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   A arte da Europa ocidental se desenvolveu
rapidamente nos dois séculos entre 1050 e 1350.
  Como a Igreja continuou a patrocinar as artes,
praticamente todas as manifestações artísticas tinham
fins religiosos.
 Catedrais, igrejas e capelas foram decoradas com
esculturas,    pinturas    e   vitrais, tornando-se
monumentos deslumbrantes para a devoção
espiritual e para a consolidação do poder da Igreja.
A arte gótica surgiu na França e se espalhou
 rapidamente através da Europa ocidental.

 Neste
      estilo o que mais se destaca é a
 ARQUITETURA.

 Os    vitrais tiveram também grande importân-
 cia.
 No  início, o termo “gó-
 tico” era usado de forma
 pejorativa, ou seja, com
 o intuito de diminuir
 aquela nova tendência
 artística. Os italianos
 empregavam o vocabu-
 lário “godos” para desig-
 nar todos os povos bár-
 baros, originando a pa-
 lavra “gótico” (coisa de
 godo).
Na ARQUITETURA,
o que marca a Arte
Gótica é a presen-
ça da ogiva (figura
formada por dois
arcos iguais que
se cortam superi-
ormente, formando
um ângulo agudo).
Esquema de uma
catedral gótica.
Arquitetura gótica
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Na Arte Gótica, os
vitrais possuem
função arquitetô-
nica, preenchen-
do espaços va-
zios na estrutura
de pedra e faci-
litando a entrada
de luz multicolo-
rida que proporci-
ona um ambiente
favorável à contri-
ção e devoção.

                      Notre-Dame de Chartres
Vitrais confeccionados em Veneza, no estilo gótico, rosácea
Marburg - Igreja de Sta. Elizabeth.
Catedral de Colônia, Alemanha
A Catedral de
Saint’Denis, em
Paris, é consi-
derada o centro
de irradiação do
estilo gótico.




Catedral de Saint’Denis
A arte gótica ex-
pressa a gran-
diosidade, tudo
se volta para o
alto, projetando-
se na direção do
céu, como se vê
nas pontas agu-
lhadas das tor-
res de algumas
igrejas góticas.


Nobre Dame de Milão
As igrejas góti-
cas têm três
portais que dão
acesso à três
naves do in-
terior da igreja.




Notre Dame de Amiens
Os escultores fi-
zeram trabalhos
formais e estili-
zados, os rostos
das figuras são
humanos e natu-
rais.
Os túmulos es-
culpidos torna-
ram-se numero-
sos.




Túmulo de Inês de
Castro no Mosteiro de
Alcobaça
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ceram com poses
afetadas e rostos
sorridentes.




Notre Damme de Reims:
O anjo sorridente
Criaram figuras
religiosas e gár-
gulas.




Anunciação e visitação,
  Catedral de Reims.
Criaram figuras
religiosas e gár-
gulas.




 Notre Dame de Paris.
São estátuas em forma de pássaros monstruosos. "Podem ser
vistas no alto de prédios góticos, em geral igrejas e catedrais, e
eram esculpidas de maneira a disfarçar os canos por onde
escoava água de chuva dos telhados", diz o arquiteto Dárcio
Ottoni, da USP. Suas figuras grotescas e demoníacas seguem
o estilo gótico medieval, que usava e abusava de esculturas
nas construções de maneira teatral, como que contando
histórias. E as gárgulas, em alguma medida, inspiram os
pesadelos humanos - frente a frente, é quase impossível não
imaginá-las em súbito movimento, abandonando a vigia para
aterrorizar no escuro da noite. Essa estranheza colaborou para
que as pessoas passassem a acreditar que as gárgulas
serviam também para afastar os maus espíritos, ideia que se
consagrou e é recitada pelos guias de turismo em toda a
Europa.
A sofisticação gó-
tica também se
espalhou pela pin-
tura, que era uma
das grandes for-
mas de arte da Itá-
lia.   Entre     os
princi-pais
pintores     es-tão
Giotto, Cima-bue e
Duccio.
                      À esquerda, Giotto di
                      Bondone e acima Gio-
                      vanni) Cimabue.
Igrejas, câmaras
municipais e pa-
lácios eram de-
corados com a-
frescos e murais,
 enquanto as ca-
pelas e altares
recebiam     ima-
gens     devocio-
nais pintadas em
paineis de ma-
deira com cama-
das de têmperas     À esquerda, Giotto di
de ovo.             Bondone e acima Gio-
                    vanni) Cimabue.
Crocifissione dal ciclo
della Cappella     degli
Scrovegni a Padova,
Giotto, 1304-1306.         À esquerda, Giotto di
                           Bondone e acima Gio-
                           vanni) Cimabue.
A Última Ceia por Giotto.
Repare na disposição
dos Apóstolos. Como no
quadro anterior, muitos
estão de costas para
nós. Com isso Giotto
buscava mais realismo à
cena, não apenas passar
a mensagem necessária,
mas tentar visualizar o
momento como teria
ocorrido. Reparem que
neste quadro também há
um erro, o mastro pa-
rece atravessar um dos
apóstolos. Giotto pagou
nesta obra o preço pela
inovação, pois estava fa-
zendo o que ninguém
mais fazia.
                            À esquerda, Giotto di
                            Bondone e acima Gio-
                            vanni) Cimabue.
A Lamentação de Cristo
- 1305 - Afresco da
Cappella Dell'Arena.

Além da perspectiva,
neste quadro vemos
outra   inovação     em
relação a Idade Média,
personagens aparecem
de costas, algo que não
acontecia    antes   de
Giotto.

Giotto foi um dos
precursores do Renas-
cimento italiano.
                          À esquerda, Giotto di
                          Bondone e acima Gio-
                          vanni) Cimabue.
Na verdade, Cenni di
Pepi (1240-12302). O
apelido Cimabue sig-
nifica    “cabeça    de
touro). Pouco se sabe
sobre a vida deste
pintor, inclusive quais
obras foram realmente
criadas por ele. Esta-
belecido em Florença,
pode ter sido mestre de
Giotto.    Suas   obras
inauguram um estilo
mais livre e tridimen-
sional.
Observa-se em Cima-
bue uma maior percep-
ção do espaço tridi-
mensional.
Crucifixo de Cimabue,
1287-1288. Dimensões:
390 x 448 cm, Santa
Croce, Florence, Italy.
                          À esquerda, Giotto di
                          Bondone e acima Gio-
                          vanni) Cimabue.
Em 1966 a cidade de Flo-
rença sofreu uma terrível
enchente e o crucifixo de
Cimabue foi danificado.
Hoje está restaurado. Há
ainda,  outro    crucifixo
semelhante na Igreja de
Santo Domenico.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença



                                             Na arte gótica italiana, um tema
                                             tradicional dos retábulos era a
                                             Virgem Maria, sentada com o
                                             Menino Jesus no colo, rodeados
                                             de anjos, em adoração. Em geral,
                                             essas figuras são chamadas de
                                             A Madona e o Menino Jesus Em-
                                             tronizados ou Maestà (palavra
                                             italiana para majestade). Maria, a
                                             Madona, ocupava na cristandade
                                             medieval um papel quase tão
                                             sagrado quanto Cristo, e tais pin-
                                             turas eram feitas para inspirara
                                             meditação e a admiração.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                                            Como nos ícones bizantinos, a
                                            Madona tem a cabeça coberta
                                            por um véu redondo e escuro.
                                            Na Maestà de Giotto, aquele
                                            autor preferiu um tipo de véu
                                            mais contemporâneo à época
                                            da pintura.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença



                                            Um atributo característico de
                                            uma Maestà era o fundo de
                                            folha de ouro, uma convenção
                                            diretamente inspirada nas tra-
                                            dições bizantinas. A folha de
                                            ouro também era utilizada para
                                            halos, uma convenção artística
                                             que representa a luz radiante
                                            da completude.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                                            Para os olhos modernos, as
                                            imagens do Menino Jesus
                                            nessas pinturas são pouco
                                            convincentes: seus traços e
                                            proporções não correspondem
                                            nem a bebês nem a crianças.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                                            Em algumas pinturas da Ma-
                                            està, santos e figuras sagradas
                                            elevadas aparecem, além dos
                                            anjos.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                                                            Os anjos estão dis-
                                                            postos de forma ab-
                                                            solutamente simé-
                                                            trica, o que já pre-
                                                            nuncia a fixação
                                                            dos pintores renas-
                                                            centistas pelo equi-
                                                            líbrio.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                                                 Abaixo do arco central estão
                                                 Abraão e Davi, de cuja
                                                 estirpe Jesus descendia.
Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença




                             Dos arcos laterais,
                             Jeremias e Isaías
                             voltam o olhar para
                             cima, na direção do
                             Menino, confirman-
                             do com este gesto
                             as profecias que
                             aludiam ao nasci-
                             mento virginal de
                             Jesus por obra do
                             Espírito Santo.
As três Maestàs




Giotto   Cimabue            Duccio
A arte gótica de-
senvolveu-se tam-
bém através das
iluminuras que or-
namentavam     os
escritos   medie-
vais.
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Arte Gótica

  • 1.
  • 2. A arte da Europa ocidental se desenvolveu rapidamente nos dois séculos entre 1050 e 1350.  Como a Igreja continuou a patrocinar as artes, praticamente todas as manifestações artísticas tinham fins religiosos.  Catedrais, igrejas e capelas foram decoradas com esculturas, pinturas e vitrais, tornando-se monumentos deslumbrantes para a devoção espiritual e para a consolidação do poder da Igreja.
  • 3. A arte gótica surgiu na França e se espalhou rapidamente através da Europa ocidental.  Neste estilo o que mais se destaca é a ARQUITETURA.  Os vitrais tiveram também grande importân- cia.
  • 4.  No início, o termo “gó- tico” era usado de forma pejorativa, ou seja, com o intuito de diminuir aquela nova tendência artística. Os italianos empregavam o vocabu- lário “godos” para desig- nar todos os povos bár- baros, originando a pa- lavra “gótico” (coisa de godo).
  • 5.
  • 6. Na ARQUITETURA, o que marca a Arte Gótica é a presen- ça da ogiva (figura formada por dois arcos iguais que se cortam superi- ormente, formando um ângulo agudo).
  • 7.
  • 8.
  • 13. Na Arte Gótica, os vitrais possuem função arquitetô- nica, preenchen- do espaços va- zios na estrutura de pedra e faci- litando a entrada de luz multicolo- rida que proporci- ona um ambiente favorável à contri- ção e devoção. Notre-Dame de Chartres
  • 14. Vitrais confeccionados em Veneza, no estilo gótico, rosácea
  • 15. Marburg - Igreja de Sta. Elizabeth.
  • 17. A Catedral de Saint’Denis, em Paris, é consi- derada o centro de irradiação do estilo gótico. Catedral de Saint’Denis
  • 18. A arte gótica ex- pressa a gran- diosidade, tudo se volta para o alto, projetando- se na direção do céu, como se vê nas pontas agu- lhadas das tor- res de algumas igrejas góticas. Nobre Dame de Milão
  • 19. As igrejas góti- cas têm três portais que dão acesso à três naves do in- terior da igreja. Notre Dame de Amiens
  • 20.
  • 21. Os escultores fi- zeram trabalhos formais e estili- zados, os rostos das figuras são humanos e natu- rais.
  • 22. Os túmulos es- culpidos torna- ram-se numero- sos. Túmulo de Inês de Castro no Mosteiro de Alcobaça
  • 23. As figuras apare- ceram com poses afetadas e rostos sorridentes. Notre Damme de Reims: O anjo sorridente
  • 24. Criaram figuras religiosas e gár- gulas. Anunciação e visitação, Catedral de Reims.
  • 25. Criaram figuras religiosas e gár- gulas. Notre Dame de Paris.
  • 26. São estátuas em forma de pássaros monstruosos. "Podem ser vistas no alto de prédios góticos, em geral igrejas e catedrais, e eram esculpidas de maneira a disfarçar os canos por onde escoava água de chuva dos telhados", diz o arquiteto Dárcio Ottoni, da USP. Suas figuras grotescas e demoníacas seguem o estilo gótico medieval, que usava e abusava de esculturas nas construções de maneira teatral, como que contando histórias. E as gárgulas, em alguma medida, inspiram os pesadelos humanos - frente a frente, é quase impossível não imaginá-las em súbito movimento, abandonando a vigia para aterrorizar no escuro da noite. Essa estranheza colaborou para que as pessoas passassem a acreditar que as gárgulas serviam também para afastar os maus espíritos, ideia que se consagrou e é recitada pelos guias de turismo em toda a Europa.
  • 27.
  • 28. A sofisticação gó- tica também se espalhou pela pin- tura, que era uma das grandes for- mas de arte da Itá- lia. Entre os princi-pais pintores es-tão Giotto, Cima-bue e Duccio. À esquerda, Giotto di Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 29. Igrejas, câmaras municipais e pa- lácios eram de- corados com a- frescos e murais, enquanto as ca- pelas e altares recebiam ima- gens devocio- nais pintadas em paineis de ma- deira com cama- das de têmperas À esquerda, Giotto di de ovo. Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 30. Crocifissione dal ciclo della Cappella degli Scrovegni a Padova, Giotto, 1304-1306. À esquerda, Giotto di Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 31. A Última Ceia por Giotto. Repare na disposição dos Apóstolos. Como no quadro anterior, muitos estão de costas para nós. Com isso Giotto buscava mais realismo à cena, não apenas passar a mensagem necessária, mas tentar visualizar o momento como teria ocorrido. Reparem que neste quadro também há um erro, o mastro pa- rece atravessar um dos apóstolos. Giotto pagou nesta obra o preço pela inovação, pois estava fa- zendo o que ninguém mais fazia. À esquerda, Giotto di Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 32. A Lamentação de Cristo - 1305 - Afresco da Cappella Dell'Arena. Além da perspectiva, neste quadro vemos outra inovação em relação a Idade Média, personagens aparecem de costas, algo que não acontecia antes de Giotto. Giotto foi um dos precursores do Renas- cimento italiano. À esquerda, Giotto di Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 33. Na verdade, Cenni di Pepi (1240-12302). O apelido Cimabue sig- nifica “cabeça de touro). Pouco se sabe sobre a vida deste pintor, inclusive quais obras foram realmente criadas por ele. Esta- belecido em Florença, pode ter sido mestre de Giotto. Suas obras inauguram um estilo mais livre e tridimen- sional.
  • 34. Observa-se em Cima- bue uma maior percep- ção do espaço tridi- mensional.
  • 35. Crucifixo de Cimabue, 1287-1288. Dimensões: 390 x 448 cm, Santa Croce, Florence, Italy. À esquerda, Giotto di Bondone e acima Gio- vanni) Cimabue.
  • 36. Em 1966 a cidade de Flo- rença sofreu uma terrível enchente e o crucifixo de Cimabue foi danificado. Hoje está restaurado. Há ainda, outro crucifixo semelhante na Igreja de Santo Domenico.
  • 37.
  • 38. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Na arte gótica italiana, um tema tradicional dos retábulos era a Virgem Maria, sentada com o Menino Jesus no colo, rodeados de anjos, em adoração. Em geral, essas figuras são chamadas de A Madona e o Menino Jesus Em- tronizados ou Maestà (palavra italiana para majestade). Maria, a Madona, ocupava na cristandade medieval um papel quase tão sagrado quanto Cristo, e tais pin- turas eram feitas para inspirara meditação e a admiração.
  • 39. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Como nos ícones bizantinos, a Madona tem a cabeça coberta por um véu redondo e escuro. Na Maestà de Giotto, aquele autor preferiu um tipo de véu mais contemporâneo à época da pintura.
  • 40. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Um atributo característico de uma Maestà era o fundo de folha de ouro, uma convenção diretamente inspirada nas tra- dições bizantinas. A folha de ouro também era utilizada para halos, uma convenção artística que representa a luz radiante da completude.
  • 41. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Para os olhos modernos, as imagens do Menino Jesus nessas pinturas são pouco convincentes: seus traços e proporções não correspondem nem a bebês nem a crianças.
  • 42. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Em algumas pinturas da Ma- està, santos e figuras sagradas elevadas aparecem, além dos anjos.
  • 43. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Os anjos estão dis- postos de forma ab- solutamente simé- trica, o que já pre- nuncia a fixação dos pintores renas- centistas pelo equi- líbrio.
  • 44. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Abaixo do arco central estão Abraão e Davi, de cuja estirpe Jesus descendia.
  • 45. Maestà de Santa Trinità, Cimabue, (± 1295-1300), 356x229 cm, Galeria Uffizi, Florença Dos arcos laterais, Jeremias e Isaías voltam o olhar para cima, na direção do Menino, confirman- do com este gesto as profecias que aludiam ao nasci- mento virginal de Jesus por obra do Espírito Santo.
  • 46. As três Maestàs Giotto Cimabue Duccio
  • 47. A arte gótica de- senvolveu-se tam- bém através das iluminuras que or- namentavam os escritos medie- vais.