Produto do intemperismo.
A vida - o solo - a atmosfera - a água - as geoformas
Evoluíram em conjunto; e interagem com a atmosfera e
condições climáticas, com as águas superficiais e
subterrâneas e com os ecossistemas.
Funções:
Principal substrato para plantas (crescimento e
disseminação);
Reciclagem e armazenamento de nutrientes e detritos
orgânicos;
Controlo do fluxo da água e ação protetora da qualidade
da água subterrânea;
Habitat para a fauna do solo.
Transição
Profundidade e espessura dos horizontes e camadas
Cor
Granulometria etextura
Estrutura (referente ao tamanho, forma e aspecto das
partículas agregadas).
Consistência (a resistência desses agregados).
Um solo possuí camadas horizontais de morfologia
diferente entre si.
O – (orgânico e escuro);
H – (de constituição orgânica, superficial ou não)
A – (superficial, com bastante interferência do clima e da
biomassa. É o horizonte de maior mistura mineral com
húmus).
E – (eluvial, ou seja, de exportação de material, geralmente
argilas e pequenos minerais).
B – (maior concentração de argilas, minerais oriundos de
horizontes superiores). e
C - Porção de mistura de solo pouco denso com rochas
pouco alteradas da rocha mãe.
R ou D - Rocha matriz não alterada. De difícil acesso em
campo.
Diversos tipos de solos ocorrem, não de forma
aleatória mas segundo padrões, em função do material
de origem, do clima, do relevo e dos organismos vivos
que atuam ao longo do tempo.
Os solos (paisagens) são muitas vezes produzidos pelo
homem. Ex: Os agricultores desenvolvem solos
agrícolas. O desenvolvimento urbano, resulta em
pressões sobre os solos cada vez mais específicas,
através da alteração da utilização dos solos,
modificando a infiltração e o escoamento, e das
alterações climáticas.
Solos arenosos (areia, entre 2mm e 0,05mm): têm boa aeração e
capacidade de infiltração de água. No entanto, pouca capacidade de
retenção de água.
Solos siltosos (silte, entre 0,05 e 0,002mm): geralmente são muito
erosíveis.
Solos argilosos (argila, menor que 0,002mm): menos aerados, no
entanto, armazenam mais água.
Latossolo: são profundos, bastante porosos e bem intemperizados.
Solo lixiviado: Aqueles que a grande quantidade de chuva carrega
seus nutrientes, tornando o solo pobre.
As diferentes coberturas pedológicas respondem à
gestão (e à falta de gestão) de várias formas.
Técnicas são aplicadas a fim de maximizar as
vantagens naturais ou evitar as dificuldades (irrigar os
solos secos,drenar os húmidos, fertilizar os pobres, e
planear fundações de obras).
Dependendo da cobertura vegetal e do tipo de solo, a
água é interceptada ou evaporada, infiltrada no solo ou
perdida através do escoamento superficial (quando
muito rápido gera inundações, erodindo solos férteis e
margens dos rios).
Os solos são parte integrante do:
Clima: interferência no ciclo hidrológico, na retenção de
carbono e na emissão de gases de efeito de estufa.
Ciclo da hidrológico: elemento de ligação e como sistema
regulador do ciclo hidrológico global. Também regulam os
cursos de água e os reservatórios de água subterrânea.
Ciclos dos nutrientes e dos resíduos: reciclam os
nutrientes libertados pela alterações.
Erosão: acumulação de sedimentos.
Recurso natural dinâmico, passível de ser degradado em
função do uso inadequado pelo homem, condição em que o
desempenho de suas funções básicas fica severamente
prejudicado, o que acarreta interferências negativas no
equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade
vida nos ecossistemas, (sistemas agrícolas e urbanos).
O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de
informações do papel que o mesmo exerce na natureza e sua
importância na vida do homem, são condições primordiais
para sua proteção e conservação, e uma garantia da
manutenção de meio ambiente sadio e auto-sustentável.
"A água pode existir sem os seres humanos, mas
nós só conseguimos sobreviver sem água por
poucos dias.”
Alimento número um;
Um dos elementos essenciais para vida (60% do corpo
humano)
Origem da vida no meio aquático (primeiros seres
vivos, colonização de plantas;
1,4 bilhões de quilômetros cúbicos:
97,5 % são águas salgadas ou salobras;
2,5 % apenas de água doce (70% fixada como gelo, o
restante como subterrâneas e na superfície).
Ciclagem entre terra – atmosfera (renovação da água)
Risco de contaminação (poluição)
Crescimento populacional aumento da demanda
por água
Recurso é um bem econômico, finito e vulnerável.
Estima-se que daqui a 30 anos, as fontes de água doce do
planeta poderão não existirem em quantidades
suficientes, caso o ser humano não conseguir estabilizar
o volume de água que consome.
Diferente de outros recursosa água doce não tem
substituto .
Na China, 35% dos poços artesianos já secaram.
Nos Estados Unidos, 26 estados estão com os lençóis
freáticos contaminados por produtos químicos.
A poluição por efluentes, causa a perda da qualidade
dos mananciais hídricos.
Afeta a saúde humana tanto diretamente, através do seu
consumo, como indiretamente, pela utilização da sua
flora e fauna, como fonte de alimentos.
A diarréia, que é a principal causa de mortalidade
infantil no Brasil, a hepatite e a cólera, são doenças
provocadas pelo uso de água contaminada.
Nosso país detém 8% de toda a água doce superficial
do planeta:
80% estão localizados na Região Amazônica e o restante
(20%) se distribui desigualmente pelas demais partes do
país, para atender a 95 % da população brasileira.
Entretanto, a diversidade da distribuição espacial e
temporal dessa quantidade de água, bem como a
degradação da sua qualidade em decorrência da
urbanização acelerada, desordenada, com processos
industriais e agrícolas, ainda sem cuidados ambientais
necessários, comprometem muito a qualidade destas
águas.
Problemas em relação a água:
Quantidade:
Alocação entre usos competitivos (recreação, energia,
abastecimento, industria, etc.);
Manutenção de uma vazão ecológica mínima;
Geração de energia elétrica;
Suprimento das populações rurais (Nordeste);
Gerenciamento das águas subterrâneas (alternativa para
aumento da disponibilidade).
Problemas em relação a água:
Qualidade:
Precipitações ácidas;
Poluição de águas subterrâneas (águas residuárias,
vazamentos combustíveis);
Poluição por fontes não pontuais;
Eutrofização dos corpos de água;
Cultura da seca na região Nordeste:
As condições físicoclimáticas predominantes na região
podem, relativamente, dificultar a vida, exigir maior
empenho e maior racionalidade na gestão dos recursos
naturais em geral e da água.
Baixo índice pluviométrica;
Irregularidade das chuvas;
Evaporação;
Altas temperaturas;
Tipos de solo – retenção de água
Cultura da seca na região Nordeste:
Implicações econômicas;
Aspectos sócio-econômicos;
Hidrográficos;
Desenvolvimento de alternativas (irrigação)