O documento descreve os diferentes tipos de defeitos em estruturas cristalinas, incluindo defeitos pontuais, lineares e planares. Também discute defeitos de fundição como inclusões, segregação, crescimento dendrítico e contração de volume.
Este documento discute a estrutura e propriedades da matéria nos estados sólido e cristalino. Explica que os materiais cristalinos possuem átomos organizados em uma estrutura tridimensional periódica, enquanto os materiais amorfos não possuem essa ordem a longas distâncias. Também descreve as principais estruturas cristalinas como CFC, CCC e HCP e como afetam propriedades como densidade e coordenação dos átomos.
1. O documento descreve os conceitos fundamentais da mineralogia e cristalografia, incluindo a definição de minerais, cristais e tipos de malhas cristalinas.
2. Apresenta a história da mineralogia desde os filósofos gregos até os avanços do século XX com técnicas como raios-X e microscopia eletrônica.
3. Explica os conceitos de célula unitária, malhas planas, malhas espaciais e as 14 malhas de Bravais que descrevem a sime
O documento discute conceitos básicos de minerais, incluindo sua definição, formação e propriedades. Aborda as características morfológicas, físicas, ópticas e químicas de minerais comuns, como quartzo, feldspatos e micas. Também lista os minerais mais frequentes em rochas e fornece detalhes sobre sistemas cristalinos e a escala de Mohs.
O documento descreve as estruturas cristalinas dos metais. Ele define o que é um cristal e lista os sete sistemas cristalinos. Também discute os reticulados cristalinos de Bravais, conceitos importantes como número de coordenação e fator de empacotamento atômico. Finalmente, fornece exemplos de estruturas cristalinas comuns em metais como CCC, CFC e HC.
O documento discute estruturas cristalinas, incluindo conceitos como célula unitária, sistemas cristalinos, polimorfismo e determinação de estruturas cristalinas por difração de raios-X.
O documento descreve a macrografia, um método de análise de amostras soldadas que envolve polir e atacar quimicamente a superfície para revelar defeitos e estruturas. Diferentes soluções químicas expõem diferentes aspectos, como inclusões de escória ou grãos refinados. A análise é feita a olho nu ou com lupa para verificar a geometria da solda e possíveis defeitos.
O documento introduz os conceitos básicos de cristalografia, incluindo: 1) Definições de cristal, cristal euédrico, subédrico e anédrico; 2) Os sete sistemas cristalinos; 3) Os campos da cristalografia como geometria, estrutural, química e física. Também discute a simetria cristalina, representando estruturas atômicas por células unitárias e malhas.
Este documento fornece uma introdução aos principais conceitos de cristalografia e mineralogia, incluindo:
1) A definição de mineral e cristal, e a diferença entre eles.
2) Os principais conceitos de cristalografia como anisotropia, isotropia e simetria.
3) As operações de simetria fundamentais como reflexão, rotação e inversão.
4) As leis fundamentais da cristalografia como a constância dos ângulos diedros e a racionalidade dos índices
Este documento discute a estrutura e propriedades da matéria nos estados sólido e cristalino. Explica que os materiais cristalinos possuem átomos organizados em uma estrutura tridimensional periódica, enquanto os materiais amorfos não possuem essa ordem a longas distâncias. Também descreve as principais estruturas cristalinas como CFC, CCC e HCP e como afetam propriedades como densidade e coordenação dos átomos.
1. O documento descreve os conceitos fundamentais da mineralogia e cristalografia, incluindo a definição de minerais, cristais e tipos de malhas cristalinas.
2. Apresenta a história da mineralogia desde os filósofos gregos até os avanços do século XX com técnicas como raios-X e microscopia eletrônica.
3. Explica os conceitos de célula unitária, malhas planas, malhas espaciais e as 14 malhas de Bravais que descrevem a sime
O documento discute conceitos básicos de minerais, incluindo sua definição, formação e propriedades. Aborda as características morfológicas, físicas, ópticas e químicas de minerais comuns, como quartzo, feldspatos e micas. Também lista os minerais mais frequentes em rochas e fornece detalhes sobre sistemas cristalinos e a escala de Mohs.
O documento descreve as estruturas cristalinas dos metais. Ele define o que é um cristal e lista os sete sistemas cristalinos. Também discute os reticulados cristalinos de Bravais, conceitos importantes como número de coordenação e fator de empacotamento atômico. Finalmente, fornece exemplos de estruturas cristalinas comuns em metais como CCC, CFC e HC.
O documento discute estruturas cristalinas, incluindo conceitos como célula unitária, sistemas cristalinos, polimorfismo e determinação de estruturas cristalinas por difração de raios-X.
O documento descreve a macrografia, um método de análise de amostras soldadas que envolve polir e atacar quimicamente a superfície para revelar defeitos e estruturas. Diferentes soluções químicas expõem diferentes aspectos, como inclusões de escória ou grãos refinados. A análise é feita a olho nu ou com lupa para verificar a geometria da solda e possíveis defeitos.
O documento introduz os conceitos básicos de cristalografia, incluindo: 1) Definições de cristal, cristal euédrico, subédrico e anédrico; 2) Os sete sistemas cristalinos; 3) Os campos da cristalografia como geometria, estrutural, química e física. Também discute a simetria cristalina, representando estruturas atômicas por células unitárias e malhas.
Este documento fornece uma introdução aos principais conceitos de cristalografia e mineralogia, incluindo:
1) A definição de mineral e cristal, e a diferença entre eles.
2) Os principais conceitos de cristalografia como anisotropia, isotropia e simetria.
3) As operações de simetria fundamentais como reflexão, rotação e inversão.
4) As leis fundamentais da cristalografia como a constância dos ângulos diedros e a racionalidade dos índices
O documento discute as estruturas cristalinas dos metais. Apresenta os três tipos de ligações primárias - iônica, covalente e metálica - e como elas influenciam as propriedades dos sólidos. Também descreve as estruturas cúbicas de face centrada, de corpo centrado e hexagonal compacta, que são as estruturas mais comuns em metais.
O documento descreve diferentes estruturas atômicas de materiais, incluindo:
1) Estruturas moleculares, cristalinas e amorfas;
2) Sistemas cristalinos cúbico, hexagonal e suas variações;
3) Relações entre parâmetros de rede e raio atômico.
O documento discute propriedades e estruturas de sólidos. Apresenta os conceitos de cristais, difração de raios-X e equação de Bragg para determinar a estrutura de cristais. Explica que a difração de raios-X pode fornecer informações sobre a estrutura interna de compostos cristalinos através da análise dos ângulos de difração.
O documento descreve as estruturas cristalinas de sólidos, incluindo as estruturas cúbica de face centrada, cúbica de corpo centrado e hexagonal compacta. Ele fornece exemplos de metais com cada estrutura, além de definir parâmetros como número de átomos, fator de empacotamento e volume da célula unitária para cada estrutura.
O documento discute estruturas cristalinas, incluindo conceitos como célula unitária, sistemas cristalinos, polimorfismo e determinação de estruturas por difração de raios-X. É explicado que propriedades de materiais dependem de sua estrutura cristalina e são descritas estruturas comuns em metais como cúbica de corpo centrado e cúbica de face centrada.
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a caracterização mecânica e microestrutural de compósitos de matriz metálica de Al/SiCp e Al/Al2O3p produzidos pelo processo de laminação acumulativa (ARB). O documento apresenta os resultados das propriedades mecânicas e análise microestrutural dos compósitos contendo partículas cerâmicas de carbeto de silício e alumina em comparação com alumínio monolítico. As amostras produzidas via ARB apresentaram
O documento discute os processos de fundição, incluindo: 1) o processo envolve despejar metal líquido em moldes para formar peças; 2) existem diferentes tipos de processos classificados pelo molde usado e pressão aplicada; 3) a fundição permite produzir peças complexas de maneira econômica.
O documento descreve as principais estruturas cristalinas de materiais sólidos, incluindo cúbica de faces centradas, cúbica de corpo centrado, hexagonal compacta e cúbica simples. Ele define célula unitária e fator de empacotamento atômico, e fornece exemplos de metais que cristalizam em cada estrutura, além de expressões para calcular parâmetros estruturais.
Este documento apresenta uma introdução à solidificação de metais em lingotes e moldes. Ele discute os principais aspectos da solidificação como nucleação, crescimento, partição de soluto e transferência de calor. O documento também explica os diferentes tipos de interfaces sólido-líquido e aborda a solidificação de ligas metálicas.
O documento discute a corrosão metálica e apresenta materiais resistentes à corrosão. Descreve os efeitos da corrosão e apresenta exemplos de corrosão em diferentes materiais. Também discute a seleção de metais resistentes como cobre, crômio, titânio, cobalto e ouro, além de diferentes tipos de aços resistentes, incluindo inoxidáveis, patináveis e ligas.
Este documento fornece uma introdução à tecnologia de fundição. Discute o que é fundição, suas vantagens e desvantagens. Também descreve as etapas do processo de fundição e os principais fatores que influenciam o processo, como temperatura de vazamento, variáveis térmicas de solidificação, fluidez, turbulência, contração da solidificação e transferência de calor no molde.
O documento discute introdução à metrologia, definindo grandezas e unidades de medidas. Aborda o Sistema Internacional de Unidades (SI) e suas sete unidades básicas, além da necessidade de conhecer as características metrológicas de um sistema de medição para sua correta utilização.
O documento discute o processo de fundição de metais. Aborda conceitos como nucleação, super-resfriamento, diagramas de fases, coeficiente de partição, intervalo de solidificação e morfologias encontradas durante a solidificação. A lista de exercícios propõe questões sobre esses tópicos e pede cálculos relacionados ao diagrama de fases Cu-Ag.
O documento discute os fluidos de corte utilizados na usinagem de metais. Apresenta as principais funções dos fluidos de corte como refrigeração e lubrificação. Descreve as classificações dos fluidos de corte em aquosos, óleos e ar, e exemplifica os tipos dentro de cada categoria como água, emulsões, óleos minerais, graxos e de extrema pressão.
O documento discute a corrosão metálica, incluindo seus custos econômicos significativos, fatores que influenciam como a estrutura do metal e eletroquímica, e métodos de prevenção como inibidores, revestimentos e tintas anti-corrosivas.
O documento apresenta detalhes sobre a disciplina de Usinagem dos Metais ministrada na Universidade Federal do Pará, incluindo identificação, importância, objetivos, ementa, programa, avaliação e bibliografias. A disciplina aborda processos e fundamentos de usinagem para fornecer conhecimentos necessários para a indústria.
1) O documento descreve as etapas básicas do processo de fundição por areia, incluindo a preparação do molde e vazamento do metal.
2) Inclui também informações sobre os diferentes tipos de modelos usados no processo de fundição e seus respectivos materiais e características.
3) Finalmente, discute inovações recentes no setor de fundição, como a prototipagem rápida e softwares de simulação do processo.
O documento discute a usinabilidade dos metais, definindo o termo e as propriedades que afetam a usinabilidade, como dureza, taxa de encruamento, resistência à tração e condutividade térmica. Também aborda outros fatores que influenciam a usinabilidade e métodos para medir a usinabilidade, incluindo ensaios de curta e longa duração. Por fim, discute a usinabilidade de ligas de alumínio.
O documento apresenta uma introdução à usinagem dos metais, definindo o termo usinagem e discutindo sua importância na indústria metalmecânica. Também classifica os processos de usinagem e descreve brevemente a evolução histórica da usinagem.
O documento descreve os principais materiais utilizados para ferramentas de corte, incluindo aços ferramenta, aços rápidos e ligas fundidas. Apresenta a classificação e propriedades destes materiais, além de discutir a influência da composição química e tratamentos térmicos nas características das ferramentas.
Este documento descreve os passos para usinar um parafuso de aço carbono convencional em um torno a partir de um bloco cilíndrico. Ele lista os componentes do parafuso, o melhor material para a ferramenta de usinagem, os parâmetros de usinagem e os passos para usinar cada parte do parafuso, incluindo desbaste e acabamento, além de quaisquer processos de tratamento térmico necessários.
1) O documento discute o processo de fundição, que envolve vazar metal líquido em um molde para produzir peças.
2) Fatores como temperatura de vazamento, variáveis térmicas de solidificação, fluidez e turbulência afetam como o metal líquido flui no molde.
3) A contração durante a solidificação deve ser compensada no projeto do molde, como através do uso de um massalote.
O documento discute as estruturas cristalinas dos metais. Apresenta os três tipos de ligações primárias - iônica, covalente e metálica - e como elas influenciam as propriedades dos sólidos. Também descreve as estruturas cúbicas de face centrada, de corpo centrado e hexagonal compacta, que são as estruturas mais comuns em metais.
O documento descreve diferentes estruturas atômicas de materiais, incluindo:
1) Estruturas moleculares, cristalinas e amorfas;
2) Sistemas cristalinos cúbico, hexagonal e suas variações;
3) Relações entre parâmetros de rede e raio atômico.
O documento discute propriedades e estruturas de sólidos. Apresenta os conceitos de cristais, difração de raios-X e equação de Bragg para determinar a estrutura de cristais. Explica que a difração de raios-X pode fornecer informações sobre a estrutura interna de compostos cristalinos através da análise dos ângulos de difração.
O documento descreve as estruturas cristalinas de sólidos, incluindo as estruturas cúbica de face centrada, cúbica de corpo centrado e hexagonal compacta. Ele fornece exemplos de metais com cada estrutura, além de definir parâmetros como número de átomos, fator de empacotamento e volume da célula unitária para cada estrutura.
O documento discute estruturas cristalinas, incluindo conceitos como célula unitária, sistemas cristalinos, polimorfismo e determinação de estruturas por difração de raios-X. É explicado que propriedades de materiais dependem de sua estrutura cristalina e são descritas estruturas comuns em metais como cúbica de corpo centrado e cúbica de face centrada.
Este documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a caracterização mecânica e microestrutural de compósitos de matriz metálica de Al/SiCp e Al/Al2O3p produzidos pelo processo de laminação acumulativa (ARB). O documento apresenta os resultados das propriedades mecânicas e análise microestrutural dos compósitos contendo partículas cerâmicas de carbeto de silício e alumina em comparação com alumínio monolítico. As amostras produzidas via ARB apresentaram
O documento discute os processos de fundição, incluindo: 1) o processo envolve despejar metal líquido em moldes para formar peças; 2) existem diferentes tipos de processos classificados pelo molde usado e pressão aplicada; 3) a fundição permite produzir peças complexas de maneira econômica.
O documento descreve as principais estruturas cristalinas de materiais sólidos, incluindo cúbica de faces centradas, cúbica de corpo centrado, hexagonal compacta e cúbica simples. Ele define célula unitária e fator de empacotamento atômico, e fornece exemplos de metais que cristalizam em cada estrutura, além de expressões para calcular parâmetros estruturais.
Este documento apresenta uma introdução à solidificação de metais em lingotes e moldes. Ele discute os principais aspectos da solidificação como nucleação, crescimento, partição de soluto e transferência de calor. O documento também explica os diferentes tipos de interfaces sólido-líquido e aborda a solidificação de ligas metálicas.
O documento discute a corrosão metálica e apresenta materiais resistentes à corrosão. Descreve os efeitos da corrosão e apresenta exemplos de corrosão em diferentes materiais. Também discute a seleção de metais resistentes como cobre, crômio, titânio, cobalto e ouro, além de diferentes tipos de aços resistentes, incluindo inoxidáveis, patináveis e ligas.
Este documento fornece uma introdução à tecnologia de fundição. Discute o que é fundição, suas vantagens e desvantagens. Também descreve as etapas do processo de fundição e os principais fatores que influenciam o processo, como temperatura de vazamento, variáveis térmicas de solidificação, fluidez, turbulência, contração da solidificação e transferência de calor no molde.
O documento discute introdução à metrologia, definindo grandezas e unidades de medidas. Aborda o Sistema Internacional de Unidades (SI) e suas sete unidades básicas, além da necessidade de conhecer as características metrológicas de um sistema de medição para sua correta utilização.
O documento discute o processo de fundição de metais. Aborda conceitos como nucleação, super-resfriamento, diagramas de fases, coeficiente de partição, intervalo de solidificação e morfologias encontradas durante a solidificação. A lista de exercícios propõe questões sobre esses tópicos e pede cálculos relacionados ao diagrama de fases Cu-Ag.
O documento discute os fluidos de corte utilizados na usinagem de metais. Apresenta as principais funções dos fluidos de corte como refrigeração e lubrificação. Descreve as classificações dos fluidos de corte em aquosos, óleos e ar, e exemplifica os tipos dentro de cada categoria como água, emulsões, óleos minerais, graxos e de extrema pressão.
O documento discute a corrosão metálica, incluindo seus custos econômicos significativos, fatores que influenciam como a estrutura do metal e eletroquímica, e métodos de prevenção como inibidores, revestimentos e tintas anti-corrosivas.
O documento apresenta detalhes sobre a disciplina de Usinagem dos Metais ministrada na Universidade Federal do Pará, incluindo identificação, importância, objetivos, ementa, programa, avaliação e bibliografias. A disciplina aborda processos e fundamentos de usinagem para fornecer conhecimentos necessários para a indústria.
1) O documento descreve as etapas básicas do processo de fundição por areia, incluindo a preparação do molde e vazamento do metal.
2) Inclui também informações sobre os diferentes tipos de modelos usados no processo de fundição e seus respectivos materiais e características.
3) Finalmente, discute inovações recentes no setor de fundição, como a prototipagem rápida e softwares de simulação do processo.
O documento discute a usinabilidade dos metais, definindo o termo e as propriedades que afetam a usinabilidade, como dureza, taxa de encruamento, resistência à tração e condutividade térmica. Também aborda outros fatores que influenciam a usinabilidade e métodos para medir a usinabilidade, incluindo ensaios de curta e longa duração. Por fim, discute a usinabilidade de ligas de alumínio.
O documento apresenta uma introdução à usinagem dos metais, definindo o termo usinagem e discutindo sua importância na indústria metalmecânica. Também classifica os processos de usinagem e descreve brevemente a evolução histórica da usinagem.
O documento descreve os principais materiais utilizados para ferramentas de corte, incluindo aços ferramenta, aços rápidos e ligas fundidas. Apresenta a classificação e propriedades destes materiais, além de discutir a influência da composição química e tratamentos térmicos nas características das ferramentas.
Este documento descreve os passos para usinar um parafuso de aço carbono convencional em um torno a partir de um bloco cilíndrico. Ele lista os componentes do parafuso, o melhor material para a ferramenta de usinagem, os parâmetros de usinagem e os passos para usinar cada parte do parafuso, incluindo desbaste e acabamento, além de quaisquer processos de tratamento térmico necessários.
1) O documento discute o processo de fundição, que envolve vazar metal líquido em um molde para produzir peças.
2) Fatores como temperatura de vazamento, variáveis térmicas de solidificação, fluidez e turbulência afetam como o metal líquido flui no molde.
3) A contração durante a solidificação deve ser compensada no projeto do molde, como através do uso de um massalote.
1) O documento discute os conceitos de passividade, sensibilização e corrosão a quente em metais. Passividade ocorre quando um filme protetor de óxido se forma na superfície do metal, levando a uma redução drástica na taxa de corrosão.
2) Sensibilização ocorre quando o aquecimento do metal em certas faixas de temperatura o torna suscetível à corrosão intergranular.
3) Corrosão a quente é uma forma acelerada de oxidação em altas temperaturas induzida por
Este documento descreve uma disciplina sobre conformação plástica de metais oferecida na Universidade Federal do Pará. A disciplina discute os fundamentos e processos de conformação plástica como laminação, trefilação, extrusão e forjamento. O objetivo é que os alunos entendam o comportamento mecânico e metalúrgico dos metais durante a deformação plástica e como aplicar esses conhecimentos em processos de fabricação.
O capítulo introduz os conceitos fundamentais da solidificação de metais, incluindo os modos de transferência de calor durante o processo, os tipos de nucleação e crescimento dos cristais, e como a partição de solutos ocorre de forma diferente em ligas metálicas em comparação com metais puros.
Capítulo 1 introdução à conformação plástica dos metais (1)Maria Adrina Silva
1) O documento descreve os processos de fabricação de metais, divididos em processos metalúrgicos e mecânicos. 2) A conformação plástica modifica as dimensões de um corpo metálico aplicando tensões mecânicas como laminação, extrusão e forjamento. 3) Os processos de conformação plástica são classificados segundo o tipo de esforço aplicado, temperatura de trabalho e outros critérios.
1. O documento apresenta uma lista de exercícios sobre usinagem dos metais para o curso de Engenharia Mecânica.
2. Os exercícios abordam tópicos como movimentos de corte, condições de corte em torneamento cilíndrico, ângulos de ferramentas, temperatura de corte, fluidos de corte, medições, materiais de ferramenta e suas propriedades.
3. A lista também inclui questões sobre os efeitos de elementos de liga em ferramentas de aço rá
Este documento apresenta o plano de ensino da disciplina "Fundição dos Metais" ministrada na Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará. A disciplina aborda processos e técnicas de fundição, projeto de peças fundidas, aspectos metalúrgicos da fusão e solidificação, e controle de qualidade. Serão realizadas aulas teóricas e práticas, avaliações parciais e um seminário, e o conceito final será atribuído baseado na média das notas obtidas.
A estrutura cristalina é a organização repetida em três dimensões das partículas que compõem os materiais sólidos. Materiais como metais, cerâmicas e pedras preciosas apresentam estruturas cristalinas, que dependem da forma geométrica dos átomos e recebem nomes como hexagonal compacta ou cúbica de face centrada. A deformação mecânica dos metais, como na laminação, ocorre pelo deslizamento das camadas atômicas ao longo dos planos cristalinos.
Este documento discute os mecanismos de deformação plástica por macragem em cristais. A macragem ocorre quando um cristal não possui sistemas de deslizamento suficientes ou quando fatores como baixa temperatura ou alta taxa de deformação elevam a tensão cisalhante crítica, promovendo a mudança de forma do cristal. A macragem causa uma reorientação da rede cristalina através do plano de macragem, diferente do deslizamento que mantém a orientação. A macragem requer
O documento discute vários tipos de defeitos em cristais, incluindo defeitos pontuais (lacunas e impurezas), defeitos de linha (deslocações de aresta e helicoidais), defeitos planares (fronteiras de grão) e propriedades de superfícies cristalinas. Cristais nunca são perfeitos e sempre contêm defeitos que afetam suas propriedades mecânicas e elétricas. A concentração de defeitos depende da temperatura e da introdução de impurezas.
O documento discute vários tipos de defeitos em cristais, incluindo defeitos pontuais como lacunas e impurezas, defeitos de linha como deslocações de aresta e helicoidais, e defeitos planares como fronteiras de grão. Vários processos como tratamentos térmicos ou mecânicos, assim como introdução de impurezas, podem levar à formação de defeitos que influenciam as propriedades dos materiais.
03 tensões residuais e Distorções na SoldagemElizia Leite
1. O documento discute tensões residuais e distorções em soldagem, incluindo suas causas e consequências. 2. As tensões residuais ocorrem devido à restrição da dilatação térmica durante o aquecimento e resfriamento do processo de soldagem, podendo causar problemas como fratura frágil. 3. As distorções são deformações permanentes resultantes das tensões transiente e residuais, e podem ser controladas por meios como projeto e fixação das peças durante a soldagem.
1. O documento discute discordâncias em materiais cristalinos, defeitos que causam distorções na estrutura cristalina e afetam a deformação plástica e resistência mecânica.
2. As discordâncias se movimentam durante a deformação plástica, e a resistência pode ser aumentada restringindo seu movimento, por exemplo, reduzindo o tamanho de grão.
3. Vários tratamentos térmicos como recuperação e recristalização podem alterar as discordâncias e propriedades do material.
Ciências dos Materiais - Aula 6 - Imperfeições CristalinasFelipe Machado
O documento discute os principais tipos de imperfeições cristalinas em materiais de engenharia, incluindo defeitos puntiformes, impurezas, soluções sólidas, defeitos de linha e bidimensionais. É explicado que mesmo uma pequena quantidade de imperfeições pode influenciar significativamente as propriedades dos materiais.
Este documento discute conceitos fundamentais de metalurgia da conformação plástica dos metais, incluindo estrutura cristalina, sistemas cristalinos, defeitos em cristais, mecanismos de deformação plástica, influência da temperatura no processo e conformabilidade plástica.
aula sobre cristalografia e materiais cristalinos.pdfWagnerdaSilveira
O documento descreve as principais estruturas cristalinas encontradas em metais, incluindo as estruturas cúbica de faces centradas, cúbica de corpo centrado e hexagonal compacta. Detalha suas células unitárias, números de coordenação, fatores de empacotamento atômico e relações entre parâmetros de rede e raios atômicos. Também aborda pontos, direções, planos cristalográficos e densidades lineares e planares em estruturas cristalinas.
O documento discute o processo de fundição, incluindo: 1) As etapas da fabricação de peças metálicas por fundição como confecção do molde e modelo, fusão do metal, vazamento no molde e desmoldagem; 2) Fatores a serem considerados no projeto de peças fundidas como espessura de paredes, contração do metal e localização de machos; 3) Defeitos possíveis como inclusões, porosidade, trincas e segregação.
1. O documento discute as propriedades físicas dos minerais, incluindo hábito, tenacidade e tipos de rompimento como clivagem e fratura.
2. Hábito descreve a forma como os minerais ocorrem, variando de cristais isolados a agregados. Tenacidade mede a resistência do mineral a esforços mecânicos.
3. Rompimento pode ocorrer por clivagem ao longo de planos cristalográficos fracos ou por fratura irregular, dependendo da estrutura do mineral.
1) O documento discute as estruturas cristalinas cúbicas de corpo centrado (CCC) e de faces centradas (CFC).
2) A estrutura CCC possui 1/8 de átomo em cada vértice e um átomo no centro, totalizando 2 átomos por célula unitária. A estrutura CFC possui 4 átomos por célula unitária.
3) São apresentadas as fórmulas para calcular o índice de ocupação volumétrica, raio dos interstícios e densidade atômica
O documento discute as propriedades e estruturas de diferentes tipos de argilas usadas em areias de moldagem para fundição. Ele descreve as estruturas cristalinas da caulinita e da montmorilonita, as duas argilas mais importantes, e explica como a presença de cátions entre as camadas da montmorilonita afeta suas propriedades.
1) O documento discute a corrosão e conservação de estátuas de liga de cobre expostas ao exterior, descrevendo os processos de corrosão e formação de patinas.
2) A exposição ao ar livre causa a formação de patinas verdes e pretas nas estátuas de cobre, que afetam a aparência e podem acelerar a degradação se não forem tratadas.
3) O documento explica os processos de formação e composição das patinas verdes e pretas, e como fatores como o tempo de expos
O documento discute três fenômenos observados na extrusão de polímeros devido à sua elasticidade: 1) inchamento do extrudado, onde o diâmetro aumenta após sair da matriz devido ao retorno à conformação caótica; 2) fratura do fundido, onde irregularidades aparecem acima de uma taxa de cisalhamento crítica; e 3) pele de cação, caracterizada por irregularidades perpendiculares devido a tensões na superfície liberadas quando excedem a tensão do fundido.
O documento discute as propriedades dos metais e ligas metálicas. Explica que as propriedades de um metal puro podem mudar quando combinado com outro elemento para formar uma liga metálica. Detalha os processos de solidificação e como tratamentos térmicos e mecânicos podem alterar a microestrutura e propriedades de um metal, como dureza e resistência mecânica.
O documento discute mecanismos de deformação plástica em materiais, especificamente o deslizamento. Aborda elementos de cristalografia como célula unitária, redes de Bravais e índices de Miller. Também descreve sistemas de deslizamento em diferentes estruturas cristalinas como CFC, CCC e HC, incluindo planos e direções de deslizamento.
O documento discute os tópicos da disciplina de metalurgia, incluindo sistemas cristalinos, ligas metálicas, difusão, nucleação e crescimento de grãos e o diagrama de fase ferro-carbono.
1. O documento apresenta uma lista de perguntas sobre usinagem dos metais para um curso de engenharia mecânica.
2. As perguntas abordam tópicos como definição de usinagem, movimentos de corte, ângulos de ferramentas, temperatura de corte, fluidos de corte, materiais de ferramenta, tipos de cavaco e cálculo de índice de usinabilidade.
3. Uma pergunta pede o cálculo do índice de usinabilidade para uma operação de torneamento cilíndric
1. A laminação é o processo mais usado para fabricar placas e tarugos apesar de seu alto custo de instalação devido à sua alta produtividade e capacidade de produzir chapas finas de forma uniforme.
2. As etapas necessárias para a produção de folhas finas de aço são: laminação a quente, recozimento contínuo, soldagem, aquecimento de placas, laminação a frio I, decapagem química, rebarbação mecânica e recozimento.
3. A extrusão
Este documento é uma lista de perguntas para um curso de Engenharia Mecânica sobre Conformação Plástica dos Metais. As perguntas cobrem tópicos como classificação de processos de fabricação, definição e classificação de conformação plástica, vantagens da conformação plástica, sistemas preferenciais de deslizamento, mecanismos e fraturas durante a deformação plástica, conformação a frio e a quente, planejamento de processos de conformação a frio, influência do encruamento, processo de reco
A lista de exercícios cobre conceitos do capítulo 2 da disciplina Conformação Plástica dos Metais lecionada na Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará e foi retirada da lista de exercícios do professor Willy Ank de Morais para fixação dos conceitos e avaliação qualitativa dos alunos.
Este documento resume um estudo que comparou o desempenho de cinco óleos vegetais e dois fluidos derivados de petróleo como fluidos dielétricos na usinagem por descargas elétricas por penetração (EDM). Os resultados mostraram que alguns óleos vegetais tiveram desempenho semelhante ou superior aos fluidos tradicionais em termos de taxa de remoção de material, tanto com eletrodos de cobre quanto de grafite no regime de desbaste.
Este documento descreve um estudo sobre o efeito da variação da pressão do jato de água no processo híbrido de usinagem AJEDM (Usinagem por Descargas Elétricas com Jato de Água Abrasivo). Foram avaliadas quatro pressões de trabalho diferentes (80, 130, 170 e 240 bar) usando uma hidrojateadora. Os resultados demonstraram que o aumento da pressão influencia diretamente na quantidade de abrasivo arrastada pela água e promove maior Taxa de Remoção de Material. Também ocorreu um aumento no Des
Este estudo comparou a resistência à tração da união de estruturas metálicas fixadas e refixadas ao esmalte dentário, verificando a influência de ligas metálicas, artifícios retentivos e técnicas de remoção da resina. Os resultados mostraram que: 1) a refixação das estruturas proporciona menor resistência que a fixação inicial; 2) quando usado jato de óxido de alumínio, a remoção da resina em forno ou com abrasivos teve resultados semelhantes; 3) quando usado
O documento descreve o processo de fabricação ECDM (Eletroerosão com Remoção Eletroquímica), um processo híbrido que combina EDM e ECM. ECDM permite a remoção de material através de reações eletroquímicas seguidas por descargas elétricas em um eletrólito. O documento explica o princípio físico de remoção de material do processo ECDM e sua aplicação na fabricação de microfuros em aços inoxidáveis.
Este documento discute a importância do uso de mock-ups, protótipos rápidos e ferramentas rápidas no processo de desenvolvimento de produtos na indústria automotiva. O uso desses métodos permite identificar problemas de projeto e fabricação de forma antecipada, reduzindo custos e tempo de desenvolvimento. Mock-ups físicos e virtuais permitem avaliações funcionais e ergonômicas de forma rápida e barata, enquanto protótipos e ferramentas rápidas possibilitam a fabricação de peças para testes
O documento descreve um processo para obter furos quadrados utilizando máquinas ferramentas CNC com ferramentas rotativas. O processo sincroniza o movimento de rotação da ferramenta com movimentos de translação para que a ponta da ferramenta descreva uma trajetória quadrada, resultando em um furo quadrado após várias rotações. Isso permite obter furos poligonais de forma mais fácil e barata do que métodos anteriores.
O documento apresenta uma metodologia para gerar automaticamente a trajetória de corte a partir de arquivos DXF, descrevendo (1) a extração das entidades geométricas do arquivo DXF, (2) a organização das entidades em contornos fechados, (3) a classificação dos contornos em externos e internos e (4) o cálculo da trajetória de corte considerando a compensação devido à sangria. Um protótipo foi implementado em Visual Basic para testar a metodologia em diferentes geometrias de peças.
1) O documento descreve um trabalho apresentado no 23o Encontro Nacional de Engenharia de Produção sobre os conceitos fundamentais e estado da arte da tecnologia CAD/CAM para auxiliar sua implantação em ambientes fabris.
2) É apresentada a evolução histórica dos sistemas CAD/CAM desde as décadas de 1950-1970 e seu atual estado de alta integração com outros sistemas de engenharia.
3) Detalham-se os principais tipos de modeladores geométricos CAD (sólidos e superfícies) e como escol
O documento discute conceitos de usinagem dos metais, incluindo definições de movimentos ativos e passivos de corte, cálculo de velocidade de corte, funções de ângulos de ferramentas, efeitos da temperatura de corte, função de fluidos de corte, fatores para seleção de fluidos de corte, desvantagens do uso de fluidos de corte e alternativas, diferença entre aferição e calibração, subdivisões de um sistema de medições, métodos básicos de medição, instrumentos de medição, propried
1. A laminação é o processo mais usado para fabricar placas e tarugos devido à sua alta produtividade, apesar de ter um custo alto de instalação.
2. As etapas necessárias para a produção de folhas finas de aço são: laminação a quente, recozimento contínuo, soldagem, aquecimento de placas, laminação a frio I, decapagem química, rebarbação mecânica e recozimento.
3. A extrusão inversa a quente para produção de tubos tem como v
Estampagem é um processo de conformação mecânica que deforma chapas de metal através de ferramentas para dar forma e dimensão a peças. Inclui processos como estampagem profunda, dobra, embutimento e hidroformação para produzir itens como latas, copos e peças estruturais complexas.
O documento descreve o processo de extrusão, no qual um material é deformado plasticamente através de uma matriz usando uma prensa. O processo pode ser direto ou inverso. Também fornece detalhes sobre os equipamentos, materiais, cálculos e defeitos associados à extrusão e ao processo de forjamento.
O documento discute o processo de laminação, descrevendo seus fundamentos, tipos, equipamentos, cálculos e defeitos nos produtos laminados. É descrito que a laminação envolve a passagem de uma peça entre cilindros que giram em sentidos opostos, podendo ser realizada a quente ou a frio. São apresentadas equações para cálculo da força de laminação e classificações de produtos como chapas, perfis e tubos.
A lista de questões trata sobre conformação plástica de metais, incluindo sistemas preferenciais de deslizamento, mecanismos de deformação, tipos de trabalho a frio e a quente, planejamento de processos a frio, influência do encruamento, processo de recozimento e conformabilidade plástica.
O documento apresenta uma lista de exercícios sobre conformação plástica dos metais. Os exercícios abordam tópicos como classificação de processos de fabricação, vantagens da conformação plástica, círculo de Mohr, tensões principais, deformação em processos como laminação e tração, taxa de deformação, curva de escoamento de materiais e como a velocidade de deformação afeta variáveis de conformação. O documento também apresenta uma questão sobre especificações de matéria-prima e escolha de fornecedor para uma
1) O documento discute vários métodos para calcular tensões e deformações em processos de conformação plástica, com o objetivo de prever falhas e definir equipamentos e etapas de processamento.
2) São feitas hipóteses simplificadoras sobre o material, ferramentas e processo para tornar os modelos de cálculo mais simples, como considerar o material isotrópico e incompressível.
3) Dois critérios de escoamento plástico são apresentados: o critério de Tresca baseado na tensão de cisalhamento má
1. Capítulo 3
Defeitos
Estrutura Cristalina e Defeitos:
De uma maneira geral, a matéria sólida possui duas estruturas atômicas: amorfa
(sem forma) e cristalina. A estrutura cristalina nada mais é que um arranjo ordenado dos
átomos e moléculas que constituem o material. As três estruturas mais comuns são:
Cúbica de Corpo Centrado - CCC
É constituído por átomos que formam a vértice de um cubo e um átomo central.
Os ferros e aços (com carbono no espaço intersticial) são constituídos conforme a
Figura 3.1:
Figura 3.1. Representação esquemática de estrutura cristalina CCC.
Cúbica de Face Centrada - CFC
É constituído por átomos que formam a vértice de um cubo e um átomo central
em cada uma das oito faces. Os ferros e aços (com carbono no espaço intersticial),
acima de certa temperatura (aproximadamente 800°C) são conforme a Figura 3.2:
2. Figura 3.2. Representação esquemática de estrutura cristalina CFC.
Hexagonal Compacta - HC
É constituído por átomos que formam o vértice de dois hexágonos, um átomo no
centro de cada, e três átomos ligando os hexágonos. É a estrutura de muitos metais,
como Zinco e Magnésio, conforme mostra a Figura 3.3:
Figura 3.3. Representação esquemática de estrutura cristalina HC.
Um defeito na estrutura cristalina é uma imperfeição ou um "erro" no arranjo
periódico regular dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade na
posição dos átomos ou no tipo de átomos. O tipo e o número de defeitos dependem do
material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado e
são importantes porque, sem sua presença, por exemplo, os metais seriam muito mais
resistentes, os cerâmicos seriam muito mais tenazes e os cristais não teriam nenhuma
cor. Podem ser classificados como:
Defeitos Pontuais: irregularidades que se estendem sobre somente alguns
átomos. Os defeitos pontuais podem ser vazios, ou seja, a ausência de átomo no lugar
que deveria estar, conforme mostra a Figura 3.2 ou presença de um átomo diferente no
3. lugar de um átomo ou no espaço intersticial. Como conseqüência, as ligações atômicas
vizinhas não foram satisfeitas.
Figura 3.4. Exemplo de defeito pontual (vazio).
Defeitos Lineares: irregularidades que se estendem através de uma única fileira de
átomos; Também chamados de discordâncias, são imperfeições em uma estrutura
cristalina nas quais uma linha de átomos tem uma estrutura local que difere da estrutura
circunvizinha. É causada por forças mecânicas geradas na fabricação do material e tem
forte influência nas propriedades mecânicas dos materiais. A Figura 3.5 esquematiza o
defeito de discordância.
Figura 3.5. Discordância.
Defeitos Planares: irregularidades que se estendem através de um plano de
átomos; São imperfeições superficiais de natureza estrutural que decorrem de uma
variação no empilhamento dos planos atômicos através de um contorno. Tal variação
pode ser tanto na orientação, quanto na seqüência de empilhamento dos planos.
4. Para melhor compreensão dos defeitos planares, explicar-se-á o
desenvolvimento da macroestrutura:
Desenvolvimento da macroestrutura
Os metais líquidos são vazados em moldes para obtenção de peças ou lingotes.
O lingote passa posteriormente por processos de deformação plástica, visando a
produção de chapas, barras, perfis, etc.
Os grãos que aparecem na estrutura da peça ou do lingote podem ter diferentes
tamanhos, dependendo das taxas de extração de calor e gradientes térmicos em cada
momento da solidificação. O desenvolvimento da macroestrutura durante a solidificação
causam diferentes morfologias de grãos resultantes que influenciam diretamente nas
propriedades mecânicas do material. Em geral existem três regiões de grãos, conforme
mostra a Figura 3.6, que se classificam como:
Zona coquilhada: região de pequenos grãos com orientação cristalina aleatória,
situada na parede do molde. Próximo à parede existe maior taxa de extração de calor e
portanto elevado super-resfriamento, que favorece a formação destes grãos. Os grãos da
zona coquilhada tendem a crescer na direção oposta a da extração de calor. Porém
algumas direções cristalinas apresentam maior velocidade de crescimento que outras.
Zona Colunar: região de grãos alongados, orientados na direção de extração de
calor. Os grãos da zona coquilhada que possuem as direções cristalinas de maiores
velocidades de crescimento alinhadas com a direção de extração de calor, apresentam
aceleração de crescimento. Esta aceleração gera grãos alongados que compõem a zona
colunar, situada na posição intermediária entre a parede e o centro do molde.
Zona Equiaxial: região de pequenos grãos formados no centro do molde como
resultado da nucleação de cristais ou da migração de fragmentos de grãos colunares
(arrastados para o centro por correntes de convecção no líquido). Nesta região os grãos
tendem a ser pequenos, equiaxiais e de orientação cristalina aleatória.
5. Figura 3.6. Tipos de macroestruturas existentes.
Contornos de Grão
São as imperfeições superficiais que separam cristais de diferentes orientações,
num agregado policristalino. Como se ilustra na Figura 3.7, para um modelo
bidimensional, os átomos do contorno entre dois grãos aleatoriamente orientados não
podem ter um complemento perfeito de átomos vizinhos; em conseqüência, existe uma
região de transição onde o empilhamento atômico é imperfeito. Em três dimensões, esta
transição ocorre através da superfície que separa os grãos. É a natureza imperfeita dos
contornos dos grãos que permite ao microscopista vê-los, pois, num material cristalino
transparente, eles dispersam a luz e num material opaco, eles podem ser atacados
quimicamente.
Figura 3.7. Contornos de grão.
6. Contornos de Macla
Imperfeições superficiais que separam duas orientações que são imagens
especulares uma da outra são chamadas contornos de macla. O volume do material cuja
orientação é imagem especular da orientação da matriz é chamado macla; As maclas
podem originar-se durante o crescimento de um cristal ou durante uma deformação.
Cisalhamento paralelo ao contorno da macla pode produzir a macla, como mostrado na
Figura 3.8, particularmente se o escorregamento for difícil de se iniciar ou propagar
nessa direção. O cisalhamento da rede é uniforme, isto é, o afastamento de um ponto da
rede na região maclada é diretamente proporcional à sua distância do contorno e é
paralela ao contorno da macla. Se a cada ponto da rede está associado mais de um
átomo, como nos metais hc, depois do cisalhamento de maclagem devem ocorrer
pequenos reajustes atômicos para que sejam macladas tanto a rede, como a estrutura
cristalina
Figura 3.8. Defeito de maclas.
A Figura 3.9 mostra um contorno de macla conforme pode ser observado através
de microscopia ótica.
7. Figura 3.9. Contorno de macla observado pela microscopia ótica.
Defeito de Empilhamento
É uma imperfeição superficial que resulta do empilhamento de um plano
atômico fora da seqüência, enquanto que a rede é perfeita de cada lado do defeito. Por
exemplo, a seqüência de empilhamento num cristal CFC ideal pode ser descrita como
ABCABCABC..., mas, por um defeito de empilhamento a seqüência pode mudar para
ABCABABCA ....
O defeito de empilhamento neste caso é devido ao plano "A" de átomos vir após
o segundo "B", e pode ser descrito como uma região muito fina de empilhamento HC
num cristal CFC. Tais defeitos de empilhamento podem ocorrer durante o crescimento
do cristal ou resultar da separação de duas discordâncias parciais. Em ambos os casos, o
material cristalino de um lado da imperfeição tem a mesma orientação do que se acha
do outro lado, mas sofreu uma translação em relação a este por uma fração do vetor da
rede
Defeitos de fundição
Além dos defeitos estruturais decorrentes da solidificação do metal, outros tipos
de defeitos podem aparecer no produto final (fundido), oriundos do próprio processo de
fundição.
Presença de inclusões, que são não metálicos como SiO2 (areio do molde) e
MnO. Causam diminuição das propriedades mecânicas das peças fundidas e podem
comprometer os lingotes em processos posteriores de deformação plástica e usinagem.
8. Defeitos de composição da liga metálica, que causam o aparecimento de
partículas duras indesejáveis no material ou concentração de impurezas em algumas
regiões, que pode ocorrer devido à segregação durante o processo de solidificação. Em
ligas, os elementos com mais baixo ponto de fusão se concentram no líquido, sendo
assim, a última região a solidificar a mais rica nesses elementos. Isso também
compromete os processos de conformação. A Figura 3.10 ilustra a segregação em peças
forjadas.
Figura 3.10. Segregação em peças laminadas e forjadas.
Crescimento dendrítico. Formação de dendritas que se encontram em planos
diagonais, como ilustra a Figura 3.11. Essas diagonais formam planos de maior
fragilidade, podendo aparecer fissuras ou trincas durante processos posteriores de
conformação plástica.
Figura 3.11. Dendritas se encontram em planos diagonais do lingote. (b) Aspectos
típicos da seção de um lingote. (c) Crescimento dendrítico ocorrendo de forma às
dendritas se encontrarem em planos diagonais.
9. Ocorrência de contração de volume. Formação de rechupe (vazio ou
chupagem). A ocorrência de rechupe é ilustrada na Figura 3.12. Essa região deve ser
retirada da peça. Em peças fundidas, essa é a região do massalote ou alimentador, que
será descrito em posteiormente.
Figura 3.12. Ocorrência de rechupe.
A contração durante a solidificação pode causar o aparecimento de tensões
residuais, que são causadas por deformações plásticas não homogêneas, e trincas a
quente, como ilustra a Figura 3.13. A contração de solidificação também ocorre junto às
dendritas causando a ocorrência de micro-rechupes.
Figura 3.13. Ocorrência de trincas a quente.
10. Formação de gases durante o processo de fundição podem formar bolhas
tanto na superfície quanto no interior das peças. No interior das peças a porosidade
formada pelos gases se diferencia dos microrrechupes por apresentar formas mais
aredondadas. Isso causa fragilidade e defeitos superficiais na peça usinada.
Não preenchimento completo do molde. O não preenchimento completo do
molde ocasiona defeitos na peça. Isto pode ser causado por temperaturas de vazamento
baixas.