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TREINAMENTO NR 10 - SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE INSTRUTOR
Marcelo Júnior
Introdução à segurança com eletricidade -
etapas
Geração
Operação de painéis;
Manutenção das instalações;
Medição de energia;
Instalação de maquinários;
Tranformação de energia;
Transmissão
Inspeção das linhas de
transmissão;
Manutenção;
Construção de linhas novas;
Distribuição
Montagem de
subestações/transformadores/ace
ssos em estruturas;
Manutenção das redes;
Medição do consumo de energia;
Operação;
Poda de árvores.
Introdução à segurança com eletricidade -
Procedimentos
Procedimentos de manutenção devem ser executados preferencialmente com os circuitos desernegizados;
No caso de atividades na rede de akta tensão energizada, existem os métodos: ao contato, ao potencial e à
distância;
Método ao contato Método ao potencial Método à distância
Trabalhador em contato com
a rede energizada;
Não fica no mesmo potencial
da rede;
Utilização de equipamentos
de proteão individual e
equipamentos de proteção
coletiva adequados à tensão
da rede.
Contato direto com a tensão
da rede (mesmo potencial):
Necessárias medidas de
segurança que garantam o
mesmo potencial elétrico;
Vestimentas condutivas,
ligadas através de cabo
condutor elétrico e cinto à
rede objeto da atividade;
Interação com a rede
energizada a uma distância
segura;
Utilização de estruturas,
dispositivos e ferramentas
isolantes;
Regulamentações e Normas
NBR 5410/2004
Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 14039/2003
Instalações elétricass de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
NBR 5418/2007
Instalações elétricas em atmosferas explosivas
NR 06
Equipamento de proteção individual
NBR 5419/2001
Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Choque
Efeitos
Contrações violentas dos músculos;
Fibrilação ventricular do coração;
Lesões térmicas e não térmicas;
Óbito;
Quedas;
Queimaduras.
Fatores que afetam a gravidade
Percusso da corrente elétrica;
Características da corrente elétrica;
Resistência elétrica do corpo humano
Tensões induzidas em linhas de transmissões
de alta-tensão;
Falha na isolação elétrica;
Calor e temperatura elevadas;
Umidade;
Oxidação;
Radiação;
Produtos químicos;
Desgaste mecânico;
Fatores Biológicos (roedores, insetos e
fungos);
Altas tensões;
Pressão;
Tensão estática;
Descarga atmosféricas;
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Choque
Causas Riscos adicionais
Trabalho em altura;
Manuseio de escadas;
Ambientes confinados;
Áreas considerados ambientes de alto risco (vazamento
de gases inflamáveis)
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Queimadura
Por contato Por arco voltaico Por radiação Por vapor metálico
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Campos eletromagnéticos
Passagem da corrente elétrica nos meios condutores;
Efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo eletromagnético são de natureza
elétrica e magnética;
Pessoas que possuem em seu cirpo arapelhos eletrônicos (marca passo e aparelho auditivo) podem ser
comprometidos na presença de campos magnéticos intensos;
Trabalhadores que interagem com sistema elétrico de potência estão expostos ao campo eletromagnético;
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Atos inseguros
Acidentes no trabalho decorrentes da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança;
Decorrentes exclusivamente do fator humano, onde se expõem Inconsciente ou inconscientemente) aos riscos;
Fatores
Problemas
familiares;
Abalos emocionais;
Discussões com
colegas de trabalho;
Alcoolismo;
Fadiga;
Doença.
Circunstanciais
Seleção ineficaz;
Falhas no
treinamento;
Inexistência de
treinamento
Desconhecimentos
dos riscos
Problemas com
superiores;
Problemas com a
equipe;
Clima de insegurança;
Salários inadequados;
Política promocional
imprópria;
Desajustamento
Desleixo;
Exibicionista;
Desatento;
Brincalhão;
Personalidade
Riscos em instalações e serviços com
eletricidade - Condições inseguras
Condições com deficiências ténicas presentes no ambiente de trabalho que põem em risco a integridade físico
e/ou mental do trabalhador, devido à possbilidade deste se acidentar.
Áreas insuficientes;
Pisos fracos e irregulares;
Excesso de ruído e trepidação;
Desorganização e limpeza;
Falta de sinalização;
Instalações elétricas impróprias
ou com defeitos;
Construção e instalações
Localização imprópria;
Falta de promoção em partes
móveis;
Pontos de agarramento;
Elementos energizados;
Máquinas com defeitos.
Maquinaria
Proteção insuficiente;
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EPI'S e EPC's com defeitos;
Ferramentas com defeitos ou
inadequadas.
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Técnicas de análise de risco
o que pode
dar errado?
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eventos não desejados?
Quais as
consequências?
PERIGO X RISCO
Fonte: EFSA
Técnicas de análise de risco
Análise de risco
Elaboração de uma estimativa
(qualitativa ou quantitativa) dos
riscos, com base na engenharia de
avaliação e técnicas para
promover a combinação das
frequências e consequências dos
cenários.
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da análise e os compara com
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estabelecidos.
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medidas e procedimentos técnicos
e administrativos com o objetivo
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riscos existentes.
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Categoria II - Marginal;
Categoria II - Crítica;
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Análise de risco (ARP)
Identifica e caracteriza os perigos potenciais dos processos e materiais envolvidos;
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A cada 5 anos;
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Checklist;
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Análise de perigos e operabilidade - HAZOP;
Análise de modos de falhas e efeitos - FMEA;
Análise de árvore de falhas;
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Qualitativa
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Desenergização
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Seccionamento
Promove a descontinuidade elétrica total, através do afastamento entre o circuito oi dispositivo e outro.
Impedimento de reenergização
Condições que impeçam a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao
trabalhador o controle do seccionamento.
Equipotencialização
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Constatação da ausência de tensão
Verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do ciircuito elétrico;
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
Seccionamento automático da alimentação
Dispositivos de proteção a corrente diferencial - residual - DR
Medidas de controle do risco elétrico
Proteção por extra baixa tensão;
Proteção por barreiras e invólucros;
Proteção por obstáculos e anteparos;
Locais de serviço elétrico;
Proteção por isolamento das partes vivas;
Proteção parcial por colocação fora de alcance;
Proteção pro separação elétrica.
Medidas de controle do risco elétrico -
Aterramento
Aterramento temporário
Visa a equipotencialização dos
circuitos desernegizados
Aterramento de Proteção
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proporcionada em parte pelo
equipamento e em parte pela
instalação
Aterramento funcional
Aterramento de um ponto
destinado a outros fins que não
a proteção contra choques
elétricos.
Devem satisfazer às prescrições de saegurança dos funcionários da instalação. O valor da resistência de
aterramento deve satisfazer às condições de proteção e de funcionamento da instalação elétrica.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's)
Conjunto de aterramento
Destinado a execução de aterramento temporário, visando a equipotencialização e proteção pessoal contra
energização indevida do circuito.
Tapetes de borracha isolantes
Utilizado em subestações, aplicado na execução da isolação contra contatos indiretos
Cones e bandeiras de sinalização
Destinados a fazer isolação de uma área onde estejam sendo executadas intervenções
Placas de sinalização
Sinalizar perigo e situação dos equipamentos
Protetores isolantes de borracha ou PVC para redes elétricas
Anteparos destinados á proteção contra contatos acidentais em redes aéreas.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI's)
Devem ser adequados às as atividades, levando em consideração a condutibilidade,
inflamabilidade e as influências eletromagnéticas.
Vedado o uso de adornos pessoais, principalmente se forem metálicos
Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização de Profissionais
Profissional qualificado
Profissional legalmente habilitado
Comprovado conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino;
Aquele previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe;
Devem portar identificação visível e permanente contendo as limitaçoes
e a abrangência de sua autorização;
Devem apresentar estado de saúde compatível com as atividades a
serem desenvolvidas;
Devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do
emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de
acidentes.
Rotina de trabalho - Procedimentos
Planejados, programados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos e
adequados;
Deve ser específicado os procedimentos a serem executados em ordem de serviço;
Os peocedimentos devem conter instruções de segurança que atenda esta NR;
Confirmar se o circuito desligado é o alimentador do circuito a ser executada a intervenção;
Verificar as medidas de impedimento de reenergização aplicadas;
Utilizar instrumentos de medições de painéis e instrumentos detectores de tensão;
Verificar os EPC's e EPI's;
Verificar a instalação do aterramento temporário;
Verificar a existência de equipamento energizados nas proximidades do circuito ou equipamento a sofrer
intervenção;
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Rotina de trabalho - Procedimentos
Liberação deve ser efetuada pelo técnico responsável pela execução dos trabalhos;
Após a conclusão dos serviços e com a autorização para reenergização do sistema, se deve:
Retirar todas as ferramentas, utensílios e equipamentos;
Retirar todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergizados da zona controlada;
Remover aterramento temporário de equipotencializaão e as proteções adicionais;
Remover a sinalização de impedimento de energização;
Destravar, se houver, e realizar os dispositivos de seccionamento.l
Liberação para serviços
Instruir e esclarecer seus funcionários sobre as normas de segurança do trabalho e sobre as
precauções relativas às peculiaridades dos serviços executados em estações;
Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho a que estão obrigados todos os
empregados;
Designar somente pessoal devidamente habilitado para execução da tarefa;
Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do trabalho,
transmitindo-as a seus funcionários;
Estudar as causas dos acidentes e incidentes ocorridos e fazer cumprir as medidas que
possam evitar sua repetição;
Proibir entrada de menores aprendizes em áreas de risco;
Gerência imediata
Responsabilidades
Responsabilidades
Instruir adequadamente os funcionários com relação às normas de segurança do trabalho;
Se certificar da colocação dos equipamentos de sinalização adequados antes do início da execução do
serviços;
Orientar os integrantes de sua equipe quanto às características dos serviços a serem executados e quanto
às precauções a serem observadas no seu desenvolvimento;
Comunicar à gerência irregularidades observadas no cumprimento das NR's;
Advertir pronta e adequadamente os funcionários sob sua responsabilidade;
Zelar pela conservação das ferramentas e dos equipamentos de segurança e a sua correta utilização;
Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e equipamento inadequados ou defeituosos;
Usar e exigir uso de roupas adequadas;
Se manter a par das inovações introduzidas nas NR's
Providenciar prontamente os primeiros socorros para funcionários acidentados e comunicar a gerencia;
Estudar causas dos acidentes e incidentes ocorridos e tomar medidas para que não se repitam;
Conservar o local de trabalho organizado e limpo;
Cooperar com as CIPAS's na sugestão de medidas de segurança do trabalho;
Atribuir serviços somente a funcionários que estejam fisicamente e emocionalmente capacitados de acordo
com a capacidade técnica de cada um.
Supervisores e encarregados
Responsabilidades
Observar as normas de segurança e o uso correto dos equipamentos de segurança;
Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem o serviço de maneira incorreta ou de forma
que possa gerar acidentes;
Avisar superior quando não estiver em condições de executar os serviços solicitar por motivos de saúde;
Observar a proibição da ocorrência de procedimentos que possam gerar riscos de segurança;
Não ingerir bebida alcoólica ou usar drogas antes, no intervalo ou durante jornada de trabalho;
Não utilizar objetos metálicos de uso pessoal (anéis, correntes, relógios, botas com biqueira de aço, entre
outros);
Comunicar o superior e os companheiros de trabalho qualquer acidente;
Evitar brincadeiras no serviço;
Não utilizar aparelhos sonoros;
Utilizar os EPI's e EPC's.
Colaboradores
Responsabilidades
Dar-lhes conhecimento das normas de segurança;
Mantê-los sempre juntos;
Mantê-los com distância adequada dos equipamentos;
Fornecer os EPI's necessários.
Visitantes - O encarregado deve conduzir o visitante e deverá:
Documentação de instalações elétricas
Diagramas unifilares das instalaçõe elétricas com especicação do sistema de aterramento e demais
equipamentos de proteção;
Prontuário de instalações elétricas, contendo:
Diagramas unifilares;
Relatório de auditoria;
Procedimentos e instruções técnicas de segurança e saúde;
Documentação de inspeção e medição de sistemas contra descarga atmosférica;
EPI's e EPC's;
Documentação comprobatória de habilitação, qualificação, capacitação, treinamento e autorização dos
funcionários;
Certificação dos materiais e e equipamentos utilizados;
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Proteção e combate a incêndios
Propagação de calor - Convecção, condução e irradiação;
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Fases do fogo
1.
2.
3.
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Combustão incompleta
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Explosão
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1.
2.
3.
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Abafamento (comburente);
Métodos para extinção do fogo - Retirada de um dos 3 agentes
1.
2.
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Cinzas e brasas como resíduo;
Queima se dá na superfície e profundidade;
Método de extinção consiste no resfriamento.
Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis;
Não deixam resíduos;
Queimam apenas a superfície;
Extinção por abafamento ou interrupção da reação em cadeia
1.Tipo A
2.Tipo B
Equipamento energizados;
Extinção de agente extintor que não conduza
corrente elétrica e utilize abafamento ou quebra da
reação em cadeia;
Não é recomendado pó químico;
Metais combustíveis;
Queima em altas temperaturas;
Extinto por agentes extintores especiais que se
fundam ao metal;
3. Tipo C
4. Tipo D
Classificação de incêndios - de acordo com o material e sua situação
Proteção e combate a incêndios - Extintores
Visíveis;
Bem localizados;
Desobstruídos;
Deve ser retirado a trava de segurança, e apontada a
mangueira para a chama;
Não deve ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
Deve ser instalado na parede ou em suporte de piso;
O manômetro deve indicar a carga;
Primeiros socorros
Conjunto de medidas prestado, por pessoa leiga a um acidente ou a alguém acometido de mal
súbito, antes da chegada do médico
Manter a vítima deitada, em posição confortável;
Verificar os sinais vitais;
Investigar a existência de hemorragia, envenenamento, parada cardiorrespiratória, ferimento, queimaduras e
fraturas;
Não dar líquido ao acidentado;
Afrouxar roupas, cintos, gravatas ou algo que prejudique a circulação;
Evitar o pânico e realiar os movimentos com calma e segurança
Manter a vítima no local do acidente até a chegada de socorro, exceto em ocasiões de perigo maior, como:
explosão, desabamento, entre outros.
Em caso de transporte:
Primeiros socorros - Caixa de primeiros
socorros
Termômetro;
Tesura;
Espátulas;
Pinça;
Cotonetes;
Algodão hidrófilo;
Gaze esterilizada;
Atadura de crepe;
Caixa de curativo adesivo;
Esparadrapo.
Itens
Mantida em locais de livre acesso;
Deve ser manuseada por pessoas treinadas;
Medicamentos devem ser vistoriados, verificando prazos
de validade.
Medicamentos só poderão ser administrados por pessoal
especializado
Recomendações
Primeiros socorros - Parada cardíaca
Interrupção do funcionamento do coração. Pode ser identificada através da ausência de
batimentos, falta de pulsação e dilatações das pupilas diante de estímulos luminosos.
Enfarte do miocárdio;
Choques elétricos;
Intoxicação;
Medicamentos;
Acidentes graves;
Afogamentos.
Causas
Colocar a vítima deitada de costas para uma superfície rígida;
Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso
esterno e colocar a outra mão por cima da primeira;
Esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax da vítima;
Realizar manobras ininterruptas de reanimação cardíaca até a chegada de
socorro;
Procedimentos
Primeiros socorros - Ferimentos
Lavar as mãos com água e sabão antes de fazer curativo;
Lavar a parte atingida com água e sabão;
Colocar sobre o ferimento água oxigenada;
Passar antisséptico;
Cobrir o local com gaze esterilizada e esparadrapo;
Procurar serviço médico.
Procedimentos
Arterial;
Venosa;
Capilar.
Hemorragias
1.
2.
3.
Interna;
Externa.
1.
2.
Primeiros socorros
Imobilizar a região da fratura para impedir os movimentos das duas articulações (usar madeira, tábuas,
jornais ou simulares);
Estancar eventual hemorragia;
Porcurar serviço médico.
Fratura - Procedimentos
No 1º dia deve se colocar gelo no local ou éter;
No 2º dia colocar compressa ou bolsa com água quente
Contusão - Procedimentos
Primeiros socorros - Choque elétrico
Sensação de formigamento;
Contrações musculares;
Inconsciência;
Queimaduras;
Traumatismos;
Sintomas
Desligar o interruptor ou chave elétrica;
Remover o fio condutor elétrico com auxílio de um material bem seco;
Puxar a vítima pelo pé ou pela mão, sem que se toque a pele.
Caso a vítima fique presa ao condutor elétrico, se deve:
Primeiros socorros - Desmaio
Palidez;
Transpiração visual;
Tonteira;
Sinais
Remover a vítima para ambiente arejado;
Desapertar as roupas da vítima;
Colocar a vítima em posição confortável e em frequente monitoramento;
Procurar socorro médico.
Procedimentos
Projetar a cabeça da vítima;
Afrouxar as roupas;
Deixar a vítima debater livremente;
Evite a mordedura da língua com um lenço dobrado entre as arcadas dentárias;
Mantenha a vítima em repouso;
Deixe-a dormir;
Não tente despertar a vítima;
Não dê a vítima nenhuma medicação ou líquido pela boca;
Procedimentos
Primeiros socorros - Convulsão
Perda súbita de consciência;
Queda desamparada;
Saliva abundante;
Contratura desordenada de fezes e urinas;
Causas
Primeiros socorros - Queimaduras
1º Grau: Lesão superficial, aparece vermelhidão na pele.
2º Grau: Ocorre bolhas e despreendimento das camadas da pele. Provoca dor e ardência.
3º Grau: Há destruição de bolhas da pele, atingindo gorduras, músculos e até ossos. Também há a destruição das
terminações nervosas.
Não retirar as vestes;
Água somente com autorização médica;
Lavar a queimadura com água fria ou soro fisiológico
somente com a certeza que as lesões não foram
originadas de queimaduras químicas;
Nunca utilizar qualquer tipo de produto ou
medicamento nas lesões.
Procedimentos

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  • 1. TREINAMENTO NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE INSTRUTOR Marcelo Júnior
  • 2. Introdução à segurança com eletricidade - etapas Geração Operação de painéis; Manutenção das instalações; Medição de energia; Instalação de maquinários; Tranformação de energia; Transmissão Inspeção das linhas de transmissão; Manutenção; Construção de linhas novas; Distribuição Montagem de subestações/transformadores/ace ssos em estruturas; Manutenção das redes; Medição do consumo de energia; Operação; Poda de árvores.
  • 3. Introdução à segurança com eletricidade - Procedimentos Procedimentos de manutenção devem ser executados preferencialmente com os circuitos desernegizados; No caso de atividades na rede de akta tensão energizada, existem os métodos: ao contato, ao potencial e à distância; Método ao contato Método ao potencial Método à distância Trabalhador em contato com a rede energizada; Não fica no mesmo potencial da rede; Utilização de equipamentos de proteão individual e equipamentos de proteção coletiva adequados à tensão da rede. Contato direto com a tensão da rede (mesmo potencial): Necessárias medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico; Vestimentas condutivas, ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade; Interação com a rede energizada a uma distância segura; Utilização de estruturas, dispositivos e ferramentas isolantes;
  • 4. Regulamentações e Normas NBR 5410/2004 Instalações elétricas de baixa tensão NBR 14039/2003 Instalações elétricass de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV NBR 5418/2007 Instalações elétricas em atmosferas explosivas NR 06 Equipamento de proteção individual NBR 5419/2001 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
  • 5. Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Choque Efeitos Contrações violentas dos músculos; Fibrilação ventricular do coração; Lesões térmicas e não térmicas; Óbito; Quedas; Queimaduras. Fatores que afetam a gravidade Percusso da corrente elétrica; Características da corrente elétrica; Resistência elétrica do corpo humano
  • 6. Tensões induzidas em linhas de transmissões de alta-tensão; Falha na isolação elétrica; Calor e temperatura elevadas; Umidade; Oxidação; Radiação; Produtos químicos; Desgaste mecânico; Fatores Biológicos (roedores, insetos e fungos); Altas tensões; Pressão; Tensão estática; Descarga atmosféricas; Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Choque Causas Riscos adicionais Trabalho em altura; Manuseio de escadas; Ambientes confinados; Áreas considerados ambientes de alto risco (vazamento de gases inflamáveis)
  • 7. Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Queimadura Por contato Por arco voltaico Por radiação Por vapor metálico
  • 8. Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Campos eletromagnéticos Passagem da corrente elétrica nos meios condutores; Efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética; Pessoas que possuem em seu cirpo arapelhos eletrônicos (marca passo e aparelho auditivo) podem ser comprometidos na presença de campos magnéticos intensos; Trabalhadores que interagem com sistema elétrico de potência estão expostos ao campo eletromagnético;
  • 9. Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Atos inseguros Acidentes no trabalho decorrentes da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança; Decorrentes exclusivamente do fator humano, onde se expõem Inconsciente ou inconscientemente) aos riscos; Fatores Problemas familiares; Abalos emocionais; Discussões com colegas de trabalho; Alcoolismo; Fadiga; Doença. Circunstanciais Seleção ineficaz; Falhas no treinamento; Inexistência de treinamento Desconhecimentos dos riscos Problemas com superiores; Problemas com a equipe; Clima de insegurança; Salários inadequados; Política promocional imprópria; Desajustamento Desleixo; Exibicionista; Desatento; Brincalhão; Personalidade
  • 10. Riscos em instalações e serviços com eletricidade - Condições inseguras Condições com deficiências ténicas presentes no ambiente de trabalho que põem em risco a integridade físico e/ou mental do trabalhador, devido à possbilidade deste se acidentar. Áreas insuficientes; Pisos fracos e irregulares; Excesso de ruído e trepidação; Desorganização e limpeza; Falta de sinalização; Instalações elétricas impróprias ou com defeitos; Construção e instalações Localização imprópria; Falta de promoção em partes móveis; Pontos de agarramento; Elementos energizados; Máquinas com defeitos. Maquinaria Proteção insuficiente; Vestimentas impróprias; EPI'S e EPC's com defeitos; Ferramentas com defeitos ou inadequadas. Proteção
  • 11. Técnicas de análise de risco o que pode dar errado? Quais as causas dos eventos não desejados? Quais as consequências? PERIGO X RISCO Fonte: EFSA
  • 12. Técnicas de análise de risco Análise de risco Elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) dos riscos, com base na engenharia de avaliação e técnicas para promover a combinação das frequências e consequências dos cenários. Avaliação de risco Processo que utiliza os resultados da análise e os compara com critérios de tolerabilidade estabelecidos. Gerenciamento de riscos Formulação e execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos com o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes. Categoria I - Desprezível; Categoria II - Marginal; Categoria II - Crítica; Categoria IV - Catastrófica. Níveis de risco
  • 13. Análise de risco (ARP) Identifica e caracteriza os perigos potenciais dos processos e materiais envolvidos; Avalia e classifica as magnitudes e consequências das situações potenciais; Recomendações para minimizar e controlar os perigos. Objetivo Realizadas antes de novos projetos; A cada 5 anos; Caso tenham alterações relevantes no projeto; Verificação de deficiências em ARP's existentes; Por solicitação/Exigências externas. Obrigações
  • 14. Análise de risco (ARP) Checklist; Revisão de segurança; Análise preliminar de perigos; Análise de perigos e operabilidade - HAZOP; Análise de modos de falhas e efeitos - FMEA; Análise de árvore de falhas; Análise de árvore de eventos; Análise de causa-consequência; Análise de confiabilidade humana. Qualitativa Mensuração dos riscos. Quantitativas
  • 15. Medidas de controle do risco elétrico Desenergização Conjunto de ações com o objetivo de garantir a ausência do circuito; Seccionamento Promove a descontinuidade elétrica total, através do afastamento entre o circuito oi dispositivo e outro. Impedimento de reenergização Condições que impeçam a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Equipotencialização Conjunto de medidas que tem como objetivo minimizar as difrenças de potenciais entre os componentes; Constatação da ausência de tensão Verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do ciircuito elétrico; Instalação da sinalização de impedimento de reenergização Seccionamento automático da alimentação Dispositivos de proteção a corrente diferencial - residual - DR
  • 16. Medidas de controle do risco elétrico Proteção por extra baixa tensão; Proteção por barreiras e invólucros; Proteção por obstáculos e anteparos; Locais de serviço elétrico; Proteção por isolamento das partes vivas; Proteção parcial por colocação fora de alcance; Proteção pro separação elétrica.
  • 17. Medidas de controle do risco elétrico - Aterramento Aterramento temporário Visa a equipotencialização dos circuitos desernegizados Aterramento de Proteção Proteção contra contatos indiretos proporcionada em parte pelo equipamento e em parte pela instalação Aterramento funcional Aterramento de um ponto destinado a outros fins que não a proteção contra choques elétricos. Devem satisfazer às prescrições de saegurança dos funcionários da instalação. O valor da resistência de aterramento deve satisfazer às condições de proteção e de funcionamento da instalação elétrica.
  • 18. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC's) Conjunto de aterramento Destinado a execução de aterramento temporário, visando a equipotencialização e proteção pessoal contra energização indevida do circuito. Tapetes de borracha isolantes Utilizado em subestações, aplicado na execução da isolação contra contatos indiretos Cones e bandeiras de sinalização Destinados a fazer isolação de uma área onde estejam sendo executadas intervenções Placas de sinalização Sinalizar perigo e situação dos equipamentos Protetores isolantes de borracha ou PVC para redes elétricas Anteparos destinados á proteção contra contatos acidentais em redes aéreas.
  • 19. Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) Devem ser adequados às as atividades, levando em consideração a condutibilidade, inflamabilidade e as influências eletromagnéticas. Vedado o uso de adornos pessoais, principalmente se forem metálicos
  • 20. Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização de Profissionais Profissional qualificado Profissional legalmente habilitado Comprovado conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino; Aquele previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe; Devem portar identificação visível e permanente contendo as limitaçoes e a abrangência de sua autorização; Devem apresentar estado de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas; Devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes.
  • 21. Rotina de trabalho - Procedimentos Planejados, programados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos e adequados; Deve ser específicado os procedimentos a serem executados em ordem de serviço; Os peocedimentos devem conter instruções de segurança que atenda esta NR; Confirmar se o circuito desligado é o alimentador do circuito a ser executada a intervenção; Verificar as medidas de impedimento de reenergização aplicadas; Utilizar instrumentos de medições de painéis e instrumentos detectores de tensão; Verificar os EPC's e EPI's; Verificar a instalação do aterramento temporário; Verificar a existência de equipamento energizados nas proximidades do circuito ou equipamento a sofrer intervenção; Instalação de sinalização em todos os equipamentos; Instalações desenergizadas
  • 22. Rotina de trabalho - Procedimentos Liberação deve ser efetuada pelo técnico responsável pela execução dos trabalhos; Após a conclusão dos serviços e com a autorização para reenergização do sistema, se deve: Retirar todas as ferramentas, utensílios e equipamentos; Retirar todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergizados da zona controlada; Remover aterramento temporário de equipotencializaão e as proteções adicionais; Remover a sinalização de impedimento de energização; Destravar, se houver, e realizar os dispositivos de seccionamento.l Liberação para serviços
  • 23. Instruir e esclarecer seus funcionários sobre as normas de segurança do trabalho e sobre as precauções relativas às peculiaridades dos serviços executados em estações; Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho a que estão obrigados todos os empregados; Designar somente pessoal devidamente habilitado para execução da tarefa; Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do trabalho, transmitindo-as a seus funcionários; Estudar as causas dos acidentes e incidentes ocorridos e fazer cumprir as medidas que possam evitar sua repetição; Proibir entrada de menores aprendizes em áreas de risco; Gerência imediata Responsabilidades
  • 24. Responsabilidades Instruir adequadamente os funcionários com relação às normas de segurança do trabalho; Se certificar da colocação dos equipamentos de sinalização adequados antes do início da execução do serviços; Orientar os integrantes de sua equipe quanto às características dos serviços a serem executados e quanto às precauções a serem observadas no seu desenvolvimento; Comunicar à gerência irregularidades observadas no cumprimento das NR's; Advertir pronta e adequadamente os funcionários sob sua responsabilidade; Zelar pela conservação das ferramentas e dos equipamentos de segurança e a sua correta utilização; Proibir que os integrantes de sua equipe utilizem ferramentas e equipamento inadequados ou defeituosos; Usar e exigir uso de roupas adequadas; Se manter a par das inovações introduzidas nas NR's Providenciar prontamente os primeiros socorros para funcionários acidentados e comunicar a gerencia; Estudar causas dos acidentes e incidentes ocorridos e tomar medidas para que não se repitam; Conservar o local de trabalho organizado e limpo; Cooperar com as CIPAS's na sugestão de medidas de segurança do trabalho; Atribuir serviços somente a funcionários que estejam fisicamente e emocionalmente capacitados de acordo com a capacidade técnica de cada um. Supervisores e encarregados
  • 25. Responsabilidades Observar as normas de segurança e o uso correto dos equipamentos de segurança; Alertar os companheiros de trabalho quando estes executarem o serviço de maneira incorreta ou de forma que possa gerar acidentes; Avisar superior quando não estiver em condições de executar os serviços solicitar por motivos de saúde; Observar a proibição da ocorrência de procedimentos que possam gerar riscos de segurança; Não ingerir bebida alcoólica ou usar drogas antes, no intervalo ou durante jornada de trabalho; Não utilizar objetos metálicos de uso pessoal (anéis, correntes, relógios, botas com biqueira de aço, entre outros); Comunicar o superior e os companheiros de trabalho qualquer acidente; Evitar brincadeiras no serviço; Não utilizar aparelhos sonoros; Utilizar os EPI's e EPC's. Colaboradores
  • 26. Responsabilidades Dar-lhes conhecimento das normas de segurança; Mantê-los sempre juntos; Mantê-los com distância adequada dos equipamentos; Fornecer os EPI's necessários. Visitantes - O encarregado deve conduzir o visitante e deverá:
  • 27. Documentação de instalações elétricas Diagramas unifilares das instalaçõe elétricas com especicação do sistema de aterramento e demais equipamentos de proteção; Prontuário de instalações elétricas, contendo: Diagramas unifilares; Relatório de auditoria; Procedimentos e instruções técnicas de segurança e saúde; Documentação de inspeção e medição de sistemas contra descarga atmosférica; EPI's e EPC's; Documentação comprobatória de habilitação, qualificação, capacitação, treinamento e autorização dos funcionários; Certificação dos materiais e e equipamentos utilizados; Estabelecimentos com potência instalada igual ou superior a 75 kW
  • 28. Proteção e combate a incêndios Propagação de calor - Convecção, condução e irradiação; Combustível - Sólidos, líquidos, gasosos Comburente - Oxigênio Fase inicial; Queima livre; Queima lenta Fases do fogo 1. 2. 3. Combustão completa Combustão incompleta Combustão espontânea; Explosão Formas de combustão 1. 2. 3. 4.
  • 29. Proteção e combate a incêndios Retirada de material (combustível); Resfriamento (calor); Abafamento (comburente); Métodos para extinção do fogo - Retirada de um dos 3 agentes 1. 2. 3. Combustíveis sólidos (papel, madeira, borracha, entre outros) Cinzas e brasas como resíduo; Queima se dá na superfície e profundidade; Método de extinção consiste no resfriamento. Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis; Não deixam resíduos; Queimam apenas a superfície; Extinção por abafamento ou interrupção da reação em cadeia 1.Tipo A 2.Tipo B Equipamento energizados; Extinção de agente extintor que não conduza corrente elétrica e utilize abafamento ou quebra da reação em cadeia; Não é recomendado pó químico; Metais combustíveis; Queima em altas temperaturas; Extinto por agentes extintores especiais que se fundam ao metal; 3. Tipo C 4. Tipo D Classificação de incêndios - de acordo com o material e sua situação
  • 30. Proteção e combate a incêndios - Extintores Visíveis; Bem localizados; Desobstruídos; Deve ser retirado a trava de segurança, e apontada a mangueira para a chama; Não deve ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga; Deve ser instalado na parede ou em suporte de piso; O manômetro deve indicar a carga;
  • 31. Primeiros socorros Conjunto de medidas prestado, por pessoa leiga a um acidente ou a alguém acometido de mal súbito, antes da chegada do médico Manter a vítima deitada, em posição confortável; Verificar os sinais vitais; Investigar a existência de hemorragia, envenenamento, parada cardiorrespiratória, ferimento, queimaduras e fraturas; Não dar líquido ao acidentado; Afrouxar roupas, cintos, gravatas ou algo que prejudique a circulação; Evitar o pânico e realiar os movimentos com calma e segurança Manter a vítima no local do acidente até a chegada de socorro, exceto em ocasiões de perigo maior, como: explosão, desabamento, entre outros. Em caso de transporte:
  • 32. Primeiros socorros - Caixa de primeiros socorros Termômetro; Tesura; Espátulas; Pinça; Cotonetes; Algodão hidrófilo; Gaze esterilizada; Atadura de crepe; Caixa de curativo adesivo; Esparadrapo. Itens Mantida em locais de livre acesso; Deve ser manuseada por pessoas treinadas; Medicamentos devem ser vistoriados, verificando prazos de validade. Medicamentos só poderão ser administrados por pessoal especializado Recomendações
  • 33. Primeiros socorros - Parada cardíaca Interrupção do funcionamento do coração. Pode ser identificada através da ausência de batimentos, falta de pulsação e dilatações das pupilas diante de estímulos luminosos. Enfarte do miocárdio; Choques elétricos; Intoxicação; Medicamentos; Acidentes graves; Afogamentos. Causas Colocar a vítima deitada de costas para uma superfície rígida; Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso esterno e colocar a outra mão por cima da primeira; Esticar os braços e comprimir verticalmente o tórax da vítima; Realizar manobras ininterruptas de reanimação cardíaca até a chegada de socorro; Procedimentos
  • 34. Primeiros socorros - Ferimentos Lavar as mãos com água e sabão antes de fazer curativo; Lavar a parte atingida com água e sabão; Colocar sobre o ferimento água oxigenada; Passar antisséptico; Cobrir o local com gaze esterilizada e esparadrapo; Procurar serviço médico. Procedimentos Arterial; Venosa; Capilar. Hemorragias 1. 2. 3. Interna; Externa. 1. 2.
  • 35. Primeiros socorros Imobilizar a região da fratura para impedir os movimentos das duas articulações (usar madeira, tábuas, jornais ou simulares); Estancar eventual hemorragia; Porcurar serviço médico. Fratura - Procedimentos No 1º dia deve se colocar gelo no local ou éter; No 2º dia colocar compressa ou bolsa com água quente Contusão - Procedimentos
  • 36. Primeiros socorros - Choque elétrico Sensação de formigamento; Contrações musculares; Inconsciência; Queimaduras; Traumatismos; Sintomas Desligar o interruptor ou chave elétrica; Remover o fio condutor elétrico com auxílio de um material bem seco; Puxar a vítima pelo pé ou pela mão, sem que se toque a pele. Caso a vítima fique presa ao condutor elétrico, se deve:
  • 37. Primeiros socorros - Desmaio Palidez; Transpiração visual; Tonteira; Sinais Remover a vítima para ambiente arejado; Desapertar as roupas da vítima; Colocar a vítima em posição confortável e em frequente monitoramento; Procurar socorro médico. Procedimentos
  • 38. Projetar a cabeça da vítima; Afrouxar as roupas; Deixar a vítima debater livremente; Evite a mordedura da língua com um lenço dobrado entre as arcadas dentárias; Mantenha a vítima em repouso; Deixe-a dormir; Não tente despertar a vítima; Não dê a vítima nenhuma medicação ou líquido pela boca; Procedimentos Primeiros socorros - Convulsão Perda súbita de consciência; Queda desamparada; Saliva abundante; Contratura desordenada de fezes e urinas; Causas
  • 39. Primeiros socorros - Queimaduras 1º Grau: Lesão superficial, aparece vermelhidão na pele. 2º Grau: Ocorre bolhas e despreendimento das camadas da pele. Provoca dor e ardência. 3º Grau: Há destruição de bolhas da pele, atingindo gorduras, músculos e até ossos. Também há a destruição das terminações nervosas. Não retirar as vestes; Água somente com autorização médica; Lavar a queimadura com água fria ou soro fisiológico somente com a certeza que as lesões não foram originadas de queimaduras químicas; Nunca utilizar qualquer tipo de produto ou medicamento nas lesões. Procedimentos