O economista Jim O'Neill admite que foi "otimista demais" em acreditar que o Brasil poderia crescer 5% ao ano nesta década. Ele afirma que o governo brasileiro precisa sair do caminho e parar de dirigir a economia, além de incentivar investimentos privados em outros setores para que o país deixe a dependência das commodities. O'Neill também compara o desempenho dos integrantes do Bric desde a década passada, classificando o Brasil como o mais decepcionante.
O documento analisa as causas do baixo crescimento econômico do Brasil. Ele identifica três principais causas: 1) altos gastos públicos, especialmente com despesas correntes; 2) elevada carga tributária; 3) baixa poupança do setor público, que gera déficit nas contas públicas e drena poupança privada.
O documento discute a conjuntura econômica brasileira, mencionando planos econômicos do passado, desempenho do PIB, inflação, desemprego e outros indicadores. Aborda também a concentração bancária e como o Brasil tem se protegido da crise global.
O documento apresenta uma entrevista com o economista Marcelo Neri sobre a nova classe média no Brasil. Neri afirma que a nova classe média, que representa 52% da população brasileira, teve um crescimento sustentável graças ao aumento da renda do trabalho e da formalização do emprego. Ele atribui a queda significativa da desigualdade e a elevação de milhões para a classe média tanto às políticas do governo FHC quanto às políticas sociais do governo Lula, especialmente o Bolsa Família.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
O documento analisa os efeitos da economia chinesa na economia brasileira e discute os riscos e oportunidades no curto e médio prazo. A China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil e sua demanda por commodities brasileiras impulsiona a balança comercial. No curto prazo, o crescimento chinês deve continuar forte, mas bolhas imobiliárias e alta de inadimplência podem ameaçar a recuperação. No médio prazo, reformas e demanda reprimida manterão o crescimento acima de 7
O empresário André Gerdau argumenta que o Brasil precisa de reformas estruturais para crescer além de 2-2,5%, como redução da carga tributária, juros mais baixos e investimentos em educação e infraestrutura. Ele reconhece iniciativas do governo mas diz que os projetos enfrentam atrasos na execução. Gerdau projeta crescimento de 3,2% no consumo de aço em 2013.
A indústria e o brasil uma agenda para crescer mais e melhorEmanuel Pinheiro
Este documento discute a importância da indústria para o crescimento econômico sustentado do Brasil. Aponta que países que crescem de forma mais rápida e sustentada têm a indústria como principal motor de crescimento. Defende que o Brasil pode dobrar sua renda per capita a cada 15 anos se conseguir taxas anuais de crescimento da renda per capita de 4,5%. Isso dependerá de manter a indústria brasileira competitiva, diversificada e líder do crescimento econômico.
O documento analisa as causas do baixo crescimento econômico do Brasil. Ele identifica três principais causas: 1) altos gastos públicos, especialmente com despesas correntes; 2) elevada carga tributária; 3) baixa poupança do setor público, que gera déficit nas contas públicas e drena poupança privada.
O documento discute a conjuntura econômica brasileira, mencionando planos econômicos do passado, desempenho do PIB, inflação, desemprego e outros indicadores. Aborda também a concentração bancária e como o Brasil tem se protegido da crise global.
O documento apresenta uma entrevista com o economista Marcelo Neri sobre a nova classe média no Brasil. Neri afirma que a nova classe média, que representa 52% da população brasileira, teve um crescimento sustentável graças ao aumento da renda do trabalho e da formalização do emprego. Ele atribui a queda significativa da desigualdade e a elevação de milhões para a classe média tanto às políticas do governo FHC quanto às políticas sociais do governo Lula, especialmente o Bolsa Família.
Boletim 45 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento discute a crise econômica global e seus impactos no Brasil, onde a atividade industrial registrou forte queda e há sinais de recuperação lenta.
2) Há exagero no otimismo do mercado brasileiro diante dos desafios internos e externos, com economias desenvolvidas enfrentando longa recessão.
3) O governo revisou projeções de inflação para baixo devido à retração da atividade e menor pressão dos alimentos, apesar da resistência dos preços de serviços.
O documento analisa os efeitos da economia chinesa na economia brasileira e discute os riscos e oportunidades no curto e médio prazo. A China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil e sua demanda por commodities brasileiras impulsiona a balança comercial. No curto prazo, o crescimento chinês deve continuar forte, mas bolhas imobiliárias e alta de inadimplência podem ameaçar a recuperação. No médio prazo, reformas e demanda reprimida manterão o crescimento acima de 7
O empresário André Gerdau argumenta que o Brasil precisa de reformas estruturais para crescer além de 2-2,5%, como redução da carga tributária, juros mais baixos e investimentos em educação e infraestrutura. Ele reconhece iniciativas do governo mas diz que os projetos enfrentam atrasos na execução. Gerdau projeta crescimento de 3,2% no consumo de aço em 2013.
A indústria e o brasil uma agenda para crescer mais e melhorEmanuel Pinheiro
Este documento discute a importância da indústria para o crescimento econômico sustentado do Brasil. Aponta que países que crescem de forma mais rápida e sustentada têm a indústria como principal motor de crescimento. Defende que o Brasil pode dobrar sua renda per capita a cada 15 anos se conseguir taxas anuais de crescimento da renda per capita de 4,5%. Isso dependerá de manter a indústria brasileira competitiva, diversificada e líder do crescimento econômico.
O documento discute a economia brasileira, incluindo sua posição como uma das maiores economias mundiais e sua resposta positiva à crise financeira global de 2008. Apesar disso, o Brasil ainda enfrenta desafios como desigualdade e necessidade de melhorar a infraestrutura. O documento também aborda tópicos como a dívida externa brasileira, principais produtos de exportação e parceiros comerciais.
1. A economia mundial deve desacelerar em 2007, liderada pelos EUA, enquanto a China continua a crescer rapidamente e sair milhões da pobreza.
2. Pernambuco pode triplicar seu PIB até 2030 graças a novos investimentos em porto, refinaria e outros setores, porém precisa melhorar educação e segurança para aproveitar esta oportunidade.
3. Brasil enfrenta desafios como baixo investimento e carga tributária alta para retomar taxas sustentadas de crescimento acima de
1) O documento discute as perspectivas de negócios entre Brasil e China, com foco nas oportunidades e ameaças.
2) Apresenta o cenário das relações entre os dois países no contexto da guerra comercial entre EUA e China e da pandemia.
3) Discutem temas como a percepção estratégica da China, sua história, sistema político e econômico, além de setores como comércio eletrônico e expansão global de empresas chinesas.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
O documento resume as políticas econômicas e sociais do governo Lula que promoveram o crescimento econômico inclusivo do Brasil entre 2003-2010, e as medidas tomadas para enfrentar a crise econômica global de 2008, mantendo a estabilidade.
O documento critica o governo Dilma Rousseff por ter levado a economia brasileira a retroceder em diversos aspectos nos últimos anos. A inflação e os juros estão nos maiores níveis em uma década, enquanto o desemprego e déficit em conta corrente aumentaram. Em particular, os setores da construção civil e industrial têm sofrido forte queda, prejudicando o emprego.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
O documento descreve o desenvolvimento econômico da China ao longo do século XX, incluindo os planos econômicos dos anos 1950 e 1960, as reformas de mercado a partir dos anos 1970 que levaram a um rápido crescimento, e a entrada do país na economia globalizada no século XXI.
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
O documento discute os principais desafios econômicos do próximo presidente do Brasil, incluindo o déficit fiscal projetado, o teto de gastos, a alta dívida pública e a necessidade de reformas da previdência e tributária para alcançar o ajuste fiscal.
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos LisboaCNseg
O documento discute os desafios da economia brasileira, incluindo a baixa produtividade em comparação com outros países. A produtividade no Brasil é afetada por instituições menos eficientes, políticas que protegem empresas ineficientes e dificuldades no ciclo de nascimento e morte de empresas. Embora a abertura comercial e o agronegócio tenham se tornado mais produtivos, existem oportunidades para que o Brasil aumente ainda mais a produtividade em diversos setores da economia.
O documento discute os desafios para o crescimento econômico sustentável no Brasil. A educação é apontada como um dos principais gargalos, já que explica 35% da diferença de renda entre Brasil e EUA. Além disso, o sistema previdenciário brasileiro desestimula a poupança interna, essencial para investimentos que impulsionem o crescimento. Mudanças estruturais profundas são necessárias, como reforma previdenciária e melhoria do ambiente de negócios, para que o país possa
O Banco Central reduziu a taxa básica de juros para o menor nível da história, abrindo espaço para mais investimentos e crescimento econômico. Empresas anunciaram bilhões em novos investimentos devido aos juros mais baixos, e o governo pode fornecer mais incentivos fiscais para estimular a economia. Entretanto, problemas como infraestrutura deficiente e marco regulatório complexo ainda precisam ser resolvidos para melhorar a competitividade do Brasil.
1. O documento apresenta uma palestra sobre perspectivas de negócios entre Brasil e China, dado por Henry Uliano Quaresma, CEO da Brasil Business Partners.
2. Quaresma discute a percepção estratégica e ambiente de negócios da China, incluindo o cenário das relações Brasil-China e ameaças e oportunidades.
3. Ele também aborda tópicos como negociação com chineses e perspectivas futuras para negócios entre os dois países.
1. A economia internacional está desacelerando enquanto a economia brasileira começa a se recuperar.
2. O governo Trump pode aprofundar a crise econômica global no longo prazo devido às suas políticas, mas a economia dos EUA está indo bem no curto prazo.
3. A economia brasileira deve se recuperar gradualmente em 2017, impulsionada pela queda dos juros e possível retomada dos investimentos, após dois anos de forte recessão.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Jindrich Janecek is a Czech project manager with over 20 years of experience in automotive manufacturing. He currently works as a Project Manager for Magna Bohemia, where he manages a team of 12 people and ensures projects are completed on time and within economic targets. Previously he has held roles as a Project Quality Engineer and Process Quality Engineer. He has a HNC in Quality from Reid Kerr College and is skilled in quality improvement tools including Lean Six Sigma, FMEA, PPAP, and ISO standards.
Christopher Crawford has over 20 years of experience as a Facilities Manager and Facilities Supervisor in Las Vegas, NV. He currently serves as the Facilities Manager for GET FRESH SALES, where he supervises a crew of 12 employees and oversees all facility operations and maintenance. Previously, he was the Facilities Supervisor for FITZGERALDS HOTEL & CASINO for 17 years, where he managed a crew of 25 employees and planned renovation operations. He has extensive skills in facilities engineering, budget management, safety compliance, and staff supervision.
El documento describe los orígenes del fútbol, remontándose a juegos antiguos practicados en China y Japón hace miles de años que involucraban el uso de pelotas. También se mencionan juegos practicados en la antigua Grecia y el Imperio Romano que pueden considerarse predecesores del fútbol y otros deportes modernos. Un juego llamado Soule practicado en la Francia medieval también se señala como un posible antecedente del fútbol moderno.
O documento discute a economia brasileira, incluindo sua posição como uma das maiores economias mundiais e sua resposta positiva à crise financeira global de 2008. Apesar disso, o Brasil ainda enfrenta desafios como desigualdade e necessidade de melhorar a infraestrutura. O documento também aborda tópicos como a dívida externa brasileira, principais produtos de exportação e parceiros comerciais.
1. A economia mundial deve desacelerar em 2007, liderada pelos EUA, enquanto a China continua a crescer rapidamente e sair milhões da pobreza.
2. Pernambuco pode triplicar seu PIB até 2030 graças a novos investimentos em porto, refinaria e outros setores, porém precisa melhorar educação e segurança para aproveitar esta oportunidade.
3. Brasil enfrenta desafios como baixo investimento e carga tributária alta para retomar taxas sustentadas de crescimento acima de
1) O documento discute as perspectivas de negócios entre Brasil e China, com foco nas oportunidades e ameaças.
2) Apresenta o cenário das relações entre os dois países no contexto da guerra comercial entre EUA e China e da pandemia.
3) Discutem temas como a percepção estratégica da China, sua história, sistema político e econômico, além de setores como comércio eletrônico e expansão global de empresas chinesas.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
1) O documento apresenta os principais resultados econômicos e sociais dos governos Lula e FHC, com foco nos avanços do primeiro.
2) Durante o governo Lula, foram gerados 14 milhões de empregos formais, reduziu-se o desemprego e aumentou a formalidade no mercado de trabalho.
3) O salário mínimo teve aumento real de 74% e seu poder de compra atingiu o maior patamar histórico.
O documento resume as políticas econômicas e sociais do governo Lula que promoveram o crescimento econômico inclusivo do Brasil entre 2003-2010, e as medidas tomadas para enfrentar a crise econômica global de 2008, mantendo a estabilidade.
O documento critica o governo Dilma Rousseff por ter levado a economia brasileira a retroceder em diversos aspectos nos últimos anos. A inflação e os juros estão nos maiores níveis em uma década, enquanto o desemprego e déficit em conta corrente aumentaram. Em particular, os setores da construção civil e industrial têm sofrido forte queda, prejudicando o emprego.
Os 8 anos do governo Lula marcaram de forma significativa a história política do Brasil. Figura muito importante e polêmica, Lula participou de muitas eleições antes de chegar ao poder. De 2002 a 2010, finalmente no comando, governou para o povo, representando um dos governos mais populistas do país por manter seu foco principal nas classes menos favorecidas, conquistando a simpatia, gratidão e identificação com muitos brasileiros.
O documento descreve o desenvolvimento econômico da China ao longo do século XX, incluindo os planos econômicos dos anos 1950 e 1960, as reformas de mercado a partir dos anos 1970 que levaram a um rápido crescimento, e a entrada do país na economia globalizada no século XXI.
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
O documento discute os principais desafios econômicos do próximo presidente do Brasil, incluindo o déficit fiscal projetado, o teto de gastos, a alta dívida pública e a necessidade de reformas da previdência e tributária para alcançar o ajuste fiscal.
A política econômica durante o governo lula (2003 2010) cenários, resultad...Gabriel Morais
O documento descreve a política econômica adotada pelo governo Lula entre 2003-2010, comparando-a com a política anterior do governo FHC. No início, Lula adotou uma estratégia semelhante à de FHC, com foco em estabilidade macroeconômica e responsabilidade fiscal. Porém, ao longo do tempo, o governo Lula implementou algumas mudanças e programas de distribuição de renda.
IX Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada - Marcos LisboaCNseg
O documento discute os desafios da economia brasileira, incluindo a baixa produtividade em comparação com outros países. A produtividade no Brasil é afetada por instituições menos eficientes, políticas que protegem empresas ineficientes e dificuldades no ciclo de nascimento e morte de empresas. Embora a abertura comercial e o agronegócio tenham se tornado mais produtivos, existem oportunidades para que o Brasil aumente ainda mais a produtividade em diversos setores da economia.
O documento discute os desafios para o crescimento econômico sustentável no Brasil. A educação é apontada como um dos principais gargalos, já que explica 35% da diferença de renda entre Brasil e EUA. Além disso, o sistema previdenciário brasileiro desestimula a poupança interna, essencial para investimentos que impulsionem o crescimento. Mudanças estruturais profundas são necessárias, como reforma previdenciária e melhoria do ambiente de negócios, para que o país possa
O Banco Central reduziu a taxa básica de juros para o menor nível da história, abrindo espaço para mais investimentos e crescimento econômico. Empresas anunciaram bilhões em novos investimentos devido aos juros mais baixos, e o governo pode fornecer mais incentivos fiscais para estimular a economia. Entretanto, problemas como infraestrutura deficiente e marco regulatório complexo ainda precisam ser resolvidos para melhorar a competitividade do Brasil.
1. O documento apresenta uma palestra sobre perspectivas de negócios entre Brasil e China, dado por Henry Uliano Quaresma, CEO da Brasil Business Partners.
2. Quaresma discute a percepção estratégica e ambiente de negócios da China, incluindo o cenário das relações Brasil-China e ameaças e oportunidades.
3. Ele também aborda tópicos como negociação com chineses e perspectivas futuras para negócios entre os dois países.
1. A economia internacional está desacelerando enquanto a economia brasileira começa a se recuperar.
2. O governo Trump pode aprofundar a crise econômica global no longo prazo devido às suas políticas, mas a economia dos EUA está indo bem no curto prazo.
3. A economia brasileira deve se recuperar gradualmente em 2017, impulsionada pela queda dos juros e possível retomada dos investimentos, após dois anos de forte recessão.
Sinopse
O leitor tem em mãos um livro demolidor. As políticas econômica e social do governo Lula são analisadas à luz de inovações metodológicas e conceituais concebidas com grande rigor, sem exageros, sem chavões e sem adjetivação. Surge uma imagem desoladora. A eleição de Lula à Presidência da República foi a operação política conservadora mais bem-sucedida da nossa história, pois deu novo fôlego a um modelo que estava esgotado. Seus resultados comprometem o futuro do Brasil. Isso tem sido parcialmente mascarado pelos efeitos de uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que não persistirá para sempre. Quando essa conjuntura mudar, todos os nossos problemas estruturais estarão agigantados. Nunca antes neste país houve tanta mistificação. Não é verdade que a vulnerabilidade externa tenha diminuído, quando comparada com o resto do mundo; na verdade, aumentou. Não é verdade que o crescimento das exportações sinalize uma inserção internacional mais virtuosa, pois estamos vivendo mais um episódio de adaptação passiva e regressiva ao sistema econômico internacional. A indústria de transformação perde dinamismo, com fortalecimento dos setores intensivos em recursos naturais e desarticulação de cadeias produtivas. Na pauta de exportações, têm peso crescente os bens de baixo valor agregado. Há perda de eficiência sistêmica. Nossas taxas de crescimento são inferiores à média internacional. Estamos ficando para trás. Quando se consideram, em conjunto, as seis variáveis macroeconômicas mais importantes, Lula obtém o quarto pior índice de desempenho presidencial da nossa história republicana. E sua política social, centrada no Programa Bolsa Família, é uma grosseira mistificação. Ao contrário do que se diz, não está em curso um processo de distribuição de renda, pois os rendimentos do trabalho, vistos como um todo, continuam a cair sistematicamente, como proporção da renda nacional. Com a adesão do Partido dos Trabalhadores ao sistema tradicional de poder, chegou ao fim o impulso transformador que surgiu nas lutas pela redemocratização do país. A política brasileira apequenou-se ainda mais. Sem disputa de projetos, o sistema político faliu. Foi despolitizado, reduzido a doses cavalares de marketing e a um conjunto de pequenos acordos, tudo a serviço da conquista e da preservação de posições de poder. Nunca foi tão grande, na sociedade, o sentimento difuso de desimportância em relação à política institucional. O governo que, na origem, prometia mudanças tornou-se o governo do cinismo e da passividade.
Jindrich Janecek is a Czech project manager with over 20 years of experience in automotive manufacturing. He currently works as a Project Manager for Magna Bohemia, where he manages a team of 12 people and ensures projects are completed on time and within economic targets. Previously he has held roles as a Project Quality Engineer and Process Quality Engineer. He has a HNC in Quality from Reid Kerr College and is skilled in quality improvement tools including Lean Six Sigma, FMEA, PPAP, and ISO standards.
Christopher Crawford has over 20 years of experience as a Facilities Manager and Facilities Supervisor in Las Vegas, NV. He currently serves as the Facilities Manager for GET FRESH SALES, where he supervises a crew of 12 employees and oversees all facility operations and maintenance. Previously, he was the Facilities Supervisor for FITZGERALDS HOTEL & CASINO for 17 years, where he managed a crew of 25 employees and planned renovation operations. He has extensive skills in facilities engineering, budget management, safety compliance, and staff supervision.
El documento describe los orígenes del fútbol, remontándose a juegos antiguos practicados en China y Japón hace miles de años que involucraban el uso de pelotas. También se mencionan juegos practicados en la antigua Grecia y el Imperio Romano que pueden considerarse predecesores del fútbol y otros deportes modernos. Un juego llamado Soule practicado en la Francia medieval también se señala como un posible antecedente del fútbol moderno.
This document provides a beginner's guide to getting started with motorcycle riding. It outlines the important gear needed like leather or textile jackets, sturdy boots that ride above the ankle, and gloves with curved designs for gripping. Helmets are also discussed as being required by law in some states and can protect the head from injury. The guide recommends taking a motorcycle safety course which includes classroom and riding portions to learn basic controls like the throttle, brakes, clutch, and shifter. It provides tips for ensuring the bike is a proper fit and how to properly turn, slow down, and stop the motorcycle.
Addressing the FP&A talent gap with the Association for Financial ProfessionalsAnaplan
Practitioners say finding ”ready-to-go“ FP&A talent is harder than ever. Jim Kaitz, CEO of Association for Financial Professionals (AFP), will explain the reasons for the talent gap and discuss how companies are managing to meet the challenge. Learn more from Jim about the AFP certification program for FP&A professionals and AFP’s collaboration with Anaplan.
Mali Micro-insurance Project: Sini TononHFG Project
This document summarizes a case study on an insurance micro-product launched in Mali by Orange Mali called Sini Tonon. Sini Tonon allows customers to save money in their Orange Money wallet and automatically receives life and health insurance once they reach a 40,000 CFA franc threshold. The product was successful with 55% of women and 48% of men saving for the first time. 97% of customers found it useful and 95% would recommend it. Lessons learned include needing better customer education on insurance and improving the gender balance of users. Comparable initiatives from Tigo in Senegal and Orange in Cameroon are also summarized.
This document provides instructions for safe laboratory work. It outlines prerequisites like understanding theory and reading procedures. During work, any observations should be recorded and questions answered after. Chemicals should be measured precisely and leftovers not returned to bottles. Burns should be rinsed with potassium permanganate solution and covered with burn ointment. Cuts should be rinsed with potassium permanganate and covered with iodine tincture and bandage. Poisonous gas exposure requires ventilating the room and medical attention. Mercury spills are vacuumed and salts ingested require immediate medical care.
Adaptive insights forrester and boston scientific webinar_finalAdaptive Insights
The document summarizes a webinar presented by Forrester Research and Adaptive Insights on finance technology and cloud-based corporate performance management. Paul Hamerman of Forrester Research discussed trends in finance software adoption, including a growing preference for cloud-based and Software as a Service models. He outlined different strategies companies can take to deploy finance and planning solutions. The webinar then featured a case study from Boston Scientific on how they have benefited from implementing Adaptive Insights' cloud-based corporate performance management platform.
Salman Khan defende um novo modelo educacional que valorize mais as habilidades práticas dos estudantes do que diplomas de instituições tradicionais. Ele acredita que a educação do futuro será mais personalizada e baseada em aprendizagem individual, com professores atuando como mentores. Além disso, vê a necessidade de novas formas de certificação de habilidades reconhecidas pelo mercado.
Motorist Confessions: What You Don't Know About Riding A MotorcycleGraham Zahoruiko
Here I wanted to confess not only to my friends but to every other person the hidden truths and responsibilities that come along with riding on the open road. If you're still tempted to be a part of the “bike life” after reading this, then you have what it takes to be a part of the motorcycle community.
1) The document discusses the evolution of next generation mobile broadband and network architecture towards the M-ICT era, including 5G development.
2) Key aspects that will be important in the M-ICT era include ubiquitous connectivity for tens of billions of devices by 2020, convergence of physical and digital worlds, and network security and privacy.
3) ZTE's strategy is to become a leader in the M-ICT era by helping operators transform networks and create value from data, and by supporting areas like smart cities, enterprise solutions, and 5G technology development.
The document summarizes Dr. Sigit P.W Jarot's presentation on activating 5G research in Indonesia. It discusses the background of 5G technology and research areas. It also outlines Indonesia's 5G Forum, which aims to stimulate 5G R&D in the country and foster collaboration between national and international partners to strengthen ICT development and deployments. The forum focuses on radio technologies, new applications, security/privacy, and regulation/spectrum as key areas for Indonesia's 5G strategy.
These slides were presented during the webinar on "Managing Partnerships in Microinsurance" conducted by the Facility on 1 March 2012. The webinar highlighted the stages of partnership, key points and strategies that can be used per stage, success factors and pitfalls, as well as real cases in partnership management.
O documento discute como a crise econômica mundial está afetando o Brasil e outros países. A crise financeira ocorre a cada 5-7 anos e estamos entrando em mais um período de crise global. Isso está desacelerando o crescimento econômico do Brasil e aumentando a inflação e juros. Além disso, a percepção internacional do Brasil piorou com os problemas atuais, como a falta de infraestrutura e mão de obra.
GoOnFair- 2016 Estratégia econômica para o Brasil | Goon - Evolução em Gest...GoOn Consulting
1. O documento discute estratégias econômicas para o Brasil em um contexto de perda de confiança no governo. 2. Cinco estratégias são propostas: retomar o tripé macroeconômico, institucionalizar a independência do Banco Central, incluir metas de emprego, aumentar investimentos para 25% do PIB, e reindustrializar o país. 3. O cenário para 2016 é de desaceleração do PIB devido à queda nos gastos do governo, investimentos e consumo, mas há esperança de rec
O documento discute a situação econômica do Brasil em 2015 e as alternativas disponíveis para construir as bases de um crescimento mais robusto e equilibrado. O autor argumenta que o Brasil enfrenta um dilema entre aumentar a intervenção do Estado ou apoiar mais a iniciativa privada, e que é necessário encontrar um equilíbrio entre essas opções.
1. O documento discute o grupo BRIC, formado por Brasil, Rússia, Índia e China.
2. Esses países deverão ascender ao topo das maiores economias nas próximas décadas, ultrapassando Japão e Alemanha.
3. Isso trará como consequência um aumento de 800 milhões de novos consumidores nesses países entre 2005-2015.
A China está passando por mudanças econômicas significativas, desacelerando seu crescimento para 7% ao ano em um "novo normal" enquanto abre mais sua economia e estimula o consumo interno. Isso cria novas oportunidades para empresas brasileiras, especialmente no agronegócio, à medida que a China busca atender a demanda crescente de sua população.
A China está passando por mudanças econômicas significativas, desacelerando seu crescimento para 7% ao ano e se tornando mais aberta e integrada à economia global. Isso cria novas oportunidades para negócios brasileiros, especialmente no agronegócio, à medida que a China busca estimular seu consumo interno. Entender essas mudanças é essencial para que empresas brasileiras definam estratégias de sucesso no mercado chinês.
Este documento defende que a indústria deve estar no centro da estratégia para o Brasil crescer de forma sustentada e dobrar a renda per capita a cada 15 anos. A indústria tem papel decisivo no crescimento econômico e gera efeitos sobre a produtividade e inovação de outras atividades. Países que crescem mais têm a indústria como principal fonte de dinamismo. O Brasil precisa diversificar sua produção e exportação de manufaturas para continuar sua transição para uma economia de renda média
Este documento analisa o crescimento econômico dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nas últimas décadas. Aborda os principais fatores que explicam as taxas de crescimento de cada país, como a liberalização econômica no Brasil e na Índia, a dependência da Rússia de commodities e as reformas estruturais na Índia. Também discute o futuro potencial destas economias emergentes.
interface_banca-entrevista brasil interface banca e segurosAna. Esteves
O documento discute a economia brasileira nos últimos anos, caracterizando-a como um exemplo de rigor macroeconômico, com baixa inflação, privatizações, reformas financeiras e melhoria do endividamento. Também destaca setores que acompanharam o crescimento, como commodities e serviços, e os desafios atuais da economia, como baixos níveis de investimento e burocracia.
Como Fazer os juros serem mais baixos no brasil - FebrabanÉdila F.
- O livro sugere medidas concretas para reduzir as taxas de juros no Brasil, como enfrentar os altos custos da inadimplência e reduzir os encargos tributários e regulatórios sobre os bancos.
- Embora a concentração bancária exista no Brasil, ela está em níveis moderados comparados a outros países. Além disso, há evidências de concorrência entre os bancos, como investimentos em marketing e tecnologia.
- Os lucros dos bancos brasileiros estão alinhados com os de
O discurso de Barack Obama para empresários brasileiros em Brasília destaca:
1) O crescimento econômico do Brasil e o apoio dos EUA à ascensão do país como potência global;
2) As oportunidades de expansão das relações comerciais e de investimento entre Brasil e EUA, com benefícios para ambos;
3) A cooperação nas áreas de energia, economia verde e infraestrutura para a Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil.
O Mercado de Seguros no Brasil no Século XXI - Cenário econômico atual e pers...Gilton Paiva
O documento discute o cenário econômico atual e as perspectivas para o Brasil no século 21. Apresenta o cenário econômico global em desaceleração e os desafios internos do Brasil, como a queda nos termos de troca, a inflação acima dos parceiros e a falta de mão de obra qualificada. Defende a necessidade de reformas estruturais para aumentar a competitividade e o crescimento potencial do país.
A economia brasileira enfrenta desafios após a crise mundial. O documento discute os impactos da crise econômica global e as perspectivas para a recuperação. Apresenta uma análise positiva da situação econômica do Brasil em comparação a outros países, destacando a importância de Pernambuco e do Porto de Suape para o crescimento futuro.
1) O documento discute as perspectivas econômicas globais preocupantes e seu impacto potencial no Brasil, incluindo a desaceleração econômica e o risco de aprofundamento da desindustrialização.
2) Argumenta-se que políticas públicas inteligentes são necessárias para promover o desenvolvimento industrial e regional do Brasil, incluindo um regime tributário progressivo e maior vinculação de recursos para investimentos.
3) Defende-se um debate nacional sobre desenvolvimento a partir de um projeto estratégico de longo prazo, considerando
Este documento apresenta o discurso do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, no Fórum Empresarial Brasil-EUA em 2011. Ele destaca a estabilidade econômica do Brasil, o crescimento do mercado interno e as oportunidades para investimentos em setores como energia, agricultura e mineração. O discurso também enfatiza a importância de fortalecer a parceria econômica entre Brasil e EUA.
O documento discute a desindustrialização prematura do Brasil e propõe várias medidas para enfrentá-la, incluindo: 1) um imposto sobre entrada de capitais para desacelerar a apreciação do real; 2) desindexação da economia para combater a inflação; 3) redistribuição dos royalties do petróleo para educação e P&D.
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
O Brasil tem usado instrumentos de política monetária para evitar os piores efeitos da crise mundial. A economia brasileira não pode mais viver dividida entre gastança e estabilidade, mas deve encontrar um equilíbrio. Apesar da crise, o Brasil continua participando ativamente da economia global por meio de exportações e importações.
1. 44 | exame CEO | abril 2015 abril 2015| exame CEO | 45
entrevista | jim o’neill
EXAME CEO Até dois anos atrás, o sr. acredi-
tava que o Brasil poderia crescer em média 5%
ao ano nesta década. Com o país à beira da re-
cessão, isso ainda é factível?
JIM O’NEILL Praticamentenãohámaischance
de o Brasil atingir os 5% de crescimento anual
nesta década. Fui otimista demais. Entre 2011 e
2014, o Brasil cresceu 1,6%. Então, o país teria de
crescer7,6%norestodoperíodo.Ditoisso,lembro
que o Brasil cresceu apenas 1,5% entre 2000 e
2003 -- época em que criei a sigla Bric. O fato é
que o Brasil oscila muito e poderia crescer 5% no
restantedadécada,masmesmoissoéimprovável.
A resposta simples para a sua pergunta é: o Brasil
parece ser apenas uma história movida por com-
modities e sua economia, portanto, move-se de
acordo com os ciclos de preços.
Mas por que o sr. achava, em 2001, que o Brasil
poderia ser algo mais do que uma história de
crescimento baseada em commodities?
Por causa da introdução de metas de inflação.
Achei que isso interromperia o processo de gran-
des crises recorrentes. Apesar dos problemas dos
últimos três anos, o Brasil é muito maior hoje do
que era há 13 anos. Tornou-se maior do que a Itá-
JasonAlden/eyevine/GlowImages
O governo
precisa sair do
caminho e
parar de
dirigir a
economia
Jim O’Neill,
economista, professor
da Universidade
de Manchester
britânico Jim O’Neillpassou quase duas
décadas na cúpula de um dos gigantes de Wall Street, o banco de inves-
timentos Goldman Sachs. Em seu último cargo, como presidente do
conselho da área de asset management, foi responsável por administrar
800 bilhões de dólares. Mas não é por isso que ele entrou no time dos eco-
nomistasmaisinfluentesdomundo.Emumestudopublicadoem2001,O’Neill
afirmou que os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China, agrupados sob o acrônimo Bric,
puxariam o crescimento mundial no século 21. A tese alimentou a euforia de empresas e
fundos de investimento – até o início desta década. Com as dificuldades enfrentadas pelo
Brasil e pela Rússia, investidores questionam se faz sentido mantê-los ao lado da China e da
Índia. Na entrevista a seguir, concedida de Londres, O’Neill defende a sigla que criou, mas
admite que está decepcionado com os rumos tomados por alguns integrantes do Bric.
O
Criador do acrônimo Bric, o economista Jim O’Neill
admite que “praticamente não há mais chance” de o Brasil alcançar
um crescimento de 5% ao ano nesta década, como havia previsto.
Ele afirma, porém, que é cedo para excluir o Brasil do primeiro time
das economias emergentes melina costa
Fui otimista
DEMAIS
2. 46 | exame CEO | abril 2015 abril 2015| exame CEO | 47
entrevista | jim o’neill
germanolüders
DanielCastellano/AgenciadeNoticiasGazetadoPovo
Se você olhar para o mundo nos últimos 50 anos,
não há muitos exemplos de produtores de com-
modities bem-sucedidos. Uma das melhores coi-
sas que ouvi em 35 anos no mundo dos negócios
veio de um ex-primeiro-ministro israelense. Ele
disse: “A melhor coisa de Israel é que não temos
nada”.Então,parapaísespequenosqueproduzem
commodities,comoaNoruega,épossívelteruma
economiabem-sucedidaeumaltonívelderique-
za. Mas é mais difícil quando você tem 200 mi-
lhõesdepessoas,comooBrasil.TalvezosEstados
Unidossejamumexemplo.Seusucessoinicialfoi
baseado em commodities. Eu consideraria reco-
mendar três coisas. Primeira, no que diz respeito
ao gasto público, o governo deveria assumir que
crises de commodities estarão sempre lá. Isso as-
segura que não haverá uma surpresa fiscal nega-
tiva quando o preço das commodities cair. E,
quando o preço subir, seria um bônus agradável.
Alguns países tentam fazer isso. Segunda, a ideia
deumfundosoberanogenuíno,emqueasreceitas
adicionaisdogovernonãoseriamimediatamente
gastas,masinvestidasparaosanosdifíceis. E,ter-
ceira, aumentar a produtividade em setores da
economia de não-commodities.
presença do governo acaba desencorajando o se-
tor privado na concessão de crédito].
O que o Brasil deveria fazer para deixar a de-
pendência das commodities para trás? Há
algum país que tenha conseguido fazer isso?
É uma boa pergunta, porque é fácil para pessoas
como eu dizerem essas coisas, mas é difícil fazer.
Soja colhida
no Mato Grosso
para o mercado
externo (à esq.)
e produção
de vergalhões
de aço em
São Paulo:
a dependência
de commodities
deixa o país
vulnerável
à oscilação
dos preços
lia dez anos antes do que havíamos projetado.
Nesse sentido, é importante que as pessoas se
lembrem de como o Brasil costumava ser volátil
e caótico. Embora os últimos três anos tenham
sido decepcionantes, para o padrão dos anos 70,
80 e 90, não foram tão ruins.
Em sua opinião, o que o governo da presiden-
te Dilma Rousseff deveria fazer ou deixar de
fazer em seu segundo mandato?
OBrasildeveria,simplesmente,deixardeserape-
nas uma economia movida por commodities. A
presidente deveria encorajar o investimento pri-
vado em outros setores. Além disso, o governo
precisa sair do caminho e deixar de ser mais chi-
nês do que a China. Ou seja, precisa deixar de ser
os mestres e parar de dirigir a economia. Espe-
cialmente,nousoagressivodoBNDESparadire-
cionar o financiamento. Eu disse diretamente
para as autoridades políticas: “Vocês estão se pa-
recendomaiscomaChinanummomentoemque
a China está se parecendo menos com ela”. Eles
precisam sair do caminho, deixar as taxas de juro
reaiscaíremepermitirqueosetorprivadodesen-
volva a confiança e o desejo de investir.
A desigualdade foi alçada ao centro das dis-
cussões entre economistas desde que Tho-
mas Piketty lançou seu livro O Capital no
Século 21. Seu argumento é que, nos países
ricos, a taxa de acumulação de renda tem
sido maior que as taxas de crescimento eco-
nômico. Esse é também o caso do Brasil?
Francamente, acho que essa teoria está essen-
cialmente errada e estou surpreso com o núme-
ro de pessoas que foram embriagadas por ela,
por dois motivos. Primeiro, estamos vivendo a
maior redução da desigualdade de renda global,
provavelmente, da história. Milhões de pessoas
ascenderam à classe média no Bric e em outros
lugares. Então, em nível global, essa tese não é
apoiada por evidências. Segundo, a taxa de re-
torno do capital tem de se conectar com a taxa de
crescimento real da economia. Mas no Brasil isso
não acontece. O Brasil precisa de taxas de juros
mais baixas e taxas de crescimento mais altas.
Para isso, o governo precisa parar de direcionar
a economia. As taxas de juros reais no Brasil têm
sido extraordinariamente altas apesar de seu co-
lapso no resto do mundo. Para mim, a explicação
só pode ser o efeito de crowding out [quando a
Apesar da decepção dos
últimos anos, o Brasil é
hoje muito maior
do que era em 2001
3. 48 | exame CEO | abril 2015
entrevista | jim o’neill
No atual cenário, seria o caso de tirar o “B”
do acrônimo Bric?
As pessoas me fizeram a mesma pergunta entre
2001e2003,mas,derepente,acharamqueeuera
um gênio quando o Brasil começou a florescer.
Acho que o “B” deveria ser tirado se a década co-
mo um todo for decepcionante, não apenas três
anos. O conceito do Bric tem a ver com uma ten-
dência de longo prazo, e não apenas um ciclo.
Como o sr. compararia o desempenho do Bra-
sil desde a década passada em relação aos
demais integrantes do Bric?
O Brasil tornou-se o mais decepcionante deles,
porque teve um desempenho pior do que previ
para esta década. A China é, facilmente, o caso
mais positivo. Apesar da sua desaceleração, até
agoraaeconomiachinesasuperouminhasexpec-
tativas nesta década e desacelerou menos do que
previ. E, ao contrário dos outros três, a China não
tenta se esconder de seus desafios e problemas,
enfrentando-os com determinação. A China foi e
continua sendo um grande sucesso: é uma vez e
meia maior do que os outros três países do Bric
juntos. Destaco a Índia em segundo lugar, graças
aos últimos 18 meses. A eleição do primeiro-mi-
nistroNarendraModié,provavelmente,amelhor
chance nos últimos 30 anos de implantar uma
liderança e uma governança forte no país. Isso
aumenta a probabilidade de a Índia crescer num
ritmo de 7% ou 8% na segunda metade desta dé-
cada.ARússiatambém,obviamente,desapontou.
O país já havia começado a desacelerar antes da
situaçãonaUcrânia.Elestêmumproblemapare-
cido com o do Brasil em relação às commodities.
Então, seria o caso de tirar o “R” do Bric?
Obviamente, com tudo o que está acontecendo,
é mais tentador tirar o “R”. Mas se eu decidi
não julgar o Brasil antes do fim desta década, eu
também não deveria julgar agora a Rússia. Mas
se a Rússia continuar do jeito que está, claro que
deveria sair do Bric. Eu diria que, se não houver
uma recuperação do rublo neste ano, a Rússia
não estará mais entre as dez maiores economias
do mundo ao fim de 2015.
O sr. tem citado recentemente um novo acrô-
nimo, o Mint: México, Indonésia, Nigéria e
Turquia. O Mint hoje é o Bric de ontem?
O Mint, basicamente, é uma nova divisão do
Bric. Mas seus integrantes nunca serão tão gran-
des, com exceção talvez da Indonésia. Defino os
países do Bric como economias que representam
ou têm potencial de representar, individualmen-
te,entre3%e5%doPIBglobal.Aseconomiasdo
Mint têm potencial para atingir até 3%. Os países
do Mint têm uma dinâmica populacional melhor
que a do Bric, com exceção da Índia, e devem ter
taxas de crescimento mais altas até 2030.
Por que o sr. continua otimista em relação às
economias emergentes em um cenário de re-
cuperação da economia americana?
Porque não é algo do tipo “nós contra eles”. Eu
também estou otimista em relação aos Estados
Unidos.Estruturalmente,estoumaisotimistaem
relação à China e à Índia do que aos Estados Uni-
dos.Mas,ciclicamente,estouotimistaemrelação
aos Estados Unidos.
O sr. pode explicar?
Os Estados Unidos têm uma boa dinâmica cíclica
por trás de sua recuperação. Mas, especialmente
agora, com o gás de xisto em xeque devido à que-
da no preço do petróleo, não sei como ser otimis-
ta estruturalmente. O país vai crescer, em média,
ao redor de 2,5% nos próximos 20 anos. Não vai
se urbanizar mais como a China, a Índia e outros
emergentes.Osconsumidoresrepresentamquase
70%doPIBamericanoeissotemquediminuir. A
expansão do consumo, no resto da década, conti-
nuará sendo puxada pelos países do Bric.
A China não tenta
se esconder de seus
desafios,enfrentando-os
com determinação