1. Gestão de resíduos sólidos:
importância do aterro sanitário
Prof.ª Me: Aline Furtado Louzada
Engenheira Ambiental
Contato: eng.alinelouzada@yahoo.com.br 1
2. Sumário
• Introdução
• Resíduos Sólidos
• Destinação de RSU
• Lixão
• Aterro controlado
• Aterro sanitário
• Marco Legal e normas técnicas
• Critérios de seleção de área de aterro
• Especificações técnicas e aspectos funcionais de
um aterro sanitário
• Considerações Finais
3. Introdução
• A quantidade de resíduos sólidos gerados pela atividade
humana aliada a diminuição de locais adequados para a
disposição final tem se apresentado como um dos
grandes desafios a serem enfrentados não só pelas
administrações municipais, como também, por toda a
sociedade.
• A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) traz um
grande desafio, com diretrizes que precisam ser
seguidas desde o empresário até os governos,
passando pelas esferas municipal, estadual e federal.
4. Introdução
• A PNRS prevê o término dos lixões (até agosto de 2014)
e o encaminhamento apenas dos rejeitos (restos de
resíduos que não podem ser reaproveitados) para os
aterros sanitários.
• A lei nº 12.305/2010 define algumas atividades que são
proibidas nas áreas de disposição final dos resíduos
sólidos como, por exemplo, catação, criação de animais
domésticos e fixação de habitação temporária ou
permanente.
5. Resíduos Sólidos no Mundo
• De acordo com documento elaborado pelo Banco
Mundial (2012) o total de RSU no mundo é de 1,3
bilhões de toneladas por ano, ou 1,2 kg por dia para
cada habitante.
• As previsões são de que em 2025 este valor chegue a
2,2 bilhões de toneladas.
• Os EUA ficam em 1º lugar com mais de 2,5 kg de
resíduos produzidos, em média, por cada cidadão em
um único dia.
• Na Noruega também se chega nestes níveis.
• A Itália produz cerca de 89.000 toneladas de resíduos
por dia, 2,23 kg per capita.
6. Resíduos Sólidos no Brasil
• De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento
Básico realizada pelo IBGE em 2000, coletou-se no
Brasil 125,281 mil toneladas por dia de resíduos
domiciliares e 52,8% dos municípios
Brasileiros dispõe seus resíduos em lixões.
• Segundo a ABRELPE (2012) a quantidade de resíduos
sólidos urbanos gerados em 2011 foi de 198.514
toneladas, perfazendo um total de 1,223 Kg/hab./dia.
Em 2012 foram gerados pela população brasileira um
total de 201.058 toneladas de resíduos sólidos, com
índice de 1,228 1,223 Kg/hab./dia.
7. Resíduos Sólidos no Brasil
• Merecem destaque os números relacionados à
destinação final dos resíduos coletados, cuja pesquisa
revelou que 58% seguiram para aterros sanitários em
2012, praticamente sem alteração do cenário registrado
no ano anterior.
• Nesse sentido, é importante ressaltar que os 42%
restantes correspondem a 76 mil toneladas diárias,
que são encaminhadas para lixões ou aterros
controlados.
8. Resíduos Sólidos no Brasil
• A destinação inadequada de RSU se faz presente em
todas as regiões e estados brasileiros e 3.352
municípios, correspondentes a 60,2% do total, ainda
fizeram uso em 2012 de locais impróprios para
destinação final dos resíduos coletados.
9. Resíduos Sólidos na Região Norte
• Os 449 municípios da região Norte geraram, em 2012, a
quantidade de 13.754 toneladas/dia de RSU, das quais
84,23% foram coletadas.
• Dos resíduos coletados na região, cerca de 65%,
correspondentes a 7.522 toneladas diárias, ainda são
destinados para lixões e aterros controlados (ABRELPE,
2012).
11. Resíduos Sólidos no Pará
• Destinação final de RSU no Estado do Pará (t/dia)
12. Resíduos Sólidos em Tucuruí
• Segundo dados fornecidos pela concessionária de
serviços de limpeza urbana de Tucuruí (CLEAN Gestão
Ambiental), no período de 2011, foram coletados 50.000
kg/dia de RSU .
• A média per capita de geração de RSU do município é
de 0,500/kg/hab/dia.
14. Lixão
• É uma forma inadequada de disposição final de resíduos
sólidos, caracterizada pela sua descarga sobre o solo,
sem critérios técnicos e medidas de proteção ambiental
ou à saúde pública. É o mesmo que descarga a “céu
aberto”
• Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes
líquidos - o chorume. Este infiltra no solo podendo levar
substâncias contaminantes para o solo e tambám para o
lençol freático.
15. Lixão
• Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo
livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças,
adolescentes e adultos catam comida e materiais
recicláveis para vender.
• No lixão ao resíduos ficam expostos sem nenhum
procedimento que evite danos ambientais e impactos
sociais negativos.
18. Aterro Controlado
• O aterro controlado é uma fase intermediária entre o
lixão e o aterro sanitário.
• Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi
remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e
grama (idealmente selado com manta impermeável para
proteger a pilha da água de chuva) e captação de
chorume e gás.
19. Aterro Controlado
• Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos
com uma impermeabilização com manta e tem uma
operação que procura dar conta dos impactos negativos
tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou
outro material disponível como forração ou saibro.
• Tem também recirculação do chorume que é coletado e
levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua
absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de
tratamento para o chorume como uma estação de
tratamento para este efluente.
21. Aterro Sanitário
• Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no
solo, sem causar danos à saúde pública e à sua
segurança, minimizando os impactos ambientais,
método este que utiliza princípios de engenharia para
confinar os resíduos sólidos à menor área possível e
reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os
com uma camada de terra na conclusão de cada
jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se
necessário (NBR 8419:1992)
22. Aterro Sanitário
• Preferencialmente deve possuir uma vida útil superior a
10 anos, prevendo-se ainda o seu monitoramento por
alguns anos após o seu fechamento.
• No processo de decomposição dos resíduos sólidos,
ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou
percolado) muito poluentes, o que leva um projeto de
aterro sanitário a exigir cuidados como
impermeabilização do solo, implantação de sistemas de
drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível
contaminação da água, do solo e do ar.
25. Características do aterro sanitário
• Impermeabilização da base do aterro: evita o contato
do chorume com as águas subterrâneas. A
impermeabilização pode ser feita com argila ou
geomenbranas sintéticas;
• Instalação de drenos de gás: canal de saída do gás do
interior do aterro. O biogás pode ser recolhido para o
aproveitamento energético através da ligação de todos
os drenos verticais com um ramal central.
26. Características do aterro sanitário
• Sistema de coleta de chorume: a coleta de chorume
deve ser feita pela base do aterro. O chorume coletado
é enviado a lagoas previamente preparadas com
impermeabilização do seu contorno ou enviados para
tanques de armazenamento fechados;
• Sistema de tratamento de chorume: após coletado, o
chorume deve ser tratado antes de ser descartado no
curso hídrico receptor. Os tipos de tratamento mais
convencionais são o tratamento biológico, tratamento
por oxidação ou tratamento químico;
27. Características do aterro sanitário
• Sistema de drenagem de águas pluviais: o sistema de
captação e drenagem de águas de chuva visa escorrer a
água por locais apropriados para evitar a infiltração que
gera o chorume.
• Além da operação, o aterro deve contar com unidades
de apoio, como acessos internos que permitam a
interligação entre os diversos pontos do aterro, portaria
para controlar a entrada e saída de pessoas e
caminhões de lixo e isolamento da área para
manutenção da ordem e do bom andamento das obras.
28. Aterro x Lixão
Aterro Lixão
Entrada restrita a veículos devidamente
cadastrados, desde que contenham
apenas resíduos permitidos para aquele
Aterro
Sem qualquer controle de entrada de
veículos e resíduos.
Recepção dos resíduos
Controle de entrada
Aterro Lixão
Pesagem, procedência, composição do
lixo, horário de entrada e de saída dos
veículos são observados
Não dispõe de controle de pesagem,
horário, procedência, etc.
29. Aterro x Lixão
Aterro Lixão
Antes da utilização da célula, o local é
devidamente impermeabilizado seguindo
critérios que vão depender das
características do solo e do clima.
O lixo é depositado diretamente sobre a
camada de solo, podendo provocar
danos ao meio ambiente e à saúde.
Impermeabilização
Deposição
Aterro Lixão
A deposição deve ser feita seguindo
critérios técnicos definidos, tais como:
resíduos dispostos em camadas
compactadas, com espessura
controlada, frente de serviço reduzida,
taludes com inclinação definida.
Na maioria das vezes não há sequer um
trator de esteira para conformar o lixo.
30. Aterro x Lixão
Aterro Lixão
Possui dispositivos para captação e
drenagem do líquido resultante da
decomposição dos resíduos (chorume),
evitando a sua infiltração no local e o
livre escoamento para os corpos
receptores (riacho, rios, etc.)
Não possui dispositivos para drenagem
interna, possibilitando maior infiltração
do chorume na sua base ou o
escoamento superficial sem qualquer
controle.
Drenagem
Cobertura
Aterro Lixão
É feita diariamente com camada de solo,
reduzindo a produção de chorume
(menor infiltração das águas de chuva),
impedindo que o vento carregue o lixo e
afastando vetores de doenças.
A exposição do lixo permite a emissão
de fortes odores, o espalhamento de lixo
leve, além de atrair vetores de doenças
(ratos, urubus, moscas, etc.).
31. Aterro x Lixão
Aterro Lixão
Acesso restrito às pessoas devidamente
identificadas. O aterro deve ser bem
cercado para impedir invasões.
Além dos badameiros, adentram nos
lixões os animais por falta de
cercamento e fiscalização.
Acessibilidade
Impacto visual
Aterro Lixão
É amenizado com a construção de um
"cinturão verde" com espécies nativas da
região que ainda serve de abrigo para
predadores de alguns dos vetores.
Visual impactado, área degradada e
desagradável aos nossos olhos.
32. Marco legal e Normas Técnicas
• Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a
Política Nacional de Meio Ambiente;
• Resolução CONAMA 001/1986 – Dispõe sobre definições,
responsabilidades, critérios básicos e diretrizes gerais para uso e
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental;
• Constituição Federal (1988) - Responsabiliza o município pelo
serviço de coleta e destino final dos resíduos domésticos;
• Lei Federal nº 9.605 de 1998 - Crimes ambientais;
• Resolução CONAMA 27/2001 – Estabelece o novo código de cores
para os diferentes tipos de resíduos;
• Resolução CONAMA 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;
• Lei Federal nº 12.305/2010 - PNRS
32
33. Marco legal e Normas Técnicas
• NBR 8419 (ABNT, 1992) – Apresentação de projetos de
aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos;
• NBR 13896 (ABNT, 1997) – Aterros de resíduos não
perigosos – Critérios para projeto, implantação e operação;
• NBR 10004 (ABNT, 2004) – Resíduos Sólidos –
Classificação;
33
34. Caracterização do local destinado ao
aterro sanitário (NBR 8419:1992)
Na justificativa da escolha do local destinado ao aterro
sanitário, deve ser considerado o seguinte:
•a) zoneamento ambiental;
•b) zoneamento urbano;
•c) acessos;
•d) vizinhança;
•e) economia de transporte;
•f) titulação da área escolhida;
•g) economia operacional do aterro sanitário;
•h) infra-estrutura urbana;
•i) bacia e sub-bacia hidrográfica onde o aterro sanitário se
localizará 34
35. Caracterização do local destinado ao
aterro sanitário (NBR 8419:1992)
• Caracterização topográfica (relevo e dinâmica
superficial)
• Caracterização geológica, geotécnica, pedológica
(substrato rochoso e cobertura do solo)
• Caracterização climatológica
• Caracterização e uso da agua e do solo (escoamento
superficial, bacias hidrográficas, cobertura vegetal,
áreas de preservação, empreendimentos localizados no
entorno da área – aeroportos, área militar, minerações,
vetores de expansão urbana, etc)
35
36. Caracterização do local destinado ao aterro
sanitário – Aspectos Legais e Institucionais
• Unidades de Conservação
• Legislação Municipal, Estadual e Federal
• Lei de Uso e Ocupação do Solo
• Lei Orgânica
36
37. Descrição e especificações dos
elementos de projeto (NBR 8419:1992)
• Sistema de drenagem superficial
• Sistema de drenagem e remoção de percolado
• Sistema de tratamento do percolado
• Impermeabilização inferior e/ou superior
• Sistema de drenagem de gás
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38. Sistema de impermeabilização de base
• Devem apresentar as seguintes características:
Durabilidade;
Resistência mecânica;
Resistência às intempéries;
Compatibilidade físico-química-biológica com os
resíduos a serem aterrrados e seus percolados.
• Tipos de Materiais utilizados
Argila
Geomembrana;
38
40. Operação do aterro sanitário (NBR 8419:1992)
• Acessos e isolamento da área do aterro sanitário
• Preparo do local de disposição
• Transporte e disposição dos resíduos sólidos
• Empréstimo de material para cobertura
• Controle tecnológico
• Plano de encerramento do aterro e cuidados posteriores
40
41. Operação do aterro sanitário (NBR 13896:1997)
• Para assegurar o projeto, instalação e operação
adequados de um aterro de resíduos não perigosos são
estabelecidas exigências relativas à localização,
segregação e análise de resíduos, monitoramento,
inspeção, fechamento da instalação e treinamento
de pessoal.
41
42. Critérios de localização do aterro sanitário
(NBR 13896:1997)
Um local para ser utilizado para aterros de resíduos não
perigosos deve ser tal que:
•a) o impacto ambiental a ser causado pela instalação do
aterro seja minimizado;
•b) a aceitação da instalação pela população seja
maximizada;
•c) esteja de acordo com o zoneamento da região;
•d) possa ser utilizado por um longo espaço de tempo,
necessitando apenas de um mínimo de obras para início
da operação.
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43. Critérios de localização do aterro sanitário
(NBR 13896:1997)
• Topografia - esta característica é fator determinante na
escolha do método construtivo e nas obras de
terraplenagem para a construção da instalação.
Recomendam-se locais com declividade superior a 1%
e inferior a 30%;
• Geologia e tipos de solos existentes - tais indicações
são importantes na determinação da capacidade de
depuração do solo e da velocidade de infiltração.
Considera-se desejável a existência, no local, de um
depósito natural extenso e homogêneo de materiais com
coeficiente de permeabilidade inferior a 10-6
cm/s e
uma zona não saturada com espessura superior a
3,0 m;
43
44. Critérios de localização do aterro sanitário
(NBR 13896:1997)
• Recursos hídricos - deve ser avaliada a possível
influência do aterro na qualidade e no uso das águas
superficiais e subterrâneas próximas. O aterro deve ser
localizado a uma distância mínima de 200m de
qualquer coleção hídrica ou curso de água;
• Vegetação - o estudo macroscópico da vegetação é
importante, uma vez que ela pode atuar favoravelmente
na escolha de uma área quanto aos aspectos de
redução do fenômeno de erosão, da formação de poeira
e transporte de odores;
• Acessos - fator de evidente importância em um projeto
de aterro, uma vez que são utilizados durante toda a sua
operação; 44
45. Critérios de localização do aterro sanitário
(NBR 13896:1997)
• Tamanho disponível e vida útil - em um projeto, estes
fatores encontram-se inter-relacionados e recomenda-se
a construção de aterros com vida útil mínima de 10
anos;
• Distância mínima a núcleos populacionais – deve ser
avaliada a distância do limite da área útil do aterro a
núcleos populacionais, recomendando-se que esta
distância seja superior a 500 m.
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46. Critérios obrigatórios para localização do
aterro sanitário (NBR 13896:1997)
• O aterro não deve ser executado em áreas sujeitas a
inundações, em períodos de recorrência de 100 anos;
• Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível
do lençol freático deve haver uma camada natural de
espessura mínima de 1,50 m de solo insaturado. O nível
do lençol freático deve ser medido durante a época de
maior precipitação pluviométrica da região;
• O aterro deve ser executado em áreas onde haja
predominância no subsolo de material com coeficiente
de permeabilidade inferior a 5 x 10-5
cm/s;
• Os aterros só podem ser construídos em áreas de uso
conforme legislação local de uso do solo.
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47. Isolamento e sinalização (NBR 13896:1997)
Um aterro que recebe resíduos não perigosos deve possuir:
•a) cerca que circunde completamente a área em operação,
construída de forma a impedir o acesso de pessoas
estranhas e animais;
•b) portão junto ao qual seja estabelecida uma forma de
controle de acesso ao local;
•c) sinalização na(s) entrada(s) e na(s) cerca(s) com
tabuletas contendo os dizeres “PERIGO – NÃO ENTRE”;
•d) cerca viva arbustiva ou arbórea ao redor da instalação,
quando os aspectos relativos à vizinhança, ventos
dominantes e estética assim o exigirem;
•e) faixa de proteção sanitária de no mínimo 10 m de largura.
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48. Monitoramento (NBR 13896:1997)
• Todas as instalações que tratem, estoquem ou
depositem resíduos não perigosos devem possuir
sistema de monitoramento de águas subterrâneas;
• A instalação deve ser monitorada durante a sua vida útil,
incluindo o tempo de pós-fechamento;
• Todo aterro deve ser projetado de maneira a minimizar
as emissões gasosas e promover a captação e
tratamento adequado das eventuais emanações.
48
49. Plano de Encerramento (NBR 13896:1997)
• Atividade após o encerramento do aterro:
• Monitoramento das águas subterrâneas, por um período
de 20 anos após o fechamento da instalação.
• Manutenção dos sistemas de drenagem e de detecção
de vazamento de líquido percolado até o término da sua
geração.
• Manutenção da cobertura de modo a corrigir rachaduras
ou erosão.
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50. Plano de Encerramento (NBR 13896:1997)
• Atividade após o encerramento do aterro:
• Manutenção do sistema de tratamento de líquido
percolado, se existente, até o término da geração desse
líquido ou até que esse líquido (influente no sistema)
atenda aos padrões legais de emissão.
• Manutenção do sistema de coleta de gases (se
existente) até que seja comprovado o término de sua
geração.
• Pode ser exigido do responsável pela área a
manutenção do isolamento do local, caso exista risco de
acidente para pessoas ou animais com acesso a ela.
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51. Considerações Finais
• Programa integrado de coleta seletiva;
• Processo de compostagem dos resíduos orgânicos;
• Gerenciamento dos RCC e RCD;
• Fomento às associações de catadores e cooperativas
de materiais recicláveis;
• Educação ambiental.
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