1. Conhecer para entender, acolher e incluir
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Lucélia Resende - Psicóloga
2. Autismo
de acordo com o DSM-V
Transtorno do neurodesenvolvimento
que geralmente é diagnosticado antes
dos 3 anos
TEA – Transtorno do
Espectro Autista
Compromete principalmente a
interação social associada a
comunicação e apresenta
padrões estereotipados e
restritos de comportamento
3. Autismo
No Brasil, via de regra o diagnóstico é feito através
de observações clinicas com os critérios do DSM-V e
classificado de acordo com o CID-10.
O autismo não possui marcador
biológico nem exame
específico para diagnóstico CID-10
(Classificação
Internacional de
Doenças 10°Ed.)
DSM-V
(Manual Diagnóstico e
Estatístico de
Transtornos Mentais 5º
Ed.)
OMS – Organização
Mundial de Saúde
APA – Associação
Americana de Psiquiatria
F84 Transtornos
Globais do
desenvolvimento
299 Transtorno do
Espectro do Autismo
(TEA)
F84.0 Autismo infantil 299.00 Transtorno do
Espectro do Autismo
DIAGNÓSTICO
4. Autismo
Na CID-11 (última versão deste manual 2022) os diagnósticos de autismo passam
a fazer parte dos Transtornos do Espectro do Autismo (6A02), que podem ser
identificados das seguintes formas:
Nível 1 de suporte – Leve: pouco apoio
6A02.0: TEA sem Deficiência Intelectual (DI) e com leve ou nenhum prejuízo de
linguagem funcional
6A02.1: TEA com DI e com leve ou nenhum prejuízo de linguagem funcional
Nível 2 de suporte – Moderado: apoio substancial
6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional
6A02.5: TEA com DI e com ausência de linguagem funcional
Nível 3 suporte – Severo: apoio muito substancial
6A02.4: TEA sem DI e com ausência de linguagem funcional
6A02.5: TEA com DI e com ausência de linguagem funcional
Não existe autismo mais fácil, nem melhor, não deve haver essa discriminação no
diagnóstico. O autismo está dentro de um espectro justamente para atender a sua
complexidade
6. 1 em cada 36 crianças de 8 anos são
autistas nos Estados Unidos, o que
significa 2,8% daquela população. O
dado divulgado em 23.mar.2023 vem da
principal referência mundial a respeito
da prevalência de autismo, o CDC
(Centro de Controle de Prevenção e
Doenças), do governo dos EUA, que
divulgou sua atualização bienal, com
dados de 2020, um retrato daquele ano.
O número desse estudo científico, com
mais de 226 mil crianças, é 22% maior
que o anterior, divulgado em dezembro
de 2021 — que foi de 1 em 44 (com
dados de 2018). No Brasil, não temos
números de prevalência de autismo. Se
fizermos a mesma proporção desse
estudo do CDC com a população
brasileira, poderíamos ter cerca de 5,95
milhões de autistas no Brasil.
Leia o texto completo no site:
CanalAutismo.com.br
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7.
8. Autismo
Para inclusão educacional de uma pessoa com espectro autista, deve-se levar em
consideração algumas características que estas pessoas geralmente apresentam e
que afetam diretamente sua capacidade de aprender e de se relacionar.
9. Autismo
Quando falamos de crianças no
espectro autista não podemos esquecer
que estas encontram:
Dificuldade na linguagem receptiva
Dificuldade na linguagem expressiva
Dificuldade na memória sequencial
Hipersensibilidade sensorial
Falta de interesse social
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Lucélia Resende - Psicóloga
10. • As brincadeiras sensoriais são
excelentes para as crianças
autistas, pois ajudam a
desenvolver a integração
sensorial, a percepção de
texturas, sons, cores e
movimentos. Elas podem ser
realizadas com areia, água,
massinhas de modelar, entre
outros materiais.
11. Porque mudanças de rotina são tão difíceis de lidar
para crianças e adolescentes com Autismo?
• Para crianças e adolescentes com Autismo, rotina significa segurança.
Precisam saber qual é o contexto da mudança, qual ou quais serão as
alterações feitas e quando vai acontecer.
• O quadro de Rotina Visual é um recurso que tem como objetivo
organizar e estruturar o dia-a-dia da criança, trazendo previsibilidade
do que irá acontecer ao longo do dia, fator importante para crianças
com autismo. A rotina pode contribuir para o desenvolvimento da
autonomia da criança e para a promoção do bem-estar.
12. Exemplos de quadro de Rotinas e comunicação
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14. Crise
É preciso entender que uma crise nunca vem "do nada". Ela sempre tem uma ou várias causas.
Algumas vezes um único fator pode desencadear uma crise, mas algumas vezes pode ser um acúmulo de
fatores que vão levar o autista a não aguentar mais e entrar em crise.
"As crises são bem mais difíceis de se controlar, diferentes das birras, não podem ser controladas por meio
de recompensas ou subornos, pois isso não é o objetivo do colapso.
O que precisamos entender é que são diversos os fatores que podem causar uma crise.
Não há um objetivo em si, somente é um modo para a criança tentar controlar a situação de sobrecarga de
emoções que ele está sentindo, sendo em um ambiente com muitas pessoas ou situações variadas.
Os pais e cuidadores terão que descobrir com o tempo como acalmar as crianças com autismo nessas
ocasiões e evitar que isso não ocorra com frequência."
"É muito importante você conseguir entender o que causou a crise da criança em questão, a melhor forma
é descobrir o motivo, observar o ambiente e as situações no momento em que está acontecendo. Nem
sempre você conseguirá evitar que ela se inicie, porém entendendo o que a causou e sabendo a melhor
forma de lidar, talvez você consiga ajuda-lo a sair dela mais facilmente."
19. As estereotipias não devem ser reprimidas.
Não importa qual seja a situação, ela é uma
maneira de trazer a pessoa para o presente e
regular suas emoções. Quando alguém com
autismo sente uma súbita onda de
sentimentos, essa energia precisa ir para
algum lugar. A estereotipia fornece uma saída
para essa energia.
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