O documento discute o papel do jornal na Igreja e na sociedade atual, em tempos de transformações nas mídias e no jornalismo. Aborda como o jornalismo vem se adaptando aos meios digitais e às mídias sociais, perdendo espaço para a mídia pessoal na internet, mas ainda mantendo a função de apurar e documentar os fatos de forma confiável. Também reflete sobre a responsabilidade social do comunicador em informar com qualidade.

1. Jornal e o seu papel nos novos tempos De Gutemberg ao Steve Jobs

2. Novos “tempos” com velhos “meios”? Informar ou embrulhar peixes? O Jornal vive um drama! Paróquias/Comunidades estão preparadas? Como se faz uma notícia? Homodigital! Comunicação é missão! O papel do jornal na Igreja

3. Um breve recado da Igreja para todos nós comunicadores.

4. O que é Jornalismo? Jornalismo é a atividade profissional da comunicação social que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações e conteúdo. Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, blogs, assessoria de imprensa e outros...

5. O que é Notícia? A notícia é a forma de divulgar um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo. É o assunto que mais interessa ao seu público. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, esportivos e naturais que afetam a vida de indivíduos ou grupos significativos. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e crimes. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer ou quando não foram noticiadas por nenhum veículo.

6. E quem é o seu público? Leitor/Ouvinte/Espectador Mulheres/Homens Solteiros/Casados Religioso/Leigo Empregado ou não Nível Social/Cultural Criança/Jovem/Idoso

7. Consumidor de Informação Não existe mais o leitor, o espectador, o ouvinte, o internauta. O que existe é o “consumidor de informação”. Ora ele está leitor, ora está espectador, ora ouvinte, ora internauta e, às vezes, exerce muitos desses papéis ao mesmo tempo.

8. Meios de Comunicação de Massa

11. “É um meio de comunicação relaxantee descontraído.

12. “É o meio mais prazeroso”.

13. Acessível, mais caro e popular

15. “É um banco de dados”. “Uma janela aberta para obter informações e notícias de qualquer parte do mundo”.

16. É atemporal. “Por ela é possível conhecer o passado e o presente”.

17. “Uma certa sensação de poder, de domínio sobre a informação”.

19. Faltou algum meio de comunicação de massa?

21. Documenta os fatos”.

22. “É o meio mais confiável”.

23. Os jornais são os meios mais estruturados para produzir e apurar informação.

26. 1992 – SP Assembléia de Deus (TV Record) Maio 2006 – SP Grupo Bandeirantes / Metro International(Metro franchise) Julho 2006 – SP e RJ Andre Jordan / Cofina Jornal de Londrina Maio 2006 Londrina RPC (Rede Paranaense de Comunicação) (Gazeta do Povo) Jornal do Ônibus Maio 2006 - CuiabáCorreio Paranaense(weeklyfirst) Giro SP Agosto 2007 - SPFavus Design Jornais Gratuitos mais populares do Brasil

27. CARACTERÍSTICAS DOS JORNAIS GRATUITOS • Tempo de leitura de no máximo 30 minutos • Foco nas notícias locais e entretenimento • Textos curtos como os da internet • Atitude pró-ativa (o jornal vai até o leitor) • Formato tablóide (mais fáceis de manusear/carregar)

28. Penetração do Meio Jornal Classe A 78% Classe B 65% Classe C 46% Classe D 28% Classe E 18% Fonte: IpsosMarplan / ANJ - 2008

29. “Quando surgiu o videocassete todos diziam que ele mataria a indústria do cinema. Hollywood até tentou boicotar o produto. Pois bem, matou? Não. Mais tarde, com o surgimento da internet, especulava-se que ela mataria a mídia impressa. Matou? Obviamente que não.” Fonte: www.visaodemarketing.com.br “O atual momento de transição das mídias não se trata de outro processo de acomodação, a exemplo do que aconteceu quando surgiu o rádio e a televisão. ‘Não são tempos de simples evolução tecnológica, mas de mudanças radicais e transformadoras, comparáveis à invenção da imprensa e da revolução industrial’, enfatizou.” Rosental Calmon Alves, Universidade do Texas

30. Como redigir uma notícia O quê? – Assunto principal Quem? - Pessoas, Igreja, instituições... Quando? – Ano, hora, data (tempo) Quanto? – Quando houver valore$ Onde? – Localidade detalhada (situar) Como? – Como foi? Como será? Porquê? – Explique os motivos...

31. Dinâmica para pensar Abrigo Subterrâneo (25) Subsídios para preparar uma (boa) notícia.

32. Nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Há um abrigo substerrâneo que só poderá acomodar 6 pessoas. Mas há 14 moradores. Escolha apenas 6. Violinista de 40 anos Marceneiro com 62 anos que não tem uma das mãos Advogado de 28 anos Mulher do advogado com 24 anos (doente) Padre com 45 anos Pastor evangélico com 55 anos Prostituta com 22 anos Ateu com 30 anos Físico com 40 anos que só aceita ir para o abrigo se levar sua arma Vovó com 88 anos Adolescente com 14 anos Homossexual com 32 anos Criança com 3 anos Você

33. A cozinha da notícia VÍDEO

34. Como chegam as notícias? Assessorias de imprensa (releases, propostas de pauta etc.) Percepção de repórteres e editores Acompanhamento de outras mídias Fontes do profissional de imprensa Follow up (suíte, acompanhamento) Ronda Matérias

35. Fluxograma donoticiário

36. As funções do jornalista Redação Reportagem (Coleta de notícias e seu preparo) Comentário (comentarista) Crônica Coordenação de serviços jornalísticos Ensino de técnicas de jornalismo Assessor de imprensa Revisão de textos jornalísticos Organização de arquivo jornalístico Diagramação Ilustração (execução de desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico, para fins de divulgação) Blognews

37. E as novas mídias sãoSOCIAIS ou ANTISOCIAIS?

38. Mídias Sociais ou Social Media Mídias Sociais, ou Social Media, em inglês, é a denominação dada a todas as mídias que tenham seu conteúdo produzido de maneira descentralizada sem o controle de grandes grupos editoriais. Tal forma de produção também pode ser chamada de UGC, sigla para usergeneratedcontent, que, em português, significa conteúdo gerado pelo usuário.

39. Tipos de Mídias Sociais Redes Sociais – Sites que permitem que as pessoas criem páginas pessoais e se conectem com amigos a fim de compartilhar conteúdo e se comunicar. As principais delas são: Orkut, MySpace, Facebook, Bebo, Hi5, Sônico, Ning; Blogs – Tipo mais conhecido de mídia social. Trata-se de informativos online organizados de maneira cronológica reversa, isso é, a informação mais recente sempre recebe maior destaque. Wikis – Esses websites permitem que pessoas adicionem conteúdo ou editem as informações contidas, agindo como um documento comum ou banco de dados. A mais conhecida delas é a Wikipédia. Podcasts– Arquivos de áudio e vídeo ficam disponíveis mediante cadastro, um bom exemplo é o iTunes da Apple.

40. Fóruns – Áreas de discussão online, geralmente sobre tópicos e interesses específicos. Os fóruns já existiam antes da criação do termo das mídias sociais e são uma poderosa e popular forma de comunidades online. Comunidades de Conteúdo – Organizam e compartilham tipos específicos de conteúdo. As mais populares giram ao redor de fotos (Flickr), agregadores de links (Delicious) e Vídeos(YouTube) e de Áudio (PodcastOne) Microblogging – Mídia social combinada com pequenos blogs, onde pequenos pedaços de conteúdos são distribuídos online e através de aparelhos celulares. Twitter é o exemplo mais conhecido deles.

42. Mudança no processo de participação

43. Conseqüências Os jornalistas deixaram de ser os únicos produtores da notícia para compartilhar essa atividade com a própria audiência. Mídias sociais estão trabalhando em paralelo ao Jornalismo e não em substituição a ele. A notícia está deixando de ser um produto para se transformar no ponto de partida de um processo, que começa com os jornalistas, que depois cedem o papel principal para os leitores.

44. Considerações O Jornalismo como hoje o conhecemos está perdendo terreno para a mídia pessoal e para a internet Excesso de informação Leitores trocam mídias tradicionais pelas sociais Qualidade da informação questionável Verba publicitária frágil Mais entretenimento do que informação

45. O papel do jornal na Igreja Onde estão os leitores? O caminho das pedras Informação é missão A responsabilidade do comunicador Pegue sua cruz e siga-me...

46. Mais uma dinâmica Uma viagem meio atrapalhada (52) Caneta e papel...