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THOMAZ GALHARDO
CARTILHl DA IHFAHCIA
ENSINO DA LEITURA
58• EDIÇÃO
JD.041Uoada e ampliada pelo prótesaor
ROMÃ.O PUIGGARI
FRANCISCO ALVES & C'' <.i> Alll AUD, ALVES & c••
RlO IJG JANEIRO PARIS
106, llllA. 00 OUVIDOR, I66 g61 BOUt.BVAI1) ltONTI'AIINASSS1g6
S. PAUW (LIVRARIA AILLAUD)
6ts, nuA ne s. DEtrfTo, 65 LISBOA
BELLO HOIHWNl'E ,3, ltUA GAURRTT, ']5
lo55, RUA D.A. DAUL.1 to55 ett (LIVRARIA B.CBTRAND)
1911
" I111111Ilili11111
00020819
;
I .
. '
ÂO MAJS 1-.:SFORÇ,[)0 PROPTJGNADOR DO E!'íSIXO POPULAR NO BRAZIL
O Ex.mo Snr. Consellteif'o
O. D. O.
O methodo de leitura organisado pelo professor
Thomaz Galhardo, tem o.fferecido vantagens extra-
ordinarias .~obre todos os metlwdos até hoje empré-
gados em nossas escolas. É isto attestado por todos
quantos o têm empregado. Demonstra-o a grande
acceitaçào que tem tido, obrigando os activos edi-
tores a fa.::erem nova tiragem.
Entretanto, alguns defeitos encontrámos nelle, e
a pratica que temos do ensino, animou-nos a corri-
gil-os. Si, depois de escripto o methodo, tivesse sea
iliustre auctor continuado no e::cercicio do magisterio,
a elle cabia esta correcçào. 11'/as outros labores occu-
pam seu precioso tempo. Assim, permitta o distincto
mestre que o mais humilde de seus disci'pulos ter-
mine a obra por elle tão brilhantemente começada.
llfogy-mirim, Julho de I8go.
ROMÃO PUIGGARI
Professor peLa Escol.a Normal de S. Pau~o.
AO LEITOR
Os modernos systemas do ensino de leitura em nossas escolas
primar·ias, comquanto baseados sobre o methodo sytlabico, reco-
nhecido como de muitas vantagens, não produzem, ou por· muito
extensos, ou por nimiamente resumidos, dado que outro.s inconve-
nientes não tenham, o resultado a que se propõem, que é - ensi-
nar a lêr bem, no menor espaço JJOssivel do tempo.
Conhecendo praticamente esta verdade, que nos obrigou, com
o flm de obviar a taes inconvenientes, a escrever o presente livro.
damo l-o á estampa, com a certeza de que beneflcos serão os fructos
resultantes de sua intelligente e criteriosa appllcaç.ão.
Dos tres methodos do ensino da leitura, antigo ou da solettração,
ruoderno ou da syllabação. e modernissimo ou da pa.tnm·ação.
escolhemos o melo termo, sobre cujas bases foi escripto o pn:!senle
systema.
Razão tivemos para esla prefe•·encia.
O methodo antigo é o methodo do abs1.ú·do.
Parece qUe ainda bate em nossos ouvidos a toada monotona das
creanças a repelirem cantarolando a multidão de syllabas sem sen'-
tido das antigas carta::~ de A B C !
Condemnado pelo seu proprio absm·do, com o qual martyrisa-
vam-se miseras creanças, lastimavel ó que, em algumas de nossa!!
escolas, retardatarias em acompanhar o p1·ogresso do ensino. ainda
se ouça a voz infantil proferir com penoso accento. e como que
Implorando compaixao: b-a-ba~ b-e-be; b-i-bi; b-o-bo; b-u-bu.
E, após esta, vem outra e out.ra e mais outra carta de syllabas
desconne:xas, durante qualro, seis, oito mezes, até á intitulada
carta de nomes, já decorada por Lodos os alumnos da aula, que a
ouviram cantarolar por muito tempo aos mais adeantados.
Pessimo systema esse.
O proprio governo deve, por humanidade, prohibir que o pri-
meiro ensino seja ministrado por modo taL
Quanto ao methodo da palavração, não julgamos por emquanto
Je vantagem a sua applicação, em vista do estado actual do ensino
primaria no paiz.
Fizemos tambem experiencias sobre os 1nethodos phonico1 pho-
notypico e outros, mas sem colher os resultados admiraveis do
emprego do methodo syllabico, seguido da immedlata applicaçào
das syllabas em palavras, e da applicação destas em phrases curtas
e de facil comprehensão.
1fuila paciencia nos foi preciso empregar para conseguir o
nosso desideratum: e só quem se vota a iguaes trabalhos póde
ajuizar das difficuldades innumeraveis com que luta aquelle que
escreYe livros desta natureza.
Procurámos ser methodico, apresentando as difficuldades gra-
dativamente, e intercaJando em todos os exercicios, para evitar es-
quecimento por parte do alumno, os elementos conhecjdos nas
Hçoes ante1·iores. É a ~~ecordação continua.
Apresentámos, salteadas, todas as syJlabas, para evitar a deco-
r.aç:.o inconsciente. que consegue idiotisar meninos intelligente:s o
activos . É a indecm·ação constante.
Usamos com parcimonia de lettras dobradas, por nos parecer
inutil, pal'a o primeiro ensino, dobrar lettras nos casos em que isto
não altera o valor sonico da sylJaba.
Não temos necessidade de repetir que o nosso trabalho tem por
base o methodo syllabico; e que, conscguintemente, com este
sysletna não se deve consentir que as creanças solettrem, senão
·.que pronuncjem as syllabas, reunindo-as após para a formação dos
Yocabulos, cuja significação, embora sabida por vulgar, será dada
pelo professor.
•
DUAS PALAVRAS ÁS MÃES DE FAMILh
Innumeros são os obstaculos com que iul.m os prore5.sores no
ensino da leitura.
Esses obstaculos têm diversas çausas, algumas das quaes são
relativas á pesslma organisação das escolas; outras, á deficiencia:
da maior parte dos systemas de leit-ura existentes; outrat~~ . aos
vícios adquiridos pelas creanças no primeiro ensino que lbes é
ministrado no lar.
Para esta ultima parte chamamos a vossa desvelada attençào.
Geralmente quando enviais os vossos filhinhos á escola, j á elles
levam diante dos o lhos o phantasma das vinte e cinco lettras, que
thes mostrastes em casa, e cujos nomes elles decoraram sem os
eaber applicar aos signaes graphicos respectivos. Ás vezes j á sa..:.
bem de cór toda a tradicional carta de syllabas.
Grande inconveniente provém disso.
Quizestes, por vosso amor, fazer um bem, e praticaste~ - um 'ma1 .
que darã em resultado obrigar o professor a dous trabalhos : o de
desfazer para lornar a fazer; desensinar, para tor na r a ensinar
Reparae que o trabalho duplo não é só para o mestre, ::;enão
lambem para os vossos proprios filhos.
Os vicios adquiridos na primeira aprendizagem 51~1 o os de mais
difficil extincção.
É preferivel que mandeis á escola os vossos filho~ completa-
mente ignorantes a manda-los viciados pela solettraçã o antiga.
Se não conheceis metbodos de ensino, se não estudastes os d ifTe-
renles processos com os quaes tem-se aperfeiçoado o ensino da
Jeitura, confiae ao mestre, que terá estudos especioes sobr.e a rn a,-
teria, a tarefa de iniciar as creanças nu primeira leitura .
Se sabeis ensinar, as vossas liçOes serão, não Jm duvid 1., as
mais proveitosas.
Não penseis que queremos privar-vos do pl'azer indizivet que
deve is ler de concorrer para a educação de vossos fllhos.
Sabeis que a ctlucaçáo comprehende tres ramos dislinctos a
educação physica, a cducaçáo moral, e a educação intelleclual.
Ao mestre cabe principalmente a educação intcllectual.
Ao P!i~, a educação physica.
A vós,- vêdc o delicado de vossa tarefa!- compete formar
o coração, b·atar da educação moral das creanças.
A mãe, o pai. o mestre, são os lres operarias dessa mimosa
obro.
Cada um delles t.rata de um ramo, sem descm'aJ' dos outros; e
lodos tres -o pai, a mãe. o mestre, - comquanto tenha cada um
especial missão, tratam conjunctamente do todo.
. Ainda 'uma observação :
Um defc,ito geralmente seguido no lar, e que, parecendo m[-
~timo, póc;le ter. graves co'nsequencias, é a amea,~a continua que,
de manda~lOs á escola, em castigo de acçóes mas, habilua-se a rna.e
de fan:~ilia ~ ~azór ~ seus fllt10s.
Esta constante a'meaça povôa de hort'OI' pela escola a imagi-
nação juvenil. collocando-a sob a doloroso pres:~ào do medo irre-
si!::>livel, de que rarissil;nas são as c1·eanço.s que, em tempo dimi-
nulo, coÔse'guem libertar-se.
Rrri taes Condições é nullo, durante muito tempo, o ensino que
se lhes nl.inisUa.
Mais 'vantajoSo seria que a múe d~ família dissesse ao filho~
vendo-o praticar algüma acçr.o m:i
« Fizeste o que não devias faz<' r. Em castigo não irás, como os
outros m~ninos, á escb1a; não ap1·cndcrás a lêr; ficarás na igno-
rancia, que é o maior de todos os mnlesl
1 .a Liçao
.YOGAES
•
a e I o u
•
I o u e a
•
u e I ~ o
!.
-10 -
DIPHTONGOS
• • •
ai Ia ao UI
• •
lU eu ao lU
• • •
ou eI Ia UI
• •
ai au lU eu
• • •
10 ou ai e1
• •
OI Ia ae oe
VOGAES ACCENTUADAS
"'
, , A
e o e o
, ~ ... •
e o e o
- H -
2.a Lição
(*')v (labial sibilante)
.
va ve VI vo vu
.
ve va vo vu VI
.
vo VI va ve vu
. .
vai VIU vou
vo-vó
.
vi-va
.
UI-Va
VOCABULOS
a-ve
vo-vô
""
a-vo o-vo
ou-ve u-va
. . .
VI-VI-a VI-u-va
{*) Esta classifi cação e as seguintes são do d iagramma
q ue se lê á pag. 9 da Gramrnutica PorLugueza do erudito
p h ilologo J ulio Ribeiro.
- ! 2: -
EXERCICIO
vo- v_ó, VIU a a- ve
a a-ve VI-Ve e ·vo- a
eu VI a v1-u-va
VI-Va a vo- vó
vo- vô vê o o- vo
a a- ve vo-a-va
3.• Lição
p (labial surda)
•
pa pe pl po pu
"
pl pu pe pa po
pe ·pae pau pu
A pretenção de ensinar aos meninos, na aula primaria, todas
as distincções, denominações e classificações em que algu ns
subdividem as vozes e modos da palavra. . . redundaria para
a...,;puericia antes em confusão que em ensino, accrescend()
que de minguadissimo ou nenhum valor pratico seriam taes
noções. (N. A. Calk ins - Versão e adaptação pelo Conselheiro
Ruy Barbosa).
- t3-
VOCABULOS
.
o-pa pi-pa po-vo pa-po
pa-pae pa-pa po-pa
. . .
pi-OU pa-vi-o p-Ia-va
EXERCICIO
a a-ve pt-a-va
vt-va o po-vo
pa-pae vm a pi-pa
eu v1 a o-pa
vo-vô va1 a pé
vo-vó vê o pa-po
4.• Lição
b (labial sonora)
ba be bi bo bu
"'
bi bo ba bu be
-u-
ha
ba-ba
be-ba
bu · bo
boi
VOCABULOS
bo-bo
be-beu
EXERCICIO
e boi be-beu
o bo-bo ba-ba
a a-ve be-be
bi
vo-vó viu o bo-bo
a o-pa e o boi
pa-pae be-bi-a
be
be-be
be-bi
- i5-
s.a Lição
f (fê- labial sibilante)
fa fe fi fo fu
fe fo fa fu fi
fa fu fo fi fe
foi fui
VOCABULOS
fa-va fa-vo bu-fa
fu-bá fo-fo ba-fo
bo-fe fi-a-va fé
EXERCICJO
o boi bu-fa-va
vo-vó fi-a-va
pa-pae foi e VIU o po-vo
-16-
eu fui e vi o ta-vo
eu fi-ei . e vo-vó fi-ou
o po-vo foi e VIU o
6.• Lição
d (dental sonora)
da de di do
do dai de du
di deu da dóe
dei
VOCABULOS
fu-bá
du
da
du
da-do de-vo doi-do
do-eu da-va de-do
dú-vi-da da-di-va ,
- t7-
EX ERCICIO
a a-ve é do vo-vó
o de-do do-eu
eu dei o bo-fe do boi
pa-pae foi de di-a
a u-va é da v1-u-va
vo-vô deu o o-vo da a-ve
o bo-bo da-va fu-bá ao boi
7.• Lição
t (dental surda)
ta te ti to tu
to ta tu ti te
ta ti te tu to
VOCABULOS
bo-ta pa-ta ta-tú
-18-
bo-te tu-do pi-ta
tai-pa
pi-ta-da
pa-to fi-ta
to-pa-da
EXERCICIO
bo-ta é do pa-pae
pa-pae vm ao bo-te
<> ta-pe-te é da b-b-a
ti-ti-o foi e viu a pa-ta do boi
to-da a tai-pa é do ti-ti-o
.o ta-tú é do vo-vô
a fi-ta da bo-ta é da tia do bo-bo
8.• Lição
I (lê - lingual liquida)
la le li lo lu
li la lu le lo
lu le lo leu la
VOCABULOS
lei-te
lo-bo
- i 9 -
la-do
le-ve
la-ta
lu-to
bo-lo lou-vo to-lo
li-da-va pa-li-to
EXERCICIO
eu la-vei a la-ta de lei-te
eu le-vei o bo-lo ao ti-ti-o
pa-pae be-beu o lei-te
a li-da do di-a é le-ve
eu le-vei o pa-li-to
o lo-bo u1-va
pa-pae fa-lou ao ti-ti-o
-20-
9.a Lição
J (jê- palatal sibilante)
. . . .
Ja JO Je JU
. . . .
JO Ja JU Je
.
JOI JOU
VOCABULOS
ve-jo joi-a jau-la
bei-jo vi-a-ja bo-ti-ja
bo-ju-do vi-a-ja-va
EXERCICIO
Vl a jau-la do ja-va-lí
o boi
.,
Ja VI-a-JOU
a bo-ti-ja é bo-ju-da
dpj a .JOL-a a pa-pae
-21-
ti-ti-o la-vou a bo-ti-ja
a-ju-dei ao ti-ti-o
fu-.ia · do doi-do
pa-pae deu a fi-ta da JOI-a
1o.• Lição
m (mê-labial nasal)
.
ma me IDI mo -mu
.
mo ma mu me mi
.
mo meu mi ma mu
VOCABULOS
a-ma la-ma u-ma
le-me mu.;do .
mi-a
mo-la me-do li-mei
mo-fo mo-da e-ma
.._ !!!! -
EXERCICIO
o mu-do · a-ma o pa-pae
ti-ti-o vm o le-me da fa-u-a
a ·mo-la é mui-to li-ma-da
a a-ma já le-vou a ma-la
eu VI a bo-ta mo-fa-da
a mo-la da ma-la é boa
a a-ma ma-tou o ta-tú do
ma-tto e te-ve mui-to me-do
11.a Lição
n (nê -dental nasal)
.
na ne DI no nu
•
no DI ne nu na
•
DI na no ne nu
VOCABULOS
noi-te
.
DOI·Va ne-ve
no-va
no..ve
na-da
nu-a
- ~3-
na-ta
bo-ni-ta
EXERCICIO
o di-a é mui-to bo-ni-to
eu ve-JO a lu-a de noi-te
eu VI a noi-Va do mu-do
a tu-li-pa é bo-ni-ta
mu-de o lei-te do bu,..le
é lu-a no-va
fa-lei ao a-mo do nm-vo
12.• Lição
rr (rê- pronuncia forte lingual vibrante)
.
.
rra rre rri rro rru
.
rro rra rru rri rre
.
rre rru rr1 rro rra
-24-
VOCABULOS
ba-rro mo-rro ba-rra
mu-rro fe-rro pa-rra
. te-rra fe-rro
Ja-rra
. .
va-rri na-rrei
ve-rru-ma a-rru-me
EXERCICIO
o Ja-rro é de ba-rro
a-rre-de a ba-rra de fe-rro
pa-pae
mu-dei
le-ve
va-rreu a
o fo-rro
a tu-li-pa
ve-Ja o te-rre-no
te-rra
ao llOl-VO
eu dei o fe-rro da ba-rra
- !5-
13.• Lição ,
r (rê - pronuncia branda, lingual liquida)
ra
.
fi
ru
ta-ra
a-ro
ma-ré
re
ra
re
.
ri
ru
ra
VOCABULOS
ro
ro
ru
ru
re
ro
ti-ra va-ra
i-ra bei-ra
ma-re-ta
ti-ro
ou-ro
a-ra-ra
.
a-ru-e1-ra
EXERCICIO
pa-pae de- r ru-bou o mu-ro do
1
no- rro
. _ !6-
a a-ra-ra mo-rreu na a-ru-e1-ra
o me-n1-no ti-rou o ou-ro da vo-vó
ti-ti-a ti-rou o a-ro de ou-ro
tire a fi-ta
eu vou já ao mu-ro
VI-ret a la-ta
14.• Lição
r (rrê- pronuncia forte, no principio da palavra)
VOCABULOS
re-mo ra-mo ra-to
ru-mo re-de ri-to
.
rui-vo ra-ra ra-ma
ra-pa-du-ra
o rei
ve-jo o
EXERCI CIO
to..:.ma
ra-to
ra-pé
na la-Ina · da
o re-mo é de pau
-27-
ru-a
o ra-to ti-rou a ra-pa-du-ra do
o
o
me-n1-no
boi é
nie-ni-no
l'lll-VO
ra-ja-do
mau rou-bou o ra-mo
eu fui á ru-a e a-rre-dei a ra-ma
S (sê- dental sibilante)
.
sa se SI so su
.
SI sa so se su
.
.sou sei
.
ssa sso SSI ssu sse
- ~8-
VOCABULOS
so-la sa-la sa-po se-rra
. .
su-rra sa...rro su-JO sei-va
.
SI-DO
se-re-no a-ssei-o
EXERCI CIO
a-ti-re fó-ra a so-la do sa-pa-to
do SI-nei-ro
o sa-po . '
Ja sa-rou da su-rra
eu VI a sa-la do bai-le
ve-Ja o sa-bi-á da se-rra
ti-rei o sa-rro
o pa-ssa-ro vo-ou pa-ra o morro
pa-pae ti-rou o ra-to da ra-to-
"'•-ra
-~-
16.• Lição
ai el il oi ul
oi ai ul il el
il ol al ul el
sal mel mil vil sol
sul fel til tal rol
mal
VOCABULOS
de-dal vul-to sal-to al-to
al-ma al-va sol-to ta-fui
pal-ma al-ti-vo a-ni-mal
ul-ti-mo
-30-
EXERCICIO
eu su-bi ao al-to do mo-rro do sul
o a-ni-mal sal-ta-va o mu-ro
o ul-ti-mo mel é meu e o fel
é de vo-vó
sol-tei o teu a-ni-mal
a me-ni-na viu o vul-to e te-
ve me-do
ti-ti-a dá pal-ma-da
sol-te a ve-la do bo-te e 'dê
u-ma
ve-ja a
ca
ça
re-ma-da
pal-mei-ra da
17.' Lição
c (que)
ç (sê)
co ça
ca ço
ru-a
ço
co
ca
co
çu
ço
co
ca
VOCABULOS
- 3{-
ço
ça
ca-ra ca-ça pa-ca
cura ca-pa co-va
do-ca ja-ca ra-ça
po-ço ca-co ca-va
sa-ra-cu-ra ca-ra-pu-ça
EXERCICIO
a ca-ra do ma-ca-co é fei-a
eu co-mi o ca-jú
a pa-ca co-rreu
ti-re a ca-ra-pu-ça da ca-be-ça
ti-ti-a é mo-Ça
- :'12-
la-ve a lou-ça
a-ti-re ·o la-ço
to-me cui-da-do
no boi
O ffil-CO
pa-pae é
a cul-pa
é no-sso
cal-vo
fa-ça o
é tu-a
ca-ra-col
18.• Lição
C (antes d e - e - e de - i é igual a sê)
.
ce c1
VOCABULOS
.
ce-po ce-do
ce-bo-la
ce-ra ce-re-Ja
. .
ci-mei-ra
te-ci-do
-33-
EXERCICIO
a ci-da-de é bo-ni-ta
é ce-do pa-ra a aula
ti-re a ci-cu-ta
pa-pae le-vou o
a ru-a
pa-ra
fa-lei ao ro-cet-ro
mo-ça deu-me
a
a ce-bo-la
da ca-ne-ca
ce-po de pau
a ce-re-Ja e
vol-te o a-ni-mal
do pal-mi-tal
no-ssa vi-da
pa-ra o Ia-do
a é cal-ma e
sua-ve
19.• Lição
g (guê- guttural sonora)
ga go gu go gu ga
gal gol
. .
go1 ga1
-34-
VOCABULOS
li-ga la-go gu-me
lei-go vi-ga gu-la
ga-ta gol-pe go-le
ga-ve-ta
EXERCI CIO
a ga-ta m1-a-va
a gai-ta
le-vei o
é do pa-pae
gol-pe no pé
va-ga
.
ve1-ga
gai-ta
o ga-do já vm a ga-lo-pe
o gu-Ine
v1-ret to-do
a li-ga é
da fa-ca fe-re
o cal-do na sa-le-ta
da mo-ça
co-m1 a goi-a-ba
o ga-to pe-gou o ra-to
-35-
20.• Lição
g (antes de e e de i é igual a jê)
.
g1 ge
VOCABULOS
ge-lo gei-to gi-go
ge-mi-do ti-ge-la
mu-ge
la-ge-do
EXERCICIO
o mo-ço v1-rou o g•-go de lou-ça
be-bi o lei-te da ti-ge-la
pa-sse-me a JOl-a de pa-pae
OU-Vl o ge-mi-do do ce-go
o g·a-do mu-ge no cu-rral
a g·i-ra-fa fu-giu
o r t-o ge-lou já
a me-ni-na su-biu ao la-g·e-do e
vol-tou á noi-te
-36-
21.' Lição
.
gue gu1
VOCABULOS
ro-gue se-gue pa-gue
.
gui-a gue-rra pe-gue
gui-ta-rra
gui-na-da
EXERCICIO
pe-g·ue na gui-ta-rra
o bo-te deu gui-na-da
pa-gum ao ca-rrm-ro
. .
s1-ga o g·UJ-a
o sol-da-do se-gue
vo-gue á bo-li-na
no re-mo
pa-ra a gue-rra
e ca-rre-gue
pa-gue a ca-ça ao sol-da-do da
gue-rra
-37-
22.• Lição
.
ar er Ir or ur
.
ar ur er or Ir
.
or Ir ar ur er
lar ter
.
ler
VIr ver
A
dor
mar por par ser
. dar
rir cor
VOCABULOS
ser-vo ler-do por-to
par-te ver-ga ur-dir
mar-car por-te er-guer
a-lar-ve re-{Jar-tir
-38-
EXERCICIO
já sei lêr a car-ta
lar-gue a
o ser-vo é
fa-ça
vc-rru-Jna
ver-da-dei-ro
o bo-lo
re-par-ti I'
vou mar-car a roupa
dur-ma so-ce-g·a-do
su:-va ao cé-go
er-guer-se ce-do é sa-lu-tar
vou ser-vir
dê al-gu-ma
ao pa-pae
rou-pa ao
norte
coi-ta-do
do cé-go
si-ga pa-ra o
o bar-co vm
par-ta a li-ma
sa-Ir do por-to
as
os
ma-no
es
.
IS
e dê me-ta-de ao
23.• Lição
.
IS
as
os
us
us
.es
-39-
.
us as os es IS
y
dás
y
pós
pas cos
vis pés nós
y
mas
,
nus
VOCABULOS
ti-ras fi-tas la-pis
bi-cos fé-ras ta-cos
la-ços las-ca tas-ca
ca-ne-tas bo-ni-nas
EXE-RCICIO
. .
ras-gue os pa-peis SU-JOS
ve-ja-mos as bo-ni-nas
ou-vi-mos os gor-gei-os do sa-bi-á
-40-
ti-re o pó dos pés das ca-dei-ras
ti-ve sus-tos
fu-ja dos máos e dos , to-los
a-pa-re o la-pis e ve-Ja SI a
ca-ne-ta ser-ve
am
.
liD
om
en
en
bem
tem
.
VIm
24.• Lição
em
um
um
um
um
bom
.
mim
lan
.
liD
am
an
.
In
an
vem
som
san
om
em
.
Im
on
.
IID
fim
.
sim
ran
an-tes
san-tos
man-to
jan-ta
an-ta
VOCABULOS
ban-cos
tam-pas
sam-pa
tin-ta
pin-tas
a-van-te
EXERCI CIO
-41-
ban-do
cam-pos
tom-bo
mun-do
tan-to
le-van-te os ban-cos da es-co-la
pa-pae jan-tou bem
gos-ta mui-to de jam-bo
a an-ta an-dou no cam-po
a tin-ta sU-JOU a man-ta
le-vei um tombo na ram-pa
pin-tei fi-gu-ras no pa-pel
-42-
vim
es-tou
fa-ça
ão
á au-la,
ven-do
sal-tar
mas pou-co
o ban-do de
o tam-po
25.• Lição
es-tu-dei
pom-bos
- (til - signal de nasalidade)
DIPHTONGOS NASAES
õe ãe õe ão ãe
VOGAL NASAL
ã
~ Attenção para os monosyllabos seguintes,
cuja significação, embora conhecida, será dada
- pelo professor ao alumno.
mão
pão
dão
lã
mãe
põe
rã cão
não são
rãs sã
mãos
pães
vão
-43-
VOCABULOS
ma-mao ro-mã ra-tão
sa-lão ta-cão
ci-da-dão
ir-mã ma-çã
ci-da-dã
por-tão ti-ção pa-ta-cão
EXERCI CIO
es-lu-dou a li-ção?
s1m pa-pae, es-tu-dei-a; mas não
é fa-cil; e, s1 ma-mãe não
m'a en-s1-na-sse, eu a-in-da
não a sa-be-ri-a
guar-do-te
bô-as
Cll1-CO
tu-a ir-mã
u1n m1-mo, s1 de-res
con-tas : du-as ro-1nãs,
maçãs e se-te la-ran-jas
te-ve tam-bem um bo-hi-
-44-
to mi-mo : u-ma por-ção de
lã de mui-tas côres
es-te mi-mo foi da-do por tu-a
mãe
26.• Lição
bra bram bras era
gral fral pre bril
fres tri brá bri
VOCABULOS
bra-ços a-bril cra-vo
bran-cos tran-ca tra-ga
ca-bras tran-ça tri-go
fral-da so-gra briga
-45-
EXERCICIO
a-bra o li-vro e pre-pa-re a li-ção
pa-ra lo-go
não bri-gue em par-te al-g·u-rna
a tran-ca da por-ta não pres-ta
o pão de tri-go é mui-to sau-
da-vel
tra-ga lei-te de ca-bra
a-bril tem trin-ta di-as
não fa-ça mal a n1n-g·uern
co-mo es-tão be-llos os cra-vos
do jar-dim
27.• Lição
q (guttural surda)
qua quan quar qual
quan qua qual quar
3.
-46-
.
que qut
quem
.
qu1s quel
.
queI
VOCABULOS
qua-dra qua-dril quar-ta
quan-do ta-qua-ra
quei-ma qliin-tal quin-to
quei-jo le-que
EXERCICIO
quan-tos me-ni-nos tem a es-co-la?
qua-ren-ta e qua-tro
o mes-tre dá re-crei-o?
sim, aos que sa-bem a li-ção
quan-do te-rás teu no-me no
qu'a-dro da es-co-la?
-47-
lo-go que
te-re-n1os
não; 1nas
o
au-la
eu
que1-ra
quin-ta-tei-ra?
es-tu-da-rei as
ções com 1
n a-mãe
li-
que-ro sa-ber lêr bem pa-ra ser
o que-ri-do de ma-mãe
quer co-mer quei-jo?
quan-do vr-cr do quin-tal
k (quê)
ki-lo pol-ka
ki-os-que
mo-ka
frak
28.• Lição
Z (dental sibilante)
S (enlre vogaes egua l a ze)
za ze Zl zo zu
·- 48-
.
Zl zo ze zu za
zal
.
zar zam ZIS
.
az IZ oz uz
VOCABULOS
zan-ga ze-bra zelo
.
ze-ro zo-na zu-nir
zum-bir ra-paz ca-puz
ta-piz ca-sa me-sa
. li-so
fi-SO pre-so
EXERCI CIO
não zom-be d.o ca-puz do ra-
paz; e-lle é po-bre
o fo-go .' que1-mou as ca-sas
.la
-49-
a luz do gaz é mui-1o for-te
o mau me-nt-no ga-zê-a á es-co-la
que-brei o va-so de ro-sas
não su-ba em CI-ma da me-sa
o mos-qui-to es-tá zum-bin-do
mui-to ri-so, pou-co si-so
29." Lição
h
ha he hi ho hu
VOCABULOS
har-pa ha-bil has-.te
hos-til her-va ho-je
ho-ra hom-bro ho-mem
hu-ma-no
-50-
SVLLABAS
nha nhe
lho
nhi nho nhu
lhi lha lhe
VOCAI3ULOS
ho-nes-to ma-nha
pa-lha ·ma..lha
tri-lho ba-nhe
ra-lhe ni-nho
EXERCICIO
pi-nha
bri-lho
pu-nho
o-lhei
po-nha o ni-nho no g-a-lho do
pi-nhei-ro
não fa-lhe ho-je á au-la si-não
o n'les-tre ra-lha
não mo-lhe o pu-nho da ca-m1-sa
-5i-
o-ihe que bri-lho v1-vo têm
a-que-lias es-tre-llas
hon-tem hou-ve fes-ta
não fa-ça bu-lha
30 .• Lição
ela ele cli elo clu
flau blam · clam flu
flor gla plan blo
cli hlu fia
cla-ra
cla-va
VOCABULOS
cli-ma
glo-bo
flau-ta
plan-ta
-52-
blo-que-ar
pla-no
flor flu-en-te
cle-men-te
EXERCI CIO
ha mui-tas flo-res no jar-dim
eu gos-to dos cra-vos ver-me-lhos
a tem-pes-ta-de a-cal-mou-se e o
di-a es-tá ri-so-nho
que cli-ma a-me-no
as plan-tas a-in-da es-tão mo-lha-
das; pa-re-ce que fo-ram ba-
nha-das pe-lo or-va-lho da
ma-nhã
e que per-fu-mes su-a-ves têm e-lias
31.• Lição
cha che chi cho chu
che cho chi chu cha
chei-ro
cho-ro
VOCABULOS
cha-to
cha-ve
-:}3-
chu-va
·ca-cho
char-co
cha-ca-ra cha-ru-to
EXERCICIO
on-de es-tá o cha-vei-ro?
cha-mei-o
pe-ça-lhe
da
e não
as cha-ves
cha-ca-ra
res-pon-deu.
do por-tão
a chu-va for-mou gran-des char-
cos
o fo-go do seu cha-ru-to quei-
mou o cha-péo
che-gue pa-ra per-to a-fim de
to-mar chá
não co-chi-che, que é fei-o
-54-
32.• Lição
X (xê- palatal sibil~nte)
.
xa xe XI xo xu
.
xo xe xa xu XI
xar
VOCABULOS
xa-rão xar-que bai-xo
.
pei-xe ta-xa li-xa
xa-ro-pe
X (qcê) .
VOCABULOS
fi-xa a-nne-xo flu-xo
re-fle-xo re-fle-xão
-55-
X (zê)
e-xa-cto e-xi-to e-xa-me
e-xem-plo ex-er-cer
X (s)
ex-pe-dir ex-pli-car
ex-tre-mo ex-tin-guir
ca-lix
pha-rol
pha-le-na
33.· ução
ph (fê)
pha,.,se
nhil-tro
..._
pho-ca
phra-se
-56 -
y (i)
a-sy-lo ty~po ty-pho
ly-ra sy-lla-ba cys-ne
sys-te-ma
ALPHABETO
b d f g h
.
a c e I
A B c D E F G H I
. k I
J m n o p q r
J KLMNOPQR
s t u v X y z
S T u v X y z
- 57-
SURBDFQCG
JKNPTEIAH
LOMJXZV
-58-
A ESCOLA
Ma-no-el e-ra um me-tu-no
de com-por-ta-men-to e-xem-plar;
mas um di-a, le-va-do por máus
co1n-pa-nhei-ros, fez mui-tas tra-
ve-ssu-ras.
A-ssim que
sa, su-a ma-mãe,
ti-ga-lo, di-sse-lhe :
che-gou em
que-ren-do
<c Hei-de • man-dar-te pa-ra
tu
es-co-la. A-hi é que
has-de pa-gar! >>
ca-
cas-
a
me
Ma-no-el en-tão res-pon-deu :
-5!J-
« Ne-sse ca-so- vou fa-zer mais Lra-
ve-ssu-ras, por-que o que eu que-ro
é mes-mo ir á es-co-la pa-ra a-pren-
der, e con-se-guil' ser al-gu-ma cou-
sa I Si é pre-ci-so fa-zer tra-ve-ssu-
ras pa-ra ter a fe-li-ci-da-de de Ir
á es-co-la, en-tão vou co-Jne-çar já. >>
A mãe de Ma-no-el co-me-çou
e no ou-tro di-a, sa-tis-fa-
a von-ta-de do fi-lho, man-
á es-co-la, on-de e-lle a-pren-
deu a ler; es-cre-ver e con-tar.
a rir;
zen-do
dou-o
Ho-je é um dos mms dis-tin-ctos
pro-fe-sso-res do Es-ta-do de Mi-nas.
A ·cARTA
Ju-li-a ti-nha fei-to se-te a-nnos
quan-do su-a mãe a n1an-dou pa-ra
a es-co-la.
A mãe de Ju-li-a não sa-bi-a
ler; mas não que-ri-a que su-a fi-lha
ti-ve-sse a mes-ma in-fe-li-ci-·da-de.
Um rnez de-po-is da en-tra-da de Ju-
-60-
li-a na es-co-la, su-a mãe re-
ce-beu u-ma car-ta e fi-cou mui-to
a-ffli-cta por não a po-der ler.
Ju-li-a che-ga en-tão da
co-la e a mãe lhe diz :
es-
« Mi-nha fi-lha, es-pe-ra-me a-qui,
em-quan-to vou pe-dir á tu-a pro-fe-
sso-ra que ve-Ja o que es-ta car-ta diz.
- Não, ma-mãe; dê-me a car-ta,
que eu Ja sei ler, res-pon-deu Ju-li-a.
--'- Não é po-ssí-vel. Ha a-pe-nas um
1nez que co-me-ças-te a es-tu-dar...
- E si eu a pu-der ler?
- Si le-res a car-ta, te-rás mui-
tos bei-jos e mui-tos a-bra-ços.
O-ra, ma-mãe, eu an-tes
que-rt-a u-Ina bo-ne-ca...
-- Pois sim.
Ju-li-a to-mou o pa-pel e o le-u
per-fei-ta-men-te e com mui-ta gra-ça.
Gran-de foi o con-ten-ta-men-
to da mãe e mru-or a-in-da a
fe-li-ci-da-de da fi-lha.
.Joãosinho é cabeçudo,
Mas tem bello coração ;
É dedicado ao estudo
E sabe sempre a liç:ão
-61 -
Ao passo que tu, Lorcna,
Que do outro tanto ris,
Nmn sabes peg-ar na pcnna,
Nem sabes peg·ar no giz.
Pois elle que,. a trabalhar,
Nos estudos tanto avança,
É que pode caçoar
Da tua figura pansa I
Vendo-te tão enfeitado,
Mas sem juizo, elle pode
Applicar-te este ditado :
Por fór·a
Bella viola,
Por dentro
Pão bolorento.
-62-
A ORAÇÃO
-Mario, vejamos se já sabes a ora-
ção que repetimos sempre ao encerrar
os nossos trabalhos da escola .
- Já decorei-a, meu mestre, e vou
recital-a :
Padre Nosso que estaes nos céus,
santificado seJa o Vosso Nome; venha a
nós o vosso reino; seja feita a Vossa
Vontade, assim na Terra como nos Céos.
O pão nosso de cada dia nos dae hoje;
perdoae-nos nossas dividas, ass1m como
nó!" perdoamos aos nossos devedores ;
não nos deixeis cahir em tentação; mas
livrae-nos do mal. Amcn.
.
-63-
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor
é com"Osco; bemdita sois entre as mu-
lheres ; bemdito é o fructo do vosso ven-
tre, Jesus.
- Muito bem, Mario. Disse um gran-
de homem que só mesmo um Deus que
conhecia todas as nossas necessidades
poderia fazer essa oração.
A BOCCA
- Quantos dentes tens tu, Arthur?
- Tenho trinta e dois.
- São todos iguaes ?
- Não; os da frente cortam, e cha-
mam-se incisivos. Os quatro que estão
juncto dos incisivos chaman1-se caninos
e servem para rasgar; e os outros que
serve1n para moer chmnam-se molares.
- Os dentes só servem para comer?
- Não, servem tambem para auxi-
liar a fatia.
-64-
ESTRADAS DE FERRO
É certo, meu mestre, que, só, 0
Estado de São Paulo tem mais estradas
de ferro do que todo o mundo?
- Não, Alberto ; o Estado de São
Paulo lem mais estradas de ferro do
que os outros Estados do Brasil ; mas
não do que o resto do mundo.
- E, cruaes são as estradas de ferro
do Estado de São Paulo, meu mestre?
- São estas :
-A Ine;leza, entre Santos, São Paulo
e Jundiahy.
A Paulista, entre Campinas, Rio Claro
e Belem do DPscalvado.
-65-
A Mogyana, entre Çampinas e Ube-
raba, com ramal para o Amparo, outro
para a Penha, outro para Caldas, outro
para Espirito Santo do Pinhal e outros.
Esta estrada deve prolongar-se até o Rio
Grande.
A do Norte, entre São Paulo e Ca-
choeira.
A Sorocabana, entre São Paulo e
Tieté, com ramaes diversos.
A Bragantina, entre Campo Limpo,
Atibaia e Bragança.
A Ytuana entre Jundiahy e Ytú, com
um ramal para Piracicaba.
A Rio Claro, entre Rio Claro, Arara-
quara, Brotas e Jahu.
A Itatibense entre Louveira e ltatiba.
E outras em construcção ou projecto,
..
-66-
OS FILHOS DO PESCADOR
Na villa de Cananéa viviam dous ir-
mãos - A L
''aro e José -, em companhia
de seu pae que era um pobre pescador.
Alvaro era bom menino; José, porém,
tinha o pcsslino costume· de bulir em tudo
quanto via, e guardar para si aquillo que
bem lhe parecesse, fosse lá de quem fosse.
Um dia, o padrinho de Alvaro fez-lhe
presente de uns soldadinhos de chumbo.
Á noite, quando Alvaro dormia, José
levanta-se da cama e vai, pé ante pé, ao
bolso do Íl·mão e tira-lhe aquelles brin-
quedos.
Quando Alvaro acorda-se, faz grande
-67-
choradeira, procurando por toda a casa
os soldadinhos sem achai-os, pois que "es-
tavam nmito bem guard~dos no bolso do
irmão buliçoso.
Dias depois, Alvaro e José foram a
uma chacara comer pecegos.
Alvaro ficou em baixo da arvore, e
José subiu de galho em galho como um
macaco.
De repente José vae a cahir, e abaixa-
se para proettear apow num ramo.
Que acontece ?
Do bolso do buliçoso começam a cahir
no chão os soldadinhos de chumbo.
José, todo envergonhado, desce da ar-
vore e pede pt'rdão a Alvaro, a quem res-
titue os brinquedos.
Alvaro perdoou; e José nunca mais
tirou cousa alguma dos outros.
Tudo quanto fizeres será descoberto
mais cedo ou mais tarde.
-68-
O AMANHECER
Clareia aos poucos.
O sol desponta.
O gallo canta.
Tudo se aprompta.
Tudo se aprompta.
Que já é dia.
Começa a lida.
Ninguem vadia.
Põem-se os cavallos
Já nas carroças ;
Os bois, nos carros,
Seguem p'r'as roças.
Pombos e abelhas
Vôam contentes,
Brilham as plantas
Resplandecentes.
Todos se movem :
Hmnens, mulheres,
Correndo alegres
Aos seus -mesteres.
Menino, salta
Fóra da cama
Tudo ao trabalho
Convida e chama ;
-60 -
1·- AMANHECE. ••
Já no horisonte
surge a manhan !
É dia - Vamos,
ó minha irman.
Vamos buscar
outro arrebol,
tão puro e bello
como o do sol.
É lá, nà escola,
que o sol reluz,
em nós lançando
ondas de luz !
Vê: - no horisonte
surge a manhan !
É dia! - Vamos,
ó minha irman.
Dos palacetes
té ás ruinas,
nas salas nobres,
nas officinas,
-7t-
É lá que temos
doce alegria,
vendo raiar
a luz do dia.
Quando amanhece
move-se tudo !
Tambem corramos
p'ra o nosso estudo.
- í Z-
Da luz em busca
tudo se agita,
tudo se move,
tudo palpita !
nas densas mattas,
nos altos mares,
nos vastos campos,
mesJno nos ares,
Já na bigorna
batendo, o malho
entôa um h ymno
para o t rabalho.
Vês? - No horisonte
Surge a manhan !
Vamos p'r'a escola,
ó minha irman!
Esta poesia é extrahida das primeiras paginas do
Segundo Livro de Leitura do n·· Thom az Galhardo
cujo segundo Iino é o mais p roprio para Pxer('icios
de lcitnra, em seguida a esta Cal'ltlha.
CURSO DE INSTRUCÇÀO PRIMARIA
LIVROS DE I..l!ITURA DK FELISBERTO DE CARVALHO
Primeiro Livro de Leitura, ornado de numerosas illustra-
{ões, sendo muitas coJoridas, cart. '8500
Segúndo Livro de Leitura, omadode numerosas illustra-
ções, sendo muitas coloridas, cart. . 28()00
Terceiro Livro de Leitura (curso médio das escolas.,pri-
marias), 1 voJ em 8°, ornado de numerosas illustrações, sendo
muita~ colol"ià.ts, cart. 28500
Quarto Livro de Leitura. tcorso superior de leitura nas
escolas primarias), ornado de numerosas illustrações Sendo muitas
a>loridas, cart. . 380()()
Quinto Livro de Leitura (curso superior de leitura nas
escolas primarias) : - este volume ~ o ultimo da série, ornado de
numc::rusas gravuras, 1 vol. em 8°, cart. 38000
Arlthmetlca da infaneia e metrologia, por C. Cou-
turie~, bacharel em· sciencias e lettr.U, professor . de matbematica,
i vol. em 32, cart. ,S500
Metbodo para o ensino do desenho. por Olavo Freire,
curso elementar, ta e 21l classes, sete cadernos, que se vendem separa-
damente cada um. 8300
NocõesElementares de Geometria Pratica. escriptas
de accorclo com os programmas das escolas publicasda Capital Federal,
por Olavo Freire, 1 vol. i85QO
A Hlstorla do Brasu. ensinada pela blographia de seus
heróes, por Sylvio Roméro, I vol. in-!6. t6QOO
Coração, nota.vellivro de educação morat~e cívica. por E. de
Amicis, traaucffã.o de João Ribeiro, t v.ol. cart. 18500
Gra.mmatica Portugueza da Infanela (curso r.ri-
mario, 1o anuo) por João Ribeiro, ediç2o refundida, com i1 os-
trações. 1.8000
Geographia-Altas, contendo oito mappas. seguida de um
esboço chronologico da Histeria do BrasU e de a1gumas noções
de cosmographia, dedicada á infaocia por C. Couturier, ed:ção
~:~o melliorada, pelo bacharel Alfredo Moreira Pinto, t vol. o~l~~Q
Sciencias Naturaes e Physicas, ensino scient:fico do
to gráo (curso elementar), escripto de accordo com os programmas
das escolas da Ca.pital Federal do Brasil pelo Dr. Feliciss mo
R. Fernandes. i$500
Calligx-apliia. (crtrso em seis ctuknzos. des#t;tado ds classes pri-
marias do 1o e 2o graus) to caderno cursivo {letras minusculasl, 2° ca-
dernO cursivo~letras miousculas); 3o caderno cursivo (letras tninu~ cuias);
4.0 caderno (cursivo-exercidos variados}; 5° caderno (letra redonda e
bast-arda, françeza); 6°caderno (letra italiana e goth1co jnglez.) Cada
~ademo, 8!40
A venda na Livraria de Francisco Alves.. rua do OuvidQr
a. .166, Rio de janeiro, .e rua de S. Bento n. 6~, S. Paulo.
Paria. -_Typ. Aillaud, AJvel:i & (jla

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  • 1. THOMAZ GALHARDO CARTILHl DA IHFAHCIA ENSINO DA LEITURA 58• EDIÇÃO JD.041Uoada e ampliada pelo prótesaor ROMÃ.O PUIGGARI FRANCISCO ALVES & C'' <.i> Alll AUD, ALVES & c•• RlO IJG JANEIRO PARIS 106, llllA. 00 OUVIDOR, I66 g61 BOUt.BVAI1) ltONTI'AIINASSS1g6 S. PAUW (LIVRARIA AILLAUD) 6ts, nuA ne s. DEtrfTo, 65 LISBOA BELLO HOIHWNl'E ,3, ltUA GAURRTT, ']5 lo55, RUA D.A. DAUL.1 to55 ett (LIVRARIA B.CBTRAND) 1911
  • 4.
  • 5. ÂO MAJS 1-.:SFORÇ,[)0 PROPTJGNADOR DO E!'íSIXO POPULAR NO BRAZIL O Ex.mo Snr. Consellteif'o O. D. O.
  • 6. O methodo de leitura organisado pelo professor Thomaz Galhardo, tem o.fferecido vantagens extra- ordinarias .~obre todos os metlwdos até hoje empré- gados em nossas escolas. É isto attestado por todos quantos o têm empregado. Demonstra-o a grande acceitaçào que tem tido, obrigando os activos edi- tores a fa.::erem nova tiragem. Entretanto, alguns defeitos encontrámos nelle, e a pratica que temos do ensino, animou-nos a corri- gil-os. Si, depois de escripto o methodo, tivesse sea iliustre auctor continuado no e::cercicio do magisterio, a elle cabia esta correcçào. 11'/as outros labores occu- pam seu precioso tempo. Assim, permitta o distincto mestre que o mais humilde de seus disci'pulos ter- mine a obra por elle tão brilhantemente começada. llfogy-mirim, Julho de I8go. ROMÃO PUIGGARI Professor peLa Escol.a Normal de S. Pau~o.
  • 7. AO LEITOR Os modernos systemas do ensino de leitura em nossas escolas primar·ias, comquanto baseados sobre o methodo sytlabico, reco- nhecido como de muitas vantagens, não produzem, ou por· muito extensos, ou por nimiamente resumidos, dado que outro.s inconve- nientes não tenham, o resultado a que se propõem, que é - ensi- nar a lêr bem, no menor espaço JJOssivel do tempo. Conhecendo praticamente esta verdade, que nos obrigou, com o flm de obviar a taes inconvenientes, a escrever o presente livro. damo l-o á estampa, com a certeza de que beneflcos serão os fructos resultantes de sua intelligente e criteriosa appllcaç.ão. Dos tres methodos do ensino da leitura, antigo ou da solettração, ruoderno ou da syllabação. e modernissimo ou da pa.tnm·ação. escolhemos o melo termo, sobre cujas bases foi escripto o pn:!senle systema. Razão tivemos para esla prefe•·encia. O methodo antigo é o methodo do abs1.ú·do. Parece qUe ainda bate em nossos ouvidos a toada monotona das creanças a repelirem cantarolando a multidão de syllabas sem sen'- tido das antigas carta::~ de A B C ! Condemnado pelo seu proprio absm·do, com o qual martyrisa- vam-se miseras creanças, lastimavel ó que, em algumas de nossa!! escolas, retardatarias em acompanhar o p1·ogresso do ensino. ainda se ouça a voz infantil proferir com penoso accento. e como que Implorando compaixao: b-a-ba~ b-e-be; b-i-bi; b-o-bo; b-u-bu. E, após esta, vem outra e out.ra e mais outra carta de syllabas desconne:xas, durante qualro, seis, oito mezes, até á intitulada carta de nomes, já decorada por Lodos os alumnos da aula, que a ouviram cantarolar por muito tempo aos mais adeantados. Pessimo systema esse.
  • 8. O proprio governo deve, por humanidade, prohibir que o pri- meiro ensino seja ministrado por modo taL Quanto ao methodo da palavração, não julgamos por emquanto Je vantagem a sua applicação, em vista do estado actual do ensino primaria no paiz. Fizemos tambem experiencias sobre os 1nethodos phonico1 pho- notypico e outros, mas sem colher os resultados admiraveis do emprego do methodo syllabico, seguido da immedlata applicaçào das syllabas em palavras, e da applicação destas em phrases curtas e de facil comprehensão. 1fuila paciencia nos foi preciso empregar para conseguir o nosso desideratum: e só quem se vota a iguaes trabalhos póde ajuizar das difficuldades innumeraveis com que luta aquelle que escreYe livros desta natureza. Procurámos ser methodico, apresentando as difficuldades gra- dativamente, e intercaJando em todos os exercicios, para evitar es- quecimento por parte do alumno, os elementos conhecjdos nas Hçoes ante1·iores. É a ~~ecordação continua. Apresentámos, salteadas, todas as syJlabas, para evitar a deco- r.aç:.o inconsciente. que consegue idiotisar meninos intelligente:s o activos . É a indecm·ação constante. Usamos com parcimonia de lettras dobradas, por nos parecer inutil, pal'a o primeiro ensino, dobrar lettras nos casos em que isto não altera o valor sonico da sylJaba. Não temos necessidade de repetir que o nosso trabalho tem por base o methodo syllabico; e que, conscguintemente, com este sysletna não se deve consentir que as creanças solettrem, senão ·.que pronuncjem as syllabas, reunindo-as após para a formação dos Yocabulos, cuja significação, embora sabida por vulgar, será dada pelo professor. •
  • 9. DUAS PALAVRAS ÁS MÃES DE FAMILh Innumeros são os obstaculos com que iul.m os prore5.sores no ensino da leitura. Esses obstaculos têm diversas çausas, algumas das quaes são relativas á pesslma organisação das escolas; outras, á deficiencia: da maior parte dos systemas de leit-ura existentes; outrat~~ . aos vícios adquiridos pelas creanças no primeiro ensino que lbes é ministrado no lar. Para esta ultima parte chamamos a vossa desvelada attençào. Geralmente quando enviais os vossos filhinhos á escola, j á elles levam diante dos o lhos o phantasma das vinte e cinco lettras, que thes mostrastes em casa, e cujos nomes elles decoraram sem os eaber applicar aos signaes graphicos respectivos. Ás vezes j á sa..:. bem de cór toda a tradicional carta de syllabas. Grande inconveniente provém disso. Quizestes, por vosso amor, fazer um bem, e praticaste~ - um 'ma1 . que darã em resultado obrigar o professor a dous trabalhos : o de desfazer para lornar a fazer; desensinar, para tor na r a ensinar Reparae que o trabalho duplo não é só para o mestre, ::;enão lambem para os vossos proprios filhos. Os vicios adquiridos na primeira aprendizagem 51~1 o os de mais difficil extincção. É preferivel que mandeis á escola os vossos filho~ completa- mente ignorantes a manda-los viciados pela solettraçã o antiga. Se não conheceis metbodos de ensino, se não estudastes os d ifTe- renles processos com os quaes tem-se aperfeiçoado o ensino da Jeitura, confiae ao mestre, que terá estudos especioes sobr.e a rn a,- teria, a tarefa de iniciar as creanças nu primeira leitura . Se sabeis ensinar, as vossas liçOes serão, não Jm duvid 1., as mais proveitosas. Não penseis que queremos privar-vos do pl'azer indizivet que deve is ler de concorrer para a educação de vossos fllhos.
  • 10. Sabeis que a ctlucaçáo comprehende tres ramos dislinctos a educação physica, a cducaçáo moral, e a educação intelleclual. Ao mestre cabe principalmente a educação intcllectual. Ao P!i~, a educação physica. A vós,- vêdc o delicado de vossa tarefa!- compete formar o coração, b·atar da educação moral das creanças. A mãe, o pai. o mestre, são os lres operarias dessa mimosa obro. Cada um delles t.rata de um ramo, sem descm'aJ' dos outros; e lodos tres -o pai, a mãe. o mestre, - comquanto tenha cada um especial missão, tratam conjunctamente do todo. . Ainda 'uma observação : Um defc,ito geralmente seguido no lar, e que, parecendo m[- ~timo, póc;le ter. graves co'nsequencias, é a amea,~a continua que, de manda~lOs á escola, em castigo de acçóes mas, habilua-se a rna.e de fan:~ilia ~ ~azór ~ seus fllt10s. Esta constante a'meaça povôa de hort'OI' pela escola a imagi- nação juvenil. collocando-a sob a doloroso pres:~ào do medo irre- si!::>livel, de que rarissil;nas são as c1·eanço.s que, em tempo dimi- nulo, coÔse'guem libertar-se. Rrri taes Condições é nullo, durante muito tempo, o ensino que se lhes nl.inisUa. Mais 'vantajoSo seria que a múe d~ família dissesse ao filho~ vendo-o praticar algüma acçr.o m:i « Fizeste o que não devias faz<' r. Em castigo não irás, como os outros m~ninos, á escb1a; não ap1·cndcrás a lêr; ficarás na igno- rancia, que é o maior de todos os mnlesl
  • 11. 1 .a Liçao .YOGAES • a e I o u • I o u e a • u e I ~ o !.
  • 12. -10 - DIPHTONGOS • • • ai Ia ao UI • • lU eu ao lU • • • ou eI Ia UI • • ai au lU eu • • • 10 ou ai e1 • • OI Ia ae oe VOGAES ACCENTUADAS "' , , A e o e o , ~ ... • e o e o
  • 13. - H - 2.a Lição (*')v (labial sibilante) . va ve VI vo vu . ve va vo vu VI . vo VI va ve vu . . vai VIU vou vo-vó . vi-va . UI-Va VOCABULOS a-ve vo-vô "" a-vo o-vo ou-ve u-va . . . VI-VI-a VI-u-va {*) Esta classifi cação e as seguintes são do d iagramma q ue se lê á pag. 9 da Gramrnutica PorLugueza do erudito p h ilologo J ulio Ribeiro.
  • 14. - ! 2: - EXERCICIO vo- v_ó, VIU a a- ve a a-ve VI-Ve e ·vo- a eu VI a v1-u-va VI-Va a vo- vó vo- vô vê o o- vo a a- ve vo-a-va 3.• Lição p (labial surda) • pa pe pl po pu " pl pu pe pa po pe ·pae pau pu A pretenção de ensinar aos meninos, na aula primaria, todas as distincções, denominações e classificações em que algu ns subdividem as vozes e modos da palavra. . . redundaria para a...,;puericia antes em confusão que em ensino, accrescend() que de minguadissimo ou nenhum valor pratico seriam taes noções. (N. A. Calk ins - Versão e adaptação pelo Conselheiro Ruy Barbosa).
  • 15. - t3- VOCABULOS . o-pa pi-pa po-vo pa-po pa-pae pa-pa po-pa . . . pi-OU pa-vi-o p-Ia-va EXERCICIO a a-ve pt-a-va vt-va o po-vo pa-pae vm a pi-pa eu v1 a o-pa vo-vô va1 a pé vo-vó vê o pa-po 4.• Lição b (labial sonora) ba be bi bo bu "' bi bo ba bu be
  • 16. -u- ha ba-ba be-ba bu · bo boi VOCABULOS bo-bo be-beu EXERCICIO e boi be-beu o bo-bo ba-ba a a-ve be-be bi vo-vó viu o bo-bo a o-pa e o boi pa-pae be-bi-a be be-be be-bi
  • 17. - i5- s.a Lição f (fê- labial sibilante) fa fe fi fo fu fe fo fa fu fi fa fu fo fi fe foi fui VOCABULOS fa-va fa-vo bu-fa fu-bá fo-fo ba-fo bo-fe fi-a-va fé EXERCICJO o boi bu-fa-va vo-vó fi-a-va pa-pae foi e VIU o po-vo
  • 18. -16- eu fui e vi o ta-vo eu fi-ei . e vo-vó fi-ou o po-vo foi e VIU o 6.• Lição d (dental sonora) da de di do do dai de du di deu da dóe dei VOCABULOS fu-bá du da du da-do de-vo doi-do do-eu da-va de-do dú-vi-da da-di-va ,
  • 19. - t7- EX ERCICIO a a-ve é do vo-vó o de-do do-eu eu dei o bo-fe do boi pa-pae foi de di-a a u-va é da v1-u-va vo-vô deu o o-vo da a-ve o bo-bo da-va fu-bá ao boi 7.• Lição t (dental surda) ta te ti to tu to ta tu ti te ta ti te tu to VOCABULOS bo-ta pa-ta ta-tú
  • 20. -18- bo-te tu-do pi-ta tai-pa pi-ta-da pa-to fi-ta to-pa-da EXERCICIO bo-ta é do pa-pae pa-pae vm ao bo-te <> ta-pe-te é da b-b-a ti-ti-o foi e viu a pa-ta do boi to-da a tai-pa é do ti-ti-o .o ta-tú é do vo-vô a fi-ta da bo-ta é da tia do bo-bo 8.• Lição I (lê - lingual liquida) la le li lo lu li la lu le lo lu le lo leu la
  • 21. VOCABULOS lei-te lo-bo - i 9 - la-do le-ve la-ta lu-to bo-lo lou-vo to-lo li-da-va pa-li-to EXERCICIO eu la-vei a la-ta de lei-te eu le-vei o bo-lo ao ti-ti-o pa-pae be-beu o lei-te a li-da do di-a é le-ve eu le-vei o pa-li-to o lo-bo u1-va pa-pae fa-lou ao ti-ti-o
  • 22. -20- 9.a Lição J (jê- palatal sibilante) . . . . Ja JO Je JU . . . . JO Ja JU Je . JOI JOU VOCABULOS ve-jo joi-a jau-la bei-jo vi-a-ja bo-ti-ja bo-ju-do vi-a-ja-va EXERCICIO Vl a jau-la do ja-va-lí o boi ., Ja VI-a-JOU a bo-ti-ja é bo-ju-da dpj a .JOL-a a pa-pae
  • 23. -21- ti-ti-o la-vou a bo-ti-ja a-ju-dei ao ti-ti-o fu-.ia · do doi-do pa-pae deu a fi-ta da JOI-a 1o.• Lição m (mê-labial nasal) . ma me IDI mo -mu . mo ma mu me mi . mo meu mi ma mu VOCABULOS a-ma la-ma u-ma le-me mu.;do . mi-a mo-la me-do li-mei mo-fo mo-da e-ma
  • 24. .._ !!!! - EXERCICIO o mu-do · a-ma o pa-pae ti-ti-o vm o le-me da fa-u-a a ·mo-la é mui-to li-ma-da a a-ma já le-vou a ma-la eu VI a bo-ta mo-fa-da a mo-la da ma-la é boa a a-ma ma-tou o ta-tú do ma-tto e te-ve mui-to me-do 11.a Lição n (nê -dental nasal) . na ne DI no nu • no DI ne nu na • DI na no ne nu VOCABULOS noi-te . DOI·Va ne-ve
  • 25. no-va no..ve na-da nu-a - ~3- na-ta bo-ni-ta EXERCICIO o di-a é mui-to bo-ni-to eu ve-JO a lu-a de noi-te eu VI a noi-Va do mu-do a tu-li-pa é bo-ni-ta mu-de o lei-te do bu,..le é lu-a no-va fa-lei ao a-mo do nm-vo 12.• Lição rr (rê- pronuncia forte lingual vibrante) . . rra rre rri rro rru . rro rra rru rri rre . rre rru rr1 rro rra
  • 26. -24- VOCABULOS ba-rro mo-rro ba-rra mu-rro fe-rro pa-rra . te-rra fe-rro Ja-rra . . va-rri na-rrei ve-rru-ma a-rru-me EXERCICIO o Ja-rro é de ba-rro a-rre-de a ba-rra de fe-rro pa-pae mu-dei le-ve va-rreu a o fo-rro a tu-li-pa ve-Ja o te-rre-no te-rra ao llOl-VO eu dei o fe-rro da ba-rra
  • 27. - !5- 13.• Lição , r (rê - pronuncia branda, lingual liquida) ra . fi ru ta-ra a-ro ma-ré re ra re . ri ru ra VOCABULOS ro ro ru ru re ro ti-ra va-ra i-ra bei-ra ma-re-ta ti-ro ou-ro a-ra-ra . a-ru-e1-ra EXERCICIO pa-pae de- r ru-bou o mu-ro do 1 no- rro
  • 28. . _ !6- a a-ra-ra mo-rreu na a-ru-e1-ra o me-n1-no ti-rou o ou-ro da vo-vó ti-ti-a ti-rou o a-ro de ou-ro tire a fi-ta eu vou já ao mu-ro VI-ret a la-ta 14.• Lição r (rrê- pronuncia forte, no principio da palavra) VOCABULOS re-mo ra-mo ra-to ru-mo re-de ri-to . rui-vo ra-ra ra-ma ra-pa-du-ra
  • 29. o rei ve-jo o EXERCI CIO to..:.ma ra-to ra-pé na la-Ina · da o re-mo é de pau -27- ru-a o ra-to ti-rou a ra-pa-du-ra do o o me-n1-no boi é nie-ni-no l'lll-VO ra-ja-do mau rou-bou o ra-mo eu fui á ru-a e a-rre-dei a ra-ma S (sê- dental sibilante) . sa se SI so su . SI sa so se su . .sou sei . ssa sso SSI ssu sse
  • 30. - ~8- VOCABULOS so-la sa-la sa-po se-rra . . su-rra sa...rro su-JO sei-va . SI-DO se-re-no a-ssei-o EXERCI CIO a-ti-re fó-ra a so-la do sa-pa-to do SI-nei-ro o sa-po . ' Ja sa-rou da su-rra eu VI a sa-la do bai-le ve-Ja o sa-bi-á da se-rra ti-rei o sa-rro o pa-ssa-ro vo-ou pa-ra o morro pa-pae ti-rou o ra-to da ra-to- "'•-ra
  • 31. -~- 16.• Lição ai el il oi ul oi ai ul il el il ol al ul el sal mel mil vil sol sul fel til tal rol mal VOCABULOS de-dal vul-to sal-to al-to al-ma al-va sol-to ta-fui pal-ma al-ti-vo a-ni-mal ul-ti-mo
  • 32. -30- EXERCICIO eu su-bi ao al-to do mo-rro do sul o a-ni-mal sal-ta-va o mu-ro o ul-ti-mo mel é meu e o fel é de vo-vó sol-tei o teu a-ni-mal a me-ni-na viu o vul-to e te- ve me-do ti-ti-a dá pal-ma-da sol-te a ve-la do bo-te e 'dê u-ma ve-ja a ca ça re-ma-da pal-mei-ra da 17.' Lição c (que) ç (sê) co ça ca ço ru-a ço co
  • 33. ca co çu ço co ca VOCABULOS - 3{- ço ça ca-ra ca-ça pa-ca cura ca-pa co-va do-ca ja-ca ra-ça po-ço ca-co ca-va sa-ra-cu-ra ca-ra-pu-ça EXERCICIO a ca-ra do ma-ca-co é fei-a eu co-mi o ca-jú a pa-ca co-rreu ti-re a ca-ra-pu-ça da ca-be-ça ti-ti-a é mo-Ça
  • 34. - :'12- la-ve a lou-ça a-ti-re ·o la-ço to-me cui-da-do no boi O ffil-CO pa-pae é a cul-pa é no-sso cal-vo fa-ça o é tu-a ca-ra-col 18.• Lição C (antes d e - e - e de - i é igual a sê) . ce c1 VOCABULOS . ce-po ce-do ce-bo-la ce-ra ce-re-Ja . . ci-mei-ra te-ci-do
  • 35. -33- EXERCICIO a ci-da-de é bo-ni-ta é ce-do pa-ra a aula ti-re a ci-cu-ta pa-pae le-vou o a ru-a pa-ra fa-lei ao ro-cet-ro mo-ça deu-me a a ce-bo-la da ca-ne-ca ce-po de pau a ce-re-Ja e vol-te o a-ni-mal do pal-mi-tal no-ssa vi-da pa-ra o Ia-do a é cal-ma e sua-ve 19.• Lição g (guê- guttural sonora) ga go gu go gu ga gal gol . . go1 ga1
  • 36. -34- VOCABULOS li-ga la-go gu-me lei-go vi-ga gu-la ga-ta gol-pe go-le ga-ve-ta EXERCI CIO a ga-ta m1-a-va a gai-ta le-vei o é do pa-pae gol-pe no pé va-ga . ve1-ga gai-ta o ga-do já vm a ga-lo-pe o gu-Ine v1-ret to-do a li-ga é da fa-ca fe-re o cal-do na sa-le-ta da mo-ça co-m1 a goi-a-ba o ga-to pe-gou o ra-to
  • 37. -35- 20.• Lição g (antes de e e de i é igual a jê) . g1 ge VOCABULOS ge-lo gei-to gi-go ge-mi-do ti-ge-la mu-ge la-ge-do EXERCICIO o mo-ço v1-rou o g•-go de lou-ça be-bi o lei-te da ti-ge-la pa-sse-me a JOl-a de pa-pae OU-Vl o ge-mi-do do ce-go o g·a-do mu-ge no cu-rral a g·i-ra-fa fu-giu o r t-o ge-lou já a me-ni-na su-biu ao la-g·e-do e vol-tou á noi-te
  • 38. -36- 21.' Lição . gue gu1 VOCABULOS ro-gue se-gue pa-gue . gui-a gue-rra pe-gue gui-ta-rra gui-na-da EXERCICIO pe-g·ue na gui-ta-rra o bo-te deu gui-na-da pa-gum ao ca-rrm-ro . . s1-ga o g·UJ-a o sol-da-do se-gue vo-gue á bo-li-na no re-mo pa-ra a gue-rra e ca-rre-gue pa-gue a ca-ça ao sol-da-do da gue-rra
  • 39. -37- 22.• Lição . ar er Ir or ur . ar ur er or Ir . or Ir ar ur er lar ter . ler VIr ver A dor mar por par ser . dar rir cor VOCABULOS ser-vo ler-do por-to par-te ver-ga ur-dir mar-car por-te er-guer a-lar-ve re-{Jar-tir
  • 40. -38- EXERCICIO já sei lêr a car-ta lar-gue a o ser-vo é fa-ça vc-rru-Jna ver-da-dei-ro o bo-lo re-par-ti I' vou mar-car a roupa dur-ma so-ce-g·a-do su:-va ao cé-go er-guer-se ce-do é sa-lu-tar vou ser-vir dê al-gu-ma ao pa-pae rou-pa ao norte coi-ta-do do cé-go si-ga pa-ra o o bar-co vm par-ta a li-ma sa-Ir do por-to as os ma-no es . IS e dê me-ta-de ao 23.• Lição . IS as os us us .es
  • 41. -39- . us as os es IS y dás y pós pas cos vis pés nós y mas , nus VOCABULOS ti-ras fi-tas la-pis bi-cos fé-ras ta-cos la-ços las-ca tas-ca ca-ne-tas bo-ni-nas EXE-RCICIO . . ras-gue os pa-peis SU-JOS ve-ja-mos as bo-ni-nas ou-vi-mos os gor-gei-os do sa-bi-á
  • 42. -40- ti-re o pó dos pés das ca-dei-ras ti-ve sus-tos fu-ja dos máos e dos , to-los a-pa-re o la-pis e ve-Ja SI a ca-ne-ta ser-ve am . liD om en en bem tem . VIm 24.• Lição em um um um um bom . mim lan . liD am an . In an vem som san om em . Im on . IID fim . sim ran
  • 43. an-tes san-tos man-to jan-ta an-ta VOCABULOS ban-cos tam-pas sam-pa tin-ta pin-tas a-van-te EXERCI CIO -41- ban-do cam-pos tom-bo mun-do tan-to le-van-te os ban-cos da es-co-la pa-pae jan-tou bem gos-ta mui-to de jam-bo a an-ta an-dou no cam-po a tin-ta sU-JOU a man-ta le-vei um tombo na ram-pa pin-tei fi-gu-ras no pa-pel
  • 44. -42- vim es-tou fa-ça ão á au-la, ven-do sal-tar mas pou-co o ban-do de o tam-po 25.• Lição es-tu-dei pom-bos - (til - signal de nasalidade) DIPHTONGOS NASAES õe ãe õe ão ãe VOGAL NASAL ã ~ Attenção para os monosyllabos seguintes, cuja significação, embora conhecida, será dada - pelo professor ao alumno. mão pão dão lã mãe põe rã cão não são rãs sã mãos pães vão
  • 45. -43- VOCABULOS ma-mao ro-mã ra-tão sa-lão ta-cão ci-da-dão ir-mã ma-çã ci-da-dã por-tão ti-ção pa-ta-cão EXERCI CIO es-lu-dou a li-ção? s1m pa-pae, es-tu-dei-a; mas não é fa-cil; e, s1 ma-mãe não m'a en-s1-na-sse, eu a-in-da não a sa-be-ri-a guar-do-te bô-as Cll1-CO tu-a ir-mã u1n m1-mo, s1 de-res con-tas : du-as ro-1nãs, maçãs e se-te la-ran-jas te-ve tam-bem um bo-hi-
  • 46. -44- to mi-mo : u-ma por-ção de lã de mui-tas côres es-te mi-mo foi da-do por tu-a mãe 26.• Lição bra bram bras era gral fral pre bril fres tri brá bri VOCABULOS bra-ços a-bril cra-vo bran-cos tran-ca tra-ga ca-bras tran-ça tri-go fral-da so-gra briga
  • 47. -45- EXERCICIO a-bra o li-vro e pre-pa-re a li-ção pa-ra lo-go não bri-gue em par-te al-g·u-rna a tran-ca da por-ta não pres-ta o pão de tri-go é mui-to sau- da-vel tra-ga lei-te de ca-bra a-bril tem trin-ta di-as não fa-ça mal a n1n-g·uern co-mo es-tão be-llos os cra-vos do jar-dim 27.• Lição q (guttural surda) qua quan quar qual quan qua qual quar 3.
  • 48. -46- . que qut quem . qu1s quel . queI VOCABULOS qua-dra qua-dril quar-ta quan-do ta-qua-ra quei-ma qliin-tal quin-to quei-jo le-que EXERCICIO quan-tos me-ni-nos tem a es-co-la? qua-ren-ta e qua-tro o mes-tre dá re-crei-o? sim, aos que sa-bem a li-ção quan-do te-rás teu no-me no qu'a-dro da es-co-la?
  • 49. -47- lo-go que te-re-n1os não; 1nas o au-la eu que1-ra quin-ta-tei-ra? es-tu-da-rei as ções com 1 n a-mãe li- que-ro sa-ber lêr bem pa-ra ser o que-ri-do de ma-mãe quer co-mer quei-jo? quan-do vr-cr do quin-tal k (quê) ki-lo pol-ka ki-os-que mo-ka frak 28.• Lição Z (dental sibilante) S (enlre vogaes egua l a ze) za ze Zl zo zu
  • 50. ·- 48- . Zl zo ze zu za zal . zar zam ZIS . az IZ oz uz VOCABULOS zan-ga ze-bra zelo . ze-ro zo-na zu-nir zum-bir ra-paz ca-puz ta-piz ca-sa me-sa . li-so fi-SO pre-so EXERCI CIO não zom-be d.o ca-puz do ra- paz; e-lle é po-bre o fo-go .' que1-mou as ca-sas .la
  • 51. -49- a luz do gaz é mui-1o for-te o mau me-nt-no ga-zê-a á es-co-la que-brei o va-so de ro-sas não su-ba em CI-ma da me-sa o mos-qui-to es-tá zum-bin-do mui-to ri-so, pou-co si-so 29." Lição h ha he hi ho hu VOCABULOS har-pa ha-bil has-.te hos-til her-va ho-je ho-ra hom-bro ho-mem hu-ma-no
  • 52. -50- SVLLABAS nha nhe lho nhi nho nhu lhi lha lhe VOCAI3ULOS ho-nes-to ma-nha pa-lha ·ma..lha tri-lho ba-nhe ra-lhe ni-nho EXERCICIO pi-nha bri-lho pu-nho o-lhei po-nha o ni-nho no g-a-lho do pi-nhei-ro não fa-lhe ho-je á au-la si-não o n'les-tre ra-lha não mo-lhe o pu-nho da ca-m1-sa
  • 53. -5i- o-ihe que bri-lho v1-vo têm a-que-lias es-tre-llas hon-tem hou-ve fes-ta não fa-ça bu-lha 30 .• Lição ela ele cli elo clu flau blam · clam flu flor gla plan blo cli hlu fia cla-ra cla-va VOCABULOS cli-ma glo-bo flau-ta plan-ta
  • 54. -52- blo-que-ar pla-no flor flu-en-te cle-men-te EXERCI CIO ha mui-tas flo-res no jar-dim eu gos-to dos cra-vos ver-me-lhos a tem-pes-ta-de a-cal-mou-se e o di-a es-tá ri-so-nho que cli-ma a-me-no as plan-tas a-in-da es-tão mo-lha- das; pa-re-ce que fo-ram ba- nha-das pe-lo or-va-lho da ma-nhã e que per-fu-mes su-a-ves têm e-lias 31.• Lição cha che chi cho chu che cho chi chu cha
  • 55. chei-ro cho-ro VOCABULOS cha-to cha-ve -:}3- chu-va ·ca-cho char-co cha-ca-ra cha-ru-to EXERCICIO on-de es-tá o cha-vei-ro? cha-mei-o pe-ça-lhe da e não as cha-ves cha-ca-ra res-pon-deu. do por-tão a chu-va for-mou gran-des char- cos o fo-go do seu cha-ru-to quei- mou o cha-péo che-gue pa-ra per-to a-fim de to-mar chá não co-chi-che, que é fei-o
  • 56. -54- 32.• Lição X (xê- palatal sibil~nte) . xa xe XI xo xu . xo xe xa xu XI xar VOCABULOS xa-rão xar-que bai-xo . pei-xe ta-xa li-xa xa-ro-pe X (qcê) . VOCABULOS fi-xa a-nne-xo flu-xo re-fle-xo re-fle-xão
  • 57. -55- X (zê) e-xa-cto e-xi-to e-xa-me e-xem-plo ex-er-cer X (s) ex-pe-dir ex-pli-car ex-tre-mo ex-tin-guir ca-lix pha-rol pha-le-na 33.· ução ph (fê) pha,.,se nhil-tro ..._ pho-ca phra-se
  • 58. -56 - y (i) a-sy-lo ty~po ty-pho ly-ra sy-lla-ba cys-ne sys-te-ma ALPHABETO b d f g h . a c e I A B c D E F G H I . k I J m n o p q r J KLMNOPQR s t u v X y z S T u v X y z
  • 60. -58- A ESCOLA Ma-no-el e-ra um me-tu-no de com-por-ta-men-to e-xem-plar; mas um di-a, le-va-do por máus co1n-pa-nhei-ros, fez mui-tas tra- ve-ssu-ras. A-ssim que sa, su-a ma-mãe, ti-ga-lo, di-sse-lhe : che-gou em que-ren-do <c Hei-de • man-dar-te pa-ra tu es-co-la. A-hi é que has-de pa-gar! >> ca- cas- a me Ma-no-el en-tão res-pon-deu :
  • 61. -5!J- « Ne-sse ca-so- vou fa-zer mais Lra- ve-ssu-ras, por-que o que eu que-ro é mes-mo ir á es-co-la pa-ra a-pren- der, e con-se-guil' ser al-gu-ma cou- sa I Si é pre-ci-so fa-zer tra-ve-ssu- ras pa-ra ter a fe-li-ci-da-de de Ir á es-co-la, en-tão vou co-Jne-çar já. >> A mãe de Ma-no-el co-me-çou e no ou-tro di-a, sa-tis-fa- a von-ta-de do fi-lho, man- á es-co-la, on-de e-lle a-pren- deu a ler; es-cre-ver e con-tar. a rir; zen-do dou-o Ho-je é um dos mms dis-tin-ctos pro-fe-sso-res do Es-ta-do de Mi-nas. A ·cARTA Ju-li-a ti-nha fei-to se-te a-nnos quan-do su-a mãe a n1an-dou pa-ra a es-co-la. A mãe de Ju-li-a não sa-bi-a ler; mas não que-ri-a que su-a fi-lha ti-ve-sse a mes-ma in-fe-li-ci-·da-de. Um rnez de-po-is da en-tra-da de Ju-
  • 62. -60- li-a na es-co-la, su-a mãe re- ce-beu u-ma car-ta e fi-cou mui-to a-ffli-cta por não a po-der ler. Ju-li-a che-ga en-tão da co-la e a mãe lhe diz : es- « Mi-nha fi-lha, es-pe-ra-me a-qui, em-quan-to vou pe-dir á tu-a pro-fe- sso-ra que ve-Ja o que es-ta car-ta diz. - Não, ma-mãe; dê-me a car-ta, que eu Ja sei ler, res-pon-deu Ju-li-a. --'- Não é po-ssí-vel. Ha a-pe-nas um 1nez que co-me-ças-te a es-tu-dar... - E si eu a pu-der ler? - Si le-res a car-ta, te-rás mui- tos bei-jos e mui-tos a-bra-ços. O-ra, ma-mãe, eu an-tes que-rt-a u-Ina bo-ne-ca... -- Pois sim. Ju-li-a to-mou o pa-pel e o le-u per-fei-ta-men-te e com mui-ta gra-ça. Gran-de foi o con-ten-ta-men- to da mãe e mru-or a-in-da a fe-li-ci-da-de da fi-lha.
  • 63. .Joãosinho é cabeçudo, Mas tem bello coração ; É dedicado ao estudo E sabe sempre a liç:ão -61 - Ao passo que tu, Lorcna, Que do outro tanto ris, Nmn sabes peg-ar na pcnna, Nem sabes peg·ar no giz. Pois elle que,. a trabalhar, Nos estudos tanto avança, É que pode caçoar Da tua figura pansa I Vendo-te tão enfeitado, Mas sem juizo, elle pode Applicar-te este ditado : Por fór·a Bella viola, Por dentro Pão bolorento.
  • 64. -62- A ORAÇÃO -Mario, vejamos se já sabes a ora- ção que repetimos sempre ao encerrar os nossos trabalhos da escola . - Já decorei-a, meu mestre, e vou recital-a : Padre Nosso que estaes nos céus, santificado seJa o Vosso Nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como nos Céos. O pão nosso de cada dia nos dae hoje; perdoae-nos nossas dividas, ass1m como nó!" perdoamos aos nossos devedores ; não nos deixeis cahir em tentação; mas livrae-nos do mal. Amcn.
  • 65. . -63- Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é com"Osco; bemdita sois entre as mu- lheres ; bemdito é o fructo do vosso ven- tre, Jesus. - Muito bem, Mario. Disse um gran- de homem que só mesmo um Deus que conhecia todas as nossas necessidades poderia fazer essa oração. A BOCCA - Quantos dentes tens tu, Arthur? - Tenho trinta e dois. - São todos iguaes ? - Não; os da frente cortam, e cha- mam-se incisivos. Os quatro que estão juncto dos incisivos chaman1-se caninos e servem para rasgar; e os outros que serve1n para moer chmnam-se molares. - Os dentes só servem para comer? - Não, servem tambem para auxi- liar a fatia.
  • 66. -64- ESTRADAS DE FERRO É certo, meu mestre, que, só, 0 Estado de São Paulo tem mais estradas de ferro do que todo o mundo? - Não, Alberto ; o Estado de São Paulo lem mais estradas de ferro do que os outros Estados do Brasil ; mas não do que o resto do mundo. - E, cruaes são as estradas de ferro do Estado de São Paulo, meu mestre? - São estas : -A Ine;leza, entre Santos, São Paulo e Jundiahy. A Paulista, entre Campinas, Rio Claro e Belem do DPscalvado.
  • 67. -65- A Mogyana, entre Çampinas e Ube- raba, com ramal para o Amparo, outro para a Penha, outro para Caldas, outro para Espirito Santo do Pinhal e outros. Esta estrada deve prolongar-se até o Rio Grande. A do Norte, entre São Paulo e Ca- choeira. A Sorocabana, entre São Paulo e Tieté, com ramaes diversos. A Bragantina, entre Campo Limpo, Atibaia e Bragança. A Ytuana entre Jundiahy e Ytú, com um ramal para Piracicaba. A Rio Claro, entre Rio Claro, Arara- quara, Brotas e Jahu. A Itatibense entre Louveira e ltatiba. E outras em construcção ou projecto, ..
  • 68. -66- OS FILHOS DO PESCADOR Na villa de Cananéa viviam dous ir- mãos - A L ''aro e José -, em companhia de seu pae que era um pobre pescador. Alvaro era bom menino; José, porém, tinha o pcsslino costume· de bulir em tudo quanto via, e guardar para si aquillo que bem lhe parecesse, fosse lá de quem fosse. Um dia, o padrinho de Alvaro fez-lhe presente de uns soldadinhos de chumbo. Á noite, quando Alvaro dormia, José levanta-se da cama e vai, pé ante pé, ao bolso do Íl·mão e tira-lhe aquelles brin- quedos. Quando Alvaro acorda-se, faz grande
  • 69. -67- choradeira, procurando por toda a casa os soldadinhos sem achai-os, pois que "es- tavam nmito bem guard~dos no bolso do irmão buliçoso. Dias depois, Alvaro e José foram a uma chacara comer pecegos. Alvaro ficou em baixo da arvore, e José subiu de galho em galho como um macaco. De repente José vae a cahir, e abaixa- se para proettear apow num ramo. Que acontece ? Do bolso do buliçoso começam a cahir no chão os soldadinhos de chumbo. José, todo envergonhado, desce da ar- vore e pede pt'rdão a Alvaro, a quem res- titue os brinquedos. Alvaro perdoou; e José nunca mais tirou cousa alguma dos outros. Tudo quanto fizeres será descoberto mais cedo ou mais tarde.
  • 70. -68- O AMANHECER Clareia aos poucos. O sol desponta. O gallo canta. Tudo se aprompta. Tudo se aprompta. Que já é dia. Começa a lida. Ninguem vadia. Põem-se os cavallos Já nas carroças ; Os bois, nos carros, Seguem p'r'as roças. Pombos e abelhas Vôam contentes, Brilham as plantas Resplandecentes.
  • 71. Todos se movem : Hmnens, mulheres, Correndo alegres Aos seus -mesteres. Menino, salta Fóra da cama Tudo ao trabalho Convida e chama ; -60 -
  • 72. 1·- AMANHECE. •• Já no horisonte surge a manhan ! É dia - Vamos, ó minha irman. Vamos buscar outro arrebol, tão puro e bello como o do sol.
  • 73. É lá, nà escola, que o sol reluz, em nós lançando ondas de luz ! Vê: - no horisonte surge a manhan ! É dia! - Vamos, ó minha irman. Dos palacetes té ás ruinas, nas salas nobres, nas officinas, -7t- É lá que temos doce alegria, vendo raiar a luz do dia. Quando amanhece move-se tudo ! Tambem corramos p'ra o nosso estudo.
  • 74. - í Z- Da luz em busca tudo se agita, tudo se move, tudo palpita ! nas densas mattas, nos altos mares, nos vastos campos, mesJno nos ares, Já na bigorna batendo, o malho entôa um h ymno para o t rabalho. Vês? - No horisonte Surge a manhan ! Vamos p'r'a escola, ó minha irman! Esta poesia é extrahida das primeiras paginas do Segundo Livro de Leitura do n·· Thom az Galhardo cujo segundo Iino é o mais p roprio para Pxer('icios de lcitnra, em seguida a esta Cal'ltlha.
  • 75.
  • 76. CURSO DE INSTRUCÇÀO PRIMARIA LIVROS DE I..l!ITURA DK FELISBERTO DE CARVALHO Primeiro Livro de Leitura, ornado de numerosas illustra- {ões, sendo muitas coJoridas, cart. '8500 Segúndo Livro de Leitura, omadode numerosas illustra- ções, sendo muitas coloridas, cart. . 28()00 Terceiro Livro de Leitura (curso médio das escolas.,pri- marias), 1 voJ em 8°, ornado de numerosas illustrações, sendo muita~ colol"ià.ts, cart. 28500 Quarto Livro de Leitura. tcorso superior de leitura nas escolas primarias), ornado de numerosas illustrações Sendo muitas a>loridas, cart. . 380()() Quinto Livro de Leitura (curso superior de leitura nas escolas primarias) : - este volume ~ o ultimo da série, ornado de numc::rusas gravuras, 1 vol. em 8°, cart. 38000 Arlthmetlca da infaneia e metrologia, por C. Cou- turie~, bacharel em· sciencias e lettr.U, professor . de matbematica, i vol. em 32, cart. ,S500 Metbodo para o ensino do desenho. por Olavo Freire, curso elementar, ta e 21l classes, sete cadernos, que se vendem separa- damente cada um. 8300 NocõesElementares de Geometria Pratica. escriptas de accorclo com os programmas das escolas publicasda Capital Federal, por Olavo Freire, 1 vol. i85QO A Hlstorla do Brasu. ensinada pela blographia de seus heróes, por Sylvio Roméro, I vol. in-!6. t6QOO Coração, nota.vellivro de educação morat~e cívica. por E. de Amicis, traaucffã.o de João Ribeiro, t v.ol. cart. 18500 Gra.mmatica Portugueza da Infanela (curso r.ri- mario, 1o anuo) por João Ribeiro, ediç2o refundida, com i1 os- trações. 1.8000 Geographia-Altas, contendo oito mappas. seguida de um esboço chronologico da Histeria do BrasU e de a1gumas noções de cosmographia, dedicada á infaocia por C. Couturier, ed:ção ~:~o melliorada, pelo bacharel Alfredo Moreira Pinto, t vol. o~l~~Q Sciencias Naturaes e Physicas, ensino scient:fico do to gráo (curso elementar), escripto de accordo com os programmas das escolas da Ca.pital Federal do Brasil pelo Dr. Feliciss mo R. Fernandes. i$500 Calligx-apliia. (crtrso em seis ctuknzos. des#t;tado ds classes pri- marias do 1o e 2o graus) to caderno cursivo {letras minusculasl, 2° ca- dernO cursivo~letras miousculas); 3o caderno cursivo (letras tninu~ cuias); 4.0 caderno (cursivo-exercidos variados}; 5° caderno (letra redonda e bast-arda, françeza); 6°caderno (letra italiana e goth1co jnglez.) Cada ~ademo, 8!40 A venda na Livraria de Francisco Alves.. rua do OuvidQr a. .166, Rio de janeiro, .e rua de S. Bento n. 6~, S. Paulo. Paria. -_Typ. Aillaud, AJvel:i & (jla