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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
        FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS




           ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
              HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
                   LUANNA GALLEGO
              NATÁLIA URSOLINO DE SENA




            CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA:
conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino
           médio no município de Fernandópolis




                     FERNANDÓPOLIS
                          2011
ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
                  HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
                       LUANNA GALLEGO
                  NATÁLIA URSOLINO DE SENA




                CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
“conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do Ensino Médio”




                        Trabalho de conclusão de curso apresentado à
                        Banca Examinadora do Curso de Graduação em
                        Farmácia      da     Fundação      Educacional  de
                        Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
                        do título de bacharel em farmácia.


                        Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli




          FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
                      FERNANDÓPOLIS – SP
                               2011
ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA
                        HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK
                             LUANNA GALLEGO
                        NATÁLIA URSOLINO DE SENA




                      CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
   “Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de
                emergência em adolescentes do Ensino Médio”




                                Trabalho de conclusão de curso aprovado como
                                requisito parcial para obtenção do título de bacharel
                                em farmácia.

                                Aprovado em: __ de novembro de 20__.




        Banca examinadora                     Assinatura               Conceito
Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
(Orientador)
Prof. MSc. Giovanni C. de Oliveira
Profa. Vanessa Rizzato




                         Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli
                          Presidente da Banca Examinadora
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois
sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não
seriam concretizados.
Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e
estiveram presentes acreditando em nosso
potencial, nos incentivando na busca de novas
realizações e descobertas.
AGRADECIMENTOS


      Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos iluminado na realização
desde trabalho e durante toda trajetória para conclusão deste curso, abençoando
nossas vidas de modo a permitir que alcancemos nossos objetivos e pelo amor e
paciência que sempre dispensou em nossas mãos;
      A todos nossos professores em especial ao nosso orientador Roney Eduardo
Zaparolli que se dispôs integralmente a contribuir para execução deste trabalho;
      À todas as alunas que contribuíram com os dados, respondendo com atenção
ao questionário.
      Aos nossos familiares e amigos e a todos que contribuíram para a realização
deste estudo e, contudo, não foram citados.
"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar;
                                     não apenas planejar, mas também acreditar."
                                                               ( Anatole France )
RESUMO


A contracepção de emergência é um método seguro para ser usado após relações
sexuais desprotegidas para evitar a gravidez. A falta de informação quanto ao uso
de anticoncepcionais de emergência é a principal causa do mau uso da “pílula do dia
seguinte” em adolescentes em idade reprodutiva. Este estudo ao analisar uma
amostra de potenciais usuárias da contraceptivo de emergência tenta responder um
questionamento a respeito desta, afim de avaliar o nível de conhecimento dessas
adolescentes sobre este método contraceptivo. Foi aplicado um questionário
estruturado em alunas de duas escolas na cidade de Fernandópolis-SP. As
adolescentes conhecem o contraceptivo de emergência, mas tem pouca informação
sobre o uso correto deste. A questão do contraceptivo de emergência ser abortivo,
ainda é predominante entre as entrevistadas.




Palavras-chave: Levonorgestrel. Contracepção de Emergência. Abortivo.
ABSTRACT


Emergency Contraception is a safe method to be used after unprotected sexual
intercourse to avoid pregnancy. The lack of information about the use of emergency
contraceptives is the main cause of morning-after pill abuse among adolescents in
reproductive age. Analyzing a sample of potential users of emergency contraception
this study tries to answer a question about this method in order to evaluate the level
of knowledge that this adolescent girls have of this contraceptive method. Students of
two schools in Fernandopolis-SP answered to an structured survey. The teenage
girls know about the emergency contraceptive, nevertheless, have little information
about its correct use. Most of the girls interviewed believe the emergency
contraceptive to be abortive.


Keywords: Levornogestrel. Emergency Contraception. Abortive.
LISTA DE FIGURAS


Figura 1 -   Sistema reprodutor feminino                                        14
Figura 2 -   Idade dos entrevistados                                            25
Figura 3 -   Total de alunos por série                                          26
Figura 4 -   Qual método contraceptivo utiliza?                                 27
Figura 5 -   Já utilizou o contraceptivo de emergência                          28
Figura 6 -   Utilização do CE entre as alunas de 14, 15, 16 e 17 anos           29
Figura 7 -   Não utilizou o CE segundo sua religião                             30
Figura 8 -   Utilizaram o CE de acordo com a religião                           31
Figura 9 -   Utilização do CE em cada religião sabendo se é ou não é abortivo   32
Figura 10 - Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser
            utilizado o CE                                              33
Figura 11 - Uso do CE este ano                                                  34
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS


CE – Contraceptivo de Emergência.
DIU – Dispositivo intra-uterino.
FSH – Hormônio foliculoestimulante.
GnRH – Hormônio de liberação das gonadotropinas.
LH – Hormônio luteinizante.
SUMÁRIO



INTRODUÇÃO....................................................................................................... 13


1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO......................................................................                 14

1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.................................
                                                                                                                15

1.2 ANATOMIA………………………………………………………………………….                                                                       15

1.3 OVÁRIO……………………………………………………………………………... 15

1.4 FECUNDAÇÃO…………………………………………………………………......                                                                   15

1.5 SISTEMA HORMONAL FEMININO………………………………………………                                                                 15

                                                                                                                16
2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS……………………………………………..

2.1 MÉTODO DE BARREIRA…………………………………………………………. 16

2.2 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)………………………………………….. 16

                                                                                                                17
2.3 MÉTODO DE YUZPE………………………………………………………………

2.4 EFEITOS DOS ANTICONCEPCIONAIS DE EMERGÊNCIA NA
                                                                                                                17
     MESTRUAÇÃO……………………………………………………………………..

3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL…………………………………………….                                                                  18

3.1 EFEITO SOBRE AS TAXAS DE GRAVIDEZ DO ATRASO NA
   ADMINISTRAÇÃO DE LEVONORGESTREL…………………………………… 18
3.2 ADOLESCENTE E O USO DE CONTRACEPTIVOS………………………….. 18

3.3 CONTRA-INDICAÇÃO PARA ADOLESCENTES………………………………                                                              19


4 POZATO UNI…................................................................................................   20

4.1 AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO………………………………………..                                                               20

4.2 REAÇÃO ADVERSAS……………………………………………………………..                                                                    20
4.3 MECANISMO DE AÇÃO…………………………………………………………..                                                                      20

4.4 CONTRA-INDICAÇÃO…………………………………………………………….                                                                       21

4.5 POSOLOGIA………………………………………………………………………..                                                                         21

4.6 REAÇÃO ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATÓRIAIS…. 21

4.7 O USO REPETITIVO DA PÍLULA………………………………………………..                                                                 21

4.8 MUDANÇA NA POSOLOGIA DO FÁRMACO…………………………………...                                                                22

4.9 OUTRO CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA.............................................


5 OBJETIVO.......................................................................................................... 23

                                                                                                                   24
6 MATERIAL E MÉTODO…………………………………………………………….

                                                                                                                   25
7 RESULTADOS...................................................................................................

                                                                                                                   35
8 CONCLUSÃO………………………………………………………………………....

                                                                                                                   36
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………

                                                                                                                   37
10 REFERÊNCIAS……………………………………………………………………...

                                                                                                                   39
11 APÊNDICE…………………………………………………………………………...
13



INTRODUÇÃO


         Desde o período dos Hebreus as mulheres vem tentando prevenir a gestação
após uma relação sexual desprotegida, muitos abortos eram cometidos nessa época
e até hoje isso ocorre. O método Anticoncepção de Emergência é algo relativamente
recente, mas as primeiras investigações com hormônios sexuais para essa
finalidade tenham cerca de três décadas, que passou a despertar maior interesse
médico nos últimos anos (GOODMAN, 2007).
         A primeira observação de uma inibição de uma ovulação bem-sucedida
devido à administração oral de noretinodrel-mestranol foi feita no ano de 1956. Dez
anos mais tarde, mais de 7 milhões de mulheres já estavam tomando
anticoncepcionais orais. Os resultados indicam que estes são o método mais eficaz
de controlar a fertilidade (GOTH, 1981).
         Há quatro classes de anticoncepcionais: contraceptivos orais, abortifacientes,
espermaticidas e antiespermatogênico. Estes são derivados dos seguintes
esteróides:    estradiol,   testerona,   pregna-4,6-dieno-3,20-diona   e   pregnadieno.
Também podem ser constituído de compostos sintéticos com estruturas variadas.
         Alguns composto que podem ser anticoncepcionais ou abortifacientes:
algestoma,       anordrina,     azasteno,     centcromano,     clogestona,     danazol,
desedroepiandrosterona, diidrogesterona associada ao quinestrol, estilbestrol,
levonorgestrel associada ao etinilestradiol, etc (KOROLKOVAS; BURRCKHALTER,
1988).
         Segunda a pesquisa realizada nos países desenvolvidos o método mais
utilizado é o anticoncepcional oral combinado com excessão a China onde se utiliza
mais o DIU (dispositivo intra-uterino). As mulheres que mais usavam o
Anticoncepcional oral compinado tinham entre 20 e 29 anos, 57,3% eram solteiras,
mas esse uso foi baixo ao 6 meses de estudo devido aos efeitos colaterias
(BAHAMONDE et al., 2011).
14



1 DESENVOLVIMENTO


1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


1.2 Anatomia


      A figura abaixo representa o órgão do sistema reprodutor feminino, sendo os
ovários, tubas uterinas, útero e vagina reponsável pela reprodução feminina.




                        Figura 1. Aparelho reprodutor feminino.




Fonte. Vade-mécum, 15º Edição, 2009/2010.
15



1.3 OVÁRIO


      O organismo feminino tem várias funções uma delas é a produção de
esteróides nos ovários, no córtex das supra-renais e, durante a gestação na
placenta. A maior parte dos esteróides produzidos nos ovários é liberado na
circulação, no plasma a maior porcentagem se encontra ligados as proteínas
(albumina) (SILVA, 2006).
      Os ovários são preenchidos pelos folículos ovarianos, este se desenvolve em
vários estágios, assim ocorre o ciclo menstrual (SILVERTHORN, 2003).
      A menstruação ocorre no começo da fase folicular (sangramento menstrual do
útero). A ultima fase do folículo ovariano corresponde à fase proliferativa, no qual é
adicionado uma nova camadas de células, pelo endométrio, para a gestação. Caso
não ocorra a gestação as camadas superficiais do endométrio serão liberado
juntamente ao óvulo durante a menstruação (SILVERTHORN, 2003).


1.4 Fecundação


      A     fecundação   ocorre   com   o   trasnporte   de   esperma     pela   vagina,
proporcionado pelo cérvix uterino, até o local da concepção (Porção distal da trompa
de Falópio). O espermatozóide vai interagir com o oócito secundário até originar o
ovo ( fusão dos pró-núcelos masculino e feminino).
      O cérvix pode propiciar um mecanismo de transporte, em cerca de 5-15
minutos após os espermatozóides serem ejaculados na vagina. Estes podem se
manter fértil no aparelho genital feminino, durante 24 a 72 horas (DOUGLAS, 2002).


1.5 Sistema Hormonal Feminino


      A produção de hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH), estimula a
liberação do hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH),
ocorrendo     a   liberação   dessas    pequenas     quantidades     de     hormônios,
consequentemente a liberação de estrogênio secretados em resposta, provocam o
16



desenvolvimento das mamas. Depois de um ano aumenta a produção de estrogênio,
para indizir alterações endometriais e sangramento periódico, ocorrendo o ciclo
mesntrual (KATZUNG, 1998).


2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS


      São maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para
evitar a gravidez. Existem métodos femininos e masculinos. Existem métodos
considerados reversíveis, que são aqueles em que a pessoa, após parar de usá-los,
volta a ter a capacidade de engravidar. Existem métodos considerados irreversíveis,
como a ligadura de trombas uterinas e a vasectomia, porque após utilizá-los, é muito
difícil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar. Por isso, para optarem pela
ligadura de trombas uterinas ou pela vasectomia como método anticoncepcional, as
pessoas precisam estar seguras de que não querem mais ter filhos (BRASIL, 2011).


2.1 Métodos de Barreira


      Com uma variedade de substâncias que bloqueiam ou matam os
espermatozóides, foram os primeiros métodos descobertos. Este método é
preenchido com creme espermicida, que são inseridos no topo da vagina
(SILVERTHORN, 2003).


2.2 Dispositivo intra – uterino (DIU)


                          O DIU pode ser uma opção anticoncepcional de emergência
                          para algumas mulheres, principalmente aquelas que desejam
                          continuar ao usá-lo como método anticoncepcional de longa
                          duração. Trata-se de um método efetivo e seguro. Em um
                          estudo com 515 pacientes, cujo DIU foi inserido até 5 dias após
                          a relação desprotegida ocorreram, 2 casos de falha do método,
                          que resultaram em gestações. A taxa de remoção de foi 14,9%
                          nas nulíparas (mulher que não teve parto) e 3,5% nas
17



                          multíparas (mulheres que tiveram mais que um parto), não
                          houve falha no procedimento de inserção ou infecção pélvica
                          ao procedimento. Os principais efeitos colaterais que provocam
                          a retida do DIU são aumento do sangramento mestrual
                          dismenorréa (cólicas mestruais) (NOGUEIRA; REIS;       NETO,
                          2000).


2.3 Metodo de Yuzpe


      Há duas formas de oferecer o CE. A primeira, conhecida como regime de
métodos de Yuzpe, utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de
uso   rotineiro   em   planejamento     familiar   e    conhecidos     como     “pílulas
anticoncepcionais”. O método de Yuzpe consiste na administração de pílulas
anticoncepcionais combinadas, composta de um estrogênio e um progestágeno
sintético, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. A
associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, é a
que contém etinol-estradiol e levonorgestrel (BRASIL, 2006).
      A segunda forma de realizar CE é com o uso de progestágeno isolado, o
levonorgestrel 0,75mg, na dose total de 1,5mg, devendo ser administrado 1
comprimido total a cada 12 horas, ou 2 comprimidos em dose única. Da mesma
forma que o método de Yuzpe, o levonorgestrel pode ser utilizado até cindo dias da
relação sexual desprotegida (BRASIL, 2006).


2.4 Efeitos do anticoncepcional de emergência na menstruação


   De acordo com a Organização Mundial de Saúde, afirma que 57% das mulheres
que usam o CE (contraceptivo de emergência) terão a menstruação seguinte
ocorrendo no periodo esperado, sem atrasos ou antecipações. Mas em alguns casos
essa menstruação poderá atrasar até sete dias ou, um pouco mais. Alguns injetáveis
trimestrais podem induzir a um sangramento irregular, podendo ser persistente do
que produzido pela CE. Não há complicações científicas que esta causa danos ao
ciclo menstrual (BRASIL, 2006).
18



3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL


      O Levonorgetrel foi sintetizado em 1999 e liberado para uso comercial em
2000. Seu princípio ativo é o progestogênio sintético, possuindo o mesmo efeito que
o progestogênio endógeno feminino (GOODMAN; GILMAN, 2003).
      De acordo com uma revisão crítica da literatura internacional associados a
não utilização de anticoncepcionais na adolescência, apontou que os jovens eram
mal informados em assuntos relacionados à concepção e contracepção na década
de 90. Em uma pesquisa realizada na Bahia entre 4.774 alunos de ambos o sexos
com idade entre 11 a 19 anos, apontou que 1.664 estudantes com iniciação sexual
mais tardia (ALMEIDA et al., 2003).
      A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
revelou que 33% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos já iniciaram vida sexual e
destes, 61% são meninos. A pesquisa realizada em 2011, com 499 adolescentes de
cinco escolas de Cuiabá, MT, estaduais mostra que 36% têm vida sexual ativa,
destes, 77% das meninas e 66% dos meninos, faz uso de algum método
contraceptivo (MENDES et al., 2011).


3.1 Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso na administração de
   Levonorgestrel


   De acordo com uma pesquisa realizada por Piaggio G, N Kapp, Von Hertzen H, o
levonorgestrel   como   contraceptivo   de   emergência   deve   ser   administrado
rapidamente após a relação sexual sem proteção. Atrasando a sua administração
até o 5º dia aumenta o risco de gravidez cinco vezes quando comparado com a
administração nas primeiras 24 horas.


3.2 Adolescente e o uso de contraceptivos


      O adolescente tem direito ao conhecimento de todos os métodos,
principalmente do CE. A dose única de CE elimina a preocupação em relação ao
uso incorreto pelas adolescentes, evitando a possibilidade do esquecimento da
segunda dose.
19



   Independente da idade, cabe os profissionais orientar sobre o uso do CE em
menores de 14 anos, não existindo infração ética nessa prescrição segundo artigo
103 do Código de Ética Médica (SAITO; LEAL, 2007).


3.3 Contra-indicação para adolescentes


      O uso do CE em adolescentes possui as mesmas contra-indicações
estabelecidas pela organização mundial de saúde para o uso em mulheres adultas.
O uso adequado do CE nas adolescentes é tão seguro e eficaz quanto o uso em
mulheres adultas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
20



4 POZATO® UNI
Levonorgestrel


4.1 Ação esperada do medicamento:


      Pozato® Uni age dependendo a fase do ciclo menstrual em que for tomado,
ele pode bloquear ou retardar a ovulação, dificultar a entrada do espermatozóide no
útero e alterar a passagem do óvulo       ou espermatozóide pela tuba uterina. Se
tomado   até   72   horas   após   o   coito   desprotegido,   o   medicamente   tem
aproximadamente 80% de eficácia (LIBBS, 2011).


4.2 Reações adversas


      Deve-se informar o médico caso apareça reações desagradáveis como
náuseas, vômito, sangramentos uterinos irregulares, tonturas, dor de cabeça,
sensibilidade nas mamas, retenção de líquido, dor na parte inferior do abdômen,
fadiga. Estaas reações geralmente são passageiras e duram no máximo 24 horas.
Outras possíveis reações seria o aumento de peso, elevação da pressão arterial,
elevação do colesterol e glicemia (LIBBS, 2011).
      Após ter feito o uso de levonorgestrel poderá acontecer alterações na
menstruação, podendo ela ser antecipada ou atrasada, mas na maioria das vezes o
ciclo menstrual será semelhante ao habitual. Caso ocorra um atraso da menstruação
superior a uma semana, pode-se considerar uma gravidez.


4.3 Mecanismo de ação


      O mecanismo de ação do Levonorgestrel na contracepção de emergência
poderá variar dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizado. Podendo
inibir ou retardar a ovulação, dificultando a penetração do espermatozóide no muco
cervical; dificultando a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Não
é totalmente elucidado se o medicamento pode ter ação após a ocorrência da
fecundação. Não é efetivo após a implantação da blástula no endométrio. Caso a
gravidez já esteja estabelecida, o medicamento não terá efeito nenhum.
21



      De acordo com uma revisão realizada com 444 artigos na Medline e
Biblioteca Cochrane, 22 artigos foram selecionados, demonstrou que o principal
mecanismo de ação do levonorgestrel é a inibição ou retardo da ovulação sendo
este considerado não abortivo (SUARÉZ, 2010).


4.4 Contra-indicações


      Não deve ser utilizado caso de suspeita ou confirmada gravidez. É contra-
indicado em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da formulação ou
em situações em que haja ocorrência de sangramento genital ou etiologia
desconhecida (LIBBS, 2011).


4.5 Posologia


      Deve-se tomar um comprimido de Pozato® Uni após             a relação sexual
desprotegida ou acidente com contraceptivo o mais rápido possível, dentro de no
máximo 72 horas. Se ocorrer vômito dentro de duas horas após ter tomado a pílula,
deve-se repetí-la. O levonorgestrel pode ser usado independentemente do ciclo
menstrual que a mulher se encontra. Em mulheres a superdosagem pode causar
sangramento de supressão e náuseas (LIBBS, 2011).


4.6 Reações adversas e alterações de exames laboratoriais


      Náuseas é a principal reação após o uso de Levonorgestrel. Outras reações
adversas relacionadas ao uso de Levonorgestrel como contraceptivo de emergência
foram: tontura e cefaléia; sensibilidade dolorosa nos seios; diarréia; alterações no
volume do fluxo ou na data esperada do ciclo menstrual, sangramento de escape
(LIBBS, 2011).


4.7 O uso repetitivo da pílula


      Como revela em uma pesquisa do Portal Educacional, as adolescentes que
estão abusando do uso da pílula do dia seguinte, correm um grande risco de
engravidar e também sofrerem problemas de saúde. Pois o contraceptivo de
22



emergência não é para ser usado repetidas vezes. A taxa de eficácia diminui e a
carga de hormônios exagerada pode causar vômitos e sangramentos.
         Conforme o médico ginecologista Júlio Bernardi, o termo “pílula do dia
seguinte” pode-se até ser considerado errado, pois o medicamento não funciona da
mesma maneira que o anticoncepcional convencional, pois ele afirma que é uma
grande quantidade de hormônio que é usado para antecipar a menstruação.


4.8 Mudança na posologia do Fármaco


         Segundo a Libbs a substituição do Pozato® com 2 comprimidos de 0,75mg de
levonorgestrel pelo Pozato® uni com 1 comprimdo com 1,5mg de levonorgestrel é
para que não haja o esquecimento da segunda dose do levonorgestrel (LIBBS,
2011).


4.9 Outro contraceptivo de Emergência

Diad
Indicações de Diad

      Levonorgestrel é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para
prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido
ou um acidente contraceptivo.

Apresentação
Comprimido: Caixa com 2 comprimidos

Composição
Cada comprimido contém: Levonorgestrel 0,75 mg

Contraindicações
      Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação
médica conhecida para o uso de levonorgestrel para a contracepção de emergência.

Modo de Uso
     Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado assim que conveniente,
mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido.
     O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose.

Laboratório
CIMED Indústria de Medicamentos Ltda.
23



5 OBJETIVOS


5.1 OBJETIVO GERAL


      Verificar o nível de conhecimento e informação sobre a anticoncepção de
emergência, assim como a prevalência de seu uso entre adolescentes em idade
reprodutiva das escolas de Fernandópolis.


5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


   a) Identificar a idade das entrevistadas que utilizam este tipo de contraceptivo;
   b) Observar o uso de métodos contraceptivos;
   c) Relacionar o uso de método contraceptivos com a contracepção de
      emergência;
   d) Verificar a freqüência do uso da contracepção de emergência;
24



6 MATERIAL E MÉTODO


      Foi aplicado um questionário estruturado em alunas de duas escolas públicas
na cidade de Fernandópolis-SP. Escola 1 correspondendo 142 alunas e Escola 2
127 alunas, no período de agosto à setembro de 2011.
      Com os dados obtidos foram confeccionados figuras que mostram o
conhecimento dos entrevistados sobre o CE.
25



7 RESULTADOS E DISCUSSÃO



                              Figura 2 – Idade das entrevistados

                                                                    Escola 1
                            4,90% 3,52%

                                                31,69%              15 Anos
                     26,05%
                                                                    16 Anos
                                                                    17 Anos
                                                                    18 Anos
                                       33,80%                       Não responderam




                            0,00%                                      Escola 2
                                       1,57%
                                       7,87%
                     22,83%                                        14 Anos
                                                                   15 Anos
                                                 29,92%            16 Anos
                                                                   17 Anos
                                                                   18 Anos
                              37,79%
                                                                   Não responderam




Fonte: elaboração própria



      A maioria das adolescentes entrevistadas tem idade entre 15 a 16 anos.
Correspondendo a faixa etária nas escolas do Ensino Médio.
26



                            Figura 3 – Total de alunas por Série

                                                                   Escola 1

               33,80%                   35,21%




                             30,98%




                                                                     Escola 2

                 31,49%                 35,43%

                                                              1º Série do Ensino Médio
                                                              2º Série do Ensino médio
                                                              3º Série do Ensino Médio
                            33,07%




Fonte: elaboração própria



      A pesquisa realizada indica que 35% das alunas frequêntam o 1º Colegial nas
duas escolas.
      Não foi informada a quantidade de alunas por série.
27



                      Figura 4 – Qual método contraceptivo utiliza?

                             1,57%
                                                0%                    Escola 1
                                     8,60%
                    16,53%                                      Camisinha
                                               20,47%
                                                                CE

                                                                Anticoncepcional
                            52,75%
                                                                Não faz uso

                                                                Anticoncepcional /
                                                                Camisinha
                                                                CE / Camisinha /
                                                                Anticoncepcional



                                                                      Escola 2
                                      21,83%
                                                        2,11%
                42,95%

                                                                Camisinha
                                     33,09%
                                                                Pílula do dia
                                                                seguinte
                                                                Anticoncepcional

                                                                Não faz uso

Fonte: elaboração própria



       De acordo com as entrevistadas na 1º escola a maioria não faz uso de
nenhum método contraceptivo, porem há administração de anticoncepcional e o CE
juntos.
       Na 2º escola grande maioria fez uso do algum método preventivo, sendo o
anticoncepcional mais usado.
28




                  Figura 5 – Já utilizou o contraceptivo de emergência?

                                                                  Escola 1

                                      23,23%



                            76,76%




                                                                   Escola 2
                                     17,32%




                        82,67%                                            Sim

                                                                          Não




Fonte: elaboração própria



      A escola1 apresentou 6% a mais que a segunda escola.
      Apesar de o número ser menor em relação ao não uso, as entrevistadas são
adolescentes, não houve muita diferença entre as escolas.
29



           Figura 6 – Utilização do CE entre as entrevistadas por faixa etária

                                                                    Escola 1

                              9,09%       9,09%
                     9,09%
                                                   27,27%          15 Anos
                                                                   16 Anos
                                                                   17 Anos
                                                                   18 Anos
                       45,45%
                                                                   Não responderam




                                     0%
                             4,54%                                 Escola 2
                                          9,09%


                  36,36%
                                                                   14 Anos
                                              50,00%               15 Anos
                                                                   16 Anos
                                                                   17 Anos
                                                                   Não responderam




Fonte: elaboração própria



       Nos dois gráficos acima a maior utilização do CE foi entre as adolescentes de
16 e 17 anos. Sendo que na 1º escola a idade respresentada com maior uso foi 17
anos, já na 2º escola por fornecer mais informação as adolescentes o uso do CE
esta começando mais cedo, aos 16 anos.
30



                   Figura 7 - Não utilizou de CE segundo sua religião.



                            6%   4%
                                                                     Escola 1

                  28%
                                          63%




                             3,80%
                                                                     Escola 2

                     9,52%


             23,80%                                                Católicas
                                           62,85%                  Evangélica
                                                                   Espírita
                                                                   Não responderam




Fonte: elaboração própria



        A maior parte das alunas que não faz uso do CE são as Católicas. Entre as
escolas esse número foi relativamente igual, ou seja, ainda há a influência das
religiões.
31



                   Figura 8 – Utilizaram o CE de acordo com a religião



                                                                    Escola 1
         0%                 20%

                 10%
                                       70%




                                                                    Escola 2
                    0%
                            9,09%

                18,18%

                                                                  Católico
                                           72,72%                 Evangélica
                                                                  Espírita
                                                                  Não responderam




Fonte: elaboração própria



       Das alunas representadas que utilizou o CE a maior parte é Católica, entre as
escolas. A questão do aborto vem sendo discutida há séculos, representamos um
gráfico sobre o CE ser abortivo ou não entre as adolescentes do Ensino Médio,
mostrando que a religião ainda interfere no uso do CE.
32



                Figura 9 – Religião das entrevistadas X utilização do CE

                                                                        Escola 1
      Não                          20,00%
                             10,00%
 informaram a                      20,00%
    religião                                            50,00%

                                         28,57%
                     0,00%
        Espírita                                                     71,42%
                     0,00%

                          9,09%
                     0,00%
    Evangélica
                                                                          81,81%
                            9,09%

                                     19,56%
                             9,78%
      Católicas                                           54,34%
                                16,30%




      Não                                40%                           Escola 2
 informaram a                                     60%
                     0%
    religião         0%

                     0%
        Espírita                                  60%
                     0%
                                         40%

                            13,79%
                                                            82,75%      Usou / Abortiva
    Evangélica       0%
                      3,44%                                             Não usou /
                                                                        Abortiva
                            13,41%                                      Usou / Não
       Católica                                54,87%                   Abortiva
                        6,09%
                                 25,60%                                 Não uso / não
                                                                        abortiva

Fonte: elaboração própria



      A maioria das entrevistadas não utilizou, porém afirma ser abortiva. A religião
pode interferir.
      Mais ainda há um grande uso do CE pelas adolescentes mesmo afirmando
ser abortivo, ou seja, está cometendo um crime.
      Quem segue alguma religião a chance de não cometer um erro é maior.
33



Figura 10 – Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser utilizado
o CE

                                                               Escola 1
                              0%       2,11%
                    1,40%
                                     9,15%
                21,83%




                                      65,49%




                                                                Escola 2
       6,29%                 14,17%
                                          22,83%
  6,29%
                                                             1 vez ao ano
                                               18,11%
                                                             2 vezes ao ano

                            32,28%                           1 vez ao mês
                                                             1 vez na semana
                                                             Várias vezes ao mês
                                                             Não responderam

Fonte: elaboração própria



      A pesquisa realizada representa um índice elevado de informações que as
alunas têm sobre a frequência do uso do CE, correspondendo 65,49%, duas vezes
ao ano na primeira escola.
      Mas ainda há um uso incorreto do CE na segunda escola, sendo 32,28%
pode ser administrado uma vez ao mês e 6,29% responderam várias vezes ao mês,
em quando que na primeira escola esse número foi 0%.
34



                              Figura 11 – Uso do CE este ano.


                      6,33%         7,04%       4,22%            Escola 1
                                                         3,52%
                                                        1,40%




                               77,46%




                                                 1,57%
                            1,57%       7,87%
                                                 0,78%
                                                                 Escola 2
                                                      0,78%



                                                                 1 vez
                                87,40%                           2 vezes
                                                                 3 vezes
                                                                 4 vezes ou mais
                                                                 Não usou
                                                                 Não responderam

Fonte: elaboração própria



       A maior parte das entrevistadas não fez uso.
       O uso incorreto do CE foi na 1º escola, onde as adolescentes são menos
informadas sobre o uso correto do CE.
       Na segunda escola as adolescentes são mais informadas, mais mesmo assim
há um índice baixo do uso incorreto do CE.
35



5 CONCLUSÃO


      As pessoas conhecem o contraceptivo de emergência, mas ainda é
necessário mais informação sobre este tipo de contraceptivo, pois há um uso
incorreto, associando o anticoncepcional via oral e o CE.
      As adolescentes mais cedo estão fazendo uso de algum método
contraceptivo, julgando ser correto a utilização do CE uma vez por mês. As alunas
ainda consideram o CE ser abortivo.
36



5 CONSIDERAÇÕES FINAIS


      De acordo com os dados coletados das entrevistadas é necessária mais
informação sobre o uso do CE por parte das alunas do Ensino Médio.
      Não podemos mudar a religião das entrevistadas, mas podemos orienta-las
sobre o uso correto do CE e as reações que podem causar.
37



                                  REFERÊNCIAS


ALMEIDA, Maria da Conceição Chagas de et al . Uso de contracepção por
adolescentes de escolas públicas na Bahia. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37,
n. 5, Oct. 2003 . Disponivel em
<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102003000500004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Outubro 2011.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000500004.

ANDRES GOTH, M. D. Farmacologia Médica. 9ª ed., Rio de Janeiro; Editora:
Guanabara Koogan, 1975.


BAHAMONDES, L. et al. Fatores assosciados à descontinuação do uso de
abticoncepcionais orais combinados. UNICAMP, São Paulo, 2011. Disponivel em
<http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v33n6/a07v33n6.pdf>. Acesso em 05 de Novembro
2011.


BRASIL. Ministerio da Saúde: Cartilha do adolescente; 2006. Disponivel em
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartlha_direitos_sexuais_2006.pdf>
Acesso em 10 de setembro 2011.


DOUGLAS, C. R. Tratamento de Fisiologia Aplicada à Saúde. 5º Ed., São Paulo;
Editora: Robe, 2002.


GOODMAN; GILMAN: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10º Ed, Rio de
Janiro; Editora: MC Hill, 2007.


KATZUNG, B. G. Farmacologia Basica e Clinica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S. A, 1998.


KOROLKOVAS, A., BURRCKHALTER, J. Química Farmacêutica. Editora:
Guanabara Koogan S. A; Rio de Janeiro, 1988.


LIBBS. Mudança na posologia do fármaco Pozato. Corrio eletrônico:
sac@libbs.com.br.; Enviado: segunda-feira, 7 de novembro 2011; Horário 16:35:14.
38



MENDES, S. S. et al. Saberes a atitudes dos adolescentes frente à contracepção.
Revista Paul Pediatrica, Mato Grosso, 2011. Disponivel em
<http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n3/a13v29n3.pdf>. Acesso em 30 de outubro 2011.
NOGUEIRA, AA; REIS FJC; POLI OB. Anticoncepcionais de Emergência. Porque
não usar? Revista Medicina Ribeirão Preto, p.33; 60-63 jan/março 2000. Disponivel
em http://www.fmrp.usp.br/revista/2000/uol33n1/>. Acesso em 07 de novembro
2011.

PENILDON, S. Farmacologia. 7ª ed., Rio de Janeiro; Editora: Guanabara Koogan,
2006.


PIAGGIO G, KAPP N, VON Hertzen H. Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso
na administração de levonorgestrel para anticoncepção de emergência: uma análise
combinada de quatro estudos da OMS. São Paulo, 2011. Disponivel em
<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21664508> Acesso em 3 de setembro 2011.


BERNARDI, J.. Adolescentes entre 13 e 16 anos abusam da pílula do dia seguinte.
Portal educacional. São Paulo, 2011. Disponivel em
<http://www.educacional.com.br/pesquisa/respostapalavra.asp?pg=1&tp=nova>
Acesso em 5 de novembro 2011.


SAITO, Maria Ignez; LEAL, Marta Miranda. Adolescência e contracepção de
emergência: Fórum 2005. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 25, n. 2, jun. 2007 .
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
05822007000200014&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 31 out. 2011.
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822007000200014.


SILVERTHOR, DEE UNGLAUB, 1948. Fisiologia humana: uma abordagem
integrada. Editora: Manole; Barueri, São Paulo, 2003.


SUAREZ, Víctor J. et al . Effect of levonorgestrel in the ovulation, endometrium, and
spermatozoa for emergency oral contraception. Rev Peru Med Exp Salud Publica,
Lima, v. 27, n. 2, June 2010 . Disponível em
<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726-
46342010000200010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Outubro. 2011.
http://dx.doi.org/10.1590/S1726-46342010000200010.

VADE-MÉCUM. Medicamentos. 15. ed. São Paulo: Soriak Comércio e Promoções,
2009/2010.
39



APÊNDICE


                        FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – F.E.F
                        FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE

                            Questionário para coleta de dados do TCC :
 “Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de emergência
                        em adolescentes do Ensino Médio”
  1. Qual é a sua série do Ensino Médio?
  ( )1º ( ) 2º ( ) 3º
  2. Idade:__________ anos
  3. Estado Civil: ( ) solteira ( ) casada ( ) divorciada ( ) outro
  4. Faz uso de algum método contraceptivo?
  ( )Camisinha (preservativo)       ( ) Contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte) ( )Anticoncepcional
  ( )não faço uso
  5. Qual a renda familiar (estimativa de todos os integrantes da família que residem em sua casa)?
        ( ) menos de 1 salário ( ) de 1 a 3 salários ( ) de 4 a 5 salários ( ) de 5 a 7 salários ( ) mais de 8 salários
  6. Conhece a pílula do dia seguinte? ( ) Não ( ) Já ouvi falar                ( ) Conheço
  7.   Já fez uso desta pílula? ( ) Sim     ( )Não
  8. Quantas vezes usou essa pílula este ano?
  ( )1 ( )2    ( ) 3 ( ) 4 ou mais vezes ( ) não usei
  9.Você sabe como ela funciona? ( ) Sim               ( ) Não
  10. Para que essa pílula serve?
  ( ) prevenir gravidez indesejada    ( ) prevenir doenças sexualmente transmissíveis
  ( ) não sei     ( ) outra. Qual?_____________________________________________
  11. Qual freqüência essa pílula pode ser tomada?
  ( )1 vez ao ano ( ) 2 vezes ao ano      ( ) 1 vez ao mês       ( ) 1 vez na semana    ( ) várias vezes ao mês
  12. Caso tenha usado essa pílula, verificou algum efeito colateral? ( ) Sim           ( ) Não
  Se sim, qual?
  ( ) Náuseas/ Vômito           ( ) dor de cabeça    ( )cólicas ( ) sangramento irregular (menstrual ou não)
  ( )outro. Qual? _________________________________
  13. Quem orientou ou aconselhou o uso dessa pílula?
  ( ) Médico      ( ) balconista da farmácia ( ) Farmacêutico     ( ) outro profissional da saúde
  ( ) amigo (a)/ parceiro ( ) automedicação ( )outro ________________
  14. Como você adquiriu a pílula do dia seguinte que você tomou?
  ( ) Unidade Básica de Saúde ( ) Drogaria ( ) Amigo ( ) Outros ______________
  15. Porque utilizou a pílula do dia seguinte?
  ( )falha de outros métodos ( )relação sexual desprotegida (sem uso de outros métodos)
  ( )reforço da segurança da anticoncepção ( )Outro. Qual?_______________________________________________
  16. Qual a sua religião? _______________________
  17. A pílula do dia seguinte é ABORTIVA? ( ) Sim ( ) Não

                                                                                                       Muito Obrigada !!

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  • 1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK LUANNA GALLEGO NATÁLIA URSOLINO DE SENA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA: conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do ensino médio no município de Fernandópolis FERNANDÓPOLIS 2011
  • 2. ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK LUANNA GALLEGO NATÁLIA URSOLINO DE SENA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA “conhecimento e prevalência do uso em adolescentes do Ensino Médio” Trabalho de conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Farmácia da Fundação Educacional de Fernandópolis como exigência parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Orientador: Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS FERNANDÓPOLIS – SP 2011
  • 3. ALESSANDRA DOS SANTOS OLIVEIRA HILANA TAYNÁ FRONZA LINCK LUANNA GALLEGO NATÁLIA URSOLINO DE SENA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA “Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de emergência em adolescentes do Ensino Médio” Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em farmácia. Aprovado em: __ de novembro de 20__. Banca examinadora Assinatura Conceito Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli (Orientador) Prof. MSc. Giovanni C. de Oliveira Profa. Vanessa Rizzato Prof. MSc. Roney Eduardo Zaparoli Presidente da Banca Examinadora
  • 4. Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não seriam concretizados. Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e estiveram presentes acreditando em nosso potencial, nos incentivando na busca de novas realizações e descobertas.
  • 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos iluminado na realização desde trabalho e durante toda trajetória para conclusão deste curso, abençoando nossas vidas de modo a permitir que alcancemos nossos objetivos e pelo amor e paciência que sempre dispensou em nossas mãos; A todos nossos professores em especial ao nosso orientador Roney Eduardo Zaparolli que se dispôs integralmente a contribuir para execução deste trabalho; À todas as alunas que contribuíram com os dados, respondendo com atenção ao questionário. Aos nossos familiares e amigos e a todos que contribuíram para a realização deste estudo e, contudo, não foram citados.
  • 6. "Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar." ( Anatole France )
  • 7. RESUMO A contracepção de emergência é um método seguro para ser usado após relações sexuais desprotegidas para evitar a gravidez. A falta de informação quanto ao uso de anticoncepcionais de emergência é a principal causa do mau uso da “pílula do dia seguinte” em adolescentes em idade reprodutiva. Este estudo ao analisar uma amostra de potenciais usuárias da contraceptivo de emergência tenta responder um questionamento a respeito desta, afim de avaliar o nível de conhecimento dessas adolescentes sobre este método contraceptivo. Foi aplicado um questionário estruturado em alunas de duas escolas na cidade de Fernandópolis-SP. As adolescentes conhecem o contraceptivo de emergência, mas tem pouca informação sobre o uso correto deste. A questão do contraceptivo de emergência ser abortivo, ainda é predominante entre as entrevistadas. Palavras-chave: Levonorgestrel. Contracepção de Emergência. Abortivo.
  • 8. ABSTRACT Emergency Contraception is a safe method to be used after unprotected sexual intercourse to avoid pregnancy. The lack of information about the use of emergency contraceptives is the main cause of morning-after pill abuse among adolescents in reproductive age. Analyzing a sample of potential users of emergency contraception this study tries to answer a question about this method in order to evaluate the level of knowledge that this adolescent girls have of this contraceptive method. Students of two schools in Fernandopolis-SP answered to an structured survey. The teenage girls know about the emergency contraceptive, nevertheless, have little information about its correct use. Most of the girls interviewed believe the emergency contraceptive to be abortive. Keywords: Levornogestrel. Emergency Contraception. Abortive.
  • 9. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Sistema reprodutor feminino 14 Figura 2 - Idade dos entrevistados 25 Figura 3 - Total de alunos por série 26 Figura 4 - Qual método contraceptivo utiliza? 27 Figura 5 - Já utilizou o contraceptivo de emergência 28 Figura 6 - Utilização do CE entre as alunas de 14, 15, 16 e 17 anos 29 Figura 7 - Não utilizou o CE segundo sua religião 30 Figura 8 - Utilizaram o CE de acordo com a religião 31 Figura 9 - Utilização do CE em cada religião sabendo se é ou não é abortivo 32 Figura 10 - Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser utilizado o CE 33 Figura 11 - Uso do CE este ano 34
  • 10. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CE – Contraceptivo de Emergência. DIU – Dispositivo intra-uterino. FSH – Hormônio foliculoestimulante. GnRH – Hormônio de liberação das gonadotropinas. LH – Hormônio luteinizante.
  • 11. SUMÁRIO INTRODUÇÃO....................................................................................................... 13 1 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO...................................................................... 14 1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO................................. 15 1.2 ANATOMIA…………………………………………………………………………. 15 1.3 OVÁRIO……………………………………………………………………………... 15 1.4 FECUNDAÇÃO…………………………………………………………………...... 15 1.5 SISTEMA HORMONAL FEMININO……………………………………………… 15 16 2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS…………………………………………….. 2.1 MÉTODO DE BARREIRA…………………………………………………………. 16 2.2 DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)………………………………………….. 16 17 2.3 MÉTODO DE YUZPE……………………………………………………………… 2.4 EFEITOS DOS ANTICONCEPCIONAIS DE EMERGÊNCIA NA 17 MESTRUAÇÃO…………………………………………………………………….. 3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL……………………………………………. 18 3.1 EFEITO SOBRE AS TAXAS DE GRAVIDEZ DO ATRASO NA ADMINISTRAÇÃO DE LEVONORGESTREL…………………………………… 18 3.2 ADOLESCENTE E O USO DE CONTRACEPTIVOS………………………….. 18 3.3 CONTRA-INDICAÇÃO PARA ADOLESCENTES……………………………… 19 4 POZATO UNI…................................................................................................ 20 4.1 AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO……………………………………….. 20 4.2 REAÇÃO ADVERSAS…………………………………………………………….. 20
  • 12. 4.3 MECANISMO DE AÇÃO………………………………………………………….. 20 4.4 CONTRA-INDICAÇÃO……………………………………………………………. 21 4.5 POSOLOGIA……………………………………………………………………….. 21 4.6 REAÇÃO ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATÓRIAIS…. 21 4.7 O USO REPETITIVO DA PÍLULA……………………………………………….. 21 4.8 MUDANÇA NA POSOLOGIA DO FÁRMACO…………………………………... 22 4.9 OUTRO CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA............................................. 5 OBJETIVO.......................................................................................................... 23 24 6 MATERIAL E MÉTODO……………………………………………………………. 25 7 RESULTADOS................................................................................................... 35 8 CONCLUSÃO……………………………………………………………………….... 36 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………… 37 10 REFERÊNCIAS……………………………………………………………………... 39 11 APÊNDICE…………………………………………………………………………...
  • 13. 13 INTRODUÇÃO Desde o período dos Hebreus as mulheres vem tentando prevenir a gestação após uma relação sexual desprotegida, muitos abortos eram cometidos nessa época e até hoje isso ocorre. O método Anticoncepção de Emergência é algo relativamente recente, mas as primeiras investigações com hormônios sexuais para essa finalidade tenham cerca de três décadas, que passou a despertar maior interesse médico nos últimos anos (GOODMAN, 2007). A primeira observação de uma inibição de uma ovulação bem-sucedida devido à administração oral de noretinodrel-mestranol foi feita no ano de 1956. Dez anos mais tarde, mais de 7 milhões de mulheres já estavam tomando anticoncepcionais orais. Os resultados indicam que estes são o método mais eficaz de controlar a fertilidade (GOTH, 1981). Há quatro classes de anticoncepcionais: contraceptivos orais, abortifacientes, espermaticidas e antiespermatogênico. Estes são derivados dos seguintes esteróides: estradiol, testerona, pregna-4,6-dieno-3,20-diona e pregnadieno. Também podem ser constituído de compostos sintéticos com estruturas variadas. Alguns composto que podem ser anticoncepcionais ou abortifacientes: algestoma, anordrina, azasteno, centcromano, clogestona, danazol, desedroepiandrosterona, diidrogesterona associada ao quinestrol, estilbestrol, levonorgestrel associada ao etinilestradiol, etc (KOROLKOVAS; BURRCKHALTER, 1988). Segunda a pesquisa realizada nos países desenvolvidos o método mais utilizado é o anticoncepcional oral combinado com excessão a China onde se utiliza mais o DIU (dispositivo intra-uterino). As mulheres que mais usavam o Anticoncepcional oral compinado tinham entre 20 e 29 anos, 57,3% eram solteiras, mas esse uso foi baixo ao 6 meses de estudo devido aos efeitos colaterias (BAHAMONDE et al., 2011).
  • 14. 14 1 DESENVOLVIMENTO 1.1 FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 1.2 Anatomia A figura abaixo representa o órgão do sistema reprodutor feminino, sendo os ovários, tubas uterinas, útero e vagina reponsável pela reprodução feminina. Figura 1. Aparelho reprodutor feminino. Fonte. Vade-mécum, 15º Edição, 2009/2010.
  • 15. 15 1.3 OVÁRIO O organismo feminino tem várias funções uma delas é a produção de esteróides nos ovários, no córtex das supra-renais e, durante a gestação na placenta. A maior parte dos esteróides produzidos nos ovários é liberado na circulação, no plasma a maior porcentagem se encontra ligados as proteínas (albumina) (SILVA, 2006). Os ovários são preenchidos pelos folículos ovarianos, este se desenvolve em vários estágios, assim ocorre o ciclo menstrual (SILVERTHORN, 2003). A menstruação ocorre no começo da fase folicular (sangramento menstrual do útero). A ultima fase do folículo ovariano corresponde à fase proliferativa, no qual é adicionado uma nova camadas de células, pelo endométrio, para a gestação. Caso não ocorra a gestação as camadas superficiais do endométrio serão liberado juntamente ao óvulo durante a menstruação (SILVERTHORN, 2003). 1.4 Fecundação A fecundação ocorre com o trasnporte de esperma pela vagina, proporcionado pelo cérvix uterino, até o local da concepção (Porção distal da trompa de Falópio). O espermatozóide vai interagir com o oócito secundário até originar o ovo ( fusão dos pró-núcelos masculino e feminino). O cérvix pode propiciar um mecanismo de transporte, em cerca de 5-15 minutos após os espermatozóides serem ejaculados na vagina. Estes podem se manter fértil no aparelho genital feminino, durante 24 a 72 horas (DOUGLAS, 2002). 1.5 Sistema Hormonal Feminino A produção de hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH), estimula a liberação do hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH), ocorrendo a liberação dessas pequenas quantidades de hormônios, consequentemente a liberação de estrogênio secretados em resposta, provocam o
  • 16. 16 desenvolvimento das mamas. Depois de um ano aumenta a produção de estrogênio, para indizir alterações endometriais e sangramento periódico, ocorrendo o ciclo mesntrual (KATZUNG, 1998). 2 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS São maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para evitar a gravidez. Existem métodos femininos e masculinos. Existem métodos considerados reversíveis, que são aqueles em que a pessoa, após parar de usá-los, volta a ter a capacidade de engravidar. Existem métodos considerados irreversíveis, como a ligadura de trombas uterinas e a vasectomia, porque após utilizá-los, é muito difícil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar. Por isso, para optarem pela ligadura de trombas uterinas ou pela vasectomia como método anticoncepcional, as pessoas precisam estar seguras de que não querem mais ter filhos (BRASIL, 2011). 2.1 Métodos de Barreira Com uma variedade de substâncias que bloqueiam ou matam os espermatozóides, foram os primeiros métodos descobertos. Este método é preenchido com creme espermicida, que são inseridos no topo da vagina (SILVERTHORN, 2003). 2.2 Dispositivo intra – uterino (DIU) O DIU pode ser uma opção anticoncepcional de emergência para algumas mulheres, principalmente aquelas que desejam continuar ao usá-lo como método anticoncepcional de longa duração. Trata-se de um método efetivo e seguro. Em um estudo com 515 pacientes, cujo DIU foi inserido até 5 dias após a relação desprotegida ocorreram, 2 casos de falha do método, que resultaram em gestações. A taxa de remoção de foi 14,9% nas nulíparas (mulher que não teve parto) e 3,5% nas
  • 17. 17 multíparas (mulheres que tiveram mais que um parto), não houve falha no procedimento de inserção ou infecção pélvica ao procedimento. Os principais efeitos colaterais que provocam a retida do DIU são aumento do sangramento mestrual dismenorréa (cólicas mestruais) (NOGUEIRA; REIS; NETO, 2000). 2.3 Metodo de Yuzpe Há duas formas de oferecer o CE. A primeira, conhecida como regime de métodos de Yuzpe, utiliza anticonceptivos hormonais orais combinados (AHOC) de uso rotineiro em planejamento familiar e conhecidos como “pílulas anticoncepcionais”. O método de Yuzpe consiste na administração de pílulas anticoncepcionais combinadas, composta de um estrogênio e um progestágeno sintético, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. A associação mais estudada, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, é a que contém etinol-estradiol e levonorgestrel (BRASIL, 2006). A segunda forma de realizar CE é com o uso de progestágeno isolado, o levonorgestrel 0,75mg, na dose total de 1,5mg, devendo ser administrado 1 comprimido total a cada 12 horas, ou 2 comprimidos em dose única. Da mesma forma que o método de Yuzpe, o levonorgestrel pode ser utilizado até cindo dias da relação sexual desprotegida (BRASIL, 2006). 2.4 Efeitos do anticoncepcional de emergência na menstruação De acordo com a Organização Mundial de Saúde, afirma que 57% das mulheres que usam o CE (contraceptivo de emergência) terão a menstruação seguinte ocorrendo no periodo esperado, sem atrasos ou antecipações. Mas em alguns casos essa menstruação poderá atrasar até sete dias ou, um pouco mais. Alguns injetáveis trimestrais podem induzir a um sangramento irregular, podendo ser persistente do que produzido pela CE. Não há complicações científicas que esta causa danos ao ciclo menstrual (BRASIL, 2006).
  • 18. 18 3 HISTÓRIA DO LEVONORGESTREL O Levonorgetrel foi sintetizado em 1999 e liberado para uso comercial em 2000. Seu princípio ativo é o progestogênio sintético, possuindo o mesmo efeito que o progestogênio endógeno feminino (GOODMAN; GILMAN, 2003). De acordo com uma revisão crítica da literatura internacional associados a não utilização de anticoncepcionais na adolescência, apontou que os jovens eram mal informados em assuntos relacionados à concepção e contracepção na década de 90. Em uma pesquisa realizada na Bahia entre 4.774 alunos de ambos o sexos com idade entre 11 a 19 anos, apontou que 1.664 estudantes com iniciação sexual mais tardia (ALMEIDA et al., 2003). A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura revelou que 33% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos já iniciaram vida sexual e destes, 61% são meninos. A pesquisa realizada em 2011, com 499 adolescentes de cinco escolas de Cuiabá, MT, estaduais mostra que 36% têm vida sexual ativa, destes, 77% das meninas e 66% dos meninos, faz uso de algum método contraceptivo (MENDES et al., 2011). 3.1 Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso na administração de Levonorgestrel De acordo com uma pesquisa realizada por Piaggio G, N Kapp, Von Hertzen H, o levonorgestrel como contraceptivo de emergência deve ser administrado rapidamente após a relação sexual sem proteção. Atrasando a sua administração até o 5º dia aumenta o risco de gravidez cinco vezes quando comparado com a administração nas primeiras 24 horas. 3.2 Adolescente e o uso de contraceptivos O adolescente tem direito ao conhecimento de todos os métodos, principalmente do CE. A dose única de CE elimina a preocupação em relação ao uso incorreto pelas adolescentes, evitando a possibilidade do esquecimento da segunda dose.
  • 19. 19 Independente da idade, cabe os profissionais orientar sobre o uso do CE em menores de 14 anos, não existindo infração ética nessa prescrição segundo artigo 103 do Código de Ética Médica (SAITO; LEAL, 2007). 3.3 Contra-indicação para adolescentes O uso do CE em adolescentes possui as mesmas contra-indicações estabelecidas pela organização mundial de saúde para o uso em mulheres adultas. O uso adequado do CE nas adolescentes é tão seguro e eficaz quanto o uso em mulheres adultas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
  • 20. 20 4 POZATO® UNI Levonorgestrel 4.1 Ação esperada do medicamento: Pozato® Uni age dependendo a fase do ciclo menstrual em que for tomado, ele pode bloquear ou retardar a ovulação, dificultar a entrada do espermatozóide no útero e alterar a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Se tomado até 72 horas após o coito desprotegido, o medicamente tem aproximadamente 80% de eficácia (LIBBS, 2011). 4.2 Reações adversas Deve-se informar o médico caso apareça reações desagradáveis como náuseas, vômito, sangramentos uterinos irregulares, tonturas, dor de cabeça, sensibilidade nas mamas, retenção de líquido, dor na parte inferior do abdômen, fadiga. Estaas reações geralmente são passageiras e duram no máximo 24 horas. Outras possíveis reações seria o aumento de peso, elevação da pressão arterial, elevação do colesterol e glicemia (LIBBS, 2011). Após ter feito o uso de levonorgestrel poderá acontecer alterações na menstruação, podendo ela ser antecipada ou atrasada, mas na maioria das vezes o ciclo menstrual será semelhante ao habitual. Caso ocorra um atraso da menstruação superior a uma semana, pode-se considerar uma gravidez. 4.3 Mecanismo de ação O mecanismo de ação do Levonorgestrel na contracepção de emergência poderá variar dependendo da fase do ciclo menstrual em que for utilizado. Podendo inibir ou retardar a ovulação, dificultando a penetração do espermatozóide no muco cervical; dificultando a passagem do óvulo ou espermatozóide pela tuba uterina. Não é totalmente elucidado se o medicamento pode ter ação após a ocorrência da fecundação. Não é efetivo após a implantação da blástula no endométrio. Caso a gravidez já esteja estabelecida, o medicamento não terá efeito nenhum.
  • 21. 21 De acordo com uma revisão realizada com 444 artigos na Medline e Biblioteca Cochrane, 22 artigos foram selecionados, demonstrou que o principal mecanismo de ação do levonorgestrel é a inibição ou retardo da ovulação sendo este considerado não abortivo (SUARÉZ, 2010). 4.4 Contra-indicações Não deve ser utilizado caso de suspeita ou confirmada gravidez. É contra- indicado em caso de hipersensibilidade a qualquer componente da formulação ou em situações em que haja ocorrência de sangramento genital ou etiologia desconhecida (LIBBS, 2011). 4.5 Posologia Deve-se tomar um comprimido de Pozato® Uni após a relação sexual desprotegida ou acidente com contraceptivo o mais rápido possível, dentro de no máximo 72 horas. Se ocorrer vômito dentro de duas horas após ter tomado a pílula, deve-se repetí-la. O levonorgestrel pode ser usado independentemente do ciclo menstrual que a mulher se encontra. Em mulheres a superdosagem pode causar sangramento de supressão e náuseas (LIBBS, 2011). 4.6 Reações adversas e alterações de exames laboratoriais Náuseas é a principal reação após o uso de Levonorgestrel. Outras reações adversas relacionadas ao uso de Levonorgestrel como contraceptivo de emergência foram: tontura e cefaléia; sensibilidade dolorosa nos seios; diarréia; alterações no volume do fluxo ou na data esperada do ciclo menstrual, sangramento de escape (LIBBS, 2011). 4.7 O uso repetitivo da pílula Como revela em uma pesquisa do Portal Educacional, as adolescentes que estão abusando do uso da pílula do dia seguinte, correm um grande risco de engravidar e também sofrerem problemas de saúde. Pois o contraceptivo de
  • 22. 22 emergência não é para ser usado repetidas vezes. A taxa de eficácia diminui e a carga de hormônios exagerada pode causar vômitos e sangramentos. Conforme o médico ginecologista Júlio Bernardi, o termo “pílula do dia seguinte” pode-se até ser considerado errado, pois o medicamento não funciona da mesma maneira que o anticoncepcional convencional, pois ele afirma que é uma grande quantidade de hormônio que é usado para antecipar a menstruação. 4.8 Mudança na posologia do Fármaco Segundo a Libbs a substituição do Pozato® com 2 comprimidos de 0,75mg de levonorgestrel pelo Pozato® uni com 1 comprimdo com 1,5mg de levonorgestrel é para que não haja o esquecimento da segunda dose do levonorgestrel (LIBBS, 2011). 4.9 Outro contraceptivo de Emergência Diad Indicações de Diad Levonorgestrel é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a gravidez se tomado dentro de 72 horas (três dias) após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo. Apresentação Comprimido: Caixa com 2 comprimidos Composição Cada comprimido contém: Levonorgestrel 0,75 mg Contraindicações Com exceção de uma gravidez existente, não há nenhuma contra-indicação médica conhecida para o uso de levonorgestrel para a contracepção de emergência. Modo de Uso Um comprimido de levonorgestrel deve ser tomado assim que conveniente, mas não mais que 72 horas após o coito desprotegido. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. Laboratório CIMED Indústria de Medicamentos Ltda.
  • 23. 23 5 OBJETIVOS 5.1 OBJETIVO GERAL Verificar o nível de conhecimento e informação sobre a anticoncepção de emergência, assim como a prevalência de seu uso entre adolescentes em idade reprodutiva das escolas de Fernandópolis. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar a idade das entrevistadas que utilizam este tipo de contraceptivo; b) Observar o uso de métodos contraceptivos; c) Relacionar o uso de método contraceptivos com a contracepção de emergência; d) Verificar a freqüência do uso da contracepção de emergência;
  • 24. 24 6 MATERIAL E MÉTODO Foi aplicado um questionário estruturado em alunas de duas escolas públicas na cidade de Fernandópolis-SP. Escola 1 correspondendo 142 alunas e Escola 2 127 alunas, no período de agosto à setembro de 2011. Com os dados obtidos foram confeccionados figuras que mostram o conhecimento dos entrevistados sobre o CE.
  • 25. 25 7 RESULTADOS E DISCUSSÃO Figura 2 – Idade das entrevistados Escola 1 4,90% 3,52% 31,69% 15 Anos 26,05% 16 Anos 17 Anos 18 Anos 33,80% Não responderam 0,00% Escola 2 1,57% 7,87% 22,83% 14 Anos 15 Anos 29,92% 16 Anos 17 Anos 18 Anos 37,79% Não responderam Fonte: elaboração própria A maioria das adolescentes entrevistadas tem idade entre 15 a 16 anos. Correspondendo a faixa etária nas escolas do Ensino Médio.
  • 26. 26 Figura 3 – Total de alunas por Série Escola 1 33,80% 35,21% 30,98% Escola 2 31,49% 35,43% 1º Série do Ensino Médio 2º Série do Ensino médio 3º Série do Ensino Médio 33,07% Fonte: elaboração própria A pesquisa realizada indica que 35% das alunas frequêntam o 1º Colegial nas duas escolas. Não foi informada a quantidade de alunas por série.
  • 27. 27 Figura 4 – Qual método contraceptivo utiliza? 1,57% 0% Escola 1 8,60% 16,53% Camisinha 20,47% CE Anticoncepcional 52,75% Não faz uso Anticoncepcional / Camisinha CE / Camisinha / Anticoncepcional Escola 2 21,83% 2,11% 42,95% Camisinha 33,09% Pílula do dia seguinte Anticoncepcional Não faz uso Fonte: elaboração própria De acordo com as entrevistadas na 1º escola a maioria não faz uso de nenhum método contraceptivo, porem há administração de anticoncepcional e o CE juntos. Na 2º escola grande maioria fez uso do algum método preventivo, sendo o anticoncepcional mais usado.
  • 28. 28 Figura 5 – Já utilizou o contraceptivo de emergência? Escola 1 23,23% 76,76% Escola 2 17,32% 82,67% Sim Não Fonte: elaboração própria A escola1 apresentou 6% a mais que a segunda escola. Apesar de o número ser menor em relação ao não uso, as entrevistadas são adolescentes, não houve muita diferença entre as escolas.
  • 29. 29 Figura 6 – Utilização do CE entre as entrevistadas por faixa etária Escola 1 9,09% 9,09% 9,09% 27,27% 15 Anos 16 Anos 17 Anos 18 Anos 45,45% Não responderam 0% 4,54% Escola 2 9,09% 36,36% 14 Anos 50,00% 15 Anos 16 Anos 17 Anos Não responderam Fonte: elaboração própria Nos dois gráficos acima a maior utilização do CE foi entre as adolescentes de 16 e 17 anos. Sendo que na 1º escola a idade respresentada com maior uso foi 17 anos, já na 2º escola por fornecer mais informação as adolescentes o uso do CE esta começando mais cedo, aos 16 anos.
  • 30. 30 Figura 7 - Não utilizou de CE segundo sua religião. 6% 4% Escola 1 28% 63% 3,80% Escola 2 9,52% 23,80% Católicas 62,85% Evangélica Espírita Não responderam Fonte: elaboração própria A maior parte das alunas que não faz uso do CE são as Católicas. Entre as escolas esse número foi relativamente igual, ou seja, ainda há a influência das religiões.
  • 31. 31 Figura 8 – Utilizaram o CE de acordo com a religião Escola 1 0% 20% 10% 70% Escola 2 0% 9,09% 18,18% Católico 72,72% Evangélica Espírita Não responderam Fonte: elaboração própria Das alunas representadas que utilizou o CE a maior parte é Católica, entre as escolas. A questão do aborto vem sendo discutida há séculos, representamos um gráfico sobre o CE ser abortivo ou não entre as adolescentes do Ensino Médio, mostrando que a religião ainda interfere no uso do CE.
  • 32. 32 Figura 9 – Religião das entrevistadas X utilização do CE Escola 1 Não 20,00% 10,00% informaram a 20,00% religião 50,00% 28,57% 0,00% Espírita 71,42% 0,00% 9,09% 0,00% Evangélica 81,81% 9,09% 19,56% 9,78% Católicas 54,34% 16,30% Não 40% Escola 2 informaram a 60% 0% religião 0% 0% Espírita 60% 0% 40% 13,79% 82,75% Usou / Abortiva Evangélica 0% 3,44% Não usou / Abortiva 13,41% Usou / Não Católica 54,87% Abortiva 6,09% 25,60% Não uso / não abortiva Fonte: elaboração própria A maioria das entrevistadas não utilizou, porém afirma ser abortiva. A religião pode interferir. Mais ainda há um grande uso do CE pelas adolescentes mesmo afirmando ser abortivo, ou seja, está cometendo um crime. Quem segue alguma religião a chance de não cometer um erro é maior.
  • 33. 33 Figura 10 – Resposta das entrevistadas quanto à frequência que pode ser utilizado o CE Escola 1 0% 2,11% 1,40% 9,15% 21,83% 65,49% Escola 2 6,29% 14,17% 22,83% 6,29% 1 vez ao ano 18,11% 2 vezes ao ano 32,28% 1 vez ao mês 1 vez na semana Várias vezes ao mês Não responderam Fonte: elaboração própria A pesquisa realizada representa um índice elevado de informações que as alunas têm sobre a frequência do uso do CE, correspondendo 65,49%, duas vezes ao ano na primeira escola. Mas ainda há um uso incorreto do CE na segunda escola, sendo 32,28% pode ser administrado uma vez ao mês e 6,29% responderam várias vezes ao mês, em quando que na primeira escola esse número foi 0%.
  • 34. 34 Figura 11 – Uso do CE este ano. 6,33% 7,04% 4,22% Escola 1 3,52% 1,40% 77,46% 1,57% 1,57% 7,87% 0,78% Escola 2 0,78% 1 vez 87,40% 2 vezes 3 vezes 4 vezes ou mais Não usou Não responderam Fonte: elaboração própria A maior parte das entrevistadas não fez uso. O uso incorreto do CE foi na 1º escola, onde as adolescentes são menos informadas sobre o uso correto do CE. Na segunda escola as adolescentes são mais informadas, mais mesmo assim há um índice baixo do uso incorreto do CE.
  • 35. 35 5 CONCLUSÃO As pessoas conhecem o contraceptivo de emergência, mas ainda é necessário mais informação sobre este tipo de contraceptivo, pois há um uso incorreto, associando o anticoncepcional via oral e o CE. As adolescentes mais cedo estão fazendo uso de algum método contraceptivo, julgando ser correto a utilização do CE uma vez por mês. As alunas ainda consideram o CE ser abortivo.
  • 36. 36 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os dados coletados das entrevistadas é necessária mais informação sobre o uso do CE por parte das alunas do Ensino Médio. Não podemos mudar a religião das entrevistadas, mas podemos orienta-las sobre o uso correto do CE e as reações que podem causar.
  • 37. 37 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria da Conceição Chagas de et al . Uso de contracepção por adolescentes de escolas públicas na Bahia. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 5, Oct. 2003 . Disponivel em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89102003000500004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Outubro 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102003000500004. ANDRES GOTH, M. D. Farmacologia Médica. 9ª ed., Rio de Janeiro; Editora: Guanabara Koogan, 1975. BAHAMONDES, L. et al. Fatores assosciados à descontinuação do uso de abticoncepcionais orais combinados. UNICAMP, São Paulo, 2011. Disponivel em <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v33n6/a07v33n6.pdf>. Acesso em 05 de Novembro 2011. BRASIL. Ministerio da Saúde: Cartilha do adolescente; 2006. Disponivel em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartlha_direitos_sexuais_2006.pdf> Acesso em 10 de setembro 2011. DOUGLAS, C. R. Tratamento de Fisiologia Aplicada à Saúde. 5º Ed., São Paulo; Editora: Robe, 2002. GOODMAN; GILMAN: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10º Ed, Rio de Janiro; Editora: MC Hill, 2007. KATZUNG, B. G. Farmacologia Basica e Clinica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A, 1998. KOROLKOVAS, A., BURRCKHALTER, J. Química Farmacêutica. Editora: Guanabara Koogan S. A; Rio de Janeiro, 1988. LIBBS. Mudança na posologia do fármaco Pozato. Corrio eletrônico: sac@libbs.com.br.; Enviado: segunda-feira, 7 de novembro 2011; Horário 16:35:14.
  • 38. 38 MENDES, S. S. et al. Saberes a atitudes dos adolescentes frente à contracepção. Revista Paul Pediatrica, Mato Grosso, 2011. Disponivel em <http://www.scielo.br/pdf/rpp/v29n3/a13v29n3.pdf>. Acesso em 30 de outubro 2011. NOGUEIRA, AA; REIS FJC; POLI OB. Anticoncepcionais de Emergência. Porque não usar? Revista Medicina Ribeirão Preto, p.33; 60-63 jan/março 2000. Disponivel em http://www.fmrp.usp.br/revista/2000/uol33n1/>. Acesso em 07 de novembro 2011. PENILDON, S. Farmacologia. 7ª ed., Rio de Janeiro; Editora: Guanabara Koogan, 2006. PIAGGIO G, KAPP N, VON Hertzen H. Efeito sobre as taxas de gravidez do atraso na administração de levonorgestrel para anticoncepção de emergência: uma análise combinada de quatro estudos da OMS. São Paulo, 2011. Disponivel em <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21664508> Acesso em 3 de setembro 2011. BERNARDI, J.. Adolescentes entre 13 e 16 anos abusam da pílula do dia seguinte. Portal educacional. São Paulo, 2011. Disponivel em <http://www.educacional.com.br/pesquisa/respostapalavra.asp?pg=1&tp=nova> Acesso em 5 de novembro 2011. SAITO, Maria Ignez; LEAL, Marta Miranda. Adolescência e contracepção de emergência: Fórum 2005. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 25, n. 2, jun. 2007 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 05822007000200014&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 31 out. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-05822007000200014. SILVERTHOR, DEE UNGLAUB, 1948. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. Editora: Manole; Barueri, São Paulo, 2003. SUAREZ, Víctor J. et al . Effect of levonorgestrel in the ovulation, endometrium, and spermatozoa for emergency oral contraception. Rev Peru Med Exp Salud Publica, Lima, v. 27, n. 2, June 2010 . Disponível em <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726- 46342010000200010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 30 Outubro. 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1726-46342010000200010. VADE-MÉCUM. Medicamentos. 15. ed. São Paulo: Soriak Comércio e Promoções, 2009/2010.
  • 39. 39 APÊNDICE FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS – F.E.F FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS – FIFE Questionário para coleta de dados do TCC : “Avaliação do conhecimento e da prevalência do uso da contracepção de emergência em adolescentes do Ensino Médio” 1. Qual é a sua série do Ensino Médio? ( )1º ( ) 2º ( ) 3º 2. Idade:__________ anos 3. Estado Civil: ( ) solteira ( ) casada ( ) divorciada ( ) outro 4. Faz uso de algum método contraceptivo? ( )Camisinha (preservativo) ( ) Contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte) ( )Anticoncepcional ( )não faço uso 5. Qual a renda familiar (estimativa de todos os integrantes da família que residem em sua casa)? ( ) menos de 1 salário ( ) de 1 a 3 salários ( ) de 4 a 5 salários ( ) de 5 a 7 salários ( ) mais de 8 salários 6. Conhece a pílula do dia seguinte? ( ) Não ( ) Já ouvi falar ( ) Conheço 7. Já fez uso desta pílula? ( ) Sim ( )Não 8. Quantas vezes usou essa pílula este ano? ( )1 ( )2 ( ) 3 ( ) 4 ou mais vezes ( ) não usei 9.Você sabe como ela funciona? ( ) Sim ( ) Não 10. Para que essa pílula serve? ( ) prevenir gravidez indesejada ( ) prevenir doenças sexualmente transmissíveis ( ) não sei ( ) outra. Qual?_____________________________________________ 11. Qual freqüência essa pílula pode ser tomada? ( )1 vez ao ano ( ) 2 vezes ao ano ( ) 1 vez ao mês ( ) 1 vez na semana ( ) várias vezes ao mês 12. Caso tenha usado essa pílula, verificou algum efeito colateral? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? ( ) Náuseas/ Vômito ( ) dor de cabeça ( )cólicas ( ) sangramento irregular (menstrual ou não) ( )outro. Qual? _________________________________ 13. Quem orientou ou aconselhou o uso dessa pílula? ( ) Médico ( ) balconista da farmácia ( ) Farmacêutico ( ) outro profissional da saúde ( ) amigo (a)/ parceiro ( ) automedicação ( )outro ________________ 14. Como você adquiriu a pílula do dia seguinte que você tomou? ( ) Unidade Básica de Saúde ( ) Drogaria ( ) Amigo ( ) Outros ______________ 15. Porque utilizou a pílula do dia seguinte? ( )falha de outros métodos ( )relação sexual desprotegida (sem uso de outros métodos) ( )reforço da segurança da anticoncepção ( )Outro. Qual?_______________________________________________ 16. Qual a sua religião? _______________________ 17. A pílula do dia seguinte é ABORTIVA? ( ) Sim ( ) Não Muito Obrigada !!