Este estudo comparou os níveis de contração dos músculos paravertebrais e reto abdominais de cinco homens durante a montaria em cavalo com sela e manta. Os sinais eletromiográficos foram analisados em ambas as condições e mostrou maior recrutamento de fibras musculares com a sela. A sela pode ser mais benéfica para a estabilização da coluna durante a equoterapia.
1) O estudo avaliou a eficácia da equoterapia no equilíbrio e coordenação motora de uma paciente com Síndrome Oro Fácia Digital tipo 1 (SOFD1) através de 15 sessões;
2) Os resultados mostraram uma melhora significativa de 31,2% no equilíbrio e de 8,3% na marcha da paciente após o tratamento;
3) A função motora grossa também melhorou em todos os itens avaliados, especialmente na habilidade de andar, correr e pular, que aumentou de
Este documento analisa os níveis de contração muscular dos músculos reto abdominal e paravertebrais lombares em praticantes de equoterapia em diferentes ângulos de estribo (100°, 120° e 140°). Os resultados mostraram que a angulação de 140° gerou menor nível de contração no músculo reto abdominal comparado a 120°. Conclui-se que a posição de estribo influencia a ativação muscular durante a equoterapia.
O documento discute como o tratamento de equoterapia melhorou a função motora axial de crianças com encefalopatia crônica. O estudo avaliou 5 crianças antes e depois de sessões de equoterapia usando testes quantitativos e qualitativos. Os resultados mostraram que a equoterapia contribuiu para melhorar a função motora grossa dessas crianças.
Este documento discute o uso da equoterapia no tratamento de crianças com paralisia cerebral. O estudo avaliou 4 crianças que realizaram sessões de equoterapia por 8 semanas e mostrou melhorias em suas habilidades motoras grossas, especialmente na capacidade de sentar e engatinhar/ajoelhar. A equoterapia demonstrou ser eficaz para o desenvolvimento motor dessas crianças.
1) O documento discute os benefícios da equoterapia em crianças com encefalopatia crônica não progressiva. 2) A equoterapia melhora a estabilidade postural, coordenação motora e autoestima dessas crianças. 3) O documento conclui que a equoterapia é uma técnica eficaz na reabilitação de crianças com paralisia cerebral.
Comparação da ativação mioelétrica do glúteo máximo e bíceps femoral entre os...Fernando Farias
O documento compara a ativação mioelétrica do glúteo máximo e bíceps femoral entre os agachamentos paralelo e com passada à frente. Sete participantes realizaram ambos os exercícios com sobrecarga de 50% da massa corporal e a atividade elétrica dos músculos foi medida. Tanto o glúteo máximo quanto o bíceps femoral apresentaram maior ativação no agachamento com passada à frente em comparação ao paralelo.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBO...Fernando Farias
1) O documento analisa a influência da ativação prévia dos músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
2) Foram avaliados 24 jogadores em duas situações, com e sem ativação do core, usando o teste de Flegner para medir a potência muscular.
3) Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na potência muscular com e sem ativação prévia do core, indicando que o treinamento do core pode ser realizado sem prejudicar o desempenho
1) O estudo avaliou a eficácia da equoterapia no equilíbrio e coordenação motora de uma paciente com Síndrome Oro Fácia Digital tipo 1 (SOFD1) através de 15 sessões;
2) Os resultados mostraram uma melhora significativa de 31,2% no equilíbrio e de 8,3% na marcha da paciente após o tratamento;
3) A função motora grossa também melhorou em todos os itens avaliados, especialmente na habilidade de andar, correr e pular, que aumentou de
Este documento analisa os níveis de contração muscular dos músculos reto abdominal e paravertebrais lombares em praticantes de equoterapia em diferentes ângulos de estribo (100°, 120° e 140°). Os resultados mostraram que a angulação de 140° gerou menor nível de contração no músculo reto abdominal comparado a 120°. Conclui-se que a posição de estribo influencia a ativação muscular durante a equoterapia.
O documento discute como o tratamento de equoterapia melhorou a função motora axial de crianças com encefalopatia crônica. O estudo avaliou 5 crianças antes e depois de sessões de equoterapia usando testes quantitativos e qualitativos. Os resultados mostraram que a equoterapia contribuiu para melhorar a função motora grossa dessas crianças.
Este documento discute o uso da equoterapia no tratamento de crianças com paralisia cerebral. O estudo avaliou 4 crianças que realizaram sessões de equoterapia por 8 semanas e mostrou melhorias em suas habilidades motoras grossas, especialmente na capacidade de sentar e engatinhar/ajoelhar. A equoterapia demonstrou ser eficaz para o desenvolvimento motor dessas crianças.
1) O documento discute os benefícios da equoterapia em crianças com encefalopatia crônica não progressiva. 2) A equoterapia melhora a estabilidade postural, coordenação motora e autoestima dessas crianças. 3) O documento conclui que a equoterapia é uma técnica eficaz na reabilitação de crianças com paralisia cerebral.
Comparação da ativação mioelétrica do glúteo máximo e bíceps femoral entre os...Fernando Farias
O documento compara a ativação mioelétrica do glúteo máximo e bíceps femoral entre os agachamentos paralelo e com passada à frente. Sete participantes realizaram ambos os exercícios com sobrecarga de 50% da massa corporal e a atividade elétrica dos músculos foi medida. Tanto o glúteo máximo quanto o bíceps femoral apresentaram maior ativação no agachamento com passada à frente em comparação ao paralelo.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBO...Fernando Farias
1) O documento analisa a influência da ativação prévia dos músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
2) Foram avaliados 24 jogadores em duas situações, com e sem ativação do core, usando o teste de Flegner para medir a potência muscular.
3) Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na potência muscular com e sem ativação prévia do core, indicando que o treinamento do core pode ser realizado sem prejudicar o desempenho
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
CORE - Métodos de treinamento da estabilização centralFernando Farias
A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura (WILLSON et al., 2005). Contudo, apenas a definição de estabilidade é muito vaga, devido à profundidade do tema, que aborda a estabilização central. Assim, para entendermos sobre a estabilização central é necessário conhecer a “zona neutra”, que é o local de pequena amplitude de deslocamento próximo à posição neutra da articulação, em que estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima (JULL; RICHARDSON, 1994).
1. Descreve um método de avaliação e tratamento integrativo que combina fisioterapia, terapia manual, exercícios funcionais e medicina chinesa para problemas posturais, dores e desequilíbrios orgânicos e relacionados ao estresse.
2. Tem como objetivo promover saúde e bem-estar difundindo os princípios e modelo de prática da Cinesiologia Sistêmica.
3. Utiliza teste muscular, terapia manual, estímulos em meridianos e exercícios para avaliar e
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...Fernanda Emikaele
Este estudo comparou a ativação muscular de músculos estabilizadores da patela e do quadril durante diferentes tipos de agachamento em mulheres saudáveis. O agachamento associado à adução da coxa promoveu maior ativação do músculo VMO e do GMed em comparação aos outros tipos de agachamento. O agachamento associado à abdução da coxa aumentou principalmente a ativação do músculo VLL.
O estudo avaliou a influência da aptidão física e atividades físicas de lazer na prevalência de lombalgia em 328 pessoas. A flexibilidade na flexão do quadril aumentou o risco de lombalgia, enquanto a flexibilidade na flexão anterior do tronco reduziu o risco. Outros componentes da aptidão física não influenciaram a prevalência de lombalgia.
Este estudo analisou exercícios do método Pilates por meio de fotografias e cálculos de ângulos e torques. Os exercícios foram realizados em diferentes aparelhos e comparados para descrever benefícios musculares. Concluiu-se que há variação nos torques dependendo da posição do corpo e que os músculos abdominais são os principais trabalhados.
Relação entre força muscular de membros inferiores e capacidade de aceleração...Fernando Farias
Este estudo analisou a relação entre a força muscular dos membros inferiores e a capacidade de aceleração com mudanças de direção em jogadores de futebol juniores. Os resultados do teste de velocidade e agilidade e do salto vertical monopedal foram comparados para avaliar possíveis diferenças laterais. Não foram encontradas correlações significativas entre a força muscular e a capacidade de aceleração com mudanças de direção.
Este estudo comparou os efeitos do uso de palmilhas customizadas e pré-fabricadas em trabalhadoras que permaneciam em posição estática por longos períodos. Ambas as palmilhas reduziram os níveis de dor nos pés e coluna lombar após oito semanas, porém aumentaram a pressão máxima e média nos pés. Não houve diferença significativa entre os grupos nos dados de pressão plantar ou nos níveis de dor.
ATIVAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA EM EXERCÍCIOS SOBRE A PRANCHA DE EQUILÍBRIOTayane Correa
O documento descreve um estudo que avaliou a ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior e fibular longo durante exercícios sobre uma prancha de equilíbrio em 8 participantes. Os resultados mostraram que o músculo tibial anterior apresentou maior ativação nos exercícios sobre a prancha em apoio monopodal nas direções ântero-posterior e médio-lateral, enquanto o músculo fibular longo mostrou maior ativação nos exercícios de movimentação na direção médio-lateral. O
Este estudo avaliou os efeitos da Reeducação Postural Global pelo Método RPG/RFL na correção postural e no reequilíbrio muscular. 96 participantes foram divididos em grupos tratamento e controle. O grupo tratamento recebeu 5 sessões de RPG/RFL, enquanto o grupo controle não recebeu intervenção. Análises pré e pós-tratamento mostraram melhorias significativas na postura e equilíbrio muscular no grupo tratamento, mas não no controle.
O documento analisa a atividade elétrica dos músculos reto do abdome e reto femoral em exercícios abdominais com e sem bola de ginástica. Os principais resultados demonstraram que os músculos reto do abdome superior e inferior foram mais ativados que o músculo reto femoral durante os exercícios, e não houve diferenças significativas nos níveis de ativação entre os exercícios com e sem bola.
O documento apresenta os termos e conceitos fundamentais da disciplina de Biomecânica e Cinesiologia. Detalha os tópicos a serem abordados como histórico, equilíbrio, alavancas, mecânica dos fluidos, estrutura óssea, articulações, músculos e habilidades motoras. Também define termos como anatomia, fisiologia, biomecânica e cinesiologia.
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
1) O estudo avaliou o efeito do método Pilates no nível intermediário-avançado na função muscular dos extensores e flexores do tronco de 20 indivíduos após 25 sessões de treinamento ao longo de 12 semanas.
2) Os resultados mostraram aumentos significativos na força, trabalho e potência dos músculos extensores do tronco e pequenos aumentos nos músculos flexores.
3) A relação entre flexores e extensores reduziu significativamente após o treinamento, indicando que o método Pilates
O documento discute a importância da atividade física regular para a saúde da mulher na peri-menopausa. Exercícios com peso ajudam a aumentar a massa muscular e óssea, prevenindo osteoporose futura. Estudos mostram que exercícios aeróbicos e de resistência melhoram a densidade mineral óssea em mulheres na peri-menopausa.
O estudo avaliou os efeitos da técnica de alongamento isostretching em alterações posturais. Doze voluntários foram divididos em dois grupos de acordo com o número de sessões de tratamento. A técnica melhorou o alinhamento da coluna vertebral torácica e flexibilidade em ambos os grupos, mas não alterou assimetrias no plano frontal.
O documento discute a anatomia funcional do corpo sob a perspectiva do movimento. Descreve as funções dos principais músculos em movimentos isolados e integrados, além de conceitos como cadeia cinética, forças de reação do solo, e trilhos miofasciais.
O documento fornece instruções sobre 14 exercícios para aliviar dor nas costas, focando na importância do fortalecimento dos músculos abdominais e lombares. Os exercícios variam de rotações da bacia e coluna a alongamentos de membros e devem ser realizados diariamente para manter a coluna saudável.
This study evaluated the antioxidant activity and phenolic content of red propolis samples from the state of Sergipe, Brazil. All propolis samples showed antioxidant activity in DPPH radical scavenging tests, which was confirmed by more sensitive lipid peroxidation and chemiluminescence assays. Lipid peroxidation inhibition ranged from 48.08% to 93.37%, higher than previous studies. Extracts with the highest antioxidant activity also had the highest total phenolic content, though not the highest flavonoid levels. The presence of flavonoids catechin, epicatechin and formononetin was confirmed in all samples by UFLC.
Este documento resume um estudo sobre a alimentação e estágios gonadais de Triportheus signatus coletados em um açude no Piauí, Brasil. Fêmeas maiores e maduras sexualmente predominaram sobre machos menores. Poucos peixes tinham estômagos completamente cheios, possivelmente devido ao período reprodutivo. Itens alimentares incluíram ração, músculo, escamas, materiais vegetais, insetos e detritos, indicando uma dieta onívora com tendência carnívora.
Este documento discute o papel da equoterapia na inclusão de pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A equoterapia tem sido usada para ajudar com sintomas como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade através de exercícios com cavalos. A pesquisa mostra que a equoterapia melhora a concentração, autoconfiança e integração social de pessoas com TDAH.
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
CORE - Métodos de treinamento da estabilização centralFernando Farias
A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura (WILLSON et al., 2005). Contudo, apenas a definição de estabilidade é muito vaga, devido à profundidade do tema, que aborda a estabilização central. Assim, para entendermos sobre a estabilização central é necessário conhecer a “zona neutra”, que é o local de pequena amplitude de deslocamento próximo à posição neutra da articulação, em que estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima (JULL; RICHARDSON, 1994).
1. Descreve um método de avaliação e tratamento integrativo que combina fisioterapia, terapia manual, exercícios funcionais e medicina chinesa para problemas posturais, dores e desequilíbrios orgânicos e relacionados ao estresse.
2. Tem como objetivo promover saúde e bem-estar difundindo os princípios e modelo de prática da Cinesiologia Sistêmica.
3. Utiliza teste muscular, terapia manual, estímulos em meridianos e exercícios para avaliar e
Ativação muscular estabilizadora da patela e do quadril durante exercícios d ...Fernanda Emikaele
Este estudo comparou a ativação muscular de músculos estabilizadores da patela e do quadril durante diferentes tipos de agachamento em mulheres saudáveis. O agachamento associado à adução da coxa promoveu maior ativação do músculo VMO e do GMed em comparação aos outros tipos de agachamento. O agachamento associado à abdução da coxa aumentou principalmente a ativação do músculo VLL.
O estudo avaliou a influência da aptidão física e atividades físicas de lazer na prevalência de lombalgia em 328 pessoas. A flexibilidade na flexão do quadril aumentou o risco de lombalgia, enquanto a flexibilidade na flexão anterior do tronco reduziu o risco. Outros componentes da aptidão física não influenciaram a prevalência de lombalgia.
Este estudo analisou exercícios do método Pilates por meio de fotografias e cálculos de ângulos e torques. Os exercícios foram realizados em diferentes aparelhos e comparados para descrever benefícios musculares. Concluiu-se que há variação nos torques dependendo da posição do corpo e que os músculos abdominais são os principais trabalhados.
Relação entre força muscular de membros inferiores e capacidade de aceleração...Fernando Farias
Este estudo analisou a relação entre a força muscular dos membros inferiores e a capacidade de aceleração com mudanças de direção em jogadores de futebol juniores. Os resultados do teste de velocidade e agilidade e do salto vertical monopedal foram comparados para avaliar possíveis diferenças laterais. Não foram encontradas correlações significativas entre a força muscular e a capacidade de aceleração com mudanças de direção.
Este estudo comparou os efeitos do uso de palmilhas customizadas e pré-fabricadas em trabalhadoras que permaneciam em posição estática por longos períodos. Ambas as palmilhas reduziram os níveis de dor nos pés e coluna lombar após oito semanas, porém aumentaram a pressão máxima e média nos pés. Não houve diferença significativa entre os grupos nos dados de pressão plantar ou nos níveis de dor.
ATIVAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA EM EXERCÍCIOS SOBRE A PRANCHA DE EQUILÍBRIOTayane Correa
O documento descreve um estudo que avaliou a ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior e fibular longo durante exercícios sobre uma prancha de equilíbrio em 8 participantes. Os resultados mostraram que o músculo tibial anterior apresentou maior ativação nos exercícios sobre a prancha em apoio monopodal nas direções ântero-posterior e médio-lateral, enquanto o músculo fibular longo mostrou maior ativação nos exercícios de movimentação na direção médio-lateral. O
Este estudo avaliou os efeitos da Reeducação Postural Global pelo Método RPG/RFL na correção postural e no reequilíbrio muscular. 96 participantes foram divididos em grupos tratamento e controle. O grupo tratamento recebeu 5 sessões de RPG/RFL, enquanto o grupo controle não recebeu intervenção. Análises pré e pós-tratamento mostraram melhorias significativas na postura e equilíbrio muscular no grupo tratamento, mas não no controle.
O documento analisa a atividade elétrica dos músculos reto do abdome e reto femoral em exercícios abdominais com e sem bola de ginástica. Os principais resultados demonstraram que os músculos reto do abdome superior e inferior foram mais ativados que o músculo reto femoral durante os exercícios, e não houve diferenças significativas nos níveis de ativação entre os exercícios com e sem bola.
O documento apresenta os termos e conceitos fundamentais da disciplina de Biomecânica e Cinesiologia. Detalha os tópicos a serem abordados como histórico, equilíbrio, alavancas, mecânica dos fluidos, estrutura óssea, articulações, músculos e habilidades motoras. Também define termos como anatomia, fisiologia, biomecânica e cinesiologia.
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
1) O estudo avaliou o efeito do método Pilates no nível intermediário-avançado na função muscular dos extensores e flexores do tronco de 20 indivíduos após 25 sessões de treinamento ao longo de 12 semanas.
2) Os resultados mostraram aumentos significativos na força, trabalho e potência dos músculos extensores do tronco e pequenos aumentos nos músculos flexores.
3) A relação entre flexores e extensores reduziu significativamente após o treinamento, indicando que o método Pilates
O documento discute a importância da atividade física regular para a saúde da mulher na peri-menopausa. Exercícios com peso ajudam a aumentar a massa muscular e óssea, prevenindo osteoporose futura. Estudos mostram que exercícios aeróbicos e de resistência melhoram a densidade mineral óssea em mulheres na peri-menopausa.
O estudo avaliou os efeitos da técnica de alongamento isostretching em alterações posturais. Doze voluntários foram divididos em dois grupos de acordo com o número de sessões de tratamento. A técnica melhorou o alinhamento da coluna vertebral torácica e flexibilidade em ambos os grupos, mas não alterou assimetrias no plano frontal.
O documento discute a anatomia funcional do corpo sob a perspectiva do movimento. Descreve as funções dos principais músculos em movimentos isolados e integrados, além de conceitos como cadeia cinética, forças de reação do solo, e trilhos miofasciais.
O documento fornece instruções sobre 14 exercícios para aliviar dor nas costas, focando na importância do fortalecimento dos músculos abdominais e lombares. Os exercícios variam de rotações da bacia e coluna a alongamentos de membros e devem ser realizados diariamente para manter a coluna saudável.
This study evaluated the antioxidant activity and phenolic content of red propolis samples from the state of Sergipe, Brazil. All propolis samples showed antioxidant activity in DPPH radical scavenging tests, which was confirmed by more sensitive lipid peroxidation and chemiluminescence assays. Lipid peroxidation inhibition ranged from 48.08% to 93.37%, higher than previous studies. Extracts with the highest antioxidant activity also had the highest total phenolic content, though not the highest flavonoid levels. The presence of flavonoids catechin, epicatechin and formononetin was confirmed in all samples by UFLC.
Este documento resume um estudo sobre a alimentação e estágios gonadais de Triportheus signatus coletados em um açude no Piauí, Brasil. Fêmeas maiores e maduras sexualmente predominaram sobre machos menores. Poucos peixes tinham estômagos completamente cheios, possivelmente devido ao período reprodutivo. Itens alimentares incluíram ração, músculo, escamas, materiais vegetais, insetos e detritos, indicando uma dieta onívora com tendência carnívora.
Este documento discute o papel da equoterapia na inclusão de pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A equoterapia tem sido usada para ajudar com sintomas como falta de atenção, hiperatividade e impulsividade através de exercícios com cavalos. A pesquisa mostra que a equoterapia melhora a concentração, autoconfiança e integração social de pessoas com TDAH.
O documento discute a importância da prevenção e controle de infecções hospitalares pelos profissionais de enfermagem, especialmente nas unidades de terapia intensiva. Pacientes nessas unidades são mais vulneráveis a infecções devido à gravidade de seus casos e procedimentos invasivos. Embora a enfermagem busque constante preparo nessa área, as dificuldades no ambiente de trabalho como carga horária alta podem dificultar a aplicação das melhores práticas.
Este documento descreve um estudo sobre a exposição humana aos fungos no meio ambiente na cidade universitária UFMA. Foram identificados 17 gêneros e 4 espécies de fungos nas amostras de ar coletadas, sendo o gênero Aspergillus o mais prevalente. O estudo objetiva educar a comunidade sobre os fungos do ar e suas implicações para a saúde, especialmente alergias respiratórias.
Este documento avalia o perfil fitoquímico e a atividade antimicrobiana dos extratos de Copaifera sp e Bauhinia sp. Os extratos hexânicos e metanólicos de ambas as plantas apresentaram atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus, mas não contra Escherichia coli. A análise fitoquímica revelou a presença de ácidos orgânicos, esteroides, triterpenoides e outros compostos nesses extratos.
Este estudo analisou amostras vaginais de 60 mulheres em Palmas-TO para identificar espécies de Candida. A C. albicans foi encontrada em 62,5% das amostras, enquanto C. não-albicans foi encontrada em 38%. Isso sugere que o tratamento para fungos deve ser priorizado na Atenção Primária.
O documento relata a ocorrência pela primeira vez da broca Metamasius hemipterus atacando plantações de bananeira no município de Senador Guiomard, Acre, Brasil. Os autores descrevem as características morfológicas da broca e observam que ela se alimenta de tecidos vivos e galerias nas bananeiras, embora não cause danos econômicos significativos. Este é o primeiro registro da espécie no estado do Acre.
Este estudo comparou o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre idosos homossexuais e heterossexuais no Brasil. Os resultados mostraram que os idosos homossexuais tinham maior probabilidade de abuso de substâncias, embora mais pesquisas sejam necessárias. O estudo sugere que fatores sociais como estigma e apoio podem influenciar os hábitos de uso de drogas entre idosos da comunidade LGBT.
Este documento descreve um estudo sobre a quantificação e caracterização da microbiota do solo em diferentes sistemas de manejo de cana-de-açúcar na região de Jaciara-MT, Brasil. Amostras de solo foram coletadas em áreas arenosas e argilosas com e sem aplicação de vinhaça e queima, e analisadas quantitativamente e fenotipicamente. Os resultados mostraram que a contagem de bactérias foi maior na área argilosa com vinhaça na profundidade superficial, e de fungos na área arenosa sem
Este documento resume um estudo sobre a composição florística e estrutura fitossociológica do componente arbóreo da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenho Gargaú na Paraíba. Foram amostrados 560 indivíduos de árvores distribuídos em 29 espécies, 23 gêneros e 19 famílias botânicas. As famílias Anarcadiaceae, Moraceae e Lecythidaceaenosae foram as mais representadas. A diversidade de espécies foi baixa. A esp
1. O documento analisa a morfotectônica e morfologia da região de Jacumã, Paraíba, utilizando técnicas de geoprocessamento.
2. Foram gerados mapas hipsométricos, de declividade, orientação de vertentes e análises de perfis e modelos 3D para investigar o controle estrutural no relevo e drenagem.
3. Os resultados indicaram forte influência tectônica na configuração do relevo e arranjo das bacias hidrográficas, não explicados apenas
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Fernando S. S. Barbosa
O estudo avaliou a ativação de músculos lombares durante contrações isométricas em diferentes intensidades. Os resultados mostraram uma ativação similar dos músculos avaliados entre 5% a 20% da contração máxima, sem diferenças entre lados ou níveis da coluna. Isso sugere que esforços nessa faixa de intensidade demandam uma ativação semelhante dos músculos lombares.
Comparação entre dois sistemas de treino de força no desenvolvimento da força...gemusc
Este estudo comparou os efeitos de dois sistemas de treino de força (tradicional e piramidal) no desenvolvimento da força muscular máxima em 18 homens. Após oito semanas de treino, não houve diferenças significativas na força máxima de supino reto ou agachamento entre os sistemas ou antes e depois do treino. Os resultados sugerem que ambos os sistemas de treino produzem efeitos semelhantes na força muscular máxima.
Espondilólise e es pondilolistese em ginastas jovensadrianomedico
1. O documento descreve uma pesquisa que avaliou 18 ginastas olímpicas entre 8 e 17 anos para determinar a incidência de espondilólise e espondilolistese.
2. Os achados radiográficos mostraram uma prevalência de 5,56% para espondilólise e nenhum caso de espondilolistese.
3. A incidência das alterações identificadas foi semelhante à literatura para não atletas, e as dores lombares relatadas pelas atletas não apresentaram relação direta com espon
Brazilian journal of biomotricity análise do estado nutricional e força de pr...Adilson Reis Filho
Este estudo avaliou e comparou os níveis de força muscular e estado nutricional de mulheres de meia idade e idosas por meio de dinamometria e avaliações antropométricas. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas nas variáveis antropométricas entre os grupos, mas as mulheres idosas apresentaram níveis de força da tração lombar e escapular significativamente menores em comparação às mulheres de meia idade.
Este estudo investigou o efeito da rotação do quadril na atividade elétrica dos músculos do quadríceps durante o exercício de agachamento em mulheres saudáveis e com Síndrome da Dor Femoropatelar. Os resultados mostraram que a rotação do quadril não influenciou a atividade muscular dos grupos, mas os músculos VMO e VLL apresentaram maior atividade elétrica no grupo com Síndrome da Dor Femoropatelar.
1) O estudo avaliou os efeitos do treinamento resistido na densidade mineral óssea, força muscular, equilíbrio e qualidade de vida de mulheres menopausadas em tratamento com alendronato.
2) Foram encontradas diferenças significativas favoráveis ao grupo que treinou na densidade óssea da lombar, colo do fêmur e trocanter, além de melhorias no equilíbrio, qualidade de vida e força muscular.
3) Os resultados sugerem que o treinamento resistido pode ser recomendado para mulheres
A eficacia da Reeducação Postural Global (RPG) na CervicalNilcélio Barbosa
Apesar da RPG ser um método muito utilizado na atualidade, ele é pouco pesquisado em relação as patologias relacionadas a Cervical, e que o referido estudo possa incentivar mais estudos sobre o beneficio do método na Cervical.
O documento discute as especificidades das atletas femininas, incluindo diferenças anatômicas e fisiológicas em comparação com atletas masculinos. Também aborda lesões comuns em atletas femininas e estratégias de prevenção, como fortalecimento muscular e otimização da biomecânica.
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2. A análise das radiografias mostrou uma prevalência de 5,56% para espondilólise e nenhum caso de espondilolistese.
3. A incidência de alterações radiográficas encontrada foi semelhante à literatura para não atletas, e a lombalgia relatada pelas atlet
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresFUAD HAZIME
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RESUMO
Atualmente o treinamento de força vem sendo muito utilizado em diferentes
contextos e para diversos objetivos: atléticos, recreacionais, estéticos e
terapêuticos. Indubitavelmente, um dos exercícios mais utilizados no treinamento
de força, visando o desenvolvimento da musculatura inferior é o agachamento. O
presente trabalho teve como objetivo revisar diversos aspectos anatômicos,
cinesiológicos e biomecânicos do exercício agachamento, assim como suas
possíveis variações como as variações no posicionamento dos membros
inferiores, os efeitos da amplitude de execução, as diferenças entre o exercício
guiado e não guiado e as diferenças no posicionamento da barra em relação ao
tronco. O entendimento das diversas variações pode influenciar na correta
prescrição, correção e orientação deste exercício durante o treinamento de força
ou reabilitação. Desta forma, após os a análise dos trabalhos revisados, podemos
concluir que as diferentes variações e condições impostas ao exercício
agachamento podem acarretar em mudanças na ação dos músculos envolvidos,
na cinemática e/ou cinética do exercício, aumentando ou diminuindo sua
performance e/ou eficiência.
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Comparação do estado nutricional e do nível de condicionamento físico de oficiais combatentes do exército brasileiro nos cursos de formação, aperfeiçoamento e comando e estado-maior.
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O documento descreve um estudo que analisou as mudanças na cobertura de mangue no estuário da Baía do Iguape, Bahia, Brasil ao longo do tempo usando imagens de satélite. Verificou-se que a área de mangue foi menor em 1973 e maior em 2019, provavelmente devido à intrusão de salinidade causada pela barragem de Pedra do Cavalo. As informações coletadas podem ser usadas para monitorar esse ambiente no futuro.
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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Artigo bioterra v16_n1_09
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016
COMPARAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA CONTRAÇÃO DOS MÚSCULOS
PARAVERTEBRAIS E RETO ABDOMINAIS COM O CAVALO AO PASSO EM
DIFERENTES ENCILHAS
Beatriz Rodrigues Barreira¹; Carlos Guilherme de Oliveira Menestrino¹; Danielly Santos Xavier¹;
Mirelle de Oliveira Saes²; Victor Edgar Pitzer Neto³
RESUMO
A equoterapia é uma técnica que utiliza o cavalo como agente fornecedor de ganhos na ordem
física, educacional e psicossocial, benefícios estes, atribuídos às inúmeras combinações de
estímulos gerados pelo dorso do animal. Sendo assim, este estudo teve como escopo principal
comparar os níveis de contrações musculares, em Reto Abdominal (RA) e Paravertebral (PV) com
manta e sela. Foi realizado o teste estatístico t de student para amostras pareadas, sabendo
da relevância do estudo, RA p=0,002 e PV p=0,01. Foram selecionados por conveniência cinco
participantes homens, com idade entre 22 e 25 anos, todos aptos a montaria. Percorreram um trajeto
de 120m, e foram analisados os sinais eletromiográficos quando o animal chegou à linha do
percurso de 70m até 80m, sendo o mesmo percorrido com ambas encilhas. Conclui-se que a
sela utilizada como encilha na equoterapia possui um maior recrutamento de fibras musculares
comparado com a manta.
Palavras-chave: Terapia Assistida por Cavalos, Eletromiografia: Músculos Abdominais.
ELECTROMYOGRAPHIC COMPARISON OF CONTRACTION OF PARASPINAL AND
STRAIGHT ABDOMINAL MUSCLES WHILE RIDING A HORSE AT THE WALK WITH
DIFFERENT SADDLES
ABSTRACT
The equine therapy is a technique that uses the horse as gains provider agent in the physical, educational
and psychosocial order, these benefits attributed to the numerous combinations of stimuli generated by the
animal's back. This study scope was to compare the main levels of muscle contractions in Abdominal
Reto (AR) and paravertebral (PV) using blanket and saddle during riding. It conducted the statistical
Student's t test for paired samples, knowing the relevance of the study, AR p = 0.002 and p = 0.01 PV.
They were selected for convenience five participating men, aged between 22 and 25, all able to mount.
They walked a path of 120m, and electromyographic signals were analyzed when the animal reached the
route of the line 70m to 80m , and the same traversed with both encilhas . It concludes that the seals used
as encilha in equine therapy has a greater recruitment of muscle fibers compared to the blanket.
Keywords: Equine-Assisted Therapy, Electromyography, Abdominal Muscles.
71
2. 1 INTRODUÇÃO
A Equoterapia como recurso
terapêutico, não é uma descoberta atual.
Hipócrates (458-370 a.C.) já aconselhava a
equitação como benefício a saúde do homem.
Da mesma forma, Asclepíades de Prússia (124-
40 a.C.) indicava os exercícios a cavalo como
terapia para epilepsia e paralisia. Já Samuel
Theodor de Quelmaz (1697-1758), referenciou
pela primeira vez a ação do dorso do cavalo no
movimento tridimensional (Severo, 2010).
No Brasil, desde 1989 é regulamentada
a prática que utiliza o cavalo como instrumento
terapêutico dentro de uma abordagem
multidisciplinar nas áreas de educação,
equitação e saúde, de acordo com a Associação
Nacional de Equoterapia ANDE-Brasil
(Niehues & Niehues, 2014).
Durante a montaria, a movimentação
do cavalo gera estímulos muito semelhantes à
marcha humana para o cavaleiro, estimulando
assim a movimentação ativa por meio do passo
do cavalo (Pierobon & Galetti, 2008).
Naturalmente, o cavalo possui três andaduras
fisiológicas que consistem no passo, trote e
galope, sendo o passo a melhor andadura para a
prática equoterapêutica (Silveira & Wibelinger,
2011). Com o cavalo ao passo, pode-se variar
entre três andaduras: antepistar, sobrepistar e
transpistar, a frequência está diretamente
relacionada à velocidade e ao passo de cada
andadura (Silva & Nabeiro, 2012).
O estímulo transmitido pelo cavalo ao
passo ao praticante é denominado movimento
tridimensional, que é o resultado de uma série
de movimentos sequenciados e simultâneos
emitidos ao praticante (Clemente et al., 2010).
Se traduz basicamente em movimento para cima
e para baixo, para a direita e para a esquerda,
para a frente e para trás e completado com uma
pequena torção da pelve do cavaleiro (Silveira
& Wibelinger, 2010).
Em um atendimento de trinta minutos, o
cavalo oferece ao praticante em torno de 1.800 a
2.500 ajustes tônicos, cerca de 90 a 110
impulsos nos três planos em apenas um minuto,
estimulando assim o sistema proprioceptivo e os
receptores do sistema vestibular, desenvolvendo
com isso as reações de equilíbrio estático e
dinâmico (Zago et al., 2012).
Na equoterapia são enviados estímulos
que influenciam no processamento sensório e
motor, proporcionando uma significativa
melhora no equilíbrio, coordenação e postura,
gerando inúmeros estímulos ao sistema
vestibular e proprioceptivo em virtude do
constante deslocamento do centro gravitacional,
dissociação de cinturas, mudanças nos campos
visuais, estímulos táteis e olfativos (Barbosa &
Munster, 2013). Sempre há o ajuste tônico do
praticante na montaria, pois o cavalo nunca está
totalmente estático, a troca de apoio das patas, o
deslocamento da cabeça ao olhar para os lados,
as flexões da coluna, o abaixar e alongar do
pescoço, desencadeiam no praticante um ajuste
no seu comportamento muscular, com o
propósito de responder aos desequilíbrios
provocados por esses movimentos (Liporoni &
Oliveira, 2005).
Um grande efeito terapêutico da
equoterapia é oferecido pela dinâmica do
ambiente, ao interagir com o cavalo o praticante
recebe os estímulos gerados por ele e também
pelo ambiente natural diferenciado da área
urbana (Marcelino & Melo, 2006). O animal
tem um efeito positivo por oferecer uma relação
entre amigos, ou seja, horsemenship que
significa relação entre cavalo e homem, os
praticantes interagem com confiança e
motivação, o que os levam a querer voltar na
próxima sessão e montar (Meregillano, 2004).
Na prática da Equoterapia, contamos
com diversos equipamentos e acessórios para
auxiliar e melhor explorar as capacidades do
cavalo como recurso terapêutico, os
equipamentos para montaria mais utilizados são
a manta e a sela, estes podem ser modificados e
adaptados com o objetivo principal de melhorar
e favorecer a postura a ser trabalhada,
auxiliando assim a readaptação e reabilitação do
praticante, os acessórios mais utilizados são os
estribos para dar apoio aos pés do praticante
(Machado et al., 2008).
O eletromiógrafo é um aparelho capaz
de captar a atividade elétrica do músculo por
3. meio de eletrodos sobre a pele ou de forma
intramuscular, com a utilização de agulhas ou
fios fornece informações sobre a condução do
potencial de ação ao longo das fibras
musculares (Corrêa et al., 2008).
Os músculos reto abdominal e
paravertebral são responsáveis pela
estabilização e função da coluna, promovem a
estabilização e reorganização do tronco,
beneficiando o equilíbrio, estabilização da
postura, restabelecendo a desordem motora do
paciente, obtendo uma melhor adequação
postural (Sakakura et al., 2006). Portanto, este
estudo tem como objetivo comparar as
diferentes contrações musculares da
musculatura paravertebral e reto abdominal
proporcionadas pelo cavalo em montaria com o
uso de sela e manta como encilhas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Estudo de delineamento tipo transversal,
sendo a amostra escolhida por conveniência, no
qual participaram cinco indivíduos de cor
branca, com idade entre 20 e 25 anos, índice de
massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9,
circunferência abdominal menor que 94 cm,
experiência com cavalos e sem saber o real
motivo da pesquisa. Todos os voluntários não
portavam nenhum tipo de instabilidade da
coluna vertebral, luxação de quadril e ombro,
alterações neuromusculares e posturais severas,
não adaptação à montaria, distúrbios
emocionais, problemas auditivos, visuais e
alergia ao pelo do animal, para que não
houvesse nenhuma alteração do resultado do
estudo.
A pesquisa foi submetida ao Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP) da Plataforma Brasil e
aprovado sob número de protocolo 765.803 de
24 de agosto de 2014. Um termo de
Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado
pelos participantes, conforme determina a
Resolução n° 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde (CNS).
O presente estudo foi realizado no
Centro de Equoterapia da Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (APAE), localizada
no município de Pelotas, RS. Os animais
escolhidos para a montaria foram seis cavalos,
todos aptos ao trabalho equoterapêutico, de
variados peso, altura, frequência de passo,
andadura e raça indefinida. Foram utilizados
para encilha (A): manta, xerga, cilhão, carona e
estribo aberto. Na encilha (B): sela, xerga,
cilhão, carona e estribo aberto.
Utilizou-se para avaliação dos
voluntários um questionário sócio demográfico
confeccionado pelos autores do estudo. Para a
realização da coleta dos dados, foi utilizado um
eletromiógrafo modelo MIOTOOL 400 da
marca MIOTEC® com dois canais bipolares,
após, os dados foram transportados para o
programa SAD32.
Os músculos selecionados para análise
foram os paravertebrais e reto abdominais,
responsáveis pela manutenção da posição do
tronco dos praticantes durante a montaria. Para
aplicação dos eletrodos de superfície, foi
realizada a tricotomia dos pêlos da região
póstero-inferior do tronco e anterior do abdome
através de lâmina de barbear e a limpeza da pele
realizada através do esfregaço de algodão com
álcool em cada indivíduo para uma melhor
fixação. O posicionamento dos mesmos foi
através da palpação dos músculos paravertebrais
e reto abdominais, de acordo com os protocolos
da SENIAM (Surface EMG for the Nom-
Invasive Assessment of Muscles), sendo o
eletrodo de referência posicionado na clavícula.
Os cavalos foram encilhados
primeiramente com a encilha (A), percorreram
um trajeto de 120 m, no qual foi analisado o
sinal eletromiográfico quando o animal chegou
à linha do percurso, de 70 m até 80 m, que
foram demarcados com cones e posteriormente
foi utilizada a encilha (B) com o cavalo
percorrendo o mesmo trajeto. O mesmo
procedimento foi realizado com o restante dos
cavalos. Todos os participantes selecionados
para o estudo realizaram a montaria com a
encilha (A) e (B) nos seis cavalos.
Cada voluntário recebeu orientações de
montar no meio da sela ou manta sobre o
músculo grande dorsal do animal, sentado sobre
os ísquios, com o corpo ereto e não tenso, por
este motivo os indivíduos não deveriam saber o
real motivo do estudo para não haver nenhuma
alteração nestes dados. O indivíduo durante a
montaria esteve com os pés nos estribos com
flexão de 120º de joelho, que foi verificado
através de goniometria. Cada indivíduo se
4. sustentou sozinho na montaria, sendo
acompanhado bilateralmente por dois
pesquisadores responsáveis a fim de evitar
quaisquer intercorrências e encarregados na
condução do eletromiógrafo e do computador
portátil. O cavalo foi guiado por um auxiliar
guia apto ao trabalho equoterapêutico.
Para o armazenamento dos dados foi
utilizado um microcomputador portátil, houve
uma conversão do sinal analógico para o sinal
digital e os mesmos foram gravados no software
Miograph. Para limpeza dos ruídos captados na
coleta dos dados, a filtragem digital do sinal foi
realizada através do tipo Passa-Banda, com
frequência de corte entre 20 e 500 Hz e para a
análise estatística foi realizado o teste t de
student.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A amostra da pesquisa foi composta por
cinco indivíduos do sexo masculino, cor branca,
com média de idade de 23,2 anos (22-25), altura
média de 1,74 m, média de peso 71,8 Kg e
média de IMC 23,64 Kg/m². Todos os
indivíduos não possuíam nenhuma alteração
neuromuscular.
Através dos dados obtidos, podemos
observar que houve maior ativação da
musculatura paravertebral com o uso da sela
equiparado ao uso da manta em todos os
cavalos, com exceção do cavalo dois, sendo a
média de ativação final descrita em milivolt
(mV). No cavalo um obteve-se 2205,1 mV
contrações com o uso da sela e 1966,1 mV
contrações com o uso da manta. No cavalo três
o resultado foi de 1520,3 mV com a utilização
da sela e 1316,4 mV com o uso da manta. No
cavalo quatro obteve-se com a utilização da sela
o valor de 1845,28 mV e com a manta o valor
de 1654,04 mV. No cavalo cinco, houve uma
maior ativação da musculatura com a utilização
da sela de 857,08 mV e 770,1 mV com o uso da
manta. No cavalo seis obteve-se o mesmo
resultado, uma maior ativação da musculatura
com o uso da sela 2091,46 mV em relação à
manta de 1850 mV. Diferentemente dos dados
encontrados nos demais cavalos, o cavalo dois
obteve uma maior ativação com o emprego da
manta como encilha, sendo seu valor de 929,6
mV em comparação a sela que ativou 903,2 mV
desta musculatura.
Nos dados obtidos com a análise da
musculatura reto abdominal, houve uma maior
ativação em todos os cavalos com a utilização
da sela como encilha comparado ao uso manta,
sendo seus valores médios no cavalo 1
equivalentes a 420,3 mV com a utilização da
sela e 348,6 mV com a utilização da manta. No
cavalo dois os resultados foram de 87,24 mV
com o uso da sela e 59,44 mV com o uso da
manta. No cavalo três verificou-se 267,24 mV
ativações musculares com a utilização da sela e
219,7 mV com o uso da manta. No cavalo
quatro os resultados foram de 323,3 mV com o
uso da sela e 196,94 mV com o uso da manta.
Com o cavalo cinco obteve-se o resultado de
102,74 mV com a utilização da sela e 97,26 mV
com a utilização da manta. Por fim, no cavalo 6
verificou-se a ativação da musculatura reto
abdominal com a sela de 313,9 mV e 289,22
mV com a manta como encilha. Resultados
mostrados no gráficos 1 e 2.
Gráfico 1: contração da musculatura paravertebral em
sela e manta
Gráfico 2: contração da musculatura retoabdominal em
sela e manta
De acordo com os resultados obtidos,
houve um maior recrutamento de unidades
5. motoras da musculatura paravertebral e reto
abdominal com a utilização da sela equiparado
ao uso da manta como encilha, ambas
analisadas com os voluntários com os pés no
estribo a 120º de flexão de joelho. Para análise
estatística foi realizado o teste t de student para
as amostras pareadas e houve diferença
estatisticamente significativa na contração de
ambos os músculos nos dois tipos de montarias.
A média de contração é maior na sela do que na
manta para ambos os músculos, sendo o
paravertebral – p=0,002 e o reto abdominal –
p=0,01, conforme tabela 1.
Tabela 1: média das contrações em paravertebral e
retoabdominal em sela e manta
Ao contrário de todos os outros, o cavalo
dois apresentou uma pequena alteração no
recrutamento de unidades motoras da
musculatura paravertebral com a utilização da
manta como encilha, mostrado no gráfico 1.
Com relação à análise das musculaturas,
houve uma maior ativação da musculatura
paravertebral em relação à musculatura reto
abdominal em todos os cavalos e em ambas as
encilhas. Utilizando a sela como encilha,
observou-se uma média resultante de ativação
das unidades motoras de 1570,4 mV para a
musculatura paravertebral e 252,5 mV para a
musculatura reto abdominal. Já com o uso da
manta houve uma ativação média de 1414,4 mV
para a musculatura paravertebral e 201,9 mV
para a musculatura reto abdominal, conforme
mostra a tabela 1.
Acredita-se que o tipo de encilha utilizada
durante a montaria interfira nos estímulos
proporcionados pelo animal ao praticante.
Sendo assim, esta pesquisa buscou comparar o
recrutamento de unidades motoras da
musculatura paravertebral e reto abdominal
utilizando-se a manta e a sela como encilhas.
Para o presente estudo, foram escolhidos
apenas indivíduos saudáveis com o intuito de
excluir possíveis interferências sobre a atividade
neuromuscular provocada por alterações de
tônus, força muscular ou equilíbrio. Assim,
analisando uma amostra homogênea,
diminuindo o viés dos resultados obtidos através
da eletromiografia de superfície, obtendo-se um
importante parâmetro de normalidade para as
situações avaliadas.
Os voluntários não foram informados o
real motivo do estudo e deveriam ter
experiência com cavalos, pois segundo Pierobon
(2008) é de suma importância que os praticantes
procurem sustentar a flexibilidade da cintura
pélvica, em razão ao movimento tridimensional
proporcionado pelo animal, o praticante tende a
adquirir uma postura rígida, devido à falta de
experiência ou medo, não recebendo os
estímulos esperados da montaria, devendo o
praticante acompanhar o movimento do balanço
do animal com o corpo relaxado, a fim de
receber as informações proprioceptivas.
No trabalho realizado por Corrêa (2008),
objetivou-se uma avaliação sobre a utilização
dos estribos, da manta e da sela na hipoterapia,
com uma amostra de 17 sujeitos do sexo
masculino com idades entre 9 e 13 anos
mostrando que existe um maior recrutamento
dos músculos anteriores e posteriores do tronco
sobre a manta do que sobre a sela,
independentemente do posicionamento do
sujeito. Diverge deste estudo, pois de acordo
com os resultados, houve um maior
recrutamento das unidades motoras das
musculaturas paravertebral e reto abdominal
com a utilização da sela como encilha.
Pressupõe-se que a amostra do estudo possa
interferir nos resultados, a qual diferiu uma da
outra quanto a idade dos voluntários, sendo a
deste estudo composta por indivíduos com idade
entre 22 e 25 anos, em ambas foram utilizados
sujeitos saudáveis.
Ao analisar a utilização dos estribos, tanto
na manta quanto na sela, Corrêa (2008)
verificou que a única situação em que não
houve diferença estatisticamente significante
entre a montaria com e sem estribos foi para o
reto abdominal quando o sujeito esteve sentado
sobre a manta, no restante observou-se diferença
que sugere uma influência do uso dos estribos
sobre o recrutamento muscular. Neste estudo
observou-se o resultado de p= 0,002 para a
musculatura paravertebral e p= 0,01 para a
musculatura reto abdominal, sendo esses valores
6. estatisticamente significativos para ambas as
musculaturas nas duas encilhas.
Analisando a resultante de Corrêa (2008),
quanto à utilização da sela na montaria
considerando o estribo, em relação à
musculatura reto abdominal, houve uma maior
ativação com a utilização da sela sem os pés no
estribo e a musculatura paravertebral uma maior
ativação com a utilização da sela com os pés no
estribo, concordado com esta pesquisa apenas
em comparação a musculatura paravertebral, em
contrapartida não analisamos a relevância da
utilização nas montarias do pé fora do estribo, e
sim com os pés no estribo.
Ainda de acordo com Corrêa (2008), na
análise da utilização da manta como encilha
considerando os estribos, em relação à
musculatura reto abdominal houve uma maior
ativação com a utilização da manta sem os pés
no estribo e a paravertebral ativou mais com a
utilização da manta com os pés no estribo,
aquiescendo com este estudo, na análise do uso
da manta com estribo, houve um maior
recrutamento da musculatura paravertebral em
relação à musculatura reto abdominal. No
estudo de Corrêa (2008), analisando as
musculaturas paravertebral e reto abdominal,
em ambas as encilhas a musculatura
paravertebral obteve um maior recrutamento de
unidades motoras, concordando com este
estudo, no qual obteve-se um maior
recrutamento da mesma musculatura.
Segundo Espíndula (2012), o melhor
material de montaria para o recrutamento da
musculatura do tronco em pacientes com
hemiparesia espástica é o uso da sela com apoio
dos pés nos estribos, garantindo uma ativação
muscular mais homogênea e um ganho ao final
da sessão. Sua amostra foi composta por três
indivíduos com idades de 13, 17 e 23 anos e
com diagnóstico clínico de paralisia cerebral. Os
músculos multífidos e reto abdominal
apresentaram grande variabilidade na condição
sem apoio dos pés, destacando-se também a alta
atividade do músculo paravertebral,
concordando com este estudo, no qual obteve-se
um maior recrutamento da musculatura
paravertebral em relação ao reto abdominal em
todas as situações e um recrutamento de
unidades motoras maior com a utilização da sela
como encilha, diferindo na amostra, na qual não
utilizamos indivíduos com alguma patologia e
sim saudáveis.
Nas condições em que a manta foi
utilizada, obteve-se uma maior ativação
muscular na região cervical (trapézio fibras
superiores), que mostra a possível sobrecarga
nessa região não contribuindo para a
estabilização do tronco e podendo aumentar a
assimetria postural dos pacientes com paralisia
cerebral (Espíndula et al., 2012). Neste trabalho
quando se buscou a ativação com a manta,
obteve-se um maior recrutamento da
musculatura paravertebral do indivíduo para se
manter sobre o cavalo.
Na pesquisa realizada por Espíndula
(2014), quanto ao tipo de material usado na
sessão de equoterapia em pacientes portadores
de síndrome de Down, o uso da manta como
encilha gerou maior atividade muscular,
associado ao praticante com os pés fora do
estribo, promovendo uma melhor otimização do
tônus dos indivíduos analisados. Este trabalho
difere-se por uma maior ativação muscular
paravertebral e reto abdominal com a utilização
da sela com os pés no estribo, podendo esse
resultado se dar em relação à amostra, sendo
esta constituída de cinco indivíduos adultos e
saudáveis e a de Espíndula (2014) constituída de
5 meninos portadores de Síndrome de Down
com idades entre 7 e 16 anos.
O estudo demonstrou que houve
recrutamento de todos os músculos analisados,
sendo eles trapézio/fibras superiores, eretor da
espinha, multífido e reto abdominal. Utilizando
o teste estatístico Kruskal-Wallis p≤0,05
obtiveram o valor, representado em root
meansquare (RMS), para a análise da utilização
de manta com os pés nos estribos 17,48 RMS
(μV), manta sem os pés no estribo 23,59 RMS
(μV), sela com os pés nos estribos 17,23 RMS
(μV) e sela sem os pés nos estribos 13,93 RMS
(μV) (Espíndula et al.,2014). Diferentemente
desta pesquisa, na qual os resultados foram
analisados em milivolt (mV), como mostra o
gráficos 1 e 2. Na análise do uso da manta como
encilha, também obteve-se maior recrutamento
muscular paravertebral em relação à
musculatura reto abdominal, indiferente da
utilização dos pés no estribo ou fora do estribo.
A escolha dos músculos paravertebral e
reto abdominal foi em razão de serem músculos
envolvidos no controle do tronco durante a
7. montaria. Segundo Santos (2006), comparando
a ativação dos paravertebrais através de
eletromiografia de superfície em nove
indivíduos do sexo feminino, em posição
ortostática e sedestação sobre o dorso do cavalo,
analisaram que não houve estatística
significativa nestas comparações, sugerindo que
o esforço muscular necessário para a
manutenção de ambas as posturas é semelhante,
justificando a escolha destas musculaturas para
análise nesta pesquisa.
Conforme Corrêa (2008), ocorre um maior
acionamento dos músculos paravertebrais ao
apoiar os pés sobre os estribos, isso se deve em
decorrência desta musculatura auxiliar o
posicionamento da pelve em retroversão,
levando a um aumento da flexão de quadril na
tentativa de restaurar o padrão pélvico e retorná-
lo a posição neutra, justificando seu maior
recrutamento em todas as pesquisas em relação
à musculatura reto abdominal. O inverso ocorre
quando se utiliza os pés fora do estribo, onde o
praticante tende a ficar com a pelve em
anteroversão, com o quadril em menor flexão,
próximo à posição neutra, e na tentativa de
retorná-la ao padrão pélvico, há um maior
acionamento dos músculos reto abdominal
(Corrêa et al., 2008). Tal resultado é importante,
assim como o das pesquisas supracitadas, para
se direcionar a conduta equoterapêutica em
relação a musculatura que se pretende ativar
mais.
4 CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos, conclui-se
que houve um maior recrutamento de unidades
motoras da musculatura paravertebral e reto
abdominal com a utilização da sela em relação a
manta como material de encilha.
O estudo sobre a melhor forma de
utilização das encilhas deve ser uma busca
constante, por se tratar de materiais que tem
grande influência sobre a terapia. Recomenda-se
que sejam realizados novos estudos científicos
que levem em consideração a encilha a ser
utilizada na equoterapia, com o intuito de
oferecer aos seus praticantes um tratamento
ainda mais eficaz.
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8. meio de eletrodos sobre a pele ou de forma
intramuscular, com a utilização de agulhas ou
fios fornece informações sobre a condução do
potencial de ação ao longo das fibras
musculares (Corrêa et al., 2008).
Os músculos reto abdominal e
paravertebral são responsáveis pela
estabilização e função da coluna, promovem a
estabilização e reorganização do tronco,
beneficiando o equilíbrio, estabilização da
postura, restabelecendo a desordem motora do
paciente, obtendo uma melhor adequação
postural (Sakakura et al., 2006). Portanto, este
estudo tem como objetivo comparar as
diferentes contrações musculares da
musculatura paravertebral e reto abdominal
proporcionadas pelo cavalo em montaria com o
uso de sela e manta como encilhas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Estudo de delineamento tipo transversal,
sendo a amostra escolhida por conveniência, no
qual participaram cinco indivíduos de cor
branca, com idade entre 20 e 25 anos, índice de
massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9,
circunferência abdominal menor que 94 cm,
experiência com cavalos e sem saber o real
motivo da pesquisa. Todos os voluntários não
portavam nenhum tipo de instabilidade da
coluna vertebral, luxação de quadril e ombro,
alterações neuromusculares e posturais severas,
não adaptação à montaria, distúrbios
emocionais, problemas auditivos, visuais e
alergia ao pelo do animal, para que não
houvesse nenhuma alteração do resultado do
estudo.
A pesquisa foi submetida ao Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP) da Plataforma Brasil e
aprovado sob número de protocolo 765.803 de
24 de agosto de 2014. Um termo de
Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado
pelos participantes, conforme determina a
Resolução n° 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde (CNS).
O presente estudo foi realizado no
Centro de Equoterapia da Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (APAE), localizada
no município de Pelotas, RS. Os animais
escolhidos para a montaria foram seis cavalos,
todos aptos ao trabalho equoterapêutico, de
variados peso, altura, frequência de passo,
andadura e raça indefinida. Foram utilizados
para encilha (A): manta, xerga, cilhão, carona e
estribo aberto. Na encilha (B): sela, xerga,
cilhão, carona e estribo aberto.
Utilizou-se para avaliação dos
voluntários um questionário sócio demográfico
confeccionado pelos autores do estudo. Para a
realização da coleta dos dados, foi utilizado um
eletromiógrafo modelo MIOTOOL 400 da
marca MIOTEC® com dois canais bipolares,
após, os dados foram transportados para o
programa SAD32.
Os músculos selecionados para análise
foram os paravertebrais e reto abdominais,
responsáveis pela manutenção da posição do
tronco dos praticantes durante a montaria. Para
aplicação dos eletrodos de superfície, foi
realizada a tricotomia dos pêlos da região
póstero-inferior do tronco e anterior do abdome
através de lâmina de barbear e a limpeza da pele
realizada através do esfregaço de algodão com
álcool em cada indivíduo para uma melhor
fixação. O posicionamento dos mesmos foi
através da palpação dos músculos paravertebrais
e reto abdominais, de acordo com os protocolos
da SENIAM (Surface EMG for the Nom-
Invasive Assessment of Muscles), sendo o
eletrodo de referência posicionado na clavícula.
Os cavalos foram encilhados
primeiramente com a encilha (A), percorreram
um trajeto de 120 m, no qual foi analisado o
sinal eletromiográfico quando o animal chegou
à linha do percurso, de 70 m até 80 m, que
foram demarcados com cones e posteriormente
foi utilizada a encilha (B) com o cavalo
percorrendo o mesmo trajeto. O mesmo
procedimento foi realizado com o restante dos
cavalos. Todos os participantes selecionados
para o estudo realizaram a montaria com a
encilha (A) e (B) nos seis cavalos.
Cada voluntário recebeu orientações de
montar no meio da sela ou manta sobre o
músculo grande dorsal do animal, sentado sobre
os ísquios, com o corpo ereto e não tenso, por
este motivo os indivíduos não deveriam saber o
real motivo do estudo para não haver nenhuma
alteração nestes dados. O indivíduo durante a
montaria esteve com os pés nos estribos com
flexão de 120º de joelho, que foi verificado
através de goniometria. Cada indivíduo se