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COMETAS

Maciel Bassani Sparrenberger
 Clube de Astronomia de Brasília - CAsB
Interesse pela astronomia e cometas
Ø  Conhecer sobre o que nos rodeia, o universo do qual somos parte
Ø  Fascinação pela beleza do céu noturno
Ø  Querer saber para o que se está olhando
Ø  Querer saber se orientar pelo céu
Ø  Curiosidade para ver com os próprios olhos objetos celestes
Ø  Cometas:
   Ø  Podem ser muito bonitos, grandes e marcantes
   Ø  Curiosidade despertada pelos muitos mitos em volta dos cometas
   Ø  Apresentam comportamento imprevisível, diferente do resto do céu
   Ø  Podem ser observados com os olhos e equipamentos simples
   Ø  Na sua observação amadores podem contribuir com a ciência
A Humanidade e os Cometas
Ø  Astros-surpresa: Chegam de forma imprevisível, de qualquer posição do
    céu, brilham e desaparecem.

Ø  Aristóteles: Cometas são fenômenos da atmosfera superior, como as
    estrelas cadentes e auroras;

Ø  Civilizações pré-científicas: Medo, mau presságio, todos os astros
    possuíam movimentos e comportamentos de certa forma previsíveis, na
    “perfeita” ordem celeste, já os cometas...
Fase científica
Ø  Tycho Brahe (1557): paralaxe não mensurável, no
    mínimo 4X a distância da Lua;
Ø  Georg Doerfel (1681): movimento parabólico com o
    Sol no foco;
Ø  Newton (1687): lei da gravitação universal se aplica
    aos cometas;
Ø  Edmond Halley (1705) previu o retorno de um
    cometa em 1759 baseado em cálculos orbitais e
    relatos de 1531/1607/1682, ou seja a cada 75,3 anos
    Ø  Cometa 1P Halley

Ø  Cometa halley é o único cometa de “curto” período
    com brilho suficiente para ser visto a olho nu em
    todas as passagens históricas!
Ø  Com o acompanhamento telescópico e
    aprimoramento dos cálculos orbitais, outros cometas
    periódicos tiveram seus retornos previstos.
Ø  Com o avanço da ciência, mudaram os medos:
    Ø  Envenenamento;
    Ø  Perturbações gravitacionais;
    Ø  Impactos com a Terra: NEOs, escala de Turim,
        monitoramento sistemático do céu
O que são?
Ø  Visualmente: Estrelas "cabeludas", com coma e,
    esporadicamente, cauda.
Ø  Pequenos corpos do Sistema Solar, normalmente
    com a órbita bastante alongada, e que mostram
    coma (atmosfera temporária) quando
    aproximam do Sol.
Ø  Estruturalmente: “Bola de gelo sujo” - Material
    primordial da formação do sistema solar, se
    acumulam no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de
    Oort.
Ø  São lançados na direção do interior do Sistema
    Solar por colisões, interação gravitacional mútua
    e influência de outros planetas e estrelas.
Ø  Núcleo (100m-40km): gelo, poeira, rocha, gases congelados (CO,
    CO2, CH4, NH3), metanol, etanol, HCN, etano, formaldeídos,
    aminoácidos, hidrocarbonetos de cadeia longa ("petróleo")
Ø  Coma: pequena atmosfera temporária, formada pelo aquecimento
    devido à aproximação com o Sol. Materiais voláteis ejetados e
    poeira ejetada junto. Tamanhos variados, as vezes metade do
    diâmetro do Sol, ou mesmo mais.
Ø  Cauda: Resultado da pressão da radiação e vento solar sobre a
    coma. Sempre na direção oposta ao Sol. O cometa pode formar
    duas caudas distintas:
    Ø  Cauda de gases: brilho por ionização (verde/azulada) e reta;
    Ø  Cauda de poeira: brilho por reflexão (amarelada) e curva
        (aceleração das partículas lenta e não uniforme);
    Ø  Em cometas jovens predominam os gases, em cometas
        velhos, predomina a poeira.
Classificação: pela órbita
Ø  Órbitas, excentricidade, elipse, parábola, hipérbole???
Ø  Órbita retrógrada? Plano da Eclíptica?




Ø  Periódicos (0<e<1), órbita elíptica:
    Ø  Período curto(<200 anos): família Júpiter (<20a) e família Halley (ultrapassam Júpiter);
    Ø  Período longo (>200 anos): novos (A>10000AU) ou retornando (A<10000AU)
Ø  Não periódicos: parabólicos (e=1) ou hiperbólicos (e>1), passam no SS apenas 1 vez
Escala de Turim (Torino)
Ø  0.A probabilidade de colisão é 0, ou tão baixa que é assim considerada. Aplicada em objectos tão
    pequenos que se desintegram ao passar pela atmosfera.

Ø  1.Chance de colisão extremamente improvável.
Ø  2.Objectos que passem perto da Terra.

Ø  3.Cálculos dão 1% de hipótese de colisão capazes de destruição. Público merece ser avisado se a
    colisão se encontra a menos de uma década de distância.

Ø  4.Cálculos dão 1% ou mais de hipóteses de colisão capazes de destruição. Público merece ser
    avisado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância.

Ø  5.Um encontro que representa um verdadeiro perigo de destruição. A atenção dos astrónomos é
    crucial para determinar se e quando a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se a
    colisão se encontra a menos de uma década de distância.

Ø  6.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. A atenção dos astrónomos é
    crucial para determinar quando é que a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se
    a colisão se encontra a menos de três década de distância.

Ø  7.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. Perante tão sério perigo um
    plano de contigência internacional é traçado, especialmente para determinar urgentemente e
    conclusivamente quando é que se vai dar a colisão.

Ø  8.A colisão é certa, capaz de causar destruição localizada em terra ou um tsunami se ocorrer no mar.
    Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 1000 anos.
Ø  9.A colisão é certa, capaz de causar devastação localizada em terra ou um tsunami gigante se
    ocorrer no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez entre 10 000 a 100 000 anos.
Ø  10.A colisão é certa, capaz de causar uma catástrofe global que poderá por em risco o futuro da
    civilização tal como a conhecemos, quer a colisão se dê em terra ou no mar. Um evento desta
    magnitude ocorre uma vez em 100 000 anos.
Escala de Turim (Torino)
Nomenclatura
Ø  Até início séc.XX:
    Ø  Periódicos: nome do astrônomo, ex. “Cometa Halley”;
    Ø  Não periódicos: cometa do ano tal (+ adjetivo?), ex. “Grande cometa de 1680”;

Ø  Inicio sec.XX a 1994:
    Ø  Provisório: ano descoberta + letra minúscula (ordem descoberta) + nome do astrônomo;
    Ø  Designação permanente: ano periélio + numeral romano (ordem periélio) + nome;

Ø  Apos 1994:
    Ø  Prefixo P, C ou D + ano descoberta + maiúscula (quinzena -IZ) + número (ordem
        descoberta dentro da quinzena) + nome do descobridor ou progr. busca (até 3 nomes)
    Ø  C/1965 S1 (Ikeya-Seki)
    Ø  C/2006 P1 (McNaught)     à
Ø  Cometa C/1996 B2 Hyakutake, teve a maior cauda já registrada por fotografias e
    instrumentos, 500 milhões de Km, magnitude 0.0.
Ø  Cometa C/2002 V1 NEAT, magnitude -0.5
Ø  Cometa C/1975 V1 West, mostrando diferentes caudas de gás e poeira, mag.-3.0
Ø  C/1995 O1 (Hale-Bopp), recorde histórico de período observável sem instrumentos.
Ø  Visível de 1996 a 1997, por observadores dos 2 hemisférios! Magnitude= -0.8 pico
A escala de magnitudes
Ø  Origem: Hipparcos, dividiu o céu
    em estrelas de 1ª a 6ª grandeza;
Ø  Uma estrela de 6ª grandeza tem
    100 vezes menos brilho que uma
    de 1ª grandeza
Ø  Magnitude: definição moderna
Ø  Escala logarítmica:
    Ø  5 magnitudes = 100X
    Ø  10 magnitudes = 10.000X
Ø  Quanto maior, menor o brilho
Ø  Por definição, a estrela Vega tem
    magnitude 0.0
Ø  Para cometas, a magnitude
    significa o brilho TOTAL, o que
    complica a avaliação de brilho
Ø  Cometa C/2009 P1 (Garradd), com cauda e “anticauda”!!!
Ø  Na verdade não existe anticauda, é efeito de perspectiva.
Ø  Visível nos cometas que passam próximos à oposição com o Sol.
Ø  29P/Schwassmann–Wachmann:
Ø  Órbita quase circular entre Júpiter e
    Saturno, porém com Outbursts
    frequentes e periódicos (7 por ano)




Ø  Cometa 3D/Biela, identificado como
    periódico no início do século XIX
Ø  Se partiu em 2 pedaços em 1846,
    aumento do grau de separação em
    1852, não identificado em 1859 e
    grande chuva de meteoros em 1872
    (mais de 3000/hora)
Ø  Cometa D/1993 F2 (Shoemaker–Levy 9), partiu-se em
    muitos fragmentos que colidiram com Júpiter em 1994
Ø  17P/Holmes – Descoberto em 1892, estava em magnitude 17 e em 2007 sofreu o
    maior dos outbursts já registrado, passou para magnitude 3 por algumas semanas
    (500.000X), e a coma se tornou maior que o Sol.
Ø  1P/Halley
Ø  C/2006 P1 McNaught, mag. -5.5, P=0.17UA
Ø  C/1965 S1 (Ikeya-Seki)
Ø  Periélio 1.200.000 Km, mag.-10
Ø  Um dos cometas mais
    brilhantes da história
Ø  C/2011 W3 (Lovejoy), mag. -3
Ø  Periélio 800.000 Km em 16/12/11
Ø  (140 mil Km da superfície do Sol)
Ø  C/2011 L4 Panstarrs (mag. 0 em mar/13)
Ø  C/2012 S1 ISON (mag.-13 a 1.8 MKm do Sol)
Ø  Novo Lovejoy ou McNaught?
Ø  Possível choque com Marte?
Ø  Cometas que mergulham no Sol
Evolução
Ø  Cometas novos: Resíduos da formação, “Fósseis do Sistema Solar”.
Ø  Cometas não periódicos (e>=1), deixam o SS após passagem;
Ø  Mesmo cometas periódicos podem sofrer ejeção por interação gravitacional com planetas;
Ø  Extinção, exaustão de substâncias voláteis, após 1 ou + passagens: semelhantes a asteroides;
Ø  Quebras / desintegrações do núcleo: fragmentação por forças gravitacionais ou explosões
    internas: C/2010X1 Elenin e Schwassmann Wachmann 3
Ø  Colisão (contra o Sol, planetas, asteroides etc)
Ø  Chuvas de meteoros
Chuvas de meteoros
Chuvas de meteoros
Observação
Ø  Sítio observacional e planejamento:
   Ø  Afastado da PL, ampla área de visão disponível próximo ao cometa, fator crítico quando
       está próximo ao horizonte;
   Ø  Transparência atmosférica é fundamental
   Ø  Tempo de acomodação visual (carta celeste + lanterna vermelha, equipamentos eletrônicos
       prejudicam a acomodação se não tiver brilho muito controlado)
   Ø  Interferência do luar ~ PL

Ø  Localização do cometa:
   Ø  Carta celeste (posição do cometa varia em relação as estrelas, ao longo dos dias ou das
       horas!), e brilho varia conforme distancia ao Sol e à Terra (brilho maior costuma ser
       proximo ao Sol - horizonte!);
   Ø  Extinção atmosférica: perda de luminosidade aparente por absorção da luz pela atmosfera,
       principalmente em baixas altitudes;

   Ø  Medição de ângulos: mãos, distancia entre estrelas de referencia;
Observação
Ø  Instrumental utilizado: depende da luminosidade (MAGNITUDE), aspecto (grau de
    condensação), e posição no céu (altitude, fundo):
   Ø  Olho nu (mag.4 ou mais brilhante), varia conforme acuidade visual e condições associadas.
   Ø  Binóculos: os ideais tem grande campo e pupila de saída (abertura/aumento) entre 5-7mm,
       acima de 10X usar tripé;
   Ø  Telescópios: refratores, refletores, abertura inversamente proporcional ao brilho do
       cometa; pequenos aumentos permitem melhor avaliação do diâmetro da coma e do brilho
       nos cometas maiores e mais difusos; grandes aumentos são melhores para cometas
       pequenos, menos brilhantes e mais condensados;
   Ø  Filtros de cometa: passagem para a luz entre 501 e 514mm (OIII / cianogênio), verde/azul,
       realça a cauda ionizada e a coma de cometas gasosos (ajuda na diferenciação de cometas
       novos e velhos);

Ø  O que observar?
   Ø  Posição (astrometria)
   Ø  Brilho (fotometria)
   Ø  Diametro da coma, grau de condensação
   Ø  Existência de cauda, extensão e ângulo
   Ø  Evolução
   Ø  http://rea-brasil.org/cometas/registro.htm (rea cometas -> relate suas observações -> dúvidas)
Astronomia amadora
Ø  Cometas são pouco obedientes a regras: composição
    e estrutura variáveis, grandes modificações térmicas,
    perturbações gravitacionais, etc.
Ø  Observação amadora colabora com os grandes
    centros científicos:
Ø  Trabalho contínuo de vigilância de eventos
    (outbursts, fragmentações)
Ø  Refinamento das curvas de luz teóricas (parametros
    fotométricos) a partir de dados observacionais;
Ø  Descoberta de novos cometas
Ø  Recuperação de cometas desaparecidos
Ø  Envio de reportes: REA, MPC, ICQ, dentre outros
Fotografia
Ø  Desafio: fotografar objeto tênue e nebuloso que se move
Ø  Tempo de exposição:
   Ø  muito curto: imagem fica ruidosa

   Ø  muito longo: alonga os star trails

   Ø  sub frames: guiagem normalmente é feita pelas estrelas

Ø  Ou seja, precisa de abertura ($$$$)

Ø  Camera colorida ou imagem P/B
   Ø  Técnicas RGB, muito usadas em deepsky, produzem star trails RGB!

Ø  Solução: fotomontagem!

Ø  Redução de dados: Astrometrica e Focas
Links
Ø  CAsB: www.casb.org.br (“astronomia brasília”)
Ø  macielbassp@gmail.com
Ø  Rede de Astronomia Observacional (REA) “REA Brasil cometas”
Ø  “Comet-images yahoo”
Ø  MPC – Minor Planet Center
Ø  Videos usados na apresentação (procurar por este nome no Youtube):
   Ø  Asteroid Discovery 1980 2012 UHDTV
   Ø  STEREO Watches as Comet Encke Loses Its Tail

   Ø  Comet Lovejoy Slingshots Round The Sun
   Ø  Sundiving Comet Lovejoy Survived its Close Encounter with the Sun (Dec 16th, 2011)
   Ø  Comet Lovejoy A Tribute Video

   Ø  Comet Lovejoy (C2011 W3) above the Andes, near Santiago de Chile
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Cometas

  • 1. COMETAS Maciel Bassani Sparrenberger Clube de Astronomia de Brasília - CAsB
  • 2. Interesse pela astronomia e cometas Ø  Conhecer sobre o que nos rodeia, o universo do qual somos parte Ø  Fascinação pela beleza do céu noturno Ø  Querer saber para o que se está olhando Ø  Querer saber se orientar pelo céu Ø  Curiosidade para ver com os próprios olhos objetos celestes Ø  Cometas: Ø  Podem ser muito bonitos, grandes e marcantes Ø  Curiosidade despertada pelos muitos mitos em volta dos cometas Ø  Apresentam comportamento imprevisível, diferente do resto do céu Ø  Podem ser observados com os olhos e equipamentos simples Ø  Na sua observação amadores podem contribuir com a ciência
  • 3. A Humanidade e os Cometas Ø  Astros-surpresa: Chegam de forma imprevisível, de qualquer posição do céu, brilham e desaparecem. Ø  Aristóteles: Cometas são fenômenos da atmosfera superior, como as estrelas cadentes e auroras; Ø  Civilizações pré-científicas: Medo, mau presságio, todos os astros possuíam movimentos e comportamentos de certa forma previsíveis, na “perfeita” ordem celeste, já os cometas...
  • 4. Fase científica Ø  Tycho Brahe (1557): paralaxe não mensurável, no mínimo 4X a distância da Lua; Ø  Georg Doerfel (1681): movimento parabólico com o Sol no foco; Ø  Newton (1687): lei da gravitação universal se aplica aos cometas; Ø  Edmond Halley (1705) previu o retorno de um cometa em 1759 baseado em cálculos orbitais e relatos de 1531/1607/1682, ou seja a cada 75,3 anos Ø  Cometa 1P Halley Ø  Cometa halley é o único cometa de “curto” período com brilho suficiente para ser visto a olho nu em todas as passagens históricas! Ø  Com o acompanhamento telescópico e aprimoramento dos cálculos orbitais, outros cometas periódicos tiveram seus retornos previstos. Ø  Com o avanço da ciência, mudaram os medos: Ø  Envenenamento; Ø  Perturbações gravitacionais; Ø  Impactos com a Terra: NEOs, escala de Turim, monitoramento sistemático do céu
  • 5. O que são? Ø  Visualmente: Estrelas "cabeludas", com coma e, esporadicamente, cauda. Ø  Pequenos corpos do Sistema Solar, normalmente com a órbita bastante alongada, e que mostram coma (atmosfera temporária) quando aproximam do Sol. Ø  Estruturalmente: “Bola de gelo sujo” - Material primordial da formação do sistema solar, se acumulam no Cinturão de Kuiper e na Nuvem de Oort. Ø  São lançados na direção do interior do Sistema Solar por colisões, interação gravitacional mútua e influência de outros planetas e estrelas.
  • 6. Ø  Núcleo (100m-40km): gelo, poeira, rocha, gases congelados (CO, CO2, CH4, NH3), metanol, etanol, HCN, etano, formaldeídos, aminoácidos, hidrocarbonetos de cadeia longa ("petróleo") Ø  Coma: pequena atmosfera temporária, formada pelo aquecimento devido à aproximação com o Sol. Materiais voláteis ejetados e poeira ejetada junto. Tamanhos variados, as vezes metade do diâmetro do Sol, ou mesmo mais. Ø  Cauda: Resultado da pressão da radiação e vento solar sobre a coma. Sempre na direção oposta ao Sol. O cometa pode formar duas caudas distintas: Ø  Cauda de gases: brilho por ionização (verde/azulada) e reta; Ø  Cauda de poeira: brilho por reflexão (amarelada) e curva (aceleração das partículas lenta e não uniforme); Ø  Em cometas jovens predominam os gases, em cometas velhos, predomina a poeira.
  • 7. Classificação: pela órbita Ø  Órbitas, excentricidade, elipse, parábola, hipérbole??? Ø  Órbita retrógrada? Plano da Eclíptica? Ø  Periódicos (0<e<1), órbita elíptica: Ø  Período curto(<200 anos): família Júpiter (<20a) e família Halley (ultrapassam Júpiter); Ø  Período longo (>200 anos): novos (A>10000AU) ou retornando (A<10000AU) Ø  Não periódicos: parabólicos (e=1) ou hiperbólicos (e>1), passam no SS apenas 1 vez
  • 8. Escala de Turim (Torino) Ø  0.A probabilidade de colisão é 0, ou tão baixa que é assim considerada. Aplicada em objectos tão pequenos que se desintegram ao passar pela atmosfera. Ø  1.Chance de colisão extremamente improvável. Ø  2.Objectos que passem perto da Terra. Ø  3.Cálculos dão 1% de hipótese de colisão capazes de destruição. Público merece ser avisado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância. Ø  4.Cálculos dão 1% ou mais de hipóteses de colisão capazes de destruição. Público merece ser avisado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância. Ø  5.Um encontro que representa um verdadeiro perigo de destruição. A atenção dos astrónomos é crucial para determinar se e quando a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se a colisão se encontra a menos de uma década de distância. Ø  6.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. A atenção dos astrónomos é crucial para determinar quando é que a colisão se vai dar. Um plano governamental é ponderado se a colisão se encontra a menos de três década de distância. Ø  7.Um encontro que representa um perigo sério de catástrofe global. Perante tão sério perigo um plano de contigência internacional é traçado, especialmente para determinar urgentemente e conclusivamente quando é que se vai dar a colisão. Ø  8.A colisão é certa, capaz de causar destruição localizada em terra ou um tsunami se ocorrer no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 1000 anos. Ø  9.A colisão é certa, capaz de causar devastação localizada em terra ou um tsunami gigante se ocorrer no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez entre 10 000 a 100 000 anos. Ø  10.A colisão é certa, capaz de causar uma catástrofe global que poderá por em risco o futuro da civilização tal como a conhecemos, quer a colisão se dê em terra ou no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 100 000 anos.
  • 9. Escala de Turim (Torino)
  • 10. Nomenclatura Ø  Até início séc.XX: Ø  Periódicos: nome do astrônomo, ex. “Cometa Halley”; Ø  Não periódicos: cometa do ano tal (+ adjetivo?), ex. “Grande cometa de 1680”; Ø  Inicio sec.XX a 1994: Ø  Provisório: ano descoberta + letra minúscula (ordem descoberta) + nome do astrônomo; Ø  Designação permanente: ano periélio + numeral romano (ordem periélio) + nome; Ø  Apos 1994: Ø  Prefixo P, C ou D + ano descoberta + maiúscula (quinzena -IZ) + número (ordem descoberta dentro da quinzena) + nome do descobridor ou progr. busca (até 3 nomes) Ø  C/1965 S1 (Ikeya-Seki) Ø  C/2006 P1 (McNaught) à
  • 11. Ø  Cometa C/1996 B2 Hyakutake, teve a maior cauda já registrada por fotografias e instrumentos, 500 milhões de Km, magnitude 0.0.
  • 12. Ø  Cometa C/2002 V1 NEAT, magnitude -0.5
  • 13. Ø  Cometa C/1975 V1 West, mostrando diferentes caudas de gás e poeira, mag.-3.0
  • 14. Ø  C/1995 O1 (Hale-Bopp), recorde histórico de período observável sem instrumentos. Ø  Visível de 1996 a 1997, por observadores dos 2 hemisférios! Magnitude= -0.8 pico
  • 15. A escala de magnitudes Ø  Origem: Hipparcos, dividiu o céu em estrelas de 1ª a 6ª grandeza; Ø  Uma estrela de 6ª grandeza tem 100 vezes menos brilho que uma de 1ª grandeza Ø  Magnitude: definição moderna Ø  Escala logarítmica: Ø  5 magnitudes = 100X Ø  10 magnitudes = 10.000X Ø  Quanto maior, menor o brilho Ø  Por definição, a estrela Vega tem magnitude 0.0 Ø  Para cometas, a magnitude significa o brilho TOTAL, o que complica a avaliação de brilho
  • 16. Ø  Cometa C/2009 P1 (Garradd), com cauda e “anticauda”!!! Ø  Na verdade não existe anticauda, é efeito de perspectiva. Ø  Visível nos cometas que passam próximos à oposição com o Sol.
  • 17. Ø  29P/Schwassmann–Wachmann: Ø  Órbita quase circular entre Júpiter e Saturno, porém com Outbursts frequentes e periódicos (7 por ano) Ø  Cometa 3D/Biela, identificado como periódico no início do século XIX Ø  Se partiu em 2 pedaços em 1846, aumento do grau de separação em 1852, não identificado em 1859 e grande chuva de meteoros em 1872 (mais de 3000/hora)
  • 18. Ø  Cometa D/1993 F2 (Shoemaker–Levy 9), partiu-se em muitos fragmentos que colidiram com Júpiter em 1994
  • 19. Ø  17P/Holmes – Descoberto em 1892, estava em magnitude 17 e em 2007 sofreu o maior dos outbursts já registrado, passou para magnitude 3 por algumas semanas (500.000X), e a coma se tornou maior que o Sol.
  • 21. Ø  C/2006 P1 McNaught, mag. -5.5, P=0.17UA
  • 22. Ø  C/1965 S1 (Ikeya-Seki) Ø  Periélio 1.200.000 Km, mag.-10 Ø  Um dos cometas mais brilhantes da história
  • 23. Ø  C/2011 W3 (Lovejoy), mag. -3 Ø  Periélio 800.000 Km em 16/12/11 Ø  (140 mil Km da superfície do Sol)
  • 24. Ø  C/2011 L4 Panstarrs (mag. 0 em mar/13)
  • 25. Ø  C/2012 S1 ISON (mag.-13 a 1.8 MKm do Sol) Ø  Novo Lovejoy ou McNaught? Ø  Possível choque com Marte?
  • 26. Ø  Cometas que mergulham no Sol
  • 27. Evolução Ø  Cometas novos: Resíduos da formação, “Fósseis do Sistema Solar”. Ø  Cometas não periódicos (e>=1), deixam o SS após passagem; Ø  Mesmo cometas periódicos podem sofrer ejeção por interação gravitacional com planetas; Ø  Extinção, exaustão de substâncias voláteis, após 1 ou + passagens: semelhantes a asteroides; Ø  Quebras / desintegrações do núcleo: fragmentação por forças gravitacionais ou explosões internas: C/2010X1 Elenin e Schwassmann Wachmann 3 Ø  Colisão (contra o Sol, planetas, asteroides etc) Ø  Chuvas de meteoros
  • 30. Observação Ø  Sítio observacional e planejamento: Ø  Afastado da PL, ampla área de visão disponível próximo ao cometa, fator crítico quando está próximo ao horizonte; Ø  Transparência atmosférica é fundamental Ø  Tempo de acomodação visual (carta celeste + lanterna vermelha, equipamentos eletrônicos prejudicam a acomodação se não tiver brilho muito controlado) Ø  Interferência do luar ~ PL Ø  Localização do cometa: Ø  Carta celeste (posição do cometa varia em relação as estrelas, ao longo dos dias ou das horas!), e brilho varia conforme distancia ao Sol e à Terra (brilho maior costuma ser proximo ao Sol - horizonte!); Ø  Extinção atmosférica: perda de luminosidade aparente por absorção da luz pela atmosfera, principalmente em baixas altitudes; Ø  Medição de ângulos: mãos, distancia entre estrelas de referencia;
  • 31. Observação Ø  Instrumental utilizado: depende da luminosidade (MAGNITUDE), aspecto (grau de condensação), e posição no céu (altitude, fundo): Ø  Olho nu (mag.4 ou mais brilhante), varia conforme acuidade visual e condições associadas. Ø  Binóculos: os ideais tem grande campo e pupila de saída (abertura/aumento) entre 5-7mm, acima de 10X usar tripé; Ø  Telescópios: refratores, refletores, abertura inversamente proporcional ao brilho do cometa; pequenos aumentos permitem melhor avaliação do diâmetro da coma e do brilho nos cometas maiores e mais difusos; grandes aumentos são melhores para cometas pequenos, menos brilhantes e mais condensados; Ø  Filtros de cometa: passagem para a luz entre 501 e 514mm (OIII / cianogênio), verde/azul, realça a cauda ionizada e a coma de cometas gasosos (ajuda na diferenciação de cometas novos e velhos); Ø  O que observar? Ø  Posição (astrometria) Ø  Brilho (fotometria) Ø  Diametro da coma, grau de condensação Ø  Existência de cauda, extensão e ângulo Ø  Evolução Ø  http://rea-brasil.org/cometas/registro.htm (rea cometas -> relate suas observações -> dúvidas)
  • 32. Astronomia amadora Ø  Cometas são pouco obedientes a regras: composição e estrutura variáveis, grandes modificações térmicas, perturbações gravitacionais, etc. Ø  Observação amadora colabora com os grandes centros científicos: Ø  Trabalho contínuo de vigilância de eventos (outbursts, fragmentações) Ø  Refinamento das curvas de luz teóricas (parametros fotométricos) a partir de dados observacionais; Ø  Descoberta de novos cometas Ø  Recuperação de cometas desaparecidos Ø  Envio de reportes: REA, MPC, ICQ, dentre outros
  • 33. Fotografia Ø  Desafio: fotografar objeto tênue e nebuloso que se move Ø  Tempo de exposição: Ø  muito curto: imagem fica ruidosa Ø  muito longo: alonga os star trails Ø  sub frames: guiagem normalmente é feita pelas estrelas Ø  Ou seja, precisa de abertura ($$$$) Ø  Camera colorida ou imagem P/B Ø  Técnicas RGB, muito usadas em deepsky, produzem star trails RGB! Ø  Solução: fotomontagem! Ø  Redução de dados: Astrometrica e Focas
  • 34. Links Ø  CAsB: www.casb.org.br (“astronomia brasília”) Ø  macielbassp@gmail.com Ø  Rede de Astronomia Observacional (REA) “REA Brasil cometas” Ø  “Comet-images yahoo” Ø  MPC – Minor Planet Center Ø  Videos usados na apresentação (procurar por este nome no Youtube): Ø  Asteroid Discovery 1980 2012 UHDTV Ø  STEREO Watches as Comet Encke Loses Its Tail Ø  Comet Lovejoy Slingshots Round The Sun Ø  Sundiving Comet Lovejoy Survived its Close Encounter with the Sun (Dec 16th, 2011) Ø  Comet Lovejoy A Tribute Video Ø  Comet Lovejoy (C2011 W3) above the Andes, near Santiago de Chile