir também antlerite Cu3SO4(OH)4 e calcantite
CuSO4.5H2O. Os sulfatos básicos brocantite e antlerite são com-
postos medianamente estáveis e aderentes conferindo assim
algum carácter protector a estas patinas, acção protectora que
será mais eficaz se ainda existir a subcamada de cuprite. A pre-
sença de calcantite, composto muito solúvel, conduz à degradação
acelerada da liga.
Em ambientes contaminados com cloretos, ocorre mais
frequentemente a formação de cloretos básicos de cobre, como o
cloreto básico hidratado Cu7Cl4(OH)10.H2O e atacamite Cu2Cl(OH)3,
dispersos nas patinas verdes e pretas. Os cloretos básicos
misturados com os outros compostos estáveis destas patinas não
representam grande risco de degradação da liga. No entanto, em
situações localizadas em que ocorre a formação de cloretos não
básicos como é o caso do cloreto de cobre nantoquite CuCl, que é
muito solúvel, existe normalmente corrosão activa da liga nesses
pontos e consequentemente um elevado risco de destruição
acelerada do metal.
As patinas que cobrem as ligas de cobre podem ainda
conter na sua composição outros produtos como os sulfuretos, os
nitratos e os compostos orgânicos de cobre, assim como produtos
resultantes da corrosão dos outros elementos da liga, como sejam
os óxidos e os hidróxidos de estanho, de zinco ou de chumbo. Para
além de compostos resultantes da corrosão do cobre e dos outros
elementos da liga, é comum encontrarem-se quer nas patinas
verdes, quer nas patinas pretas, mas principalmente nestas últimas
por serem menos solúveis, outros produtos resultantes de
deposição externa.
O tipo de produtos que pode ser encontrado nas patinas
formadas nas estátuas em ligas de cobre é assim muito
diversificado, dependendo de vários factores (tipo de liga, clima,
idade da estátua, tratamentos de superfície, etc.), existindo na
literatura específica listagens mais ou menos exaustivas destes
produtos [2,10-13].
Na Tabela 1 apresenta-se, de uma forma resumida, o tipo
de patinas observados e os seus principais constituintes que foram
detectados nas análises efectuadas no âmbito dos diagnósticos
realizados em diversas estátuas portuguesas estudadas pelo
LNEC [4-9]. Todas se localizavam em ambientes urbanos com
alguma contaminação marítima, mas uma delas estava particular-
mente sujeita à influência marítima.
A corrosão atmosférica foi a principal causa da degradação
destes monumentos de ligas de cobre localizados no exterior, levando
à sua corrosão generalizada com a formação de patinas pretas e
verdes amplamente descritas. A presença de patinas de cor verde,
distribuídas de forma generalizada ou pontualmente em locais abri-
gados, indicia a ocorrência de fenómenos de corrosão mais acele-
rada e a eventual necessidade de efectuar trabalhos de conserva-
ção. As patinas, como se verificou in situ, podem ter uma estrutura
complexa e composição variada, cujo conhecimento é determi-
nante para avaliar o grau de risco de corrosão existente na estátua,
pelo que a conservação das esculturas deve ser feita após realização
do diagnóstico do seu estado de corrosão. Referem-se a seguir de
uma forma muito sucinta alguns aspectos sobre a conservação de
estátuas ou de outros objectos de arte em ligas de cobre.
Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
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Fig. 11 – Películas ferruginosas sobre a superfície das estátuas [4,8].
7. Ambiente
Tipo de patina Urbano
Urbano-
marítim.
Mar. -
urbano
Compostos identificados por XRD Observações
Patina verde
•• verde claro
•• com pontos pretos
•• verde acastanhado
•• nas uniões
•• escorrimentos
verdes
××
××
××
××
××
Brocantite Cu4SO4(OH)6 **a
Cuprite Cu2O
CuSn(OH)6 *
Cu7Cl4(OH)10.H2O**b
Atacamite Cu2Cl(OH)3
QuartzoSiO2
Nantoquite CuCl ***, CuxSy***,
SnO2 ***
**apredominante (excepto no
amb. Mar.-urbano)
*apenas na mais antiga
(>200 anos)
**bpredominante no amb.
mar.-urbano.
*** em pequenas quantidades
Patina preta
•• preto
•• preto esverdeado
•• castanhoescuro
××
××
××
××
××
Cuprite Cu2O **
Cu7Cl4(OH)10.H2O
Atacamite Cu2Cl(OH)3
QuartzoSiO2
Nantoquite CuCl***,
SnO2 ***
Feldspatos*, CuC2O4.H2O*
**predominante
*apenas na mais antiga
(>200 anos)
*** em pequenas quantidades
Manchas verdes
(distribuição aleatória)
×× ××
Cu7Cl4(OH)10.H2O**
Atacamite Cu2Cl(OH)3
Cuprite Cu2O
QuartzoSiO2
AntleriteCu3SO3(OH)4*, CuS*
**predominante
*apenas numa estátua
Cinzento esverdeado
rugoso com o interior
verde-vivo
×× ××
Cu7Cl4(OH)10.H2O**
Atacamite Cu2Cl(OH)3
Nantoquite CuCl
Cuprite Cu2O, Quartzo SiO2
Gesso CaSO4.2H2O*
**predominante
*apenas numa estátua
Subcamada alaranjada ×× ×× Principalmente Cu2O
Pode existir sob as patinas
pretas e verdes
Pontos esbranquiçados ×× ××
Produtos de cobre eprodutos de
chumbo (ex.: PbCO3)
Nas uniões entre as chapase
em“remendos” da liga.
Manchas ferruginosas ×× ××
Produtos de cobre,produtos de
ferro, compostos mistos
(ex.:Pb(Fe,Cu)3(SO4)2(OH))
Indicam a possível presença de
uma armadura internaem ferro
ou resultam de deposição
externa.
3. CONSERVAÇÃO DE ESTÁTUAS DE LIGAS DE COBRE
A conservação de uma estátua deve ser antecedida do
diagnóstico do estado de corrosão efectuado por um especialista
na matéria, de modo a avaliar o grau de protecção das patinas
existentes, identificar zonas de corrosão activa, juntas danificadas
ou as eventuais alterações da estabilidade estrutural do
monumento que conduzam a deterioração acelerada da estátua.
Com base nestes elementos é estabelecida a metodologia a
adoptar na conservação da escultura em causa.
Verifica-se frequentemente que a maior parte das estátuas
em ligas de cobre, principalmente aquelas que se encontram em
ambientes urbanos com pouca contaminação industrial ou
marítima, apesar de apresentarem grandes alterações do seu
aspecto cromático superficial (patinas verdes e pretas) não estão
muito corroídas, não requerendo por isso trabalhos de conser-
vação/restauro profundos. No entanto, devido a diversos factores,
podem surgir situações de adiantado estado de degradação que,
mesmo que sejam apenas localizadas, devem ser controladas logo
que detectadas.
Uma metodologia geral para a conservação das estátuas
antigas em bronze envolve normalmente três fases:
Limpeza – destinada à reposição do aspecto estético da
escultura, à eliminação de compostos corrosivos e nalguns casos,
à restituição do aspecto original da superfície. Pode ser realizada
a vários níveis, dependendo da corrosão e do aspecto final
pretendido, desde a simples lavagem para remoção de poeiras e
desengorduramento até à utilização de abrasivos ou produtos
químicos para remoção das patinas.
Corros. Prot. Mater., Vol. 27 N.º 3 (2008)
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Tabela 1
Tipos de patinas mais comuns e respectiva composição, observadas em várias estátuas de ligas de cobre (bronzes e latões) em Portugal [4-9]
Pode existir sob as patinas
pretas e verdes
Brocantite
8. Reparação – destinada a repor zonas do metal ou do
reforço estrutural, que desapareceram por corrosão ou a repor
o aspecto das patinas (repatinação) e a corrigir zonas com
deficiente drenagem.
Protecção – destinada a reduzir os fenómenos de
corrosão na escultura, com aplicação de revestimentos trans-
parentes, existindo uma grande variedade de produtos (ceras
naturais e sintéticas, lacas de resinas sintéticas, silanos e
siloxanos, etc.) e/ou inibidores de corrosão, sendo actualmente o
benzotriazol (BTA) o mais aplicado.
Ao efectuar a conservação das esculturas deve ter-se em
conta que as acções de limpeza e de restauro devem ser mínimas
e que na protecção devem ser utilizados produtos com
características adequadas à aplicação em esculturas. Os produtos
de corrosão que constituem as patinas apenas devem ser
removidos se o diagnóstico da corrosão e a avaliação estética o
indicar como necessário, e neste caso apenas o suficiente para se
atingir o resultado pretendido. A repatinação efectuada por cima da
camada de produtos de corrosão tem mostrado bons resultados e
interfere muito pouco com o metal subjacente. A limpeza e a
repatinação devem sempre ser efectuadas por profissionais
especializados nesta área da conservação. A aplicação de
produtos de protecção contra a corrosão (ceras, lacas e vernizes)
deve ter em conta a sua durabilidade, reversibilidade e a
necessidade de manutenção.
É necessário não esquecer que todos os materiais
necessitam de manutenção e muito mais se a eles estão
associados valores artísticos e históricos. Esta manutenção pode
significar simplesmente a sua lavagem regular com água destilada,
detergente neutro e escovas macias, sem jactos de alta pressão.
Não devem ser usados detergentes cáusticos ou contendo
abrasivos e os solventes orgânicos só devem ser usados quando
absolutamente necessário (por ex.: para a remoção de graffiti).
Convém ainda referir que a existência de planos de manutenção
periódica das esculturas expostas no exterior, baseados em
lavagens regulares com água, eventualmente seguido da
aplicação de uma cera, constitui uma opção normalmente eficaz e
económica de conservação destas esculturas. Esta metodologia
tem sido usada em alguns países e poderá ser uma boa opção
para monumentos com fácil acessibilidade.
Além dos métodos de conservação aqui abordados,
nalguns países, particularmente do norte da Europa é frequen-
temente adoptada a protecção das estátuas durante o período de
inverno com coberturas, que as protegem da acção da chuva e das
neves [14]. Noutros casos (Alemanha e Itália), envolvendo estátuas
ou outros objectos de arte com grande valor histórico têm também
sido adoptados métodos de protecção mais radicais que consistem
na transferência da estátua original para museus e a colocação de
uma cópia, também em bronze ao qual foi aplicada uma protecção,
no mesmo local no exterior (ex.: os painéis de bronze da Porta do
Paraíso do Baptistério em Florença) [15].
Cada monumento é um caso, tem de ser observado e
efectuado o diagnóstico da corrosão, e só depois seleccionado o
tratamento de conservação a aplicar, que dependerá do estado
específico de corrosão e dos objectivos definidos para o aspecto
visual final que o monumento em causa deve apresentar.
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[5] M. SALTA e I. R. FONTINHA (Diagnóstico da Corrosão nas
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em Lisboa), Relatório LNEC, N.º 309/98-NQ, LNEC, Lisboa
(1998).
[6] M. SALTA e I. R. FONTINHA (Diagnóstico da Estátua de D.
José I em Lisboa), Relatório LNEC, N.º 313/98 -NQ, LNEC,
Lisboa (1998).
[7] I. R. FONTINHA e M. SALTA (Diagnóstico da corrosão na Estátua
de D. João VI no Porto), Relatório LNEC, N.º 303/96-NQ/DMC,
LNEC, Lisboa (1996).
[8] I. R. FONTINHAe M. SALTA (Diagnóstico da corrosão no Monu-
mento a Júlio Dinis no Porto), Relatório LNEC, N.º 304/96-
-NQ/DMC, LNEC, Lisboa (1996).
[9] M. SALTA e I. R. FONTINHA (Corrosão das Estátuas de Bronze
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DMC, LNEC, Lisboa (1998).
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