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Astronomia geral
Teorias da criação do
Mundo
Objetivo
• Entender que enquanto o homem tentar
explicar a origem do mundo e da vida com
uma visão apenas material não
conseguirá atingir as respostas que
preencham todas as suas dúvidas.
Argumentação
Ao longo da história da humanidade, sempre houve uma
grande curiosidade e devoção pelo céu. Os egípcios
adoravam os corpos celestes, como o Sol e a Lua, os
gregos se preocupavam com explicações desses
fenômenos celestes e os chineses também. Os nativos
americanos (Incas, Maias e Astecas) já tentavam
desvendar os mistérios do espaço celeste ou Universo.
Até hoje os homens procuram evoluir em seus
conhecimentos. Já conquistamos a lua, sondas já
fotografaram muitos corpos celestes e ônibus espaciais
com astronautas já fazem parte de nossas vidas.
O QUE A CIÊNCIA DIZ?
• A Ciência humana não cogita de um Deus Criador e,
portanto não considera o Universo uma Criação
Divina. Seu ponto de Vista é materialista e agnóstico
(declara ser o absoluto inacessível ao espírito
humano), mas procura entender o princípio das
coisas, através de diferentes estudos, tais como:
• Astronomia: estudo da constituição e movimento dos astros;
• Geologia: estudo da constituição física da Terra;
• Antropologia: estudo do homem e dos grupos humanos;
• Paleontologia: estudo dos fósseis (restos ou vestígios de vida
bem antiga), tanto de animais como de vegetais. Neste estudo,
recorre a métodos de pesquisa que permitem calcular, com
relativa precisão, o tempo de existência de coisas e seres. Ex.:
radioatividade, magnetismo, microquímica, raios X, ultra-
violetas, infra-vermelhos, testes de carbono 14 e de flúor.
Como se deu a formação do Universo e
como começou a vida na Terra?
• O ser humano ainda não tem condições para conhecer
inteiramente o princípio das coisas, porque não está
suficientemente desenvolvido intelectual e moralmente para
isso.
• À medida que progredir, com seus estudos e pesquisas
irá descobrindo e entendendo melhor as leis e princípios da
Natureza, conseguindo formular teorias mais próximas da
verdade a respeito da formação do Universo e do surgimento
dos seres.
• Além das descobertas que fizer por si mesma, a
Humanidade também poderá receber revelações espirituais a
esse respeito (como já ocorreu no passado), dosadas ao seu
grau de evolução.
• Assim, aos poucos, irá sendo levantado o véu que, por
enquanto, nos encobre os mistérios da Criação, a grande obra
da vontade divina.
O QUE DIZ O ESPIRITISMO?
• Dois são os elementos gerais do universo, criados
por Deus:
• o Princípio Inteligente: é dele que se originam, por processo
evolutivo, todos os seres espirituais;
• o fluido Cósmico Universal: é a matéria primitiva, em seu
estado mais elementar; em suas modificações e
transformações, dá origem à inumerável variedade dos corpos
da Natureza.
• O espaço universal é infinito e nele não existe o
vazio, pois está todo preenchido pelo fluido cósmico
universal em seus diferentes estados.
• O espírito atua sobre o fluido cósmico universal
em seus diferentes estados, produzindo com isso
variados efeitos.
O ESPIRITISMO É:
• 1) Criacionista: admite um Deus Criador e o separa da sua
Criação. Neste ponto:
• - concorda com a Bíblia e discorda da Ciência, cujo ponto de
vista é materialista e agnóstico;
• - discorda do Panteísmo, sistema filosófico que identifica a
divindade com o mundo e segundo o qual Deus é o conjunto de
tudo.
• 2) Evolucionista: Admite as transformações progressivas.
Neste ponto:
• - discorda da Bíblia (se tomada ao pé da letra) porque nela
não fica bem claro o fato evolução;
• - concorda com a Ciência apenas em parte; porque a Ciência
fala somente da evolução nos seres corpóreos e o Espiritismo
afirma a evolução também para os Espíritos que animam esses
seres.
Assim como o Espiritismo, todas as ciências
revelam a Natureza para a Humanidade
• A Astronomia- revelou o mundo astral,
que não conhecíamos
• A Geologia- revelou-nos a formação da
Terra.
• A Química- A lei de afinidades.
• A fisiologia- a função dos organismos,
etc...
• A característica essencial de qualquer
revelação tem que ser a verdade.
• Por sua natureza, a revelação
espírita tem duplo caráter: participa ao
mesmo tempo da revelação Divina e
Cientifica. Aplicando o método
experimental.
• O Espiritismo revelou a existência
do elemento espiritual que unido ao
elemento material, se constituem em
forças vivas da natureza.
Eis algumas das principais conclusões
da Ciência sobre a formação do Universo
e a vida existente na Terra:
• o Universo teria resultado de uma grande explosão
(é a teoria do Big-Bang, uma das mais aceitas
atualmente);
• a formação da Terra se iniciou há bilhões de anos, em
processos que se estenderam por largos períodos e eras;
• a vida se manifestou na Terra em formas primárias e em
épocas muito remotas, evoluindo, depois, para seres mais
organizados;
• a espécie humana foi a última a surgir, mas...
• Quando? Suas formas mais primitivas, há pelo
menos 1.750.000 anos.
• Como? Um ramo da linhagem dos
antropomorfos apresentou evolução diferente,
dando origem ao “homo sapiens”.
Como surgiu o Universo ?
“ Na mão tomou um compasso dourado, da
fábrica eterna de Deus, para circunscrever
O Universo, e todas as coisas criadas:
Uma ponta passou, e a outra girou
À volta da vasta escuridão profunda,
E disse: eis a tua extensão, os teus limites,
Seja esta a tua Circunferência, Ó mundo.”
John Milton, Paraíso Perdido, Livro VII
John Milton descreveu e William Blake
desenhou, a formação do Universo por um
único movimento rápido do compasso de Deus.
Aquarela de William Blake de 1794
Os diversos povos, de diversas etnias, ao longo do mundo criaram
explicações baseadas nas suas tradições místicas e religiosas para a
origem do Universo.
Na cosmogonia chinesa, por exemplo, a origem de todas as
coisas é atribuída a Pan Gu (entidade mítica), que produziu as duas forças
ou princípios universais do “yin” e “yang”. O “yin” e “yang” são duas forças
complementares ou os dois princípios contrários que se harmonizam e
abrangem todos os aspectos e fenômenos da vida. Conforme acreditam os
chineses, com a combinação desses dois princípios contrários foram
formados os quatro emblemas e os oito trigramas e, por fim, todos os
elementos que compõem o Universo.
Na tradição cristã, o mundo foi criado por um Deus Onipresente,
Onisciente e Onipotente, que determinou sob sua própria vontade quando
e como surgiriam todas as coisas. De acordo com o Livro de Gênesis,
todas as coisas (planetas, cometas, plantas, animais e o primeiro casal,
Adão e Eva) foram feitos por Ele em seis dias. E, conforme acreditam a
maioria dos cristãos, Deus ainda interfere rotineiramente na sua obra
A Explicação religiosa para o surgimento do Universo
A Explicação científica para o surgimento do Universo
Imagem do
nascimento de
estrelas a 12
bilhões de anos
luz da Terra
semelhante ao
“Big Bang”
O espaço
• Já muitas definições de espaço, foram dadas, sendo a
principal esta: O espaço é a extensão que separa dois corpos.
• O espaço é infinito
• É impossível imaginar-se lhe um limite qualquer.
• Para figurar-mos o infinito do espaço, suponhamos que
partindo da Terra perdida no meio do infinito para um ponto
qualquer do Universo, com a velocidade da luz, 300.000 k pôr Seg.
e que havendo percorrido milhões de léguas, mal tenhamos
deixado este globo, nos achamos num lugar de onde a Terra, não
nos aparece mais senão sob o aspecto de um pálido planeta. Um
instante depois, seguindo sempre na mesma direção, chegaremos
a essas estrelas longínquas que mal percebemos da nossa estação
terrestre. Daí não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar
nas profundezas do céu, mas também o próprio Sol, com todo o
seu esplendor.
• Animados nessa velocidade relâmpago a cada passo que
avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de
luz etéreas, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus
semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas
nas pradarias terrestres.
• Ora há apenas poucos minutos caminhamos e já centenas de
milhões de milhões nos separam da Terra, e bilhões de mundos,
nos passaram sob a vista e, entretanto escutai! Em realidade, não
avançamos mais do que um só passo que seja no Universo. Se
continuarmos durante séculos, milhares de períodos cem vezes
seculares e sempre com a mesma velocidade da luz, pouco
teremos avançado, a partir desse pontinho insignificante de onde
saímos e que se chama Terra. Eis o que é o ESPAÇO
O Tempo
Como a palavra ESPAÇO, TEMPO é também um
termo já por si mesmo definido. O tempo é a sucessão
das coisas. Está ligado a eternidade, do mesmo modo
que as coisas estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos
na origem do nosso mundo: No começo da Gênese. O
tempo então ainda não saíra do misterioso berço da
natureza e ninguém pode dizer em que época dos
séculos nos achamos porquanto o balancem dos
séculos ainda não foi posto em movimento. Mas, o
silencio! Soa na sineta eterna a primeira hora de uma
Terra insulada, o planeta se move no espaço e desde
então há tarde e manhã e durante uma determinada
série de gerações contar-se-ão os anos e os séculos. se
apagará do livro da vida.
O que é o tempo para Santo Agostinho ?
• Santo Agostinho vai dividir o tempo em três partes: passado,
presente e futuro. Segundo Santo Agostinho, os tempos, existem na
mente o que , em sua doutrina, equivale a dizer “na alma”. O
passado não existe mais; sua existência só é possível na alma do
ser humano, por meio da memória. É essa potencialidade que
permite que as coisas passadas venham novamente à nossa
presença. Apenas a recordação, portanto, é que torna possível
falarmos de um tempo passado. O presente é o conjunto de nossas
sensações e pensamentos do momento aquilo que percebemos
diante de nós e o que estamos cogitando; é a percepção e a
consciência. Finalmente, o futuro é a espera: nossas previsões,
nossas esperanças, e nosso conhecimento sobre as
conseqüências previsíveis de determinados atos. Então, Santo
Agostinho conclui que existem, pois estes três tempos na nossa
mente lembrança presentes das coisas passadas, visão presente
das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras.
Assim, o tempo flui incessantemente, vindo do futuro em direção ao
passado, atravessando o presente.
Confissões, Santo Agostinho.
• Concebemos então o TEMPO, como sendo apenas a relação das
coisas transitórias. E dependendo unicamente das coisas que se
medem. Se tomássemos os séculos terrestres pôr unidade e os
empilhássemos aos milheiros para formar um número colossal,
esse número nunca representaria mais que um ponto na
eternidade, do mesmo modo que milhares de léguas, somadas a
milhares de léguas não dão mais que um ponto na extensão.
• Tornamos a dizer que, o TEMPO é apenas uma medida
relativa da sucessão das coisas transitórias. A ETERNIDADE não é
suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração, para
ela, não há começo nem fim: Tudo lhe é PRESENTE. (nota:- SE
séculos e séculos são menos que um segundo, relativamente à
ETERNIDADE, que vem a ser a duração da vida humana)
A matéria
• A primeira vista, não há o que pareça tão
profundamente variado, nem tão essencialmente
distinto, como as diversas substancias que compõe o
mundo. Quanta semelhança, sob os aspectos da
solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas
propriedades dos corpos entre as gases atmosféricas e
um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e
a do mineral. Que diversidade entre o tecido químico
das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o
animal. Entretanto, podemos firmar que todas
substâncias, conhecidas e desconhecidas, pôr mais que
dessemelhantes que pareçam, quer pela constituição
intima ou ações recíprocas; são apenas diversos modos
sob que a MATÉRIA se apresenta.
As leis e as forças
• Há um fluido etéreo que enche o espaço e
penetra os corpos.
• Esse fluido é o éter ou Matéria; Cósmica Primitiva,
geradora do Mundo e dos seres. São-lhe inerentes as
forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as
leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas
múltiplas forças indefinidamente variadas segundo as
combinações da matéria, diversificadas em seus modos
de ação; segundo as circunstancias e os meios, são
conhecidas na Terra sob os nomes de GRAVIDADE,
COESÃO, AFINIDADE ATRAÇÃO, MAGNETISMO
ELETRICIDADE. ETC.....
Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à
base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e
irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos,
embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua
multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as
nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o
senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que
o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de
grandeza. Sob a orientação das Inteligências Superiores,
congregam-se os átomos em colméias imensas, e, sob a pressão,
espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são
controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem
perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear
adensada, de que são esculpidos os planetas, em cujo seio as
mônadas celestes encontrarão adequado berço ao
desenvolvimento. Esses mundos servem à finalidade a que se
destinam por longas eras, até que sofram o colapso atômico pelo
qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas, uma
vez mortas, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que
dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando
ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de
explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a
reconstrução das moradias celestes. (Evolução em dois Mundos,
Primeira Parte, cap. I, pp. 21 e 22.)
A criação primária
• Existindo, por natureza de toda eternidade, Deus criou desde
toda eternidade, e não poderia ser de outro modo, visto que pôr
mais longínqua que seja a época a que recuemos pela imaginação,
os supostos limites da criação, haverá sempre, além desse limite,
uma eternidade.
• O começo absoluto de todas as coisas, remonta pois a Deus.
• Ainda uma vez: compreendamos melhor a natureza.
Saibamos que atrás de nós, como à nossa frente, está a
ETERNIDADE. E que o espaço é teatro de inimagináveis sucessão
e simultaneidade de criações. Tais nebulosas que mal percebemos
nos mais longínquos pontos de sois em via de formação, outros são
vias- láteas de mundos habitados, outros finalmente, sedes de
catástrofes e de desaparecimento. Saibamos que, assim estamos
no meio de uma dupla infinidade de durações anteriores e
interiores; e que a criação Universal não se acha restrita a nós.
Os sois e os planetas
• Cada um desses mundos, revestidos como o mundo primitivo, de
forças naturais que presidem a criação de universos, engendrará,
em seguida, novos globos gravitando, doravante, ao redor dele,
como ele gravita, concorrentemente com os seus irmãos, ao redor
do foco que lhe deu existência e vida. Cada um desses mundos
será um Sol, centro de um turbilhão de Planetas, sucessivamente
destacados do seu equador. Esses Planetas, receberão uma vida
especial, particular, embora dependente do astro que os gerou.
• Os Planetas, são assim formados de massas de matéria
condensada, porem ainda não solidificadas, destacadas da massa
central pela ação de força centrifuga e que tomam, em virtude das
leis do movimento, a forma esferoidal, mais ou menos elíptica,
conforme o grau de fluidez que conservaram. Um desses Planetas,
será a Terra que antes de se resfriar e se revestir de uma crosta
sólida, dará nascimento a Lua, pelo mesmo processo de formação
astral, a que ela própria deveu a sua existência.
• O plasma divino e co-Criação em plano maior - O fluido cósmico, também
chamado fluido universal, é o plasma divino, hausto do Criador ou força
nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem
constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. Nessa
substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as
Inteligências Divinas a Ele agregadas -- os grandes Devas da teologia
hindu ou os Arcanjos da teologia cristã --, em processo de comunhão
indescritível, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com
que constróem os sistemas da Imensidade, em serviço de co-Criação em
plano maior, de conformidade com os desígnios do Pai Celeste, que faz
deles agentes orientadores da Criação Excelsa. Essas Inteligências
gloriosas tomam o plasma divino e o convertem em habitações cósmicas,
de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas,
obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por
milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, de vez que o
Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a
Eternidade. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 19 e 20.)
• Devidas à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as
organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução
e as nebulosas intragalácticas como imensos domínios do Universo,
encerrando a evolução em estado potencial, gravitando todas ao redor de
pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora. É aí, no seio
dessas formações assombrosas, que se estruturam -- inter-relacionados --
a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo
campos gigantescos ao progresso do Espírito. Cada galáxia e cada
constelação guardam no cerne a força centrífuga própria, controlando a
força gravítica, com determinado teor energético, apropriado a certos fins. A
Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia e
movimento, mantendo-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes
florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas
constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao
fulcro central, como os elétrons se conjugam ao núcleo do átomo, em
trajetos perfeitamente ordenados na órbita que se lhes assinala de início.
(Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pág. 20.)
Os satélites
• Antes que as massas planetárias houvessem
um grau de resfriamento, bastante a lhes operar
a solidificação, massas menores, verdadeiros
glóbulos líquidos, se desprenderam de algumas
no plano equatorial, plano em que é maior e em
virtude das mesmas leis, adquiriram um
movimento de Translação ao redor de seu
planeta gerador, como ocorreu com estes ao
redor de seu astro central gerador. Foi assim
que s Terra deu nascimento a Lua, cuja nassa
menos considerável sofreu um resfriamento
mais rápido
Os cometas
• Estes corpos celestes, são coisa muito diversa.
Vão sucessivamente de Sois em Sois, enriquecendo-se
as vezes, pelo caminho, de fragmentos planetários
reduzido ao estado de vapor, vão haurir nos focos
solares, os princípios vivificantes e renovadores.
• Hoje se acredita que os Cometas sejam formados
pôr fragmentos de matéria anteriormente pertencente a
outros astros, desintegrados. Essas partículas reunir-se-
iam em um ponto qualquer do espaço, agregando-se pôr
intermédio de gases congelados (solidificados).
A via- látea
• Os antigos denominaram de Via Láctea, pôr motivo de
sua aparência leitosa. Essa Via de Leite da mitologia
antiga, se transformou num vasto campo inconcebíveis
maravilhas.
• A Via Látea, na imensidade das criações siderais, não
representa mais do que um ponto, vista de longe,
porquanto ela não é mais do que uma nebulosa estelar
entre as milhões das que existem no espaço. Se ela nos
parece mais vasta, é pela única razão de que nos cerca
e se desenvolve em toda a sua extensão, sob os nossos
olhares, ao passo que as outras, sumidas nas
profundezas insondáveis, mal se deixam entrever.
Uma nova imagem divulgada pela equipe do Telescópio Espacial Hubble
revela como seria a galáxia onde vivemos, a Via Láctea, se ela fosse
fotografada de longe. A galáxia da imagem, a NGC 1672, é em forma de
espiral, como a nossa, e tem um eixo em forma de barra -- como os
astrônomos acreditam que a Via Láctea seja. A galáxia está quase de
frente e mostra áreas de formação estelar intensa.
• Para termos idéia da grandeza incomensurável da Criação, comparemos a
nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis cidades de um
país cuja extensão não conseguimos prever. Tomando o Sol e os mundos
nossos vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos
que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções.
Examinando com instrumentos de longo alcance as outras moradias,
veremos que, além de nossa casa, erguem-se palácios e arranha-céus
como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canôpus, na região do Navio,
Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras
muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória
perante a qual todos os nossos valores se apagariam. Por processos
ópticos, verificamos que nossa cidade apresenta uma forma espiralada e
que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos
terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Surpreenderemos nela milhões de
lares, nas mais diversas dimensões e feitios, nos quais a vida e a
experiência enxameiam vitoriosas. (Evolução em dois Mundos, Primeira
Parte, cap. I, pp. 20 e 21.)
As estrelas fixas
As estrelas chamadas "FIXAS" que
constelam os dois Hemisférios do
firmamento, pertencem a uma
aglomeração de astros estelares,
aglomeração que não é senão a grande
nebulosa de que fazemos parte e cujo
plano equatorial, projetada no Céu,
recebeu o nome de Via Látea.
ESTRELAS DUPLAS
São dois Sois, um dos quais gira em torno
do outro, como um planeta em torno de seu Sol.
Essas estrelas, pertencem a mesma
Nebulosa estelar. As estrelas chamadas "fixas"
não estão imóveis na extensão. A distancia que
se acham da Terra e a perspectiva sob a qual
se mede o universo desde essa posição de pé,
são as duas causas dessa dupla ilusão de ótica.
Os desertos do espaço
Imensos desertos, sem limites, se
estendem para lá da aglomeração de
estrelas isoladas pelo espaço. Os
amontoados de matéria cósmica, como
ilhas flutuantes. A extensão que as separa
umas das outras é incomparavelmente
maior do que as que lhes mede as
respectivas dimensões. Para além de tão
vastas solidões.
Eterna sucessão dos mundos
Vimos que uma única lei, primordial e geral, foi outorgada
ao Universo, para lhe assegurar a estabilidade. Se
remontarmos à origem primária das primitivas
aglomerações da substancia cósmica, já notaremos que,
sob o império dessa lei, a matéria sofre as
transformações necessárias, que levam do germe ao
fruto maduro, e que, sob a impulsão de diversas forças
nascidas dessa lei.
Ela percorre a escala das suas revoluções
periódicas: primeiro, centro fluídico de movimentos, em
seguida, geradora de mundos, mais tarde, núcleo
central e atraente de estrelas que nasceram em seu
seio.
A vida universal
Se os astros que se
harmonizam
em seus vastos sistemas, são habitados por
inteligências, não o são por seres
desconhecidos uns dos outros, mas ao
contrário, por seres que trazem marcado na
fronte o mesmo destino, que se hão de
encontrar temporariamente, segundo suas
funções de vida. E encontrar de novo, segundo
as suas mútuas simpatias. É a grande família
dos espíritos que povoam as terras celestes.
Diversidade dos mundos.
Debaixo de nossas vistas, os Sóis, sucedem aos Sóis
(Sistema Solar).
Os sistemas aos sistemas, as nebulosas as
nebulosas: Diante dos nossos passos desenrolou-se o
panorama esplendido da harmonia do CÓSMOS.
É belo, sem dúvida, haver reconhecido, quanto é ínfima a
Terra e medíocre a sua importância na hierarquia dos
mundos;
Assim como nenhum rosto de homem se
assemelha a outro, Também uma portentosa
diversidade inimaginável, se acha espalhada pelas
moradas dos espaços.
SISTEMA SOLAR
O Sol, foi no passado, grande esfera
de fogo. Desintegrando algumas frações
de sua massa que no entanto ficaram
presas a sua força de gravidade. Ao
esfriar, essas frações formaram os
Planetas que hoje compõem o seu
sistema.
O Sol é o nosso astro Rei. É uma estrela de 5ª
grandeza, cor alaranjada, possuindo um volume de
1.300.000 mais que a Terra. É uma das inúmeras
estrelas do Universo. Não é a maior nem a mais
brilhante, apenas a mais próxima.
Giram ao seu redor 8 Planetas Entre eles a Terra e
muitos outros corpos, chamados Satélites. Desconfia-se
que existem mais Planetas na família Solar. Isso pelo
comportamento dos últimos Planetas descobertos.
( Urano, Netuno) os estudiosos acham que a qualquer
momento, poderá ser descoberto um ou mais planetas
no Sistema.
Sistema Solar
• O Sol é a nossa fonte de vida. Sem ele,
não haveria vida na Terra. O nosso
Planeta seria um túmulo gelado em trevas
com uma temperatura de 250 graus c.
abaixo de zero.
Luz e calor
• Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com as suas
diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao
influxo dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações
luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra
espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o
homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existência. A luz e o
calor classificam-se entre as irradiações nascidas dos átomos
supridos de energia. São estes que, excitados na íntima estrutura,
despedem as ondas eletromagnéticas. Contudo, apesar de
tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria,
definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, confessamos
com humildade -- diz André Luiz -- que não sabemos ainda,
principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a
força que provoca a agitação inteligente dos átomos, compelindo-os
a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a
velocidade de 300.000 km por segundo. (Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 22 e 23.)
Co-Criação em plano menor
• As Inteligências humanas que ombreiam conosco também
utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação
do Universo, para a co-Criação em plano menor, assimilando
os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é
própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que
se exprimem, ou cunhando as civilizações que abrangem no
mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade
Desencarnada.
• Na essência, toda a matéria é energia tornada visível e toda a
energia é, originariamente, força divina de que nos
apropriamos para interpor os nossos propósitos aos
propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o
bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de
nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de
Todos é o seu Eterno Princípio. O fluido cósmico ou plasma
divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados
da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, com toda a razão,
que “em Deus nos movemos e existimos”. (Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 23 e 24.)
Através do nascimento e morte da forma, o
princípio inteligente sofre constantes
modificações nos dois planos em que se
manifesta, razão pela qual variados elos da
evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por
representarem estágios da consciência
fragmentária fora do campo carnal propriamente
dito." - André Luiz
Repensar atitudes e decisões
Deus quer, o homem sonha a obra nasce
Deus quis que a Terra fosse toda uma.
Que o mar unisse, Não separasse.
Sangrou-te e foste Desvendando a espuma.
E a obra branca foi de Ilha em continente
Clareou correndo, até o Fim do mundo.
E viu-se a Terra Inteira de repente
Surgir redonda do azul profundo.
Fernando
Pessoa

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Astronomia geral

  • 1. Astronomia geral Teorias da criação do Mundo
  • 2. Objetivo • Entender que enquanto o homem tentar explicar a origem do mundo e da vida com uma visão apenas material não conseguirá atingir as respostas que preencham todas as suas dúvidas.
  • 3. Argumentação Ao longo da história da humanidade, sempre houve uma grande curiosidade e devoção pelo céu. Os egípcios adoravam os corpos celestes, como o Sol e a Lua, os gregos se preocupavam com explicações desses fenômenos celestes e os chineses também. Os nativos americanos (Incas, Maias e Astecas) já tentavam desvendar os mistérios do espaço celeste ou Universo. Até hoje os homens procuram evoluir em seus conhecimentos. Já conquistamos a lua, sondas já fotografaram muitos corpos celestes e ônibus espaciais com astronautas já fazem parte de nossas vidas.
  • 4. O QUE A CIÊNCIA DIZ? • A Ciência humana não cogita de um Deus Criador e, portanto não considera o Universo uma Criação Divina. Seu ponto de Vista é materialista e agnóstico (declara ser o absoluto inacessível ao espírito humano), mas procura entender o princípio das coisas, através de diferentes estudos, tais como: • Astronomia: estudo da constituição e movimento dos astros; • Geologia: estudo da constituição física da Terra; • Antropologia: estudo do homem e dos grupos humanos; • Paleontologia: estudo dos fósseis (restos ou vestígios de vida bem antiga), tanto de animais como de vegetais. Neste estudo, recorre a métodos de pesquisa que permitem calcular, com relativa precisão, o tempo de existência de coisas e seres. Ex.: radioatividade, magnetismo, microquímica, raios X, ultra- violetas, infra-vermelhos, testes de carbono 14 e de flúor.
  • 5. Como se deu a formação do Universo e como começou a vida na Terra? • O ser humano ainda não tem condições para conhecer inteiramente o princípio das coisas, porque não está suficientemente desenvolvido intelectual e moralmente para isso. • À medida que progredir, com seus estudos e pesquisas irá descobrindo e entendendo melhor as leis e princípios da Natureza, conseguindo formular teorias mais próximas da verdade a respeito da formação do Universo e do surgimento dos seres. • Além das descobertas que fizer por si mesma, a Humanidade também poderá receber revelações espirituais a esse respeito (como já ocorreu no passado), dosadas ao seu grau de evolução. • Assim, aos poucos, irá sendo levantado o véu que, por enquanto, nos encobre os mistérios da Criação, a grande obra da vontade divina.
  • 6. O QUE DIZ O ESPIRITISMO? • Dois são os elementos gerais do universo, criados por Deus: • o Princípio Inteligente: é dele que se originam, por processo evolutivo, todos os seres espirituais; • o fluido Cósmico Universal: é a matéria primitiva, em seu estado mais elementar; em suas modificações e transformações, dá origem à inumerável variedade dos corpos da Natureza. • O espaço universal é infinito e nele não existe o vazio, pois está todo preenchido pelo fluido cósmico universal em seus diferentes estados. • O espírito atua sobre o fluido cósmico universal em seus diferentes estados, produzindo com isso variados efeitos.
  • 7.
  • 8. O ESPIRITISMO É: • 1) Criacionista: admite um Deus Criador e o separa da sua Criação. Neste ponto: • - concorda com a Bíblia e discorda da Ciência, cujo ponto de vista é materialista e agnóstico; • - discorda do Panteísmo, sistema filosófico que identifica a divindade com o mundo e segundo o qual Deus é o conjunto de tudo. • 2) Evolucionista: Admite as transformações progressivas. Neste ponto: • - discorda da Bíblia (se tomada ao pé da letra) porque nela não fica bem claro o fato evolução; • - concorda com a Ciência apenas em parte; porque a Ciência fala somente da evolução nos seres corpóreos e o Espiritismo afirma a evolução também para os Espíritos que animam esses seres.
  • 9. Assim como o Espiritismo, todas as ciências revelam a Natureza para a Humanidade • A Astronomia- revelou o mundo astral, que não conhecíamos • A Geologia- revelou-nos a formação da Terra. • A Química- A lei de afinidades. • A fisiologia- a função dos organismos, etc... • A característica essencial de qualquer revelação tem que ser a verdade.
  • 10.
  • 11. • Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação Divina e Cientifica. Aplicando o método experimental. • O Espiritismo revelou a existência do elemento espiritual que unido ao elemento material, se constituem em forças vivas da natureza.
  • 12. Eis algumas das principais conclusões da Ciência sobre a formação do Universo e a vida existente na Terra: • o Universo teria resultado de uma grande explosão (é a teoria do Big-Bang, uma das mais aceitas atualmente); • a formação da Terra se iniciou há bilhões de anos, em processos que se estenderam por largos períodos e eras; • a vida se manifestou na Terra em formas primárias e em épocas muito remotas, evoluindo, depois, para seres mais organizados; • a espécie humana foi a última a surgir, mas... • Quando? Suas formas mais primitivas, há pelo menos 1.750.000 anos. • Como? Um ramo da linhagem dos antropomorfos apresentou evolução diferente, dando origem ao “homo sapiens”.
  • 13.
  • 14. Como surgiu o Universo ? “ Na mão tomou um compasso dourado, da fábrica eterna de Deus, para circunscrever O Universo, e todas as coisas criadas: Uma ponta passou, e a outra girou À volta da vasta escuridão profunda, E disse: eis a tua extensão, os teus limites, Seja esta a tua Circunferência, Ó mundo.” John Milton, Paraíso Perdido, Livro VII John Milton descreveu e William Blake desenhou, a formação do Universo por um único movimento rápido do compasso de Deus. Aquarela de William Blake de 1794
  • 15. Os diversos povos, de diversas etnias, ao longo do mundo criaram explicações baseadas nas suas tradições místicas e religiosas para a origem do Universo. Na cosmogonia chinesa, por exemplo, a origem de todas as coisas é atribuída a Pan Gu (entidade mítica), que produziu as duas forças ou princípios universais do “yin” e “yang”. O “yin” e “yang” são duas forças complementares ou os dois princípios contrários que se harmonizam e abrangem todos os aspectos e fenômenos da vida. Conforme acreditam os chineses, com a combinação desses dois princípios contrários foram formados os quatro emblemas e os oito trigramas e, por fim, todos os elementos que compõem o Universo. Na tradição cristã, o mundo foi criado por um Deus Onipresente, Onisciente e Onipotente, que determinou sob sua própria vontade quando e como surgiriam todas as coisas. De acordo com o Livro de Gênesis, todas as coisas (planetas, cometas, plantas, animais e o primeiro casal, Adão e Eva) foram feitos por Ele em seis dias. E, conforme acreditam a maioria dos cristãos, Deus ainda interfere rotineiramente na sua obra A Explicação religiosa para o surgimento do Universo
  • 16. A Explicação científica para o surgimento do Universo Imagem do nascimento de estrelas a 12 bilhões de anos luz da Terra semelhante ao “Big Bang”
  • 17. O espaço • Já muitas definições de espaço, foram dadas, sendo a principal esta: O espaço é a extensão que separa dois corpos. • O espaço é infinito • É impossível imaginar-se lhe um limite qualquer. • Para figurar-mos o infinito do espaço, suponhamos que partindo da Terra perdida no meio do infinito para um ponto qualquer do Universo, com a velocidade da luz, 300.000 k pôr Seg. e que havendo percorrido milhões de léguas, mal tenhamos deixado este globo, nos achamos num lugar de onde a Terra, não nos aparece mais senão sob o aspecto de um pálido planeta. Um instante depois, seguindo sempre na mesma direção, chegaremos a essas estrelas longínquas que mal percebemos da nossa estação terrestre. Daí não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar nas profundezas do céu, mas também o próprio Sol, com todo o seu esplendor.
  • 18. • Animados nessa velocidade relâmpago a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etéreas, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias terrestres. • Ora há apenas poucos minutos caminhamos e já centenas de milhões de milhões nos separam da Terra, e bilhões de mundos, nos passaram sob a vista e, entretanto escutai! Em realidade, não avançamos mais do que um só passo que seja no Universo. Se continuarmos durante séculos, milhares de períodos cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade da luz, pouco teremos avançado, a partir desse pontinho insignificante de onde saímos e que se chama Terra. Eis o que é o ESPAÇO
  • 19. O Tempo Como a palavra ESPAÇO, TEMPO é também um termo já por si mesmo definido. O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado a eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo: No começo da Gênese. O tempo então ainda não saíra do misterioso berço da natureza e ninguém pode dizer em que época dos séculos nos achamos porquanto o balancem dos séculos ainda não foi posto em movimento. Mas, o silencio! Soa na sineta eterna a primeira hora de uma Terra insulada, o planeta se move no espaço e desde então há tarde e manhã e durante uma determinada série de gerações contar-se-ão os anos e os séculos. se apagará do livro da vida.
  • 20.
  • 21. O que é o tempo para Santo Agostinho ? • Santo Agostinho vai dividir o tempo em três partes: passado, presente e futuro. Segundo Santo Agostinho, os tempos, existem na mente o que , em sua doutrina, equivale a dizer “na alma”. O passado não existe mais; sua existência só é possível na alma do ser humano, por meio da memória. É essa potencialidade que permite que as coisas passadas venham novamente à nossa presença. Apenas a recordação, portanto, é que torna possível falarmos de um tempo passado. O presente é o conjunto de nossas sensações e pensamentos do momento aquilo que percebemos diante de nós e o que estamos cogitando; é a percepção e a consciência. Finalmente, o futuro é a espera: nossas previsões, nossas esperanças, e nosso conhecimento sobre as conseqüências previsíveis de determinados atos. Então, Santo Agostinho conclui que existem, pois estes três tempos na nossa mente lembrança presentes das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras. Assim, o tempo flui incessantemente, vindo do futuro em direção ao passado, atravessando o presente. Confissões, Santo Agostinho.
  • 22. • Concebemos então o TEMPO, como sendo apenas a relação das coisas transitórias. E dependendo unicamente das coisas que se medem. Se tomássemos os séculos terrestres pôr unidade e os empilhássemos aos milheiros para formar um número colossal, esse número nunca representaria mais que um ponto na eternidade, do mesmo modo que milhares de léguas, somadas a milhares de léguas não dão mais que um ponto na extensão. • Tornamos a dizer que, o TEMPO é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias. A ETERNIDADE não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração, para ela, não há começo nem fim: Tudo lhe é PRESENTE. (nota:- SE séculos e séculos são menos que um segundo, relativamente à ETERNIDADE, que vem a ser a duração da vida humana)
  • 23.
  • 24. A matéria • A primeira vista, não há o que pareça tão profundamente variado, nem tão essencialmente distinto, como as diversas substancias que compõe o mundo. Quanta semelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos entre as gases atmosféricas e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral. Que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o animal. Entretanto, podemos firmar que todas substâncias, conhecidas e desconhecidas, pôr mais que dessemelhantes que pareçam, quer pela constituição intima ou ações recíprocas; são apenas diversos modos sob que a MATÉRIA se apresenta.
  • 25. As leis e as forças • Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. • Esse fluido é o éter ou Matéria; Cósmica Primitiva, geradora do Mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, diversificadas em seus modos de ação; segundo as circunstancias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de GRAVIDADE, COESÃO, AFINIDADE ATRAÇÃO, MAGNETISMO ELETRICIDADE. ETC.....
  • 26. Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza. Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colméias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que são esculpidos os planetas, em cujo seio as mônadas celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento. Esses mundos servem à finalidade a que se destinam por longas eras, até que sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas, uma vez mortas, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução das moradias celestes. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 21 e 22.)
  • 27. A criação primária • Existindo, por natureza de toda eternidade, Deus criou desde toda eternidade, e não poderia ser de outro modo, visto que pôr mais longínqua que seja a época a que recuemos pela imaginação, os supostos limites da criação, haverá sempre, além desse limite, uma eternidade. • O começo absoluto de todas as coisas, remonta pois a Deus. • Ainda uma vez: compreendamos melhor a natureza. Saibamos que atrás de nós, como à nossa frente, está a ETERNIDADE. E que o espaço é teatro de inimagináveis sucessão e simultaneidade de criações. Tais nebulosas que mal percebemos nos mais longínquos pontos de sois em via de formação, outros são vias- láteas de mundos habitados, outros finalmente, sedes de catástrofes e de desaparecimento. Saibamos que, assim estamos no meio de uma dupla infinidade de durações anteriores e interiores; e que a criação Universal não se acha restrita a nós.
  • 28. Os sois e os planetas • Cada um desses mundos, revestidos como o mundo primitivo, de forças naturais que presidem a criação de universos, engendrará, em seguida, novos globos gravitando, doravante, ao redor dele, como ele gravita, concorrentemente com os seus irmãos, ao redor do foco que lhe deu existência e vida. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão de Planetas, sucessivamente destacados do seu equador. Esses Planetas, receberão uma vida especial, particular, embora dependente do astro que os gerou. • Os Planetas, são assim formados de massas de matéria condensada, porem ainda não solidificadas, destacadas da massa central pela ação de força centrifuga e que tomam, em virtude das leis do movimento, a forma esferoidal, mais ou menos elíptica, conforme o grau de fluidez que conservaram. Um desses Planetas, será a Terra que antes de se resfriar e se revestir de uma crosta sólida, dará nascimento a Lua, pelo mesmo processo de formação astral, a que ela própria deveu a sua existência.
  • 29. • O plasma divino e co-Criação em plano maior - O fluido cósmico, também chamado fluido universal, é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas -- os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da teologia cristã --, em processo de comunhão indescritível, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constróem os sistemas da Imensidade, em serviço de co-Criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Pai Celeste, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa. Essas Inteligências gloriosas tomam o plasma divino e o convertem em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 19 e 20.)
  • 30. • Devidas à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragalácticas como imensos domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potencial, gravitando todas ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora. É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam -- inter-relacionados -- a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito. Cada galáxia e cada constelação guardam no cerne a força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com determinado teor energético, apropriado a certos fins. A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia e movimento, mantendo-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se conjugam ao núcleo do átomo, em trajetos perfeitamente ordenados na órbita que se lhes assinala de início. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pág. 20.)
  • 31. Os satélites • Antes que as massas planetárias houvessem um grau de resfriamento, bastante a lhes operar a solidificação, massas menores, verdadeiros glóbulos líquidos, se desprenderam de algumas no plano equatorial, plano em que é maior e em virtude das mesmas leis, adquiriram um movimento de Translação ao redor de seu planeta gerador, como ocorreu com estes ao redor de seu astro central gerador. Foi assim que s Terra deu nascimento a Lua, cuja nassa menos considerável sofreu um resfriamento mais rápido
  • 32. Os cometas • Estes corpos celestes, são coisa muito diversa. Vão sucessivamente de Sois em Sois, enriquecendo-se as vezes, pelo caminho, de fragmentos planetários reduzido ao estado de vapor, vão haurir nos focos solares, os princípios vivificantes e renovadores. • Hoje se acredita que os Cometas sejam formados pôr fragmentos de matéria anteriormente pertencente a outros astros, desintegrados. Essas partículas reunir-se- iam em um ponto qualquer do espaço, agregando-se pôr intermédio de gases congelados (solidificados).
  • 33. A via- látea • Os antigos denominaram de Via Láctea, pôr motivo de sua aparência leitosa. Essa Via de Leite da mitologia antiga, se transformou num vasto campo inconcebíveis maravilhas. • A Via Látea, na imensidade das criações siderais, não representa mais do que um ponto, vista de longe, porquanto ela não é mais do que uma nebulosa estelar entre as milhões das que existem no espaço. Se ela nos parece mais vasta, é pela única razão de que nos cerca e se desenvolve em toda a sua extensão, sob os nossos olhares, ao passo que as outras, sumidas nas profundezas insondáveis, mal se deixam entrever.
  • 34. Uma nova imagem divulgada pela equipe do Telescópio Espacial Hubble revela como seria a galáxia onde vivemos, a Via Láctea, se ela fosse fotografada de longe. A galáxia da imagem, a NGC 1672, é em forma de espiral, como a nossa, e tem um eixo em forma de barra -- como os astrônomos acreditam que a Via Láctea seja. A galáxia está quase de frente e mostra áreas de formação estelar intensa.
  • 35. • Para termos idéia da grandeza incomensurável da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever. Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções. Examinando com instrumentos de longo alcance as outras moradias, veremos que, além de nossa casa, erguem-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canôpus, na região do Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam. Por processos ópticos, verificamos que nossa cidade apresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Surpreenderemos nela milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 20 e 21.)
  • 36. As estrelas fixas As estrelas chamadas "FIXAS" que constelam os dois Hemisférios do firmamento, pertencem a uma aglomeração de astros estelares, aglomeração que não é senão a grande nebulosa de que fazemos parte e cujo plano equatorial, projetada no Céu, recebeu o nome de Via Látea.
  • 37. ESTRELAS DUPLAS São dois Sois, um dos quais gira em torno do outro, como um planeta em torno de seu Sol. Essas estrelas, pertencem a mesma Nebulosa estelar. As estrelas chamadas "fixas" não estão imóveis na extensão. A distancia que se acham da Terra e a perspectiva sob a qual se mede o universo desde essa posição de pé, são as duas causas dessa dupla ilusão de ótica.
  • 38. Os desertos do espaço Imensos desertos, sem limites, se estendem para lá da aglomeração de estrelas isoladas pelo espaço. Os amontoados de matéria cósmica, como ilhas flutuantes. A extensão que as separa umas das outras é incomparavelmente maior do que as que lhes mede as respectivas dimensões. Para além de tão vastas solidões.
  • 39. Eterna sucessão dos mundos Vimos que uma única lei, primordial e geral, foi outorgada ao Universo, para lhe assegurar a estabilidade. Se remontarmos à origem primária das primitivas aglomerações da substancia cósmica, já notaremos que, sob o império dessa lei, a matéria sofre as transformações necessárias, que levam do germe ao fruto maduro, e que, sob a impulsão de diversas forças nascidas dessa lei. Ela percorre a escala das suas revoluções periódicas: primeiro, centro fluídico de movimentos, em seguida, geradora de mundos, mais tarde, núcleo central e atraente de estrelas que nasceram em seu seio.
  • 40. A vida universal Se os astros que se harmonizam em seus vastos sistemas, são habitados por inteligências, não o são por seres desconhecidos uns dos outros, mas ao contrário, por seres que trazem marcado na fronte o mesmo destino, que se hão de encontrar temporariamente, segundo suas funções de vida. E encontrar de novo, segundo as suas mútuas simpatias. É a grande família dos espíritos que povoam as terras celestes.
  • 41. Diversidade dos mundos. Debaixo de nossas vistas, os Sóis, sucedem aos Sóis (Sistema Solar). Os sistemas aos sistemas, as nebulosas as nebulosas: Diante dos nossos passos desenrolou-se o panorama esplendido da harmonia do CÓSMOS. É belo, sem dúvida, haver reconhecido, quanto é ínfima a Terra e medíocre a sua importância na hierarquia dos mundos; Assim como nenhum rosto de homem se assemelha a outro, Também uma portentosa diversidade inimaginável, se acha espalhada pelas moradas dos espaços.
  • 42. SISTEMA SOLAR O Sol, foi no passado, grande esfera de fogo. Desintegrando algumas frações de sua massa que no entanto ficaram presas a sua força de gravidade. Ao esfriar, essas frações formaram os Planetas que hoje compõem o seu sistema.
  • 43. O Sol é o nosso astro Rei. É uma estrela de 5ª grandeza, cor alaranjada, possuindo um volume de 1.300.000 mais que a Terra. É uma das inúmeras estrelas do Universo. Não é a maior nem a mais brilhante, apenas a mais próxima. Giram ao seu redor 8 Planetas Entre eles a Terra e muitos outros corpos, chamados Satélites. Desconfia-se que existem mais Planetas na família Solar. Isso pelo comportamento dos últimos Planetas descobertos. ( Urano, Netuno) os estudiosos acham que a qualquer momento, poderá ser descoberto um ou mais planetas no Sistema.
  • 45. • O Sol é a nossa fonte de vida. Sem ele, não haveria vida na Terra. O nosso Planeta seria um túmulo gelado em trevas com uma temperatura de 250 graus c. abaixo de zero.
  • 46. Luz e calor • Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com as suas diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existência. A luz e o calor classificam-se entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de energia. São estes que, excitados na íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas. Contudo, apesar de tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, confessamos com humildade -- diz André Luiz -- que não sabemos ainda, principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 km por segundo. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 22 e 23.)
  • 47. Co-Criação em plano menor • As Inteligências humanas que ombreiam conosco também utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação do Universo, para a co-Criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem, ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. • Na essência, toda a matéria é energia tornada visível e toda a energia é, originariamente, força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio. O fluido cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 23 e 24.)
  • 48. Através do nascimento e morte da forma, o princípio inteligente sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito." - André Luiz
  • 49.
  • 50. Repensar atitudes e decisões Deus quer, o homem sonha a obra nasce Deus quis que a Terra fosse toda uma. Que o mar unisse, Não separasse. Sangrou-te e foste Desvendando a espuma. E a obra branca foi de Ilha em continente Clareou correndo, até o Fim do mundo. E viu-se a Terra Inteira de repente Surgir redonda do azul profundo. Fernando Pessoa