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Solange P.P. Carvalho – FFLCH/DLM
Curso de literatura galega 2015
 “Assassinatos na rua Morgue” (Allan Poe, 1841) é
considerada a primeira narrativa policial;
 “Mademoiselle de Scudéri” (E.T.A.Hoffmann, 1819) já
apresenta características encontradas na narrativa
policial moderna;
 “The Woman in White” (Wilkie Collins, 1859): mystery
novel ou sensation novel;
 Inglaterra – G.K. Chesterton e Arthur Conan Doyle;
Doyle dá impulso à ideia do detetive brilhante e do
amigo honesto e admirador (Holmes e Watson);
 “Golden Age of Detective Fiction” – Inglaterra: Agatha
Christie; Ngaio Marsh, Dorothy L. Sayers e Margery
Allingham;
 EUA: Dashiel Hammet e Raymond Chandler;
 1920 – 1950: “whodunit” (1935?); interesse é solucionar
o crime, descobrir o culpado, não a motivação;
 Chandler, “Simple Art of Murder” (1944): ensaio sobre
o gênero policial;
 Georges Simenon (1903 – 1989): começa a mudança
nas regras do romance policial – início do “whydunit”;
 A partir da década de 1980, predomínio do “whydunit”:
por que alguém comete um crime? Somente encontrar
o culpado já não é suficiente;
 Mandel (1988): gênero policial como história social,
pois mostraria as contradições da sociedade, mesmo
que elas estivessem inseridas em “mero
entretenimento”;
 Todorov – discussão sobre romance policial;
 Anos 90/começo século XXI: romance policial inserido
em uma cultura local;
 Grécia: Pétros Márkaris; Rússia: Boris Akunin
(Fandorin e Sistrá Pielagueia – romances ambientados
na Rússia tsarista); UK: Anne Perry (romances
ambientados na Era Vitoriana); Itália: Carlo Lucarelli
(trilogia do Inspetor De Luca ambientada na República
de Salò); Andrea Camilleri (Sicilia); França: Jean-
Claude Izzo (trilogia de Marseille – Total Khéops,
Chourmo e Solea); Brasil: Garcia Roza (detetive
Espinosa);
 Vázquez Montalbán (autor catalão; Pepe Carvalho,
detetive galego); Pau Vidal (autor catalão; en Camiller
– detetive amador catalão); Diego Ameixeiras (escritor
galego; Horacio Dopico, detetive galego);
 López (2014) discute a “novela negra” na Galicia e
menciona publicação de “Crime en Compostela”, de
Carlos Reigosa (1984) como um dos primeiros
romances policiais galegos;
 “Con todo o testemuño dos propios escritores que
exploraron este camiño no anos oitenta apunta máis
ben cara á necesidade dunha transgresión lúdica das
esixencias da crítica, que defendia unha suposta
responsabilidade dos escritores na construción dun
sistema literário nacional normalizado e de prestixio”
(LÓPEZ, 2014);
 Romance policial como contestação?
 López (2014) cita o escritor Ramón Caride, que fez
uma aproximação romance policial/ficção científica,
dois gêneros bastante desdenhados pela crítica
conservadora: “Coa novela negra pasou como coa
ciencia-ficción. Ao princípio, había quen che dicía que
o que tiñas que facer era escribir a gran novela sobre a
guerra civil ou a emigración... Pero o tempo foinos
quitando todo isso de enriba. Os lectores teñen menos
prexuízos que os críticos”;
 Lausanne, 1976. Jornalista, escritor e roteirista galego,
publicou 9 romances, dos quais “Baixos mínimos” e “O
cidadán do mes” são romances policiais
protagonizados pelo detetive Horacio Dopico. Neles, o
autor usa “dialectalismos correspondentes ás falas de
Ourense”; seu romance “Dime algo sucio” (2009)
ganhou o Premio Especial da Semana Negra de Xixón;
em 2010, “Asasinato no Consello Nacional” venceu o
Premio Irmandade do Libro ao Mellor Libro do Ano.
 CHAMLIAN, Luci Regina. João Carlos Marinho e
Pepetela: dois escritores em ponto de bala – o gênero
policial em Berenice detetive e Jaime Bunda, agente
secreto. 207 f. Tese inédita de doutorado apresentada à
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo, 2013.
 LÓPEZ, María Xesús Lama. Novela negra ou
hibridación do xénero?: a cara máis íntima do mal en
Todo é silencio de Manuel Rivas.
 http://gl.wikipedia.org/wiki/Diego_Ameixeiras
 MANDEL, Ernest. Delícias do crime: história social do
romance policial. São Paulo: Busca Vida, 1988.
 TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São
Paulo: Perspectiva, 2004.

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Autores Influentes
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Apresentação literatura galega

  • 1. Solange P.P. Carvalho – FFLCH/DLM Curso de literatura galega 2015
  • 2.  “Assassinatos na rua Morgue” (Allan Poe, 1841) é considerada a primeira narrativa policial;  “Mademoiselle de Scudéri” (E.T.A.Hoffmann, 1819) já apresenta características encontradas na narrativa policial moderna;  “The Woman in White” (Wilkie Collins, 1859): mystery novel ou sensation novel;  Inglaterra – G.K. Chesterton e Arthur Conan Doyle; Doyle dá impulso à ideia do detetive brilhante e do amigo honesto e admirador (Holmes e Watson);
  • 3.  “Golden Age of Detective Fiction” – Inglaterra: Agatha Christie; Ngaio Marsh, Dorothy L. Sayers e Margery Allingham;  EUA: Dashiel Hammet e Raymond Chandler;  1920 – 1950: “whodunit” (1935?); interesse é solucionar o crime, descobrir o culpado, não a motivação;  Chandler, “Simple Art of Murder” (1944): ensaio sobre o gênero policial;  Georges Simenon (1903 – 1989): começa a mudança nas regras do romance policial – início do “whydunit”;
  • 4.  A partir da década de 1980, predomínio do “whydunit”: por que alguém comete um crime? Somente encontrar o culpado já não é suficiente;  Mandel (1988): gênero policial como história social, pois mostraria as contradições da sociedade, mesmo que elas estivessem inseridas em “mero entretenimento”;  Todorov – discussão sobre romance policial;
  • 5.  Anos 90/começo século XXI: romance policial inserido em uma cultura local;  Grécia: Pétros Márkaris; Rússia: Boris Akunin (Fandorin e Sistrá Pielagueia – romances ambientados na Rússia tsarista); UK: Anne Perry (romances ambientados na Era Vitoriana); Itália: Carlo Lucarelli (trilogia do Inspetor De Luca ambientada na República de Salò); Andrea Camilleri (Sicilia); França: Jean- Claude Izzo (trilogia de Marseille – Total Khéops, Chourmo e Solea); Brasil: Garcia Roza (detetive Espinosa);
  • 6.  Vázquez Montalbán (autor catalão; Pepe Carvalho, detetive galego); Pau Vidal (autor catalão; en Camiller – detetive amador catalão); Diego Ameixeiras (escritor galego; Horacio Dopico, detetive galego);  López (2014) discute a “novela negra” na Galicia e menciona publicação de “Crime en Compostela”, de Carlos Reigosa (1984) como um dos primeiros romances policiais galegos;
  • 7.  “Con todo o testemuño dos propios escritores que exploraron este camiño no anos oitenta apunta máis ben cara á necesidade dunha transgresión lúdica das esixencias da crítica, que defendia unha suposta responsabilidade dos escritores na construción dun sistema literário nacional normalizado e de prestixio” (LÓPEZ, 2014);  Romance policial como contestação?
  • 8.  López (2014) cita o escritor Ramón Caride, que fez uma aproximação romance policial/ficção científica, dois gêneros bastante desdenhados pela crítica conservadora: “Coa novela negra pasou como coa ciencia-ficción. Ao princípio, había quen che dicía que o que tiñas que facer era escribir a gran novela sobre a guerra civil ou a emigración... Pero o tempo foinos quitando todo isso de enriba. Os lectores teñen menos prexuízos que os críticos”;
  • 9.  Lausanne, 1976. Jornalista, escritor e roteirista galego, publicou 9 romances, dos quais “Baixos mínimos” e “O cidadán do mes” são romances policiais protagonizados pelo detetive Horacio Dopico. Neles, o autor usa “dialectalismos correspondentes ás falas de Ourense”; seu romance “Dime algo sucio” (2009) ganhou o Premio Especial da Semana Negra de Xixón; em 2010, “Asasinato no Consello Nacional” venceu o Premio Irmandade do Libro ao Mellor Libro do Ano.
  • 10.  CHAMLIAN, Luci Regina. João Carlos Marinho e Pepetela: dois escritores em ponto de bala – o gênero policial em Berenice detetive e Jaime Bunda, agente secreto. 207 f. Tese inédita de doutorado apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2013.  LÓPEZ, María Xesús Lama. Novela negra ou hibridación do xénero?: a cara máis íntima do mal en Todo é silencio de Manuel Rivas.  http://gl.wikipedia.org/wiki/Diego_Ameixeiras
  • 11.  MANDEL, Ernest. Delícias do crime: história social do romance policial. São Paulo: Busca Vida, 1988.  TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2004.