3. As Bibliotecas Escolares devem construir recursos
básicos do processo educativo, sendo-lhes
atribuído papel central em domínios tão
importantes como a aprendizagem da leitura, a
literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer
de ler e a aquisição de hábitos de leitura, as
competências de informação e o aprofundamento
da cultura cívica, cientifica, tecnológica e
artística.”
Rede de Bibliotecas Escolares – Lisboa: ME., 2002
4. Assim, cada BE/CRE deverá tornar-se um núcleo de vida da
escola, atraente, acolhedor e estimulante, onde os alunos:
Se sintam num ambiente que lhes pertence e se habituem a
considerar o livro e a informação como necessidades do dia-a-
dia e como inesgotáveis fontes de prazer e de desenvolvimento
pessoal;
Tenham acesso à informação e ao conhecimento, através de
grande diversidade de livros, jornais, revistas, audiovisuais e
tecnologias de informação;
Possam descobrir e alimentar o prazer de ler e de se informarem
recorrendo a fontes documentais disponíveis nos mais variados
suportes;
5. Possam estudar e encontrar com facilidade fontes documentais,
se habituem a seleccionar e gerir informação para realizarem
actividades curriculares (individualmente ou em grupo,
autonomamente ou com apoio docente);
Adquiram competências e autonomia no domínio da informação
escrita, digital e multimédia e produzam documentos em
suportes e linguagem diversificadas.
6. Questiono agora:
QUE BIBLIOTECA TEMOS?
QUE IMPACTO TEM NAS APRENDIZAGENS DOS NOSSOS ALUNOS?
SATISFAZ AS NECESSIDADES DOS NOSSOS ALUNOS?
O QUE DEVEMOS MANTER? O QUE DEVEMOS ALTERAR?
QUAIS SÃO AS METAS QUE QUEREMOS ATINGIR?
ONDE QUEREMOS CHEGAR?
…
8. MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
“Neste sentido, é importante que cada escola conheça o impacto que as
actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na
aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços
prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. Esta análise, sendo igualmente
um princípio de boa gestão e um instrumento indispensável num plano de
desenvolvimento, permite contribuir para afirmação e reconhecimento do papel
da BE, permite determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos
para a BE estão ou não a ser alcançados,permite identificar
práticas que têm sucesso e que deverão continuar e permite identificar pontos
fracos que importa melhorar.
A auto-avaliação da biblioteca deve ainda ser incorporada no processo de auto-
avaliação da própria escola, dada a sua relação estreita com sua missão e
objectivos.” MABE
9. MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES –
mais valias
Noção de Valor
A BE deve produzir resultados
que contribuam de forma
efetiva para os objetivos da
escola em que se insere.
10. MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES –
mais valias
Qualidade e
eficácia da BE
O modelo deve ser encarado
como um processo pedagógico
e regulador , inerente à gestão e
procura de uma melhoria
contínua.
11. MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES –
mais valias
Áreas
Nucleares
O modelo identificará as áreas
nucleares nas quais se deve
debruçar o trabalho das BE.
12. MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES –
mais valias
Pontos
Fortes/Pontos
FracosAtravés da recolha das
evidências, o modelo
identificará pontos fortes e
fracos, ajudando a traçar o
caminho a seguir.
13. A .
Apoio ao
Desenvolvimento
curricular
B. Leitura
e Literacia
C.
Projectos, parcerias
e Actividades Livres e
de Abertura à
comunidade
D.
Gestão da Biblioteca
Escolar
A.1. Articulação
curricular da BE com as
Estruturas Pedagógicas e
os docentes
C.1. Apoio a
Actividades Livres,
Extra-Curriculares e de
Enriquecimento
Curricular
D.1. Articulação da BE
com a
Escola/Agrupamento.
Acesso e Serviços
prestados pela BE
A.2 . Desenvolvimento da
Literacia da Informação
C. 2. Projectos e
parcerias
D.2. Condições humanas
e materiais para a
prestação de serviços
D.3. Gestão da colecção
14. EM CADA DOMÍNIO ENCONTRAREMOS:
• Indicadores
Permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma
apreciação sobre a qualidade da BE
• Factores críticos de sucesso
Exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o
respectivo indicador . Constituem um guia orientador para a recolha de
evidências.
• Recolha de evidências
Possíveis instrumentos para recolha de elementos que irão suportar a
avaliação.
• Acções para a melhoria
Sugestões de acções a implementar visando melhorar o desempenho da
BE em campos específicos.
15. Perfil de desempenho
Nível Descrição
4
A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é
de bastante qualidade e com impacto bastante positivo
3
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas
ainda é possível melhorar alguns aspectos
2
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo
necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto
seja mais efectivo
1
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o
seu impacto é bastante reduzido sendo necessário intervir com
urgência
MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
17. A .
Apoio ao
Desenvolvimento
curricular
B.
Leitura e
Literacia
C.
Projectos,
parcerias e
Actividades Livres
e de Abertura à
comunidade
D.
Gestão da
Biblioteca Escolar
A.1. Articulação
curricular da BE com as
Estruturas Pedagógicas
e os docentes
C.1. Apoio a
Actividades Livres,
Extra-Curriculares
e de
Enriquecimento
Curricular
D.1. Articulação da
BE com a
Escola/Agrupamento.
Acesso e Serviços
prestados pela BE
A.2 . Desenvolvimento
da Literacia da
Informação
C. 2. Projectos e
parcerias
D.2. Condições
humanas e materiais
para a prestação de
serviços
D.3. Gestão da
colecção
1º
2º3º
3,2
333
18. O Relatório final de Auto-Avaliação:
Secção A: Avaliação exaustiva do
Domínio escolhido
Secção B: Reflexão sobre o trabalho
efectuado nos domínios que
não estão em avaliação
Secção C: Resultados da avaliação
em cada domínio
19. Perfil de desempenho
Nível Descrição
4
A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de bastante
qualidade e com impacto bastante positivo
3
A BE desenvolve um trabalho de
qualidade neste domínio mas ainda é
possível melhorar alguns aspectos
2
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar
o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo
1
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é
bastante reduzido sendo necessário intervir com urgência
MODELO DE AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
20. Domínio A. Apoio ao desenvolvimento
curricular
A.1. Articulação curricular da BE com as
estruturas de coordenação educativa e
supervisão pedagógica e os docentes
21. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
A.1.1 Cooperação da BE com as estruturas de
coordenação educativa e supervisão pedagógica
-A articulação que se tem conseguido progressivamente.
-Utilização crescente da BE e dos seus recursos por parte dos
docentes.
- Alargamento do “Livros com Pernas” ao jardim de Carvalhais e às
escolas/jardins do meio rural.
22. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
A.1.1 Cooperação da BE com as estruturas de
coordenação educativa e supervisão pedagógica
- A ainda reduzida utilização dos recursos da BE por parte dos
professores do pré-escolar e 1º ciclo.
23. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
-A.1.2 Parceria da BE com os docentes responsáveis
pelas áreas curriculares não disciplinares (ACND).
-Grande utilização do espaço da BE e dos seus recursos por parte
dos professores das ACND.
-Trabalho desenvolvido ao nível do PNL.
24. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
-A.1.2 Parceria da BE com os docentes responsáveis
pelas áreas curriculares não disciplinares (ACND).
- O trabalho de articulação com os professores de ACND é
ainda pouco consistente e não generalizado
25. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
A.1.3 Articulação da BE com os docentes responsáveis
pelos serviços de apoios especializados e educativos
(SAE)
-Forte articulação da BE com a equipa do Ensino Especial.
- Clima de confiança e autonomia criado com os alunos do Ensino
Especial
26. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
A.1.3 Articulação da BE com os docentes responsáveis
pelos serviços de apoios especializados e educativos
(SAE)
- Pouca articulação da BE com os professores do Apoio
Educativo.
27. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
A.1.4 Ligação da BE ao PTE e a outros programas e
projetos curriculares de ação, inovação pedagógica e
formação.
-Reforço dos equipamentos informáticos de forma a possibilitar um
melhor trabalho com os grupos-turma
-Bom estado das redes, equipamentos e software existentes na BE
- Articulação da BE com os vários projetos do Agrupamento
28. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
A.1.4 Ligação da BE ao PTE e a outros programas e
projetos curriculares de ação, inovação pedagógica e
formação.
- A utilização incorreta dos meios informáticos disponíveis
29. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
A.1.5 Integração da BE no plano de ocupação dos
tempos escolares (OTE)
- Trabalho colaborativo com o Clube da Europa no âmbito da OPTE.
- Trabalho colaborativo com o Clube da Europa no âmbito da OPTE.
30. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
A.1.5 Integração da BE no plano de ocupação dos
tempos escolares (OTE)
-- A quase inexistente colaboração entre a BE e os docentes para a
produção de materiais e sugestões de atividades e recursos que
sirvam a OPTE.
31. PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
A.1.6 Colaboração da BE com os docentes na
concretização das atividades curriculares desenvolvidas
no espaço da BE ou tendo por base os seus recursos.
- A já razoável articulação conseguida entre os Departamentos e a
BE.
- Taxa de utilização dos recursos da BE em sala de aula.
- Taxa de utilização dos espaços da BE.
32. PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
A.1.6 Colaboração da BE com os docentes na
concretização das atividades curriculares desenvolvidas
no espaço da BE ou tendo por base os seus recursos.
- A baixa utilização dos recursos da BE por parte dos alunos e
professores do primeiro ciclo e pré-escolar por se encontrarem
distantes e dispersos geograficamente.
33. Domínio A. Apoio ao desenvolvimento
curricular
A.2. Promoção das literacias da
informação, tecnológica e digital
34. - Uso autónomo da BE por parte dos alunos e professores.
A.2.1 Organização de atividades de formação de
utilizadores
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
35. A.2.1 Organização de atividades de formação de
utilizadores
PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
------------------------------------------
36. A.2.2 Promoção do ensino em contexto de
competências de informação
-Concretização do projeto LITEA.
- Serviço prestado pela equipa da BE ao nível do apoio à pesquisa
de informação e realização de trabalhos escolares.
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
37. A.2.2 Promoção do ensino em contexto de
competências de informação
PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
- Não existência de uniformidade nas orientações dadas aos
alunos acerca da pesquisa de informação e realização de
trabalhos escolares.
38. A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências
tecnológicas e digitais
-O reforço dos equipamentos informáticos da BE fez com que
aumentasse a sua utilização por parte dos alunos e dos professores,
permitindo ainda o trabalho na BE com grupos-turma.
- Apoio dado pela equipa da BE.
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
39. A.2.3 Promoção do ensino em contexto de competências
tecnológicas e digitais
PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
- Pouca formação da equipa da BE na área das TIC, dificultando a
implementação de um plano de desenvolvimento das literacias de
informação, tecnológica e digital, a todas as turmas da escola.
40. A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas,
digitais e de informação dos alunos
- Os alunos apresentam um bom domínio das competências
tecnológicas e digitais.
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
41. A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas,
digitais e de informação dos alunos
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
-Ainda se verifica uma forte tendências para uma incorreta utilização
das TIC por parte dos alunos.
- Os alunos ainda manifestam muitas dificuldades ao nível da
pesquisa e tratamento da informação.
42. A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da vida.
- Os alunos revelam valores de cooperação, autonomia e
responsabilidade na utilização da BE.
- Os alunos gostam do espaço da BE.
PONTOS FORTES IDENTIFICADOS:
43. A.2.5. Impacto da BE no desenvolvimento de valores e
atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à
aprendizagem ao longo da vida.
PONTOS FRACOS IDENTIFICADOS:
- Por vezes, em horas de maior afluência, torna-se difícil controlar
os diferentes espaços e atividades a decorrer em simultâneo.
44. Ações para melhoria
-Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE na área da
literacia da informação.
-Aumentar o nível de incorporação das TIC nos serviços informativos
e educativos oferecidos pela BE.
-Implementar um programa de literacia de informação em turmas de
5º (LITEA)
-Produzir e divulgar guiões de pesquisa e outros materiais de apoio
ao trabalho de exploração dos recursos de informação pelos alunos.
-…