Este documento discute como a arte ao longo da história retratou as mulheres e como os movimentos feministas dos anos 60-70 desafiaram essas representações. Artistas feministas como Carolee Schneemann, Gina Pane e Judy Chicago criaram obras que exploraram novas perspectivas e identidades femininas. Nos séculos XX e XXI, artistas como Tracey Emin, Shirin Neshat e Jenny Holzer examinaram questões de gênero de maneiras autobiográficas e sociopolíticas.
Onde aparecem os signos pós modernos nas obras de arte? Qual o contexto em que surgem tais obras e como elas se mesclam a determinada época?
Os slides a seguir servem para dar um ponta pé inicial a esse vasto assunto ignorado por uns e amado por outros: a pós modernidade.
Obs: interessante juntar a esta aula trechos do filme Blade Runner, Her e Vingador do Futuro.
Onde aparecem os signos pós modernos nas obras de arte? Qual o contexto em que surgem tais obras e como elas se mesclam a determinada época?
Os slides a seguir servem para dar um ponta pé inicial a esse vasto assunto ignorado por uns e amado por outros: a pós modernidade.
Obs: interessante juntar a esta aula trechos do filme Blade Runner, Her e Vingador do Futuro.
Arte contemporânea, Expressionismo abstrato, Ashile Gorky, Barnett Newman, Clyford Still, Gene Davis, Jackson Pollock, Kenneht Noland, Mark Rothko, Willem de Kooning
Arte contemporânea, Expressionismo abstrato, Ashile Gorky, Barnett Newman, Clyford Still, Gene Davis, Jackson Pollock, Kenneht Noland, Mark Rothko, Willem de Kooning
3. “(…) as imagens da mulher na arte reflectem e contribuem para reproduzir
certas premissas aceites pela sociedade em geral, e pelos artistas em
particular, alguns artistas mais que outros, sobre o poder e a superioridade
dos homens sobre as mulheres, premissas que se manifestam tanto na
estrutura visual como nas escolhas temáticas das obras em questão (…)“
Linda Nochlin (1989)
4. Movimentos Feministas (Anos 60 / 70 do século XX)
O Feminismo consiste num “movimento social
cuja finalidade é a equiparação dos sexos
relativamente ao exercício dos direitos cívicos e
políticos”.
(Oliveira, 1969, citado por Nogueira, 2001)
J. Howard Miller, We can do it, 1942
5. Carolee
Schneemann,
Eye Body: 36
Transformative
Actions, 1963
Carolee Schneemann
(1939)
Carolee
Schneemann,
Up to and
including her
limits, 1973‐76
8. Judy Chicago,
The Dinner Party,
1974‐79
A instalação é constituída por uma grande mesa triangular, com 39
placas cerâmicas que representam, cada uma, mulheres que
constituem importantes marcos históricos:
Judy Chicago (1939)
1ª ala ‐ nomes associados ao período compreendido entre a Pré‐
História e o Império Romano, como, Fertility Goddess, Snake Goddess,
Amazon, Judith, etc;
2ª ala ‐ nomes desde o início do Cristianismo até à Reforma, como,
Saint Bridget, Elizabeth I, Artemisia Gentileschi;
3ª ala ‐ nomes referentes a uma época mais recente de revolução
feminina, como Virginia Woolf, Emily Dickinson e Georgia O'Keeffe.
13. Diferentes posicionamentos / percursos
Algumas artistas
Outras optam por E ainda muitas
centram as suas
trabalhar sobre criadoras inserem os
criações no universo
questões políticas e seus trabalhos num
das tradições femininas,
sociais, denunciando o projecto autobiográfico
explorando por vezes
racismo, a violência, a revelando suas
técnicas artesanais
estereotipização do intimidades, vivências e
associadas à mulher
feminino. experiências pessoais.
(por exemplo os bordados)
(Coutinho, 2007)
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14. Tracey Emin, The perfect place to grow, 2001
Tracey Emin (1963)
Os lugares que Emin cria acolhem questões íntimas
autobiográficas assim como comentários sociais mais
abrangentes.
15. Tracey Emin,
My Bed, 1999
Tracey Emin,
Everyone I have ever slept with since 1963-1995,
1995
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16. Shirin Neshat,
Guardian of
Revolution,
Women of Allah,
1994
Shirin Neshat (1957)
Shirin Neshat,
Rapture,
1999 16
17. O memorial consiste numa estrutura
rectangular em bloco e fechada, que
representa uma biblioteca, cujos
conteúdos encontram‐se inacessíveis,
assim como a história de vida e
memórias dos 65000 judeus austríacos
mortos no Holocausto.
Rachel Whiteread
(1963)
Rachel Whiteread,
Memorial do Holocausto,
2000
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