Santos N, Pereira AM, Silva R, Feiteira A, Castro L, Torres da Costa J, Plácido JL. Caracterização das reacções sistémicas à imunoterapia subcutânea. Rev Port Imunoalergologia. 2010;18(Supl.1):21.
IVAS na infância: breve revisão da literatura - Seminário apresentado no Internato em Pediatria I (PED I ) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal/RN - Brasil
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Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
Distúrbios respiratórios agudos no P.S infantil: laringite x crise asmática - Aula apresentada durante a Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal, Brasil.
Descrição/Agente etiológico: O zika virus (ZKV) é transmitido pelo Aedes aegypti, com comportamento neurotrópico, isto é, afinidade pelo sistema nervoso central (SNC). Sinais e sintomas: A infecção por ZKV é assintomática na maioria dos casos (± 80 %), porém pode aparecer poucos dias após a picada, febre e exantema (manchas vermelhas pelo corpo), prurido. Conjuntivite, dor nas articulações, dor de cabeça, dor muscular e sensação cansaço. Estes sintomas duram em média 2 a 7 dias e são geralmente leve e autolimitados.
Adult diagnosed primary immunodeficiency diseases in patients with bronchiect...Natacha Santos
Santos N, Leblanc A, Vieira T, Amorim A, Torres-Costa J. Adult Diagnosed Primary Immunodeficiency Diseases In Patients With Bronchiectasis. Congress Book.
First International Primary Immunodeficiencies Congress.
Utilidade da provocação com picada no diagnóstico de alergia a veneno de abelhaNatacha Santos
Santos N, Coimbra A, Vieira T, Botelho C, Plácido JL. Utilidade da provocação com picada no diagnóstico de alergia a veneno de abelha. Rev Port Imunoalergologia 2013;21(Supl.1):48.
Factores de risco para picada de himenópterosNatacha Santos
Silva D, Santos N, Pereira AM, Pereira A, Delgado L, Coimbra A. Factores de risco para picada de himenópteros. Rev Port Imunoalergologia 2013;21(Supl.1):24.
Silva D, Santos N, Pereira AM, Pereira A, Delgado L, Coimbra A. Risk factors for hymenoptera sting: A case-control study. Allergy 2013;68(Suppl.97):491-492.
Disagreement of different estimates of rhinitis prevalence in preschool childrenNatacha Santos
Pereira AM, Santos N, Branco-Ferreira M, Nunes C, Fonseca JA, Bousquet J, Morais-Almeida M. Disagreement of different estimates of rhinitis prevalence in preschool children. Allergy 2013;68(Suppl.97):275.
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Caracterização das reacções sistémicas à imunoterapia subcutânea
1. As
reacções
sistémicas
à
imunoterapia
subcutânea
foram
pouco
frequentes
(0,1%)
e
de
baixa
gravidade
(grau
1
ou
2),
pelo
que
a
imunoterapia
subcutânea,
cumprindo
as
recomendações
da
EAACI,
pode
ser
considerada
um
tratamento
seguro.
Propõe-‐se
a
criação
de
um
sistema
de
farmacovigilância
nacional
das
reacções
sistémicas
à
imunoterapia
subcutânea,
de
forma
a
ampliar
o
conhecimento
nesta
área,
bem
como
opLmizar
e
uniformizar
os
procedimentos
de
administração,
vigilância
e
tratamento.
Um
estudo
prospecLvo
2010
Natacha
Santos,
Ana
Margarida
Silva,
Rui
Silva,
Aida
Feiteira,
Liliana
Castro,
José
Torres
da
Costa,
José
Luís
Plácido
Serviço
de
Imunoalergologia,
Hospital
de
São
João,
EPE
As
reacções
sistémicas
(RS)
são
um
efeito
adverso
pouco
frequente
mas
potencialmente
grave
da
administração
de
imunoterapia
subcutânea
(ITsc).
Por
outro
lado,
a
diversidade
de
classificações
tem
levado
a
dificuldades
em
avaliar
a
gravidade
e
factores
de
risco
das
reacções
sistémicas
à
imunoterapia,
pelo
que
foi
recentemente
publicado
um
sistema
de
classificação
da
Organização
Mundial
de
Alergia
(WAO)
(1).
Neste
estudo
pretendemos
avaliar
a
incidência
e
caracterizar
as
RS
ocorridas
nos
doentes
em
ITsc
a
aeroalergéneos
no
nosso
hospital,
classificando-‐as
segundo
a
recomendação
da
Academia
Europeia
de
Alergia
e
Imunologia
Clínica
(EAACI)
(2)
e
a
WAO.
1L.
Cox,
D.
Larenas-‐Linnemann,
R.
F.
Lockey,
G.
Passalacqua;
Speaking
the
same
language:
The
World
Allergy
OrganizaLon
Subcutaneous
Immunotherapy
Systemic
ReacLon
Grading
System;
J
Allergy
Clin
Immunol
2010;125:569-‐74.
2J.
E.
Alvarez-‐Cuesta,
J.
Bousquet,
G.
W.
Canonica,
S.
R.
Durham,
H.
J.
Malling,
E.
Valovirta.
Standards
for
pracLcal
allergen-‐specific
immunotherapy.
Ann
Allergy
Asthma
Immunol.
Allergy
2006:
61
(Suppl.
82):
1–20
Foi
elaborado
um
formulário
para
registo
da
administração
e
vigilância
das
reacções
adversas
à
ITsc
segundo
as
recomendações
da
EAACI.
Foi
assegurado
o
cumprimento
dos
critérios
de
exclusão,
administração
e
vigilância,
e
registadas
as
reacções
imediatas
(<30
minutos),
bem
como
as
reacções
tardias
à
imunoterapia
(recurso
ao
serviço
de
urgência
ou
relato
na
próxima
administração).
Entre
Janeiro
de
2008
e
Junho
de
2010
foi
administrada
ITsc
a
690
doentes
(19.328
administrações)
Foram
registadas
reacções
sistémicas
à
ITsc
com
aeroalergénios
em
13
doentes
(1,8%),
8♂
e
5♀,
idade
média
25
anos
(11-‐50
anos),
5
dos
quais
apresentaram
mais
de
um
episódio,
e
correspondendo
a
um
total
de
20
RS
(0,1%).,
caracterizadas
na
seguinte
tabela:
Patologia
alérgica
Sensibilização
Vacina
Reacções
locais
Reacções
sistémicas
Gravidade
Suspendeu
ITsc
Composição
Esquema
Manifestação
Tempo
Fase
EAACI2
WAO3
Rinite
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
pólenes
Cluster1
Pápula
<
5
cm
Rinorreia
Imediata
20
min
Indução
I
1z
Rinite
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
ácaros
Convencional
-‐
Rinorreia
Imediata
?
Indução
I
1z
Rinite
Ácaros
Depot
ácaros
Convencional
-‐
Rinorreia
Imediata
?
Indução
I
1z
Rinite
+
Asma
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
ácaros
Convencional
-‐
Rinorreia
Prurido
ocular
Tardia
Imediata
6h
?
Indução
Indução
I
I
1z
1z
Rinite
+
Asma
Ácaros
+
Pólenes
Depot
ácaros
Convencional
-‐
Rinorreia
Rinorreia
Rinorreia
Tardia
Imediata
Tardia
2
horas
30
min
?
Indução
Indução
Indução
I
I
I
1z
1z
1z
Sim
Rinite
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
ácaros
Convencional
-‐
Prurido
orofaringe
Tardia
45
min
Indução
I
1z
Rinite
Ácaros
Poli.
ácaros
Cluster
-‐
Rinorreia
Rinorreia
Imediata
Tardia
?
1
dia
Manutenção
Manutenção
I
I
1z
1z
Rinite
+
Asma
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
pólenes
Cluster
-‐
Espirros
Tardia
?
Manutenção
I
1z
Rinite
+
Asma
Ácaros
Polim.
ácaros
Cluster
-‐
Crise
asma
Crise
asma
Crise
asma
Tardia
Tardia
Tardia
2
dias
?
1
dia
Indução
Indução
Indução
I
I
I
2z
2z
2z
-‐
Rinite
+
Asma
Ácaros
+
Pólenes
Polim.
ácaros
Convencional
-‐
Crise
asma
Tardia
?
Indução
I
2z
-‐
Rinite
+
Asma
Ácaros
Polim.
ácaros
Cluster
-‐
Rinorreia
-‐>
Crise
asma
Congestão
nasal
Tardia
Tardia
1
dia
?
Indução
Indução
I
I
2z
1z
-‐
Rinite
Pólenes
Polim.
pólenes
Cluster
Pápula
<
5
cm
Eritema
-‐>
Sibilos
Tardia
1h30
Indução
II
2z
Sim
Rinite
Ácaros
Polim.
ácaros
Cluster
-‐
Eritema
-‐>
Rinorreia
-‐>
Dispneia
Tardia
3
horas
Manutenção
II
2d
Sim
1esquema
pré-‐sazonal;
Polim=polimerizado;
2Gravidade
EAACI:
I
=
urLcária
localizada,
rinite
ou
asma
ligeira;
II
=
urLcária
generalizada
ou
asma
moderada
(início
>
15
minutos);
III
=
urLcária
generalizada,
angioedema
ou
asma
severa
(início
<
15
minutos);
IV
=
choque
anafiláLco.
3Gravidade
WAO:
1
=
sintomas/sinais
cutâneos
ou
respiratórios
superiores;
2
=
cutâneos
e
respiratórios
superiores
ou
respiratórios
inferiores
ligeiros
/moderados
ou
gastrointesLnais;
3
=
asma
grave
ou
edema
laringe/úvula/língua;
4
=
falência
respiratória
ou
hipotensão;
5
=
óbito.
Administração
de
adrenalina:
a
<5min,
b
5-‐10
min,
c
10-‐20
min,
d
>20
min
após
início
dos
sintomas,
z
não
administrada