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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
MANAUS-AM
2021/2
Profa. Mestra Francisca Magda Xavier
Mestrado em Doenças Tropicais e Infecciosas-
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Especialista em UTI Neonatal e Pediátrica- Faculdade
Delta (GO)
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia- Faculdade
Delta (GO)
2
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO
SAÚDE COMUNITÁRIA
3
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
• Em 1986: I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde que
resulta na CARTA DE OTTAWA.
• Nessa Conferência a OMS e demais órgãos internacionais decidiram que
a educação para a saúde não é da responsabilidade exclusiva dos
serviços de saúde; todos os setores são responsáveis pela construção de
um bem-estar global.
(Ruiz-Moreno et al., 2005)
• Um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da
sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no
controle deste processo.
A CARTA DE OTTAWA DEFINE PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO SENDO :
(WHO, 1986)
Binômio Educação x Saúde
“O binômio educação e saúde constitui práticas socialmente produzidas
em tempos e espaços históricos definidos”.
• “educação influencia e é influenciada pelas condições de saúde,
estabelecendo um estreito contato com todos os movimentos de
inserção nas situações cotidianas em seus complexos aspectos sociais,
políticos, econômicos, culturais, dentre outros”.
RELAÇÃO DIALÉTICA
•Não existe dicotomia entre educação e saúde
e que ambas estão em uma relação dialética
contribuindo para a integralidade do ser
humano.
EDUCAÇÃO X SAÚDE
(VASCONCELOS et al., 2009)
A PRÁTICA EDUCATIVA EM SAÚDE :
• Atua no desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas;
• Visa a melhoria da qualidade de vida e da saúde da comunidade
assistida;
• Tem como princípio norteador a Política Nacional de Promoção da
Saúde;
• Reforça que a educação e a saúde são práticas sociais inseparáveis e
interdependentes que sempre estiveram articuladas;
• São elementos fundamentais no processo de trabalho dos profissionais
da saúde.
(BUSS, 1999)
A Educação em Saúde
• A) Educação permanente em saúde como política norteadora dos
processos educativos contínuos nos diferentes arranjos assistenciais do
SUS, com suas diversas denominações (capacitações, treinamentos,
cursos, atualizações, aperfeiçoamento entre outros);
• B) Educação popular em saúde, que reconhece que os saberes são
construídos diferentemente e, por meio da interação entre sujeitos,
esses saberes se tornam comuns ao serem compartilhados;
No contexto dos serviços de Saúde Pública tem dimensões importantes
a serem tratadas :
(GONÇALVES et al., 2008)
Ações de educação em saúde
• Estimulativa: busca atrair o indivíduo para participar do
processo educativo;
• Exercitativa: condição para aquisição e formação de hábitos,
assim como para a assimilação, construção e reconstrução de
experiências;
• Orientadora: que enfoca os aspectos de liberdade, autoridade,
autonomia e independência;
• Didática: que se responsabiliza pela transmissão e veiculação
dos conhecimentos;
• Terapêutica: que permite retificar os eventuais descaminhos do
processo educativo.
O Contexto Atual
•A Saúde e a educação buscam caminhos para
construir um sujeito em estado de permanente
aprendizagem, aprendendo a aprender,
aprendendo a ensinar e ensinando a aprender,
conspirando para o contexto da qualificação das
práticas de saúde do SUS.
(ANASTASIOU, 2007; VASCONCELOS et al., 2009)
SAIBA MAIS ...
•Lei 8.080 - Dispõe sobre a criação e as funções das Comissões
Permanentes de Integração entre Ensino e Serviços de Saúde.
Link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/leg_sus.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Desse modo, através de Ações de Educação para a
Saúde que o indivíduo pode tomar decisões
conscientes sobre o que são as suas escolhas mais
saudáveis, promovendo assim ações para uma vida
saudável e participando de forma ativa e responsável
no processo educativo.
Referências Bibliográficas
• ANASTASIOU, L. G. C. Ensinar, aprender, apreender e processos de ensinagem.
In: ______ (Org.); ALVES, L. P. Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 7. ed. Joinville: Univille,
2007.
• BUSS, P. M. Promoção e educação em saúde no âmbito da Escola de Governo
em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v. 15, sup. 2, p. 177-185, 1999.
• GONÇALVES, M. C. et al. Educação permanente em saúde: dispositivo para a
qualificação da Estratégia Saúde da Família. Belém: UFPA, 2008.
• RUIZ-MORENO et al. Jornal Vivo: relato de uma experiência de ensino-
aprendizagem na área da saúde. Interface, v. 9, n.16, p. 195-204, 2005.
• VASCONCELOS, M. et al. Módulo 4: práticas pedagógicas em atenção básica a
saúde. Tecnologias para abordagem ao indivíduo, família e comunidade. Belo
Horizonte: Editora UFMG – Nescon UFMG, 2009. 70 p.

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  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM MANAUS-AM 2021/2 Profa. Mestra Francisca Magda Xavier
  • 2. Mestrado em Doenças Tropicais e Infecciosas- Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Especialista em UTI Neonatal e Pediátrica- Faculdade Delta (GO) Especialista em Ginecologia e Obstetrícia- Faculdade Delta (GO) 2
  • 4. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE • Em 1986: I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde que resulta na CARTA DE OTTAWA. • Nessa Conferência a OMS e demais órgãos internacionais decidiram que a educação para a saúde não é da responsabilidade exclusiva dos serviços de saúde; todos os setores são responsáveis pela construção de um bem-estar global. (Ruiz-Moreno et al., 2005)
  • 5. • Um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. A CARTA DE OTTAWA DEFINE PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO SENDO : (WHO, 1986)
  • 6. Binômio Educação x Saúde “O binômio educação e saúde constitui práticas socialmente produzidas em tempos e espaços históricos definidos”. • “educação influencia e é influenciada pelas condições de saúde, estabelecendo um estreito contato com todos os movimentos de inserção nas situações cotidianas em seus complexos aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais, dentre outros”.
  • 7. RELAÇÃO DIALÉTICA •Não existe dicotomia entre educação e saúde e que ambas estão em uma relação dialética contribuindo para a integralidade do ser humano. EDUCAÇÃO X SAÚDE (VASCONCELOS et al., 2009)
  • 8. A PRÁTICA EDUCATIVA EM SAÚDE : • Atua no desenvolvimento de capacidades individuais e coletivas; • Visa a melhoria da qualidade de vida e da saúde da comunidade assistida; • Tem como princípio norteador a Política Nacional de Promoção da Saúde; • Reforça que a educação e a saúde são práticas sociais inseparáveis e interdependentes que sempre estiveram articuladas; • São elementos fundamentais no processo de trabalho dos profissionais da saúde. (BUSS, 1999)
  • 9. A Educação em Saúde • A) Educação permanente em saúde como política norteadora dos processos educativos contínuos nos diferentes arranjos assistenciais do SUS, com suas diversas denominações (capacitações, treinamentos, cursos, atualizações, aperfeiçoamento entre outros); • B) Educação popular em saúde, que reconhece que os saberes são construídos diferentemente e, por meio da interação entre sujeitos, esses saberes se tornam comuns ao serem compartilhados; No contexto dos serviços de Saúde Pública tem dimensões importantes a serem tratadas : (GONÇALVES et al., 2008)
  • 10. Ações de educação em saúde • Estimulativa: busca atrair o indivíduo para participar do processo educativo; • Exercitativa: condição para aquisição e formação de hábitos, assim como para a assimilação, construção e reconstrução de experiências; • Orientadora: que enfoca os aspectos de liberdade, autoridade, autonomia e independência; • Didática: que se responsabiliza pela transmissão e veiculação dos conhecimentos; • Terapêutica: que permite retificar os eventuais descaminhos do processo educativo.
  • 11. O Contexto Atual •A Saúde e a educação buscam caminhos para construir um sujeito em estado de permanente aprendizagem, aprendendo a aprender, aprendendo a ensinar e ensinando a aprender, conspirando para o contexto da qualificação das práticas de saúde do SUS. (ANASTASIOU, 2007; VASCONCELOS et al., 2009)
  • 12. SAIBA MAIS ... •Lei 8.080 - Dispõe sobre a criação e as funções das Comissões Permanentes de Integração entre Ensino e Serviços de Saúde. Link: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/progestores/leg_sus.pdf
  • 13. CONSIDERAÇÕES FINAIS •Desse modo, através de Ações de Educação para a Saúde que o indivíduo pode tomar decisões conscientes sobre o que são as suas escolhas mais saudáveis, promovendo assim ações para uma vida saudável e participando de forma ativa e responsável no processo educativo.
  • 14. Referências Bibliográficas • ANASTASIOU, L. G. C. Ensinar, aprender, apreender e processos de ensinagem. In: ______ (Org.); ALVES, L. P. Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 7. ed. Joinville: Univille, 2007. • BUSS, P. M. Promoção e educação em saúde no âmbito da Escola de Governo em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, sup. 2, p. 177-185, 1999. • GONÇALVES, M. C. et al. Educação permanente em saúde: dispositivo para a qualificação da Estratégia Saúde da Família. Belém: UFPA, 2008. • RUIZ-MORENO et al. Jornal Vivo: relato de uma experiência de ensino- aprendizagem na área da saúde. Interface, v. 9, n.16, p. 195-204, 2005. • VASCONCELOS, M. et al. Módulo 4: práticas pedagógicas em atenção básica a saúde. Tecnologias para abordagem ao indivíduo, família e comunidade. Belo Horizonte: Editora UFMG – Nescon UFMG, 2009. 70 p.