O documento discute as propostas do governo para reestruturar o setor elétrico brasileiro, incluindo: 1) revisão do marco legal, 2) descotização do mercado, e 3) privatização da Eletrobras. Os governadores expressam preocupações de que essas mudanças podem levar a aumentos significativos nas contas de luz e comprometer o uso futuro da água do Rio São Francisco. Eles pedem esclarecimentos adicionais sobre as propostas.
Leia a carta dos governadores do Nordeste sobre a privatização da EletrobrasPortal NE10
1) Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente Michel Temer sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico brasileiro, que incluem revisão do marco legal, descotização do mercado e privatização da Eletrobras. 2) Eles expressam preocupação com aumentos de tarifas e riscos à segurança hídrica do Rio São Francisco com a transferência de usinas para investidores privados. 3) Apresentam propostas alternativas, como manter o regime de cotas e transformar a Chesf em empresa pública vincul
O documento discute a expansão do setor elétrico brasileiro com inovação tecnológica. Apresenta como o setor conseguiu estruturar um sistema único de geração e transmissão de energia hidrelétrica em larga escala. No entanto, argumenta que o setor precisa buscar novas alternativas para atender à crescente demanda por energia, como incentivar práticas mais eficientes e diversificar a matriz energética para além da hidroeletricidade.
Apresentação medidas judiciais para descentralização 2013Cid Tomanik
O documento discute a descentralização do mercado de gás natural no Brasil e a flexibilização dos contratos de fornecimento do insumo para projetos de geração termelétrica e cogeração. Aborda conceitos de serviço público, regulamentação do setor de gás natural, distribuidoras de gás em São Paulo e Rio de Janeiro, além de propor dois tipos de contratos flexíveis que permitem a substituição do gás por outros insumos ou interrupção do fornecimento.
Este documento discute os impactos da MP 579 de 2012 e do Decreto 7805 de 2012 nas fontes alternativas de energia e nos incentivos regulatórios existentes. Apresenta uma introdução sobre diferentes fontes alternativas e resume os principais pontos da MP e decreto, como a prorrogação de concessões hidrelétricas e a redução do preço médio da energia. Também destaca emendas propostas e os impactos na arrecadação de impostos dos estados.
O documento discute a necessidade de uma estratégia regulatória integrada entre os setores de gás natural e elétrico no Brasil. A expansão do setor elétrico depende do gás natural, mas há restrições estruturais e conjunturais na indústria do gás que limitam a concorrência. As agências reguladoras ANP e ANEEL precisam trabalhar juntas para flexibilizar contratos de gás e tratar contratos elétricos que podem se tornar "estranhados", de modo a promover a competitividade
O documento descreve a evolução do setor elétrico no Brasil desde o século XIX, quando as primeiras instalações elétricas foram inauguradas, até a atualidade. Ao longo do tempo, o governo regulamentou e interveio no setor, criando empresas estatais e agências reguladoras. Nas últimas décadas, houve um processo de privatização e abertura do mercado para competição.
SEP - SISTEMA ELETRICO POTENCIA - OPERADORES helygalvaojr
O documento descreve as principais instituições do setor elétrico brasileiro, indicando suas funções. O CNPE formula políticas energéticas e assessora o Presidente. O CMSE monitora a segurança do suprimento elétrico. O MME conduz políticas energéticas e monitora o setor elétrico. A EPE realiza pesquisas para subsidiar o planejamento energético. A ANEEL regula e fiscaliza o setor elétrico. O ONS opera e controla o sistema elétrico. A CCEE administra a comercialização de energia
O documento discute os problemas no planejamento energético do Brasil, que resultam em riscos de apagões e desabastecimento. Falta um planejamento integrado entre os setores elétrico e de petróleo, que são dominados por interesses particulares. Isso levou a um modelo insustentável dependente de hidrelétricas e importação de combustíveis. Uma alternativa é diversificar as fontes de energia e adotar políticas de eficiência energética.
Leia a carta dos governadores do Nordeste sobre a privatização da EletrobrasPortal NE10
1) Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente Michel Temer sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico brasileiro, que incluem revisão do marco legal, descotização do mercado e privatização da Eletrobras. 2) Eles expressam preocupação com aumentos de tarifas e riscos à segurança hídrica do Rio São Francisco com a transferência de usinas para investidores privados. 3) Apresentam propostas alternativas, como manter o regime de cotas e transformar a Chesf em empresa pública vincul
O documento discute a expansão do setor elétrico brasileiro com inovação tecnológica. Apresenta como o setor conseguiu estruturar um sistema único de geração e transmissão de energia hidrelétrica em larga escala. No entanto, argumenta que o setor precisa buscar novas alternativas para atender à crescente demanda por energia, como incentivar práticas mais eficientes e diversificar a matriz energética para além da hidroeletricidade.
Apresentação medidas judiciais para descentralização 2013Cid Tomanik
O documento discute a descentralização do mercado de gás natural no Brasil e a flexibilização dos contratos de fornecimento do insumo para projetos de geração termelétrica e cogeração. Aborda conceitos de serviço público, regulamentação do setor de gás natural, distribuidoras de gás em São Paulo e Rio de Janeiro, além de propor dois tipos de contratos flexíveis que permitem a substituição do gás por outros insumos ou interrupção do fornecimento.
Este documento discute os impactos da MP 579 de 2012 e do Decreto 7805 de 2012 nas fontes alternativas de energia e nos incentivos regulatórios existentes. Apresenta uma introdução sobre diferentes fontes alternativas e resume os principais pontos da MP e decreto, como a prorrogação de concessões hidrelétricas e a redução do preço médio da energia. Também destaca emendas propostas e os impactos na arrecadação de impostos dos estados.
O documento discute a necessidade de uma estratégia regulatória integrada entre os setores de gás natural e elétrico no Brasil. A expansão do setor elétrico depende do gás natural, mas há restrições estruturais e conjunturais na indústria do gás que limitam a concorrência. As agências reguladoras ANP e ANEEL precisam trabalhar juntas para flexibilizar contratos de gás e tratar contratos elétricos que podem se tornar "estranhados", de modo a promover a competitividade
O documento descreve a evolução do setor elétrico no Brasil desde o século XIX, quando as primeiras instalações elétricas foram inauguradas, até a atualidade. Ao longo do tempo, o governo regulamentou e interveio no setor, criando empresas estatais e agências reguladoras. Nas últimas décadas, houve um processo de privatização e abertura do mercado para competição.
SEP - SISTEMA ELETRICO POTENCIA - OPERADORES helygalvaojr
O documento descreve as principais instituições do setor elétrico brasileiro, indicando suas funções. O CNPE formula políticas energéticas e assessora o Presidente. O CMSE monitora a segurança do suprimento elétrico. O MME conduz políticas energéticas e monitora o setor elétrico. A EPE realiza pesquisas para subsidiar o planejamento energético. A ANEEL regula e fiscaliza o setor elétrico. O ONS opera e controla o sistema elétrico. A CCEE administra a comercialização de energia
O documento discute os problemas no planejamento energético do Brasil, que resultam em riscos de apagões e desabastecimento. Falta um planejamento integrado entre os setores elétrico e de petróleo, que são dominados por interesses particulares. Isso levou a um modelo insustentável dependente de hidrelétricas e importação de combustíveis. Uma alternativa é diversificar as fontes de energia e adotar políticas de eficiência energética.
Ministro tenta barrar lobby que visa derrubar tarifa que deve gerar R$ 50 bi em receita para o governo a partir da conta de luz RGR seria extinta, mas foi prorrogada por mais 25 anos via MP
Este capítulo discute ações integradas entre o planejamento da expansão energética e a operação do sistema elétrico brasileiro. Há problemas de coordenação entre os diversos órgãos envolvidos e instabilidade regulatória, o que afasta investidores. Propõe-se dar mais autonomia aos estados, agilizar decisões no CNPE e estabilizar a legislação do setor.
Coluna do Senador Aécio Neves da Folha - EnergiaJúlia Dutra
Não é justo com o país reduzir medidas com desdobramentos tão amplos a um falso
maniqueísmo que tenta colocar, de um lado, os que querem baixar o valor da conta de luz e,
do outro, apresentar os que propõem o debate como meros defensores de interesses das
empresas do setor.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Setembro 2012Sistema FIEB
1) O nível dos reservatórios da região Nordeste, especialmente Sobradinho, está abaixo dos níveis do ano passado devido ao regime hidrológico irregular na região em 2012.
2) O consumo nacional de energia elétrica aumentou em 2012, impulsionado pelos setores comercial e residencial, enquanto a indústria reduziu seu consumo no período.
3) Projetos de infraestrutura importantes para o desenvolvimento do Nordeste, como a Fiol e o Porto Sul, enfrentam atras
Encontro com Prefeitos (http://bit.ly/encontro-com-prefeitos)
Painel 1: Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável
Matriz Energética e os Municípios
Secretaria de Energia
José Aníbal
O documento discute como o setor elétrico brasileiro adotou um modelo de mercado baseado no Reino Unido, apesar de ter características únicas como grande dependência de hidrelétricas e capacidade de armazenamento de energia. Esse mimetismo levou a uma estrutura complexa que esconde parâmetros subjetivos como o custo do déficit de energia. Há indícios de que essa complexidade pode estar ocultando vantagens não isonômicas entre consumidores.
2016 panorama da energia nuclear -nova edição 2016 mLeonam Guimarães
O documento fornece um panorama da energia nuclear no mundo em 2016, destacando que havia 442 reatores nucleares em operação com capacidade total de 384 GW, 66 reatores em construção, e 11 novos reatores conectados à rede em 2016, incluindo o reator Shin-Kori 3 na Coreia do Sul. Além disso, vários novos reatores tiveram início de construção na China em 2015-2016.
1) O documento propõe uma lei para garantir a gestão pública da água e dos resíduos sólidos através da proibição da privatização destes serviços.
2) A lei pretende reverter as concessões privadas para a gestão pública até 2017 ou após o ponto de equilíbrio do investimento privado.
3) A lei visa assegurar que estes serviços essenciais permaneçam sob controlo e gestão públicos.
GÁS NATURAL - medidas judiciais para descentralizaçãoCid Tomanik
O documento discute medidas judiciais para descentralizar o mercado de gás no Brasil e flexibilizar os contratos de fornecimento de gás para projetos de geração termelétrica e cogeração. O autor argumenta que é necessário aumentar a concorrência no setor de gás natural para reduzir os preços e incentivar novos projetos de geração de energia. A descentralização do mercado poderia ser alcançada por meio de ações judiciais que forcem a abertura do mercado e maior flexibilidade nos contratos de fornecimento
Este documento resume as principais perguntas e respostas sobre o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte no Brasil. 1) A usina fornecerá energia para atender o crescimento econômico e demográfico do país. 2) A maior parte da energia será destinada ao mercado doméstico e pequenas empresas. 3) As medidas de conservação e modernização de usinas existentes são insuficientes para atender a demanda de energia crescente.
2008 09-09 - rumos da política energética no brasil - apresentaçãoDelcídio do Amaral
O documento discute os rumos da política energética no Brasil. Em três frases:
1) O Congresso Nacional está atento às transformações energéticas globais e tem um papel fundamental em conduzir debates sobre o desenvolvimento do setor de forma tranquila e informada.
2) A demanda global por energia deve aumentar principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil até 2030, tornando necessário o aperfeiçoamento da regulação de diferentes fontes como petróleo, gás e biocombustíveis.
3) As agências reguladoras como a
10% de ganho em eficiência no setor elétrico até 2030. O que ainda é possível?slides-mci
Este documento discute a importância da eficiência energética no Brasil. Ele apresenta o potencial de ganhos de eficiência no sistema elétrico brasileiro, os benefícios socioeconômicos e ambientais das medidas de eficiência energética, e as ações e políticas necessárias para alcançar as metas de eficiência estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil.
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Instituto Escolhas
Estudo coordenado pelo Instituto Escolhas com a execução técnica das equipes da PSR Consultoria e HPPA. Apresenta metodologia inédita que calcula o custo total da geração de energia no Brasil por meio da avaliação e da valoração dos atributos de cinco componentes para cada fonte de geração prevista no Plano Decenal de Energia (PDE) 2026.
Acesse o estudo completo aqui: http://bit.ly/SumarioExecutivoEnergia
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
Grupos ligados ao setor elétrico se reúnem com a Aneel para reivindicar uma solução para o atraso nas usinas do Grupo Bertin, que deve R$ 300 milhões e pode provocar quebradeira no setor. As associações pedem mudanças na legislação e novo leilão. A Aneel mantém multa de R$ 1,2 milhão contra o Bertin por atraso em usinas.
O documento discute as privatizações e concessões no Brasil entre 1990-2002. Resume que (1) as privatizações no governo Collor visavam reformar o Estado e privatizaram estatais, enquanto as de FHC visavam estabilização econômica; (2) foram privatizados/concedidos setores como energia elétrica, petróleo, mineração e telecomunicações; e (3) concessões transferem ao setor privado apenas a operação de serviços públicos, sob regulação do Estado.
Este documento discute o planejamento e os leilões de energia no setor elétrico brasileiro. Ele analisa como os leilões vêm sendo aprimorados para promover uma matriz elétrica planejada, mas também discute críticas como a falta de sinal locacional nos leilões, que pode levar a projetos em locais não ideais. Propõe que ajustes na comparação de projetos podem melhor direcionar a expansão do sistema de forma consistente com o planejamento.
Este documento é um termo de compromisso entre uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a Companhia Energética de Pernambuco e o Ministério Público no qual a companhia elétrica se compromete a revisar contas de consumidores com oscilações de consumo e encaminhar medidores suspeitos para verificação, sob pena de multa diária caso não cumpra.
1) Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente Michel Temer sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico brasileiro, especialmente sobre a suspensão do regime de cotas e a privatização da Eletrobras. 2) Eles temem que essas medidas resultem em aumentos significativos nas contas de luz dos brasileiros e comprometam o uso futuro da água do Rio São Francisco. 3) Os governadores também oferecem propostas alternativas, como manter o regime de cotas e transformar a Chesf em empresa públic
Carta Governadores do Nordeste sobre a privatização da ChesfPaulo Veras
1. Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico, que incluem revisão do marco legal, descotização do mercado e privatização da Eletrobras.
2. Eles expressam preocupação com aumentos de tarifas para consumidores e com a transferência do controle de usinas da Chesf para investidores privados, o que poderia comprometer o uso da água do Rio São Francisco.
3. Pedem que o debate sobre as mudanças seja aprofundado e que se
O Brasil tem grande potencial hidrelétrico, mas vem utilizando cada vez menos essa fonte renovável. A geração passa a depender mais de fontes térmicas caras e poluentes. Isso ocorre devido a atrasos no licenciamento de hidrelétricas causados por pressões contra a construção de reservatórios, levando ao crescimento da geração térmica e seus impactos negativos.
Ministro tenta barrar lobby que visa derrubar tarifa que deve gerar R$ 50 bi em receita para o governo a partir da conta de luz RGR seria extinta, mas foi prorrogada por mais 25 anos via MP
Este capítulo discute ações integradas entre o planejamento da expansão energética e a operação do sistema elétrico brasileiro. Há problemas de coordenação entre os diversos órgãos envolvidos e instabilidade regulatória, o que afasta investidores. Propõe-se dar mais autonomia aos estados, agilizar decisões no CNPE e estabilizar a legislação do setor.
Coluna do Senador Aécio Neves da Folha - EnergiaJúlia Dutra
Não é justo com o país reduzir medidas com desdobramentos tão amplos a um falso
maniqueísmo que tenta colocar, de um lado, os que querem baixar o valor da conta de luz e,
do outro, apresentar os que propõem o debate como meros defensores de interesses das
empresas do setor.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Setembro 2012Sistema FIEB
1) O nível dos reservatórios da região Nordeste, especialmente Sobradinho, está abaixo dos níveis do ano passado devido ao regime hidrológico irregular na região em 2012.
2) O consumo nacional de energia elétrica aumentou em 2012, impulsionado pelos setores comercial e residencial, enquanto a indústria reduziu seu consumo no período.
3) Projetos de infraestrutura importantes para o desenvolvimento do Nordeste, como a Fiol e o Porto Sul, enfrentam atras
Encontro com Prefeitos (http://bit.ly/encontro-com-prefeitos)
Painel 1: Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável
Matriz Energética e os Municípios
Secretaria de Energia
José Aníbal
O documento discute como o setor elétrico brasileiro adotou um modelo de mercado baseado no Reino Unido, apesar de ter características únicas como grande dependência de hidrelétricas e capacidade de armazenamento de energia. Esse mimetismo levou a uma estrutura complexa que esconde parâmetros subjetivos como o custo do déficit de energia. Há indícios de que essa complexidade pode estar ocultando vantagens não isonômicas entre consumidores.
2016 panorama da energia nuclear -nova edição 2016 mLeonam Guimarães
O documento fornece um panorama da energia nuclear no mundo em 2016, destacando que havia 442 reatores nucleares em operação com capacidade total de 384 GW, 66 reatores em construção, e 11 novos reatores conectados à rede em 2016, incluindo o reator Shin-Kori 3 na Coreia do Sul. Além disso, vários novos reatores tiveram início de construção na China em 2015-2016.
1) O documento propõe uma lei para garantir a gestão pública da água e dos resíduos sólidos através da proibição da privatização destes serviços.
2) A lei pretende reverter as concessões privadas para a gestão pública até 2017 ou após o ponto de equilíbrio do investimento privado.
3) A lei visa assegurar que estes serviços essenciais permaneçam sob controlo e gestão públicos.
GÁS NATURAL - medidas judiciais para descentralizaçãoCid Tomanik
O documento discute medidas judiciais para descentralizar o mercado de gás no Brasil e flexibilizar os contratos de fornecimento de gás para projetos de geração termelétrica e cogeração. O autor argumenta que é necessário aumentar a concorrência no setor de gás natural para reduzir os preços e incentivar novos projetos de geração de energia. A descentralização do mercado poderia ser alcançada por meio de ações judiciais que forcem a abertura do mercado e maior flexibilidade nos contratos de fornecimento
Este documento resume as principais perguntas e respostas sobre o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte no Brasil. 1) A usina fornecerá energia para atender o crescimento econômico e demográfico do país. 2) A maior parte da energia será destinada ao mercado doméstico e pequenas empresas. 3) As medidas de conservação e modernização de usinas existentes são insuficientes para atender a demanda de energia crescente.
2008 09-09 - rumos da política energética no brasil - apresentaçãoDelcídio do Amaral
O documento discute os rumos da política energética no Brasil. Em três frases:
1) O Congresso Nacional está atento às transformações energéticas globais e tem um papel fundamental em conduzir debates sobre o desenvolvimento do setor de forma tranquila e informada.
2) A demanda global por energia deve aumentar principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil até 2030, tornando necessário o aperfeiçoamento da regulação de diferentes fontes como petróleo, gás e biocombustíveis.
3) As agências reguladoras como a
10% de ganho em eficiência no setor elétrico até 2030. O que ainda é possível?slides-mci
Este documento discute a importância da eficiência energética no Brasil. Ele apresenta o potencial de ganhos de eficiência no sistema elétrico brasileiro, os benefícios socioeconômicos e ambientais das medidas de eficiência energética, e as ações e políticas necessárias para alcançar as metas de eficiência estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil.
Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração elétrica no Brasil? Instituto Escolhas
Estudo coordenado pelo Instituto Escolhas com a execução técnica das equipes da PSR Consultoria e HPPA. Apresenta metodologia inédita que calcula o custo total da geração de energia no Brasil por meio da avaliação e da valoração dos atributos de cinco componentes para cada fonte de geração prevista no Plano Decenal de Energia (PDE) 2026.
Acesse o estudo completo aqui: http://bit.ly/SumarioExecutivoEnergia
O documento discute a viabilidade econômica da geração de energia solar no Brasil, citando três fatores principais: 1) a posição estratégica do Brasil que favorece alta radiação solar, 2) a instabilidade da tarifa de energia convencional ligada aos reservatórios hídricos, e 3) estudos que mostraram a geração solar como viável economicamente em 90% dos casos estudados.
Grupos ligados ao setor elétrico se reúnem com a Aneel para reivindicar uma solução para o atraso nas usinas do Grupo Bertin, que deve R$ 300 milhões e pode provocar quebradeira no setor. As associações pedem mudanças na legislação e novo leilão. A Aneel mantém multa de R$ 1,2 milhão contra o Bertin por atraso em usinas.
O documento discute as privatizações e concessões no Brasil entre 1990-2002. Resume que (1) as privatizações no governo Collor visavam reformar o Estado e privatizaram estatais, enquanto as de FHC visavam estabilização econômica; (2) foram privatizados/concedidos setores como energia elétrica, petróleo, mineração e telecomunicações; e (3) concessões transferem ao setor privado apenas a operação de serviços públicos, sob regulação do Estado.
Este documento discute o planejamento e os leilões de energia no setor elétrico brasileiro. Ele analisa como os leilões vêm sendo aprimorados para promover uma matriz elétrica planejada, mas também discute críticas como a falta de sinal locacional nos leilões, que pode levar a projetos em locais não ideais. Propõe que ajustes na comparação de projetos podem melhor direcionar a expansão do sistema de forma consistente com o planejamento.
Este documento é um termo de compromisso entre uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a Companhia Energética de Pernambuco e o Ministério Público no qual a companhia elétrica se compromete a revisar contas de consumidores com oscilações de consumo e encaminhar medidores suspeitos para verificação, sob pena de multa diária caso não cumpra.
1) Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente Michel Temer sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico brasileiro, especialmente sobre a suspensão do regime de cotas e a privatização da Eletrobras. 2) Eles temem que essas medidas resultem em aumentos significativos nas contas de luz dos brasileiros e comprometam o uso futuro da água do Rio São Francisco. 3) Os governadores também oferecem propostas alternativas, como manter o regime de cotas e transformar a Chesf em empresa públic
Carta Governadores do Nordeste sobre a privatização da ChesfPaulo Veras
1. Os governadores do Nordeste pedem esclarecimentos ao Presidente sobre as propostas de reestruturação do setor elétrico, que incluem revisão do marco legal, descotização do mercado e privatização da Eletrobras.
2. Eles expressam preocupação com aumentos de tarifas para consumidores e com a transferência do controle de usinas da Chesf para investidores privados, o que poderia comprometer o uso da água do Rio São Francisco.
3. Pedem que o debate sobre as mudanças seja aprofundado e que se
O Brasil tem grande potencial hidrelétrico, mas vem utilizando cada vez menos essa fonte renovável. A geração passa a depender mais de fontes térmicas caras e poluentes. Isso ocorre devido a atrasos no licenciamento de hidrelétricas causados por pressões contra a construção de reservatórios, levando ao crescimento da geração térmica e seus impactos negativos.
Nelson Hubner - Ex-Diretor-geral da ANEEL no Fórum Brasilianas-CemigLilianMilena
Apresentação do ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor-geral Agência Nacional de Energia Elétrica, usada durante sua palestra no fórum "O modelo do setor elétrico brasileiro e o papel da Cemig". O evento aconteceu no dia 19 de setembro de 2018 em Belo Horizonte. Hubner abordou a evolução da regulação do setor elétrico brasileiro e o necessário equilíbrio entre a atuação do estado e do mercado.
O documento discute a geração distribuída no Brasil e no Piauí, abordando sua evolução regulatória e situação atual. Apresenta os principais órgãos reguladores do setor elétrico brasileiro e histórico das regulamentações sobre geração distribuída. Explora ainda as condições de acesso e o sistema de compensação definido pela legislação vigente.
O documento discute a transformação da gestão de recursos humanos na empresa CEMIG para alinhar o RH à estratégia da companhia. Apresenta o contexto da reestruturação do setor elétrico brasileiro desde os anos 1990 e como isso motivou mudanças na CEMIG, analisando os fatores cruciais para o sucesso dessa transformação.
O documento discute as mudanças estruturais no setor elétrico brasileiro desde 1993, incluindo a criação do MAE e ONS em 1998 para separar as funções comerciais e operacionais. Também analisa como as novas térmicas poderiam operar no sistema, destacando a importância de regras claras no MAE e a flexibilidade nos contratos de gás para viabilizar seu sucesso. Apresenta ainda questões-chave sobre o programa emergencial de térmicas, como a necessidade de convergência entre os mercados de gás e
Compensação financeira/gerção de energia (ANEEL)Anita Rocha
1. O documento discute os aspectos conceituais e metodológicos da Compensação Financeira pela utilização de recursos hídricos para geração de energia elétrica no Brasil.
2. A Compensação Financeira corresponde a 6,75% do valor da energia gerada e é paga pelas concessionárias de geração de energia aos Estados, Municípios e União onde estão localizadas as usinas hidrelétricas.
3. O cálculo e distribuição da Compensação Financeira seguem quatro etapas principais:
1) O documento descreve a evolução do setor elétrico brasileiro desde o século XIX, quando a eletricidade foi introduzida no país, até os dias atuais.
2) No final do século XIX, o Brasil construiu sua primeira hidrelétrica e passou a investir no desenvolvimento de fontes hidrelétricas.
3) Nas décadas de 1990 e 2000, o setor elétrico brasileiro foi reestruturado e privatizado, separando as atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização.
O documento discute os riscos de novos apagões no setor elétrico brasileiro devido aos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas e a má gestão do governo. Especialistas sugerem que o sistema precisa ser descentralizado e diversificado com mais fontes renováveis menores espalhadas pelo país para aumentar a segurança e reduzir a vulnerabilidade. Investimentos em linhas e sistemas de produção redundantes também são necessários.
MP que permite privatização da Eletrobras é alvo de ação na JustiçaPortal NE10
O advogado Antônio Campos entrou nesta segunda-feira (8) com a segunda ação popular na Justiça Federal contra a privatização da Eletrobras. Desta vez, em Pernambuco, ele questiona a Medida Provisória editada pelo presidente Michel Temer (PMDB) no fim do ano passado que retira da lei a proibição de desestatizar a empresa.
PROJETO DE LEI PONTOS DE RECARGA PARA VEICULOS ELÉTRICOSScorpion Power PC
Este projeto de lei propõe tornar obrigatória a instalação de pontos de recarga para veículos elétricos em vias públicas, estacionamentos e prédios residenciais e comerciais, visando incentivar o mercado de veículos elétricos no Brasil e promover o uso sustentável de energia.
Comissão realiza último debate da MPV 579/2012;
CMADS rejeita projeto que suspendia o licenciamento de atividades em áreas de cavidades naturais subterrâneas
CONTRATOS EM REGIME DE EMPREITADA GLOBAL NA MODALIDADE EPC - ENGINEERING, PRO...Pedro Nodari
Artigo de autoria de Gustavo Buffara Bueno, Mauro Lauria Reis e Pedro Frederico Nodari.
O presente artigo tem por objetivo apresentar, de forma breve ao leitor. alguns aspectos importantes dos contratos em regime de EPC, mais precisamente naqueles assinados pelas concessionárias do setor elétrico brasileiro.
O documento resume as seguintes notícias: 1) A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 613/2013, que concede incentivos tributários à indústria de etanol e química; 2) A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou um projeto de lei incluindo tratamentos antineoplásicos orais nos planos de saúde; 3) A comissão especial da Câmara debateu o Código Nacional de Ciência e Tecnologia, incluindo a proposta de emenda à Constituição
1) Comissão debate prorrogação de concessões do setor elétrico e possível redução nas tarifas de energia.
2) Comissão aprova projeto que obriga empresas a manterem serviços odontológicos.
3) Projeto sobre abandono de emprego aumenta prazo para configuração para 30 dias.
O Brasil tem feito esforços para regulamentar e incentivar a geração de energia solar, como a criação de um grupo de trabalho e novas regras que permitem a geração distribuída e compensação de energia. Ainda há desafios como a tributação e aperfeiçoar o ambiente regulatório para atrair mais investidores à esta fonte renovável com potencial no país.
Semelhante a Carta dos governadores do Nordeste sobre a Chesf - atualizada (20)
Lula expressa seu orgulho por Pernambuco e como representou o estado em todo o mundo. Ele lembra com alegria dos avanços econômicos e sociais quando foi presidente em parceria com o governador Eduardo Campos. A aliança atual entre o PT e o PSB em Pernambuco pode recuperar aquele período de prosperidade e é fundamental para superar o governo Temer e dar esperança ao Nordeste novamente.
Diretrizes para o programa de governo de Paulo Câmara 2018Paulo Veras
Este documento apresenta o plano de governo da Frente Popular de Pernambuco para o período de 2019-2022. O plano define cinco eixos estratégicos: Educação e Conhecimento, Qualidade de Vida, Prosperidade, Coesão Social e Territorial, e Instituições de Qualidade. Cada eixo descreve objetivos e ações para melhorar a educação, saúde, saneamento, emprego, inclusão social e gestão pública no estado de Pernambuco.
O documento descreve uma representação movida contra Frederico Menezes de Moura Sobrinho, conhecido como Fred Ferreira, por propaganda eleitoral antecipada. Cartazes com a imagem e nome de Fred foram afixados em outdoors promovendo um projeto de lei de sua autoria. O Ministério Público alega que isso configura propaganda antecipada ilícita e fere princípios constitucionais como a isonomia, já que Fred é pré-candidato.
O documento descreve uma representação movida contra Daniel Coelho por propaganda eleitoral antecipada. Segundo o documento, Daniel Coelho teve sua imagem e qualidades divulgadas em 10 outdoors com custo de R$5.000,00 antes do período permitido, promovendo sua pré-candidatura de forma irregular de acordo com a lei eleitoral.
1) Uma ação civil pública foi movida contra o Município de Goiana para pagamento de salários atrasados dos servidores.
2) Após quase dois anos sem pagamento, a justiça determinou o bloqueio de recursos do município para garantir o pagamento de novembro e dezembro de 2016.
3) Uma audiência de conciliação foi marcada para que o município apresente a folha de pagamento dos servidores daqueles meses.
PT-PE adia decisão sobre candidatura própria ou aliança com PSBPaulo Veras
O Diretório Estadual do PT em Pernambuco deliberou adiar o Encontro Estadual para 10 de junho para discutir a tática eleitoral de 2018, decidindo por candidatura própria ou aliança, e caso opte pela candidatura própria escolher os nomes para os cargos em disputa.
Segundo pedido de dissolução do MDB-PE é suspenso pela JustiçaPaulo Veras
Esta decisão judicial reconhece a conexão entre este processo e outro relacionado à dissolução do Diretório Estadual do PMDB em Pernambuco. Determina a suspensão do processo de dissolução e cita a parte ré para contestar a ação, sob pena de revelia.
O documento descreve os benefícios concedidos aos servidores e magistrados da Justiça Federal da 5a Região, incluindo auxílio-saúde, pré-escolar, alimentação e moradia. Detalha também o desempenho da 5a Região, que obteve o melhor índice de produtividade em 2017, e os valores pagos em requisições de pequeno valor e precatórios no ano. Por fim, apresenta um quadro com os valores dos benefícios e dados referentes a janeiro de 2018.
Nota de dirigentes do PT do Recife em apoio à candidatura de Marília ArraesPaulo Veras
Nota de dirigentes do PT do Recife em apoio à candidatura de Marília Arraes ao governo do Estado após o apoio de Osmar Ricardo ao nome do deputado estadual Odacy Amorim (PT)
Mensagem do governador em exercício Raul Henry (PMDB) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2018. Lida no dia 1º de fevereiro de 2018 pelo secretário da Casa Civil, Nilton Mota (PSB).
Juiz derruba liminar que impedia dissolução do PMDB-PEPaulo Veras
1) Uma ação foi proposta pelo Diretório Estadual do PMDB em Pernambuco contra o Diretório Nacional do partido para anular o processo de dissolução do diretório estadual.
2) O juiz concedeu liminar suspendendo o processo de dissolução até o julgamento final. O Diretório Nacional recorreu da decisão liminar.
3) Após analisar novos documentos apresentados, o juiz reconsiderou parcialmente a liminar para reconhecer a competência da Comissão Executiva Nacional do PMDB para processar pedidos de dis
Estatuto da Pessoa com Câncer de PernambucoPaulo Veras
I. O documento propõe a criação de um Estatuto da Pessoa com Câncer no Estado de Pernambuco para garantir os direitos das pessoas com câncer e assegurar seu tratamento. II. O Estatuto define termos como "apoios especiais" e "ajudas técnicas" e estabelece princípios como não discriminação e inclusão social. III. Também determina deveres do Estado como fornecer medicamentos e priorizar o atendimento de pessoas com câncer nos serviços de saúde.
Representação - contra Sec. Pedro EuricoPaulo Veras
A Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Assembleia Legislativa de Pernambuco representa contra o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado por não dar posse aos novos conselheiros do Conselho Estadual de Direitos Humanos eleitos em junho de 2017, não atender convocação da Comissão para prestar esclarecimentos, e possível cometimento de crime de responsabilidade, prevaricação e improbidade administrativa.
Adin do PSL contra o fundo de R$ 1,7 bilhão para financiar eleiçõesPaulo Veras
Este documento é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Partido Social Liberal contra o artigo 16-C, inciso II, da Lei 9.504/97, incluído pela Lei 13.487/17, que criou o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. O PSL alega que a criação deste fundo por lei ordinária, e não emenda constitucional, é inconstitucional, assim como destinar 30% do orçamento da União para este fundo. Pede liminar para suspender a eficácia do dispositivo e que o STF
Este relatório da Comissão Especial de Segurança Pública da OAB de Pernambuco descreve: 1) A criação da Comissão para estudar a crise de segurança pública no estado; 2) Os objetivos iniciais de focar na crise da Polícia Militar e no aumento da violência; 3) Os trabalhos realizados, incluindo entrevistas com autoridades; 4) Considerações gerais sobre segurança pública no Brasil e em Pernambuco; 5) O diagnóstico preliminar da crise e sugestões para enfrentá-la.
O documento fornece informações sobre a regularidade do estado de Pernambuco em relação a transferências voluntárias federais recebidas anteriormente, indicando três convênios nos quais o estado se encontra inadimplente devido a irregularidades na execução financeira.
O documento fornece um relatório de status de adimplemento de obrigações fiscais e legais do estado de Pernambuco. Ele mostra que Pernambuco está em dia com a maioria de suas obrigações, incluindo tributos federais, contribuições para o FGTS, empréstimos da União, prestação de contas de convênios, transparência fiscal e obrigações constitucionais como aplicação mínima em educação e saúde. No entanto, ainda precisa comprovar a prestação de contas de recursos federais recebidos anteriormente
Carta dos governadores do Nordeste sobre a Chesf - atualizada
1. Brasília, 05 de setembro de 2017
A Sua Excelência o Senhor
MICHEL TEMER
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília – DF
Senhor Presidente,
Os meios de comunicação têm divulgado com alarde informação segundo a qual o Governo de Vossa
Excelência decidiu promover uma ampla reestruturação do setor elétrico brasileiro.
Motivados unicamente pelo propósito de contribuir com o melhor andamento possível desse serviço
essencial à vida e à economia brasileira, e depois de ponderado exame, tomamos a iniciativa de nos
dirigir a Vossa Excelência para pedir esclarecimentos, ao tempo em que nos colocamos à disposição para
debater o tema, fazer sugestões e, na medida do possível, compartilhar responsabilidades sobre os
encaminhamentos adotados.
Pelo que foi divulgado, as mudanças em gestação podem ser agrupadas em três linhas:
1. Revisão do Marco Legal do setor
2. Descotização do mercado energético
3. Privatização da Eletrobras
Discorreremos brevemente sobre cada um desses tópicos para deixar clara a nossa compreensão.
1. Novo Marco Legal
Sobre a nova regulamentação do setor, discutida em audiências públicas e na iminência de ser enviada
ao Congresso Nacional, entendemos que a proposta introduz robustas mudanças nas regras atuais.
Altera as condições para acesso ao mercado livre, retira a obrigação das distribuidoras contratarem
100% do seu mercado previsto, altera custos de transação na transmissão, modifica regras de formação
de preços, altera a forma de contratação de energia criando contrato de Lastro e Energia, traz novas
regras para fixação de tarifas, altera subsídios a fontes alternativas, retira do regime de cotas a energia
produzida por usinas amortizadas e a coloca no mercado, destina recursos para a revitalização do Rio
São Francisco, retroage as mudanças sobre risco hidrológico a 2013 para desjudicializar a questão, entre
outros.
O problema é que deixa para serem tratados administrativamente, ou seja, em normativa infra legal, os
seguintes importantíssimos aspectos:
2. a) no capítulo que propõe, para os novos leilões, a separação de Lastro e Energia, fica para depois a
repartição dos custos e as regras para os contratos atuais que não tiveram essa separação;
b) propõe alterar a realocação dos riscos hidrológicos, mas informa que há um grupo técnico estudando
o detalhamento da proposta;
c) abre os caminhos para grandes mudanças na formação de preços para o mercado, mas a proposta fica
no campo meramente conceitual;
d) igualmente em aberto ficam os critérios para formação dos preços das tarifas.
2. Descotização
Ainda sem muitos detalhes, dá-se como definido que o Governo tenciona suprimir o regime de cotas
implantado através da Medida Provisória 579/2012, editada na administração passada.
Com o regime de cotas, as hidrelétricas passaram a entregar a energia às distribuidoras por um preço
fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), preço este que cobre apenas custos de
operação e manutenção. Isso foi possível porque as usinas mais antigas já haviam tido seus custos de
implantação amortizados durante os anos de operação e poderiam, a partir de então, vender a
produção a preço de custo para beneficiar o consumidor.
Em consequência, desde 2013 cerca de 20% da energia alocada no mercado regulado é “comercializada”
a preços atuais por valores entre R$ 40 e R$ 80 o MWH.
Hoje, a quase totalidade dessas usinas é operada pelo grupo Eletrobras, com contratos de concessão
firmados em 2013 e prazo final em 2043. A descotizacão significará o rompimento desses contratos. Na
opinião dos técnicos da ANEEL, a modificação pretendida acarreta riscos de instabilidade setorial, ao
abalar a segurança jurídica dos contratos vigentes.
Liberada do regime de cotas, fatalmente a energia “velha” será recolocada no mercado por algo em
torno de R$200/MWH, a preços de hoje.
3. Privatização da Eletrobras
Quando foi criada, nos anos sessenta, a Eletrobras tinha a dupla missão de supervisionar as empresas a
ela vinculadas e de planejar a expansão e operação do sistema elétrico brasileiro, conduzido em sua
maior parte pelas suas empresas coligadas – Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Eletronuclear e Itaipu
Binacional.
Praticamente todas as atividades técnicas inerentes ao poder concedente – o Governo Federal, por meio
3. do Ministério de Minas e Energia (MME) – eram exercidas pela Eletrobras. O ministério, através do
Departamento Nacional de Aguas e Energia - DNAE, atuava apenas como órgão regulador de tarifas. Ela
também atuava como o braço financeiro do setor, administrando fundos e captando recursos para
investimentos.
A partir de 1995, com a implantação de um novo Marco Legal, foram criados o Operador Nacional do
Sistema (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e
outras áreas especializadas no MME. Todas essas entidades assumiram tarefas até então cometidas à
Eletrobras, restando a ela, somente, a missão de atuar como holding do setor.
Portanto, a venda da Eletrobras nada mais é do que a privatização das empresas cujo controle acionário
lhe pertence, e reside neste aspecto, e somente nele, o interesse que eventualmente possa despertar
no mercado.
Diante dos planos e pretensões acima sumariamente descritos, e tomando por base estudos realizados
por técnicos independentes e pela própria Agência Nacional de Energia Elétrica– ANEEL, julgam os
governadores de Estados do Nordeste subscritores do presente ser indispensável chamar a atenção e
pedir a devida consideração para os seguintes aspectos:
a) as medidas anunciadas, especialmente a suspensão do regime de cotas, terão como consequência
imediata e inevitável um aumento significativo na conta de energia dos brasileiros;
b) a transferência para investidores privados do controle operacional das usinas do Sistema
Eletrobras, particularmente daquelas geridas pela Chesf, condicionará por décadas todo projeto ou ação
que demande água do Rio São Francisco.
No que diz respeito ao ponto 1, nos respaldamos no pronunciamento oficial da ANEEL, que estima o
reajuste da conta de luz em percentuais que variam de 7% a 17%.
É fato que membros da equipe do governo têm se esmerado em negar aumento de custo da energia
para o consumidor final. As negativas, porém, não são apoiadas em informações capazes de contraditar
o parecer técnico oficial da agência reguladora.
Há que se considerar ainda o histórico das privatizações brasileiras que, prometendo sempre melhorar a
qualidade e baratear as tarifas, costumam levar a resultados insatisfatórios, como podem verificar os
clientes de operadoras de telefonia celular, extremamente deficientes.
Quanto ao ponto 2, lembramos que o passo seguinte à descotização será a realização de leilão de
outorga, por trinta anos, da energia gerada pelas usinas da Chesf (e também das outras geradoras).
Assim, estaremos de fato privatizando as usinas, repassando-as a investidores por, pelo menos, trinta
anos.
Note-se ainda que, como todas essas usinas são movidas a água, o processo compromete previamente a
vazão dos rios necessária à geração da energia contratada, ficando prejudicado qualquer outro uso atual
ou futuro. No caso particular do Rio São Francisco, a recorrência de ciclos hidrológicos críticos, como o
4. vivenciado no Nordeste ao longo da presente década, já recomendariam cautela antes de se colocar em
pauta qualquer projeto de transferência da operação para investidores privados.
A propósito, é oportuno reler artigo publicado pelo ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes no
jornal Folha de S. Paulo em 20 de maio de 1999, quando se falava abertamente na privatização da Chesf.
No texto, intitulado “Vende-se o Rio São Francisco”, o histórico líder brasileiro lembrava que, se as
usinas e a própria empresa tinham algum valor de mercado, valioso mesmo era o rio que as alimentava.
Dizia ele, na época, quando a transposição ainda era projeto:
“Nas últimas décadas, a água do rio vem sendo objeto de feroz disputa política. Bahia, Pernambuco,
Sergipe e Alagoas projetam irrigar 3 milhões de hectares de terra nos próximos anos. Ceará, Rio Grande
do Norte e Paraíba, que não estão nas margens do rio, mobilizam suas bancadas em defesa de projetos
de transposição de águas. Todos acalentam com entusiasmo a ideia de consolidar a hidrovia do São
Francisco. De que modo essas necessidades podem ser compatibilizadas com a atuação privada, que visa
o lucro? ”
São questões que ainda hoje reclamam respostas convincentes.
Vozes de diferentes quadrantes técnicos e políticos pedem, no mínimo, o aprofundamento do debate,
enquanto questionam aspectos e pedem esclarecimentos.
A essas demandas acostamos as nossas, não por duvidarmos dos propósitos de Vossa Excelência e de
seus auxiliares, mas por entendermos ser do interesse de todos – inclusive, e principalmente, do
Governo – que nunca pairem dúvidas sobre o que se pretende ao propor mudanças estruturais em
setores de tamanha relevância econômica e social.
Filtra-se dos noticiários, por exemplo, a visão segundo a qual as medidas não teriam como alvo apenas o
aumento da eficiência do setor elétrico, sendo motivadas também pela necessidade de socorrer as
finanças do Governo com os recursos captados nas operações.
Os valores pretendidos são revelados em notícias da Imprensa. A privatização da Eletrobras daria ao
governo a chance de levantar R$ 20 bilhões. Os leilões das usinas descotizadas gerariam outro montante
na casa dos R$ 30 bilhões. Somente no leilão das usinas da exCEMIG (2.900MW), que será realizado nos
próximos dias, a arrecadação passaria de R$ 11 bilhões. Como a capacidade das demais usinas cotizadas
é de 29.000MW, ou seja, dez vezes mais, estima-se que os valores financeiros cresçam na mesma
proporção.
Fica clara, portanto, a necessidade de que sejam descartadas tais versões, uma vez que estaria
configurada uma inversão de prioridades.
Entendemos que um setor que exerce tamanho impacto sobre todas as cadeias produtivas e camadas
sociais não deve, em hipótese alguma, financiar ou cobrir déficits no caixa do Governo.
5. Obviamente não desconhecemos a desafiadora conjuntura econômica e entendemos que esforços
extraordinários precisam ser feitos por todos em todas as esferas. Mas uma política que drene recursos
da economia para o Estado via aumento da tarifa energética terá efeitos colaterais que neutralizarão
qualquer resultado positivo buscado. Como se não bastasse, configuraria uma tributação adicional
encoberta que é ilegal e inaceitável.
É preciso enfatizar que a contratação com investidores privados de vazões do Rio São Francisco para a
produção de energia é medida que limita o uso múltiplo das águas. Com isso, põe em risco a segurança
hídrica de numerosa população e ainda desestimula que levemos adiante estudos e planos para outros
usos da água, no que podemos estar comprometendo o futuro de gerações.
Quanto ao Rio São Francisco e a Chesf, lembramos que a empresa tem suas usinas dispostas em cascata
num dos mais importantes rios brasileiros que, se for levado em conta o fato de banhar grande parte do
semiárido nordestino, chega-se, sem dúvida à conclusão de que é ele o mais importante rio deste país. A
Chesf atua justamente neste trecho da vazão regularizada desde a barragem de Sobradinho.
Recentemente, com o início da operação dos canais da transposição para Paraíba, Rio Grande do Norte,
Ceará e Pernambuco, ficou evidenciado o quanto é importante para a região a destinação das águas
para outros fins que não o de gerar energia elétrica.
Em razão de tudo isso, deixamos claro que somos contra a privatização da Eletrobras e das empresas a
ela vinculadas. E, como contribuição à busca de soluções para os problemas do setor, propomos:
1. Excluir a Chesf do grupo Eletrobras, transformando-a numa empresa pública, vinculada
ao Ministério da Integração Nacional;
2. Manter o contrato de concessão das usinas cotizadas, cujo prazo se encerra em 2043;
3. Adicionar à tarifa da energia cotizada um percentual que assegure à Chesf: concluir o
plano de obras já contratado com a ANEEL em leilões anteriores e assegurar um
investimento contínuo em fontes alternativas; operar e manter o PISF; fornecer energia
sem custo para o PISF, e executar o Plano de Revitalização do Rio elaborado pela ANA.
4. Criar um grupo de alto nível para unificar num só órgão de desenvolvimento regional o
Dnocs, a Sudene, a Codevasf e a Chesf. Os recursos para a atuação do órgão seriam
oriundos da receita da energia cotizada. O efeito sobre as tarifas de energia em todo o
Brasil, segundo técnicos do setor, seria da ordem de no máximo 1,5%. Esse valor é menos
da metade do que pagamos durante três décadas para ajudar os sistemas isolados através
da Conta de Compensação de Combustíveis - CCC.
5. O grupo deve propor um modelo de governança transparente e blindado às ingerências
políticas e partidárias.
Esperando ter oportunidade de detalhar e debater estas propostas, renovamos votos de estima e
consideração.
6. Atenciosamente,
José Renan Vasconcelos Calheiros Filho
Governador de Alagoas
Rui Costa dos Santos
Governador da Bahia
Camilo Sobreira de Santana
Governador do Ceará
Flávio Dino de Castro e Costa
Governador do Maranhão
Ricardo Vieira Coutinho
Governador da Paraíba
Paulo Henrique Saraiva Câmara
Governador de Pernambuco
José Wellington Barroso de Araújo
Governador do Piauí
Robinson Mesquita de Faria
Governador do Rio Grande do Norte
Jackson Barreto de Lima
Governador de Sergipe