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COMETAS 
OS VIAJANTES DO ESPAÇO.
NÚCLEO.
CABELEIRA E CALDA. 
• O cometa ao se aproxima do Sol dá-se início 
ao processo de volatização de parte dos 
constituintes dos cometas. Os gases e grãos 
libertos do núcleo, devido a esse processo, 
formarão uma nuvem a sua volta. Chamamos 
essa nuvem de cabeleira (ou coma) do 
cometa. Parte do material dessa nuvem será 
"soprado" pelo "vento solar" no sentido 
contrário ao que o Sol se encontra, formando 
a cauda do cometa.
Os cometas são descritos popularmente como 
"bolas de gelo sujo", apesar de que recentes 
observações revelaram superfícies secas 
poeirentas ou rochosas, sugerindo que os gelos 
estão ocultos abaixo da crosta. Os cometas 
também contém uma variedade de compostos 
orgânicos; além dos gases já mencionados, 
estão também presentes o metanol, cianeto de 
hidrogênio, formaldeído, etanol e etano, e 
talvez algumas moléculas mais complexas 
como hidrocarbonetos de cadeia longa e 
aminoácidos.[10] [11] [12] Devido a sua massa 
pequena, os cometas não conseguem se tornar 
esféricos sob sua própria gravidade, e por isto 
tem formas irregulares.
Classificação e nomenclatura 
• periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem alongada 
e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 
200 anos. Os nomes destes cometas começam com P ou de um 
número seguido de P. 
• não-periódicos: são cometas que foram vistos apenas uma vez e 
geralmente possuem órbitas quase parabólicas retornando à 
vizinhança solar em períodos de milhares de anos, caso retornem. 
Os nomes dos cometas não-periódicos começam com C. 
• extintos: são cometas que já desapareceram por terem impactado 
com outro astro ou se desintegrado em suas passagens muito 
próximas e frequentes do Sol. Seus nomes costumam ser alterados 
para começarem com a letra D.
Características orbitais 
• A maioria dos cometas possui uma órbita 
elíptica alongada (em forma oval) que leva-os 
próximo do Sol em parte de suas órbitas, e 
então para os pontos mais distantes do 
Sistema Solar no resto da órbita. Os cometas 
são geralmente classificados de acordo com a 
duração do período orbital, quanto mais longo 
o período, mais alongada a elipse.
Órbitas e origens 
• Os cometas possuem uma grande variedade de períodos orbitais 
diferentes, variando de poucos anos a centenas de milhares de 
anos, e acredita-se que alguns só passaram uma única vez no 
Sistema Solar interior antes de serem arremessados no espaço 
interestelar. Acredita-se que os cometas de período curto tenham 
sua origem no Cinturão de Kuiper, ou em seu disco de 
espalhamento,[1] que fica além da órbita de Netuno. Já os cometas 
de longo período, acredita-se que se originam na Nuvem de Oort, 
consistindo de restos da condensação da Nebulosa solar, bem além 
do Cinturão de Kuiper. Os cometas são arremessados dos limites 
exteriores do Sistema Solar em direção ao Sol pela perturbação 
gravitacional dos planetas exteriores (no caso dos objetos no 
Cinturão de Kuiper) ou de estrelas próximas (no caso dos objetos da 
Nuvem de Oort), ou como resultado da colisão entre objetos nestas 
regiões[
História do estudo de cometas 
• Antes da invenção do telescópio, os cometas pareciam 
vir do nada no céu e gradualmente desaparecer de 
vista. Eles eram normalmente considerados 
mensageiros anunciando a morte de reis ou nobres, ou 
de desgraças por vir, ou mesmo interpretados como 
ataques de seres celestiais contra os habitantes da 
Terra.[43] De fontes antigas, como os ossos oraculares 
chineses, sabe-se que suas aparições tem sido notadas 
pelos humanos por milênios. Algumas autoridades 
interpretam as "estrelas caindo" no Gilgamesh, o 
Apocalipse e o Livro de Enoque como referências a 
cometas, ou possivelmente bólidos.
Estudos das características físicas 
• Isaac Newton descreveu os cometas como corpos 
sólidos duráveis movendo-se em órbitas oblíquas, 
e suas caudas como finas nuvens de vapor 
emitidas pelo seu núcleo, incendiadas ou 
aquecidas pelo Sol. Newton suspeitava que os 
cometas eram a origem do componente que 
suporta a vida no ar. Newton também acreditava 
que os vapores liberados pelos cometas 
poderiam recuperar as massas de água dos 
planetas (que seriam gradualmente convertidas 
em solo pelo crescimento e apodrecimento das 
plantas), e a fonte de combustível do Sol.
Cometas rasantes 
• Um cometa rasante é um cometa que passa 
muito perto do Sol no periélio, algumas vezes a 
poucos milhares de quilômetros da superfície do 
Sol. Enquanto pequenos cometas rasantes 
podem evaporar completamente durante uma 
passagem próxima ao Sol, cometas rasantes 
maiores podem sobreviver a muitas passagens ao 
periélio. Entretanto, as forças de maré extremas a 
que eles são submetidos geralmente causam sua 
fragmentação.
Destino dos cometas 
• Se um cometa estiver viajando com 
velocidade suficiente, irá entrar e deixar o 
sistema solar, como é o caso para a maior 
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Trabalho de cometas

  • 1. COMETAS OS VIAJANTES DO ESPAÇO.
  • 2.
  • 3.
  • 5.
  • 6. CABELEIRA E CALDA. • O cometa ao se aproxima do Sol dá-se início ao processo de volatização de parte dos constituintes dos cometas. Os gases e grãos libertos do núcleo, devido a esse processo, formarão uma nuvem a sua volta. Chamamos essa nuvem de cabeleira (ou coma) do cometa. Parte do material dessa nuvem será "soprado" pelo "vento solar" no sentido contrário ao que o Sol se encontra, formando a cauda do cometa.
  • 7. Os cometas são descritos popularmente como "bolas de gelo sujo", apesar de que recentes observações revelaram superfícies secas poeirentas ou rochosas, sugerindo que os gelos estão ocultos abaixo da crosta. Os cometas também contém uma variedade de compostos orgânicos; além dos gases já mencionados, estão também presentes o metanol, cianeto de hidrogênio, formaldeído, etanol e etano, e talvez algumas moléculas mais complexas como hidrocarbonetos de cadeia longa e aminoácidos.[10] [11] [12] Devido a sua massa pequena, os cometas não conseguem se tornar esféricos sob sua própria gravidade, e por isto tem formas irregulares.
  • 8.
  • 9. Classificação e nomenclatura • periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem alongada e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 200 anos. Os nomes destes cometas começam com P ou de um número seguido de P. • não-periódicos: são cometas que foram vistos apenas uma vez e geralmente possuem órbitas quase parabólicas retornando à vizinhança solar em períodos de milhares de anos, caso retornem. Os nomes dos cometas não-periódicos começam com C. • extintos: são cometas que já desapareceram por terem impactado com outro astro ou se desintegrado em suas passagens muito próximas e frequentes do Sol. Seus nomes costumam ser alterados para começarem com a letra D.
  • 10. Características orbitais • A maioria dos cometas possui uma órbita elíptica alongada (em forma oval) que leva-os próximo do Sol em parte de suas órbitas, e então para os pontos mais distantes do Sistema Solar no resto da órbita. Os cometas são geralmente classificados de acordo com a duração do período orbital, quanto mais longo o período, mais alongada a elipse.
  • 11. Órbitas e origens • Os cometas possuem uma grande variedade de períodos orbitais diferentes, variando de poucos anos a centenas de milhares de anos, e acredita-se que alguns só passaram uma única vez no Sistema Solar interior antes de serem arremessados no espaço interestelar. Acredita-se que os cometas de período curto tenham sua origem no Cinturão de Kuiper, ou em seu disco de espalhamento,[1] que fica além da órbita de Netuno. Já os cometas de longo período, acredita-se que se originam na Nuvem de Oort, consistindo de restos da condensação da Nebulosa solar, bem além do Cinturão de Kuiper. Os cometas são arremessados dos limites exteriores do Sistema Solar em direção ao Sol pela perturbação gravitacional dos planetas exteriores (no caso dos objetos no Cinturão de Kuiper) ou de estrelas próximas (no caso dos objetos da Nuvem de Oort), ou como resultado da colisão entre objetos nestas regiões[
  • 12. História do estudo de cometas • Antes da invenção do telescópio, os cometas pareciam vir do nada no céu e gradualmente desaparecer de vista. Eles eram normalmente considerados mensageiros anunciando a morte de reis ou nobres, ou de desgraças por vir, ou mesmo interpretados como ataques de seres celestiais contra os habitantes da Terra.[43] De fontes antigas, como os ossos oraculares chineses, sabe-se que suas aparições tem sido notadas pelos humanos por milênios. Algumas autoridades interpretam as "estrelas caindo" no Gilgamesh, o Apocalipse e o Livro de Enoque como referências a cometas, ou possivelmente bólidos.
  • 13. Estudos das características físicas • Isaac Newton descreveu os cometas como corpos sólidos duráveis movendo-se em órbitas oblíquas, e suas caudas como finas nuvens de vapor emitidas pelo seu núcleo, incendiadas ou aquecidas pelo Sol. Newton suspeitava que os cometas eram a origem do componente que suporta a vida no ar. Newton também acreditava que os vapores liberados pelos cometas poderiam recuperar as massas de água dos planetas (que seriam gradualmente convertidas em solo pelo crescimento e apodrecimento das plantas), e a fonte de combustível do Sol.
  • 14. Cometas rasantes • Um cometa rasante é um cometa que passa muito perto do Sol no periélio, algumas vezes a poucos milhares de quilômetros da superfície do Sol. Enquanto pequenos cometas rasantes podem evaporar completamente durante uma passagem próxima ao Sol, cometas rasantes maiores podem sobreviver a muitas passagens ao periélio. Entretanto, as forças de maré extremas a que eles são submetidos geralmente causam sua fragmentação.
  • 15. Destino dos cometas • Se um cometa estiver viajando com velocidade suficiente, irá entrar e deixar o sistema solar, como é o caso para a maior parte dos cometas não periódicos. Além disso, cometas podem ser expulsos pela interação com outro objeto no sistema solar, como Júpiter.