O documento fornece um resumo sobre metadados, incluindo: (1) Uma breve história do termo "metadados"; (2) Definições de metadados e como eles podem variar entre domínios; (3) Funções importantes de metadados como descrever recursos e facilitar a recuperação.
2. Contextualizando:
• TIC – significativas mudanças em diversas áreas do
conhecimento:
• novos tipos de recursos;
• novos ambientes informacionais - Web;
• Novos aspectos de mudança...
• na concepção dos sistemas de informação - (banco de dados);
• necessidade de novos modos de descrever os recursos
informacionais - Metadados.
3. Breve histórico:
• O termo “metadados” antecede a Web;
• 1960 – utilizado para descrever “conjunto de dados”;
• 1980 – aparece mais frequente na literatura sobre Sistema de Gestão de
Banco de Dados (SGBD);
• 1990 – usado nas comunidades de gestão e interoperabilidade de dados
geoespaciais, projetos e manutenção de sistemas.
• 1995 – utilizado para descrição e localização de recursos na Web (padrão
Dublin Core).
4. Fatos pouco conhecidos sobre
metadados:
• Metadados não são necessariamente digitais;
• Metadados não se referem apenas a descrição, mas também
contextualização, gerenciamento, processamento, preservação e uso;
• Metadados podem ter origem em uma variedade de fontes (criados
automaticamente ou manualmente pelo criador do recurso ou por um
especialista);
• Metadados podem ser criados, modificados e excluídos;
• Metadados de um recurso podem ser simultaneamente dados de
outros recursos, dependendo dos tipos de agregações e
dependências entre recursos e sistemas (GILLILAND, 2008).
5. Metadados não são
necessariamente digitais:
• Catalogadores e
indexadores criam e
padronizam metadados
desde as primeiras
tentativas de
representação
informacional, entretanto,
não utilizavam essa
denominação (MILSTEAD;
FELDMAN, 1999).
xmacex
6. Novas formas de descrever os
recursos...
• Profissionais de diversas áreas vem criando outros
métodos e instrumentos de descrição, gerando uma
variedade de padrões de metadados, que em muitos
casos não atendem as necessidades de descrição de
áreas específicas (MILSTEAD; FELDMAN, 1999).
7. Exemplos de Padrões de
Metadados:
DC MARC Standards EAD
(Dublin Core) (MAchine-Readable Cataloging) (Encoded Archival Description)
Domínio Web Domínio Bibliográfico Domínio Arquivístico
FGDC VRA Core FDA
(Foundation for Documents of
(Federal Geographic Data Committee) (Visual Resources Association)
Architecture)
Domínio Geográfico Imagens e objetos culturais
Domínio de Arquitetura
FITS
(Flexible Image Transport System)
Imagens - Domínio de Astronomia
8. Metadados:
Representação + Tecnologia
• Diferentes padrões de metadados foram estabelecidos em esquemas
que variam de estruturas mais simples, passando por um tipo de
esquema intermediário até esquemas de estruturas mais complexas
de descrição.
• Tipos ou níveis de padrões de metadados:
• Simples;
• Estruturados;
• Ricos.
• Princípio de criação do padrão / Domínio.
9. Por que criar metadados?
• Imagine um
supermercado sem
rótulos em seus
produtos...
• Imagine uma biblioteca
sem identificação nos
livros...
• Como identificar os
recursos informacionais
digitais?
10. Ambiente Web:
• Dificuldade de recuperação
dos recursos;
• Metadados são apontados
como solução;
• Falta de tratamento
adequado (representação)
dos recursos • São usados como um termo
informacionais; neutro entre as diversas
áreas do conhecimento
• Necessidade: para denominar as novas
• criação de novas formas de formas de representação
tratamento (representação)
dos recursos informacionais
dos recursos no contexto
digitais para o contexto Web; Web.
11. Metadados:
definições e características:
• Metadados:
“dados sobre dados”.
Mas qual o
significado
dessa definição?
Miller (1996); Souza, Catarino e Santos (1997);
Mike PD Milstead e Feldman (1999); Gilliland-Swetland
(1999); Souza, Vendrusculo e Melo (2000);
Takahashi (2000); Senso e Rosa Piñero (2002);
Méndez Rodríguez (2002); Zeng e Qin (2008) entre
outros.
12. Variedade de definições:
• As definições variam de acordo com as diferentes áreas que
desenvolvem e aplicam os metadados.
• “dados sobre dados” é uma definição relacionada a área de
Banco de Dados.
13. Algumas definições:
“[...] informação descritiva sobre o
contexto, qualidade, condição ou
“Metadados são descrições de dados
características de um recurso, dado ou “[...] dados estruturados que
armazenados em um banco de dados
objeto que tem a finalidade de facilitar descrevem as características de um
[...]”
sua recuperação, autenticação, recurso de informação.”
(SOUZA; CATARINO; SANTOS, 1997, evolução, preservação ou (TAKAHASHI, 2000, p.172)
p.02) interoperabilidade.
(SENSO; ROSA PIÑERO, 2002, p. 99)
“[...] conjunto de dados chamados de
“[...] também dados, mas dados
elementos, cujo número é variável de “[...] Esses elementos descrevem
representacionais, que acrescentado a
acordo com o padrão, e que descreve o informações do tipo nome, descrição,
própria informação adquirem um valor
conteúdo de um recurso, localização, formato, entre outras, que
semântico para substituí-la ou
possibilitando a um usuário ou a um possibilitam um número maior de
representá-la”
mecanismo de busca acessar e campos para pesquisas.”
recuperar esse recurso. [...] (BERNERS-LEE , 2000, p. 225 apud
(GRÁCIO, 2002, p. 21)
MÉNDEZ RODRÍGUEZ, 2002, p. 30).
(GRÁCIO, 2002, p. 21)
Dados sobre catalogação e indexação,
criados para: identificar, localizar,
organizar, recuperar e tornar mais
acessível a informação.
(GILLILAND-SWETLAND, 1999).
14. Metadados para o Domínio
Bibliográfico:
• “[...] são atributos que representam uma entidade (objeto do
mundo real) em um sistema de informação. [...]”
• “[...] são elementos descritivos ou atributos referenciais
codificados que representam características próprias ou
atribuídas às entidades;
• [...] são ainda dados que descrevem outros dados em um
sistema de informação, com o intuito de identificar de forma
única uma entidade (recurso informacional) para posterior
recuperação. (ALVES, 2010, p. 47).
16. Tipos e características gerais dos
metadados:
Existem diferentes tipologias para categorizar os
metadados:
• Metadados intrínsecos à entidade: atributos que individualizam
a entidade;
• Metadados extrínsecos: atributos que identificam a entidade
em um sistema (MÉNDEZ RODRÍGUEZ, 2002).
17. Tipos e características gerais dos
metadados:
• Administrativos: usados gerenciar e administrar coleções de recursos
informacionais;
• Descritivos: usados para descrever e identificar informações sobre
recursos;
• Preservação: metadados relacionados à preservação de coleções e
recursos de informação;
• Técnicos: metadados relacionados com as funções do sistema e/ou o
comportamento dos metadados;
• Uso: metadados relacionados com o nível e tipo de uso dos recursos
informacionais (GILLILAND, 2008).
18. Tipos e características gerais dos
metadados:
• ORIGEM DOS
METADADOS:
• MÉTODO DE CRIAÇÃO DE
• Metadados internos: METADADOS:
gerados no momento da
criação do recurso; • Metadados automáticos:
gerados por
• Metadados externos: “computador”;
gerados posteriormente a
criação do recurso; • Metadados manuais:
criados por indivíduos;
(GILLILAND, 2008)
19. Tipos e características gerais dos
metadados:
• NATUREZA DOS METADADOS:
• Metadados não especializados: criados por pessoas não
especialistas em informação (ex.: criador original do objeto);
• Metadados especializados: criados por especialistas ou
profissionais da informação (GILLILAND, 2008);
20. Tipos e características gerais dos
metadados:
• STATUS:
• Metadados estáticos: que nunca mudam;
• Metadados dinâmicos: que mudam com o uso e/ou
manipulação do recurso;
• Metadados de longa duração: para assegurar o acesso ao
recurso e posterior uso;
• Metadados de curta duração: principalmente do tipo
operacional (GILLILAND, 2008);
21. Tipos e características gerais dos
metadados:
• ESTRUTURA:
• Metadados estruturados: que estão em conformidade a uma
estrutura pré-determinada e padronizada;
• Metadados não estruturados: que não estão em conformidade
com nenhuma estrutura determinada (GILLILAND, 2008);
22. Tipos e características gerais dos
metadados:
• SEMÂNTICA:
• Metadados controlados: por padrões de conteúdo
(vocabulários controlados e formatos de autoridade) que
determinam os valores dos metadados;
• Metadados não controlados: que não estão de acordo com
nenhum padrão de conteúdo (GILLILAND, 2008);
23. Tipos e características gerais dos
metadados:
• NÍVEL:
• Metadados Nível de coleção: indicam coleções (conjuntos) de
itens originais e/ou objetos de informação;
• Metadados Nível de Item: indicam itens individuais e/ou objetos
de informação pertencentes, muitas vezes, em coleções
(GILLILAND, 2008).
24. Funções dos metadados:
• Descrever;
• Identificar;
• Multiplicar as formas de acesso
aos recursos informacionais;
• Contextualizar os recursos nos • Para a CI - fornecem
sistemas de informação; uma representação
• Gerenciar recursos e outros padronizada e
metadados nos sistemas; inequívoca dos recursos
• Otimizar a recuperação; informacionais
• Facilitar a interoperabilidade
entre sistemas etc (GILLILAND, 2008).
25. Papéis desempenhados pelos
metadados:
Papéis emergentes:
• autoria e propriedade Papéis Tradicionais:
intelectual;
• formas de acesso;
• atualização da informação; • identificação e descrição
da informação;
• preservação e conservação;
• restrição de uso;
• valoração do conteúdo; • busca e recuperação;
• visibilidade da informação;
• acessibilidade dos • localização dos
conteúdos. documentos;
(MÉNDEZ RODRÍGUEZ, 2002)
27. O que são Padrões de
Metadados?
• Os padrões de metadados são estruturas de descrição
constituídas por um conjunto predeterminado de metadados
(atributos codificados ou identificadores de uma entidade)
metodologicamente construídos e padronizados. O objetivo
do padrão de metadados é descrever uma entidade gerando
uma representação unívoca e padronizada que possa ser
utilizada para recuperação da mesma. (ALVES, 2010, p. 47).
28. Tipos e níveis de Padrões de
Metadados
• Simples: padrões com dados não-estruturados,
gerados e recuperados automaticamente;
apresentam uma semântica reduzida (SENSO; ROSA PIÑERO,
2003).
• Ex.: Meta Tag(s) e dados trocados na transferência
do protocolo HHTP (Hipertext Transfer Protocol)
(BARRETO, 1999).
29. Tipos e níveis de Padrões de
Metadados
• Estruturados: padrões baseados em normas
emergentes que descrevem e identificam o recurso
de forma estruturada (apresentam um conjunto de
metadados para a descrição dos recursos)
• Ex.: padrão de metadados Dublin Core para o
domínio Web (SENSO; ROSA PIÑERO, 2003).
30. Tipos e níveis de Padrões de
Metadados
• Ricos: padrões de metadados mais complexos e
específicos de um domínio. A descrição é específica e
exaustiva e são baseados em normas e códigos
específicos .
• Ex.: o formato MARC 21 (SENSO; ROSA PIÑERO, 2003).
31. Categorias de Padrões de
Metadados:
• Padrões de Metadados para Propósito Gerais:
• Domínio Web:
• padrões de metadados simples e estruturados;
• Padrões de Metadados para Propósitos Específicos:
• Domínio Bibliográfico:
• padrões de metadados ricos.
36. Padrão Dublin Core:
• criado para promover a descoberta de recursos informacionais
na Web por meio de uma descrição e identificação mínima
(WOODLEY, CLEMENT, WINN, 2005).
• Princípios gerais:
• Simplicidade de descrição e manutenção;
• Semântica comumente compreendida;
• Alcance internacional;
• Extensibilidade.
37. Padrão Dublin Core:
• Características:
• simples, interoperável e flexível;
• Níveis de Descrição (granularidade):
• Nível simples:
• 15 elementos de descrição;
• Nível qualificado:
• 15 elementos de descrição;
• 3 elementos adicionais
• 2 classes de qualificadores: elementos de refinamento e elementos de
codificação.
38. 15 elementos de descrição:
1. Title: Título
2. Creator: Criador 9. Format: Formato
3. Subject: Assunto 10. Identifier: Identificador
4. Description: Descrição 11. Source: Origem
5. Publisher: Publicador 12. Language: Idioma
6. Contributor: 13. Relation: Relação
Contribuidor
14. Coverage: Abrangência
7. Date: Data
15. Rights: Direitos
8. Type: Tipo
40. Classes de qualificadores:
• Elementos de refinamento: qualificadores que especificam o
significado dos metadados,
• Ex.: título e título alternativo;
• Elementos de codificação: qualificadores que identificam
esquemas para o valor,
• Ex.: Tesauros e tabelas de classificação para o elemento
assunto;
41. Estrutura do Padrão Dublin Core:
<html>
<head>
<title>National Library of Australia</title>
<meta http-equiv="Pragma" content="no-cache">
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html">
<link rel="Scheme.AGLS" href="http://www.naa.gov.au/recordkeeping/gov_online/agls/1.2">
<meta name="DC.Creator" scheme="GOLD" content="c=AU; o=Commonwealth of Australia; ou=National
Library of Australia">
<meta name="DC.Publisher" scheme="GOLD" content="c=AU; o=Commonwealth of Australia; ou=National
Library of Australia">
<meta name="DC.Rights" content="Commonwealth of Australia, 2001">
<meta name="DC.Title" content="National Library of Australia">
<meta name="DC.Subject" scheme="APAIS" content="Libraries, national; Information services; Information
retrieval; Cataloguing; Acquisitions (libraries); Libraries">
<meta name="DC.Description" content="Our collections and services underpin Australian cultural life and
intellectual pursuits. We are the preeminent source for the documentary record of Australia and its place in the world. This
site provides access to our catalogue and links to other information resources; details of our collections and services;
upcoming events at the Library; the NLA Shop and information on our initiatives in the field of information management.">
<meta name="DC.Language" scheme="RFC3066" content="en">
<meta name="DC.Coverage.jurisdiction" content="Commonwealth of Australia">
<meta name="DC.Coverage.spatial" scheme="LCSH" content="Australia">
<meta name="DC.Date.created" scheme="ISO8601" content="1999-05">
<meta name="DC.Type.aggregationLevel" content="collection">
<meta name="DC.Type.documentType" content="homepage">
<meta name="DC.Format" content="text/html">
<meta name="DC.Identifier" scheme="URI" content="http://www.nla.gov.au">
<meta name="DESCRIPTION" content="Our collections and services underpin Australian cultural life and
intellectual pursuits. We are the preeminent source for the documentary record of Australia and its place in the world. This
site provides access to our catalogue and links to other information resources; details of our collections and services;
upcoming events at the Library; the NLA Shop and information on our initiatives in the field of information management.">
</head>
Código Fonte do site da Biblioteca Nacional da Austrália. Disponível em: <http://www.nla.gov.au/>.
42. Padrão de Metadados - Domínio
Bibliográfico
• Marc 21:
• “O formato MARC 21 é um conjunto de padrões desenvolvidos
com a finalidade de representar e comunicar de forma legível
por máquina, metadados descritivos sobre itens de informação
- particularmente, mas não somente, itens bibliográficos”. (CHAN,
2007, p. 447, tradução nossa).
• FUNÇÃO: criação, armazenamento, gerenciamento e
intercâmbio de registros bibliográficos e catalográficos.
43. Estrutura do Padrão MARC 21
Líder
Diretório:
Campos de controle
variável Indicadores
Subcampos
Diretório:
Campos de dados
variáveis
Campo 245
Indicador 1 =1:
entrada secundária de título
Indicador 2 = 0:
número de caracteres a desprezar
na busca/alfabetação
46. Metadados no processo de catalogação – estão presentes na
estrutura do padrão MARC 21
METADADO
ADMINISTRATIVO
METADADO
TÉCNICO
METADADOS
DESCRITIVOS
METADADO
DE USO
47. Tendências atuais no
Domínio Bibliográfico:
• O processo de TDI é intrinsecamente ligado às
tecnologias:
• Redefinição e reavaliação dos métodos de representação.
• Complexidade na construção de representações:
• Aspectos tecnológicos:
• padrões técnicos e de infraestrutura que consolidam os metadados
nos sistemas de informação;
• Aspectos representacionais:
• determinam de forma padronizada a representação os metadados,
seus valores, contextualizando-os nos sistemas (MÉNDEZ RODRÍGUEZ,
2002).
48. Aspectos tecnológicos:
• Padronização dos dados legíveis por “máquina” (software):
• Modelagem conceitual – modelo E-R:
• metodologia que determina conceitualmente as necessidades dos
usuários e requisitos funcionais dos sistemas;
• Requisitos funcionais:
• determina entidades, atributos e relacionamentos considerando as
necessidades dos usuários, as necessidades dos desenvolvedores de
metadados;
• Esquemas de metadados:
• conjunto de elementos descritivos (element set – esquema de
metadados) e espaços do valor.
49. Aspectos representacionais:
• Padronização de dados legíveis por humanos:
• determinação dos atributos e seus significados,
• os valores dos metadados;
• sua construção padronizada por meio de regras e códigos de
representação:
• Esquemas de codificação de conteúdo:
• Padrões de estrutura de dados;
• Padrões de intercâmbio de dados;
• Esquemas de codificação de valores:
• Padrões de conteúdo de dados;
• Padrões de valores de dados.
50. ESQUEMAS DE DOMÍNIO BIBLIOGRÁFICO
PADRÕES
CODIFICAÇÃO PADRÃO MARC21
Esquema de metadados: estrutura
Padrões de estrutura de dados (data descritiva em diretórios, campos,
ESQUEMAS DE structure standards) subcampos, código de subcampo,
CODIFICAÇÃO DE indicadores
CONTEÚDO
Padrões de intercâmbio de dados Protocolo ANSI/NISO Z39.50
(data exchange standards) Norma ISO 2709
Padrões de conteúdo de dados Padrões ou códigos elaborados para
(data content standards) o TDI. Ex.: AACR, ISBDs, RDA
ESQUEMAS DE
CODIFICAÇÃO DE
VALORES Padrões de valores de dados (data Tesauros, listas de autoridade,
value standards) léxicos, esquemas de classificação
51. Sintetizando:
• Aspectos
• Aspectos tecnológicos: representacionais:
• Modelos conceituais: FRBR,
FRAD e FRSAD; • Esquemas de codificação
de conteúdo: AACR, ISBDs,
• Esquemas de metadados RDA;
(padrão de metadados –
MARC 21, MARCXML). • Esquema de codificação de
valores: Tesauros, listas de
autoridade, esquemas de
classificação.
52. Considerações:
• Ideia equivocada de que padrões de metadados emergentes
são ideais para solucionar a representação em ambientes
digitais;
• Domínios específicos exigem princípios particulares para a
construção dos metadados e de seu padrão correspondente;
• Padrões de metadados emergentes não atendem
satisfatoriamente às necessidades informacionais do domínio
bibliográfico;
53. Metadados no domínio
bibliográfico:
• Convergência de aspectos tecnológicos e aspectos
representacionais para sua determinação adequada.
• Trata-se de um domínio específico, portanto os
metadados são determinados por princípios
particulares;
• Os instrumentos de descrição: modelos conceituais,
esquemas de codificação e padrões de metadados,
constituem-se com ferramentas fundamentais para a
representação no domínio bibliográfico.
54. É importante considerar que:
• A complexidade está na reestruturação das bases teóricas e
práticas pautadas em modelos conceituais (BIANCHINI; GUERRINI,
2009).
• Os aspectos representacionais do domínio bibliográfico
orientam o desenvolvimento de soluções tecnológicas;
• Os aspectos tecnológicos contribuem para uma reavaliação
dos aspectos representacionais e consolidam a existência dos
metadados do domínio bibliográfico nos sistemas de
informação.
55. Referências:
• ALVES, R. C. V. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010, 132f. Tese (Doutorado em
Ciência da Informação)-Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
• BIANCHINI, C.; GUERRINI, M. From bibliographic models to cataloging rules: remarks on FRBR, ICP, ISBD,
and RDA and the relationships between them. Cataloging & Classification Quarterly, [s. l.], v. 47, n. ?, p. 105-
124, 2009.
• CHAN, L. M. Cataloging and classification: an introduction. 3. Ed. Lanham, Maryland: The Scarecrow Press,
2007.
• DCMI. Making Information Work: the Dublin Core Way. Disponível em:
<http://dublincore.org/resources/presentations/Dublin_Core_overview_2007.pdf>. Acesso em: 19 maio
2009.
• GILLILAND, A. J. Setting the stage. In: INTRODUCTION to metadata. 2. ed. [S. l.]: GETTY, 2008. p. 1-19.
• GILLILAND-SWETLAND, A. J. La definición de los metadatos. In: INTRODUCCIÓN a los metadatos: vías a la
información digital. [S. l.]: GETTY, 1999. p. 1-9.
• GRÁCIO, J. C. A. Metadados para a descrição de recursos da Internet: o padrão Dublin Core, aplicações e a
questão da interoperabilidade. 2002. 127 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)–Faculdade de
Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2002.
• MÉNDEZ RODRÍGUEZ, E. Metadados y recuperación de información: estándares, problemas y aplicabilidad
en bibliotecas digitales. Gijón: Trea, 2002. 429 p.
• MILSTEAD, J.; FELDMAN, S. Metadata: cataloging by any other name. Online, [S. l.], january, 1999. Disponível
em: <http://www.online.com/online/ol1999/milstead1.html>. Acesso em: 22 jun. 2004.
• SENSO, J. A.; ROSA PIÑERO, A. de la. El concepto de metadato. Algo más que descripción de recursos
eletrónicos. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 2, p. 95-106, maio/ago. 2003.
• SOUZA, T. B. de, CATARINO, M. E., SANTOS, P. C. dos. Metadados: catalogando dados na Internet.
Transinformação, Campinas, v. 9, n. 2, maio/ago. 1997. Disponível em:
<http://www.puccamp.br/~biblio/tbsouza92.html>. Acesso em: 12 jul. 2000.
• TAKAHASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: o livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e
Tecnologia, 2000.
• WOODLEY, M. S.; CLEMENT, G.; WINN, P. DCMI Glossary. [S. l.: S. n.], 2005. Disponível em:
<http://dublincore.org/documents/usageguide/glossary.shtml>. Acesso em: 26 jul. 2009.
56. Obrigada!
Rachel Cristina Vesu Alves
alves.rachelcv@gmail.com
Bolsista CNPq – Pós-Doutorado Júnior – FFC/UNESP
Grupo de Pesquisa: Novas Tecnologias em Informação