1) A vitória de Dilma em 2014 consolidou conquistas sociais e econômicas das últimas décadas, apesar da forte oposição.
2) A disputa foi acirrada no segundo turno, com diversos partidos se aliando contra o PT.
3) No DF, a derrota do PT ocorreu apesar de estar no governo, possivelmente por fragilidades da coligação e descolamento de bases de apoio.
O coletivo tese do coletivo pt, ao 5º congresso nacional do partido dos tra...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa a situação do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal após a derrota nas eleições de 2014. Aponta erros na gestão do governo Agnelo, falta de diálogo com a militância e a população, e a necessidade de o PT fazer uma autocrítica e resgatar sua credibilidade junto à sociedade.
O documento discute as diretrizes do Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2014, incluindo: 1) A reeleição da presidente Dilma Rousseff é o objetivo central do PT; 2) O PT defenderá as conquistas dos governos Lula e Dilma e proporá um segundo mandato de Dilma com novas mudanças e reformas; 3) O PT buscará amplas alianças progressistas para apoiar a candidatura de Dilma.
1) O documento resume o balanço eleitoral do PT nas eleições de 2018, reconhecendo os apoios recebidos e os resultados alcançados, apesar da prisão de Lula e da campanha contra o partido.
2) Aponta que a vitória de Bolsonaro representa um avanço da extrema-direita fascista que ameaça direitos e a democracia no Brasil.
3) Defende que o PT continuará resistindo aos ataques e lutando pela liberdade de Lula e pela democracia.
O documento analisa os resultados das eleições de 2014 no Distrito Federal para o Partido dos Trabalhadores, identificando lições a serem tiradas. Aponta que o PT perdeu espaço eleitoral no DF devido a fatores como o desgaste nacional do partido após o mensalão e a força do populismo de Joaquim Roriz, que construiu uma base social clientelista na região. Defende que o PT precisa reconquistar sua base, dialogando melhor com setores que migraram para candidatos como Rollemberg, e precisa preservar sua autonom
Sondeo de intención de voto presidente elaborado por Datafolha y disponible en: http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2014/09/11/intencao_de_voto_e_avaliacao_presidente.pdf
O documento discute as seguintes questões: (1) Por que o PT busca tanto o poder político, mesmo arriscando uma candidatura problemática? (2) A força do PT se deve ao seu legado de governos petistas que melhoraram a vida dos brasileiros através de programas sociais. (3) Apesar da corrupção, o povo ainda apoia o PT pelos benefícios recebidos no passado.
O jornal relata a eleição do novo diretório do PMDB em Sombrio com Nego Gomes como presidente, a entrega da ordem de serviço para reforma de uma quadra escolar em Araranguá, e a inauguração de uma avenida pavimentada em Balneário Arroio do Silva.
O coletivo tese do coletivo pt, ao 5º congresso nacional do partido dos tra...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa a situação do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal após a derrota nas eleições de 2014. Aponta erros na gestão do governo Agnelo, falta de diálogo com a militância e a população, e a necessidade de o PT fazer uma autocrítica e resgatar sua credibilidade junto à sociedade.
O documento discute as diretrizes do Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2014, incluindo: 1) A reeleição da presidente Dilma Rousseff é o objetivo central do PT; 2) O PT defenderá as conquistas dos governos Lula e Dilma e proporá um segundo mandato de Dilma com novas mudanças e reformas; 3) O PT buscará amplas alianças progressistas para apoiar a candidatura de Dilma.
1) O documento resume o balanço eleitoral do PT nas eleições de 2018, reconhecendo os apoios recebidos e os resultados alcançados, apesar da prisão de Lula e da campanha contra o partido.
2) Aponta que a vitória de Bolsonaro representa um avanço da extrema-direita fascista que ameaça direitos e a democracia no Brasil.
3) Defende que o PT continuará resistindo aos ataques e lutando pela liberdade de Lula e pela democracia.
O documento analisa os resultados das eleições de 2014 no Distrito Federal para o Partido dos Trabalhadores, identificando lições a serem tiradas. Aponta que o PT perdeu espaço eleitoral no DF devido a fatores como o desgaste nacional do partido após o mensalão e a força do populismo de Joaquim Roriz, que construiu uma base social clientelista na região. Defende que o PT precisa reconquistar sua base, dialogando melhor com setores que migraram para candidatos como Rollemberg, e precisa preservar sua autonom
Sondeo de intención de voto presidente elaborado por Datafolha y disponible en: http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2014/09/11/intencao_de_voto_e_avaliacao_presidente.pdf
O documento discute as seguintes questões: (1) Por que o PT busca tanto o poder político, mesmo arriscando uma candidatura problemática? (2) A força do PT se deve ao seu legado de governos petistas que melhoraram a vida dos brasileiros através de programas sociais. (3) Apesar da corrupção, o povo ainda apoia o PT pelos benefícios recebidos no passado.
O jornal relata a eleição do novo diretório do PMDB em Sombrio com Nego Gomes como presidente, a entrega da ordem de serviço para reforma de uma quadra escolar em Araranguá, e a inauguração de uma avenida pavimentada em Balneário Arroio do Silva.
1) O documento apresenta os princípios e objetivos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
2) O PMDB defende a democracia, os interesses nacionais, e os interesses da maioria da população brasileira que é oprimida e explorada.
3) O partido também se compromete com a soberania nacional, a organização popular, e a realização de uma sociedade mais igualitária.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2014 no Brasil. Dilma Rousseff lidera as intenções de voto espontâneas, seguida por Lula e Marina Silva. No primeiro turno estimulado, Dilma também lidera, seguida por Marina Silva e Aécio Neves. Nos cenários de segundo turno, as disputas são mais acirradas, com vantagem variando entre Dilma, Marina e Aécio, dependendo do adversário.
O documento discute a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que começou no domingo. As Apaes da região promovem atividades até sexta-feira para celebrar a data, com o tema "O Futuro se faz com a conscientização das diferenças". Uma festa na Apae de Sombrio reuniu alunos de outras cidades para dançar e se divertirem, substituindo os Parajogos que foram adiados por causa da chuva. A inclusão e respeito às diferenças são
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
O documento relata sobre:
1) O início do projeto "Vereador Mirim" em Turvo, onde 30 estudantes com menos de 14 anos se candidataram para nove vagas simbólicas na Câmara Municipal;
2) Os candidatos apresentaram propostas para melhorar a cidade, incluindo aulas de música e parques esportivos;
3) Autoridades locais elogiaram a iniciativa por promover cidadania e ensinar sobre política de forma positiva entre os jovens.
Datafolha - pesquisa de intenção de voto para SP, em 2016Miguel Rosario
A pesquisa aponta que Celso Russomano lidera a corrida para prefeito de São Paulo com 34% das intenções de voto, seguido por Marta Suplicy, José Luiz Datena e Fernando Haddad empatados com cerca de 13% cada. Russomano tem maior apoio entre os menos escolarizados, enquanto Haddad tem melhor desempenho entre os mais jovens e ricos.
Pesquisa Serpes/O Popular para governador de Goiás e Senador 2014 - Março 2014diariodegoias
Este documento resume os resultados de uma pesquisa de intenção de voto realizada entre os dias 17 e 21 de março de 2014 no estado de Goiás. A pesquisa entrevistou 801 eleitores e apontou as preferências para governador, senador e presidente. Os principais candidatos a governador são Marconi Perillo, Iris Rezende e Vanderlan Cardoso. Para senador, os mais citados são Iris Rezende, Ronaldo Caiado e Marconi Perillo. Para presidente, Dilma Rousseff lidera sobre Aécio Neves e Eduardo Campos.
Autárquicas 2017 – nada de novo no final da romariaGRAZIA TANTA
Este documento analisa os resultados das eleições autárquicas portuguesas de 2017. Resume que houve pouca mudança nos resultados em relação a eleições anteriores, com o PS e PSD continuando a dominar. A abstenção permanece alta, refletindo a desconfiança dos eleitores na classe política. Defende uma reforma no modelo de representação para torná-lo mais democrático.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Rede de Resistência: Conjuntura pós-eleição 2018Conceição Lemes
1. Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições presidenciais, mas com uma vantagem menor do que o primeiro turno, à medida que Haddad crescia nas pesquisas.
2. O Congresso ficou dividido, com o PSL de Bolsonaro se tornando o terceiro maior partido, enquanto o PT manteve a maior bancada na Câmara.
3. A equipe de transição de Bolsonaro tem um perfil declaradamente anti-esquerda e pró-militar, focando em áreas como desenvolvimento regional, ciência e
3 Bombeiros doaram ovos de Páscoa e kits para crianças portadoras de HIV atendidas em serviço de saúde em Araranguá. As crianças ficaram felizes com a visita e distribuição de presentes. Os bombeiros também conversaram e tiraram fotos com as crianças, levando alegria para elas.
O documento analisa a situação política do governo Dilma e como chegou até aqui, com ênfase na comunicação. A militância pró-governo está desmotivada e as redes sociais estão dominadas pela oposição. Sugere que o governo precisa melhorar a comunicação, responder perguntas da população e se expor mais para reconquistar a confiança.
A putrefação do governo michel temer e das instituições políticas do brasilFernando Alcoforado
1) A aprovação do governo Michel Temer caiu para 7%, a menor em 28 anos, com 69% da população considerando seu governo como ruim ou péssimo.
2) As Forças Armadas são a instituição com maior confiança da população (40% confiam muito e 43% confiam um pouco), enquanto o Congresso, a Presidência e os partidos políticos perderam credibilidade.
3) Uma pesquisa Datafolha mostra que a maioria da população (65%) defende a saída de Temer da Presid
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
Datafolha - Pesquisa 3 de setembro de 2014Miguel Rosario
Dilma Rousseff e Marina Silva estão empatadas com 35% e 34% das intenções de voto, respectivamente. Em um segundo turno, Marina venceria Dilma por 48% a 41%. A rejeição à candidatura de Dilma recuou para 32%, ainda sendo a maior entre os candidatos.
Este documento analisa as divergências entre as pesquisas eleitorais divulgadas por institutos como Datafolha e IBOPE e os resultados reais das urnas para as eleições de 2010 no Brasil. Em vários estados, as pesquisas apresentaram margens de erro muito maiores do que o previsto, com diferenças de até 20 pontos percentuais entre as intenções de voto apontadas e os votos obtidos. Isso levanta questões sobre a metodologia e precisão dessas pesquisas eleitorais.
Este documento discute a importância da democratização dos parlamentos e do fortalecimento da relação entre representantes e representados. Em três frases, o texto aborda a necessidade de ampliar a participação política por meio de conselhos de representação da sociedade e do orçamento participativo, e como isso pode melhorar o funcionamento das casas legislativas.
1) O autor compara Lula a uma jararaca, uma serpente que ainda está viva após tentativas de matá-la.
2) Ele sugere que o PT e o "lulopetismo" estão incubando um "monstro" semelhante ao nazismo na Alemanha, podendo levar o Brasil ao caos.
3) Sem uma solução rápida para a crise econômica e política, o Brasil pode enfrentar uma convulsão social ou até uma guerra civil, com intervenção militar como desfecho provável.
El documento resume las acusaciones de corrupción contra el hermano del alcalde de Monterrey, Manuel Jonás Larrazabal, quien aparece en videos recibiendo fajos de efectivo de personal de casinos. El alcalde se deslinda de las acciones de su hermano y pide una investigación. También se informa sobre la clausura simultánea de tres centros de apuestas irregulares en Monterrey. La Secretaría de Gobernación exige una investigación sobre Manuel Jonás Larrazabal.
1) O documento apresenta os princípios e objetivos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
2) O PMDB defende a democracia, os interesses nacionais, e os interesses da maioria da população brasileira que é oprimida e explorada.
3) O partido também se compromete com a soberania nacional, a organização popular, e a realização de uma sociedade mais igualitária.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2014 no Brasil. Dilma Rousseff lidera as intenções de voto espontâneas, seguida por Lula e Marina Silva. No primeiro turno estimulado, Dilma também lidera, seguida por Marina Silva e Aécio Neves. Nos cenários de segundo turno, as disputas são mais acirradas, com vantagem variando entre Dilma, Marina e Aécio, dependendo do adversário.
O documento discute a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que começou no domingo. As Apaes da região promovem atividades até sexta-feira para celebrar a data, com o tema "O Futuro se faz com a conscientização das diferenças". Uma festa na Apae de Sombrio reuniu alunos de outras cidades para dançar e se divertirem, substituindo os Parajogos que foram adiados por causa da chuva. A inclusão e respeito às diferenças são
As eleições de 2008 e as alternativas da esquerda socialista no brasilLucas Barbosa Pelissari
O documento discute as eleições municipais de 2008 e a necessidade da esquerda socialista criar uma alternativa política real para as eleições presidenciais de 2010. Argumenta que a frente de esquerda formada em 2006 foi insuficiente e que é preciso constituir uma frente política mais ampla, baseada num programa comum e na unidade de ação, que incorpore movimentos sociais e outras organizações populares.
O documento relata sobre:
1) O início do projeto "Vereador Mirim" em Turvo, onde 30 estudantes com menos de 14 anos se candidataram para nove vagas simbólicas na Câmara Municipal;
2) Os candidatos apresentaram propostas para melhorar a cidade, incluindo aulas de música e parques esportivos;
3) Autoridades locais elogiaram a iniciativa por promover cidadania e ensinar sobre política de forma positiva entre os jovens.
Datafolha - pesquisa de intenção de voto para SP, em 2016Miguel Rosario
A pesquisa aponta que Celso Russomano lidera a corrida para prefeito de São Paulo com 34% das intenções de voto, seguido por Marta Suplicy, José Luiz Datena e Fernando Haddad empatados com cerca de 13% cada. Russomano tem maior apoio entre os menos escolarizados, enquanto Haddad tem melhor desempenho entre os mais jovens e ricos.
Pesquisa Serpes/O Popular para governador de Goiás e Senador 2014 - Março 2014diariodegoias
Este documento resume os resultados de uma pesquisa de intenção de voto realizada entre os dias 17 e 21 de março de 2014 no estado de Goiás. A pesquisa entrevistou 801 eleitores e apontou as preferências para governador, senador e presidente. Os principais candidatos a governador são Marconi Perillo, Iris Rezende e Vanderlan Cardoso. Para senador, os mais citados são Iris Rezende, Ronaldo Caiado e Marconi Perillo. Para presidente, Dilma Rousseff lidera sobre Aécio Neves e Eduardo Campos.
Autárquicas 2017 – nada de novo no final da romariaGRAZIA TANTA
Este documento analisa os resultados das eleições autárquicas portuguesas de 2017. Resume que houve pouca mudança nos resultados em relação a eleições anteriores, com o PS e PSD continuando a dominar. A abstenção permanece alta, refletindo a desconfiança dos eleitores na classe política. Defende uma reforma no modelo de representação para torná-lo mais democrático.
Sobrevoando 40 anos de eleições em PortugalGRAZIA TANTA
1) O documento analisa os resultados eleitorais em Portugal nos últimos 40 anos, notando que o apoio aos partidos políticos tem permanecido estagnado, enquanto a abstenção e votos brancos/nulos têm crescido.
2) Isto revela que o regime político está bloqueado e incapaz de produzir democracia e bem-estar para os portugueses.
3) Em breve, a maioria das pessoas poderá se distanciar do sistema partidário, questionando a legitimidade de eleições com menos de metade dos eleitores
Rede de Resistência: Conjuntura pós-eleição 2018Conceição Lemes
1. Bolsonaro venceu o segundo turno das eleições presidenciais, mas com uma vantagem menor do que o primeiro turno, à medida que Haddad crescia nas pesquisas.
2. O Congresso ficou dividido, com o PSL de Bolsonaro se tornando o terceiro maior partido, enquanto o PT manteve a maior bancada na Câmara.
3. A equipe de transição de Bolsonaro tem um perfil declaradamente anti-esquerda e pró-militar, focando em áreas como desenvolvimento regional, ciência e
3 Bombeiros doaram ovos de Páscoa e kits para crianças portadoras de HIV atendidas em serviço de saúde em Araranguá. As crianças ficaram felizes com a visita e distribuição de presentes. Os bombeiros também conversaram e tiraram fotos com as crianças, levando alegria para elas.
O documento analisa a situação política do governo Dilma e como chegou até aqui, com ênfase na comunicação. A militância pró-governo está desmotivada e as redes sociais estão dominadas pela oposição. Sugere que o governo precisa melhorar a comunicação, responder perguntas da população e se expor mais para reconquistar a confiança.
A putrefação do governo michel temer e das instituições políticas do brasilFernando Alcoforado
1) A aprovação do governo Michel Temer caiu para 7%, a menor em 28 anos, com 69% da população considerando seu governo como ruim ou péssimo.
2) As Forças Armadas são a instituição com maior confiança da população (40% confiam muito e 43% confiam um pouco), enquanto o Congresso, a Presidência e os partidos políticos perderam credibilidade.
3) Uma pesquisa Datafolha mostra que a maioria da população (65%) defende a saída de Temer da Presid
O documento discute a CPMI do Cachoeira e alega que o procurador Gurgel prevaricou ao segurar por quase 3 anos o inquérito da Operação Vegas, possivelmente para favorecer candidaturas em 2010, incluindo de Demóstenes e Perillo. Também critica setores da imprensa e do Judiciário por supostamente defenderem interesses conservadores e se aliarem ao crime organizado para atacar governos trabalhistas.
Datafolha - Pesquisa 3 de setembro de 2014Miguel Rosario
Dilma Rousseff e Marina Silva estão empatadas com 35% e 34% das intenções de voto, respectivamente. Em um segundo turno, Marina venceria Dilma por 48% a 41%. A rejeição à candidatura de Dilma recuou para 32%, ainda sendo a maior entre os candidatos.
Este documento analisa as divergências entre as pesquisas eleitorais divulgadas por institutos como Datafolha e IBOPE e os resultados reais das urnas para as eleições de 2010 no Brasil. Em vários estados, as pesquisas apresentaram margens de erro muito maiores do que o previsto, com diferenças de até 20 pontos percentuais entre as intenções de voto apontadas e os votos obtidos. Isso levanta questões sobre a metodologia e precisão dessas pesquisas eleitorais.
Este documento discute a importância da democratização dos parlamentos e do fortalecimento da relação entre representantes e representados. Em três frases, o texto aborda a necessidade de ampliar a participação política por meio de conselhos de representação da sociedade e do orçamento participativo, e como isso pode melhorar o funcionamento das casas legislativas.
1) O autor compara Lula a uma jararaca, uma serpente que ainda está viva após tentativas de matá-la.
2) Ele sugere que o PT e o "lulopetismo" estão incubando um "monstro" semelhante ao nazismo na Alemanha, podendo levar o Brasil ao caos.
3) Sem uma solução rápida para a crise econômica e política, o Brasil pode enfrentar uma convulsão social ou até uma guerra civil, com intervenção militar como desfecho provável.
El documento resume las acusaciones de corrupción contra el hermano del alcalde de Monterrey, Manuel Jonás Larrazabal, quien aparece en videos recibiendo fajos de efectivo de personal de casinos. El alcalde se deslinda de las acciones de su hermano y pide una investigación. También se informa sobre la clausura simultánea de tres centros de apuestas irregulares en Monterrey. La Secretaría de Gobernación exige una investigación sobre Manuel Jonás Larrazabal.
El documento describe las características y funciones de las principales estructuras celulares. Las membranas plasmáticas de las células animales y vegetales están compuestas de fosfolípidos y proteínas, y son selectivamente permeables. Las células vegetales también tienen una pared celular rígida de celulosa. Organelas como los cloroplastos, centríolos, lisosomas, retículo endoplasmático, complejo de Golgi, vacuolas y núcleolo cumplen funciones específicas como la fotosíntesis
Este documento invita a los niños a realizar actividades como observar imágenes de un cuento, ordenarlas correctamente y colorear una imagen, todo con la ayuda de sus padres, para luego compartir sus respuestas con compañeros y maestros.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help boost serotonin and endorphins, which can positively impact mood.
El documento resume la historia de una escuela primaria desde su fundación hasta el presente. Menciona la cantidad de estudiantes y maestros en el pasado y actualmente, destacando a algunos miembros clave del personal y estudiantes. También describe las actividades deportivas y artísticas que ofrece la escuela, reconociendo el trabajo diario del equipo docente para brindar una mejor educación.
Bernardo O'Higgins abdicó como Director Supremo de Chile tras jurar la independencia del país. Lideró el ejército chileno que luchó por la independencia de España. Recientemente ha sido representado como un héroe en la serie HEROES de Canal 13 en Chile.
O projeto teve como objetivo conscientizar e prevenir a exploração do trabalho infantil através de atividades realizadas na escola, informar sobre direitos humanos e o ECA, e ensinar de forma lúdica a diferenciar trabalho de exploração e cooperação.
O documento discute os benefícios do uso de computadores na educação. Desde os primórdios, a humanidade usa tecnologia para facilitar a sobrevivência e interação com o meio ambiente. Atualmente, a informática está presente em todas as esferas, incluindo a educação, onde possibilita ampliar o processo de transmissão de conhecimento entre gerações. O uso de computadores na escola ajuda a formar cidadãos mais informados e qualificados para lidar com os desafios do mundo moderno.
O documento discute tipos de campanhas no Twitter, como aplicativos de terceiros funcionam para realizar concursos, e como usar tweets promovidos para impulsionar campanhas no Twitter. Ele fornece detalhes sobre diferentes tipos de concursos no Twitter, desde os mais simples como sorteios até os mais avançados que requerem conteúdo criado por usuários. Também explica como aplicativos se conectam à conta do Twitter para hospedar concursos e como tweets promovidos podem alcançar novos usuários para uma campanha.
Novo apresentação do microsoft office power point.pptx [guardado automaticame...Fabio Oliveira
O documento resume a vida e carreira do ilusionista David Copperfield, incluindo detalhes sobre seu início na magia desde os 12 anos, a fundação do Museu e Biblioteca Internacionais das Artes Conjuring em Las Vegas, e seu programa Project Magic de terapia através da magia.
Este documento parece ser una serie de iniciales o siglas repetidas tres veces. No provee información sustancial que pueda ser resumida en menos de 3 oraciones.
Adobe PhotoShop é um dos principais softwares de edição de imagens utilizados no Design Gráfico, permitindo a criação de efeitos visuais e montagens. O documento também fornece um link para um curso de Design Gráfico na escola Olimpio.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
O documento discute o contexto político das eleições de 2014 no Brasil e no Distrito Federal, com foco no PT. Aponta ataques ideológicos à esquerda e ao PT, e analisa os resultados eleitorais no DF, onde o governador Agnelo Queiroz sofreu oposição, apesar de realizações. Defende que o PT tire lições e construa programa de oposição combatendo desmandos e corrupção.
O documento apresenta uma análise do "mal-estar" na sociedade brasileira, discutindo indicadores econômicos, sociais e políticos dos últimos anos que contribuíram para as manifestações de 2013. Apresenta também uma retrospectiva dos principais fatos negativos e escândalos políticos da última década que acumularam frustração na população.
PSB diz que não será 'oposição sistemática' a Bolsonaro; Siqueira critica PTPortal NE10
O documento resume o desempenho eleitoral do Partido Socialista Brasileiro (PSB) nas eleições de 2018, analisando os resultados para deputados federais, senadores e governos estaduais. Também discute a posição do partido na oposição ao novo governo, defendendo uma oposição democrática e focada nas demandas da população brasileira.
Odebrecht -- 20160322175641 65c75bd12dea69f579c20a7dbd7570f6Luiz Carlos Azenha
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A ausência de diálogo do governo com militantes nas redes sociais após a eleição de 2014 contribuiu para a perda de apoio.
3) A oposição teve uma comunicação mais efetiva nas redes com robôs e WhatsApp, enquanto o governo só falava para seus seguidores.
1) O documento discute a comunicação do governo Dilma e como ela contribuiu para a crise política atual.
2) A militância de Dilma nas redes sociais enfraqueceu desde o início de seu segundo mandato, enquanto a oposição se organizou melhor nesses espaços.
3) Para reverter o cenário, o documento defende uma comunicação do governo que responda claramente às perguntas da população sobre corrupção, economia e promessas de campanha.
O documento discute:
1) A candidatura presidencial de Rodrigo Maia e seus esforços para angariar apoio do chamado "Centrão" e do PMDB, apesar de chances remotas de vitória;
2) O desafio representado pelas fake news para as eleições presidenciais brasileiras de 2018, dada a escala de disseminação em redes sociais;
3) A "judicialização da política" no Brasil e a aparente hierarquização dos Poderes em favor do Judiciário, com este tomando decisões de cunho polí
O documento discute as eleições de 2018 no Brasil, destacando:
1) Muitos candidatos disputam as eleições presidenciais, incluindo "nanicos" com pouca intenção de voto;
2) Panoramas preliminares das eleições estaduais em 6 estados mostram disputas em aberto com alguns favoritos;
3) A reforma política introduziu cláusulas de desempenho para partidos e candidatos para acesso a recursos e tempo de TV.
Análise dos pré candidatos à presidência da república do brasilFernando Alcoforado
1) O documento analisa os principais pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, incluindo Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes. 2) Discute as propostas, qualificações, investigações judiciais e níveis de rejeição de cada candidato. 3) Conclui que a maioria dos candidatos não apresenta soluções concretas para superar a crise econômica atual, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.
Resoluções da 2ª Conferência da Articulação Unidade na Lutaauldf13
Conforme deliberado por cerca de 105 participantes, no ultimo dia 6 de dezembro, a Articulação Unidade na Luta divulga as suas resoluções.
Em breve, vocês receberão mais informativos. Coloquem o e-mail: auldf13@gmail.com na sua lista de contatos.
O documento critica duramente a propaganda eleitoral brasileira, alegando que ela continua usando táticas de manipulação como apelos emocionais, promessas vazias e figuras públicas sem qualificação política. Também argumenta que os eleitores, principalmente os jovens, estão se entregando facilmente a esses métodos enganosos.
O documento analisa as eleições de 2014 no Distrito Federal e o contexto político brasileiro no ano de 2014. O ano de 2014 foi marcado por intensos debates e manifestações sobre desigualdade e corrupção. Nas eleições do DF, três grupos políticos tradicionalmente disputam o governo: o grupo de Roriz, o PT e aliados, e um terceiro grupo de centro. Nas eleições de 2014, esse terceiro grupo, liderado por Rollemberg, venceu no primeiro turno.
Resolução Diretório Nacional do PT - balanço eleitoralLilianMilena
A Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou neste final de semana o texto da resolução aprovada após reuniões em Brasilia realizadas nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro.
No documento abre com uma série de agradecimentos a mobilização de militantes ligados ou não ao partido, artistas, intelectuais que fizeram campanha pela candidatura de Fernando Haddad, que obteve 47 milhões de votos, contra 57 milhões de Jair Bolsonaro (PSL).
O documento resume as principais mudanças nas regras para propaganda eleitoral na internet para as eleições de 2018, como a obrigatoriedade de publicar gastos com campanha online e proibição de impulsionamento no dia da votação. Também discute os desafios do uso das redes sociais na política, como a disseminação de notícias falsas, e o panorama das disputas para governos estaduais em alguns estados-chave.
1) As eleições nos municípios do extremo sul catarinense foram tranquilas, com a maioria dos eleitores votando cedo, o que causou algumas filas.
2) Em geral, os fiscais tiveram pouco trabalho devido à tranquilidade no processo eleitoral.
3) Alguns locais como São João do Sul e Lageado, Santa Rosa do Sul, tiveram poucos eleitores, o que contribuiu para a calma nas votações.
O documento discute os desafios do PT após 35 anos de fundação, incluindo defender sua história de lutas sociais e conquistas, combater a corrupção e as tentativas de destruir o partido, e reacender o engajamento dos militantes petistas. Também analisa os erros da última campanha eleitoral no Distrito Federal e propõe tarefas como construir unidade interna, reafirmar a oposição ao atual governo, e reassumir o protagonismo das lutas sociais.
O documento discute a instabilidade política e tensão no Brasil durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Afirma que a esquerda e direita assumiram posturas extremas que ameaçam a democracia e que a sociedade caminha para longe da democracia. Também descreve como a descrença nas instituições levou o povo brasileiro à barbárie, como evidenciado por um crime bárbaro em Natal.
Na coluna “RelGov em Foco”, o tema em destaque é o acesso à informação e o poder de análise do profissional de relações governamentais. O simples acesso garante a utilização eficaz da informação estratégica? Ainda sobre informação, destacamos a dicotomia acesso/vazamento de dados.
Não nos furtamos, é claro, de discutir os principais temas em voga na seara política e, na edição desse mês, você encontra mais um perfil na série “Presidenciáveis”, dessa vez o tucano Geraldo Alckmin. Na sequência, as implicações da prisão do ex-presidente Lula para a campanha petista, e os impasses e nuances da distribuição de poder, ou presidências, nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.
Finalmente, a análise internacional discorre sobre a rivalidade econômica China-EUA e, em seguida, sobre importância de investir na internacionalização de empresas e estabelecer players globais.
No mais, desejamos uma boa leitura e um excelente feriado. Até a próxima publicação!
O documento discute a fidelidade partidária no Brasil. Ele explica que o STF decidiu que o mandato pertence aos partidos políticos e não aos políticos. Também discute como os políticos frequentemente são infiéis aos seus partidos e eleitores ao mudarem de partido. Isso desrespeita a vontade dos eleitores e enfraquece os partidos e a democracia.
O documento discute três problemas relacionados à representação política no Brasil: 1) a sub-representação da população negra nos cargos políticos, apesar de constituírem a maioria da população; 2) a sugestão histórica de esterilização em massa de mulheres negras para controlar a população negra; 3) a necessidade de cotas raciais para aumentar a representação negra no legislativo.
A Comissão Executiva Nacional do PT analisou a conjuntura política do país e adotou resoluções para orientar a militância. Defendeu governos progressistas na América Latina e a ordem democrática no Brasil. Apoiou a defesa da Petrobrás e a solução negociada para a greve dos caminhoneiros, além de propor debates sobre reforma tributária e previdenciária.
A Comissão Executiva Nacional do PT analisou a conjuntura política do país e adotou resoluções para orientar a militância. Defendeu governos progressistas na América Latina e a ordem democrática no Brasil. Apoiou a defesa da Petrobrás e a solução negociada para a greve dos caminhoneiros, além de propor debates sobre reforma tributária e previdenciária.
O documento discute as eleições de 2014 no Distrito Federal e as críticas ao governo Agnelo (PT). A direção do PT-DF é acusada de arrogância, sectarismo e alianças erradas que levaram à derrota eleitoral. Defende-se a renovação da liderança partidária e maior diálogo com a base.
Marcos Paulo de Lima é um comunicador social pernambucano com experiência em marketing digital e produção de conteúdo para mídia. Ele tem formação em comunicação social e trabalhou em agências de notícias e governos produzindo conteúdo para redes sociais e internet. Atualmente busca novas oportunidades em comunicação e marketing na web.
1) O documento descreve os princípios fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) de lutar pela independência política dos trabalhadores e emancipação das massas populares.
2) Aponta desafios atuais do PT como a dependência de alianças com partidos conservadores que limitam medidas transformadoras, e o distanciamento dos movimentos sociais que originaram o partido.
3) Defende que o PT precisa renovar-se para reestabelecer laços com movimentos sociais e juventude, e adotar uma estraté
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa os resultados eleitorais do PT no DF em 2014, identificando erros como falta de diálogo com movimentos sociais, fragmentação do governo e pouca qualificação dos quadros. Propõe mudar a política partidária, discutir erros, qualificar quadros e se aproximar de movimentos para fortalecer a oposição.
1. A Articulação Unidade na Luta é uma tendência interna do PT fundada em 1983 para defender o PT como um partido de massas e estratégico para a classe trabalhadora.
2. Nos últimos anos, a Articulação perdeu influência no PT-DF devido à falta de participação no governo Agnelo Queiroz e divergências internas em 2012.
3. A Articulação defende uma avaliação crítica do governo Agnelo e do modelo de gestão do PT-DF, que levou à derrota eleitoral de 2014, e propõe
O documento discute os princípios da gestão pública do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, incluindo a promoção da participação popular, a redução das desigualdades, e a implementação de políticas públicas universais para fortalecer o Estado Social.
O documento discute a greve dos funcionários do Banco do Brasil em Pernambuco e as conquistas obtidas, como aumento salarial real de 9%. Também aborda ondas de "descomissionamentos" de gerentes e as pressões do banco para cumprir metas, colocando em risco direitos dos trabalhadores.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) lançou, no último dia 21, o relatório O caminho até uma democracia substancial: a participação política das mulheres nas Américas. O documento parte da premissa de que participar da vida política é um direito humano, avaliando o panorama e oferecendo recomendações a governos e partidos para melhorar o acesso das mulheres a esta esfera.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) lançou, no último dia 21, o relatório O caminho até uma democracia substancial: a participação política das mulheres nas Américas. O documento parte da premissa de que participar da vida política é um direito humano, avaliando o panorama e oferecendo recomendações a governos e partidos para melhorar o acesso das mulheres a esta esfera.
1. BALANÇA DO PROCESSO ELEITORAL 2014 / CDS
ELEIÇÕES NACIONAIS
A vitória da presidenta Dilma nas eleições de 2014, sem nenhuma
dúvida, foi um marco na luta contra as forças conservadores e oportunista
existentes no Brasil. Sem menosprezar as vitórias de 2002, 2006 e 2010, pode-
se creditar à última eleição de Dilma o fato mais importante no que diz respeito
à consolidação das conquistas sociais e econômicas das últimas décadas.
O primeiro turno das últimas eleições gerais trouxe um cenário que
observado de forma açodada poderia nos levar a pensar que a presidente
Dilma teria uma certa facilidade nas relações de campanha e na composição
para um possível segundo turno. Dos 11 candidatos e candidatas a presidência
da república, 5 eram ex-militantes do Partido dos Trabalhadores.
No entanto, o que se viu foi um debate eleitoral completamente
desfavorável à Dilma. Por um lado os candidatos com histórico progressistas
tentando desqualificar o PT e sua candidata questionando nosso
comprometimento com a manutenção das conquistas dos trabalhadores e o
avanço das mudanças estruturais e sociais no país, de outro a direita
conservadora, capitaneada pelo PSDB, utilizando todos os meios lícitos e
ilícitos para destruir o PT e caracterizá-lo como o catalizador de todo a
corrupção existente no país.
CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA 2014
PARTIDO CANDIDATO COLIGAÇÃO
PSDB AÉCIO NEVES PSDB/PMN/SD/DEM/PEN/PTN/PT
B/PTC/PTdoB
PT DILMA PT/PMDB/PSD/PP/PR/PROS/PDT/
PCdoB/PRB
PV EDUARDO JORGE PV
PSDC EYMAEL PSDC
PRTB LEVY FIDÉLIX PRTB
PSOL LUCIANA GENRO PSOL
2. PSB MARINA SILVA PHS/PRP/PPS/PPL/PSB/PSL
PCB MAURO YASI PCB
PSC PASTOR EVERALDO PSC
PCO RUI COSTA PIMENTA PCO
PSTU ZÉ MARIA PSTU
Outro fator preponderante para aumentar a complexidade das eleições e
as dificuldades de Dilma foi o fatídico acidente de avião que vitimou o
candidato do PSB Eduardo Campos. Esse episódio quase caracterizou um
segundo turno precoce no processo. O pleito ocorria com certa previsão
numérica no que diz respeito aos percentuais dos candidatos, após o trágico
acidente um furacão de emoções e comoções coletivas chacoalhou o cenário
político e catapultou Marina Silva para o segundo lugar nas pesquisas e
sepultou as chances de vitória do PT no primeiro turno.
Superada a comoção generalizada e com retorno dos debates políticos
na TV a campanha de Dilma conseguiu descontruir o discurso de Marina e o
vazio político da própria candidata acabou de enterrar seu sonho de disputar o
segundo turno das eleições.
A conformação do palanque de Aécio no segundo turno mostrou que a
vitória do PT e seus aliados foi muito além da garantia dos avanços
socioeconômicos no Brasil. A aliança em torno do candidato da oposição
escancarou o arcabouço de forças obscuras que anseiam retomar o poder
institucional no país. Juntaram-se no mesmo palanque a ultra direita, os mais
radicais conservadores, os proprietários das grandes mídias de massa
impressas e televisivas, todas as matizes de reacionários, parte da centro-
esquerda, a centro-direita e a direita em todo o Brasil.
Os expedientes utilizados por esse amontoado de forças para derrotar
Dilma e o PT foram dos mais baixos padrões políticos, jornalístico e social já
vistos na história das eleições democráticas de nosso país. Assistimos ataques
diários ao governo e à candidata governista por parte da grande mídia,
manipulação de pesquisas, mentiras escabrosas vinculadas nas redes sociais
3. e utilização de vazamentos seletivos de investigações da Polícia Federal e
Ministério Público com o intuito de envolver a presidenta e Lula diretamente em
supostas irregularidades na Petrobrás.
Outro fator preocupante constatado nessas eleições foi o alinhamento de
partidos com históricos dentro do campo progressista e de esquerda ao que
existe de mais atrasado no país para galgarem espaço no cenário político
brasileiro. Partidos como PSB, PV e lideranças que compõem a REDE
romperam com seu passado de luta no campo democrático e popular para
cerrarem fileira junto aos conservadores de direita.
Esse movimento que uniu todos esses espectros políticos em um
mesmo palanque deixou claro que o objetivo não era ganhar as eleições e
implementar um projeto político diferente, mas sim derrotar o PT eleitoralmente
e enfraquecê-lo a ponto de retirá-lo do cenário político nacional.
Depois de constatada a estratégia política da oposição, da grande mídia
e seus penduricalhos, para derrotar Dilma no processo eleitoral, precisamos
voltar os olhos e nossas percepções para nós mesmos.
O PT precisa responder rapidamente a questões fundamentais que
levaram a uma disputa tão acirrada com as forças conservadoras no Brasil.
Como governos democráticos e populares que mudaram a realidade social,
econômica e política desse país quase foram substituídos por um projeto
neoliberal conservador, como um governo de evidentes avanços para a maioria
do povo brasileiro correu um risco tão eminente de derrota no processo
eleitoral?
É certo que o escândalo de corrupção na Petrobrás, as constantes
retomadas por parte da mídia nas questões do mensalão e outras denúncias
de corrupção deram uma farta munição à oposição e seus canais de
comunicação.
Mas o que parece necessário encarar é que o PT se preocupou muito
com as políticas de emancipação para a maioria da população, o que estava
correto, no entanto se afastou dos movimentos sociais, sindicais e com isso
acabou despolitizando o debate no país.Ficou claro que a melhoria no padrão
4. de vida dos brasileiros não foram suficientes para garantir uma diferenciação
entre os avanços promovidos pelos governos do PT e as políticas recessivas e
excludentes historicamente encampadas pela oposição e suas bases de apoio
centradas nas elites nacionais.
Poderíamos aqui analisar os mapas eleitorais que identificam as regiões
onde Dilma foi mais votada e que suscitaram tantas polêmicas junto a uma
parcela do eleitorado desprovida de sentimento de unidade nacional e
carregada de preconceitos e regionalismos mais que ultrapassados.
No entanto esse não é objetivo desta análise, o que precisamos analisar
é porque o PT perdeu espaço em segmentos da sociedade que historicamente
foram pontos de apoio e sustentação? Porque parcela significativa da
juventude brasileira não identifica no Partido dos Trabalhadores um
instrumento importante na construção de um país melhor e mais justo? Porque
parcela significativa de servidores públicos, bancários, operários, pequenos
agricultores não identificam mais o PT como representante capaz de garantir
seus direitos e conquistas?
Mais importante que analisarmos em qual região a presidenta Dilma foi
mais ou menos votada, é fundamental identificarmos em que momento o fatode
estarmos na presidência da república nos afastou das nossas raízes de lutas
sociais e nos enfraqueceu junto a segmentos da sociedade que foram
diretamente responsáveis por nossas vitórias eleitorais. Esta reflexão é
necessária para que possamos repactuar com esses segmentos e possibilitar
um segundo mandato de Dilma fortalecido nos movimentos sociais, e que
permita a implementação das reformas que o Brasil tanto precisa para
continuar avançando.
Mesmo com a derrota nas urnas, a oposição, os barões da grande mídia
e a direita fascista não desistiram do poder institucional no país. As
manifestações, mesmo esvaziadas, dos conservadores que pedem o
impeachment de Dilma e até o retorno da ditadura militar, mantêm vivas as
pretensões de poder desses grupos. A movimentação nas ruas, as
investigações na Petrobrás, os vazamentos seletivos de depoimentos, a
utilização da grande mídia para dar grande publicidade aos mesmos, a
5. colaboração de agentes públicos na PF e no MP e a contaminação política no
TSE e no STF são o combustível que a oposição pretende usar para incendiar
o segundo governo de Dilma e implementar um possível golpe no poder
institucional do Brasil.
Não podemos acreditar que a ofensiva raivosa da direita
conservadora se faz presente apenas no Brasil. Tentativas sucessivas de
golpes na Venezuela, na Bolívia, na Colômbia, na Argentina, o fortalecimento
do conservadorismo no Chile e no processo eleitoral uruguaio demonstra a
tentativa de uma reação conservadora no continente. E a vitória do PT no
Brasil dificulta muito as articulações da direita na América Latina, portanto não
tenhamos dúvidas que as forças que vamos enfrentar no próximo período não
se restringem às nossas fronteiras, elas disputam interesses muito maiores em
todo o continente.
OS RESULTADOS DE 2014 NO DF
Após 4 anos de gestão à frente do Governo do Distrito Federal - GDF, o
Partido dos Trabalhadores - PT alcançou, em 2014, seu pior resultado nas
eleições locais. Avaliar de que forma nossa ação no GDF teve resultado
eleitoral inverso ao esperado é necessário para o futuro do partido no Distrito
Federal — ainda que seja essa uma tarefa delicada e desconfortável,
especialmente porque todos participamos do governo.
O nome de Agnelo foi escolhido por unanimidade, sem que tenha havido
prévias no partido para a definição de nossa candidatura. O entendimento de
que o instituto da reeleição garantiria o nome do governador naturalmente para
a disputa esvaziou qualquer movimento de avaliação e debate interno no PT
que tivesse o intuito de questionar as possibilidades ou não de vitória de
Agnelo e Fillipelli.
Iniciado o processo eleitoral a “certeza” da cassação da candidatura de
Arruda parece ter anestesiado a campanha governista.A perspectiva de
avançar ao segundo turno parecia certa, ao ponto de Agnelo passar
6. praticamente um mês, de um pleito de três, realizando suas atividades de
campanha apenas fora do horário de expediente do GDF.
No entanto, a mesma fatalidade que embaralhou todo o processo
político da eleição presidencial, teve efeito devastador para o PT no DF. O
acidente de avião que vitimou Eduardo Campos tirou Rollemberg da terceira
posição, com cerca de 9% das intenções de voto e o elevou a primeira posição
na disputa local. Com isso, o impedimento de Arruda não causou o efeito
desejado por Agnelo e, ao contrário do que se imaginava, o tirou do segundo
turno.
É claro que ocorreram outros elementos políticos locais que contribuíram
para a derrota de nossas candidaturas majoritárias em Brasília, especialmente
a composição de uma coligação ampla e frágil ao mesmo tempo, que
demonstrou durante todo o processo eleitoral pouquíssimo ou nenhum
compromisso com a candidatura de Agnelo. Parte dessa falta de compromisso
explicada pelo abismo ideológico entre o PT e a maioria dos outros partidos e
parte pela acusação de descumprimento de compromissos de campanha pelo
governador. Veja quadro de coligações para a Câmara Legislativa no DF:
PARTIDO CANDIDATO COLIGAÇÃO
PT AGNELO PT/PMDB/PRB/PCdoB/PRP/PPL/PV/PP/PTN
/PTdoB/PROS/PSC/PEN/PTC/PSL/PHS
PR JOFRAN FREJAT PR/DEM/PRTB/PMN/PTB
PSOL TONINHO PSOL/PSTU/PCB
PSDB PITIMAN PSDB/PSDC/PPS
PSB
PCO
ROLLEMBERG
PERCI MARRARA
PSB/PDT/SDD/PSD
SEM COLIGAÇÃO
Observando o quadro e relacionando com os resultados da coligação
podemos concluir facilmente um grande descompassoentre nossa coligação
distrital e o desempenho de Agnelo. A coligação Respeito por Brasília,
composta por 16 partidos, obteve 882.052 votos para a Câmara Legislativa,
7. enquanto Agnelo Queiroz obteve 307.500 votos para governador. Ou seja,
apenas 35% dos votos obtidos pelos partidos da coligação para a disputa da
Câmara Distrital e 20% do total de votos para o governo do Distrito Federal.
Um dado que também salta aos olhos é a tendência do eleitorado
brasiliense rumo a candidaturas identificadas com o conservadorismo local e
nacional. Nas eleições de 2010 Toninho do PSOL conquistou 14% do total de
votos no DF, já no último pleito não passou de 2%, ficando atrás de Pitiman,
com 4%, candidato do PSDB. No segundo turno a maioria do eleitorado do DF
optou pela candidatura de Aécio, comprovando a tese de que boa parte do
eleitorado de Brasília desloca-se para o centro-direita e para a direita na
política local e nacional.
Não há aqui a pretensão de se apresentar uma resposta completa e final
a respeito de todos os fatores envolvidos nesse resultado, apenas a de
contribuir com o debate sobre as razões pelas quais localmente perdemos as
três eleições majoritárias e encolhemos a bancada federal e distrital.
Um rápido levantamento acerca das votações que obtivemos para
Deputado Distrital pode dar algumas pistas das nossas dificuldades, assim
como da vinculação entre o desempenho nas eleições majoritárias (nacional e
local) e os resultados proporcionais.
O quadro abaixo apresenta a votação do PT para Deputado Distrital, das
eleições de 1998 a 2014 (para o ano de 1998 não localizamos os votos de
legenda, assim como resultados anteriores também não estão disponíveis on-
line).
ANO
VOTAÇÃO
PT
VOTOS
VÁLIDOS PERCENTUAL
QUANT.
ELEITOS
VOTOS DE
LEGENDA
1998 145.206 1.003.763 14,47 5
2002 247.807 1.231.238 20,13 5 27.827
2006 186.717 1.327.576 14,06 4 13.595
2010 216.382 1.429.093 15,14 5 23.519
8. 2014 177.298 1.525.175 11,62 4 15.399
A primeira clara constatação é que, nas últimas eleições, obtivemos um
resultado nominal menor do que o de 2006. Ou seja, apesar do crescimento do
número de votos válidos, nossa votação total diminuiu, resultando no pior
desempenho proporcional do PT nas eleições para a Câmara Legislativa do
Distrito Federal - CLDF. O prejuízo para o tamanho da bancada só não foi
maior porque fomos “ajudados” pela votação expressiva de um dos candidatos
do PP, além de haver crescido a dispersão de votos entre os partidos.
Em contrapartida, o melhor desempenho que já obtivemos foi em 2002,
quando recebemos 20,13% dos votos válidos, com um número significativo de
votos na legenda (11,23% de nossos votos). Provavelmente, tal resultado foi
impulsionado pela primeira eleição de Lula.
A eleição de Roriz, como sabemos, somente ocorreu devido ao mau uso
da máquina administrativa e ao desvendamento da Justiça Eleitoral, que não
atuou de maneira imparcial. Mesmo com todos esses fatores adversos,
Magela, que era nosso candidato, obteve uma expressiva votação.
Em 2006, enfrentando a crise do mensalão, tivemos uma queda
impressionante na votação, que se reduziu a 14,06%. Proporcionalmente,
perdemos mais de ¼ do nosso eleitorado, e os votos na legenda caíram a
menos da metade. Na eleição para Governador, ficamos em terceiro lugar, com
a vitória de Arruda em primeiro turno.
Em 2010, obtivemos um resultado aparentemente melhor. Conseguimos
reconquistar a quinta cadeira na bancada distrital. Esse resultado certamente
foi impactado pela Caixa de Pandora e pela desorganização dos partidos
conservadores dela decorrente. Tivemos, naquele momento, a vitória de todas
as nossas candidaturas majoritárias no âmbito Distrital – elegemos o
Governador e as duas vagas no Senado, com partidos coligados.
No entanto, proporcionalmente, nossa recuperação do eleitorado foi
muito pequena, de apenas 1%, enquanto o voto na legenda mostrou
recuperação maior. Ainda assim, não voltamos a repetir os patamares de votos
9. totais e de legenda obtidos em 2002, o que já sinalizava um claro desgaste do
partido junto ao eleitorado.
Agora, colhemos o pior resultado desses anos, com perda de quase
metade do percentual do eleitorado que obtivemos no melhor momento e cerca
de 1/3 abaixo da média histórica.
Esses números permitem concluir que a avaliação de que o PT tem (ou
teve) um “patrimônio” de 25% do eleitorado não se sustenta.
A votação para Deputado Distrital é um termômetro fundamental para
avaliação da força e consolidação do partido. A partir dela pode-se avaliar o
quanto a atuação dos candidatos está capilarizada, como está sendo a
presença das lideranças mais novas junto ao eleitorado e qual a perspectiva de
renovação e continuidade do projeto político.
É perceptível, também, que mantivemos – e até aprofundamos – um
padrão de correlação entre o desempenho majoritário (especialmente no que
se refere às eleições presidenciais) e a força do PT no DF. No entanto, o peso
local nas eleições nacionais é muito pequeno, de forma que o PT/DF sempre
terá pequena influência no mandato e nas campanhas presidenciais.
É incontestável que o eleitor do DF, tipicamente caracterizado como de
servidores públicos de classe média, não corresponde ao eleitorado que tem
dado suporte para nossas vitórias nacionais.
Nesse sentido, as decisões que tomarmos agora não devem considerar
apenas o quadro imediato e as necessidades particulares de determinados
segmentos do partido, mas ter por referência o projeto estratégico do PT.
Resgatar a imagem do partido e defender seu legado de diálogo com o
eleitorado são ações fundamentais para um grupo político que sempre se
comprometeu com justiça social e combate à miséria, sem esquecer temas
como moralidade e transparência na gestão pública.
O QUE FIZEMOS PARA ESSE RESULTADO?
As falas imediatas e reativas podem apontar para avaliações do tipo "a
minha parte eu fiz direito, o problema foi com as outras áreas". Sem considerar
10. o oportunismo ou a hipocrisia que podem motivá-las, as avaliações dessa
natureza podem exatamente revelar um dos problemas centrais de nossa
experiência de Governo: na gestão política e pública, a soma das partes não
resulta um inteiro.
Ao longo desses quatro anos, a cada nova pesquisa que apontava
baixos índices de aprovação, eram comuns avaliações de que o Governo fazia
mais do que a população via, como se o problema fosse de comunicação.
É inegável que perdemos a batalha da comunicação (e continuamos
perdendo, face ao massacre constante que temos enfrentado). Mas esses
resultados seriam apenas um problema de estratégia de comunicação?
De fato, para qualquer área que apontarmos, será possível demonstrar
que nosso Governo fez realizações imensas e atuou com iniciativa e ousadia,
enfrentando problemas históricos e com resultados significativos.
Os dados de combate à miséria e inclusão social, o enfrentamento do
cartel do transporte público, os investimentos e contratações de pessoal em
saúde, educação e segurança pública, a valorização de carreiras de servidores
públicos, a realização com sucesso de grandes eventos, a regularização
fundiária, a estruturação de políticas agrárias, os investimentos captados pelo
PAC, a manutenção de ampla base de apoio e o controle da agenda legislativa
são exemplos de realizações de sucesso do Governo em áreas específicas.
Além disso, objetivamente, não há qualquer denúncia séria quanto a
desvios de recursos ou corrupção institucionalizada em nosso Governo.
Mesmo durante o processo eleitoral e agora, com todo o discurso da atual
gestão para nos desmoralizar, não se fala em corrupção ou enriquecimento
ilícito.
Todas essas e outras realizações foram citadas, repetidas e frisadas ao
longo da campanha eleitoral, na qual dispúnhamos de tempo de TV e rádio
muito superior ao dos concorrentes. No entanto, não houve qualquer efeito.
11. Parece-nos, portanto, que aquilo que mais fez falta ao nosso Governo foi
exatamente o fator da “unidade”, que deveria ter sido construída a partir de um
projeto político claro e exercitada por meio de um modelo de gestão eficiente.
Dentro do GDF, podemos identificar duas tentativas de construção
dessa unidade política de gestão. A primeira foi capitaneada pela Secretaria de
Governo, em 2011, com a realização do processo de planejamento estratégico
e a apresentação de um modelo de gestão, a partir das oficinas realizadas na
ENAP.
Nesse processo, os macro-desafios da gestão foram construídos de
forma participativa, com envolvimento de todo o primeiro escalão do Governo,
e incorporados ao PPA 2012/2015.
Para acompanhar a implementação desse plano, foi proposta uma
sistemática de reuniões temáticas, com o Governador e secretariado, para
cada um dos 7 macro-desafios, a serem realizadas semanalmente.
Tratava-se, portanto, de um modelo de governança participativo e
orientado para resultados, que visava nivelar informações, manter o controle
unificado das ações e comprometer todas as pastas com o resultado conjunto
do Governo.
Esse modelo não chegou a ser sequer experimentado. Foi realizada
apenas uma reunião entre o Governador e o grupo de gestão da área de infra-
estrutura.
No campo das disputas internas, o sucesso desse modelo era
identificado como sinal de fortalecimento da SEGOV e do grupo político que a
coordenava. Sofreu, portanto, resistência dos outros atores, e não obteve o
devido e imprescindível patrocínio do Governador.
Em 2012, com a transferência da coordenação da gestão para a recém
recriada Casa Civil, propôs-se a implantação de mecanismo diverso, com base
no controle unificado das ações por meio da liberação do orçamento, a ser
realizada pela Junta de Execução Orçamentária e Financeira, formada pelo
Governador e os secretários da Casa Civil, Fazenda e Planejamento.
12. Em um quadro que já era de baixa unidade e comprometimento
conjunto, a centralização do processo decisório acabou por reduzir ainda mais
a visão do todo, de forma que cada área definitivamente passou a buscar
apenas seus resultados específicos, disputando recursos e a agenda
governamental.
A própria Junta, ao que parece, também terminou por não manter a
capacidade de centralizar e controlar as ações e despesas, de forma que, ao
final, não havia um espaço de governo responsável pela coordenação do
conjunto.
Assim, terminamos como uma orquestra em que cada músico garante
que tocou seu instrumento com virtuosismo, mas a plateia não foi capaz de
reconhecer de que peça se tratava.
Não foi diferente o comportamento dos partidos que compunham a base
do Governo. Ainda que participassem da gestão e mantivessem apoio formal
na CLDF, onde não tivemos dificuldade em controlar a agenda legislativa, não
houve comprometimento com o projeto e com sua continuidade. A natural
tendência à maximização dos resultados individuais foi mantida e reforçada,
até porque nunca apresentamos um projeto claro ou mesmo uma avaliação do
retorno desse apoio em termos de gestão.
Os acordos para composição da base e indicações no Executivo não
estavam norteados pela proposta de governo ou sequer em compromissos com
resultados.
Infelizmente, a postura do PT e suas correntes internas em relação ao
Governo em muito pouco diferiu da dos demais atores políticos. Cada um dos
agentes sempre esteve focado em garantir os espaços e resultados para seu
grupo, sem qualquer comprometimento com o resultado geral, e aqueles que
tomaram iniciativas nesse sentido logo desistiram face às resistências gerais.
A disputa pela indicação de cargos sempre esteve claramente ligada à
estruturação e exposição de grupos específicos, às vezes lastreada na defesa
de um projeto de política pública com identidade com nosso programa de
13. governo, mas, especialmente, nunca acompanhada por uma avaliação
sistemática de resultados.
O Governo não conseguiu estruturar um processo de governança
política, criando um ambiente no qual não era possível identificar com clareza
quem, como e com base em quais critérios se tomavam as decisões e,
fundamentalmente, eram eleitas as prioridades.
Sendo óbvio que tempo e dinheiro são recursos limitados, governar é
sempre fazer opções. Frente às necessidades que se apresentam quase
infinitas, é preciso decidir-se, elencando o urgente, o imprescindível, o
necessário, o estratégico, o desejado, e, mais do que tudo, o possível de ser
feito.
Estabelecer os fóruns e critérios para definição dessas prioridades ou,
no mínimo, deixar claro para os agentes quais são essas prioridades é a regra
mínima da gestão.
Durante os últimos 4 anos, essa governança nunca foi exercida,
prevalecendo a ideia de que cada um poderia tocar sua agenda da forma
independente. Ou seja, não atuamos como uma equipe voltada para o sucesso
comum. Ao contrário, estivemos sempre submetidos à falta de clareza quanto
aos objetivos maiores e, pior, com a competição entre as áreas estimulada pela
constante sobreposição de funções e demandas.
Se não houve clareza de coordenação de esforços, muito menos
sistemática avaliação de resultados. Em todo esse período, não houve sequer
uma reunião de avaliação do Governo, com o conjunto de seu primeiro
escalão, baseada em método, suportada pelas pesquisas e resultados
comprováveis.
As pesquisas de opinião realizadas jamais foram um instrumento de
gestão, base para a avaliação dos resultados e de sua percepção pela
população. Nenhum gestor foi confrontado com dados concretos e objetivos
acerca da avaliação das demandas sob sua responsabilidade.
14. Não é de surpreender, portanto, que alguns atores políticos tenham
obtido sucesso em seus projetos específicos em meio ao fracasso dos
majoritários. A grande maioria dos Deputados Distritais, por exemplo, foi eleita
entre os partidos da base de sustentação do Governo e com campanhas
estruturadas a partir dos espaços que obtiveram na gestão. Mas isso não
somou forças para as campanhas majoritárias, que foram esvaziadas, inclusive
por grupos do próprio PT.
É preciso reconhecer, portanto, que todos que participamos dessa
gestão, diretamente exercendo cargos ou atuando politicamente, temos parcela
de responsabilidade em seus resultados, seja nos resultados positivos e
específicos que conquistamos, seja no fracasso politico eleitoral, resultado da
falta de unidade em torno de um projeto.
Essa lição precisa ser compreendida para que o PT reconstrua sua
atuação do Distrito Federal e resgate a credibilidade junto à população.
Reconhecer as falhas que tivemos e aceitar que não podemos nos relacionar
com o Governo apenas pela construção de projetos pontuais, para conquistar
espaços de poder ou alavancar carreiras.
O ponto de partida para tal é superar as avaliações que buscam um
“culpado” pelo resultado, que venha expiar nossas falhas. Precisamos nos unir
na defesa do legado positivo de nossa gestão.
Da mesma forma que fizemos ao final da gestão Cristóvam, o PT-DF
precisa estruturar equipes de suporte à defesa do governo Agnelo, tanto no
que se refere à ação política, quanto de mídia e judicial. Permitir que se
cristalize a imagem de fracasso da gestão, ainda que não atinja
especificamente um grupo, não trará resultados positivos para ninguém no
conjunto. A perspectiva de ganho de espaço na luta interna não pode levar ao
enfraquecimento de todo o partido e seu projeto de justiça social, democracia e
ética na gestão. Senão, aovencedorrestarãoapenas as batatas.