O documento discute a Educação Contextualizada no Semiárido Brasileiro e os desafios de sua implementação. A proposta busca aproximar a escola das comunidades locais, incorporando questões relevantes em suas vidas aos currículos. No entanto, questões de gestão nas secretarias de educação ainda dificultam a consolidação da proposta como política pública nos municípios.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias.
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, localizada no bairro Mário Quintana em Porto Alegre. Ele descreve o contexto histórico e socioeconômico da região, marcado pela ocupação desordenada e precárias condições de moradia, e como a escola vem buscando conhecer melhor a comunidade por meio de pesquisas para direcionar seu planejamento pedagógico. O PPP também aborda os princípios, objetivos e
Este documento discute a elaboração de projetos político-pedagógicos nas escolas públicas do Distrito Federal. Ele enfatiza que os projetos devem ser construídos coletivamente com a participação da comunidade escolar, e devem ter como objetivo a superação das contradições sociais e a promoção da qualidade social da educação. O documento também aborda os movimentos necessários na construção dos projetos, incluindo diagnóstico, discussão de concepções, elaboração de planos de ação e estruturação. Finalmente, destaca a import
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais com qualidade, valorizar os professores e dar voz às crianças no cotidiano das creches e pré-escolas.
O documento descreve a pedagogia de alternância, que intercala períodos na escola com períodos no campo para diminuir a evasão escolar em áreas rurais. A metodologia foi criada na França em 1935 e chegou ao Brasil em 1969, espalhando-se por 20 estados. Atualmente há 258 escolas no país utilizando o método, com bons índices de evasão.
O documento apresenta o projeto político-pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2015. Ele descreve a história da escola, realiza um diagnóstico da comunidade escolar, estabelece sua missão de oferecer educação de qualidade e inclusiva, e define princípios orientadores como sustentabilidade, direitos humanos e relação entre escola e sociedade. O projeto visa promover o desenvolvimento integral dos estudantes e prepará-los para o exercício da cidadania.
Este relatório descreve as atividades realizadas na Sala Amarela da Escola Básica de S. Miguel durante o primeiro período letivo. O foco principal foi a educação financeira e literacia, promovendo valores como solidariedade e reciclagem. As atividades exploraram várias áreas do conhecimento e o desenvolvimento das crianças através de jogos, música, arte e tecnologia. Os pais estiveram envolvidos e houve boa articulação com outras turmas e agentes educativos.
1) O documento discute a importância da organização da escola para garantir a eficácia do ensino e alcance dos objetivos educacionais.
2) Aborda-se a necessidade de uma educação inclusiva que atenda a todos os alunos sem distinção, preparando-os para uma sociedade também inclusiva.
3) Discutem-se aspectos do clima organizacional da escola, sendo importante propiciar bom relacionamento e integração dos profissionais, alunos e comunidade para favorecer os resultados da aprendizagem.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias.
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes, localizada no bairro Mário Quintana em Porto Alegre. Ele descreve o contexto histórico e socioeconômico da região, marcado pela ocupação desordenada e precárias condições de moradia, e como a escola vem buscando conhecer melhor a comunidade por meio de pesquisas para direcionar seu planejamento pedagógico. O PPP também aborda os princípios, objetivos e
Este documento discute a elaboração de projetos político-pedagógicos nas escolas públicas do Distrito Federal. Ele enfatiza que os projetos devem ser construídos coletivamente com a participação da comunidade escolar, e devem ter como objetivo a superação das contradições sociais e a promoção da qualidade social da educação. O documento também aborda os movimentos necessários na construção dos projetos, incluindo diagnóstico, discussão de concepções, elaboração de planos de ação e estruturação. Finalmente, destaca a import
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais com qualidade, valorizar os professores e dar voz às crianças no cotidiano das creches e pré-escolas.
O documento descreve a pedagogia de alternância, que intercala períodos na escola com períodos no campo para diminuir a evasão escolar em áreas rurais. A metodologia foi criada na França em 1935 e chegou ao Brasil em 1969, espalhando-se por 20 estados. Atualmente há 258 escolas no país utilizando o método, com bons índices de evasão.
O documento apresenta o projeto político-pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2015. Ele descreve a história da escola, realiza um diagnóstico da comunidade escolar, estabelece sua missão de oferecer educação de qualidade e inclusiva, e define princípios orientadores como sustentabilidade, direitos humanos e relação entre escola e sociedade. O projeto visa promover o desenvolvimento integral dos estudantes e prepará-los para o exercício da cidadania.
Este relatório descreve as atividades realizadas na Sala Amarela da Escola Básica de S. Miguel durante o primeiro período letivo. O foco principal foi a educação financeira e literacia, promovendo valores como solidariedade e reciclagem. As atividades exploraram várias áreas do conhecimento e o desenvolvimento das crianças através de jogos, música, arte e tecnologia. Os pais estiveram envolvidos e houve boa articulação com outras turmas e agentes educativos.
1) O documento discute a importância da organização da escola para garantir a eficácia do ensino e alcance dos objetivos educacionais.
2) Aborda-se a necessidade de uma educação inclusiva que atenda a todos os alunos sem distinção, preparando-os para uma sociedade também inclusiva.
3) Discutem-se aspectos do clima organizacional da escola, sendo importante propiciar bom relacionamento e integração dos profissionais, alunos e comunidade para favorecer os resultados da aprendizagem.
diretrizes para implantação do projeto educação em tempo integral(1)indiarahellen1105
1. O documento apresenta as diretrizes para a implementação do Projeto Educação em Tempo Integral na Secretaria de Educação de Minas Gerais. 2. O projeto visa ampliar as oportunidades educacionais dos alunos por meio de atividades complementares à jornada escolar dentro e fora da escola. 3. As atividades serão desenvolvidas principalmente por meio de projetos e oficinas que abordam os conteúdos de forma interdisciplinar.
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoElicio Lima
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para coordenação pedagógica em uma unidade escolar. A proposta inclui um diagnóstico dos principais problemas no processo de ensino-aprendizagem, objetivos gerais para a coordenação, e meios e acompanhamentos para alcançar esses objetivos, como reuniões semanais e desenvolvimento de professores.
1. O documento apresenta o projeto educativo "Projeto Educativo Inclusão 2011" de uma escola em Taguatinga, Distrito Federal.
2. O projeto tem como objetivo principal educar para uma vida de equilíbrio, harmonia e prosperidade de forma inclusiva, atendendo alunos com necessidades educacionais especiais.
3. O projeto define os princípios, objetivos, metas e estratégias para a implementação do ensino inclusivo na escola, como a organização curricular adaptada, o apoio pedagógico
Este documento apresenta o planejamento pedagógico da Escola Fundamental 08 de Sobradinho para 2011, com objetivos como elevar os índices de aprovação e reduzir a evasão escolar, além de estabelecer estratégias para a aquisição de hábitos, valores e a integração da comunidade na escola. O plano inclui detalhes sobre a organização curricular, projetos especiais e instrumentos de avaliação institucional.
A atitude dos pais face à escola e à escolaridadeHenrique Santos
Este documento discute dinâmicas formativas com pais e famílias de crianças nos primeiros anos de escolaridade. O Agrupamento de Escolas do Monte da Caparica organizou sessões de participação com pais para identificar projetos de promoção entre a família e a escola. As sessões focaram-se no papel das famílias no contexto educativo e na escolarização, com o pressuposto de que a comunicação entre a escola e a família é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
As três frases resumem os principais pontos do documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que definem a função das instituições de Educação Infantil de garantir os direitos das crianças e promover oportunidades educacionais igualitárias.
2) De acordo com as Diretrizes, as instituições devem entender a criança como sujeito de direitos desde o nascimento e oferecer um ambiente de educação e cuidado indiss
1. O documento descreve o projeto educativo da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2012, com foco na inclusão de estudantes.
2. O projeto visa promover a educação de qualidade para todos os alunos de forma igualitária, respeitando suas necessidades específicas.
3. A escola passou a ser inclusiva em 2007, oferecendo apoio pedagógico especializado em sala de aula regular para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais especiais.
1) O documento discute a necessidade de revisar as diretrizes curriculares da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos do município de Vitória para incorporar novas leis e pesquisas educacionais.
2) As diretrizes atuais da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos serão analisadas pela comunidade escolar para decidir o que manter, aprimorar, excluir ou incluir no novo documento curricular.
3) O desafio é elaborar um
O documento discute a inserção das tecnologias da informação e comunicação na educação, destacando seus pontos positivos e a importância da mediação do professor. Dois projetos são detalhados: o programa Um Computador por Aluno e o projeto Computadores para Inclusão.
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa Adilson P Motta Motta
1. O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Professora Dinare Feitosa.
2. Ele define a missão, visão, valores e fundamentação teórica da escola, visando formar cidadãos conscientes e capazes de compreender criticamente a realidade.
3. O documento também apresenta uma análise da situação atual da escola e estabelece diretrizes, metas e ações para melhorar a qualidade do ensino.
Este documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola de Ensino Fundamental Sinhá Magalhães e seus anexos para os anos de 2014 a 2016. O projeto visa oferecer uma educação de qualidade para a comunidade, priorizando valores como respeito, solidariedade e preservação ambiental, por meio de metodologias que valorizam os alunos e suas experiências de vida.
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
Este documento descreve o projeto político-pedagógico de uma escola localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. A escola tem como objetivos promover a aprendizagem integral dos estudantes e formar cidadãos conscientes e participativos. O documento detalha a caracterização da escola, os principais projetos pedagógicos, as instâncias de gestão e a abordagem de avaliação das aprendizagens.
A Voz da Educação- Secretaria Municipal de Educação do Condado-PE/2012Rosimere S Silva
1) O documento descreve vários programas e iniciativas da Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal no primeiro semestre de 2012, incluindo a adesão ao Programa BPC na Escola, ao Programa Mais Educação, e ao Programa Paulo Freire.
2) Ele também discute eventos como o I Seminário da Educação Condadense sobre Educação Infantil, o I Fórum Municipal da EJAI, e formações para professores dos programas Escola Ativa e Trilhas.
3) Finalmente, apresenta informações sobre o Pro
1) O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Frei Antonio Sinibaldi, localizada em Bom Jardim, Maranhão. 2) Ele descreve a história da escola, fundada em 1986, e sua missão de oferecer uma educação de qualidade à comunidade. 3) O PPP tem como objetivo promover mudanças na escola para melhorar o aprendizado dos alunos de forma democrática e participativa.
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Rotary para o ano de 2014. Nele constam informações sobre a história da escola, diagnóstico da situação atual, objetivos, perfil dos educadores e alunos, competências e habilidades esperadas, metodologias de ensino, avaliação, tempo escolar, convivência escolar e recursos disponíveis. O PPP tem como objetivo nortear as ações educativas da escola de forma democrática e participativa, visando a preparação dos alunos para o exercício
O documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2014. Ele descreve a história da escola, realiza um diagnóstico da comunidade escolar, estabelece os princípios e objetivos norteadores da proposta pedagógica, e delineia a organização do trabalho pedagógico e avaliativo da instituição. O projeto visa promover uma educação pública de qualidade e inclusiva para a formação cidadã dos estudantes.
Este documento compara os sistemas educacionais dos municípios de Bom Jardim-MA e Parauapebas-PA. Enquanto Parauapebas possui propostas pedagógicas claras e formação continuada para professores, Bom Jardim carece de uma proposta pedagógica definida e não oferece formação continuada, resultando em práticas educacionais desatualizadas e pouco uso de laboratórios tecnológicos.
O poema narra a história de uma comunidade que tinha seus filhos excluídos da escola da cidade devido a muros que separavam a escola da comunidade. Um dia, esses muros caíram, integrando a escola e a comunidade e permitindo que todos tivessem acesso ao conhecimento de forma igualitária. A cidade passou então a ser um grande espaço de aprendizagem compartilhada entre a escola e a comunidade.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a promoção da igualdade de oportunidades, da democracia e da sustentabilidade, e definem o currículo como experiências planejadas que articulam os saberes das crianças com o patrimônio cultural.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, aprovadas em 2009. As diretrizes definem os objetivos e função da educação infantil, enfatizando o desenvolvimento integral da criança e a promoção da igualdade e da democracia. Elas também estabelecem princípios para a organização curricular e pedagógica das creches e pré-escolas com base na perspectiva da criança.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias, além de promover a igualdade de oportunidades.
diretrizes para implantação do projeto educação em tempo integral(1)indiarahellen1105
1. O documento apresenta as diretrizes para a implementação do Projeto Educação em Tempo Integral na Secretaria de Educação de Minas Gerais. 2. O projeto visa ampliar as oportunidades educacionais dos alunos por meio de atividades complementares à jornada escolar dentro e fora da escola. 3. As atividades serão desenvolvidas principalmente por meio de projetos e oficinas que abordam os conteúdos de forma interdisciplinar.
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoElicio Lima
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para coordenação pedagógica em uma unidade escolar. A proposta inclui um diagnóstico dos principais problemas no processo de ensino-aprendizagem, objetivos gerais para a coordenação, e meios e acompanhamentos para alcançar esses objetivos, como reuniões semanais e desenvolvimento de professores.
1. O documento apresenta o projeto educativo "Projeto Educativo Inclusão 2011" de uma escola em Taguatinga, Distrito Federal.
2. O projeto tem como objetivo principal educar para uma vida de equilíbrio, harmonia e prosperidade de forma inclusiva, atendendo alunos com necessidades educacionais especiais.
3. O projeto define os princípios, objetivos, metas e estratégias para a implementação do ensino inclusivo na escola, como a organização curricular adaptada, o apoio pedagógico
Este documento apresenta o planejamento pedagógico da Escola Fundamental 08 de Sobradinho para 2011, com objetivos como elevar os índices de aprovação e reduzir a evasão escolar, além de estabelecer estratégias para a aquisição de hábitos, valores e a integração da comunidade na escola. O plano inclui detalhes sobre a organização curricular, projetos especiais e instrumentos de avaliação institucional.
A atitude dos pais face à escola e à escolaridadeHenrique Santos
Este documento discute dinâmicas formativas com pais e famílias de crianças nos primeiros anos de escolaridade. O Agrupamento de Escolas do Monte da Caparica organizou sessões de participação com pais para identificar projetos de promoção entre a família e a escola. As sessões focaram-se no papel das famílias no contexto educativo e na escolarização, com o pressuposto de que a comunicação entre a escola e a família é fundamental para o desenvolvimento das crianças.
As três frases resumem os principais pontos do documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que definem a função das instituições de Educação Infantil de garantir os direitos das crianças e promover oportunidades educacionais igualitárias.
2) De acordo com as Diretrizes, as instituições devem entender a criança como sujeito de direitos desde o nascimento e oferecer um ambiente de educação e cuidado indiss
1. O documento descreve o projeto educativo da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2012, com foco na inclusão de estudantes.
2. O projeto visa promover a educação de qualidade para todos os alunos de forma igualitária, respeitando suas necessidades específicas.
3. A escola passou a ser inclusiva em 2007, oferecendo apoio pedagógico especializado em sala de aula regular para estudantes com deficiência ou necessidades educacionais especiais.
1) O documento discute a necessidade de revisar as diretrizes curriculares da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos do município de Vitória para incorporar novas leis e pesquisas educacionais.
2) As diretrizes atuais da educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos serão analisadas pela comunidade escolar para decidir o que manter, aprimorar, excluir ou incluir no novo documento curricular.
3) O desafio é elaborar um
O documento discute a inserção das tecnologias da informação e comunicação na educação, destacando seus pontos positivos e a importância da mediação do professor. Dois projetos são detalhados: o programa Um Computador por Aluno e o projeto Computadores para Inclusão.
Projeto Político Pedagógico (PPP) Escola professora Dinare Feitosa Adilson P Motta Motta
1. O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Professora Dinare Feitosa.
2. Ele define a missão, visão, valores e fundamentação teórica da escola, visando formar cidadãos conscientes e capazes de compreender criticamente a realidade.
3. O documento também apresenta uma análise da situação atual da escola e estabelece diretrizes, metas e ações para melhorar a qualidade do ensino.
Este documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola de Ensino Fundamental Sinhá Magalhães e seus anexos para os anos de 2014 a 2016. O projeto visa oferecer uma educação de qualidade para a comunidade, priorizando valores como respeito, solidariedade e preservação ambiental, por meio de metodologias que valorizam os alunos e suas experiências de vida.
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
Este documento descreve o projeto político-pedagógico de uma escola localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. A escola tem como objetivos promover a aprendizagem integral dos estudantes e formar cidadãos conscientes e participativos. O documento detalha a caracterização da escola, os principais projetos pedagógicos, as instâncias de gestão e a abordagem de avaliação das aprendizagens.
A Voz da Educação- Secretaria Municipal de Educação do Condado-PE/2012Rosimere S Silva
1) O documento descreve vários programas e iniciativas da Secretaria de Educação e da Prefeitura Municipal no primeiro semestre de 2012, incluindo a adesão ao Programa BPC na Escola, ao Programa Mais Educação, e ao Programa Paulo Freire.
2) Ele também discute eventos como o I Seminário da Educação Condadense sobre Educação Infantil, o I Fórum Municipal da EJAI, e formações para professores dos programas Escola Ativa e Trilhas.
3) Finalmente, apresenta informações sobre o Pro
1) O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Frei Antonio Sinibaldi, localizada em Bom Jardim, Maranhão. 2) Ele descreve a história da escola, fundada em 1986, e sua missão de oferecer uma educação de qualidade à comunidade. 3) O PPP tem como objetivo promover mudanças na escola para melhorar o aprendizado dos alunos de forma democrática e participativa.
O documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Rotary para o ano de 2014. Nele constam informações sobre a história da escola, diagnóstico da situação atual, objetivos, perfil dos educadores e alunos, competências e habilidades esperadas, metodologias de ensino, avaliação, tempo escolar, convivência escolar e recursos disponíveis. O PPP tem como objetivo nortear as ações educativas da escola de forma democrática e participativa, visando a preparação dos alunos para o exercício
O documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Classe 29 de Taguatinga para 2014. Ele descreve a história da escola, realiza um diagnóstico da comunidade escolar, estabelece os princípios e objetivos norteadores da proposta pedagógica, e delineia a organização do trabalho pedagógico e avaliativo da instituição. O projeto visa promover uma educação pública de qualidade e inclusiva para a formação cidadã dos estudantes.
Este documento compara os sistemas educacionais dos municípios de Bom Jardim-MA e Parauapebas-PA. Enquanto Parauapebas possui propostas pedagógicas claras e formação continuada para professores, Bom Jardim carece de uma proposta pedagógica definida e não oferece formação continuada, resultando em práticas educacionais desatualizadas e pouco uso de laboratórios tecnológicos.
O poema narra a história de uma comunidade que tinha seus filhos excluídos da escola da cidade devido a muros que separavam a escola da comunidade. Um dia, esses muros caíram, integrando a escola e a comunidade e permitindo que todos tivessem acesso ao conhecimento de forma igualitária. A cidade passou então a ser um grande espaço de aprendizagem compartilhada entre a escola e a comunidade.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a promoção da igualdade de oportunidades, da democracia e da sustentabilidade, e definem o currículo como experiências planejadas que articulam os saberes das crianças com o patrimônio cultural.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, aprovadas em 2009. As diretrizes definem os objetivos e função da educação infantil, enfatizando o desenvolvimento integral da criança e a promoção da igualdade e da democracia. Elas também estabelecem princípios para a organização curricular e pedagógica das creches e pré-escolas com base na perspectiva da criança.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil, que definem os objetivos e função das instituições de educação infantil e como deve ser organizado o currículo nesta etapa. As diretrizes enfatizam a importância de estruturar ações educacionais de qualidade considerando o desenvolvimento infantil e a parceria com famílias, além de promover a igualdade de oportunidades.
O documento discute as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Ele resume os principais pontos das diretrizes, incluindo a definição da identidade e função da Educação Infantil, os objetivos gerais de promover igualdade e combater desigualdades, e uma definição de currículo focado nas experiências e saberes das crianças.
Este documento discute os desafios atuais na formação de professores para a educação básica no Brasil. Questiona se os currículos dos cursos de formação de professores dão ênfase suficiente à didática e às práticas de ensino. Também aborda novos documentos oficiais que orientam mudanças na formação docente para atender melhor às demandas atuais da educação.
O documento discute a história das políticas educacionais no Brasil desde a década de 1930, com foco nas principais leis e reformas educacionais que moldaram o sistema educacional ao longo do tempo, incluindo a LDB de 1961, 1971 e 1996. Também aborda brevemente o papel da educação na sociedade e a importância do planejamento educacional.
Este caderno discute a importância da educação e cultura estarem interligadas. Defende que a escola deve reconhecer e valorizar as diversas culturas locais e regionais do Brasil, assim como as diferentes linguagens culturais presentes no território nacional. Também ressalta a necessidade de se pensar em propostas pedagógicas que dialoguem entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
O texto descreve um projeto de educação integral que propõe: 1) ampliar o tempo da jornada escolar com atividades curriculares e extracurriculares integradas; 2) romper a fragmentação do conhecimento e dos processos educativos; 3) considerar a comunidade como parte essencial do processo educativo para dar sentido à vida dos estudantes.
Ministério da educação secretaria de educação básica departamento de política...Thais Araujo
I - O documento discute a importância de se construir uma educação de qualidade social no Brasil, que promova a inclusão e a aprendizagem significativa.
II - É proposta a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração, com o ingresso de crianças a partir dos seis anos de idade, baseada em fundamentação legal e experiências em curso.
III - São apresentadas orientações para a organização do trabalho pedagógico nesta nova estrutura, com foco no trabalho coletivo dos professores e na formação docente para atender cri
Ensino fundamental 9anos_orientacionesEscola Jovem
I - O documento discute a necessidade de se repensar a estrutura da escola brasileira para promover uma educação de qualidade social, inclusiva e voltada para o desenvolvimento integral do aluno.
II - Propõe a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos como forma de melhor atender as crianças e promover aprendizagens significativas.
III - Aponta princípios para a construção de uma escola com qualidade social, como considerar o desenvolvimento do aluno, a diversidade de ritmos e a gestão participativa.
1) O documento discute a formação de professores de educação infantil, enfatizando a importância de uma boa formação para a qualidade do ensino.
2) Apresenta a história da educação infantil no Brasil, desde a época colonial até as políticas públicas recentes, e discute diferentes concepções de infância ao longo do tempo.
3) Aborda a legislação sobre a formação docente no país e questiona a capacidade de implementação das propostas legais, dado o contexto da realidade educacional.
A poesia descreve a quebra dos muros entre a escola e a comunidade, permitindo que o conhecimento se espalhe livremente entre esses espaços. A cidade passa então a ser um grande território educativo.
Desenvolvimento Comunitário vs. Educação: Duas Faces da mesma MoedaHenrique Santos
1) O documento discute o desenvolvimento comunitário e o papel da educação na promoção do desenvolvimento local.
2) A escola é vista como um promotor importante do desenvolvimento local através dos recursos e agentes que possui, como professores.
3) Contudo, é notado que na prática é frequentemente o esforço individual dos professores que promove a participação da escola nos projetos de desenvolvimento local, não a instituição como um todo.
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...Aidualk Souza
O documento discute o papel do Projeto Político Pedagógico na inclusão de estudantes com deficiência na escola. Primeiro, apresenta o debate sobre educação inclusiva e seus desafios. Em seguida, destaca a importância do PPP para criar um contexto escolar favorável à inclusão, orientando a prática pedagógica e expressando os objetivos da escola. Por fim, ressalta que o PPP deve abordar explicitamente a realidade dos alunos com deficiência para promover mudanças que garantam seu desenvolvimento educacional
O documento discute a formação de professores do ensino médio no estado de Minas Gerais através da adesão ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. O estado está implementando o programa Reinventando o Ensino Médio para melhorar a qualidade da educação média pública e dar mais protagonismo aos estudantes. O Pacto Nacional apoiará a formação continuada dos professores em parceria com universidades para fortalecer as estratégias pedagógicas do Reinventando o Ensino Médio.
Este documento apresenta informações sobre o Projeto de Assessoramento e Acompanhamento Pedagógico aos municípios contemplados pelo Proinfância no estado da Bahia, incluindo os municípios participantes, as ações realizadas e os resultados da pesquisa sobre a Educação Infantil nesses municípios. O livro discute também temas importantes como políticas públicas, currículo na Educação Infantil e as manifestações expressivas das crianças.
O arcano VI do Tarot, "Os Enamorados", aconselha a parar de tomar decisões precipitadas e guiadas por emoções, e esperar um momento mais racional para escolher seu caminho, evitando escolhas fáceis mas arriscadas. A dúvida é libertadora e permite pensar melhor; é melhor esperar do que escolher precipitadamente.
1. O documento descreve a história da informática na educação desde os primórdios com as máquinas de Pressey para correção de testes até o desenvolvimento de softwares educacionais modernos.
2. Apresenta as principais teorias educacionais que influenciaram o uso da tecnologia no ensino, como o comportamentalismo de Skinner, o construtivismo de Piaget e o construcionismo de Papert.
3. O objetivo é criar um software educacional interativo utilizando diversos recursos multimídia para ensinar conceitos bás
O documento discute a visão de Zygmunt Bauman sobre a sociedade contemporânea no livro "Vida para Consumo". Bauman argumenta que a sociedade mudou de uma era de produtores para consumidores, onde as identidades são fluidas e as pessoas são constantemente bombardeadas a consumir. A busca por felicidade através do consumo é ilusória e gera ansiedade.
1. This dissertation analyzes evaluation in business language using a corpus of press releases from two Brazilian telecommunications companies and news stories about the same topics.
2. The analysis uses Systemic Functional Linguistics to describe how language resources can be used for evaluative purposes in different genres. It compares the explicit and implicit evaluations in the press releases and news stories and the values involved.
3. The results show the press releases tend to assign positive evaluations to company capabilities and services, while the news stories tend to exclude such positive evaluations and include more information on constraints and problems.
10.renata barreto uma leitura do contexto social.okLenny Capinan
O documento discute a sociedade pós-moderna e como ela influencia a comunicação publicitária. A sociedade pós-moderna é fluida e definida pelo consumo, com valores intangíveis. Isso exige que a publicidade apresente elementos intangíveis em suas mensagens para se conectar com os consumidores pós-modernos.
2 orientação para produção do memorial pea 2Lenny Capinan
Este documento fornece orientações para a produção de um memorial reflexivo individual por professores participantes de um programa de formação continuada. O memorial deve conter uma narrativa da trajetória profissional do autor e uma reflexão sobre os módulos do curso, seguindo padrões de formatação como margens, fontes e numeração de páginas. O objetivo é permitir uma análise das ações e interpretações do autor durante a formação continuada.
{06 d2bf69 d303-4ad5-837e-8ce3d3712dfb}-livro lingua estrangeiraLenny Capinan
Este documento apresenta diretrizes para o ensino de língua estrangeira no Ensino Fundamental e Médio na rede pública estadual de Minas Gerais. Ele aborda a importância do desenvolvimento de habilidades comunicativas, a adoção de uma abordagem comunicativa e o foco nas quatro habilidades linguísticas. Além disso, discute a seleção de conteúdos e orientações pedagógicas para a implementação dos Conteúdos Básicos Comuns de língua estrangeira.
Arendt, hannah (1967) verdade e políticaLenny Capinan
Este documento é um ensaio de Hannah Arendt sobre a relação entre verdade e política. Ela discute como a verdade e a política estão em más relações historicamente, com políticos frequentemente usando mentiras como instrumentos. No entanto, a verdade é essencial para a existência humana e sobrevivência do mundo. Enquanto verdades racionais podem ser suprimidas, verdades de fato sobre eventos políticos são mais vulneráveis à manipulação e distorção pelo poder político.
Arendt, hannah (1967) verdade e políticaLenny Capinan
Este documento é um ensaio de Hannah Arendt sobre a relação entre verdade e política. Ela discute como a verdade e a política estão em conflito, com a política frequentemente dependendo de mentiras. Arendt também explora como o poder político pode suprimir verdades, especialmente verdades factuais sobre eventos políticos. Ela argumenta que a verdade, especialmente a verdade factual, corre um grande risco de ser removida do domínio público através de manipulações políticas.
Arendt, hannah (1959) a condição humanaLenny Capinan
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ele destaca que educar as crianças e jovens é essencial para formar cidadãos produtivos e criar as habilidades necessárias para o mercado de trabalho. Investir em educação é crucial para reduzir a pobreza e promover crescimento a longo prazo.
Arendt, hannah (1957) a crise na educaçãoLenny Capinan
1) A crise na educação nos EUA reflete problemas mais profundos na sociedade moderna e não deve ser vista como um problema isolado.
2) A educação desempenha um papel político único nos EUA, ajudando a integrar imigrantes e transmitir valores americanos.
3) Há uma ilusão de que a educação pode construir um mundo novo, mas na verdade só ajuda as novas gerações a entrar em um mundo pré-existente.
Este artigo discute os vínculos entre educação, trabalho e movimentos sociais. Argumenta que os movimentos sociais desempenharam um papel pedagógico importante ao ensinar os direitos sociais, especialmente o direito à educação. Também sugere que as lutas por melhores condições de vida, como moradia e saúde, contribuíram para a formação humana ao humanizar as possibilidades de existência. Conclui que esses vínculos entre educação e luta social permanecem relevantes, mesmo em tempos de desestruturação,
1. 1
EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO:
QUESTÕES POUCO EVIDENCIADAS1
Ivânia Paula Freitas de Souza2
RESUMO:
Desde o final da década de 1990 a Educação no Semiárido vem vivenciando uma importante
revisão curricular a partir de um movimento que ficou conhecido como Educação
Contextualizada, estreitando o vínculo da escola com as comunidades, aproximando as
discussões no campo escolar, das questões vivenciadas pelos sujeitos em suas práticas sociais.
Ainda que a revisão curricular tenha significado grande avanço, a dinâmica dos municípios que
tem investido na sua discussão, vem apontando que ela não tem sido suficiente para fazer as
alterações anunciadas pela proposta de Educação Contextualizada, revelando que é no campo da
Gestão, onde se concentram os maiores desafios ainda não superados .
Palavras-Chave: Educação Contextualizada; Currículo; Gestão.
INTRODUÇÃO
A Educação Contextualizada no Semiárido nasceu sobre o pressuposto de que a
Educação deve organizar-se tendo como base de reflexão, os fenômenos sociais,
culturais, ambientais, econômicos e políticos que conformam a vida dos sujeitos nos
diferentes espaços que ocupam. Parte-se da crença que na medida em que homens e
mulheres compreendem a realidade em que estão envolvidos, constroem maiores
condições de superá-la
Desde o ano de 1997, a Proposta tem mobilizado uma ampla discussão sobre a
revisão dos processos educativos decorridos na região, trazendo para a agenda pública a
1
Este artigo contém partes da Dissertação de Mestrado: A Gestão da Educação Contextualizada no
Semiárido: indagações de um processo - defendida em Julho de 2010 no Curso de Pós Graduação em
Educação da Universidade Federal da Bahia. A autora está envolvida na discussão da Educação
contextualizada no Semiárido desde o final do ano de 1997 quando se iniciava a discussão junto às Redes
municipais.
2
Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia, Especialista em Gestão Pública, Pedagoga e
Professora da Universidade do Estado da Bahia – UNEB- Campus VII.
2. 2
problemática em torno da perspectiva curricular universalista que fundamentou as
políticas educacionais e distanciou a escola do seu contexto.
A discussão que se instalou há mais de uma década revelou a inadequação dos
conteúdos escolares no que tange às demandas presentes no cotidiano das comunidades,
constatando que a escola no Semiárido pouco se preocupou com a produção de
conhecimentos que criassem condições de a população superar a realidade que a
envolve e as questões cotidianas que lhes são postas, inclusive pelas peculiaridades
climático-ambientais presentes nessa região.
A formação continuada de professores/as foi estratégia fundamental para a
consolidação de uma proposta curricular que problematiza as realidades, trazendo para o
centro das discussões, questões pertinentes para as comunidades, as quais antes
estiveram, historicamente, à margem da escola.
De 1997 até aqui, vê-se a construção de um comportamento diferenciado em
muitas salas de aula que seja por parte dos alunos, quanto dos professores no que se
refere a uma maior consciência quanto aos potenciais ambientais, sociais e econômicos
da região. O que é um ganho imensurável, tendo em vista a superação do estigma do
Nordeste/Semiárido como lugar de pobreza, inviabilidade e baixo potencial de
desenvolvimento, historicamente justificados pelo fenômeno das secas.
A Educação Contextualizada tornou-se um dos indicadores de qualidade nos
municípios, especialmente, depois da criação do Selo UNICEF – Município Aprovado3
,
concedido àqueles que mais investem em ações direcionadas à melhoria das condições
de vida das crianças e adolescentes. Entre as ações, está o investimento na educação
contextualizada, implicando em projetos de intervenção socioambientais que
contribuam para a melhoria da qualidade de vida das crianças. O Selo é para os gestores
municipais, uma espécie de atestado público de compromisso político e competência na
gestão e por esta razão, os municípios se mobilizam para adquiri-lo.
3
Segundo aparece indicado em panfleto de divulgação “Resultados do Selo UNICEF Município
Aprovado, edição 2008”, o Selo é um reconhecimento internacional aos municípios que alcançaram
resultados significativos no esforço para melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes no
Semiárido Brasileiro. O Selo foi lançado nacionalmente em abril de 2005 em Petrolina-PE e Juazeiro-
BA e faz parte da contribuição do UNICEF ao Pacto Um Mundo para a Criança e Adolescentes do
Semiárido.
3. 3
Outro importante investimento decorrido da proposta é a produção de materiais
didáticos e paradidáticos4
que vem oportunizando novos subsídios tanto para a
formação dos professores, como para o trabalho em sala de aula.
O currículo se tornou maior que as áreas do conhecimento e, além de conteúdos, a
forma e a intencionalidade que subsidiam as aprendizagens na escola, foram sendo
agregadas à sua concepção.
O novo formato do currículo permitiu que importantes debates (como as narrativas
em torno dos negros, índios, as questões ligadas à luta pela terra, pela água etc.) saíssem
da “periferia”5
. Foi a via para que a escola enxergasse -sob outros ângulos- os sujeitos
que dela faziam parte ou que dela estavam marginais. O currículo contextualizado foi a
bandeira verde para que estes sujeitos chegassem à escola e a escola alcançasse outros
lugares, rompendo a muralha até ali erguida entre a escola a comunidade, o
conhecimento e a experiência, a ação e a reflexão.
O trabalho desencadeado com a discussão da Educação Contextualizada provocou
que se rompesse não apenas “o que estava sendo ensinado, ou como”, mas a lógica a
partir de onde se aprende o que seria importante ensinar aos que estão nas escolas
públicas desta região.
Ainda que a discussão tenha provocado diversos rompimentos e que tenha
garantindo, em alguma medida, o que se chamou de “inversão curricular”, o fato é que
esta não foi suficiente para dar sustentação ao que se “arriscou provocar” com esta
Proposta, pois a garantia de uma nova forma de proceder em relação ao currículo
(definir suas prioridades), estava diretamente vinculada a uma opção política que se
fazia em torno daquilo que deveria ser validado nas escolas. Tal decisão, por sua vez,
está além dos limites da sala de aula, para além dos contornos da escola. Envolve
discutir o campo da tomada de decisão, os modos, meios e fins da Escola, os meios e
finalidades da Gestão.
4
Entre as diversas produções, podem ser destacadas: Coletânea “Em cada Saber um Jeito de Ser.
Educação de Jovens e Adultos no Semiárido Brasileiro” Módulos I e II; III e IV- que consistem em
cadernos pedagógicos destinados aos alunos de EJA de três municípios da Bahia. O Livro Didático
Conhecendo o Semiárido I e II produzido pela Rede de Educação do Semiárido Brasileiro - RESAB, o
paradidático: Recomeço de Cantiga em Curaçá: Brincadeiras e histórias infantis que se destaca por ter
sido a primeira produção com base na ideia de Convivência produzida pela Secretaria Municipal de
Educação de Curaçá em 1999.
5
O sentido do termo “periferia”é para destacar que estas discussões sempre ficaram à margem do
currículo oficial, sendo vez ou outra tratada pelos livros didáticos de forma pontual e descontextualizada.
4. 4
Trazer a Gestão neste contexto é dialogar comas ações das Secretarias de
Educação (e a relação destas no atendimento às escolas) que vêm buscando fazer da
Educação Contextualizada uma política pública.
É importante sinalizar que as questões trazidas neste trabalho decorrem,
sobretudo, da pesquisa realizada durante o Mestrado em Educação, cujo campo de
investigação constituiu-se dos dois municípios pioneiros na discussão desta Proposta.
Os municípios estão situados na Bahia6
e vêm desde o final da década de 1990
envolvidos nesta discussão.
1. RETOMADAS NECESSÁRIAS PARA COMPREENDER O PROCESSO
Uma das bases e sustentação da proposta de Educação Contextualizada no
Semiárido é o artigo 1º DA Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
(9394/96) onde destacadamente a educação foi abordada como processo formativo para
além da Escola. A Lei permitiu que iniciativas diversas situadas em Organizações Não-
Governamentais – ONG´s e outros movimentos fossem reconhecidos como espaços
educativos/formativos que desencadeiam outros modos de intervenção social.
Experiências que ocorriam em diversas partes do país7
reforçavam que, para além dos
espaços escolares, constituíam-se processos relevantes onde os sujeitos (sem
escolarização) produziam por via de suas práticas diárias, importantes conhecimentos. A
Educação contextualizada é fruto de uma destas experiências que teve como mote, a
construção de um discurso diferenciado sobre o desenvolvimento regional, denominado
– Convivência com o Semiárido- trazido ao público por um conjunto de instituições não
governamentais. A base da Convivência era destituir a compreensão do
desenvolvimento vinculado ao combate às secas, propondo criar formas sustentáveis e
6
Considero importante citar que participei de ambas as experiências, primeiro como parte da equipe
pedagógica da Secretaria de Educação de um deles (1997 a 2000) e depois como assessora do Programa
que ampliou o trabalho para os demais, durante 06 anos (final de 2000 a 2006). Dessa forma, as questões
que reúno nesse trabalho também dizem respeito à esta experiência.
7
Podem ser citadas algumas destas experiências em nível nacional como o trabalho educativo do MEB –
Movimento de Educação de Base; as experiências do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST;
Sindicatos de trabalhadores; O MOC – Movimento de Organização Comunitária (situado na região
sisaleira da Bahia); do CAATINGA – Centro de Tecnologias Alternativas do Ouricuri (Pernambuco)
entre outras.
5. 5
apropriadas de lidar com os fenômenos geoclimático-ambientais desta região. O
combate deveria ser contra as desigualdades sociais, pois estas decorriam da cultura
política dominadora e das grandes concentrações de renda, de terra e da água e não do
perfil climático.
A Educação Contextualizada possibilitou que práticas que aportavam outros
tipos de conhecimentos (para além dos espaços escolares) saíssem da marginalidade e
alcançassem formalmente o currículo da escola configurando um movimento inverso na
definição dos conteúdos e nos modos de aprender e ensinar. Abriu-se o diálogo da
escola com as práticas sociais das comunidades, fazendo-a enxergar os sujeitos sociais
em suas capacidades de produção, não apenas escolar, mas, em suas práticas
econômicas, cultural, política onde se produzem constantemente, um sem número de
conhecimentos relevantes na invenção de outros processos de vida.
A Educação Contextualizada foi sendo reconhecida como importante condição
no processo de desenvolvimento regional por ser provocadora de maior valorização dos
potenciais locais e por permitir que os sujeitos envolvidos construíssem um olhar mais
aprofundado sobre a realidade imediata, para melhor achar as “saídas”. Um descortinar
de visões que possibilita enxergar o mundo de forma ampla e de onde se está.
É importante que se recupere que esta proposta pautou como princípio
fundamental, o estabelecimento do diálogo como elemento formativo na construção de
novas relações e éticas. Neste caso, o diálogo da escola com as comunidades, do
conhecimento científico com os saberes locais e dos espaços públicos estatais, com as
populações marginalizadas, sobretudo, pelas políticas. Ter o diálogo como princípio
básico é reconhecer que a Educação Contextualizada se instala em um campo onde os
conflitos e as contradições são essencialmente reveladas na medida em que este diálogo
vai sendo construído.
Muitos destas contradições advêm da tensa relação que se estabeleceu ao longo
da história entre o Estado e a sociedade. Neste caso, tal tensão se revela, sobretudo, na
relação ainda verticalmente estabelecida, entre as Secretarias de Educação e os
professores dos municípios que vem buscando implementar a Proposta em suas Redes.
Este cenário fica ainda mais evidenciado quando a Gestão na sua instância maior
(municipal) sofre alterações, reconfigurando os rumos da educação no município. O que
6. 6
se tem observado é que, na maioria das vezes as mudanças inerentes às alternâncias das
gestões públicas municipais, não se dão via diálogo com os professores e muitas das
iniciativas em curso, são interrompidas, causando um processo de estagnação, descrença
e desmotivações em grande parte dos sujeitos, sendo obstáculo para que os processos
avancem qualitativamente.
Neste sentido, vale recuperar o que diz Lima (2008) ao ressaltar que não é
possível ignorar que existem muitos conflitos subjacentes a uma Proposta que nasce das
denúncias em torno da ausência do Estado, ser materializada dentro do próprio Estado.
Ao nos alertar sobre isto Lima nos leva a refletir que, consolidar a Proposta de
Educação Contextualizada como política educacional nos municípios salvaguardando os
princípios e propósitos sob os quais nascera, é, sem dúvidas, um desafio permanente.
A Educação Contextualizada tem buscado fazer um investimento na formação dos
sujeitos para que possam compreender criticamente o jogo de forças presente na
sociedade e nesse sentido, propõe-se que a escola se ocupe de discussões que
transponham o previsto no seu cotidiano, mudando o paradigma do currículo desenhado
sob referências universalistas, tornando-o lugar de busca de outras possibilidades, de
outros vínculos e propósitos. Uma perspectiva politiza a escola, deslocando-a do campo
“neutro”, incluindo-a na defesa de um projeto de sociedade mais igualitário e justo.
A Educação, a escola, o currículo, vão se tornando ferramentas para entender o
não óbvio, revelar condutas, deflagrar velhos modelos de operar sobre a máquina
pública fazendo com que os sujeitos travem um conflito formador em buscas de outras
saídas. O que se pôde apreender nestes anos, é que a gestão da educação nos
municípios, não é um campo pacífico, nem de conformismo ou sequer de consensos. A
gestão é um campo tenso onde a democracia para se efetivar rompe silêncios, prega
peças nos sujeitos e os expõem diante de si mesmos.
2. A EDUCAÇÃO, O CURRÍCULO, A ESCOLA E OS DESAFIOS DE
DEMOCRATIZAR A GESTÃO.
Na ausência de um conceito de gestão que agregasse o conjunto de intenções que
vem sendo propostas nos últimos anos pela Educação contextualizada no Semiárido,
7. 7
tomei emprestada a reflexão feita por Arroyo (2008) que se situa muito próxima ou
suficientemente clara e propositiva para as reflexões até aqui construídas em torno da
Educação e sua função.
A perspectiva de gestão que se projeta na Educação Contextualizada é a
democrática. Pode ser compreendida como uma construção coletiva de busca de autoria,
de autonomia e de cidadania, que objetiva superar as “tradicionais formas privatistas e
patrimonialistas do controle do poder na sociedade, no Estado, nas formulações de
políticas e na gestão de instituições” (ARROYO, 2008.p, 40). Um percurso educativo-
formativo que implica tomada de decisões coletivas, permeado por princípios e valores
éticos que desafiam alterar as estruturas de poder que também se reproduzem no sistema
educacional e que acaba por fazer da educação, instrumento de manutenção da
hegemonia e não de seu rompimento.
Por esta razão, a gestão da Educação Contextualizada em sua gênese, é formada
por esse campo de conflitos, confrontos, tensões que tem a possibilidade de desnudar as
estruturas locais para que, de fato, se tornem públicas (tanto em seus fins, meio, quanto
em suas formas).
A gestão democrática associa-se à idéia de busca de novo significado para a
Educação, para a escola, colocando-a a serviço “do povo”. Seu passo inicial foi a
provocação para um currículo emancipador coletivamente construído na tentativa de
superação de preconceitos, na reinvenção de paradigmas. Um currículo que só se
consolida nesse formato se não findar em si mesmo e por isto, exige-se transcendente,
provocativo de novos debates, lançador de possíveis horizontes.
A Escola é sem dúvida, a estrutura estatal mais próxima dos sujeitos nos
municípios. É ela que está em quase todos os cantos. Mesmo aonde outras políticas e
ações não chegam ela se faz presente, sendo o principal canal de diálogo entre o Estado
e a sociedade. Muitas vezes a Escola é o único espaço de socialização, de comunicação,
de acesso a outros encontros, que as comunidades dispõem, para além de seus
ambientes familiares. Por esta razão, a Escola não pode ser vista como uma instituição
de transmissão de conhecimentos quaisquer, deslocados de intenções, neutros. Ela é
capaz de fortalecer o diálogo, de quebrar distanciamentos entre conhecimento e prática
social e de construir ferramentas para se forjar uma sociedade menos injusta e mais
8. 8
solidária. Um lugar possível de acolher igualitariamente a todos os povos, constituindo-
se num instrumento de convivência, que deve pautar-se questionadora dos modos de
opressão e propositora de novos modos de vida.
3. DAS INTENÇÕES ÀS CONTRADIÇÕES
Dois documentos são referências básicas na discussão da Educação
Contextualizada nesta região do Semiárido: As Propostas Político-Pedagógicas dos dois
municípios que iniciaram a discussão sobre Educação Contextualizada ( a primeira
sistematizada em 2001 e a segunda em 2007)8
. A partir delas, levanto algumas questões
que pude constatar durante a pesquisa no Mestrado focando os elementos que marcam
as intenções da Educação Contextualizada compreendendo-os como“anunciações” que
alimentaram diversas iniciativas que se desdobram em todo o Semiárido, não apenas nas
escolas, mas em cursos oferecidos por Universidades - graduação e pós- e nas inúmeras
produções escritas que crescentemente aparecem sobre o tema.
Uma das constatações iniciais é que ambas, ainda que sejam provocativas quanto à
superação do formato rígido da escola e do currículo, no que diz respeito ao campo da
gestão, suas “diretrizes” e “proposições” não apontam concretamente orientações sobre
a condução dos processos de tomadas de decisão. Não foi possível visualizar indicativos
que assegurem novas estruturas de organização e de fortalecimento de espaços de
decisão mais democráticos da educação, a exemplo dos Conselhos escolares ou
municipais.
O primeiro documento (2001) tem como princípios fundantes da Educação
Contextualizada, a inclusão, justiça e a democracia. Tais princípios se anunciam a
partir de uma análise provocativa e questionadora da cultura e das estruturas da
sociedade. No entanto, quando analisados em ambos os documentos, o que se visualiza
é que, a referência à sua concretização, é feita numa abordagem estritamente centrada
nos professores e nas Escolas. Isso chama atenção, sobretudo, na Proposta do segundo
município (2007) onde o reforço ao discurso meramente pedagógico e escolar é ainda
8
O município que sistematizou a Proposta em 2001, iniciou a discussão em 1997. O segundo, em 1999.
Os nomes foram preservados porque o que interessa neste trabalho são os elementos evidenciados e
apreendidos na pesquisa e que podem contribuir com a discussão.
9. 9
mais enfático, distanciando a discussão da Educação, de um campo político maior,
reduzindo-a e isolando-a, ao universo da sala de aula.
As reflexões da educação dentro de um campo político mais amplo (inclusive
sobre a educação como prática onde suas decisões não residem, exclusivamente, na
escola) aparecem a partir de discussões não propositivas9
, em ambos os documentos,
evitando as tensões que perpassam a estrutura da política educacional nos municípios e
que incidem sob o formato de escola e do seu currículo.
Quando alguns dos elementos de tensão vêm à tona, são abordados sob o viés
meramente curricular, como se constata no trecho da Proposta do segundo município
(2007).
O trabalho da educação escolar (pois é particularmente para esta que a
presente proposta pedagógica está voltada) tem sido direcionado para fazer
com que o espaço escolar seja o espaço, por excelência, da diversidade dos
sujeitos, muitos deles remanescentes de classes e grupos sacrificados pela
opressão, pela colonização e pelo apagamento no interior das narrativas
oficiais. Portanto, o espaço escolar, como sendo o espaço de pelo menos um
dos tipos de educação, a formal, deve se converter no lugar privilegiado para
produzir novos conhecimentos, que desvelem os véus ideológicos que
envolvem os conteúdos escolares; e para produzir outras histórias, aquelas
que foram silenciadas e soterradas pela história. (MARTINS, 2007, p.24)
Tal viés se constituiu uma contradição latente já que a Educação Contextualizada
apresenta-se como campo de enfrentamento, fruto de novas escolhas políticas por parte
das comunidades, respaldada especialmente na inclusão dos grupos marginalizados,
vinculada ao rompimento do silêncio das classes oprimidas e suas demandas. Contudo,
quando se observam as diretrizes e proposições nestes documentos que foram
referências iniciais, se vê um limite claro e preocupante ao se voltar estritamente ao
campo pedagógico e curricular.
Os embates trazidos ao longo dos documentos bem como as proposições, não
alcançam as estruturas de poder que marcam e demarcam o formato da Gestão nestes
municípios e que tem efetivamente implicado/influenciado/ delineado o modo como as
Escolas têm se estruturado e operado (tanto no campo organizacional quanto curricular).
9
Chamo de não propositivas no sentido de que trazem indicativos concretos em forma de diretrizes,
princípios ou propostas, sendo possível afirmar que ambos os documentos limitam-se a um tratamento
superficial da discussão.
10. 10
Ainda que o Currículo Contextualizado seja importante meio de se buscar a
inclusão, a justiça e a democracia, estas, não podem ser compreendidas, debatidas e
tão pouco concretizadas, restritamente pelo e no espaço escolar, não podendo, portanto,
a este campo ficar reduzida. Os fins da Escola (ou seja, sua função social) não é ela
própria e suas relações exclusivamente, mas o Projeto de Estado e de sociedade que
defende ou se opõe. É nesse sentido, como diz Arroyo (2008, p. 41) que,
a gestão da escola entra no debate mais amplo da conformação de um Estado
de direitos, da constituição do público como um espaço de direitos, de uma
cultura política pública, de direitos. Aí se situa a radicalidade política dessa
bandeira e aí se darão os grandes embates e resistências dos interesses e
valores privatistas.
A luta de classes expressa/revelada, exemplificada no currículo em “rompimento”,
não se decidirá no espaço intra-escolar, embora haja neste espaço, “a legitimidade para
a realização de debates que aprofundam as questões sociais e políticas, integrando-o
dessa forma, ao espaço social mais amplo” (MARTINS, 2002). É nesse sentido que é
importante reiterar que a Educação Contextualizada é maior que Escola e que a Escola
está para além do currículo.
Isto pode ser compreendido ao afirmar que não se verifica em ambos os
municípios, alterações relevantes (indicadoras de um processo mais democrático) nos
modos como são decididas e implementadas as políticas educacionais. Os Conselhos
Escolares (os que existem) foram descritos pelos participantes da pesquisa como
meramente burocráticos. Segundo destacam, os Conselhos se põem a apenas validar as
solicitações dos gestores escolares e a maioria dos Conselheiros desconhece sua função.
Os Conselhos Municipais foram citados como instâncias frágeis e sem poder efetivo de
contribuição na gestão das políticas e ainda é campo de domínio absoluto do poder
público.
No que diz respeito ao campo curricular, este sofreu uma alteração significativa
(no sentido de que novos elementos foram acrescidos e qualificados) porém, constata-se
que isso não tem implicado em uma política, por exemplo, de
formação/acompanhamento e qualificação continuada dos professores, de escolha,
definição/qualificação dos materiais didático-pedagógicos, etc. O que se vê, é que as
“inovações” no campo curricular têm ficado reduzidas à insistência das escolas e
11. 11
professores que se esforçam para dar sentido às suas práticas, sozinhos ou com apoio
restrito por parte das Secretarias.
As Secretarias de Educação, as quais que deveriam conduzir propositivamente o
processo de discussão junto às escolas tem suas condições de trabalho/ação, instalações
ainda bastante precárias, com poucos recursos disponíveis para inovar, pessoal de apoio
pedagógico e técnico com sérios limites de operacionalizar propostas devido a uma
incompreensível ausência de infraestrutura adequada ou suficiente, que facilite e
promova melhor acompanhamento aos professores e alunos. As equipes pedagógicas e
técnicas se ocupam em dar conta de operacionalizar programas externos (do Governo
Estadual ou Federal) que são aderidos sem muito critério e que nem sempre dialogam
com os propósitos do que suas Propostas pedagógicas apontam.
Discussões relativas às políticas de transporte escolar, valorização do magistério
(salário, carreira, etc); a aquisição e distribuição da alimentação escolar; os processos de
escolha de gestores, sobretudo, a necessidade de fortalecimento dos Conselhos
Escolares e Municipais, ainda não são focadas como desdobramentos necessários na
efetivação dos objetivos e intenções da Educação Contextualizada.
Mesmo que se tenha declarado que a “educação é maior do que escolarização”,
nos dois municípios esta afirmativa não tem sido suficientes para mobilizar outros
espaços de formação pautados nesta concepção. Tanto no que se refere à ampliação dos
formatos sob os quais se organizam as próprias escolas (seus tempos e espaços) quanto
no fomento à criação de espaços educativos extra-escolares sejam aqueles destinados ao
enriquecimento cultural das comunidades ou voltados para a ampliação das formas de
lazer e de convívio social mais solidário e saudável.
Outro fator que se evidencia é que, elementos como paternalismo, clientelismo,
perseguição, centralização e ausência de autonomia, são fortemente presentes. As
Secretarias não administram seus recursos e os vereadores e prefeitos ainda decidem
pelo gestor da pasta.
Outra evidência levantada é que, por mais que os governos se constituam
sustentados em discursos de liberdade, democracia, igualdade e justiça, o que tem
efetivamente orientado a gestão da educação, é a disputa pelo poder, pelo controle, pelo
fortalecimento de grupos ou de interesses isolados.
12. 12
De posse desse conjunto de constatações, eis a grande contradição que se pode
evidenciar: a Proposta de Educação Contextualizada tem sido sustentada por via de um
discurso que passa longe do que vivenciam estes municípios em seus cotidianos. Os
discursos oficiais que marcam as produções acadêmicas e que alimentam a
multiplicação de iniciativas em diverso espaços tem, na sua grande maioria, evitado os
embates e enfrentamentos no campo da cultura política instalada na Gestão Pública da
Educação, ainda que, esta tenha sido sua questão de fundo, ou seja, aquela que lhe deu
origem.
A discussão em curso, artigos, mesas de debate, redes específicas, tem se
distanciado da radicalidade política com a qual nasceu e cujos indicadores de sua
fragilidade são expostos quando se constata, entre todos estes elementos, que
a) A Educação Contextualizada no Semiárido, nascida em um movimento
amplo de intenções, ao completar 15 anos, não se desafiou discutir,
propositivamente, o rompimento das formas sob as quais a gestão da
educação se organiza- tanto pelo isolamento das decisões guiadas por
interesses estritamente político-partidários, bem como pelas poucas e efetivas
ações que as Secretarias têm efetivamente implementado;
b) Não se têm diretrizes e mecanismos claros que garantam e fortaleçam o lugar
dos coletivos (conselhos escolares, municipais, fóruns de discussão) como
lócus da gestão propositiva, necessária e qualificada. O investimento isolado
na formação (pontual) de professores, não é suficiente para democratizar a
Gestão. É preciso se investir nos espaços colegiados; fortalecê-los, rompendo
com a visão das Secretarias de Educação como “proprietárias” das Escolas,
dos professores e da Educação no Município.
c) Não se constatam mecanismos que garantam um processo de formação dos
professores que os fortaleçam na sua condição de coletivo de sujeitos
propositivos partícipes do processo de gestão da Educação Contextualizada
em todas as suas instâncias. Este formato de se operar não apenas enfraquece
a democratização e expansão da Proposta, como a expõe ao risco de deslocá-
la do campo de uma política orientadora da Educação no município, para
uma prática que requer esforços exclusivamente pessoais.
13. 13
O debate da Educação Contextualizada não pode mais se isentar de trazer à tona
estes elementos ou fazê-los timidamente com receio de um “confronto” maior com e
dentro do poder público.
Investir no debate público da Gestão numa perspectiva democrática é a única
forma de superar o formato centralizador marcante nas estruturas municipais, buscando
contribuir para que se construa uma perspectiva de autonomia por parte de um coletivo
maior que não apenas a Secretaria de Educação. Esta autonomia, contudo não pode ser
reforçada como uma concessão, delegação, ou autorização por parte da Secretaria ou
por força de qualquer lei.
O que se lê no conjunto das propostas dos municípios, nos permite compreender
que se faz necessário uma autonomia como construção coletiva resultante de uma maior
consciência política dos sujeitos, como sujeitos de direito e da escola como espaço
público coletivo onde se articulam ações em defesa de um novo projeto social.
Há que se reconhecer que a gestão está no centro dos conflitos sociais e reflete as
lutas e contradições de classe. Por isso suas questões devem ser evidenciadas,
publicizadas, denunciadas. A responsabilidade por garantir que a Educação
Contextualizada seja tomada como política pública nos municípios é sem dúvidas do
Estado (na instância local, das Secretarias de Educação). Mas, não pode ficar sob sua
tutela a decisão de fazê-la legítima. Isto só os sujeitos, conscientizados de suas
capacidades mobilizadoras, poderão fazê-lo.
4. PARA NÃO FINALIZAR
Percebe-se no conjunto das questões aqui apontadas que a discussão da Educação
Contextualizada tem hoje o campo da Gestão como principal ponto a ser enfrentado,
trazido a público, sob a possibilidade de que as proposições políticas e mudanças
idealizadas por este movimento (que hoje se amplia por todo Semiárido por via de
inúmeras instituições governamentais e não governamentais), não passem das
iniciativas, solitárias, corajosas e isoladas, de alguns professores e escolas que estão
sempre sob a ameaça dos rompimentos “inevitáveis” (sob o ponto de vista da transição
dos grupos políticos) das administrações locais.
14. 14
A Gestão da Educação é campo de confrontos. É lugar onde os interesses de
quem está à sua frente, nem sempre coincidem com os interesses dos que estão na
ponta.
Penso que estas questões precisam ser levadas ao debate público, ampliado e
politicamente qualificado de forma que se evidenciem as contradições e os conflitos
possam se tornar elementos na construção efetiva da democracia ativa e emancipadora.
A Educação Contextualizada no Semiárido tem objetivo de ser impulsionadora de
outros padrões culturais, de novas posturas e visões políticas.
Ainda que andando lado a lado com as contradições aqui expostas, conforma um
amplo movimento de rompimentos e construções que, em nenhuma hipótese, poderia
ser negado. Entretanto, os elementos aqui rapidamente destacados, revelam a
necessidade de transpor muitos limites e recuperar, urgentemente, a radicalidade política
que a deu origem. O convite está, portanto, lançado!
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