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Economia no Brasil colonial 
Moinho de açúcar, por Jean B. Debret
Economia açucareira e a sociedade do Engenho 
● Faixa litorânea 
● Sistema de plantation: 
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● Apresamento principalmente por “Guerra justa”, isto é, em 
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escravização indígena) 
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interesses dos jesuítas em assegurar a liberdade dos 
indígenas, apoiando a escravização de africanos) 
● Outros fatores: 
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dos africanos
Tráfico atlântico de escravos 
● Alguns números: 
12,5 milhões embarcados entre os séculos XVI e XIX 
11 milhões chegaram nas Américas 
4,5 milhões vieram para o Brasil 
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● Insuficiência demográfica em algumas regiões da América 
● Justificativa religiosa → A Igreja Católica condenou a escravidão 
indígena e legitimou o cativeiro dos africanos 
● Convergência de interesses entre traficantes e elites africanas
→ Durante todo o tempo de vigência da escravidão, os comerciantes 
europeus e americanos contaram com o auxílio de africanos, cuja 
tarefa era escravizar pessoas no interior da África. 
→ Elites militares e políticas africanas se beneficiaram e 
enriqueceram com o tráfico, às custas de um continente inteiro. 
→ Já havia escravidão anteriormente, tanto na Antiguidade Europeia 
quanto internamente na África subsaariana e islâmica. Mas nas 
Américas, a partir da colonização, a escravidão pela primeira vez 
passou a ter uma base racial. “Escravo” tornou-se sinônimo de 
“negro”, embora nem todos os negros fossem escravos. Isso serviu 
para fortalecer a discriminação contra negros e mulatos livres.
20 de novembro: Zumbi e o 
Quilombo dos Palmares (1629- 
1694) 
● “Quilombo” → “separado”, “sociedade guerreira (Angola, 
século XVII) 
● Na Serra da Barriga, em Alagoas, chegou a ocupar 27 mil 
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● Aldeias: Macaco, Subupira, Dambrabanga, Zumbi, Tabocas, 
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vizinha
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Dandara dos Palmares.
Ressignificando Palmares 
● A ameaça que representou Palmares 
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Zumbi – Jorge Ben 
Angola, Congo, Benguela 
Monjolo, Cabinda, Mina 
Quiloa, Rebolo 
Aqui onde estão os homens 
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Uma princesa à venda 
Que veio junto com seus súditos 
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Eu quero ver... 
Angola, Congo, Benguela 
Monjolo, Cabinda, Mina 
Quiloa, Rebolo 
Aqui onde estão os homens 
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Do outro lado cafezal 
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Vendo a colheita do algodão branco 
Sendo colhidos por mãos negras 
Eu quero ver 
Quando Zumbi chegar 
O que vai acontecer 
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È senhor das demandas 
Quando Zumbi chega é Zumbi 
É quem manda 
Eu quero ver...
Kizomba, A Festa Da Raça 
Luiz Carlos da Vila 
Valeu, Zumbi 
O grito forte dos Palmares 
Que correu terra, céus e mares 
Influenciando a abolição 
Zumbi, valeu 
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É batuque, canto e dança 
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Vem, menininha 
Pra dançar o Caxambu 
Ô,ô, Ô,ô 
Nega mina 
Anastácia não se deixou 
escravizar 
Ô,ô 
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popular 
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Convocando toda a massa 
Neste evento que congraça 
Gente de todas as raças 
Numa mesma emoção 
Esta Kizomba é nossa constituição 
Esta Kizomba é nossa constituição 
Que magia 
Reza, ajeum e Orixá 
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Minha nova poesia é antiga poesia 
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Escrevo sem ter linha, Escrevo tor to mesmo 
Escrevo torto, eu falo tor to, pra seu desespero 
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Eu não sou mais menina 
A minha poesia é poesia combativa 
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A gora minha língua, minha r ima eu faço 
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Salve ! Clementina, Leci, Jovelina 
Salve! Nor tis tas caribenhas clandestinas 
Salve! Negras da Amér ica latina 
A baixa auto­estima 
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Tive que trabalhar, não pude parar 
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De racha tô cercado oiá Iemanjá vive 
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Economia colonial e escravidão no Brasil

  • 1. Economia no Brasil colonial Moinho de açúcar, por Jean B. Debret
  • 2. Economia açucareira e a sociedade do Engenho ● Faixa litorânea ● Sistema de plantation: Latifúndio + Monocultura + Trabalho Escravo + Exportação ● Sociedade do Engenho: – Senhores de Engenho e famílias – Trabalhadores assalariados (ex.: feitor, padre, etc.) – Escravos
  • 3. Outras atividades comerciais ● Algodão (para mercado interno, exceto na 2ª metade do séc. XVIII, que foi para exportação) ● Tabaco (destinado ao mercado europeu e como “moeda” no comércio de escravos com a África) ● Alimentos para o mercado interno (rapadura, aguardente, farinha de mandioca, de milho ou de trigo, feijão, etc.) ● Drogas do sertão (cacau, cravo, canela, castanha, guaraná, etc.) – exploração da área da Amazônia pelos colonos ● Pecuária – proibida pela Coroa numa faixa de 80km da costa para o interior  desbravamento do interior do território
  • 4. Escravidão indígena ● Século XVI – predomínio de mão-de-obra escrava indígena nos engenhos de açúcar ● Apresamento principalmente por “Guerra justa”, isto é, em “legítima defesa”, para assegurar a liberdade de comércio ou para garantir a pregação do evangelho
  • 5. Por que houve a transição do trabalho indígena para o africano? Teses: ● Fernando Novais - Interesses metropolitanos (Coroa exercia maior controle sobre o tráfico atlântico do que sobre a escravização indígena) ● Luiz Felipe Alencastro – Irregularidade do comércio de escravos indígenas (por diversos motivos, principalmente os interesses dos jesuítas em assegurar a liberdade dos indígenas, apoiando a escravização de africanos) ● Outros fatores: – Declínio demográfico indígena – Percepção pelos senhores de uma maior produtividade dos africanos
  • 6. Tráfico atlântico de escravos ● Alguns números: 12,5 milhões embarcados entre os séculos XVI e XIX 11 milhões chegaram nas Américas 4,5 milhões vieram para o Brasil Por que aconteceu a escravização em massa dos africanos? ● Interesses mercantis ● Insuficiência demográfica em algumas regiões da América ● Justificativa religiosa → A Igreja Católica condenou a escravidão indígena e legitimou o cativeiro dos africanos ● Convergência de interesses entre traficantes e elites africanas
  • 7. → Durante todo o tempo de vigência da escravidão, os comerciantes europeus e americanos contaram com o auxílio de africanos, cuja tarefa era escravizar pessoas no interior da África. → Elites militares e políticas africanas se beneficiaram e enriqueceram com o tráfico, às custas de um continente inteiro. → Já havia escravidão anteriormente, tanto na Antiguidade Europeia quanto internamente na África subsaariana e islâmica. Mas nas Américas, a partir da colonização, a escravidão pela primeira vez passou a ter uma base racial. “Escravo” tornou-se sinônimo de “negro”, embora nem todos os negros fossem escravos. Isso serviu para fortalecer a discriminação contra negros e mulatos livres.
  • 8. 20 de novembro: Zumbi e o Quilombo dos Palmares (1629- 1694) ● “Quilombo” → “separado”, “sociedade guerreira (Angola, século XVII) ● Na Serra da Barriga, em Alagoas, chegou a ocupar 27 mil km² e a ter cerca de 20 mil habitantes. ● Aldeias: Macaco, Subupira, Dambrabanga, Zumbi, Tabocas, Acotirene e Amaro, Andalaquituche, Aqualrene ● Economia: pecuária, alimentos, comércio com população vizinha
  • 9. Retrato de Zumbi feito por Manuel Victor. Monumento a Zumbi, localizado na Rua Presidente Vargas, no centro do RJ. Dandara dos Palmares.
  • 10. Ressignificando Palmares ● A ameaça que representou Palmares ● Zumbi, Palmares e o movimento negro brasileiro contemporâneo ● 20 de novembro de 1695: O assassinato de Zumbi
  • 11. Zumbi – Jorge Ben Angola, Congo, Benguela Monjolo, Cabinda, Mina Quiloa, Rebolo Aqui onde estão os homens Há um grande leilão Dizem que nele há Uma princesa à venda Que veio junto com seus súditos Acorrentados em carros de boi Eu quero ver... Angola, Congo, Benguela Monjolo, Cabinda, Mina Quiloa, Rebolo Aqui onde estão os homens De um lado cana de açúcar Do outro lado cafezal Ao centro senhores sentados Vendo a colheita do algodão branco Sendo colhidos por mãos negras Eu quero ver Quando Zumbi chegar O que vai acontecer Zumbi é senhor das guerras È senhor das demandas Quando Zumbi chega é Zumbi É quem manda Eu quero ver...
  • 12. Kizomba, A Festa Da Raça Luiz Carlos da Vila Valeu, Zumbi O grito forte dos Palmares Que correu terra, céus e mares Influenciando a abolição Zumbi, valeu Hoje a Vila é Kizomba É batuque, canto e dança Jongo e Maracatu Vem, menininha Pra dançar o Caxambu Ô,ô, Ô,ô Nega mina Anastácia não se deixou escravizar Ô,ô Ô,ô,ô,ô Clementina, o pagode é o partido popular Sacerdote ergue a taça Convocando toda a massa Neste evento que congraça Gente de todas as raças Numa mesma emoção Esta Kizomba é nossa constituição Esta Kizomba é nossa constituição Que magia Reza, ajeum e Orixá Tem a força da cultura Tem a arte e a bravura E o bom jogo de cintura Faz valer seus ideais E a beleza pura dos seus rituais Vem a Lua de Luanda Para iluminar a rua Nossa sede e nossa sede De que o aparthaid se destrua
  • 13. Antiga Poesia – Ellen Oléria Minha nova poesia é antiga poesia Eu me fiz sozinha, força feminina, Escrevo sem ter linha, Escrevo tor to mesmo Escrevo torto, eu falo tor to, pra seu desespero É só minha poesia, ant iga poesia Repito, rasgo, colo poesia Sem maestria, mas é a minha poesia Eu não sou mais menina A minha poesia é poesia combativa Eu ent endi seu livro, eu ente ndi sua língua A gora minha língua, minha r ima eu faço Eu já me fiz s ozinha, Eu t enho mais palavras Da bo ca esco rrendo Você dis se que tá junt o e eu continuo escrevendo A planta é feminina, a luta é feminina La mar, la sangre, em mi América latina Meu desejo é o que, seu desejo não me defina! Minha história é outra, tô rebo binando a fita! Salve! Negras dos sertões neg ras da Bahia Salve ! Clementina, Leci, Jovelina Salve! Nor tis tas caribenhas clandestinas Salve! Negras da Amér ica latina A baixa auto­estima da dona Maria Da sua prima, da sua filha e sua vizinha Isso me intriga, isso me instiga E se você não entendeu o que significa feminista Esquento a barriga no fogão, esfrio na bacia Cuido do filho do patrão, minha filha tá sozinha A mão tá no trampo, a mente tá na filha Um monte de gaiato em volta, ainda pequenina Porque depois dos 40 é de casa pra igreja É tudo é por ninharia, pretendente: Jesus, o Messias Tive que trabalhar, não pude parar Guerreira estradeira, capoeira na ginga Disseram pra neta que a vó era analfabeta "O mundão não tá doido, acaba" mas ela não Minha vó formou na vida e nunca soube o que é reprovação, eis a questão Se não me espelhou, não me espelhou Não chamo de educação Manhã d'água acende o nariz da esfinge De racha tô cercado oiá Iemanjá vive Aqui não tem drama ou gente inocente Aqui tem mulher firme arrebentando as suas correntes A vida toda alguma coisa tentou me matar e eu me refiz Dandara, Acotirene