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HIV
EM
CRIANÇAS
James Dean
Yaskara Nara
Caso Clínico
● Dados Maternos:
○ 36 anos, G3P1A1; Tipo sanguíneo: O+
○ IG 38 semanas e 2 dias;
○ HIV +, com carga viral indetectável no 3º tri, sem uso de TARV.
○ Tempo de bolsa rota: 6 horas;
○ Realizado dose de AZT intraparto.
● Dados do parto:
○ Parto cesariana por mãe HIV +;
○ Apresentação pélvica com uma circular de cordão;
○ Aspirados boca e narinas; hipotônia, cianose, sem resposta aos
estímulos táteis, FC < 60 bpm - Iniciado VPP, com melhora clínica
após 30 seg
Caso Clínico
● Conduta na Sala de Parto:
○ Inicio antirretrovirais;
○ Prescrevo fórmula láctea;
○ Glicemia de horário;
○ Solicito histopatológico da placenta.
DIAGNÓSTICO
DO HIV
Diagnóstico do HIV em crianças
● Atualmente no Brasil houve uma redução na transmissão vertical;
● O risco de transmissão vertical existe, principalmente, por meio do aleitamento materno;
○ O aleitamento materno está contraindicado em mulheres com HIV, mesmo se estáveis;
● O diagnóstico precoce é importante para impedir a progressão rápida da infecção, que possui
alta morbimortalidade em 4 anos;
○ Essa rápida progressão se dá devido a imaturidade imunológica da crianças.
● Quando suspeitar:
○ História epidemiológica positiva;
○ Apresenta alguma das manifestacoes: Parotidite recorrente, Monilíase oral persistente,
Linfadenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia, febre de origem indeterminada,
entre outros….
Diagnóstico em ≤ 18 meses
● O diagnóstico por meio da detecção de anticorpos anti-HIV não é confiável nessa idade, pois é
possível que os anticorpos da mãe tenha passado para a criança, interferindo no seu diagnóstico.
○ Os anticorpos da mãe podem durar de 18 a 24 meses;
● Os exames diagnósticos nessa faixa etária são: carga viral ou DNA pró-viral;
○ Esses testes moleculares podem ser afetados pela TARV materna ou fetal;
● Carga Viral de HIV:
○ 1ª coleta – Imediatamente após o nascimento;
■ A coleta não pode atrasar a administração de antirretrovirais;
○ Qualquer CV detectável indica coleta imediata de DNA pró-viral ou nova CV;
■ Se o DNA pró-viral for detectáel ou a seguda CV for ≥ 100 ópias/ml = Confirmação da
transmissão vertical do HIV;
■ CV ou DNA pró-viral não detectável, segue a investigação;
■ Neste mometo, coleta-se também genotipagem do HIV;
○ Outras coletas: 14 dias de vida, 6 semanas de vida (2 semanas após a profilaxia), 12
semanas de vida (8 semanas após a profilaxia);
Diagnóstico em ≤ 18 meses
● O início dos ARV deve ser realizado em até 4h após o nascimento;
● Crianças com CV detectável deve iniciar o tratamento preemptivo até definição diagnóstica;
● Em crianças suspeitas que a CV não foi coletada em tempo certo, deve-se realizar a coleta
imediatamente.
● Exclusão definitiva do diagnóstico:
○ Duas CV indetectáveis após a profiaxi;a;
○ Boas condicoes clinicas, desenvolvimento e sem déficit imunológico;
○ Sororreversão anti-HIV na criança aos 12 meses - Se não houver sororreversão nessa idade,
aguardar até 18 meses.
■ Nesse caso o anti-HIV + torna-se negativo;
NOTIFICAÇÃO
• Deve-se documentar todos os casos
de crianças expostas, independente
da investigacao final.
• A notificacao deve ser feita após o
diagnóstico da infecção;
MANEJO DAS
CRIANÇAS
EXPOSTAS
MANEJO
Toda criança exposta
deve ser atendida em
serviço especializado +
acompanhamento na
atenção primária.
ATENDIMENTO
Todos os RN expostos
devem receber
profilaxia com ARV, e o
esquema depende da
classificação de risco.
PROFILAXIA
Cuidados Imediatos com o RN
• CV-HIV desconhecida
• >1000 cópias/ml
• Sintomas de infecção
aguda pelo HIV
• Deficits de adesão
Clampeamento
imediato do cordão
Banho na sala de
parto
Aspirar vias
aéreas
01
Profilaxia
• Mães sem pré –natal
• Sem TARV durante a gestação
• Com indicação para profilaxia no
momento do parto e que não a
receberam
• Com inicio de TARV após 2 metade
da gestação ;
• Com uso de ARV somente no
intraparto
• Com infecção aguda pelo HIV
durante a gestação ou aleitamento
• Sem CV-HIV conhecida
ALTO RISCO
• Uso de TARV desde 1 metade
gestação e carga viral indetectável
após 28 s e sem falha na adesão
02
BAIXO RISCO
MEDICAÇÕES DA PROFILAXIA
PÓS EXPOSIÇAO
Acima de 37 semanas: zidovudina +
Lamivudina +Raltegravir
Alternativa :zidovudina+
lamivudina+nevirapina
34-37 semanas:
(zidovudina+lamivudina+nevirapina)
Menos de 34 semanas: Usar apenas
zidovudina
Alto Risco
4 semanas em todos
os casos
Duraçao
Qualquer idade
gestacional:
Zidovudina(AZT)
iniciado ainda na sala
de parto ,nas primeiras
4 horas de vida.
Baixo Risco
Interromper a amamentação;
Alojamento em conjunto ;
ORIENTAÇÕES
Inibe a lactação;
Posologia: 1 mg VO em dose única.
CABERGOLINA
AMAMENTAÇÃO
PROFILAXIA PARA PNEUMONIA POR
PNEUMOCYSTIS JIROVECI
Esta é a infecção
oportunista mais frequente
em crianças com HIV.
Causa insuficiência
respiratória com alta
letalidade.
Sulfametoxazol +
Trimetropina da 4ª semana
de vida ,suspender após
afastar a possibilidade de
infecção
Crianças com infecção
confirmada ou de
resultado indeterminado,
manter a profilaxia até 1
ano de idade.
QUESTÃO
(Instituto de Olhos de Goiânia – IOG) Sobre as crianças expostas ao HIV, é correto
afirmar que:
● A - Nos primeiros seis meses de vida, não devem receber as vacinas oferecidas
pelo PNI, mas sim imunológicos especiais no centro de referência.
● B - O Ministério de Saúde do Brasil recomenda que a coleta da primeira carga viral
seja feita na segunda semana de vida do recém-nascido.
● C - Deve-se iniciar a profilaxia para pneumonia por Pneumocystis jiroveci com o
uso de sulfametoxazol + trimetoprim três vezes por semana se a contagem de
linfocitos CD4 estiver abaixo de 15%.
● D - As não infectadas tendem a apresentar mais infecções bacterianas e quadros
mais graves se comparadas a crianças não expostas ao HIV.
● E - Para o diagnóstico de infecção pelo HIV, a recomendação é que o teste anti-
HIV seja feito entre o sexto e o 12° mês de vida.
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BRASIL. Protocolo clinico e diretrizes
terapêuticas para manejo da infecção pelo
HIV em crianças e adolescentes – Módulo 1
– Diagnóstico, manejo e
acompanhamento de crianças exposas ao
HIV. Secretaria de ciência, tecnologia e
inovação e do compexo econômico-
industrial da saúde. 2023.
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  • 2. Caso Clínico ● Dados Maternos: ○ 36 anos, G3P1A1; Tipo sanguíneo: O+ ○ IG 38 semanas e 2 dias; ○ HIV +, com carga viral indetectável no 3º tri, sem uso de TARV. ○ Tempo de bolsa rota: 6 horas; ○ Realizado dose de AZT intraparto. ● Dados do parto: ○ Parto cesariana por mãe HIV +; ○ Apresentação pélvica com uma circular de cordão; ○ Aspirados boca e narinas; hipotônia, cianose, sem resposta aos estímulos táteis, FC < 60 bpm - Iniciado VPP, com melhora clínica após 30 seg
  • 3. Caso Clínico ● Conduta na Sala de Parto: ○ Inicio antirretrovirais; ○ Prescrevo fórmula láctea; ○ Glicemia de horário; ○ Solicito histopatológico da placenta.
  • 5. Diagnóstico do HIV em crianças ● Atualmente no Brasil houve uma redução na transmissão vertical; ● O risco de transmissão vertical existe, principalmente, por meio do aleitamento materno; ○ O aleitamento materno está contraindicado em mulheres com HIV, mesmo se estáveis; ● O diagnóstico precoce é importante para impedir a progressão rápida da infecção, que possui alta morbimortalidade em 4 anos; ○ Essa rápida progressão se dá devido a imaturidade imunológica da crianças. ● Quando suspeitar: ○ História epidemiológica positiva; ○ Apresenta alguma das manifestacoes: Parotidite recorrente, Monilíase oral persistente, Linfadenomegalia generalizada, hepatoesplenomegalia, febre de origem indeterminada, entre outros….
  • 6. Diagnóstico em ≤ 18 meses ● O diagnóstico por meio da detecção de anticorpos anti-HIV não é confiável nessa idade, pois é possível que os anticorpos da mãe tenha passado para a criança, interferindo no seu diagnóstico. ○ Os anticorpos da mãe podem durar de 18 a 24 meses; ● Os exames diagnósticos nessa faixa etária são: carga viral ou DNA pró-viral; ○ Esses testes moleculares podem ser afetados pela TARV materna ou fetal; ● Carga Viral de HIV: ○ 1ª coleta – Imediatamente após o nascimento; ■ A coleta não pode atrasar a administração de antirretrovirais; ○ Qualquer CV detectável indica coleta imediata de DNA pró-viral ou nova CV; ■ Se o DNA pró-viral for detectáel ou a seguda CV for ≥ 100 ópias/ml = Confirmação da transmissão vertical do HIV; ■ CV ou DNA pró-viral não detectável, segue a investigação; ■ Neste mometo, coleta-se também genotipagem do HIV; ○ Outras coletas: 14 dias de vida, 6 semanas de vida (2 semanas após a profilaxia), 12 semanas de vida (8 semanas após a profilaxia);
  • 7. Diagnóstico em ≤ 18 meses ● O início dos ARV deve ser realizado em até 4h após o nascimento; ● Crianças com CV detectável deve iniciar o tratamento preemptivo até definição diagnóstica; ● Em crianças suspeitas que a CV não foi coletada em tempo certo, deve-se realizar a coleta imediatamente. ● Exclusão definitiva do diagnóstico: ○ Duas CV indetectáveis após a profiaxi;a; ○ Boas condicoes clinicas, desenvolvimento e sem déficit imunológico; ○ Sororreversão anti-HIV na criança aos 12 meses - Se não houver sororreversão nessa idade, aguardar até 18 meses. ■ Nesse caso o anti-HIV + torna-se negativo;
  • 8. NOTIFICAÇÃO • Deve-se documentar todos os casos de crianças expostas, independente da investigacao final. • A notificacao deve ser feita após o diagnóstico da infecção;
  • 10. MANEJO Toda criança exposta deve ser atendida em serviço especializado + acompanhamento na atenção primária. ATENDIMENTO Todos os RN expostos devem receber profilaxia com ARV, e o esquema depende da classificação de risco. PROFILAXIA
  • 11. Cuidados Imediatos com o RN • CV-HIV desconhecida • >1000 cópias/ml • Sintomas de infecção aguda pelo HIV • Deficits de adesão Clampeamento imediato do cordão Banho na sala de parto Aspirar vias aéreas
  • 12. 01 Profilaxia • Mães sem pré –natal • Sem TARV durante a gestação • Com indicação para profilaxia no momento do parto e que não a receberam • Com inicio de TARV após 2 metade da gestação ; • Com uso de ARV somente no intraparto • Com infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento • Sem CV-HIV conhecida ALTO RISCO • Uso de TARV desde 1 metade gestação e carga viral indetectável após 28 s e sem falha na adesão 02 BAIXO RISCO
  • 13. MEDICAÇÕES DA PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇAO Acima de 37 semanas: zidovudina + Lamivudina +Raltegravir Alternativa :zidovudina+ lamivudina+nevirapina 34-37 semanas: (zidovudina+lamivudina+nevirapina) Menos de 34 semanas: Usar apenas zidovudina Alto Risco 4 semanas em todos os casos Duraçao Qualquer idade gestacional: Zidovudina(AZT) iniciado ainda na sala de parto ,nas primeiras 4 horas de vida. Baixo Risco
  • 14. Interromper a amamentação; Alojamento em conjunto ; ORIENTAÇÕES Inibe a lactação; Posologia: 1 mg VO em dose única. CABERGOLINA AMAMENTAÇÃO
  • 15. PROFILAXIA PARA PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVECI Esta é a infecção oportunista mais frequente em crianças com HIV. Causa insuficiência respiratória com alta letalidade. Sulfametoxazol + Trimetropina da 4ª semana de vida ,suspender após afastar a possibilidade de infecção Crianças com infecção confirmada ou de resultado indeterminado, manter a profilaxia até 1 ano de idade.
  • 16. QUESTÃO (Instituto de Olhos de Goiânia – IOG) Sobre as crianças expostas ao HIV, é correto afirmar que: ● A - Nos primeiros seis meses de vida, não devem receber as vacinas oferecidas pelo PNI, mas sim imunológicos especiais no centro de referência. ● B - O Ministério de Saúde do Brasil recomenda que a coleta da primeira carga viral seja feita na segunda semana de vida do recém-nascido. ● C - Deve-se iniciar a profilaxia para pneumonia por Pneumocystis jiroveci com o uso de sulfametoxazol + trimetoprim três vezes por semana se a contagem de linfocitos CD4 estiver abaixo de 15%. ● D - As não infectadas tendem a apresentar mais infecções bacterianas e quadros mais graves se comparadas a crianças não expostas ao HIV. ● E - Para o diagnóstico de infecção pelo HIV, a recomendação é que o teste anti- HIV seja feito entre o sexto e o 12° mês de vida.
  • 17. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik BRASIL. Protocolo clinico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em crianças e adolescentes – Módulo 1 – Diagnóstico, manejo e acompanhamento de crianças exposas ao HIV. Secretaria de ciência, tecnologia e inovação e do compexo econômico- industrial da saúde. 2023. OBRIGADO! Please keep this slide for attribution