METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
A importância da compaixão
1.
2. Alguns dicionários oferecem as palavras pena e dó
como vocábulos de significação semelhante ao termo
compaixão. No entanto, há diferença considerável
entre elas.
3. Ter dó aprende-se socialmente; quando temos dó ou pena de
alguém é porque acreditamos que essa criatura é impotente e
inferior e que, sem a nossa ajuda, não será capaz de resolver
sua problemática existencial. Em outras palavras, subentende-
se: “sinto-me mais poderoso, importante, eficiente e superior
em relação a ela”.
4. Ter compaixão é lembrar que a dor do outro
poderia ser sua. É reconhecer o sofrimento do
próximo e ajudá-lo a superar o momento difícil.
A compaixão está intimamente ligada à ação.
5. A insensibilidade é a mais vil transgressão
das leis naturais, porque ela corrói e destrói
o modo solidário de ser e viver, não só em
família, mas também em sociedade.
6. Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que
foge da compaixão, distancia-se de todos,
pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego
e para os seus.
7. A compaixão é uma ponte de mão dupla,
propiciando o sentimento que avança em
socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa
das virtudes morais, abrindo espaços
para a paz e o bem-estar pessoal.
8. É possível que esse sentimento não resolva grandes
problemas, nem execute excelentes programas. Não
obstante, o simples desejo de auxiliar os outros
proporciona saudáveis disposições físicas e mentais,
que se transformarão em recursos de socorro nas
próximas oportunidades.
9. Pouco importa se o outro, o beneficiado pela
compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou
sequer venha a identificá-la. O essencial é o
sentimento de edificação, o júbilo da realização
por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
10. Quando se é capaz de participar dos sofrimentos
alheios, os próprios não parecem tão importantes e
significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o
tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana
cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na
Terra.
11. Desenvolve esse sentimento de compaixão para
com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te
das suas limitações e deficiências, cresce em ação
no rumo do Grande Poder.”
12. A alegoria evangélica que o Mestre Jesus fez das sementes que caíram
ao longo do caminho, entre os espinhos e sobre pedregulhos, nos faz
recordar os relacionamentos que não germinam sufocados pela frieza
e pela superficialidade que frequentemente existem entre os seres
humanos. Um olhar atencioso e um abraço carinhoso curam mais do
que inúmeras caixas de remédios – o amor expressado dissipa toda e
qualquer enfermidade.
13. Através dos olhos da alma podemos identificar
com maior nitidez as aflições e dores escondidas
nos outros e, dessa forma, reconfortá-los ou
acalentá-los com os braços da compaixão.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41. Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco. Da obra: Responsabilidade.
Fonte: extraído do livro “Os prazeres da
alma”, de Francisco do Espírito Santo Neto,
ditado por Hammed – Editora Boa Nova.