3. •Flúor é um elemento químico, símbolo F
• Em CNTP, é um gás de coloração amarelo-pálido
•
•É o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos
4. Flúor
É o mais eletronegativo e reativo de todos os
elementos
5. •Flúor é um elemento químico, símbolo F
• Em CNTP, é um gás de coloração amarelo-pálido
•
•É o mais eletronegativo e reativo de todos os elementos
• Em sua forma ionizada (F–) é extremamente perigoso,
podendo ocasionar graves queimaduras químicas se em
contato com tecidos vivos
6. Flúor
•Dejeto da indústria
• Usado como pesticida e raticida
• Níveis 0,6 a 2,5 ppm provoca envelhecimento precoce,
degeneração dos ossos e articulações e problemas dentários
• Inibe várias enzimas e atrapalha síntese do colágeno
7. Frederick Mckay
1920
Manchas marrons do colorado (oeste dos EUA)
1930
Dentes escuros em bauxita (ALCOA)
H.V. Churchill descobriu que o problema estava nos
níveis de flúor da água
Níveis a partir de 2,5 mg/L – manchas nos dentes
Embora manchados eram resistentes à cáries
8.
9. Flúor
Quando observou-se que populações que
consumiam água naturalmente fluoretada
apresentavam um menor índice de cárie, acreditou-
se que o mineral F incorporado ao dente seria
importante para diminuir a sua solubilidade
10. Flúor
Essa idéia perdurou por mais de meio século, e ainda hoje
vemos tal descrição em divulgações sobre o mecanismo de
ação do flúor
No entanto, mesmo que o dente seja enriquecido com uma
grande quantidade de F, a porcentagem em relação ao
mineral total não chega a 10%
11. Flúor
A menor solubilidade do mineral FA não muda
significativamente a solubilidade do dente enriquecido com
ela
12.
13. Flúor
Portanto, não é necessário incorporar F- ao dente em
formação (efeito sistêmico) para que ele tenha efeito
anticárie
14. Flúor
Descrições incorretas ou inapropriadas
fortalece os dentes
inibe a produção de ácidos produzidos pelas bactérias da placa
dental
método sistêmico de uso de flúor
15. Flúor
Mais diversos meios de uso
Novos produtos lançados em todo momento
Difícil indicar o mais adequado
nível populacional ou individual
sem que a real ação do íon na cavidade bucal seja conhecida
16. Flúor
mecanismo de ação
meios de utilização
as limitações de seu uso, em termos de toxicidade aguda e crônica
17. Flúor
O primeiro conceito importante é:
o mecanismo de ação do íon flúor é sempre o mesmo, independente do meio de
utilização
18. Flúor
Água fluoretada
Dentifrícios
Bochechos
produtos para aplicação profissional
materiais odontológicos que liberam fluoreto
todos agem da mesma forma
19. Flúor
Todos agem da mesma forma
fornecem íons flúor para a cavidade bucal
20. Flúor
É necessário mais do que o simples conceito
mineral fluorapatita (FA) é menos solúvel do que a
hidroxiapatita (HA) da estrutura dental
Ca10(PO4)6(OH)2
Ca10(PO4)6F2
23. Flúor
Voltamos ao conceito de que
FA é um mineral menos solúvel do que a HA
Ca10(PO4)6F2 Ca10(PO4)6(OH)2
24. Flúor
A Hidroxiapatita é formada por fosfato de cálcio
cristalino (Ca10(PO4)6(OH)2)
O esmalte que cobre os dentes contém este
mineral
25. Flúor
Esse mineral se dissolve em ácido
(PO4)-
(OH)- - reagem com H+ => H2O
Ca10(PO4)6(OH)2 + 14H+ => 10Ca2 + 6H2PO4
- + 2H2
(hidrofosfato de cálcio)
26. Flúor
Assim, havendo F- presente na cavidade bucal, toda
perda mineral que ocorrer sob o biofilme dental
cariogênico tenderá a ser parcialmente revertida pela
precipitação no dente do mineral menos solúvel (FA)
Ca10(PO4)6(OH)2 + 14H+ => 10Ca2 + 6H2PO4
- + 2F- =>Ca10(PO4)6F2
27. Flúor
Assim, havendo F- presente na cavidade bucal, toda
perda mineral que ocorrer sob o biofilme dental
cariogênico tenderá a ser parcialmente revertida pela
precipitação no dente do mineral menos solúvel FA
Com isso, a perda mineral líquida é reduzida, uma
vez que parte dos minerais perdidos é reposta
novamente na estrutura dental
28. Flúor
Sendo menos solúvel, a FA é um mineral que tende a
se precipitar mais facilmente do que a HA em meio
contendo cálcio e fosfato inorgânico
minerais presentes na saliva e na placa dental
(biofilme)
Ca10(PO4)6(OH)2 + 14H+ => 10Ca2 + 6H2PO4
- + 2F- =>Ca10(PO4)6F2
29. Flúor
Portanto, mais importante do que ter F- incorporado
à estrutura mineral do dente, é ter fluoreto disponível
na cavidade bucal
Para ser incorporado à estrutura mineral do dente
32. Limitações ao uso de fluoretos
- Toxicidade aguda
- Toxicidade crônica (fluorose dental)
33. Limitações ao uso de fluoretos
Qualquer F- absorvido pelo organismo e circulando pelo sangue terá
potencial de manifestar algum efeito colateral
Os efeitos colaterais dependem da dose absorvida
34. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade aguda
- Devido a ingestão de uma quantidade excessiva de F- em uma única
dose
- Os sintomas mais leves incluem mal estar gástrico e vômitos
- Dependendo da dose - a intoxicação pode levar à morte
35. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade aguda
- Ao ser absorvido pelo organismo, o F- desencadeia uma série de
sintomas:
- Hipersalivação
- Suor frio
- Queda de pressão
- Depressão respiratória
- Arritmia cardíaca
- Desorientação
- Coma
- Morte
36. FLÚOR
Toxicidade do flúor
Toxicidade aguda
dose máxima tolerável 8 - 16 mg / kg de peso
dose letal 32 - 64 mg / kg de peso
Na criança menor de 6 anos a dose tóxica provável é de 0,5 mg / kg de
peso
37. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade crônica (fluorose dental)
- Os benefícios anticárie do fluoreto foram descobertos
indiretamente pela fluorose dental
- Foi encontrada uma concentração chamada de “ótima”, que
produzia o máximo de redução de cárie (benefício) com o mínimo de
efeito colateral (fluorose dental esteticamente aceitável)
38. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade crônica (fluorose dental)
- Fluorose dental é um efeito sistêmico, portanto, o grau de
fluorose provocado nos dentes dependerá da concentração de F-
no sangue
39. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade crônica (fluorose dental)
- Apenas os dentes em processo de formação do esmalte dental
estão sujeitos à fluorose
- Idade de risco para o desenvolvimento de fluorose em dentes
permanentes anteriores é dos 20 aos 30 meses de idade
40. Limitações do uso de fluoreto
- Toxicidade crônica (fluorose dental)
- Fluorose é um efeito sistêmico, portanto dentes formados no
mesmo período devem apresentar o mesmo grau de alteração
-Deve haver homologia (jamais haverá fluorose em apenas
um dos incisivos ou molares)