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PLANO DE GOVERNO
Critérios norteadores do Programa de
Governo da Frente Popular de Pernambuco ..............5
Contexto Atual....................................................................6
Um Estado para Todos: Pernambuco na Frente .......8
1.	 Eixo Educação e Conhecimento
2.	Eixo Qualidade de Vida
3.	Eixo Prosperidade
4.	Eixo Coesão Social e Territorial
5.	Eixo Instituições de Qualidade
Eixo I - Educação e conhecimento .................................... 10
Eixo II - Qualidade de vida ................................................. 11
Eixo III - Prosperidade ......................................................14
Eixo IV - Coesão Social e Territorial .................................. 16
Eixo V - Instituições de Qualidade..................................... 18
Índice
5
Critérios norteadores do Programa de
Governo da Frente Popular de Pernambuco
Mais uma vez, a Frente Popular se apresenta como opção eleitoral ao povo de Pernambuco e, como
é de sua tradição histórica desde a eleição de Pelópidas Silveira à Prefeitura do Recife, dá publici-
dade aos critérios que nortearão as discussões presenciais com a sociedade civil e suas diversas
representações, assim como por todos os canais virtuais criados pela atual revolução tecnológica.
Tais discussões resultarão no Programa de Governo que guiará a ação do Estado no ciclo 2019-
2022 sob a liderança de Paulo Câmara e Luciana Santos, tendo como fim o bem-estar de todos os
pernambucanos.
Esta maneira de governar, seguindo o caminho ditado pelo povo, prestando-lhe contas permanen-
temente, submetendo gestores públicos ao monitoramento de suas ações para a consecução de
metas e resultados pactuados para a melhoria da vida de toda a população, materializada no pre-
miado Modelo de Gestão Todos por Pernambuco, continuará a ser praticada.
Sabendo-se que a realidade, os anseios e as necessidades populares são dinâmicos, de pronto,
assume-se que o documento a ser elaborado não será um marco rígido, porém felexível, sujeito a
alterações e melhorias, a exemplo das contribuições colhidas nos seminários regionais “Todos por
Pernambuco” e “Pernambuco em Ação”, cuja continuidade desde já asseguramos. O ideal que nos
move é dar seguimento aos avanços conquistados desde 2007, quando Eduardo Campos assumiu
o Governo do Estado e o presidente Lula iniciava seu segundo mandato na Presidência da Repúbli-
ca, que resultaram no Novo Pernambuco.
Muito mais ainda precisa ser feito. Apesar do cenário para o próximo quadriênio não ser muito ani-
mador, a partir de projeções de baixo crescimento econômico para o país, é preciso, mais do que
nunca, renovar a esperança. A escolha democrática do novo mandatário geral da nação deve au-
xiliar na alteração deste quadro, trazendo de volta a confiança dos agentes econômicos, ambiente
em que nossa forma de governar certamente deixará Pernambuco na frente.
Honrando suas tradições de vanguarda, Pernambuco precisa continuar avançando. Por isso, a Fren-
te Popular propõe como valor máximo para o Programa de Governo para o período 2019-2022, a
Inclusão, devendo o Estado buscar como função precípua prover serviços públicos ao seu povo que
permitam aos seus cidadãos e cidadãs as mesmas oportunidades de acesso a uma vida mais digna
e mais saudável, com equidade e mais justiça social.
7
Ao contrário: todas as decisões tomadas pelo nosso Governo reafirmaram os compromis-
sos assumidos com o povo pernambucano em 2014. Não sem razão atingimos em 2017 a
maior expectativa de vida ao nascer de nossa história, a segunda maior taxa do Nordeste,
ultrapassando a Bahia e o Ceará. Concedemos o Passe Livre Estudantil em 2015. Durante
a grande seca de sete anos de duração, executamos o maior investimento em abasteci-
mento de água em nosso interior.
No maior feito da nossa gestão, o avanço na Educação, conquistamos a liderança no
ranking estadual do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a menor dife-
rença entre a escola pública e a privada do Brasil. O Estado também teve a maior redução
da taxa de abandono escolar, caindo de 24%, em 2006, para 1,7%, em 2016. Enquanto as
forças retrógradas trabalharam por uma ponte para o passado, em que a massa popular
era excluída de todas as oportunidades de melhoria de vida, nosso objetivo maior, com
a Educação à frente, foi a inclusão e a esperança de um futuro melhor para as famílias
pernambucanas.
Contexto Atual
Não se pode definir os critérios em que se fundamentarão as políticas públicas des-
tinadas ao povo pernambucano nos próximos quatro anos sem antes contextualizar o
momento histórico pelo qual passa o país.
Embora houvesse a expectativa de piora do cenário econômico nacional a partir de 2015,
uma conjunção de fatores, desde o inconformismo com o resultado da disputa acirrada
na eleição presidencial de 2014, gerando instabilidade na sociedade, até a depreciação
de commodities no mercado internacional, gerando impactos fiscais negativos, gestou a
maior crise econômica, política e institucional da história brasileira, que perdura até os
dias atuais.
O país, que encerrou dezembro de 2014 com a menor taxa de desemprego já registrada
em sua história (4,3%), chegou ao fim de 2017 com taxa recorde de 12,7%, com 13,2 mi-
lhões de desempregados. Em Pernambuco, perdemos 158.452 vagas de emprego entre o
fim de 2014 e 2017.
O desemprego e a supressão de direitos sociais fizeram com que a demanda por serviços
públicos aumentasse de forma vigorosa. O arrefecimento da atividade econômica e a per-
seguição a Pernambuco pelo não alinhamento ao governo Temer explicitada pela vedação
do acesso ao crédito, embora tenhamos baixo nível de endividamento (um dos menores
do Brasil), impactaram as receitas do Estado e consequentemente sua capacidade de
investimentos, obrigando-nos a priorizar os setores e segmentos da população que mais
precisavam.
A partir da experiência de administrar a máquina pública acumulada desde 2007, o ajuste
fiscal realizado em Pernambuco, em oposição ao executado pelo presidente Michel Temer,
não se construiu a partir da retirada de direitos e conquistas dos mais pobres. Nesse as-
pecto, vide-se a volta do Brasil ao vergonhoso Mapa Mundial da Fome, ou mesmo a desas-
trosa equiparação de preços dos combustíveis ao mercado internacional, causa direta do
aumento extorsivo do preço do gás de cozinha, assim como da greve dos caminhoneiros,
que parou o Brasil por uma semana e ainda hoje traz prejuízos ao conjunto da sociedade
brasileira.
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1.	 Eixo Educação e Conhecimento – conjunto de ações para elevar o nível de es-
colaridade, ampliar a taxa de escolarização no ensino médio, proporcionar uma melhora em
todos os níveis de ensino e intensificar a qualificação profissional;
2.	Eixo Qualidade de Vida – conjunto de investimentos na infraestrutura social e servi-
ços públicos (saúde, segurança e defesa social, mobilidade, habitação, saneamento, urbanis-
mo, sustentabilidade, cultura), com estímulo ao investimento privado, abarcando ainda ações
de gestão ambiental e recuperação de áreas degradadas;
3.	Eixo Prosperidade – conjunto de investimentos em infraestrutura econômica (dina-
mismo econômico e competitividade, infraestrutura, recursos hídricos, inovação e inserção
global), desenvolvimento tecnológico, estímulo ao adensamento das cadeias produtivas e à
inserção competitiva na economia globalizada;
4.	Eixo Coesão Social e Territorial – conjunto de ações e iniciativas para promover
a inclusão social, elevar a igualdade de oportunidades e criar um ambiente social que seja
mais tolerante, civilizado e democrático, e que também promovam o equilíbrio territorial, com
ações e investimentos em todas as regiões do Estado;
5.	Eixo Instituições de Qualidade – ações estruturadas com o objetivo de elevar
ainda mais a transparência das instituições públicas, aumentando a eficiência e a quali-
dade da gestão, melhorando a qualidade do atendimento dos serviços púbicos e também
a gestão dos municípios.
Ao adotarmos os mesmos eixos do Pernambuco 2035 sinalizamos à sociedade que acreditamos na
visão de futuro do plano, sendo a próxima gestão da Frente Popular de Pernambuco, assim como
foram as três anteriores nas gestões Eduardo Campos e Paulo Câmara, mais um estágio para que,
em um futuro próximo, Pernambuco seja um dos melhores estados brasileiros para viver, trabalhar
e prosperar, um estado provedor de inclusão e cidadania.
Um Estado para Todos:
Pernambuco na Frente
Para propor os rumos de nosso Estado para o ciclo 2019-2022 é preciso resgatar os pensa-
mentos anteriores que nos fizeram chegar até aqui. Em 2006, foi aprovado o projeto para
construção de um “Novo Pernambuco”, diante da necessidade de um novo ciclo de desenvol-
vimento capaz de gerar oportunidades e acesso à qualidade de vida para todos. Quatro anos
passados, diante dos avanços conquistados e das frentes em execução, foi referendada a im-
portância de continuidade do projeto. Assim, em 2014, a Frente Popular avaliou que era preciso
garantir e consolidar o que até então fora conquistado.
Tristemente, como já relatado, o que se viu nos últimos dois anos no Brasil foi um grande re-
trocesso socioeconômico empreendido por forças políticas que, sem respaldo popular, têm
governado contra os interesses populares e nacionais, conduta explicitada, por exemplo, na
alteração da política de conteúdo local para a exploração do pré-sal que aumentou drastica-
mente o desemprego na indústria naval, setor que despontou em Pernambuco nos últimos
anos.
O país, sem dúvida, voltou muitas casas em sua história recente. Mas Pernambuco está de
pé. Estamos certos de que o caminho trilhado e as escolhas tomadas durante os momentos
mais agudos da crise foram acertados. Por isso, ao contrário de estados que, embora com
economias maiores, sucumbiram à crise, estamos prontos para voltar a ser a locomotiva do
desenvolvimento do Nordeste brasileiro, como bem demonstrou o crescimento do PIB estadu-
al no ano de 2017, o dobro do índice da economia nacional.
Para 2019, a Frente Popular de Pernambuco, inspirada na estratégia de planejamento de lon-
go prazo construída em uma parceria da sociedade pernambucana que englobou os setores
público e privado, assim como o terceiro setor, no escopo do Projeto Pernambuco 2035, se
dispõe a apresentar o Programa de Governo partindo de uma agenda enxuta, porém moderna,
transparente e conectada com os cenários atuais.
Tais proposições intentam a consolidação de um Estado equilibrado, menos desigual, de-
senvolvido, sustentável, na vanguarda da inclusão socioeconômica. Para tanto, estão ba-
seadas nos seguintes pilares:
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Eixo II
Qualidade de vida
Embora a crise econômica tenha imposto sérias restrições fiscais à administração estadual, a
poupança advinda da gestão responsável e a escolha política pela concentração de esforços nos
setores essenciais, permitiram-nos investir na melhoria da qualidade de vida de todos os pernam-
bucanos e pernambucanas.
O saneamento básico recebeu, na nossa gestão, o maior aporte de recursos da história. Amplia-
mos e instalamos diversos Sistemas de Esgotamento Sanitário em todo o Estado, a exemplo dos
de Garanhuns, Surubim, Afogados da Ingazeira, Tacaimbó, Petrolina. Há obras em Santa Cruz do
Capibaribe e Itapetim, traduzindo-se em mais saúde para a população.
Para convivência com os efeitos da maior seca já vivenciada no Nordeste brasileiro, foi realizado
vigoroso investimento no abastecimento de água, a exemplo das adutoras do Pirangi, Siriji, Moxo-
tó, de Porto de Galinhas, entre outras, as cisternas, sistemas simplificados de abastecimento em
todas as regiões do estado, aumentando significativamente a oferta deste bem essencial à vida,
assim como foram direcionados vultosos recursos para a melhoria dos serviços na Região Metropo-
litana do Recife para maximizar os benefícios trazidos pela conclusão do Sistema Pirapama.
Para os próximos anos mantém-se o compromisso de continuidade nos investimentos em sane-
amento e abastecimento de água com a conclusão das Adutoras do Alto Capibaribe e Serro Azul,
assim como a elaboração de estudos para a implantação do Sistema de Segurança Hídrica de Per-
nambuco, que integrará todo o território do Estado com uma rede de adutoras, levando água de
onde ela abunda para as regiões de pior balanço hídrico.
O aumento do desemprego direcionou os milhares de cidadãos que perderam seus planos de saú-
de a recorrer ao Sistema Único de Saúde. Diante da omissão do Governo Federal em ampliar o
repasse de recursos para os demais entes da federação, fomos obrigados a despender em média,
nos últimos quatro anos, mais de 15% da Receita Corrente Líquida na Saúde, muito acima do piso
legal de 12%, sendo Pernambuco um dos Estados que mais investe no Brasil nesta área.
Como resultado da política adotada mesmo na crise, ou mesmo por conta dela, uma vez que mui-
tos serviços municipais de saúde foram fechados, a rede estadual bateu recordes na realização de
procedimentos ambulatoriais, partos e cirurgias. Não se pode esquecer do salto de qualidade nos
serviços prestados nos hospitais regionais de Arcoverde e Afogados da Ingazeira que após serem
transferidos para a administração de Organizações Sociais de Saúde, ampliaram sobremaneira a
oferta de serviços às populações dos Sertões do Moxotó e do Alto Pajeú. A parceria com o Recife
Eixo I
Educação e conhecimento
Os feitos até aqui alcançados na área de Educação só foram possíveis porque esta foi alçada à
efetiva condição de prioridade de Governo. Por meio do Pacto pela Educação, lançado em 2011,
conseguimos a concertação com o conjunto da comunidade escolar (mestres, demais servidores,
alunos e famílias), sociedade e poder público estadual que resultou na melhora significativa na
qualidade do Ensino Médio, como apontado no melhor Ideb do Brasil de 2015, assim como no con-
tínuo aumento de notas apuradas pelo Idepe.
Realizamos investimentos em manutenção, melhoria e expansão da infraestrutura de nossa rede
escolar. Desde 2015, entregamos novas 45 escolas de referência e 16 novas escolas técnicas. Até
o fim deste mandato acrescentaremos 17 escolas de referência.
Temos, hoje, a maior rede de escolas em tempo integral do país. Garantimos fardamento e kit esco-
lar para 100% dos nossos alunos. Implantamos o Passe Livre para cerca de 260 mil estudantes da
rede estadual e cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE).
Valorizamos os trabalhadores da educação, que tiveram tratamento diferenciado em relação às
demais carreiras de servidores públicos. Nomeamos 3,5 mil novos professores.
No âmbito de competência estadual vamos continuar avançando com o Pacto pela Educação, que
tem se mostrado exitoso, seja na implantação de mais escolas em tempo integral e escolas técni-
cas; na ampliação de modalidades do Programa Ganhe o Mundo; no aumento do número de matrí-
culas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrado à Educação Profissional; seja na requalifica-
ção da estrutura da UPE e na assistência estudantil por meio do Programa PE no Campus.
Para além da manutenção e melhorias de conquistas alcançadas por nossas escolas, é imperativo
que os avanços alcançados pela Rede Estadual de Ensino cheguem ao Ensino Fundamental, cuja
responsabilidade constitucional é dos Municípios. A experiência do Programa Escola Integrada,
que melhorou a avaliação das redes da maioria das 15 municipalidades ora apoiadas, mostra que o
caminho por meio do qual a administração estadual compartilha seus conhecimentos e métodos
de gestão está correto e deve ser perseguido nos próximos quatro anos, para que mais jovens con-
cluam o Ensino Fundamental e tenham acesso às oportunidades oferecidas pela Rede Estadual,
seja nas escolas regulares, de referência ou técnicas.
Ao colocarmos a Educação em um eixo próprio, reafirmamos a centralidade desta área para
melhorar a competitividade econômica de Pernambuco e para gerar igualdade de oportunida-
des na nossa sociedade.
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inauguradas seis novas unidades (Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Garanhuns, Ouricuri, Nazaré
da Mata e Palmares), no ano de 2018, além dos Institutos de Medicina Legal (IML) e Instituto de Cri-
minalística (IC) de Petrolina. Salgueiro também recebeu um IC. A promessa de expansão do Corpo
de Bombeiros Militar foi cumprida sendo abertas novas unidades em diversos municípios.
O reconhecimento da importância do componente humano e sua valorização constante; a realiza-
ção de concursos anuais para os efetivos das forças de segurança; o combate a grupos de extermí-
nio e ao crime organizado por meio de operações de repressão qualificada e inteligência; a presen-
ça nas divisas territoriais pernambucanas; ostensividade nas áreas urbana e rural; a implantação
do policiamento preventivo qualificado, aproximando as forças policiais da população; e o controle
social, por meio do Conselho de Defesa Social, nortearão as ações das forças policiais e de defesa
para a diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais, assim como das demais manifestações
criminais. Ressalta-se que as ações preventivas do Pacto pela Vida estão detalhadas no Eixo Coe-
são Social e Territorial abaixo descrito.
Precisamos, ainda, ter um olhar diferenciado para a urbanização das nossas cidades. Os grandes
centros reúnem contingentes de pessoas cada vez maiores, o que aponta para a necessidade de
ordenar e requalificar os espaços urbanos, gerando ambientes de inclusão social dentro da ideia
de “cidades saudáveis” e cada vez mais sustentáveis. A Frente Popular se compromete a continuar
mobilizando recursos para investir em habitação e mobilidade, priorizando não apenas a Região
Metropolitana do Recife como também as cidades-polo localizadas nas demais regiões. É preciso
pensar ainda a mobilidade de forma a priorizar o transporte público de passageiros, o pedestre e
outros modais não poluentes.
Diante das mudanças climáticas e suas consequências para o globo terrestre não se pode olvidar
que a sustentabilidade ambiental deve ser considerada condição imprescindível para o desenvolvi-
mento de qualquer política pública a ser desenvolvida.
É relevante também destacar que seguiremos apoiando e estimulando as práticas esportivas e as
atividades de lazer, que tão bem simbolizam a qualidade de vida que almejamos para nosso povo.
permitiu a abertura do Hospital da Mulher, que tem atendido toda a Região Metropolitana. O tão
sonhado serviço de hemodiálise foi instalado em Araripina.
O aumento da demanda por recursos necessários para financiar a rede já existente impediu que
novas unidades planejadas em 2014 fossem entregues à população. No entanto, reformas foram
realizadas na rede, abertas as UPAE de Ouricuri e do Arruda, no Recife, assim como iniciadas as
obras do Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, que entrará em funcionamento em 2019.
Ao longo da próxima gestão serão inauguradas as UPAE de Palmares, Abreu e Lima, Carpina, Goia-
na, o Hospital da Mulher de Caruaru, a requalificação do Hospital Professor Agamenon Magalhães
em Serra Talhada. Assim como outros equipamentos necessários para oferecer condições dignas
à população que mais precisa de atendimento, buscando inovar e avançar ainda mais na marcação
de consultas e na realização de cirurgias e partos.
Na Segurança, encaramos de frente a violência que aumentou em todo o Brasil, acompanhando
a destruição dos empregos. A subida significativa dos índices não nos afastou do Pacto pela Vida,
exigindo muito esforço e união de todos os atores que o compõem. Esse esforço foi acompanhado
do maior investimento nas forças policiais e preventivas da história recente de Pernambuco, desti-
namos R$ 11,5 bilhões a essa área, entre 2015 e 2017.
A capacidade de diagnosticar o problema, propor e executar, dentro das diretrizes do Pacto pela
Vida, o Plano Estadual de Segurança lançado em 2017, permitiu que, ao contrário da maior parte do
país, registremos quedas relevantes na ocorrência de crimes em nosso território.
Desde 2015 foram incorporados mais de 3,8 mil novos policiais militares, 278 bombeiros militares
e nomeados 1.299 novos policiais civis e para a Polícia Científica, sendo 140 delegados. Instituímos
concurso anual para a Polícia Militar. Entregamos mais de 1,3 mil novas viaturas e mais de 500
motocicletas. Inauguramos batalhões integrados especializados em Caruaru e Petrolina, transfor-
mamos a Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (Ciosac)
no Batalhão Especializado do Interior, ampliando suas ações para o Agreste e Mata Sul, com com-
panhias sediadas em Toritama e Palmares, novas companhias independentes em Tamandaré e La-
jedo. Criamos o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
No âmbito da Polícia Judiciária, em feito inédito na história de Pernambuco, designamos equipes
completas formadas por delegado, escrivão e agentes para todos os municípios do estado. Refor-
çamos a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil para o enfrentamento dos cri-
mes contra a vida. Diante da falta de controle das fronteiras nacionais, interiorizamos as Delegacias
de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) com a abertura de nove novas unidades.
De forma a robustecer a produção de provas materiais e assim o combate à violência, enfrentando
a sofisticação do crime, também a Polícia Científica foi expandida para o interior, sendo criadas e
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Pernambuco Competitivo: melhorar a competitividade, transformando Pernambuco em um estado
ainda mais competitivo, por meio da atuação em diversos pilares da competitividade sistêmica, de
setores e de arranjos produtivos locais.
Pernambuco Dinâmico: melhorar a infraestrutura, diversificar a matriz econômica, consolidar os
novos polos industriais, a exemplo do automotivo, integrar cadeias produtivas, ampliar mercados e
revitalizar atividades econômicas.
Pernambuco Criativo: fortalecer ecossistemas criativos, como o Porto Digital, promover a integra-
ção das atividades criativas geradoras de valor a toda a economia estadual e favorecer a gênese e a
aceleração de negócios inovadores e da economia da cultura nas mais diversas regiões do estado.
Sabemos que no mundo atual, em plena revolução tecnológica, a Prosperidade caminha lado a
lado com a Inovação. E como fruto de profunda discussão realizada com todos os atores afeitos
ao tema, reafirmamos a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Informação pactuada para o período
2017-2022, por meio dos seguintes eixos: desenvolvimento de talentos e criatividade; expansão da
economia e sociedade digitais; aceleração da inovação nas atividades econômicas; cooperação e
transferência de conhecimento; ambiente favorável à inovação; e finalmente a governança e res-
ponsabilidade (compromisso com a sociedade).
Reconhecemos também que a Prosperidade não pode se distanciar do que é tradicional, mas que,
ainda assim, pode e deve ser atualizado. Dessa forma, reforçaremos as ações destinadas à agri-
cultura e ao homem do campo, estimulando incremento de produção, diversificação e competiti-
vidade, abertura de mercados, capacitação. Também pretendemos apoiar atividades rurais não
agrícolas, como aquelas derivadas do artesanato e do turismo rural.
Os pressupostos das ações de Prosperidade levarão em conta também a geração de oportu-
nidades de emprego e renda para o trabalhador pernambucano com a sua contínua qualifi-
cação profissional; o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do Estado, priorizando
as infraestruturas que sirvam de apoio e escoamento à produção, seja urbana ou rural, espe-
cialmente aquelas que digam respeito ao transporte, à logística, à energia e à comunicação
e suas variáveis. Vamos empreender esforços ainda em prol da fixação de capital humano e
de empreendedores inovadores; da modernização das relações de mercado; e da criação de
ambientes nacional e globalmente competitivos para negócios dos mais diversos portes, com
atenção especial às micro e pequenas empresas.
Eixo III
Prosperidade
As políticas de desconcentração de renda e proteção social, assim como a descentralização dos
investimentos estruturadores federais, aliadas ao senso de oportunidade e à capacidade de ges-
tão do governo do Estado, permitiram Pernambuco iniciar, na segunda metade da década passada
uma trajetória de acelerado desenvolvimento econômico. No entanto, essa trajetória foi frustrada
nos últimos três anos por grandes revezes na continuidade das obras federais, com destaque espe-
cial para a paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina, o atraso na Adutora do Agreste, a não
construção do segundo trem de produção da Refinaria Abreu e Lima. Devemos somar a isso o ver-
dadeiro atentado à indústria nacional, com a mudança da política de conteúdo local nas compras
da Petrobras, impactando o setor da construção naval, colocando em risco os estaleiros instalados
em Suape, assim como seus fornecedores pernambucanos.
Por outro lado, o espírito guerreiro do povo pernambucano, a continuidade da política estadual de
cumprimento de contrapartidas pactuadas com o setor privado e a modernização da legislação
tributária, privilegiando o dinamismo de diversos setores importantes na economia local, propicia-
ram um amortecimento do cenário sombrio da crise no país, ainda que vivamos uma hecatombe no
setor produtivo nacional.
Em 2017, cerca de 62% de nossas exportações foram compostas de veículos e derivados de
petróleo graças ao início da produção de veículos na Mata Norte e do refino de petróleo em
Suape. Trata-se de uma verdadeira revolução quando, até o ano de 2013, mais de 50% do que
exportávamos provinham do setor agrícola com derivados de cana de açúcar e as frutas irri-
gadas do São Francisco.
Agrupamentos produtivos, como o Polo de Confecções do Agreste Setentrional e Central, o Polo
Gesseiro do Araripe, o Polo Avicultor da Mata e do Agreste, assim como as tecelagens artesanais
de redes do Sertão do Itaparica, receberam tratamento tributário diferenciado.
Outro destaque foi o turismo, que ganhou maior relevância. A despeito de outros aeroportos de
capitais nordestinas terem sido concedidos à iniciativa privada, o equipamento do Recife é o único
Hub nacional da região e que atualmente lidera a movimentação de passageiros no Nordeste.
Para continuarmos crescendo e consolidarmos uma posição de liderança regional com inserção
global na economia do século XXI, propomos a adoção de um PACTO DA COMPETITIVIDADE, DO
CRESCIMENTO E DA NOVA ECONOMIA, com três grandes programas integradores, cada um com
sua meta mobilizadora, a exemplo do que já ocorre nos Pactos pela Vida, Saúde e Educação:
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territorial integrada. Um dos eixos importantes dessa política é a formação profissional que, até aqui,
alcançou 15 mil vagas oportunizadas em diversos cursos.
O cuidado com a infância e juventude deve ser articulado e abranger diversas políticas, tanto de pro-
moção, proteção e ainda, no contexto das medidas socioeducativas, garantindo as condições ade-
quadas para o cumprimento das respectivas medidas, sendo necessário ampliar e qualificar as vagas
nas unidades da Funase, além de fortalecer o projeto pedagógico que contempla cursos de qualifica-
ção profissional, bem como as práticas esportivas e culturais.
Sobre a temática da infância, permaneceremos evoluindo com o Mãe Coruja Pernambucana, um dos
programas sociais brasileiros de referência na área materno-infantil, sendo reconhecido e premiado
por organismos com a ONU e a OEA, e hoje presente em 105 municípios, sendo 103 de responsabili-
dade da Gestão Estadual e dois de Gestão Municipal (Recife e Ipojuca). Os impactos do Mãe Coruja
são, comprovadamente, de importância ímpar, a exemplo de sua influência na redução de 31,8% na
taxa de mortalidade infantil conquistada entre 2007 e 2017.
No campo das políticas para as mulheres, o Estado aderiu ao protocolo do feminicídio e em 2017 foi
baixado um decreto que substitui a nomenclatura “crime passional” por feminicídio nos boletins de
ocorrência que se referem a registros de homicídios contra mulheres. Com a mudança, os assassina-
tos passaram a ser classificados como crimes hediondos.
Vamos continuar interiorizando as políticas voltadas para as mulheres, inclusive aquelas do meio
rural, a partir dos Organismos Municipais (que foram universalizados em Pernambuco no período
2015-2018) e das coordenadoras regionais que realizam ações em todo o Estado. Realizaremos
mais campanhas e mais ações de prevenção (inclusive nas escolas) e de proteção. Atualmente
Pernambuco possui mais de mil pessoas abrigadas (entre mulheres e dependentes) e 8,8 mil
mulheres estão protegidas.
Para fomentar a reintegração social e produtiva de egressos do sistema prisional, o Programa Patro-
nato Penitenciário, responsável pela fiscalização, monitoramento e reinserção dos reeducandos em
regime aberto, semiaberto e em liberdade condicional, também será ampliado e fortalecido.
Para inverter a lógica perversa da regressividade tributária que onera mais os que têm menor renda,
concederemos tratamento fiscal diferenciado às famílias em situação de extrema pobreza.
O Programa de Governo tem como diretriz propostas que fortaleçam os laços de identidade do
nosso povo, objetivando proteger a diversidade cultural pernambucana e valorizar o patrimônio
cultural e a criação artística, priorizando o apoio às manifestações da cultura popular, valorizan-
do suas origens e saberes.
A Coesão Social não será alcançada se permanecerem as disparidades existentes no território per-
nambucano. Procuraremos, no escopo da coesão territorial do Estado, descentralizar infraestruturas
socioeconômicas nas 12 regiões de desenvolvimento, como descrito no Eixo Prosperidade.
Os próximos passos dessa nova jornada serão trilhados com ampla participação social em um movi-
mento de escuta e construção coletiva, valores históricos da Frente Popular.
Eixo IV
Coesão Social e Territorial
A Frente Popular de Pernambuco tem destacada atuação no campo social e voz contundente na
defesa de políticas que promovam o desenvolvimento e protagonismo da população. Programas
como PE Conduz, Atitude, Pernambuco no Batente e Governo Presente, figuram na vanguarda
das ações públicas, constituídos a partir de amplo debate com a sociedade e baseados em evi-
dências que os justificam.
O fortalecimento da atuação do Estado junto aos municípios é fundamental e deve ser aprimorada,
sobretudo, na promoção de sinergia com os profissionais que atuam diretamente com a população.
Neste sentido, vamos continuar e ampliar o repasse de recursos na modalidade fundo a fundo. Apesar
da grande crise, ajudamos a aumentar em quase 12% o número de Centros de Referência da Assistên-
cia Social (CRAS), de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e serviços
de acolhimento institucional no Estado. Como resultado desse esforço conjunto, registra-se o aumen-
to da população atendida pela política de assistência social, além da redução de 39% na incidência
do trabalho infantil no estado, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2017.
O programa de Inclusão Produtiva Pernambuco no Batente tem conseguido importantes resultados,
garantindo taxas de inserção no mundo do trabalho superiores a 30%, por meio da oferta de cursos de
qualificação social, profissional, produtiva e incentivo ao empreendedorismo.
A Frente Popular, historicamente, se colocou na defesa intransigente dos direitos humanos e dos di-
versos segmentos representativos do povo pernambucano a exemplo da população negra, indígena,
quilombola, cigana, idosa, LGBTI+, pessoas com necessidades específicas, crianças e adolescentes,
juventudes, mulheres, população em situação de rua, ribeirinhos, ilhéus, pescadores e diversos seg-
mentos e movimentos organizados no campo e na cidade. Essas bandeiras são do povo pernambuca-
no, e por isso merecem toda a atenção do Governo Estadual.
O Programa Governo Presente figura como imprescindível na estratégia de prevenção social contra o
crime e a violência e tem avançado com a participação comunitária. Desde 2015 foi responsável pela
mediação de mais de 2,5 mil casos de conflitos nas comunidades, além de acompanhar efetivamente
e reinserir social e produtivamente mais de 2,2 mil pessoas nos territórios de abrangência do progra-
ma advindos do sistema prisional e do Programa Atitude.
O acesso a direitos básicos e cidadania está garantido e será ampliado em um pacto pela cidadania,
tendo como uma das estratégias de atuação o fortalecimento e a interiorização dos mutirões de ser-
viços realizados nos territórios de atuação do Programa, que desde 2015 conta com mais de 275 mil
atendimentos e difusões realizadas diretamente à população de áreas mais vulneráveis do estado.
Outra prioridade da Frente Popular é avançar nas políticas de juventude em suas diversas linhas, em
especial fortalecer as ações de prevenção e proteção à violência com foco prioritário na ampliação de
oportunidades para adolescentes e jovens, potenciais autores e vítimas, como estratégia de atuação
Eixo V
Instituições de Qualidade
Pernambuco deu um importante salto quando, em 2007, decidiu adotar um Modelo de Gestão fo-
cado em resultados para facilitar a administração da máquina pública, envolvendo um conjunto
de processos e práticas de gestão a serem utilizadas por todos os órgãos do Executivo. Foi desta
forma que elementos importantes para a boa governança passaram gradualmente a fazer parte
da cultura da gestão pública do Estado, hoje plenamente consolidados, a saber: a) a construção
coletiva de uma agenda estratégica; b) o alinhamento entre planejamento e orçamento público;
c) a implantação de mecanismos de monitoramento de prioridades como elemento de controle
gerencial; e d) o uso de instrumentos de avaliação de resultados que permitem o redirecionamento
e a aprendizagem.
Um dos grandes legados desse Modelo de Gestão Todos por Pernambuco é o Mapa da Estratégia,
atualmente em sua terceira versão, para o período 2015-2018. Nossa proposta é continuar reali-
zando os seminários de escuta popular nas 12 regiões de desenvolvimento do Estado e, a partir das
contribuições dos encontros que pretendemos realizar no início de 2019, confeccionar um novo
Mapa da Estratégia para o período 2019-2022. Intentamos, também, em momento posterior, voltar
aos municípios com o evento Pernambuco em Ação para mostrar as realizações e corrigir rumos.
Outra preocupação da nossa Frente é a valorização permanente dos servidores, o que pretendemos
continuar realizando por meio do aprimoramento das políticas de gestão dos recursos humanos;
realizando concursos para reforçar áreas estratégicas; integrando as diversas escolas de governo
para promover a formação continuada dos nossos quadros; e premiando bons projetos que tragam
inovação ao serviço público e ajudem a reduzir o desperdício.
Esta é a gestão participativa e transformadora que já se tornou uma das marcas da Frente Popular
de Pernambuco. Sabemos como governar com transparência, responsabilidade fiscal, controle so-
cial e compromisso com participação popular nas definições de prioridades e na avaliação perma-
nente das ações e do controle social. O grupo que está à frente do Palácio do Campo das Princesas
desde 2007 já demonstrou que possui conhecimento técnico, experiência gerencial e capacidade
de comando.
Ao colocar Pernambuco na Frente, esse grupo demonstra compromisso com uma visão de futuro
para o Estado retomar sua trajetória de crescimento com qualidade de vida, sustentabilidade, ga-
rantia aos direitos humanos e um modelo de gestão cada vez mais participativo.
Diretrizes para o programa de governo de Paulo Câmara 2018

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Diretrizes para o programa de governo de Paulo Câmara 2018

  • 2. Critérios norteadores do Programa de Governo da Frente Popular de Pernambuco ..............5 Contexto Atual....................................................................6 Um Estado para Todos: Pernambuco na Frente .......8 1. Eixo Educação e Conhecimento 2. Eixo Qualidade de Vida 3. Eixo Prosperidade 4. Eixo Coesão Social e Territorial 5. Eixo Instituições de Qualidade Eixo I - Educação e conhecimento .................................... 10 Eixo II - Qualidade de vida ................................................. 11 Eixo III - Prosperidade ......................................................14 Eixo IV - Coesão Social e Territorial .................................. 16 Eixo V - Instituições de Qualidade..................................... 18 Índice
  • 3. 5 Critérios norteadores do Programa de Governo da Frente Popular de Pernambuco Mais uma vez, a Frente Popular se apresenta como opção eleitoral ao povo de Pernambuco e, como é de sua tradição histórica desde a eleição de Pelópidas Silveira à Prefeitura do Recife, dá publici- dade aos critérios que nortearão as discussões presenciais com a sociedade civil e suas diversas representações, assim como por todos os canais virtuais criados pela atual revolução tecnológica. Tais discussões resultarão no Programa de Governo que guiará a ação do Estado no ciclo 2019- 2022 sob a liderança de Paulo Câmara e Luciana Santos, tendo como fim o bem-estar de todos os pernambucanos. Esta maneira de governar, seguindo o caminho ditado pelo povo, prestando-lhe contas permanen- temente, submetendo gestores públicos ao monitoramento de suas ações para a consecução de metas e resultados pactuados para a melhoria da vida de toda a população, materializada no pre- miado Modelo de Gestão Todos por Pernambuco, continuará a ser praticada. Sabendo-se que a realidade, os anseios e as necessidades populares são dinâmicos, de pronto, assume-se que o documento a ser elaborado não será um marco rígido, porém felexível, sujeito a alterações e melhorias, a exemplo das contribuições colhidas nos seminários regionais “Todos por Pernambuco” e “Pernambuco em Ação”, cuja continuidade desde já asseguramos. O ideal que nos move é dar seguimento aos avanços conquistados desde 2007, quando Eduardo Campos assumiu o Governo do Estado e o presidente Lula iniciava seu segundo mandato na Presidência da Repúbli- ca, que resultaram no Novo Pernambuco. Muito mais ainda precisa ser feito. Apesar do cenário para o próximo quadriênio não ser muito ani- mador, a partir de projeções de baixo crescimento econômico para o país, é preciso, mais do que nunca, renovar a esperança. A escolha democrática do novo mandatário geral da nação deve au- xiliar na alteração deste quadro, trazendo de volta a confiança dos agentes econômicos, ambiente em que nossa forma de governar certamente deixará Pernambuco na frente. Honrando suas tradições de vanguarda, Pernambuco precisa continuar avançando. Por isso, a Fren- te Popular propõe como valor máximo para o Programa de Governo para o período 2019-2022, a Inclusão, devendo o Estado buscar como função precípua prover serviços públicos ao seu povo que permitam aos seus cidadãos e cidadãs as mesmas oportunidades de acesso a uma vida mais digna e mais saudável, com equidade e mais justiça social.
  • 4. 7 Ao contrário: todas as decisões tomadas pelo nosso Governo reafirmaram os compromis- sos assumidos com o povo pernambucano em 2014. Não sem razão atingimos em 2017 a maior expectativa de vida ao nascer de nossa história, a segunda maior taxa do Nordeste, ultrapassando a Bahia e o Ceará. Concedemos o Passe Livre Estudantil em 2015. Durante a grande seca de sete anos de duração, executamos o maior investimento em abasteci- mento de água em nosso interior. No maior feito da nossa gestão, o avanço na Educação, conquistamos a liderança no ranking estadual do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a menor dife- rença entre a escola pública e a privada do Brasil. O Estado também teve a maior redução da taxa de abandono escolar, caindo de 24%, em 2006, para 1,7%, em 2016. Enquanto as forças retrógradas trabalharam por uma ponte para o passado, em que a massa popular era excluída de todas as oportunidades de melhoria de vida, nosso objetivo maior, com a Educação à frente, foi a inclusão e a esperança de um futuro melhor para as famílias pernambucanas. Contexto Atual Não se pode definir os critérios em que se fundamentarão as políticas públicas des- tinadas ao povo pernambucano nos próximos quatro anos sem antes contextualizar o momento histórico pelo qual passa o país. Embora houvesse a expectativa de piora do cenário econômico nacional a partir de 2015, uma conjunção de fatores, desde o inconformismo com o resultado da disputa acirrada na eleição presidencial de 2014, gerando instabilidade na sociedade, até a depreciação de commodities no mercado internacional, gerando impactos fiscais negativos, gestou a maior crise econômica, política e institucional da história brasileira, que perdura até os dias atuais. O país, que encerrou dezembro de 2014 com a menor taxa de desemprego já registrada em sua história (4,3%), chegou ao fim de 2017 com taxa recorde de 12,7%, com 13,2 mi- lhões de desempregados. Em Pernambuco, perdemos 158.452 vagas de emprego entre o fim de 2014 e 2017. O desemprego e a supressão de direitos sociais fizeram com que a demanda por serviços públicos aumentasse de forma vigorosa. O arrefecimento da atividade econômica e a per- seguição a Pernambuco pelo não alinhamento ao governo Temer explicitada pela vedação do acesso ao crédito, embora tenhamos baixo nível de endividamento (um dos menores do Brasil), impactaram as receitas do Estado e consequentemente sua capacidade de investimentos, obrigando-nos a priorizar os setores e segmentos da população que mais precisavam. A partir da experiência de administrar a máquina pública acumulada desde 2007, o ajuste fiscal realizado em Pernambuco, em oposição ao executado pelo presidente Michel Temer, não se construiu a partir da retirada de direitos e conquistas dos mais pobres. Nesse as- pecto, vide-se a volta do Brasil ao vergonhoso Mapa Mundial da Fome, ou mesmo a desas- trosa equiparação de preços dos combustíveis ao mercado internacional, causa direta do aumento extorsivo do preço do gás de cozinha, assim como da greve dos caminhoneiros, que parou o Brasil por uma semana e ainda hoje traz prejuízos ao conjunto da sociedade brasileira.
  • 5. 9 1. Eixo Educação e Conhecimento – conjunto de ações para elevar o nível de es- colaridade, ampliar a taxa de escolarização no ensino médio, proporcionar uma melhora em todos os níveis de ensino e intensificar a qualificação profissional; 2. Eixo Qualidade de Vida – conjunto de investimentos na infraestrutura social e servi- ços públicos (saúde, segurança e defesa social, mobilidade, habitação, saneamento, urbanis- mo, sustentabilidade, cultura), com estímulo ao investimento privado, abarcando ainda ações de gestão ambiental e recuperação de áreas degradadas; 3. Eixo Prosperidade – conjunto de investimentos em infraestrutura econômica (dina- mismo econômico e competitividade, infraestrutura, recursos hídricos, inovação e inserção global), desenvolvimento tecnológico, estímulo ao adensamento das cadeias produtivas e à inserção competitiva na economia globalizada; 4. Eixo Coesão Social e Territorial – conjunto de ações e iniciativas para promover a inclusão social, elevar a igualdade de oportunidades e criar um ambiente social que seja mais tolerante, civilizado e democrático, e que também promovam o equilíbrio territorial, com ações e investimentos em todas as regiões do Estado; 5. Eixo Instituições de Qualidade – ações estruturadas com o objetivo de elevar ainda mais a transparência das instituições públicas, aumentando a eficiência e a quali- dade da gestão, melhorando a qualidade do atendimento dos serviços púbicos e também a gestão dos municípios. Ao adotarmos os mesmos eixos do Pernambuco 2035 sinalizamos à sociedade que acreditamos na visão de futuro do plano, sendo a próxima gestão da Frente Popular de Pernambuco, assim como foram as três anteriores nas gestões Eduardo Campos e Paulo Câmara, mais um estágio para que, em um futuro próximo, Pernambuco seja um dos melhores estados brasileiros para viver, trabalhar e prosperar, um estado provedor de inclusão e cidadania. Um Estado para Todos: Pernambuco na Frente Para propor os rumos de nosso Estado para o ciclo 2019-2022 é preciso resgatar os pensa- mentos anteriores que nos fizeram chegar até aqui. Em 2006, foi aprovado o projeto para construção de um “Novo Pernambuco”, diante da necessidade de um novo ciclo de desenvol- vimento capaz de gerar oportunidades e acesso à qualidade de vida para todos. Quatro anos passados, diante dos avanços conquistados e das frentes em execução, foi referendada a im- portância de continuidade do projeto. Assim, em 2014, a Frente Popular avaliou que era preciso garantir e consolidar o que até então fora conquistado. Tristemente, como já relatado, o que se viu nos últimos dois anos no Brasil foi um grande re- trocesso socioeconômico empreendido por forças políticas que, sem respaldo popular, têm governado contra os interesses populares e nacionais, conduta explicitada, por exemplo, na alteração da política de conteúdo local para a exploração do pré-sal que aumentou drastica- mente o desemprego na indústria naval, setor que despontou em Pernambuco nos últimos anos. O país, sem dúvida, voltou muitas casas em sua história recente. Mas Pernambuco está de pé. Estamos certos de que o caminho trilhado e as escolhas tomadas durante os momentos mais agudos da crise foram acertados. Por isso, ao contrário de estados que, embora com economias maiores, sucumbiram à crise, estamos prontos para voltar a ser a locomotiva do desenvolvimento do Nordeste brasileiro, como bem demonstrou o crescimento do PIB estadu- al no ano de 2017, o dobro do índice da economia nacional. Para 2019, a Frente Popular de Pernambuco, inspirada na estratégia de planejamento de lon- go prazo construída em uma parceria da sociedade pernambucana que englobou os setores público e privado, assim como o terceiro setor, no escopo do Projeto Pernambuco 2035, se dispõe a apresentar o Programa de Governo partindo de uma agenda enxuta, porém moderna, transparente e conectada com os cenários atuais. Tais proposições intentam a consolidação de um Estado equilibrado, menos desigual, de- senvolvido, sustentável, na vanguarda da inclusão socioeconômica. Para tanto, estão ba- seadas nos seguintes pilares:
  • 6. 11 Eixo II Qualidade de vida Embora a crise econômica tenha imposto sérias restrições fiscais à administração estadual, a poupança advinda da gestão responsável e a escolha política pela concentração de esforços nos setores essenciais, permitiram-nos investir na melhoria da qualidade de vida de todos os pernam- bucanos e pernambucanas. O saneamento básico recebeu, na nossa gestão, o maior aporte de recursos da história. Amplia- mos e instalamos diversos Sistemas de Esgotamento Sanitário em todo o Estado, a exemplo dos de Garanhuns, Surubim, Afogados da Ingazeira, Tacaimbó, Petrolina. Há obras em Santa Cruz do Capibaribe e Itapetim, traduzindo-se em mais saúde para a população. Para convivência com os efeitos da maior seca já vivenciada no Nordeste brasileiro, foi realizado vigoroso investimento no abastecimento de água, a exemplo das adutoras do Pirangi, Siriji, Moxo- tó, de Porto de Galinhas, entre outras, as cisternas, sistemas simplificados de abastecimento em todas as regiões do estado, aumentando significativamente a oferta deste bem essencial à vida, assim como foram direcionados vultosos recursos para a melhoria dos serviços na Região Metropo- litana do Recife para maximizar os benefícios trazidos pela conclusão do Sistema Pirapama. Para os próximos anos mantém-se o compromisso de continuidade nos investimentos em sane- amento e abastecimento de água com a conclusão das Adutoras do Alto Capibaribe e Serro Azul, assim como a elaboração de estudos para a implantação do Sistema de Segurança Hídrica de Per- nambuco, que integrará todo o território do Estado com uma rede de adutoras, levando água de onde ela abunda para as regiões de pior balanço hídrico. O aumento do desemprego direcionou os milhares de cidadãos que perderam seus planos de saú- de a recorrer ao Sistema Único de Saúde. Diante da omissão do Governo Federal em ampliar o repasse de recursos para os demais entes da federação, fomos obrigados a despender em média, nos últimos quatro anos, mais de 15% da Receita Corrente Líquida na Saúde, muito acima do piso legal de 12%, sendo Pernambuco um dos Estados que mais investe no Brasil nesta área. Como resultado da política adotada mesmo na crise, ou mesmo por conta dela, uma vez que mui- tos serviços municipais de saúde foram fechados, a rede estadual bateu recordes na realização de procedimentos ambulatoriais, partos e cirurgias. Não se pode esquecer do salto de qualidade nos serviços prestados nos hospitais regionais de Arcoverde e Afogados da Ingazeira que após serem transferidos para a administração de Organizações Sociais de Saúde, ampliaram sobremaneira a oferta de serviços às populações dos Sertões do Moxotó e do Alto Pajeú. A parceria com o Recife Eixo I Educação e conhecimento Os feitos até aqui alcançados na área de Educação só foram possíveis porque esta foi alçada à efetiva condição de prioridade de Governo. Por meio do Pacto pela Educação, lançado em 2011, conseguimos a concertação com o conjunto da comunidade escolar (mestres, demais servidores, alunos e famílias), sociedade e poder público estadual que resultou na melhora significativa na qualidade do Ensino Médio, como apontado no melhor Ideb do Brasil de 2015, assim como no con- tínuo aumento de notas apuradas pelo Idepe. Realizamos investimentos em manutenção, melhoria e expansão da infraestrutura de nossa rede escolar. Desde 2015, entregamos novas 45 escolas de referência e 16 novas escolas técnicas. Até o fim deste mandato acrescentaremos 17 escolas de referência. Temos, hoje, a maior rede de escolas em tempo integral do país. Garantimos fardamento e kit esco- lar para 100% dos nossos alunos. Implantamos o Passe Livre para cerca de 260 mil estudantes da rede estadual e cotistas da Universidade de Pernambuco (UPE). Valorizamos os trabalhadores da educação, que tiveram tratamento diferenciado em relação às demais carreiras de servidores públicos. Nomeamos 3,5 mil novos professores. No âmbito de competência estadual vamos continuar avançando com o Pacto pela Educação, que tem se mostrado exitoso, seja na implantação de mais escolas em tempo integral e escolas técni- cas; na ampliação de modalidades do Programa Ganhe o Mundo; no aumento do número de matrí- culas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrado à Educação Profissional; seja na requalifica- ção da estrutura da UPE e na assistência estudantil por meio do Programa PE no Campus. Para além da manutenção e melhorias de conquistas alcançadas por nossas escolas, é imperativo que os avanços alcançados pela Rede Estadual de Ensino cheguem ao Ensino Fundamental, cuja responsabilidade constitucional é dos Municípios. A experiência do Programa Escola Integrada, que melhorou a avaliação das redes da maioria das 15 municipalidades ora apoiadas, mostra que o caminho por meio do qual a administração estadual compartilha seus conhecimentos e métodos de gestão está correto e deve ser perseguido nos próximos quatro anos, para que mais jovens con- cluam o Ensino Fundamental e tenham acesso às oportunidades oferecidas pela Rede Estadual, seja nas escolas regulares, de referência ou técnicas. Ao colocarmos a Educação em um eixo próprio, reafirmamos a centralidade desta área para melhorar a competitividade econômica de Pernambuco e para gerar igualdade de oportunida- des na nossa sociedade.
  • 7. 13 inauguradas seis novas unidades (Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Garanhuns, Ouricuri, Nazaré da Mata e Palmares), no ano de 2018, além dos Institutos de Medicina Legal (IML) e Instituto de Cri- minalística (IC) de Petrolina. Salgueiro também recebeu um IC. A promessa de expansão do Corpo de Bombeiros Militar foi cumprida sendo abertas novas unidades em diversos municípios. O reconhecimento da importância do componente humano e sua valorização constante; a realiza- ção de concursos anuais para os efetivos das forças de segurança; o combate a grupos de extermí- nio e ao crime organizado por meio de operações de repressão qualificada e inteligência; a presen- ça nas divisas territoriais pernambucanas; ostensividade nas áreas urbana e rural; a implantação do policiamento preventivo qualificado, aproximando as forças policiais da população; e o controle social, por meio do Conselho de Defesa Social, nortearão as ações das forças policiais e de defesa para a diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais, assim como das demais manifestações criminais. Ressalta-se que as ações preventivas do Pacto pela Vida estão detalhadas no Eixo Coe- são Social e Territorial abaixo descrito. Precisamos, ainda, ter um olhar diferenciado para a urbanização das nossas cidades. Os grandes centros reúnem contingentes de pessoas cada vez maiores, o que aponta para a necessidade de ordenar e requalificar os espaços urbanos, gerando ambientes de inclusão social dentro da ideia de “cidades saudáveis” e cada vez mais sustentáveis. A Frente Popular se compromete a continuar mobilizando recursos para investir em habitação e mobilidade, priorizando não apenas a Região Metropolitana do Recife como também as cidades-polo localizadas nas demais regiões. É preciso pensar ainda a mobilidade de forma a priorizar o transporte público de passageiros, o pedestre e outros modais não poluentes. Diante das mudanças climáticas e suas consequências para o globo terrestre não se pode olvidar que a sustentabilidade ambiental deve ser considerada condição imprescindível para o desenvolvi- mento de qualquer política pública a ser desenvolvida. É relevante também destacar que seguiremos apoiando e estimulando as práticas esportivas e as atividades de lazer, que tão bem simbolizam a qualidade de vida que almejamos para nosso povo. permitiu a abertura do Hospital da Mulher, que tem atendido toda a Região Metropolitana. O tão sonhado serviço de hemodiálise foi instalado em Araripina. O aumento da demanda por recursos necessários para financiar a rede já existente impediu que novas unidades planejadas em 2014 fossem entregues à população. No entanto, reformas foram realizadas na rede, abertas as UPAE de Ouricuri e do Arruda, no Recife, assim como iniciadas as obras do Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, que entrará em funcionamento em 2019. Ao longo da próxima gestão serão inauguradas as UPAE de Palmares, Abreu e Lima, Carpina, Goia- na, o Hospital da Mulher de Caruaru, a requalificação do Hospital Professor Agamenon Magalhães em Serra Talhada. Assim como outros equipamentos necessários para oferecer condições dignas à população que mais precisa de atendimento, buscando inovar e avançar ainda mais na marcação de consultas e na realização de cirurgias e partos. Na Segurança, encaramos de frente a violência que aumentou em todo o Brasil, acompanhando a destruição dos empregos. A subida significativa dos índices não nos afastou do Pacto pela Vida, exigindo muito esforço e união de todos os atores que o compõem. Esse esforço foi acompanhado do maior investimento nas forças policiais e preventivas da história recente de Pernambuco, desti- namos R$ 11,5 bilhões a essa área, entre 2015 e 2017. A capacidade de diagnosticar o problema, propor e executar, dentro das diretrizes do Pacto pela Vida, o Plano Estadual de Segurança lançado em 2017, permitiu que, ao contrário da maior parte do país, registremos quedas relevantes na ocorrência de crimes em nosso território. Desde 2015 foram incorporados mais de 3,8 mil novos policiais militares, 278 bombeiros militares e nomeados 1.299 novos policiais civis e para a Polícia Científica, sendo 140 delegados. Instituímos concurso anual para a Polícia Militar. Entregamos mais de 1,3 mil novas viaturas e mais de 500 motocicletas. Inauguramos batalhões integrados especializados em Caruaru e Petrolina, transfor- mamos a Companhia Independente de Operações e Sobrevivência em Área de Caatinga (Ciosac) no Batalhão Especializado do Interior, ampliando suas ações para o Agreste e Mata Sul, com com- panhias sediadas em Toritama e Palmares, novas companhias independentes em Tamandaré e La- jedo. Criamos o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). No âmbito da Polícia Judiciária, em feito inédito na história de Pernambuco, designamos equipes completas formadas por delegado, escrivão e agentes para todos os municípios do estado. Refor- çamos a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil para o enfrentamento dos cri- mes contra a vida. Diante da falta de controle das fronteiras nacionais, interiorizamos as Delegacias de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) com a abertura de nove novas unidades. De forma a robustecer a produção de provas materiais e assim o combate à violência, enfrentando a sofisticação do crime, também a Polícia Científica foi expandida para o interior, sendo criadas e
  • 8. 15 Pernambuco Competitivo: melhorar a competitividade, transformando Pernambuco em um estado ainda mais competitivo, por meio da atuação em diversos pilares da competitividade sistêmica, de setores e de arranjos produtivos locais. Pernambuco Dinâmico: melhorar a infraestrutura, diversificar a matriz econômica, consolidar os novos polos industriais, a exemplo do automotivo, integrar cadeias produtivas, ampliar mercados e revitalizar atividades econômicas. Pernambuco Criativo: fortalecer ecossistemas criativos, como o Porto Digital, promover a integra- ção das atividades criativas geradoras de valor a toda a economia estadual e favorecer a gênese e a aceleração de negócios inovadores e da economia da cultura nas mais diversas regiões do estado. Sabemos que no mundo atual, em plena revolução tecnológica, a Prosperidade caminha lado a lado com a Inovação. E como fruto de profunda discussão realizada com todos os atores afeitos ao tema, reafirmamos a Estratégia de Ciência, Tecnologia e Informação pactuada para o período 2017-2022, por meio dos seguintes eixos: desenvolvimento de talentos e criatividade; expansão da economia e sociedade digitais; aceleração da inovação nas atividades econômicas; cooperação e transferência de conhecimento; ambiente favorável à inovação; e finalmente a governança e res- ponsabilidade (compromisso com a sociedade). Reconhecemos também que a Prosperidade não pode se distanciar do que é tradicional, mas que, ainda assim, pode e deve ser atualizado. Dessa forma, reforçaremos as ações destinadas à agri- cultura e ao homem do campo, estimulando incremento de produção, diversificação e competiti- vidade, abertura de mercados, capacitação. Também pretendemos apoiar atividades rurais não agrícolas, como aquelas derivadas do artesanato e do turismo rural. Os pressupostos das ações de Prosperidade levarão em conta também a geração de oportu- nidades de emprego e renda para o trabalhador pernambucano com a sua contínua qualifi- cação profissional; o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do Estado, priorizando as infraestruturas que sirvam de apoio e escoamento à produção, seja urbana ou rural, espe- cialmente aquelas que digam respeito ao transporte, à logística, à energia e à comunicação e suas variáveis. Vamos empreender esforços ainda em prol da fixação de capital humano e de empreendedores inovadores; da modernização das relações de mercado; e da criação de ambientes nacional e globalmente competitivos para negócios dos mais diversos portes, com atenção especial às micro e pequenas empresas. Eixo III Prosperidade As políticas de desconcentração de renda e proteção social, assim como a descentralização dos investimentos estruturadores federais, aliadas ao senso de oportunidade e à capacidade de ges- tão do governo do Estado, permitiram Pernambuco iniciar, na segunda metade da década passada uma trajetória de acelerado desenvolvimento econômico. No entanto, essa trajetória foi frustrada nos últimos três anos por grandes revezes na continuidade das obras federais, com destaque espe- cial para a paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina, o atraso na Adutora do Agreste, a não construção do segundo trem de produção da Refinaria Abreu e Lima. Devemos somar a isso o ver- dadeiro atentado à indústria nacional, com a mudança da política de conteúdo local nas compras da Petrobras, impactando o setor da construção naval, colocando em risco os estaleiros instalados em Suape, assim como seus fornecedores pernambucanos. Por outro lado, o espírito guerreiro do povo pernambucano, a continuidade da política estadual de cumprimento de contrapartidas pactuadas com o setor privado e a modernização da legislação tributária, privilegiando o dinamismo de diversos setores importantes na economia local, propicia- ram um amortecimento do cenário sombrio da crise no país, ainda que vivamos uma hecatombe no setor produtivo nacional. Em 2017, cerca de 62% de nossas exportações foram compostas de veículos e derivados de petróleo graças ao início da produção de veículos na Mata Norte e do refino de petróleo em Suape. Trata-se de uma verdadeira revolução quando, até o ano de 2013, mais de 50% do que exportávamos provinham do setor agrícola com derivados de cana de açúcar e as frutas irri- gadas do São Francisco. Agrupamentos produtivos, como o Polo de Confecções do Agreste Setentrional e Central, o Polo Gesseiro do Araripe, o Polo Avicultor da Mata e do Agreste, assim como as tecelagens artesanais de redes do Sertão do Itaparica, receberam tratamento tributário diferenciado. Outro destaque foi o turismo, que ganhou maior relevância. A despeito de outros aeroportos de capitais nordestinas terem sido concedidos à iniciativa privada, o equipamento do Recife é o único Hub nacional da região e que atualmente lidera a movimentação de passageiros no Nordeste. Para continuarmos crescendo e consolidarmos uma posição de liderança regional com inserção global na economia do século XXI, propomos a adoção de um PACTO DA COMPETITIVIDADE, DO CRESCIMENTO E DA NOVA ECONOMIA, com três grandes programas integradores, cada um com sua meta mobilizadora, a exemplo do que já ocorre nos Pactos pela Vida, Saúde e Educação:
  • 9. 17 territorial integrada. Um dos eixos importantes dessa política é a formação profissional que, até aqui, alcançou 15 mil vagas oportunizadas em diversos cursos. O cuidado com a infância e juventude deve ser articulado e abranger diversas políticas, tanto de pro- moção, proteção e ainda, no contexto das medidas socioeducativas, garantindo as condições ade- quadas para o cumprimento das respectivas medidas, sendo necessário ampliar e qualificar as vagas nas unidades da Funase, além de fortalecer o projeto pedagógico que contempla cursos de qualifica- ção profissional, bem como as práticas esportivas e culturais. Sobre a temática da infância, permaneceremos evoluindo com o Mãe Coruja Pernambucana, um dos programas sociais brasileiros de referência na área materno-infantil, sendo reconhecido e premiado por organismos com a ONU e a OEA, e hoje presente em 105 municípios, sendo 103 de responsabili- dade da Gestão Estadual e dois de Gestão Municipal (Recife e Ipojuca). Os impactos do Mãe Coruja são, comprovadamente, de importância ímpar, a exemplo de sua influência na redução de 31,8% na taxa de mortalidade infantil conquistada entre 2007 e 2017. No campo das políticas para as mulheres, o Estado aderiu ao protocolo do feminicídio e em 2017 foi baixado um decreto que substitui a nomenclatura “crime passional” por feminicídio nos boletins de ocorrência que se referem a registros de homicídios contra mulheres. Com a mudança, os assassina- tos passaram a ser classificados como crimes hediondos. Vamos continuar interiorizando as políticas voltadas para as mulheres, inclusive aquelas do meio rural, a partir dos Organismos Municipais (que foram universalizados em Pernambuco no período 2015-2018) e das coordenadoras regionais que realizam ações em todo o Estado. Realizaremos mais campanhas e mais ações de prevenção (inclusive nas escolas) e de proteção. Atualmente Pernambuco possui mais de mil pessoas abrigadas (entre mulheres e dependentes) e 8,8 mil mulheres estão protegidas. Para fomentar a reintegração social e produtiva de egressos do sistema prisional, o Programa Patro- nato Penitenciário, responsável pela fiscalização, monitoramento e reinserção dos reeducandos em regime aberto, semiaberto e em liberdade condicional, também será ampliado e fortalecido. Para inverter a lógica perversa da regressividade tributária que onera mais os que têm menor renda, concederemos tratamento fiscal diferenciado às famílias em situação de extrema pobreza. O Programa de Governo tem como diretriz propostas que fortaleçam os laços de identidade do nosso povo, objetivando proteger a diversidade cultural pernambucana e valorizar o patrimônio cultural e a criação artística, priorizando o apoio às manifestações da cultura popular, valorizan- do suas origens e saberes. A Coesão Social não será alcançada se permanecerem as disparidades existentes no território per- nambucano. Procuraremos, no escopo da coesão territorial do Estado, descentralizar infraestruturas socioeconômicas nas 12 regiões de desenvolvimento, como descrito no Eixo Prosperidade. Os próximos passos dessa nova jornada serão trilhados com ampla participação social em um movi- mento de escuta e construção coletiva, valores históricos da Frente Popular. Eixo IV Coesão Social e Territorial A Frente Popular de Pernambuco tem destacada atuação no campo social e voz contundente na defesa de políticas que promovam o desenvolvimento e protagonismo da população. Programas como PE Conduz, Atitude, Pernambuco no Batente e Governo Presente, figuram na vanguarda das ações públicas, constituídos a partir de amplo debate com a sociedade e baseados em evi- dências que os justificam. O fortalecimento da atuação do Estado junto aos municípios é fundamental e deve ser aprimorada, sobretudo, na promoção de sinergia com os profissionais que atuam diretamente com a população. Neste sentido, vamos continuar e ampliar o repasse de recursos na modalidade fundo a fundo. Apesar da grande crise, ajudamos a aumentar em quase 12% o número de Centros de Referência da Assistên- cia Social (CRAS), de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e serviços de acolhimento institucional no Estado. Como resultado desse esforço conjunto, registra-se o aumen- to da população atendida pela política de assistência social, além da redução de 39% na incidência do trabalho infantil no estado, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2017. O programa de Inclusão Produtiva Pernambuco no Batente tem conseguido importantes resultados, garantindo taxas de inserção no mundo do trabalho superiores a 30%, por meio da oferta de cursos de qualificação social, profissional, produtiva e incentivo ao empreendedorismo. A Frente Popular, historicamente, se colocou na defesa intransigente dos direitos humanos e dos di- versos segmentos representativos do povo pernambucano a exemplo da população negra, indígena, quilombola, cigana, idosa, LGBTI+, pessoas com necessidades específicas, crianças e adolescentes, juventudes, mulheres, população em situação de rua, ribeirinhos, ilhéus, pescadores e diversos seg- mentos e movimentos organizados no campo e na cidade. Essas bandeiras são do povo pernambuca- no, e por isso merecem toda a atenção do Governo Estadual. O Programa Governo Presente figura como imprescindível na estratégia de prevenção social contra o crime e a violência e tem avançado com a participação comunitária. Desde 2015 foi responsável pela mediação de mais de 2,5 mil casos de conflitos nas comunidades, além de acompanhar efetivamente e reinserir social e produtivamente mais de 2,2 mil pessoas nos territórios de abrangência do progra- ma advindos do sistema prisional e do Programa Atitude. O acesso a direitos básicos e cidadania está garantido e será ampliado em um pacto pela cidadania, tendo como uma das estratégias de atuação o fortalecimento e a interiorização dos mutirões de ser- viços realizados nos territórios de atuação do Programa, que desde 2015 conta com mais de 275 mil atendimentos e difusões realizadas diretamente à população de áreas mais vulneráveis do estado. Outra prioridade da Frente Popular é avançar nas políticas de juventude em suas diversas linhas, em especial fortalecer as ações de prevenção e proteção à violência com foco prioritário na ampliação de oportunidades para adolescentes e jovens, potenciais autores e vítimas, como estratégia de atuação
  • 10. Eixo V Instituições de Qualidade Pernambuco deu um importante salto quando, em 2007, decidiu adotar um Modelo de Gestão fo- cado em resultados para facilitar a administração da máquina pública, envolvendo um conjunto de processos e práticas de gestão a serem utilizadas por todos os órgãos do Executivo. Foi desta forma que elementos importantes para a boa governança passaram gradualmente a fazer parte da cultura da gestão pública do Estado, hoje plenamente consolidados, a saber: a) a construção coletiva de uma agenda estratégica; b) o alinhamento entre planejamento e orçamento público; c) a implantação de mecanismos de monitoramento de prioridades como elemento de controle gerencial; e d) o uso de instrumentos de avaliação de resultados que permitem o redirecionamento e a aprendizagem. Um dos grandes legados desse Modelo de Gestão Todos por Pernambuco é o Mapa da Estratégia, atualmente em sua terceira versão, para o período 2015-2018. Nossa proposta é continuar reali- zando os seminários de escuta popular nas 12 regiões de desenvolvimento do Estado e, a partir das contribuições dos encontros que pretendemos realizar no início de 2019, confeccionar um novo Mapa da Estratégia para o período 2019-2022. Intentamos, também, em momento posterior, voltar aos municípios com o evento Pernambuco em Ação para mostrar as realizações e corrigir rumos. Outra preocupação da nossa Frente é a valorização permanente dos servidores, o que pretendemos continuar realizando por meio do aprimoramento das políticas de gestão dos recursos humanos; realizando concursos para reforçar áreas estratégicas; integrando as diversas escolas de governo para promover a formação continuada dos nossos quadros; e premiando bons projetos que tragam inovação ao serviço público e ajudem a reduzir o desperdício. Esta é a gestão participativa e transformadora que já se tornou uma das marcas da Frente Popular de Pernambuco. Sabemos como governar com transparência, responsabilidade fiscal, controle so- cial e compromisso com participação popular nas definições de prioridades e na avaliação perma- nente das ações e do controle social. O grupo que está à frente do Palácio do Campo das Princesas desde 2007 já demonstrou que possui conhecimento técnico, experiência gerencial e capacidade de comando. Ao colocar Pernambuco na Frente, esse grupo demonstra compromisso com uma visão de futuro para o Estado retomar sua trajetória de crescimento com qualidade de vida, sustentabilidade, ga- rantia aos direitos humanos e um modelo de gestão cada vez mais participativo.