2. Classificação
• “Grande parte da arte de aprender consiste em regularizar hábitos pessoais
de classificação” (Patrick Meredith).
• “Processo de reunir coisas, ideias ou seres, em grupos, de acordo com o seu
grau de semelhança”.
• “É um meio de introduzir ordem numa multiplicidade de conceitos, ideias,
informações, organizando-as em classes, isto é, em grupos de coisa que têm
algo em comum” (CDU).
3. Classificações filosóficas
• Aristóteles (384-322 a.C)
• Conhecimentos teóricos (filosofia e matemática)
• Conhecimentos práticos (ciências exatas e sociais)
• Conhecimentos produtivos (arte e literatura)
• Francis Bacon (1561-1628)
• Classificação das ciências baseada nas faculdades humanas da Memória, Imaginação e
Razão.
• Dewey usou estas classes em ordem invertida.
4. Classificações filosóficas
• Augusto Comte (1798-1857)
• Positivismo que designa as características globais da humanidade em seus períodos
históricos:– teológico, metafísico e positivo.
• Conceito moderno da hierarquia das ciências, onde cada nova ciência depende da
precedente.
• Princípio da generalidade decrescente e complexidade crescente:
• Matemática Física Química Biologia Sociologia
5. Classificações filosóficas
• Rudolf Carnap (1891-1970)
• Positivismo lógico
• Construção de uma linguagem lógica rigorosa
• Classificação da Ciências
• Ciências formais: tratam de entes ideais, existentes apenas na mente humana, nível
conceitual e abstrativo (ex. filosofia, matemática).
• Ciências factuais: dependem dos fatos e da observação para sua validade, objeto é o estudo
dos fatos, dos fenômenos (ex: demais ciências exatas e humanas).
6. Classificações
• Abrangência
• Especializadas: voltadas para um assunto determinado
• Gerais: incluem o universo do conhecimento
• Finalidade
• Científicas: sistematizam os fenômenos do mundo natural
• Bibliográficas ou documentárias: servem para organizar documentos, visando a
recuperação da informação.
7. Esquemas de classificação / Classificações
Bibliográficas
• Gerais:
• quanto à cobertura de assuntos.
• Determinada época, cultura, acervo.
• Bibliotecas públicas, acadêmicas e bibliografias nacionais.
• Especializados
• Enfatizam uma área do conhecimento.
• Para grupos especiais ou institucionais.
• Assunto central e assuntos periféricos.
• Bibliografias, serviços de indexação e resumos, bibliotecas especializadas.
8. Descrição de esquemas gerais
• Partes
• Tabelas
• Regras de uso
• Índice alfabético
• Esquemas
• Estrutura geral ou assuntos básicos (disciplinas maiores) / Tabela de Classificação
• Classes principais e divisões canônicas (divisões tradicionais de disciplina maior) / Tabela principal
• Sistemas (escolas)
• Especiais (limitação ou aplicação)
• Classe de generalidades (classes que cobrem todo conhecimento)
9. Descrição de esquemas gerais
• Estrutura das classes individuais (grau de análise, método de agrupar categorias,
ordem de citação, quantidade de detalhes).
• Esquemas / Classificações enumerativas: arrolam em números as categorias em que
o universo do conhecimento foi dividido (CDD e CDU)
• Esquemas / Classificações facetadas: identificam características comuns à várias
categorias de assuntos, organizando-os em facetas.
• Divisões comuns de assuntos (fenômenos ex. atividades de pesquisa, propriedades
etc...)
• Divisões de forma (ensaios, relatórios)
10. Classificações Bibliográficas
• Classificação Decimal de Dewey
• Introdução
• Classificação Decimal Universal
• Classificação de Cutter
• Rules for a Dictionary Catalog
• Tabela de Cutter
• Classificação da Biblioteca do Congresso
• Classificação de Bliss
• Classificação de Dois Pontos
11. Classificações Bibliográficas
• Classification Research Group
• Esquemas especializados
• Faceted classification – Vickery
• Thesaurofacet – Aitchison (Ciência e Tecnologia)
• London education classification – Foskett (Ciências Sociais)
• The British catalog of music classification – Coates (British National
Bibliography)
12. Referências
• LANGRIDGE, Derek. Classificação: abordagem para estudantes de
biblioteconomia. Rio de Janeiro, Interciência, 2006. p.79 a 99. Parte 4.
• SOUZA, Sebastião. CDU: como entender e utilizar a 2.edição padrão
Internacional em Língua Portugues. 2.ed. Brasília, Thesaurus, 2010.