2. Séc. XVIII:
final do Barroco
e
início do Neoclassicismo/Academicismo
e do Ecletismo
3. Séc. XIV ao XVI:
Tempo de ruptura com a estrutura feudal e início do capitalismo
O Homem como o centro do universo. O Homem como a medida de todas as coisas.
Avanços nas ciências (incluindo a matemática) e nas artes
Arquitetura Renascentista, Itália (origem)
4. Séc. XVII:
Tempo de conflitos (religiosos, políticos, socioeconômicos, ideológicos)
Reforma Protestante (Martinho Lutero)
Contra Reforma e Concílio de Trento (Igreja Católica)
Arquitetura Barroca, Itália (origem)
5. Séc. XVIII:
Iluminismo (França) – “Século da Razão”, “Século das Luzes”
Crítica sobre a fé e os misticismos
Descoberta de ruínas com escavações (Pompéia e Herculano, Itália)
Recuperação das ordens da arquitetura da antiguidade clássica greco-romana
Arquitetura Eclética e Neoclássica/Academicista, França (origem)
6. Séc. XVIII-XIX:
Marco do triunfo da burguesia sob a nobreza, devido o acúmulo de capital (indústria e
comércio). Logo, o proletariado urbano é mais explorado.
Revolução Industrial: primeiro na Inglaterra, depois se estende para outros países.
Deslocamento da indústria têxtil do campo para a cidade. O artesanal passa a ser industrial.
Inchaço dos centros urbanos.
Surgimento do subúrbio na Inglaterra.
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14. Antes da Reforma Urbana de Haussmann (França, por Napoleão III):
• Ruas medievais como labirintos estreitos
• Insalubridade
• Sistema de esgoto correndo ao céu aberto
• Péssimas condições de vida
• Casas amontoadas
15. • Vida precária do proletariado = melhoria na moradia.
• Para evitar motim de classe operária.
• Aumento exponencial da densidade demografica.
• Problemas sanitários.
• Necessidade do alagamento das vias, para o
deslocamento humano e transporte de matérias primas
e manufaturados.
17. • A antiga cidade medieval, com traçado orgânico e ruas estreitas, é
cortada por grandes eixos e contornada por um anel viário.
• São criadas praças com monumentos que servem como ‘cenário’.
São criados vários boullevards e um novo elemento urbano:
o carrefour (rotatória).
• Essas intervenções regularizam o traçado não aproveitando o
existente, transfigurando a cidade.
18. Esquema de trabalhos de Haussmann em Paris:
linhas mais grossas, novas ruas
tracejado quadriculado, novos bairros
tracejado horizontal, os dois grandes parques periféricos: o Bois de Boulogne (à
esquerda) e o Bois de Vincennes (à direita)
Fonte: Livro História da Cidade, Leonardo Benevolo.
19. Haussmann procurou enobrecer o ambiente urbano com os instrumentos urbanísticos
tradicionais :
- a busca pela regularidade,
- escolha de um edifício monumental antigo ou moderno como pano de fundo de cada
nova rua. (Benévolo , 2009, p.595).
- os ambientes privados e públicos – até agora ligados e misturados
- a cidade burguesa se tornam contrapostos entre si : de um lado as casas, de outro os
laboratórios, estúdios, escritórios e a rua é o elemento de ligação que permite a mistura
dos dois elementos. (Esta cidade é o ambiente de artistas impressionistas como Monet e
Pisarro)
23. Outras reformas urbanas na Europa e na América Latina (inclusive, no Brasil):
• Londres (John Nash),
• Cidade Linear (Sola y Morales)
• Barcelona (Cerdà)
• Viena (Otto Wagner)
• Buenos Aires
• Rio de Janeiro
Reformas feitas por Pereira Passos entre os anos de 1902-1906.
Seus sistemas viários passaram a ser compostos por ruas e avenidas que conduziam o tráfego dos limites da cidade ao
centro, e habitações populares foram demolidas dando lugar a grandes avenidas.
• Salvador
As grandes reformas foram feitas por José Joaquim Seabra.
Criou vias de comunicação terrestres, marítimas e fluviais. Diversos prédios vieram abaixo. A Avenida Sete de Setembro deu
uma nova fisionomia ao centro da capital.
• Belém
Reformas feitas por Antônio Lemos.
Passou por um processo de “embelezamento estratégico”, nem que para isto tenha custado a expulsão das classes de baixa
renda para a periferia da cidade.
24. Regent Park, Londres, Inglaterra
Central Park, NY, EUA
Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
25. École des Beaux-Arts /
Escola de Belas Artes,
Paris (França)
A escola oferecia dois currículos para seus alunos. O primeiro era a “Academia de Pintura e
Escultura” e o segundo a “Academia de Arquitetura”. Ambas as opções focavam no estudo da mais
clássica de todas as artes, a Grécia Antiga e Roma.
A escola foi o berço de um movimento arquitetônico chamado de Beaux Arts. Esse estilo
arquitetônico é considerado uma combinação dos estilos neoclássico, gótico e renascentista
francês, com a incorporação de vidro e ferro.
38. Características da arquitetura neoclássica:
• uso da proporção e simetria
• plantas retangulares, geométricas, simétricas
• uso das 3 principais ordens de arquitetura da antiguidade (Coríntia, Dórica e
Jônica)
• materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras)
• processos técnicos avançados
• sistemas construtivos simples
• linhas ortogonais
• formas regulares, geométricas e simétricas
• volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos
• uso de abóbada de berço ou de aresta
• uso de cúpulas
• frontões triangulares
61. Pinacoteca do
Estado de São
Paulo, São Paulo,
Brasil.
Teatro Municipal de São Paulo, São Paulo,
Brasil.
Arq. Ramos de Azevedo
62. RESUMO:
1) A arquitetura e urbanismo no final do século XVIII: entre o racionalismo iluminista e a arqueologia.
2) Revolução Industrial e a reordenação do território: as novas relações entre a cidade e o campo.
3) As utopias socialistas e a criação de novos modelos de organização social e urbana do século XIX.
4) O Estado e as intervenções no espaço urbano: legislação sanitária e o seu âmbito de intervenção na
produção do espaço urbano.
5) Reformas de grandes centros urbanos. Na Europa: Londres (John Nash), Paris (Hausmann), Cidade
Linear (Sola y Morales), Barcelona (Cerdà) Viena (Otto Wagner). E outras, na América Latina, inclusive no
Brasil.
6) O sistema de ensino da Escola de Belas Artes.
7) Ecletismo e o Neoclassicismo/Academicismo. No Brasil, em São Paulo, burguesia (cafeicultores) faz da
arquitetura a demonstração de riqueza e poder - neo-renascimento italiano com o arquiteto Ramos de
Azevedo. E no Rio de Janeiro, o neoclassicismo e o neo-renascimento francês.