O documento discute a educação inclusiva na Polônia, definindo-a como um modo de vida que valoriza cada indivíduo. Ele descreve os direitos das crianças com necessidades educacionais especiais à educação e os diferentes sistemas de ensino especial na União Europeia. Além disso, detalha a organização do ensino especial na Polônia e os direitos e apoio fornecidos às crianças e famílias.
1. Um Caso de Estudo
- Polónia -
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2. O conceito de “Educação Inclusiva”
A inclusão é uma atitude, uma convicção.
Não é uma acção ou um conjunto de acções.
É um modo de vida, um modo de viver juntos fundado na convicção
que cada indivíduo é estimado e pertence a um grupo
(Mil & Vila, 1995).
Vasto leque de estratégias, actividades e processos
que procuram fazer do direito universal
à qualidade da educação, uma realidade importante e
apropriada.
3.
4. Corrigir ou não as crianças? Que Soluções Temos?
Elas só podem receber educação se:
• Conseguirem interagir com outras crianças “especiais”
(não serem postas de lado por gozo e intimidação (bullying);
• Tiverem equipamento especial;
• Tiverem apoio individual;
• Tiverem um professor especial;
• Conseguirem seguir o currículo;
• Tiverem um ambiente especial;
5. • Forem educados com técnicas especiais para conhecerem as suas
necessidades especiais;
• Tiverem recursos extra para as suas necessidades “especiais”;
• Conseguirem ir para a escola e comunicar correctamente;
• Forem postos de parte por serem diferentes;
• Tiverem a idade “certa”;
• Falarem a língua nacional.
6.
7. Classificação de crianças com
necessidades educativas especiais
INVISUAIS
SURDOS
DEFICIÊNCIAS MENTAIS
DEFICIÊNCIAS FÍSICAS
CRIANÇAS SUPERDOTADAS
8. Os direitos das crianças
Em 1948, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a educação foi
reconhecida como um direito básico humano.
«Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser
gratuita, pelo menos no ensino elementar fundamental.
O ensino elementar é obrigatório.»
Artigo 26º
9. A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
«(…)os Estados Membros
assegurarão um sistema educativo inclusivo,
a todos os níveis(…)»
(Artigo 24)
10. A DIFERENÇA ENTRE:
EDUCAÇÃO ESPECIAL, INTEGRAÇÃO, SISTEMA REGULAR DE ENSINO,
CLASSES ESPECIAIS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
EDUCAÇÃO «ESPECIAL»:
-Pinos redondos para buracos redondos
-Crianças «especiais»
-Professores «especiais»
-Escolas «especiais»
Educação «normal»
-Pinos quadrados para buracos quadrados
-Crianças «normais»
-Professores «normais»
-Escolas «normais»
11. Educação integrada
-Mudar a criança para se encaixar no sistema
-O sistema mantém-se idêntico
-A criança tem que se adaptar ou falha
Educação inclusiva – Sistema flexível:
-Todas as crianças podem aprender
-Mudar o sistema para se encaixar na criança
-Diferença valorizada: idade, deficiência, género,
etnia, religião ou condição de saúde
Diferenças entre educação especial, integrada e inclusiva.
Esboços originais por Sue Stubbs, adaptados por Karen Chesterton
12. Organização do ensino especial na União Europeia
• Sistema 1 Via - Todos os alunos estão incluídos no sistema de
ensino regular.
(Itália, Espanha, Suécia, Portugal, Irlanda e Grécia)
• Sistema 2 Vias – Dois sistemas diferentes (ensino especial e regular).
(Bélgica e Suiça)
• Sistema de Várias Vias – Diversas ramificações entre os dois
Sistema especial dentro do ensino regular.
Uma lei comum, incluíndo os alunos com
necessidades especiais.
(Inglaterra, França, Dinamarca, Irlanda, Luxamburgo e Polónia)
13. Direitos da criança,
…ao abrigo da legislação polaca
“ Convençao dos Direitos da Criança”
20 de Novembro de 1989
Garante a todas as crianças
o acesso a qualquer tipo de escola
14. Obrigatoriedade do ensino
» Dos 7 aos 18 anos
Excepcções:
» Alunos com Necessidades Especiais
(pode passar dos 10 anos de idade)
» Alunos de outros casos especiais
(o director da escola pode permitir que tenham aulas em casa)
» Alunos com necessidades de reabilitação
(São-lhes ministradas aulas de reabilitação física)
15. ORGANIZAÇÃO
Tipos de Escolas gue incluem as crianças com NEE
1) ESCOLAS DE ENSINO REGULAR
2) ESCOLAS INTEGRADAS
3) ESCOLAS COM DEPARTAMENTOS ESPECIAIS
4) ESCOLAS DE ENSINO ESPECIAL
DIREITOS DAS TURMAS INTEGRADAS
* 2 PROFESSORES / TURMAS DE 15 – 20 (3 – 5 com NEE)
16. » Atividades educativas - uma compensação
» Actividades especialistas:
1) correção/compensação - professores com formação em terapia
educacional. (2 a 5 alunos)
2) terapia da fala - para alunos com distúrbios da fala
(2 a 4 alunos)
3) socioterapia e outras atividades terapeuticas – para alunos com
deficiências desordens do funcionamento social;
atividades realizadas por professores treinados na
àrea da terapia terapêutico-social, (3 a 10 alunos)
17. DECISÃO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL
» Decisão é feita pela Clínica Psicológico – Pedagógica
» Decisão a pedido dos pais ou responsáveis legais
Pode formar-se um painel clínico
Para obter informação
Sobre a criança.
Este pode contactar o professor,
ou o Director de Turma,
sobre o desempenho do aluno na escola.
18. Apoio aos
encarregados de educação de crianças com NEE
» Informação sobre os progressos atuais
» Cooperação com os pais na organização do processo educativo
» Formação para atitudes adequadas à criança,
» Aconselhamento dos pais, assistência nas questões sobre a
melhoria da criança,
» Elaboração de pareceres sobre a criança, para a análise médica
» Integrar os pais e a escola e clínicas especializadas (passeios,
eventos, etc)
19. “A criança
é um ser humano completo
que tem direito ao respeito
e a ser quem ela é”
/Janusz Korczak/