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Antecedentes da arte eletrônica
Daniel Hora
Universidade de Brasília | Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais | Brasília, 2013
A mulher que não
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Portraits (1989): troca de imagens por telefone, para
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Referências
ARANTES, Priscila. @rte e mídia: perspectivas da estética digital.
São Paulo: Editora Senac, 2005.
DOMINGUES, Diana. Arte, ciência e tecnologia: passado, presente e
desafios. São Paulo SP: Editora Unesp; Itaú Cultural, 2009.
GIANNETTI, Claudia. Estética digital: sintopia da arte, a ciência e
a tecnologia. Belo Horizonte: C/Arte, 2006.
RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo:
Martins Fontes, 2006.
Referências
BURNHAM, Jack. Beyond modern sculpture: the effects of science and
technology on the sculpture of this century. NYC: Braziller, 1987.
PAUL, Christiane. Digital art. New York: Thames & Hudson, 2003.
POPPER, Frank. From technological to virtual art. Cambridge: MIT
Press, 2007.
SHANKEN, Edward A. Art and electronic media. London; New York:
Phaidon Press, 2009.
WILSON, Stephen. Information arts: intersections of art, science,
and technology. Cambridge: MIT Press, 2002.
Referências
Enciclopédia Itaú Cultural: http://www.cibercultura.org.br/
Media Art Net: http://www.medienkunstnetz.de/mediaartnet/
Electronic Arts Intermix: http://www.eai.org/index.htm

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Antecedentes da arte eletrônica

  • 1. Antecedentes da arte eletrônica Daniel Hora Universidade de Brasília | Instituto de Artes Departamento de Artes Visuais | Brasília, 2013 A mulher que não é B.B. 1971 computação gráfica realizada por Waldemar Cordeiro, em colaboração com José Luiz Aguirre e Estevam Roberto Serafim, professores de tecnologia da Universidade de São Paulo (USP).
  • 2. Transição do moderno ao contemporâneo 1. Morte da Arte: crise da representação 2. Arte-vida: processualidade e participação 3. Arte, ciência e tecnologia 4. Hibridismo e transmídia
  • 3. 1. Morte da Arte condução da arte à vida negação da estética tradicional emprego de materiais industriais e cotidianos
  • 4. Impressionismo Do ateliê para o ar livre: cor arbitrária em lugar da absoluta Monet – Série da Catedral de Rouen (1892-1894)
  • 5. Suprematismo Simplificação da forma e desaparecimento da cor Malevich - Quadro negro sobre fundo branco (1915) - Quadro branco sobre fundo branco (1918)
  • 6. Cubismo Perspectivas múltiplas – o tátil além da moldura Picasso - Les demoiselles d'Avignon (1906-1907) Picasso - Três Músicos (1921)
  • 7. Apropriação Objetos industriais e cotidianos inseridos na arte ready-mades de Marcel Duchamp – A Fonte (1917) e Porta- Garrafas (1914)
  • 8. Surrealismo Jogos coletivos de produção por colagem (cadavre exquis) Questionamento do papel do artista e da visão do gênio André Breton, Jacqueline Lamba, Yves Tanguy - 1938 Man Ray, Joan Miró, Max Morise e Yves Tanguy - 1926-1927
  • 9. Pop arte Imaginário da cultura de massa e sociedade de consumo. Claes Oldenburg – Floor Burger (1962) Andy Warhol – Díptico de Marilyn (1962)
  • 10. Minimalismo e arte povera Materiais fabricados / desprovidos de valor Carl André – Equivalent VIII (1966) Jannis Kounellis – Sem título (1969)
  • 11. Land art, arte ambiental e site-specific Arte fora do confinamento Na paisagem natural ou ambientes urbanos Robert Smithson – Spiral Jetty (1970) Christo e Jeanne-Claude – Reichstag Empacotado (1971-1995)
  • 12. Novas mídias Vídeo, computador, fax, videotexto e TV de varredura lenta Nam June Paik – Global Groove (1973) Paulo Bruscky – Xeroperformance (1980)
  • 13. Ruptura com a contemplação mutista Explorar a arte para além do sentido da visão Temporalidades 2. Processualidade e participação
  • 14. Op art e arte cinética Forma produzida na relação com a obra – ilusão ou movimento Jesus Soto - Vibração (1965) Bridget Riley - Movement in Squares (1961)
  • 15. Neoconcretismo Manipular, vestir a forma Lygia Clark - Bichos (década de 60) Hélio Oiticica - Parangolés (1964)
  • 16. Performance e arte Fluxus Público colabora com o acontecimento da obra Yoko Ono - Cut Piece (1964) Allan Kaprow – 18 Happenings in 6 Parts (1959)
  • 17. Arte conceitual Privilégio da ideia ativadora, instruções Cildo Meireles - Inserções em Circuitos Ideológicos: Projeto Coca Cola (1970) Joseph Kosuth – One and three chairs (1965)
  • 18. 3. Arte, ciência e tecnologia Perspectiva modernista – arte como vanguarda Crítica desconstrutivista Arte como pesquisa e desenvolvimento
  • 19. Apologia dos avanços industriais Elogio da velocidade e do movimento maquínico Umberto Boccioni - Garrafa no espaço (1912) Luigi Russolo – Intonarumori (1914)
  • 20. Experimentação Marcel Duchamp - Placas Rotativas de Vidro, Precisão Ótica (1920) - Rotorrelevo (1935-1965)
  • 21. Relação espaço-tempo Naum Gabo - Construção cinética (1919-1920) Moholy-Nagy - Acessório de luz para um balé (1930)
  • 22. Matemática da forma Matemática moderna - arte concreta Max Bill – Fita sem fim (1935) Scott Draves – Flames (1992)
  • 23. Movimento, autonomia e cibernética Jean Tinguely – Homenagem a Nova York (1960) Nicholas Schöffer - Construção-Cibernética-Espaço-Dinâmica (1956)
  • 24. Trabalhos multimídia, multidisciplinares Experimentos em Arte e Tecnologia (EAT) - 9 Evenings (1966) John Cage – Variations VII (1966)
  • 25. Cinéticos no Brasil Waldemar Cordeiro – O Beijo (1967) Abraham Palatnik – Objeto cinético (1966)
  • 26. Uso das mídias: rádio e telefonia Guerra dos Mundos (1938): simulação de invasão de marcianos na Terra – pânico nas ruas apesar dos alertas de ficção Construction in Enamel 2 (1923): Moholy-Nagy telefona para empresa de confecção de cartazes e dirige a produção de quadros – menos a execução, mais a ideia, precedendo a arte conceitual dos 60.
  • 27. Cinema experimental Dziga Vertov – O Homem com uma câmera (1929) Michael Snow – Wavelenght (1967)
  • 28. Videoarte Nam June Paik - Magnet TV (1965) Wolf Vostell – Electronic Dé-coll/age, Happening Room (1968) Bruce Naumann - Live-Taped Video Corridor (1970)
  • 29. Arte postal - anos 60-70: primeira a propor trabalho em rede. Desenvolvimento da arte em mídia nos 70: suportes imateriais adotados de modo sistemático – satélites, slow-scan TV, redes de computadores pessoais, telefone, fax. György Galántai - Mailartwork (1981) Arte postal: trabalho em circulação
  • 30. Performance telepresente Kit Galloway e Sherrie Rabinowitz - Satellite Arts Projects: a Space with no Geographical Boundaries (1977, em colaboração com a Nasa)
  • 31. Telecomunicação e sky-arte José Wagner Garcia - Sky and Life, Sky and Body e Sky and Mind (anos 80) SCIArts - Gira SOL (sitema de observação da luz (1999) Mario Ramiro, Takis e David Durlach – Gravidade Zero (1986)
  • 32. Autoria distribuída Roy Ascott: La Plissure du Texte: a Planetary Fairy Tale (1983) – recital coletivo realizado por telescriptores. Participantes de várias partes do planeta elaboram texto, em criação coletiva global em homenagem a O prazer do texto, de Roland Barthes.
  • 33. Mobilidade e territórios informacionais Grupo Art Réseaux, formado para Karen O'Rourke, Gilbertto Prado e Christophe Lê François, entre outros – City Portraits (1989): troca de imagens por telefone, para constituir cidade imaginária.
  • 34. Referências ARANTES, Priscila. @rte e mídia: perspectivas da estética digital. São Paulo: Editora Senac, 2005. DOMINGUES, Diana. Arte, ciência e tecnologia: passado, presente e desafios. São Paulo SP: Editora Unesp; Itaú Cultural, 2009. GIANNETTI, Claudia. Estética digital: sintopia da arte, a ciência e a tecnologia. Belo Horizonte: C/Arte, 2006. RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
  • 35. Referências BURNHAM, Jack. Beyond modern sculpture: the effects of science and technology on the sculpture of this century. NYC: Braziller, 1987. PAUL, Christiane. Digital art. New York: Thames & Hudson, 2003. POPPER, Frank. From technological to virtual art. Cambridge: MIT Press, 2007. SHANKEN, Edward A. Art and electronic media. London; New York: Phaidon Press, 2009. WILSON, Stephen. Information arts: intersections of art, science, and technology. Cambridge: MIT Press, 2002.
  • 36. Referências Enciclopédia Itaú Cultural: http://www.cibercultura.org.br/ Media Art Net: http://www.medienkunstnetz.de/mediaartnet/ Electronic Arts Intermix: http://www.eai.org/index.htm

Notas do Editor

  1. KAPROW: The audience were given programs and three stapled cards, which provided instructions for their participation: ‹The performance is divided into six parts...Each part contains three happenings which occur at once. The beginning and end of each will be signaled by a bell. At the end of the performance two strokes of the bell will be heard...There will be no applause after each set, but you may applaud after the sixth set if you wish.› These instructions also stipulated when audience members were required to change seats and move to the next of the three rooms into which the gallery was divided.
  2. Wavelength consists of almost no action, and what action does occur is largely elided. If the film could be said to have a conventional plot, this would presumably refer to the four "character" scenes. Snow's intent for the film was "a summation of my nervous system, religious inklings and aesthetic ideas," he said of the 45-minute-long zoom–which nonetheless contains edits–that incorporates in its time frame four human events, including a man's death.[8] In the first scene, a woman in a fur coat enters the room accompanied by two men carrying a bookshelf or cabinet. The woman instructs the men where to place this piece of furniture and they all leave. Later, the same woman returns with a female friend, they drink the beverages they brought, and listen to "Strawberry Fields Forever" on the radio. Long after they leave, what sounds like breaking glass is heard. At this point, a man (played by filmmaker Hollis Frampton) enters and inexplicably collapses on the floor. Later, the woman in the fur coat reappears and makes a phone call, speaking, with strange calm, about the dead man in her apartment whom she has never seen before.
  3. Electronic Dé-coll/age The environment is made up of 6 TV sets equipped with auxiliary electromotors that move objects over the glass-strewn floor. Slides showing earlier happenings and works by Vostell are sometimes projected on the walls. According to Vostell, the room contains 'Multi multilayer mixed layers, superimpositions and events mobile collages and dé-coll/ages.' The environment was displayed at the 1968 Venice Biennale.
  4. Objective: To demonstrate (for the first time), that several performing artists, all of whom would be separated by oceans and geography, could appear and perform together in the same live image (The image as place). Everyone would see themselves all together, standing next to each other, able to talk with each other, and alas, perform together—«A performance space with no geographic boundaries». From 1975 through 1977 artists Kit Galloway and Sherrie Rabinowitz developed a series of projects under a heading they called «Aesthetic Research in Telecommunications». Among these projects was the «Satellite Arts Project» that addressed a multitude of telecollaborative arts and virtual space performance issues that had never been genuinely tested or even experienced. Central to the «Satellite Arts Project» idea was aesthetic research that would use the performing arts as a mode of investigating the possibilities and limitations or technologies to create and augment new contexts, environments, and scale for telecollaborative arts. In a time when satellites were the only viable means of transmitting live TV quality video across oceans (the global context), the artists focused on transmission delays over long distance networks, and performed a number of telecollaborative dance, performance, and music scores to determine what genres could be supported, and determine what new genres would emerge as intrinsic to this new way of being–in–the–world.
  5. 1983—that was in 1980, I actually set it up—1983, Frank Popper invited me to do a project for a huge exhibition in Paris, called Electra, which was looking at the whole history of electricity right across the spectrum of the arts. And I got rather good funding. I set up this planetary fairytale. We had fourteen nodes across the world, Australia, Hawaii, Pittsburgh, various places, ... Vienna, Amsterdam, and so forth. And to each node I ascribed an archetypical fairytale character. [...] Over a period of three weeks started a narrative, that could be either in English or in French, it wasn't a matter of translation, had to be just English or French because it was IN Paris, and so forth. To start it off—I played the part of a magician in Paris, so I would naturally say, «Once upon a time…» and then others from their point of view-the Wicked Witch or whatsoever—would pick up the narrative, and develop it online. So that what was happening was you would go on line, and you would see the story so far, and then input.