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Análise Redação Nota 1.000
Competências 2 e 3
ENEM 2021
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto.
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar
informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa
de um ponto de vista.
Competência 2
- Tema -> como se apropria da proposta de
redação – aplicação e conhecimentos de várias
áreas do conhecimento
- Tipo de texto -> conhecimentos sobre os limites
estruturais da tipologia textual em prosa.
Competência 3
. Selecionar
. Relacionar PROJETO DE TEXTO
. Organizar
. Interpretar
A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com
base em seus conhecimentos prévios, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em prosa, na modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o seguinte tema: “Pandemia e
a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas
mulheres no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
“Pandemia e a violência doméstica – os desafios
vivenciados por muitas mulheres no Brasil”
Pandemia
Violência doméstica
Sociedade brasileira
Mulher no Brasil
Estrutura do Texto Dissertativo-argumentativo exigido no
Enem
. Título
. Introdução (+/- 5 linhas)
. Desenvolvimento - D1
(+/- 20 linhas) - D2
. Conclusão (=/- 5 linhas) – Retomada da tese e proposta de
intervenção (Quem? O quê? Como? Para quê? Detalhamento)
Recursos:
Definições, comparações, informações
estatísticas, exemplo, argumentos de
autoridade.
Texto I - A violência doméstica contra a mulher antes e depois da Covid-19
A violência contra a mulher não é um problema que emerge na pandemia. Na verdade, é um antigo problema no Brasil e
no mundo. A título de ilustração, segundo a Organização das Nações Unidas, só no ano de 2019, 17,8% das mulheres, em
todo o mundo, sofreram violência física ou sexual. Ou seja, aproximadamente 1 em cada 5 mulheres foi violentada por
alguém do seu vínculo afetivo só no ano passado. Em paralelo, no Brasil, no ano de 2018, mais de 500 mulheres foram
agredidas por hora, sendo que 76% dos agressores eram conhecidos da vítima, podendo ser um companheiro, ex-
companheiro ou vizinho. Dentre as múltiplas manifestações que a violência contra a mulher pode tomar, certamente a
violência doméstica é uma de suas facetas mais cruéis e mais presentes na vida social.
Com a adoção das medidas de distanciamento social, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, temos as mulheres
sendo obrigadas a conviverem com seus agressores 24 horas por dia, 7 dias na semana. E sim, estar em casa com seu
companheiro pode ser o local mais perigoso para uma mulher. Desta maneira, intuitivamente, já se esperava aumento de
casos de violência doméstica, porque o isolamento leva ao aumento do tempo de exposição da mulher com seu agressor.
Disso, decorrem pelo menos duas implicações que nos ajudam a entender a situação: uma delas é o aumento da tensão e
do estresse, que pode levar as pessoas a ficarem mais irritadas e agressivas. Por exemplo, em estudo feito pela UERJ
mostra que os casos de estresse cresceram 80% desde o início da pandemia. Com o aumento do estresse, situações de
violência dentro do lar passam a ser mais frequentes ou acontecem pela primeira vez. Além da saúde emocional, fatores
econômicos são também fundamentais para compreendermos o crescimento da violência doméstica no Brasil.
Texto III - TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Existem diferentes formas de violência contra a mulher das quais destacamos a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica, moral, patrimonial
e institucional. A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora
na mesma casa ou não.
Há cinco tipos de violência doméstica:
• violência psicológica: xingar, humilhar, ameaçar, intimidar e amedrontar; criticar continuamente, desvalorizar os atos e desconsiderar a opinião ou decisão
da mulher; debochar publicamente, diminuir a autoestima; tentar fazer a mulher ficar confusa ou achar que está louca; controlar tudo o que ela faz, quando sai, com quem
e aonde vai; usar os filhos para fazer chantagem – são alguns exemplos de violência psicológica, de acordo com a cartilha Viver sem violência é direito de toda mulher;
• violência física: bater e espancar; empurrar, atirar objetos, sacudir, morder ou puxar os cabelos; mutilar e torturar; usar arma branca, como faca ou
ferramentas de trabalho, ou de fogo;
• violência sexual: forçar relações sexuais quando a mulher não quer ou quando estiver dormindo ou sem condições de consentir; fazer a mulher olhar
imagens pornográficas quando ela não quer; obrigar a mulher a fazer sexo com outra(s) pessoa(s); impedir a mulher de prevenir a gravidez, forçá-la a engravidar ou ainda
forçar o aborto quando ela não quiser;
• violência patrimonial: controlar, reter ou tirar dinheiro dela; causar danos de propósito a objetos de que ela gosta; destruir, reter objetos, instrumentos de
trabalho, documentos pessoais e outros bens e direitos;
• violência moral: fazer comentários ofensivos na frente de estranhos e/ou conhecidos; humilhar a mulher publicamente; expor a vida íntima do casal para
outras pessoas, inclusive nas redes sociais; acusar publicamente a mulher de cometer crimes; inventar histórias e/ou falar mal da mulher para os outros com o intuito de
diminuí-la perante amigos e parentes.
A violência doméstica está presente em diferentes classes econômicas, entre casais heterossexuais e homossexuais. Em menor número, também há casos de violência
doméstica contra homens. É por esse motivo que a denominação de violência contra a mulher passou a ser violência conjugal, abrangendo assim, os homens.
(Disponível em https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/11306/Violencia-domestica-e-familiar-o-impacto-na-relacao-com-a-Lei-Maria-da-Penha Acessado em
27/09/2020)
A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com
base em seus conhecimentos prévios, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em prosa, na modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o seguinte tema: “Pandemia e
a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas
mulheres no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Introdução
Contextualização do tema
Tese = posicionamento/ ponto de vista / opinião sustentada do autor do
texto argumentativo a respeito de um tema específico.
Deve estar apoiada em argumentos desenvolvidos ao longo da redação.
E ser clara, explícita e refutável.
Com a determinação do isolamento social, muitas mulheres
vivenciaram uma pandemia dupla: convivência com o agressor e
vulnerabilidade econômica.
ESTRUTURA DO PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO
Contextualização do Tema Tese
Alusão Histórica
Atualidades
Definição
Qual é o meu
posicionamento
crítico sobre o
tema?
Embora a mulher brasileira venha, no decorrer dos
séculos XX e XXI, conquistando vários direitos, ela ainda
não venceu alguns costumes herdados do sistema
patriarcal, que sempre a subjugou e foi conivente com
atos de violência doméstica. Essa situação se agravou
ainda mais com a determinação do isolamento social,
que colaborou para que muitas mulheres vivenciassem
uma pandemia dupla: convivência com o agressor e
vulnerabilidade econômica.
Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por
governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo
coronavírus (Covid-19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a
violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa
medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma
pandemia dupla: vulnerabilidade econômica e convivência com o
agressor. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do
governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e
psicológica de milhares de cidadãs brasileiras.
Mesmo protegidas por lei, muitas pessoas sofrem com a violência
doméstica. Toda agressão ocorrida no contexto familiar, seja física,
psicológica ou socioeconômica, não é uma questão consequente
deste período pandêmico, em que a sociedade brasileira está
vivenciando, mas um problema sócio-histórico. O contexto
provocado pelo isolamento social é responsável por muitas
mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: vulnerabilidade
econômica e convivência com o agressor. Essa realidade exige uma
intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em
sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs
brasileiras.
A violência doméstica é um problema que há tempo está
enraizado na sociedade. A forte crença de que uma pessoa é
superior a outra, por meio do uso da força e do medo, pode
se manifestar tanto nas relações familiares quanto afetivas.
Durante a pandemia do Novo Coronavírus, devido às ordens
de isolamento social, essa questão vem se tornando cada vez
mais discutida, pois a vítima não possui escolha se não ficar
junto de seu agressor.
“Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas
mulheres no Brasil”
Repertório esperado:
. Provas concretas -> dados de fatos sobre o tema.
. Exemplos -> fatos similares ou relacionados ao tema.
. Opiniões de autoridades -> citações de especialistas sobre a
questão abordada pelo tema proposto.
ESTRUTURA INTERNA DOS PARÁGRAFOS
1.O quê? – Apresentação da ideia a ser desenvolvida.
2.Por quê? - prova concreta com fonte ou outra área do
conhecimento)
3. Prove! –Apresentação de dados para confirmar a tese do
parágrafo.
“Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas
mulheres no Brasil”
A desigual divisão de tarefas domésticas sobrecarrega
as mulheres, principalmente as que têm filho. A
presença da figura masculina, na maioria das vezes, não
remete à colaboração, mas a um aumento do trabalho
invisível e não remunerado. Esse posicionamento
ideológico que alimenta pensamentos de posse do
homem sobre a mulher e a naturalização da violência
cotidiana fizeram da figura feminina o alvo para
justificar a tensão provocada pela crise econômica
decorrente do isolamento social. Segundo o do
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos (MMFDH), no primeiro mês da pandemia,
houve crescimento de 18% no número de denúncias
registradas pelos serviços Disque 100 e Ligue
180.Entretanto, esse percentual pode ser muito abaixo
do da realidade.
Com a adoção das medidas de isolamento
social, recomendada por governos
estaduais e municipais, para combater a
disseminação do novo coronavírus (Covid-
19), dentre os efeitos sociais brasileiros,
agravou-se a violência doméstica.
Consequentemente, o contexto provocado
por essa medida preventiva é responsável
por muitas mulheres vivenciarem uma
pandemia dupla: convivência com o
agressor e vulnerabilidade econômica. Essa
realidade exige uma intervenção urgente
por parte do governo, uma vez que coloca
em sério risco a integridade física e
psicológica de milhares de cidadãs
brasileiras. O quê? Por quê? Prove!
Com a adoção das medidas de isolamento
social, recomendada por governos
estaduais e municipais, para combater a
disseminação do novo coronavírus (Covid-
19), dentre os efeitos sociais brasileiros,
agravou-se a violência doméstica.
Consequentemente, o contexto provocado
por essa medida preventiva é responsável
por muitas mulheres vivenciarem uma
pandemia dupla: convivência com o
agressor e vulnerabilidade econômica. Essa
realidade exige uma intervenção urgente
por parte do governo, uma vez que coloca
em sério risco a integridade física e
psicológica de milhares de cidadãs
brasileiras.
Dentre os impactos provocados pelo fechamento do
comércio ou serviço informal, decorrente do
isolamento social, destaca-se o desemprego que
resultou na situação de vulnerabilidade econômica de
muitas mulheres. Tal realidade evidenciou um
aumento do número de vítimas de violência doméstica
dependentes de seus agressores e,
consequentemente, maior dificuldade de rompimento.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), as mulheres que trabalham no setor
de serviços domésticos ou comércio foram as mais
afetadas. Dados registraram que a taxa de
desemprego entre os homens foi de 12% e o de
mulheres, 16%.
O quê? Por quê? Prove!
ESTRUTURA DO PARÁGRAFO CONCLUSIVO -
proposta de intervenção correta
 Retomada da tese
 Proposta de intervenção
1.Ação (o que?)
2.Agente (quem?)
3.Efeito (para quê?)
4.Modo (como?)
5.Detalhamento (explicação e/ou
exemplos)
Com a adoção das medidas de isolamento
social, recomendada por governos
estaduais e municipais, para combater a
disseminação do novo coronavírus (Covid-
19), dentre os efeitos sociais brasileiros,
agravou-se a violência doméstica.
Consequentemente, o contexto provocado
por essa medida preventiva é responsável
por muitas mulheres vivenciarem uma
pandemia dupla: convivência com o
agressor e vulnerabilidade econômica. Essa
realidade exige uma intervenção urgente
por parte do governo, uma vez que coloca
em sério risco a integridade física e
psicológica de milhares de cidadãs
brasileiras.
A crise gerada pela pandemia do coronavírus
evidenciou um dos problemas sócio-históricos da
sociedade brasileira: a violência doméstica e esta,
a necessidade de políticas públicas mais
contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao
MMFDH, por meio da Secretaria Nacional de
Políticas para Mulheres (SNPM) e do Governo
Federal, a fim de amenizar a situação de
vulnerabilidade econômica, oferecer, além do
respaldo legal, um auxílio emergencial, sem
nenhuma burocracia, para todas as mulheres que
sofreram violências e fizeram queixas nos serviços
especializados de atendimento às vítimas de
agressão. Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa
do agressor e o tipo de violência, dará à vítima
condições para enfrentar os impactos do período
pandêmico.
1.Ação (o que?)
2.Agente (quem?)
3.Efeito (para
quê?)
4.Modo (como?)
5.Detalhamento
(explicação e/ou
exemplos)
A crise gerada pela pandemia do coronavírus evidenciou um
dos problemas sócio-históricos da sociedade brasileira: a
violência doméstica e esta, a necessidade de políticas públicas
mais contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao MMFDH,
por meio da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres
(SNPM) e do Governo Federal, a fim de amenizar a situação de
vulnerabilidade econômica, oferecer, além do respaldo legal,
um auxílio emergencial, sem nenhuma burocracia, para todas
as mulheres que sofreram violências e fizeram queixas nos
serviços especializados de atendimento às vítimas de agressão.
Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa do agressor e o tipo
de violência, dará à vítima condições para enfrentar os
impactos do período pandêmico.
Com a adoção das medidas de isolamento
social, recomendada por governos
estaduais e municipais, para combater a
disseminação do novo coronavírus (Covid-
19), dentre os efeitos sociais brasileiros,
agravou-se a violência doméstica.
Consequentemente, o contexto provocado
por essa medida preventiva é responsável
por muitas mulheres vivenciarem uma
pandemia dupla: convivência com o
agressor e vulnerabilidade econômica. Essa
realidade exige uma intervenção urgente
por parte do governo, uma vez que coloca
em sério risco a integridade física e
psicológica de milhares de cidadãs
brasileiras.
A crise gerada pela pandemia do coronavírus
evidenciou um dos problemas sócio-históricos da
sociedade brasileira: a violência doméstica e esta,
a necessidade de políticas públicas mais
contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao
MMFDH, por meio da Secretaria Nacional de
Políticas para Mulheres (SNPM) e do Governo
Federal, a fim de amenizar a situação de
vulnerabilidade econômica, oferecer, além do
respaldo legal, um auxílio emergencial, sem
nenhuma burocracia, para todas as mulheres que
sofreram violências e fizeram queixas nos serviços
especializados de atendimento às vítimas de
agressão. Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa
do agressor e o tipo de violência, dará à vítima
condições para enfrentar os impactos do período
pandêmico.
A violência doméstica é um problema
que há tempo está enraizado na
sociedade. A forte crença de que uma
pessoa é superior a outra, por meio
do uso da força e do medo, pode se
manifestar tanto nas relações
familiares quanto afetivas. Durante a
pandemia do Novo Coronavírus,
devido às ordens de isolamento social,
essa questão vem se tornando cada
vez mais discutida, pois a vítima não
possui escolha se não ficar junto de
seu agressor.
Muito se discute por onde ela começa. A
violência vem aos poucos e se inicia com
pequenas ameaças e comentários
desagradáveis, que afetam, gradativamente, a
autoestima da vítima até implantar uma
submissão imperceptível. Paralelamente a isso,
com as medidas implementadas pela
Organização Mundial da Saúde (ONU),
raramente a vítima tem a quem recorrer.
Entretanto, de acordo com dados do Governo
Federal, as denúncias tiveram alta de 14,1%
entre janeiro a abril, o que mostra o quão
preocupante isso vem se tornando.
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  • 1. Análise Redação Nota 1.000 Competências 2 e 3 ENEM 2021 2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto. 3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
  • 2. Competência 2 - Tema -> como se apropria da proposta de redação – aplicação e conhecimentos de várias áreas do conhecimento - Tipo de texto -> conhecimentos sobre os limites estruturais da tipologia textual em prosa.
  • 3. Competência 3 . Selecionar . Relacionar PROJETO DE TEXTO . Organizar . Interpretar
  • 4. A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com base em seus conhecimentos prévios, redija um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o seguinte tema: “Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas mulheres no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
  • 5. “Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas mulheres no Brasil” Pandemia Violência doméstica Sociedade brasileira Mulher no Brasil
  • 6. Estrutura do Texto Dissertativo-argumentativo exigido no Enem . Título . Introdução (+/- 5 linhas) . Desenvolvimento - D1 (+/- 20 linhas) - D2 . Conclusão (=/- 5 linhas) – Retomada da tese e proposta de intervenção (Quem? O quê? Como? Para quê? Detalhamento) Recursos: Definições, comparações, informações estatísticas, exemplo, argumentos de autoridade.
  • 7. Texto I - A violência doméstica contra a mulher antes e depois da Covid-19 A violência contra a mulher não é um problema que emerge na pandemia. Na verdade, é um antigo problema no Brasil e no mundo. A título de ilustração, segundo a Organização das Nações Unidas, só no ano de 2019, 17,8% das mulheres, em todo o mundo, sofreram violência física ou sexual. Ou seja, aproximadamente 1 em cada 5 mulheres foi violentada por alguém do seu vínculo afetivo só no ano passado. Em paralelo, no Brasil, no ano de 2018, mais de 500 mulheres foram agredidas por hora, sendo que 76% dos agressores eram conhecidos da vítima, podendo ser um companheiro, ex- companheiro ou vizinho. Dentre as múltiplas manifestações que a violência contra a mulher pode tomar, certamente a violência doméstica é uma de suas facetas mais cruéis e mais presentes na vida social. Com a adoção das medidas de distanciamento social, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, temos as mulheres sendo obrigadas a conviverem com seus agressores 24 horas por dia, 7 dias na semana. E sim, estar em casa com seu companheiro pode ser o local mais perigoso para uma mulher. Desta maneira, intuitivamente, já se esperava aumento de casos de violência doméstica, porque o isolamento leva ao aumento do tempo de exposição da mulher com seu agressor. Disso, decorrem pelo menos duas implicações que nos ajudam a entender a situação: uma delas é o aumento da tensão e do estresse, que pode levar as pessoas a ficarem mais irritadas e agressivas. Por exemplo, em estudo feito pela UERJ mostra que os casos de estresse cresceram 80% desde o início da pandemia. Com o aumento do estresse, situações de violência dentro do lar passam a ser mais frequentes ou acontecem pela primeira vez. Além da saúde emocional, fatores econômicos são também fundamentais para compreendermos o crescimento da violência doméstica no Brasil.
  • 8.
  • 9. Texto III - TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER Existem diferentes formas de violência contra a mulher das quais destacamos a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica, moral, patrimonial e institucional. A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não. Há cinco tipos de violência doméstica: • violência psicológica: xingar, humilhar, ameaçar, intimidar e amedrontar; criticar continuamente, desvalorizar os atos e desconsiderar a opinião ou decisão da mulher; debochar publicamente, diminuir a autoestima; tentar fazer a mulher ficar confusa ou achar que está louca; controlar tudo o que ela faz, quando sai, com quem e aonde vai; usar os filhos para fazer chantagem – são alguns exemplos de violência psicológica, de acordo com a cartilha Viver sem violência é direito de toda mulher; • violência física: bater e espancar; empurrar, atirar objetos, sacudir, morder ou puxar os cabelos; mutilar e torturar; usar arma branca, como faca ou ferramentas de trabalho, ou de fogo; • violência sexual: forçar relações sexuais quando a mulher não quer ou quando estiver dormindo ou sem condições de consentir; fazer a mulher olhar imagens pornográficas quando ela não quer; obrigar a mulher a fazer sexo com outra(s) pessoa(s); impedir a mulher de prevenir a gravidez, forçá-la a engravidar ou ainda forçar o aborto quando ela não quiser; • violência patrimonial: controlar, reter ou tirar dinheiro dela; causar danos de propósito a objetos de que ela gosta; destruir, reter objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais e outros bens e direitos; • violência moral: fazer comentários ofensivos na frente de estranhos e/ou conhecidos; humilhar a mulher publicamente; expor a vida íntima do casal para outras pessoas, inclusive nas redes sociais; acusar publicamente a mulher de cometer crimes; inventar histórias e/ou falar mal da mulher para os outros com o intuito de diminuí-la perante amigos e parentes. A violência doméstica está presente em diferentes classes econômicas, entre casais heterossexuais e homossexuais. Em menor número, também há casos de violência doméstica contra homens. É por esse motivo que a denominação de violência contra a mulher passou a ser violência conjugal, abrangendo assim, os homens. (Disponível em https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/11306/Violencia-domestica-e-familiar-o-impacto-na-relacao-com-a-Lei-Maria-da-Penha Acessado em 27/09/2020)
  • 10. A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com base em seus conhecimentos prévios, redija um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o seguinte tema: “Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas mulheres no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
  • 11. Introdução Contextualização do tema Tese = posicionamento/ ponto de vista / opinião sustentada do autor do texto argumentativo a respeito de um tema específico. Deve estar apoiada em argumentos desenvolvidos ao longo da redação. E ser clara, explícita e refutável. Com a determinação do isolamento social, muitas mulheres vivenciaram uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica.
  • 12. ESTRUTURA DO PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO Contextualização do Tema Tese Alusão Histórica Atualidades Definição Qual é o meu posicionamento crítico sobre o tema?
  • 13. Embora a mulher brasileira venha, no decorrer dos séculos XX e XXI, conquistando vários direitos, ela ainda não venceu alguns costumes herdados do sistema patriarcal, que sempre a subjugou e foi conivente com atos de violência doméstica. Essa situação se agravou ainda mais com a determinação do isolamento social, que colaborou para que muitas mulheres vivenciassem uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica.
  • 14. Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid-19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: vulnerabilidade econômica e convivência com o agressor. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras.
  • 15. Mesmo protegidas por lei, muitas pessoas sofrem com a violência doméstica. Toda agressão ocorrida no contexto familiar, seja física, psicológica ou socioeconômica, não é uma questão consequente deste período pandêmico, em que a sociedade brasileira está vivenciando, mas um problema sócio-histórico. O contexto provocado pelo isolamento social é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: vulnerabilidade econômica e convivência com o agressor. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras.
  • 16. A violência doméstica é um problema que há tempo está enraizado na sociedade. A forte crença de que uma pessoa é superior a outra, por meio do uso da força e do medo, pode se manifestar tanto nas relações familiares quanto afetivas. Durante a pandemia do Novo Coronavírus, devido às ordens de isolamento social, essa questão vem se tornando cada vez mais discutida, pois a vítima não possui escolha se não ficar junto de seu agressor. “Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas mulheres no Brasil”
  • 17. Repertório esperado: . Provas concretas -> dados de fatos sobre o tema. . Exemplos -> fatos similares ou relacionados ao tema. . Opiniões de autoridades -> citações de especialistas sobre a questão abordada pelo tema proposto.
  • 18. ESTRUTURA INTERNA DOS PARÁGRAFOS 1.O quê? – Apresentação da ideia a ser desenvolvida. 2.Por quê? - prova concreta com fonte ou outra área do conhecimento) 3. Prove! –Apresentação de dados para confirmar a tese do parágrafo.
  • 19. “Pandemia e a violência doméstica – os desafios vivenciados por muitas mulheres no Brasil” A desigual divisão de tarefas domésticas sobrecarrega as mulheres, principalmente as que têm filho. A presença da figura masculina, na maioria das vezes, não remete à colaboração, mas a um aumento do trabalho invisível e não remunerado. Esse posicionamento ideológico que alimenta pensamentos de posse do homem sobre a mulher e a naturalização da violência cotidiana fizeram da figura feminina o alvo para justificar a tensão provocada pela crise econômica decorrente do isolamento social. Segundo o do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), no primeiro mês da pandemia, houve crescimento de 18% no número de denúncias registradas pelos serviços Disque 100 e Ligue 180.Entretanto, esse percentual pode ser muito abaixo do da realidade. Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid- 19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras. O quê? Por quê? Prove!
  • 20. Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid- 19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras. Dentre os impactos provocados pelo fechamento do comércio ou serviço informal, decorrente do isolamento social, destaca-se o desemprego que resultou na situação de vulnerabilidade econômica de muitas mulheres. Tal realidade evidenciou um aumento do número de vítimas de violência doméstica dependentes de seus agressores e, consequentemente, maior dificuldade de rompimento. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres que trabalham no setor de serviços domésticos ou comércio foram as mais afetadas. Dados registraram que a taxa de desemprego entre os homens foi de 12% e o de mulheres, 16%. O quê? Por quê? Prove!
  • 21. ESTRUTURA DO PARÁGRAFO CONCLUSIVO - proposta de intervenção correta  Retomada da tese  Proposta de intervenção 1.Ação (o que?) 2.Agente (quem?) 3.Efeito (para quê?) 4.Modo (como?) 5.Detalhamento (explicação e/ou exemplos)
  • 22. Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid- 19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras. A crise gerada pela pandemia do coronavírus evidenciou um dos problemas sócio-históricos da sociedade brasileira: a violência doméstica e esta, a necessidade de políticas públicas mais contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao MMFDH, por meio da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM) e do Governo Federal, a fim de amenizar a situação de vulnerabilidade econômica, oferecer, além do respaldo legal, um auxílio emergencial, sem nenhuma burocracia, para todas as mulheres que sofreram violências e fizeram queixas nos serviços especializados de atendimento às vítimas de agressão. Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa do agressor e o tipo de violência, dará à vítima condições para enfrentar os impactos do período pandêmico.
  • 23. 1.Ação (o que?) 2.Agente (quem?) 3.Efeito (para quê?) 4.Modo (como?) 5.Detalhamento (explicação e/ou exemplos) A crise gerada pela pandemia do coronavírus evidenciou um dos problemas sócio-históricos da sociedade brasileira: a violência doméstica e esta, a necessidade de políticas públicas mais contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao MMFDH, por meio da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM) e do Governo Federal, a fim de amenizar a situação de vulnerabilidade econômica, oferecer, além do respaldo legal, um auxílio emergencial, sem nenhuma burocracia, para todas as mulheres que sofreram violências e fizeram queixas nos serviços especializados de atendimento às vítimas de agressão. Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa do agressor e o tipo de violência, dará à vítima condições para enfrentar os impactos do período pandêmico.
  • 24. Com a adoção das medidas de isolamento social, recomendada por governos estaduais e municipais, para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid- 19), dentre os efeitos sociais brasileiros, agravou-se a violência doméstica. Consequentemente, o contexto provocado por essa medida preventiva é responsável por muitas mulheres vivenciarem uma pandemia dupla: convivência com o agressor e vulnerabilidade econômica. Essa realidade exige uma intervenção urgente por parte do governo, uma vez que coloca em sério risco a integridade física e psicológica de milhares de cidadãs brasileiras. A crise gerada pela pandemia do coronavírus evidenciou um dos problemas sócio-históricos da sociedade brasileira: a violência doméstica e esta, a necessidade de políticas públicas mais contundentes voltadas para a mulher. Cabe ao MMFDH, por meio da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM) e do Governo Federal, a fim de amenizar a situação de vulnerabilidade econômica, oferecer, além do respaldo legal, um auxílio emergencial, sem nenhuma burocracia, para todas as mulheres que sofreram violências e fizeram queixas nos serviços especializados de atendimento às vítimas de agressão. Essa ajuda, além de evidenciar a pessoa do agressor e o tipo de violência, dará à vítima condições para enfrentar os impactos do período pandêmico.
  • 25. A violência doméstica é um problema que há tempo está enraizado na sociedade. A forte crença de que uma pessoa é superior a outra, por meio do uso da força e do medo, pode se manifestar tanto nas relações familiares quanto afetivas. Durante a pandemia do Novo Coronavírus, devido às ordens de isolamento social, essa questão vem se tornando cada vez mais discutida, pois a vítima não possui escolha se não ficar junto de seu agressor. Muito se discute por onde ela começa. A violência vem aos poucos e se inicia com pequenas ameaças e comentários desagradáveis, que afetam, gradativamente, a autoestima da vítima até implantar uma submissão imperceptível. Paralelamente a isso, com as medidas implementadas pela Organização Mundial da Saúde (ONU), raramente a vítima tem a quem recorrer. Entretanto, de acordo com dados do Governo Federal, as denúncias tiveram alta de 14,1% entre janeiro a abril, o que mostra o quão preocupante isso vem se tornando.