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CIRURGIA SEGURA
Profª IVANA SCHUELTER
CIRURGIA SEGURA
 PROTOCOLO CIRURGIA SEGURA:
Determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a
ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade
cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de
procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto,
por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura
desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS.
 Revisão sistemática realizada em 2008 sobre a ocorrência de
eventos adversos em pacientes internados revelou que 01 (um)
em cada 150 (cento e cinquenta) pacientes hospitalizados morre
em consequência de um incidente
CIRURGIA SEGURA
 Erros mais comuns:
 Paciente errado
 Local errado
 Em um estudo com 1.050 cirurgiões de mão, 21% relataram ter realizado
pelo menos uma cirurgia em local errado em suas carreiras.
 Lista de verificação:
 Estudo realizado em oito países encontrou uma redução de 11% para 7% da
ocorrência de complicações em pacientes cirúrgicos e uma diminuição de
mortalidade de 1,5% para 0,8% com a adoção da lista
CURURGIA SEGURA
 Abrangência
O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em
todos os locais dos estabelecimentos de saúde em que sejam
realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer
diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou
em introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora
de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde.
CIRURGIA SEGURA
A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases:
I - Antes da indução anestésica;
II - Antes da incisão cirúrgica; e
III - Antes do paciente sair da sala de cirurgia.
Para a utilização da Lista de Verificação, uma única pessoa deverá ser
responsável por conduzir a checagem dos itens. Em cada fase, o
condutor da Lista de Verificação deverá confirmar se a equipe
completou suas tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa.
Caso algum item checado não esteja em conformidade, a verificação
deverá ser interrompida e o paciente mantido na sala de cirurgia até a
sua solução.
Parte 1
Antes da Indução Anestésica
1. Confirmação sobre o paciente
(identificação do paciente, procedimento a
ser realizado, local onde será feita a
cirurgia e se há consentimento informado)
 As perguntas são feitas diretamente ao paciente.
 Esta etapa pode parecer repetitiva, mas é uma forma de garantir
que não se opere o paciente errado ou um membro errado, ou que
não se faça o procedimento errado naquele paciente.
 Caso o paciente esteja inconsciente, seja mentalmente incapaz ou
seja uma criança, não checar este item da lista.
2. Sítio cirúrgico do lado correto
 A pergunta é feita ao cirurgião.
 O ideal é usar este item em casos de lateralidade (membros
direito ou esquerdo, um lado da tireoide, pulmão direito ou
esquerdo) ou quando há várias opções ou níveis (um dedo
específico, uma vértebra específica, uma lesão de pele
específica).
 O ideal é marcar o local correto a ser operado.
3. Checagem do Equipamento
Anestésico
 A pergunta é feita ao anestesista.
 Itens que devem ser lembrados: material de via aérea, gases,
ventilador mecânico, material de aspiração, drogas,
equipamento para emergência.
4. Oxímetro de Pulso Instalado e
Funcionando
 O coordenador checa se o oxímetro foi instalado e se está
funcionando antes do início da indução anestésica.
5. Alergias do Paciente
 A pergunta é feita ao anestesista.
 Isso ajuda a garantir que o anestesista se lembre de não
administrar determinada medicação no paciente caso ela seja
de risco.
 Pergunta-se desta forma: Há alergia? Se sim, alergia a quê?
 Caso o coordenador saiba de alguma alergia que o anestesista
desconheça, deve informá-lo.
6. Risco de Via Aérea Difícil ou
Broncoaspiração
 A pergunta é feita ao anestesista.
 Isso ajuda a garantir que o anestesista se lembre de verificar a
possibilidade de via aérea difícil (ex: Mallampati de 3 ou 4) e se
há material disponível caso seja necessário.
 Em caso de possível via aérea difícil, sempre deve haver alguém
disponível na sala junto com o anestesista.
 O risco de broncoaspiração deve ser lembrado principalmente em
pacientes que não tiveram tempo de jejum adequado, ajudando o
anestesista a se lembrar de ter atenção durante a indução
anestésica.
7. Risco de perda sanguínea > 500mL
(7mL/kg em crianças)
 A pergunta é feita ao anestesista.
 Esta pergunta é feita porque possíveis perdas > 500mL (7mL/kg em
crianças) podem gerar risco de choque hipovolêmico.
 Caso o anestesista não saiba responder, deve-se perguntar ao
cirurgião.
 Se o risco existir, antes da indução anestésica o paciente deve
idealmente ter 2 acessos venosos calibrosos ou um acesso central, e
deve-se deixar reserva de sangue e soluções intravenosas
(cristaloides e/ou coloides).
Parte 2
Antes da Incisão Cirúrgica
1. Confirmação de nomes e funções de
todos os membros da equipe
 O coordenador do checklist pede a cada um que diga seu nome
e sua função, incluindo estudantes ou outras pessoas
presentes.
 Essa simples rotina ajuda a gerenciar as ações de cada um em
possíveis momentos críticos.
 Se todos já se conhecem e estão familiarizados, isso pode ser
dito ao coordenador, que dará este item como checado.
2. Confirmação sobre o paciente
(identificação do paciente,
procedimento a ser realizado, local
onde será feita a cirurgia)
 Esta é uma etapa padrão exigida por muitas agências
regulatórias nacionais e internacionais.
 O coordenador pode pedir a qualquer um da equipe que
confirme em voz alta o nome do paciente, a cirurgia a ser
realizada, o local da cirurgia e, se for caso, o posicionamento
do paciente, a fim de evitar que operem o lado errado do
paciente.
3. Antecipação de eventos críticos
 O coordenador do checklist conduz uma rápida discussão entre
o cirurgião, o anestesista e a equipe de enfermagem sobre
situações críticas e planejamento de segurança. Caso não haja
nada específico a ser dito, o profissional pode simplesmente
declarar que não há nada fora do rotineiro a ser lembrado.
3. Antecipação de eventos críticos -
continuação
 Revisão do cirurgião: pode falar se haverá alguma perda sanguínea
volumosa, em que momento precisará de equipamentos especiais ou
sobre fases da cirurgia que serão críticas.
 Revisão do anestesista: o anestesista pode dizer o que está planejado
para possíveis perdas sanguíneas, ou que o paciente tem alguma patologia
de base que não pode ser esquecida, ou qualquer outro item que pareça
ser relevante relatar a toda a equipe.
 Revisão da enfermagem: deve confirmar que o equipamento está
adequado quanto ao processo de esterilização, pois, caso não esteja, isso
deve ser corrigido antes da incisão na pele. Deve-se também, caso
necessário, verificar se há alguma necessidade específica quanto a
qualquer material ou equipamento que será indispensável durante o
procedimento.
4. Profilaxia com antibióticos realizada
nos últimos 60 minutos
 Este é um item de grande inconsistência na prática cirúrgica, mas é
fundamental na redução de infecção de sítio cirúrgico.
 Deve-se perguntar ao anestesista se a dose de antibiótico profilático
foi dada nos últimos 60 minutos. Caso não tenha sido feita, realizar
antes da incisão da pele. Caso tenha sido feita há mais de 60
minutos, a equipe deve considerar refazer a dose.
 Há casos onde este item não se aplica, como em pacientes
recebendo tratamento com antibióticos.
5. Disponibilidade de exames de
imagem
 Exames de imagem podem ser críticos para garantir a realização de
inúmeras cirurgias, incluindo as ortopédicas, as de coluna, as
torácicas e muitos procedimentos e ressecções tumorais;
 Deve-se perguntar ao cirurgião se ele precisa de algum exame de
imagem. Caso não seja necessário, deixar este item checado como
“não se aplica”. Caso contrário, deve-se tentar providenciar o
exame de imagem se ele não estiver disponível, a não se que o
cirurgião abra mão deste. Deve-se, porém, deixar este item como
não checado nesta situação.
Parte 3
Antes de o Paciente Sair da Sala de
Operações
1. Confirmação do procedimento
realizado
 O coordenador do checklist deve confirmar com o cirurgião o
procedimento realizado, uma vez que não é incomum a
ocorrência de mudanças.
2. Contagem de instrumentos
cirúrgicos, compressas e agulhas
 Apesar de não serem muito frequentes, erros relacionados ao
esquecimento desses itens dentro do paciente são eventos
graves;
 A contagem correta deve ser confirmada em voz alta, com
especial atenção para as cirurgias de cavidade aberta
(abdômen, tórax);
 Caso esteja faltando algum item, o ideal é que exista uma
sequência de checagem a ser realizada: checar campos, romper
e cavidade cirúrgica, eventualmente acrescentando exames de
imagem no pós-operatório.
3. Identificação de biópsias
 A falta de identificação pode gerar sérios erros nos setores de
análise e prejudicar muito o paciente por falta de diagnóstico
ou troca de diagnósticos;
 Deve-se confirmar, para toda biópsia, qual o material e se está
identificado corretamente com o nome do paciente.
4. Problemas com equipamentos
 É fundamental descrever possíveis falhas ou erros em
equipamento para que os mesmos sejam corrigidos antes de
serem utilizados em uma nova cirurgia.
5. Cuidados no pós-operatório
 O cirurgião, o anestesista e o profissional de enfermagem
devem rever todos os cuidados específicos que devem ser
realizados no pós-operatório do paciente.
 Aqui devem ser incluídos itens como monitoramento, reações
adversas esperadas conforme os agentes anestésicos utilizados,
cuidados com feridas operatórias, drenos e cateteres, itens de
prescrição médica que devem ter atenção etc.
CIRURGIA SEGURA
Estratégias de monitoramento e indicadores
 Percentual de pacientes que recebeu antibioticoprofilaxia no
momento adequado;
 Número de cirurgias em local errado;
 Número de cirurgias em paciente errado;
 Número de procedimentos errados;
 Taxa de mortalidade cirúrgica intra hospitalar ajustada ao risco; e
 Taxa de adesão à Lista de Verificação.
CIRURGIA SEGURA
O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos
estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, quer
terapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo
humano ou em introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de
centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. (Ministério da
Saúde/Anvisa, 2013) São itens de verificação de segurança cirúrgica que
devem ser realizados antes da indução anestésica, exceto:
a) Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu
funcionamento.
b) Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea
do paciente.
c) Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação.
d) A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no
sítio cirúrgico correto.
CIRURGIA SEGURA
Protocolo “Cirurgia Segura” publicado em 2014 pelo Ministério da Saúde,
que faz parte da Política Nacional de Segurança do Paciente, tem o objetivo
de reduzir o número de óbitos cirúrgicos. Sobre os cuidados que a equipe de
saúde deve tomar acerca da segurança do paciente em centro cirúrgico,
assinale a alternativa correta.
A) Apenas o enfermeiro devidamente capacitado poderá coordenar a implementação
da lista de verificação durante um procedimento cirúrgico; este será responsável pela
realização de todas as verificações de segurança da lista.
B) A lista de verificação divide a cirurgia em três fases: o período antes da entrada
no centro cirúrgico, o período durante a indução anestésica e a remoção do paciente
da sala de cirurgia.
C) Antes da incisão cirúrgica, cada membro da equipe deverá se apresentar,
especificando o seu nome e função. Essa prática facilita a comunicação da equipe
durante o procedimento e aumenta a segurança do paciente.
D) O coordenador da lista de verificação pode e deve impedir que a equipe avance
para a próxima fase da cirurgia até que cada passo seja executado satisfatoriamente,
no entanto apenas o médico tem o direito de intervir na sequência, sempre que este
achar necessário.
CIRURGIA SEGURA
Segundo o Protocolo para Cirurgia Segura, após o término da
cirurgia e antes do paciente deixar a sala de cirurgia deve-se:
A) Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua
demarcação.
B) Revisar verbalmente com a anestesiologista o histórico de
reação alérgica.
C) Confirmar a assinatura do consentimento para cirurgia.
D) Verificar a correta contagem de instrumentais, compressas e
agulhas.
E) Verificar se os exames de imagem foram necessários para a
cirurgia.
CIRURGIA SEGURA
As metas internacionais para a segurança do paciente foram definidas pela
OMS. Leia as sentenças a seguir e assinale aquela que contém as metas de
segurança do paciente definidas pelo Ministério da Saúde em abril de 2013
para todo o território nacional.
A) Identificação correta dos pacientes, melhora na comunicação entre os
profissionais, na segurança no uso e na administração de medicamentos, segurança
em cirurgias, higiene das mãos para prevenir infecções, redução de risco de quedas e
úlceras por pressão.
B) Assistência segura pela promoção da higiene das mãos, identificação correta dos
pacientes, prevenção de infecção do sítio cirúrgico, prevenção de organismos
multirresistentes, educação dos profissionais sobre EPI e isolamentos, prevenção de
quedas e úlceras por pressão.
C) Identificação correta do paciente, controle dos medicamentos de alto risco,
segurança na administração de sangue e hemoderivados, cirurgia segura, higiene das
mãos para prevenir infecções, minimização de risco de quedas.
D) Prevenção das principais IRAS: sítio cirúrgico, pneumonia associada à ventilação
mecânico

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  • 6.
  • 7.
  • 8. CIRURGIA SEGURA  PROTOCOLO CIRURGIA SEGURA: Determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS.  Revisão sistemática realizada em 2008 sobre a ocorrência de eventos adversos em pacientes internados revelou que 01 (um) em cada 150 (cento e cinquenta) pacientes hospitalizados morre em consequência de um incidente
  • 9. CIRURGIA SEGURA  Erros mais comuns:  Paciente errado  Local errado  Em um estudo com 1.050 cirurgiões de mão, 21% relataram ter realizado pelo menos uma cirurgia em local errado em suas carreiras.  Lista de verificação:  Estudo realizado em oito países encontrou uma redução de 11% para 7% da ocorrência de complicações em pacientes cirúrgicos e uma diminuição de mortalidade de 1,5% para 0,8% com a adoção da lista
  • 10. CURURGIA SEGURA  Abrangência O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde.
  • 11.
  • 12. CIRURGIA SEGURA A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases: I - Antes da indução anestésica; II - Antes da incisão cirúrgica; e III - Antes do paciente sair da sala de cirurgia. Para a utilização da Lista de Verificação, uma única pessoa deverá ser responsável por conduzir a checagem dos itens. Em cada fase, o condutor da Lista de Verificação deverá confirmar se a equipe completou suas tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa. Caso algum item checado não esteja em conformidade, a verificação deverá ser interrompida e o paciente mantido na sala de cirurgia até a sua solução.
  • 13. Parte 1 Antes da Indução Anestésica
  • 14. 1. Confirmação sobre o paciente (identificação do paciente, procedimento a ser realizado, local onde será feita a cirurgia e se há consentimento informado)  As perguntas são feitas diretamente ao paciente.  Esta etapa pode parecer repetitiva, mas é uma forma de garantir que não se opere o paciente errado ou um membro errado, ou que não se faça o procedimento errado naquele paciente.  Caso o paciente esteja inconsciente, seja mentalmente incapaz ou seja uma criança, não checar este item da lista.
  • 15. 2. Sítio cirúrgico do lado correto  A pergunta é feita ao cirurgião.  O ideal é usar este item em casos de lateralidade (membros direito ou esquerdo, um lado da tireoide, pulmão direito ou esquerdo) ou quando há várias opções ou níveis (um dedo específico, uma vértebra específica, uma lesão de pele específica).  O ideal é marcar o local correto a ser operado.
  • 16. 3. Checagem do Equipamento Anestésico  A pergunta é feita ao anestesista.  Itens que devem ser lembrados: material de via aérea, gases, ventilador mecânico, material de aspiração, drogas, equipamento para emergência.
  • 17. 4. Oxímetro de Pulso Instalado e Funcionando  O coordenador checa se o oxímetro foi instalado e se está funcionando antes do início da indução anestésica.
  • 18. 5. Alergias do Paciente  A pergunta é feita ao anestesista.  Isso ajuda a garantir que o anestesista se lembre de não administrar determinada medicação no paciente caso ela seja de risco.  Pergunta-se desta forma: Há alergia? Se sim, alergia a quê?  Caso o coordenador saiba de alguma alergia que o anestesista desconheça, deve informá-lo.
  • 19. 6. Risco de Via Aérea Difícil ou Broncoaspiração  A pergunta é feita ao anestesista.  Isso ajuda a garantir que o anestesista se lembre de verificar a possibilidade de via aérea difícil (ex: Mallampati de 3 ou 4) e se há material disponível caso seja necessário.  Em caso de possível via aérea difícil, sempre deve haver alguém disponível na sala junto com o anestesista.  O risco de broncoaspiração deve ser lembrado principalmente em pacientes que não tiveram tempo de jejum adequado, ajudando o anestesista a se lembrar de ter atenção durante a indução anestésica.
  • 20. 7. Risco de perda sanguínea > 500mL (7mL/kg em crianças)  A pergunta é feita ao anestesista.  Esta pergunta é feita porque possíveis perdas > 500mL (7mL/kg em crianças) podem gerar risco de choque hipovolêmico.  Caso o anestesista não saiba responder, deve-se perguntar ao cirurgião.  Se o risco existir, antes da indução anestésica o paciente deve idealmente ter 2 acessos venosos calibrosos ou um acesso central, e deve-se deixar reserva de sangue e soluções intravenosas (cristaloides e/ou coloides).
  • 21. Parte 2 Antes da Incisão Cirúrgica
  • 22. 1. Confirmação de nomes e funções de todos os membros da equipe  O coordenador do checklist pede a cada um que diga seu nome e sua função, incluindo estudantes ou outras pessoas presentes.  Essa simples rotina ajuda a gerenciar as ações de cada um em possíveis momentos críticos.  Se todos já se conhecem e estão familiarizados, isso pode ser dito ao coordenador, que dará este item como checado.
  • 23. 2. Confirmação sobre o paciente (identificação do paciente, procedimento a ser realizado, local onde será feita a cirurgia)  Esta é uma etapa padrão exigida por muitas agências regulatórias nacionais e internacionais.  O coordenador pode pedir a qualquer um da equipe que confirme em voz alta o nome do paciente, a cirurgia a ser realizada, o local da cirurgia e, se for caso, o posicionamento do paciente, a fim de evitar que operem o lado errado do paciente.
  • 24. 3. Antecipação de eventos críticos  O coordenador do checklist conduz uma rápida discussão entre o cirurgião, o anestesista e a equipe de enfermagem sobre situações críticas e planejamento de segurança. Caso não haja nada específico a ser dito, o profissional pode simplesmente declarar que não há nada fora do rotineiro a ser lembrado.
  • 25. 3. Antecipação de eventos críticos - continuação  Revisão do cirurgião: pode falar se haverá alguma perda sanguínea volumosa, em que momento precisará de equipamentos especiais ou sobre fases da cirurgia que serão críticas.  Revisão do anestesista: o anestesista pode dizer o que está planejado para possíveis perdas sanguíneas, ou que o paciente tem alguma patologia de base que não pode ser esquecida, ou qualquer outro item que pareça ser relevante relatar a toda a equipe.  Revisão da enfermagem: deve confirmar que o equipamento está adequado quanto ao processo de esterilização, pois, caso não esteja, isso deve ser corrigido antes da incisão na pele. Deve-se também, caso necessário, verificar se há alguma necessidade específica quanto a qualquer material ou equipamento que será indispensável durante o procedimento.
  • 26. 4. Profilaxia com antibióticos realizada nos últimos 60 minutos  Este é um item de grande inconsistência na prática cirúrgica, mas é fundamental na redução de infecção de sítio cirúrgico.  Deve-se perguntar ao anestesista se a dose de antibiótico profilático foi dada nos últimos 60 minutos. Caso não tenha sido feita, realizar antes da incisão da pele. Caso tenha sido feita há mais de 60 minutos, a equipe deve considerar refazer a dose.  Há casos onde este item não se aplica, como em pacientes recebendo tratamento com antibióticos.
  • 27. 5. Disponibilidade de exames de imagem  Exames de imagem podem ser críticos para garantir a realização de inúmeras cirurgias, incluindo as ortopédicas, as de coluna, as torácicas e muitos procedimentos e ressecções tumorais;  Deve-se perguntar ao cirurgião se ele precisa de algum exame de imagem. Caso não seja necessário, deixar este item checado como “não se aplica”. Caso contrário, deve-se tentar providenciar o exame de imagem se ele não estiver disponível, a não se que o cirurgião abra mão deste. Deve-se, porém, deixar este item como não checado nesta situação.
  • 28. Parte 3 Antes de o Paciente Sair da Sala de Operações
  • 29. 1. Confirmação do procedimento realizado  O coordenador do checklist deve confirmar com o cirurgião o procedimento realizado, uma vez que não é incomum a ocorrência de mudanças.
  • 30. 2. Contagem de instrumentos cirúrgicos, compressas e agulhas  Apesar de não serem muito frequentes, erros relacionados ao esquecimento desses itens dentro do paciente são eventos graves;  A contagem correta deve ser confirmada em voz alta, com especial atenção para as cirurgias de cavidade aberta (abdômen, tórax);  Caso esteja faltando algum item, o ideal é que exista uma sequência de checagem a ser realizada: checar campos, romper e cavidade cirúrgica, eventualmente acrescentando exames de imagem no pós-operatório.
  • 31. 3. Identificação de biópsias  A falta de identificação pode gerar sérios erros nos setores de análise e prejudicar muito o paciente por falta de diagnóstico ou troca de diagnósticos;  Deve-se confirmar, para toda biópsia, qual o material e se está identificado corretamente com o nome do paciente.
  • 32. 4. Problemas com equipamentos  É fundamental descrever possíveis falhas ou erros em equipamento para que os mesmos sejam corrigidos antes de serem utilizados em uma nova cirurgia.
  • 33. 5. Cuidados no pós-operatório  O cirurgião, o anestesista e o profissional de enfermagem devem rever todos os cuidados específicos que devem ser realizados no pós-operatório do paciente.  Aqui devem ser incluídos itens como monitoramento, reações adversas esperadas conforme os agentes anestésicos utilizados, cuidados com feridas operatórias, drenos e cateteres, itens de prescrição médica que devem ter atenção etc.
  • 34. CIRURGIA SEGURA Estratégias de monitoramento e indicadores  Percentual de pacientes que recebeu antibioticoprofilaxia no momento adequado;  Número de cirurgias em local errado;  Número de cirurgias em paciente errado;  Número de procedimentos errados;  Taxa de mortalidade cirúrgica intra hospitalar ajustada ao risco; e  Taxa de adesão à Lista de Verificação.
  • 35. CIRURGIA SEGURA O protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos estabelecimentos de saúde em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. (Ministério da Saúde/Anvisa, 2013) São itens de verificação de segurança cirúrgica que devem ser realizados antes da indução anestésica, exceto: a) Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento. b) Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda sanguínea do paciente. c) Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação. d) A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente correto, no sítio cirúrgico correto.
  • 36. CIRURGIA SEGURA Protocolo “Cirurgia Segura” publicado em 2014 pelo Ministério da Saúde, que faz parte da Política Nacional de Segurança do Paciente, tem o objetivo de reduzir o número de óbitos cirúrgicos. Sobre os cuidados que a equipe de saúde deve tomar acerca da segurança do paciente em centro cirúrgico, assinale a alternativa correta. A) Apenas o enfermeiro devidamente capacitado poderá coordenar a implementação da lista de verificação durante um procedimento cirúrgico; este será responsável pela realização de todas as verificações de segurança da lista. B) A lista de verificação divide a cirurgia em três fases: o período antes da entrada no centro cirúrgico, o período durante a indução anestésica e a remoção do paciente da sala de cirurgia. C) Antes da incisão cirúrgica, cada membro da equipe deverá se apresentar, especificando o seu nome e função. Essa prática facilita a comunicação da equipe durante o procedimento e aumenta a segurança do paciente. D) O coordenador da lista de verificação pode e deve impedir que a equipe avance para a próxima fase da cirurgia até que cada passo seja executado satisfatoriamente, no entanto apenas o médico tem o direito de intervir na sequência, sempre que este achar necessário.
  • 37. CIRURGIA SEGURA Segundo o Protocolo para Cirurgia Segura, após o término da cirurgia e antes do paciente deixar a sala de cirurgia deve-se: A) Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua demarcação. B) Revisar verbalmente com a anestesiologista o histórico de reação alérgica. C) Confirmar a assinatura do consentimento para cirurgia. D) Verificar a correta contagem de instrumentais, compressas e agulhas. E) Verificar se os exames de imagem foram necessários para a cirurgia.
  • 38. CIRURGIA SEGURA As metas internacionais para a segurança do paciente foram definidas pela OMS. Leia as sentenças a seguir e assinale aquela que contém as metas de segurança do paciente definidas pelo Ministério da Saúde em abril de 2013 para todo o território nacional. A) Identificação correta dos pacientes, melhora na comunicação entre os profissionais, na segurança no uso e na administração de medicamentos, segurança em cirurgias, higiene das mãos para prevenir infecções, redução de risco de quedas e úlceras por pressão. B) Assistência segura pela promoção da higiene das mãos, identificação correta dos pacientes, prevenção de infecção do sítio cirúrgico, prevenção de organismos multirresistentes, educação dos profissionais sobre EPI e isolamentos, prevenção de quedas e úlceras por pressão. C) Identificação correta do paciente, controle dos medicamentos de alto risco, segurança na administração de sangue e hemoderivados, cirurgia segura, higiene das mãos para prevenir infecções, minimização de risco de quedas. D) Prevenção das principais IRAS: sítio cirúrgico, pneumonia associada à ventilação mecânico