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Jornalismo Empreendedor
Prof. Renato Delmanto
renato.delmanto@gmail.com
Associated Press Stylebook
História:
• O primeiro Stylebook da AP foi
publicado em 1953.
• Tinha 60 páginas grampeadas, e foi
chamado de “o mais definitivo e
inclusivo trabalho já realizado por um
grupo de jornais.”
• Em 1977, a AP publicou uma grande revisão do Stylebook original, precursor das edições
de hoje.
• Muito mais do que apenas uma coleção de regras, tornou-se meio dicionário, enciclopédia
livro – fonte de informação para os escritores e editores de qualquer publicação.
Propósito:
• Fornecer para publicações que adotam o padrão AP diretrizes em relação a
gramática, ortografia, pontuação e uso da linguagem
• São princípios norteadores do estilo AP: coerência, clareza e precisão.
Associated Press Stylebook
Principais diretrizes:
• Regras específicas para terminologias usadas na
cobertura de esportes e economia
• Um capítulo dedicado às questões jurídicas envolvendo
o trabalho jornalístico, como cuidados em relação a
processos de difamação (“libel”), a neutralidade da
cobertura e a reprodução de falas ofensivas.
• Na cobertura de suicídios (em vez de “cometeu suicídio”
deve-se usar se matou, tirou a própria vida ou morte por
suicídio (exceto quando falado por autoridade, pois
podem resultar em algum processo contra o veículo).
• Aquecimento global pode ser usado como sinônimo de
mudanças climáticas.
• Novos verbetes foram acrescentados ao capítulo Food
(como amaretto), assim como ao capítulo Moda
(Alexander Wang).
Agência Câmara
Missão:
• Informar todos os segmentos da
população sobre as atividades
legislativas, enfatizando o noticiário
em tempo real, com credibilidade,
autonomia, ética e isenção,
contribuindo para a transparência
da instituição.
Plano editorial:
• O principal desafio da comunicação pública é levar à população informações relevantes,
mas que, por não possuírem atratividade mercadológica, são relegadas a segundo plano pela
mídia de mercado.
• Dar destaque às atividades das comissões técnicas e divulgar o passo-a-passo da
tramitação das propostas antes que sejam votadas.
• Em contraposição a interesses corporativos, comerciais, político-partidários, particulares ou
individuais, a Agência não promove assessoria de imprensa dos parlamentares.
Agência de Notícias das Favelas
Missão:
• Estimular a integração e a troca de
informações entre as favelas, com a
finalidade de melhorar, por meio de
formação de uma grande rede de
colaboradores, a qualidade de vida
do povo.
Plano editorial:
• Atender a demanda da imprensa e da sociedade sobre o que acontece no contexto das
favelas do Rio de Janeiro.
• Fundada pelo jornalista André Fernandes, em janeiro de 2001.
• A ANF dispõe de um site, mídias sociais e do jornal “A Voz da Favela”, com 50 mil
exemplares mensais
Infomoney
Missão:
• Trazer informações financeiras de
forma simples e agradável de ler.
Abordamos assuntos relacionados a
economia, investimentos, finanças
pessoais, política, consumo, carreira
e negócios.
Plano editorial:
• Notícias, entrevistas, análises e dicas apuradas por uma equipe própria de jornalistas.
• O conteúdo é disponibilizado gratuitamente em formato de textos, vídeos e diversas
ferramentas – cotações em tempo real, comparador de fundos, gráficos interativos,
calculadoras financeiras e de controle orçamentário.
• Oferece guias educacionais, cursos, palestras on-line e glossário de termos técnicos.
• Desde 2011, faz parte do grupo XP Investimentos.
• Parceria de conteúdo com a agência Bloomberg.
FNDC
Descritivo:
• Fórum Nacional pela Democratização
da Comunicação reúne entidades da
sociedade para debater a questão da
comunicação no país.
• O FNDC foi criado em 1991 como um
movimento social e transformou-se em
entidade em 1995.
• Defende teses como a universalização da banda larga e a garantia de neutralidade de
internet (e privacidade para os usuários).
• Apoia coletivos de comunicação, blogueiros e jornalistas independentes, e movimentos
sociais não ligados à comunicação (sindicatos, mulheres, movimento negro, LGBTT,
trabalhadores do campo, etc.)
• Funciona como Fórum de Debates dos principais temas e produz um compilado de notícias
diário (produzido por esses outros atores / parceiros).
Jornalismo de agências de notícias (EUA):
• “A ideologia do jornalismo americano é de que o repórter de
notícias deve reportar, não interpretar. O falso tempo
presente das manchetes é simbólico disso; sugere que a
reportagem é um flagrante fotográfico, uma imagem perfeita
(...). O tempo pretérito na notícia, ao mesmo tempo, dá ao
leitor a sensação de que tudo que ele lê é história; pode ser
documentado, pode ser confirmado ou ser provado falso.
Não é especulação. Não é opinião.”
(Carlos E. Lins da Silva, “O Adiantado da Hora”)
Jornalismo de agências de notícias (EUA):
• As bases fundamentais do estilo americano são:
– Notícias escritas no modo indicativo
– Ordem direta
– Pirâmide invertida
– Lead com resposta às perguntas fundamentais (quem, o que,
quando, onde, como e por quê)
– Frases curtas
– Vocabulário simples
(C. E. Lins da Silva, “O Adiantado da Hora”)
Jornalismo
empreendedor
Novo site de notícias (Londres) – lançado em nov/12
Plataforma “sustentável” para o jornalismo investigativo
Proposta: jornalismo aprofundado que usa a web como suporte para
“cobrir” temas sem a limitação de espaço
Matérias longas e investigativas
sobre os temas ciência e tecnologia
Editores experientes:
o Jim Giles e Bobbie Johnson
Uma matéria produzida por mês
Cada matéria custa US$ 0,99
Dá acesso também a versões para ebook e audiobook das matérias
Campanha de “arrecadação” lançada em fevereiro/2012, pela
incubadora Kickstarter
Meta era conseguir US$ 50 mil até Nov 12.
Conseguiram US$ 140 mil dos “membros”
Vantagens do assinante (“Membro”):
Acesso ao conteúdo do site
Participação do Conselho Editorial “virtual” (na nuvem)
Esse "Conselho" usa uma ferramenta de código aberto
desenvolvida na Univ. Princeton
Os membros podem utilizar esse
sistema para sugerir ideias para
matérias, filtrar e refinar as
sugestões feitas por outros, e votar
nas pautas que querem ler
•Nov 2014: “Sex is sex. But money
is money”
•A “nova economia” no mundo das
garotas de programa
Bobbie Joohnson:
“Há pessoas dispostas a pagar por conteúdos nos quais elas vejam
valor; basta que você cumpra a promessa feita a eles”
https://youtu.be/udRj5T9oO6Y
Brio
•Nova plataforma de reportagens multimídia
feita por jornalistas independentes.
•“No momento em que o jornalismo passa
por transformações e incertezas, nosso
grupo de repórteres, editores, designers,
desenvolvedores e engenheiros… lança um
projeto que pretende ser uma janela de
oportunidades” (Fernando Mello)
•O Brio publica matérias narrativas e divide
os lucros (US$3,99 por artigo) com o autor.
Brio
•Plataforma de reportagens multimídia feita por
jornalistas independentes.
•“Acreditamos que grandes histórias têm mais poder de informar e
engajar leitores ávidos por prazer e conhecimento do que a urgência
do jornalismo diário, e as informações curtas e rápidas em sites de
notícias e nas redes sociais.”
•Nosso negócio é jornalismo, aqui não tem ficção, muito menos
publicidade. Nós acreditamos que independência é feita de leitores,
de um lado, e jornalistas, de outro. Cada vez que um leitor compra
uma reportagem, nós dividimos o dinheiro: 55% vai para o jornalista;
45% fica para a nossa plataforma.
Brio
•“No momento em que o jornalismo passa por transformações e
incertezas, nosso grupo de repórteres, editores, designers,
desenvolvedores e engenheiros… lança um projeto que pretende ser
uma janela de oportunidades” (Fernando Mello, criador)
•Os primeiros três artigos trataram de roubo de arte internacional,
comunidades tibetanas na China e na Índia, e a ditadura militar.
Brio Storytelling Code
•Hoje o que se aponta como tendência
do mundo informativo são formatos
curtos, de leitura instantânea: listas,
posts, tweets...
•Mas esse ambiente limita a
possibilidade real de repórteres
investirem em reportagens profundas e
críticas, que sobrevivam ao curto prazo.
•Acreditamos na utilização das
ferramentas do longform journalism
para produzir conteúdo que impacte o
leitor, transformando a história em algo
"social".
Marketing Editorial
• “A estratégia de mercado posta em andamento pela
imprensa está firmemente ancorada na estrutura
ideológica da notícia (qualquer notícia) e na relação de
solidariedade objetiva entre imprensa e público.
• Em outras palavras, não é a imprensa burguesa quem
institui um público sujeito à estratégia de mercado e às
manipulações que dela decorrem.”
• É o caráter mercadológico da notícia quem institui,
numa ponta, a imprensa burguesa, na outra o público
burguês, e entre ambos uma simbiose de interesses
complementares.”
(“Vampiros de Papel”, Otavio Frias Filho, Folha de S.Paulo, 5/08/1984)
• De tempos em tempos, o "negativismo" da imprensa se volta
contra ela própria. Foi assim sempre que o advento de mudanças
tecnológicas veio afetar o modo de transmissão de informações:
o telégrafo, o cinema, o rádio, a TV e agora a internet.
• Por décadas, o jornalismo dito de qualidade – que cultiva
compromissos com a exatidão do que publica, com a relevância
dos temas que aborda, com a manutenção do debate público –
foi sustentado por um modelo econômico hoje em risco. Talvez
jornais, revistas e livros impressos desapareçam, talvez não. O
papel impresso tem o carisma da credibilidade e da duração.
• A fotografia não suprimiu as artes plásticas, nem a TV liquidou o
cinema...
(Sete vidas do jornalismo, Otavio Frias Filho, 2010)
• Mas é pouco provável que o jornalismo de qualidade desapareça.
• Conforme mais pessoas imergem no oceano de dados na rede,
maior a demanda por um veículo que apure melhor, selecione,
resume, analise e hierarquize.
• Esse veículo, no papel ou na tela, se chama jornal.
• Um jornalismo de qualidade é dispendioso. Continuará a valer
seu preço para aquela parcela crescente de pessoas
interessadas em saber mais e melhor.
• Mas, para tanto, é preciso ter a humildade de aprender.
Reconhecer que os jornais são muitas vezes cansativos,
previsíveis, prolixos, distantes, redundantes, parciais – cifrados
para o leigo e superficiais para o especialista.
(Sete vidas do jornalismo, Otavio Frias Filho, 2010)
• Ruy Mesquita gostava de chamar o jornal de "indústria do
desperdício", porque exige investimentos altíssimos, em recursos
materiais e humanos, para produzir dez vezes mais conteúdo do
que seria capaz de publicar.
• A produção abundante cria opções e, com alternativas, é mais
fácil optar pela qualidade, que ele defendia, para desespero dos
gestores, para quem abundância é custo.
• Sempre lutou, nas trincheiras a seu alcance, contra cortes
indiscriminados nas redações, porque aos poucos eles minam a
qualidade do jornal. Mas, como a divisão clássica da família entre
jornalistas e gestores não lhe deixava espaço, nem paciência,
nem habilidade para prestar muita atenção em questões de
custos e de administração.
Detrás das dunas do Estadão, Sandro Vaia (Piauí, 2007)
Opinião:
• “Acho a opinião do jornal o mais importante. A objetividade é
essencial, na medida humana possível, no noticiário...
• Fala-se muito da imparcialidade na imprensa. Imparcialidade sim,
na apresentação da notícia, agora isso não significa neutralidade.
• No caso ‘Estadão’, o que o caracteriza e o deu força durante toda a
sua existência foi o fato dele assumir sistematicamente posições
quando há confronto de ideias e de concepções políticas.
• A grande força do jornal sempre foi a página 3 e mais do que nunca
agora, quando o comprador, o assinante já sabe o que ele vai ler
no jornal do dia seguinte quando ele compra ou quando o recebe
em sua casa.”
(Ruy Mesquita, entrevista ao Observatório da Imprensa, 2005)
Outros exemplos de jornalismo empreendedor:
Think Olga
Ponte
Jota Torcedores
F451 Porvir Papo de homem
Hypeness
Ada.vc
• O Adiantado da Hora, Carlos E. Lins da Silva. São Paulo: Summus, 1991.
• Associated Press Stylebook (2015)
• Vampiros de Papel, Otavio Frias Filho (1984)
• O Jornal em Duas Velocidades, Melchiades Filho e Massimo Gentile (2006)
• Sete Vidas do Jornalismo, Otavio Frias Filho (2010)
• O papel (sempre renovado) dos jornais, entrevista de Ruy Mesquita (2005)
• Detrás das dunas do Estadão, Sandro Vaia (Piauí, 2007)
• Brio – Storytelling Code (2015)
• Brio – Quem somos (2015)
• Matter.com – vídeo de lançamento da campanha de crowdfunding (2012)
• Como o jornalismo empreendedor está decolando no Brasil, Kiratiana Freelon
(2015)

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Aula Jornalismo Empreendedor 2015

  • 1. Jornalismo Empreendedor Prof. Renato Delmanto renato.delmanto@gmail.com
  • 2. Associated Press Stylebook História: • O primeiro Stylebook da AP foi publicado em 1953. • Tinha 60 páginas grampeadas, e foi chamado de “o mais definitivo e inclusivo trabalho já realizado por um grupo de jornais.” • Em 1977, a AP publicou uma grande revisão do Stylebook original, precursor das edições de hoje. • Muito mais do que apenas uma coleção de regras, tornou-se meio dicionário, enciclopédia livro – fonte de informação para os escritores e editores de qualquer publicação. Propósito: • Fornecer para publicações que adotam o padrão AP diretrizes em relação a gramática, ortografia, pontuação e uso da linguagem • São princípios norteadores do estilo AP: coerência, clareza e precisão.
  • 3. Associated Press Stylebook Principais diretrizes: • Regras específicas para terminologias usadas na cobertura de esportes e economia • Um capítulo dedicado às questões jurídicas envolvendo o trabalho jornalístico, como cuidados em relação a processos de difamação (“libel”), a neutralidade da cobertura e a reprodução de falas ofensivas. • Na cobertura de suicídios (em vez de “cometeu suicídio” deve-se usar se matou, tirou a própria vida ou morte por suicídio (exceto quando falado por autoridade, pois podem resultar em algum processo contra o veículo). • Aquecimento global pode ser usado como sinônimo de mudanças climáticas. • Novos verbetes foram acrescentados ao capítulo Food (como amaretto), assim como ao capítulo Moda (Alexander Wang).
  • 4. Agência Câmara Missão: • Informar todos os segmentos da população sobre as atividades legislativas, enfatizando o noticiário em tempo real, com credibilidade, autonomia, ética e isenção, contribuindo para a transparência da instituição. Plano editorial: • O principal desafio da comunicação pública é levar à população informações relevantes, mas que, por não possuírem atratividade mercadológica, são relegadas a segundo plano pela mídia de mercado. • Dar destaque às atividades das comissões técnicas e divulgar o passo-a-passo da tramitação das propostas antes que sejam votadas. • Em contraposição a interesses corporativos, comerciais, político-partidários, particulares ou individuais, a Agência não promove assessoria de imprensa dos parlamentares.
  • 5. Agência de Notícias das Favelas Missão: • Estimular a integração e a troca de informações entre as favelas, com a finalidade de melhorar, por meio de formação de uma grande rede de colaboradores, a qualidade de vida do povo. Plano editorial: • Atender a demanda da imprensa e da sociedade sobre o que acontece no contexto das favelas do Rio de Janeiro. • Fundada pelo jornalista André Fernandes, em janeiro de 2001. • A ANF dispõe de um site, mídias sociais e do jornal “A Voz da Favela”, com 50 mil exemplares mensais
  • 6. Infomoney Missão: • Trazer informações financeiras de forma simples e agradável de ler. Abordamos assuntos relacionados a economia, investimentos, finanças pessoais, política, consumo, carreira e negócios. Plano editorial: • Notícias, entrevistas, análises e dicas apuradas por uma equipe própria de jornalistas. • O conteúdo é disponibilizado gratuitamente em formato de textos, vídeos e diversas ferramentas – cotações em tempo real, comparador de fundos, gráficos interativos, calculadoras financeiras e de controle orçamentário. • Oferece guias educacionais, cursos, palestras on-line e glossário de termos técnicos. • Desde 2011, faz parte do grupo XP Investimentos. • Parceria de conteúdo com a agência Bloomberg.
  • 7. FNDC Descritivo: • Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação reúne entidades da sociedade para debater a questão da comunicação no país. • O FNDC foi criado em 1991 como um movimento social e transformou-se em entidade em 1995. • Defende teses como a universalização da banda larga e a garantia de neutralidade de internet (e privacidade para os usuários). • Apoia coletivos de comunicação, blogueiros e jornalistas independentes, e movimentos sociais não ligados à comunicação (sindicatos, mulheres, movimento negro, LGBTT, trabalhadores do campo, etc.) • Funciona como Fórum de Debates dos principais temas e produz um compilado de notícias diário (produzido por esses outros atores / parceiros).
  • 8.
  • 9. Jornalismo de agências de notícias (EUA): • “A ideologia do jornalismo americano é de que o repórter de notícias deve reportar, não interpretar. O falso tempo presente das manchetes é simbólico disso; sugere que a reportagem é um flagrante fotográfico, uma imagem perfeita (...). O tempo pretérito na notícia, ao mesmo tempo, dá ao leitor a sensação de que tudo que ele lê é história; pode ser documentado, pode ser confirmado ou ser provado falso. Não é especulação. Não é opinião.” (Carlos E. Lins da Silva, “O Adiantado da Hora”)
  • 10. Jornalismo de agências de notícias (EUA): • As bases fundamentais do estilo americano são: – Notícias escritas no modo indicativo – Ordem direta – Pirâmide invertida – Lead com resposta às perguntas fundamentais (quem, o que, quando, onde, como e por quê) – Frases curtas – Vocabulário simples (C. E. Lins da Silva, “O Adiantado da Hora”)
  • 12. Novo site de notícias (Londres) – lançado em nov/12 Plataforma “sustentável” para o jornalismo investigativo Proposta: jornalismo aprofundado que usa a web como suporte para “cobrir” temas sem a limitação de espaço Matérias longas e investigativas sobre os temas ciência e tecnologia Editores experientes: o Jim Giles e Bobbie Johnson Uma matéria produzida por mês Cada matéria custa US$ 0,99 Dá acesso também a versões para ebook e audiobook das matérias
  • 13. Campanha de “arrecadação” lançada em fevereiro/2012, pela incubadora Kickstarter Meta era conseguir US$ 50 mil até Nov 12. Conseguiram US$ 140 mil dos “membros”
  • 14. Vantagens do assinante (“Membro”): Acesso ao conteúdo do site Participação do Conselho Editorial “virtual” (na nuvem) Esse "Conselho" usa uma ferramenta de código aberto desenvolvida na Univ. Princeton Os membros podem utilizar esse sistema para sugerir ideias para matérias, filtrar e refinar as sugestões feitas por outros, e votar nas pautas que querem ler •Nov 2014: “Sex is sex. But money is money” •A “nova economia” no mundo das garotas de programa
  • 15.
  • 16.
  • 17. Bobbie Joohnson: “Há pessoas dispostas a pagar por conteúdos nos quais elas vejam valor; basta que você cumpra a promessa feita a eles” https://youtu.be/udRj5T9oO6Y
  • 18. Brio •Nova plataforma de reportagens multimídia feita por jornalistas independentes. •“No momento em que o jornalismo passa por transformações e incertezas, nosso grupo de repórteres, editores, designers, desenvolvedores e engenheiros… lança um projeto que pretende ser uma janela de oportunidades” (Fernando Mello) •O Brio publica matérias narrativas e divide os lucros (US$3,99 por artigo) com o autor.
  • 19. Brio •Plataforma de reportagens multimídia feita por jornalistas independentes. •“Acreditamos que grandes histórias têm mais poder de informar e engajar leitores ávidos por prazer e conhecimento do que a urgência do jornalismo diário, e as informações curtas e rápidas em sites de notícias e nas redes sociais.” •Nosso negócio é jornalismo, aqui não tem ficção, muito menos publicidade. Nós acreditamos que independência é feita de leitores, de um lado, e jornalistas, de outro. Cada vez que um leitor compra uma reportagem, nós dividimos o dinheiro: 55% vai para o jornalista; 45% fica para a nossa plataforma.
  • 20. Brio •“No momento em que o jornalismo passa por transformações e incertezas, nosso grupo de repórteres, editores, designers, desenvolvedores e engenheiros… lança um projeto que pretende ser uma janela de oportunidades” (Fernando Mello, criador) •Os primeiros três artigos trataram de roubo de arte internacional, comunidades tibetanas na China e na Índia, e a ditadura militar.
  • 21. Brio Storytelling Code •Hoje o que se aponta como tendência do mundo informativo são formatos curtos, de leitura instantânea: listas, posts, tweets... •Mas esse ambiente limita a possibilidade real de repórteres investirem em reportagens profundas e críticas, que sobrevivam ao curto prazo. •Acreditamos na utilização das ferramentas do longform journalism para produzir conteúdo que impacte o leitor, transformando a história em algo "social".
  • 22. Marketing Editorial • “A estratégia de mercado posta em andamento pela imprensa está firmemente ancorada na estrutura ideológica da notícia (qualquer notícia) e na relação de solidariedade objetiva entre imprensa e público. • Em outras palavras, não é a imprensa burguesa quem institui um público sujeito à estratégia de mercado e às manipulações que dela decorrem.” • É o caráter mercadológico da notícia quem institui, numa ponta, a imprensa burguesa, na outra o público burguês, e entre ambos uma simbiose de interesses complementares.” (“Vampiros de Papel”, Otavio Frias Filho, Folha de S.Paulo, 5/08/1984)
  • 23. • De tempos em tempos, o "negativismo" da imprensa se volta contra ela própria. Foi assim sempre que o advento de mudanças tecnológicas veio afetar o modo de transmissão de informações: o telégrafo, o cinema, o rádio, a TV e agora a internet. • Por décadas, o jornalismo dito de qualidade – que cultiva compromissos com a exatidão do que publica, com a relevância dos temas que aborda, com a manutenção do debate público – foi sustentado por um modelo econômico hoje em risco. Talvez jornais, revistas e livros impressos desapareçam, talvez não. O papel impresso tem o carisma da credibilidade e da duração. • A fotografia não suprimiu as artes plásticas, nem a TV liquidou o cinema... (Sete vidas do jornalismo, Otavio Frias Filho, 2010)
  • 24. • Mas é pouco provável que o jornalismo de qualidade desapareça. • Conforme mais pessoas imergem no oceano de dados na rede, maior a demanda por um veículo que apure melhor, selecione, resume, analise e hierarquize. • Esse veículo, no papel ou na tela, se chama jornal. • Um jornalismo de qualidade é dispendioso. Continuará a valer seu preço para aquela parcela crescente de pessoas interessadas em saber mais e melhor. • Mas, para tanto, é preciso ter a humildade de aprender. Reconhecer que os jornais são muitas vezes cansativos, previsíveis, prolixos, distantes, redundantes, parciais – cifrados para o leigo e superficiais para o especialista. (Sete vidas do jornalismo, Otavio Frias Filho, 2010)
  • 25. • Ruy Mesquita gostava de chamar o jornal de "indústria do desperdício", porque exige investimentos altíssimos, em recursos materiais e humanos, para produzir dez vezes mais conteúdo do que seria capaz de publicar. • A produção abundante cria opções e, com alternativas, é mais fácil optar pela qualidade, que ele defendia, para desespero dos gestores, para quem abundância é custo. • Sempre lutou, nas trincheiras a seu alcance, contra cortes indiscriminados nas redações, porque aos poucos eles minam a qualidade do jornal. Mas, como a divisão clássica da família entre jornalistas e gestores não lhe deixava espaço, nem paciência, nem habilidade para prestar muita atenção em questões de custos e de administração. Detrás das dunas do Estadão, Sandro Vaia (Piauí, 2007)
  • 26. Opinião: • “Acho a opinião do jornal o mais importante. A objetividade é essencial, na medida humana possível, no noticiário... • Fala-se muito da imparcialidade na imprensa. Imparcialidade sim, na apresentação da notícia, agora isso não significa neutralidade. • No caso ‘Estadão’, o que o caracteriza e o deu força durante toda a sua existência foi o fato dele assumir sistematicamente posições quando há confronto de ideias e de concepções políticas. • A grande força do jornal sempre foi a página 3 e mais do que nunca agora, quando o comprador, o assinante já sabe o que ele vai ler no jornal do dia seguinte quando ele compra ou quando o recebe em sua casa.” (Ruy Mesquita, entrevista ao Observatório da Imprensa, 2005)
  • 27. Outros exemplos de jornalismo empreendedor: Think Olga Ponte Jota Torcedores F451 Porvir Papo de homem Hypeness Ada.vc
  • 28. • O Adiantado da Hora, Carlos E. Lins da Silva. São Paulo: Summus, 1991. • Associated Press Stylebook (2015) • Vampiros de Papel, Otavio Frias Filho (1984) • O Jornal em Duas Velocidades, Melchiades Filho e Massimo Gentile (2006) • Sete Vidas do Jornalismo, Otavio Frias Filho (2010) • O papel (sempre renovado) dos jornais, entrevista de Ruy Mesquita (2005) • Detrás das dunas do Estadão, Sandro Vaia (Piauí, 2007) • Brio – Storytelling Code (2015) • Brio – Quem somos (2015) • Matter.com – vídeo de lançamento da campanha de crowdfunding (2012) • Como o jornalismo empreendedor está decolando no Brasil, Kiratiana Freelon (2015)