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Sobrevivência fora dos
grandes meios
O caso Marco Zero
4ª Semana de Comunicação da FBV/DeVry
Recife, 02 de setembro de 2015
Para repensar o jornalismo
1.
Ou como explicar às pessoas o porquê de você deixar um cargo de
editor-executivo no Diario de Pernambuco para tentar
construir uma agência de jornalismo investigativo,
independente e sem fins lucrativos (!?)
De dentro para fora
Quinhentos e setenta e cinco anos depois de Johannes Gutenberg inventar a prensa
tipográfica e imprimir uma mudança radical na maneira como o mundo se comunicava, os
avanços tecnológicos recentes colocaram em curso uma nova revolução que está afetando a
forma como as pessoas se relacionam, pensam, agem e, claro, consomem notícias.
No centro das transformações, a indústria jornalística, como foi desenvolvida nestes quase
600 anos, vem passando por uma profunda crise. Os complexos problemas afetam
decisivamente o modelo de negócio baseado na produção de conteúdo, comercialização de
publicidade, venda de assinaturas e, principalmente, na distribuição do produto.
O monopólio da distribuição, que pertencia a uma chamada indústria jornalística, deixou de
existir. A informação agora pode ser produzida e distribuída por qualquer um. Com isso, a era
industrial do jornalismo está terminando. Para alguns, até já acabou...
2. O contexto
Mas o jornalismo não acabou!
Acreditamos que é possível (e necessário) criar novas
formas de se fazer um jornalismo sustentável,
independente e de qualidade. Isso é
fundamental para que a imprensa retome sua função social
de chamar a atenção para as injustiças, cobrar dos políticos e
empresas as promessas e obrigações assumidas, expor a
corrupção, informar cidadãos e consumidores, ajudar a organizar
a opinião pública, elucidar temas complexos, esclarecer
divergências e contar boas histórias.
Só que esse Jornalismo não está mais, necessariamente, nas
redações dos veículos tradicionais. O caminho para jornalismo
sustentável, independentee de qualidadepassa
por fora do que chamamos de grande imprensa.
O que é
- A Marco Zero Conteúdo é uma agência de jornalismo investigativo que aposta em
matérias aprofundadas, independentes e de interesse público. Produzidas e editadas por
jornalistas que procuram ver o mundo com um olhar diferenciado, nossas reportagens
podem ser livremente reproduzidas por qualquer veículo sob a licença creative
commons.
- Para manter a independência, não recebemos patrocínios de governos, empresas
públicas ou privadas. Nossa sobrevivência depende de parcerias com algumas fundações e
organismos internacionais, com a prestação de serviços editoriais, consultorias, realização
de cursos, palestras e, principalmente, com a colaboração e doaçõesvoluntárias dos
leitores.
3.
Quem somos
Luiz Carlos Pinto
Laércio Portela
Carol Monteiro
Samarone Lima
Inês Campelo
Sérgio Miguel Buarque
Inácio França
4.
No que acreditamos
No que acreditamos
No jornalismo
Para a Marco Zero, o jornalismo deve chamar a atenção para as injustiças, cobrar dos políticos e empresas
as promessas e obrigações assumidas, expor a corrupção, informar cidadãos e consumidores, ajudar a
organizar a opinião pública, elucidar temas complexos e esclarecer divergências.
No leitor
O ponto central da política editorial da Marco Zero Conteúdo são as pessoas. Todo jornalista, ao fazer uma
reportagem para a agência, deve se perguntar em que e como o assunto em pauta interfere na vida da
população. A Marco Zero faz um jornalismo para as pessoas, interagindo com elas o máximo possível.
5.
No que acreditamos
Na ética
A Marco Zero Conteúdo norteia sua conduta pela ética. Tratamos as fontes com respeito, agindo com
honestidade e transparência na busca pelas informações. A Marco Zero acredita que os fins não justificam
os meios. Priorizamos a vida e a segurança das nossas fontes e personagens acima de qualquer coisa.
Inclusive das reportagens.
Na qualidade
Um bom texto é questão fundamental para a Marco Zero Conteúdo. E um bom texto implica no uso
correto do idioma, no estilo atraente, na apuração precisa das informações e na verdade dos fatos
narrados. Buscamos também a qualidade na apresentação das reportagens.
Na cidadania
Praticamos um jornalismo cidadão, comprometido com a defesa dos interesses da população e na
melhoria de vida das pessoas.
No que acreditamos5.
No que acreditamos
Nos Direitos Humanos
Nossa conduta e nossas reportagens respeitam e promovem os direitos humanos fundamentais, a
igualdade de direitos entre todos, a dignidade e o valor das pessoas.
No coletivo
Para a Marco Zero, o conhecimento é uma construção coletiva. O pensamento existe a partir de um
contexto histórico e social. Nossas reportagens resultam, direta ou indiretamente, do esforço, das
experiências e da colaboração de várias mentes. Por isso, nossa produção está disponível gratuitamente
para o uso de qualquer pessoa, instituição ou empresa.
Na cooperação
A Marco Zero se compromete a compartilhar suas experiências, aprendizados, métodos e técnicas com o
objetivo de colaborar com o desenvolvimento do ecossistema da informação. Da mesma forma, defende
que o financiamento de reportagens independentes e de qualidade deve ser feito de forma coletiva, através
de doações dos leitores e sociedade civil organizada.
No que acreditamos5.
E como transformar essa
ideia em dinheiro?
6.
- Pense grande
- Comece pequeno
- Escale rápido
Crowdfunding
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- Conceito de jornalismo
pós-industrial.
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jornalismo.
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negócios para o jornalismo.
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jornalismo.
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convergência e multimídia.
Referências teóricas7.
Referências práticas8.
• Amazônia Real
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• Aliados
• Broward Bulldog
• Bureau of Investigative
Journalism
• Center for Investigative
Reporting
• Center for Public Integrity
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• El Puercoespín
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Investigative Reporting
• Frontline club
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Center for Investigative
Reporting
• Noticias SIN
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• The Centre for Investigative
Journalism
• The Texas Tribune
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• Agência Pública
Agência Pública
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Estrutura:
2 Diretores
1 Gerente Administrativo
1 Gerente de Projetos
1 Coordenador de
Comunicação
1 Repórter especial
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1) Um modelo de negócio para o jornalismo digital (Caio Túlio Costa)
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2) O Jornalismo Pós-Industrial (Columbia University's Tow Center for Digital
Journalism/Versão em português feita pela Revista de Jornalismo ESPM)
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Sobrevivência fora dos grandes meios - O caso da Marco Zero

  • 1. Sobrevivência fora dos grandes meios O caso Marco Zero 4ª Semana de Comunicação da FBV/DeVry Recife, 02 de setembro de 2015 Para repensar o jornalismo
  • 2. 1. Ou como explicar às pessoas o porquê de você deixar um cargo de editor-executivo no Diario de Pernambuco para tentar construir uma agência de jornalismo investigativo, independente e sem fins lucrativos (!?) De dentro para fora
  • 3. Quinhentos e setenta e cinco anos depois de Johannes Gutenberg inventar a prensa tipográfica e imprimir uma mudança radical na maneira como o mundo se comunicava, os avanços tecnológicos recentes colocaram em curso uma nova revolução que está afetando a forma como as pessoas se relacionam, pensam, agem e, claro, consomem notícias. No centro das transformações, a indústria jornalística, como foi desenvolvida nestes quase 600 anos, vem passando por uma profunda crise. Os complexos problemas afetam decisivamente o modelo de negócio baseado na produção de conteúdo, comercialização de publicidade, venda de assinaturas e, principalmente, na distribuição do produto. O monopólio da distribuição, que pertencia a uma chamada indústria jornalística, deixou de existir. A informação agora pode ser produzida e distribuída por qualquer um. Com isso, a era industrial do jornalismo está terminando. Para alguns, até já acabou... 2. O contexto
  • 4.
  • 5. Mas o jornalismo não acabou! Acreditamos que é possível (e necessário) criar novas formas de se fazer um jornalismo sustentável, independente e de qualidade. Isso é fundamental para que a imprensa retome sua função social de chamar a atenção para as injustiças, cobrar dos políticos e empresas as promessas e obrigações assumidas, expor a corrupção, informar cidadãos e consumidores, ajudar a organizar a opinião pública, elucidar temas complexos, esclarecer divergências e contar boas histórias.
  • 6. Só que esse Jornalismo não está mais, necessariamente, nas redações dos veículos tradicionais. O caminho para jornalismo sustentável, independentee de qualidadepassa por fora do que chamamos de grande imprensa.
  • 7. O que é - A Marco Zero Conteúdo é uma agência de jornalismo investigativo que aposta em matérias aprofundadas, independentes e de interesse público. Produzidas e editadas por jornalistas que procuram ver o mundo com um olhar diferenciado, nossas reportagens podem ser livremente reproduzidas por qualquer veículo sob a licença creative commons. - Para manter a independência, não recebemos patrocínios de governos, empresas públicas ou privadas. Nossa sobrevivência depende de parcerias com algumas fundações e organismos internacionais, com a prestação de serviços editoriais, consultorias, realização de cursos, palestras e, principalmente, com a colaboração e doaçõesvoluntárias dos leitores. 3.
  • 8. Quem somos Luiz Carlos Pinto Laércio Portela Carol Monteiro Samarone Lima Inês Campelo Sérgio Miguel Buarque Inácio França 4.
  • 9. No que acreditamos No que acreditamos No jornalismo Para a Marco Zero, o jornalismo deve chamar a atenção para as injustiças, cobrar dos políticos e empresas as promessas e obrigações assumidas, expor a corrupção, informar cidadãos e consumidores, ajudar a organizar a opinião pública, elucidar temas complexos e esclarecer divergências. No leitor O ponto central da política editorial da Marco Zero Conteúdo são as pessoas. Todo jornalista, ao fazer uma reportagem para a agência, deve se perguntar em que e como o assunto em pauta interfere na vida da população. A Marco Zero faz um jornalismo para as pessoas, interagindo com elas o máximo possível. 5.
  • 10. No que acreditamos Na ética A Marco Zero Conteúdo norteia sua conduta pela ética. Tratamos as fontes com respeito, agindo com honestidade e transparência na busca pelas informações. A Marco Zero acredita que os fins não justificam os meios. Priorizamos a vida e a segurança das nossas fontes e personagens acima de qualquer coisa. Inclusive das reportagens. Na qualidade Um bom texto é questão fundamental para a Marco Zero Conteúdo. E um bom texto implica no uso correto do idioma, no estilo atraente, na apuração precisa das informações e na verdade dos fatos narrados. Buscamos também a qualidade na apresentação das reportagens. Na cidadania Praticamos um jornalismo cidadão, comprometido com a defesa dos interesses da população e na melhoria de vida das pessoas. No que acreditamos5.
  • 11. No que acreditamos Nos Direitos Humanos Nossa conduta e nossas reportagens respeitam e promovem os direitos humanos fundamentais, a igualdade de direitos entre todos, a dignidade e o valor das pessoas. No coletivo Para a Marco Zero, o conhecimento é uma construção coletiva. O pensamento existe a partir de um contexto histórico e social. Nossas reportagens resultam, direta ou indiretamente, do esforço, das experiências e da colaboração de várias mentes. Por isso, nossa produção está disponível gratuitamente para o uso de qualquer pessoa, instituição ou empresa. Na cooperação A Marco Zero se compromete a compartilhar suas experiências, aprendizados, métodos e técnicas com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento do ecossistema da informação. Da mesma forma, defende que o financiamento de reportagens independentes e de qualidade deve ser feito de forma coletiva, através de doações dos leitores e sociedade civil organizada. No que acreditamos5.
  • 12. E como transformar essa ideia em dinheiro? 6.
  • 13. - Pense grande - Comece pequeno - Escale rápido
  • 14.
  • 16.
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  • 21.
  • 22. - Conceito de jornalismo pós-industrial. - Produziu o principal estudo/diagnóstico sobre o atual estágio do jornalismo. Referências teóricas7.
  • 23. - Novos modelos de negócios para o jornalismo. - Conceitos de startups adaptados para o jornalismo. Referências teóricas7.
  • 24. - A narrativa . - Como contar boas histórias. - A função social do jornalismo. Referências teóricas7.
  • 25. - Jornalismo digital. - Novas ferramentas. - Conceitos de integração, convergência e multimídia. Referências teóricas7.
  • 27. • Amazônia Real • AméricaEconomía.com • Aliados • Broward Bulldog • Bureau of Investigative Journalism • Center for Investigative Reporting • Center for Public Integrity • CIPER-Chile • CLP – Common Language Project • El Puercoespín • El Faro • FCIR – Florida Center for Investigative Reporting • Frontline club • Global Voices • Haiti Liberté • Hetq • IDL-Reporteros • La Jornada • La Silla Vacía • Materia • Micmag • Narconews • NECIR – New England Center for Investigative Reporting • Noticias SIN • Organized Crime and Corruption Reporting Project • Plaza Pública • Ponte • Reporte Indigo • The Centre for Investigative Journalism • The Texas Tribune • WikiLeaks • Nomada.gt • Agência Pública
  • 29. Agência Pública Estrutura: 2 Diretores 1 Gerente Administrativo 1 Gerente de Projetos 1 Coordenador de Comunicação 1 Repórter especial 1 Vídeo 1 Repórter/Infografista 3 Repórteres
  • 30. 1) Um modelo de negócio para o jornalismo digital (Caio Túlio Costa) http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/um_modelo_de_negocio_para_o_jornalismo_digital 2) O Jornalismo Pós-Industrial (Columbia University's Tow Center for Digital Journalism/Versão em português feita pela Revista de Jornalismo ESPM) http://www.espm.br/download/2012_revista_jornalismo/Revista_de_Jornalismo_ESPM_5/ Para ler9.