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UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas
NEAS - Núcleo de Engenharia de Água e Solo
Campus Universitário de Cruz das Almas, Bahia
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
Mestrado e Doutorado
Área de Concentração
Agricultura Irrigada e Sustentabilidade de Projetos
Hidroagrícolas
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
Aureo S. de Oliveira
Prof. Adjunto IV
BSc, Universidade Federal da Bahia, 1988
MSc, Universidade Federal do Ceará, 1991
PhD, Universidade do Arizona, 1998
CCA 567
Fundamentos de Irrigação e Drenagem
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
Métodos de Irrigação
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO: caracteriza-se por imitar a chuva ao espalhar
(aspergir) a água sobre o campo cultivado. A água é pressurizada com um conjunto
motobomba, conduzida por uma rede de tubos, e aplicada por meio de emissores
denominados aspersores. Os sistemas de irrigação por aspersão são classificados em
função da distribuição da tubulação (lay-out) e da maneira como é movimentada.
Aspersão convencional
Pivô central Autopropelido
Lateral móvel
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
Métodos de Irrigação
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: utiliza tubulação de pequeno diâmetro para distribuir
água a plantas individuais ou grupos de plantas. Os sistemas de irrigação localizada são
caracterizados quanto à localização e tipo de emissor em gotejamento e microaspersão.
Estes sistemas usam emissores regularmente espaçados sobre ou dentro da tubulação
para gotejar ou pulverizar a água sobre ou dentro do solo.
Gotejamento superficial
Microaspersão
Gotejamento subsuperficial
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
Métodos de Irrigação
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE: caracteriza-se por depender da gravidade para
espalhar/distribuir a água sobre a superfície do solo. Também denominada de irrigação
por gravidade ou inundação. A configuração da superfície do solo e como a água é
direcionada sobre a superfície do solo definem os sistemas de superfície (sulcos, bacias e
faixas).
Irrigação por faixas
Irrigação por sulcos
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS
Conjunto motobomba
Aspersor
Linha lateral
Linha principal
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba
• Conjunto motobomba : capta água da fonte (reservatório, poço profundo, canal ou
curso d’água) e a distribui no sistema de irrigação à pressão desejada. A bomba pode ser
acionada por um motor de combustão interna ou motor elétrico.
Estação de bombeamento
principal, Ponto Novo, BA
Conjunto motobomba
com sucção flutuante
Conjunto bomba
centrífuga horizontal +
motor elétrico
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba
Tubulação de sucção em
aço-zincado
Tubulação de
sucção
Conjunto bomba
+ motor diesel
Tubulação de
recalque
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba
Potência absorvida pela água (Paa) :
conhecida como potência útil da bomba
(Bernardo, 1989), corresponde à energia
transmitida à água pela bomba.
102
Hman
Q
Paa
⋅
=
Eb
Hman
Q
Pab
⋅
⋅
=
102
Potência absorvida pelo motor (Pam) :
conhecida como potência instalada (Bernardo,
1989), corresponde à energia transmitida ao
motor pela fonte de suprimento.
Potência absorvida pela bomba (Pab) : é
a potência necessária no eixo da bomba
(Bernardo, 1989) e corresponde à energia
transmitida pelo motor à bomba.
Em
Eb
Hman
Q
Pam
⋅
⋅
⋅
=
102
Q = vazão (L s-1)
Hman = altura manométrica (mca)
P = potência (kW)
Eb = eficiência da bomba (decimal)
102 = fator de conversão de unidades
Em = eficiência da bomba (decimal)
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba
Considere a situação em que a vazão a ser bombeada = 0,07 m3 s-1, a altura manométrica = 50
mca, a eficiência da bomba = 65% e a do motor = 90%.
Determine:
(a) a potência necessária no eixo da bomba (kW);
(b) a potência útil da bomba (kW);
(c) a potência instalada do conjunto motobomba (kW).
E
E
E
Exemplo de Aplicação 01
Obs.: Eb x Em = eficiência do conjunto motobomba. Em geral varia de 72 a
77%. Conhecida como wire-to-water efficiency.
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Linha principal
• Linha (tubulação) principal : conduz a água do conjunto motomba até a(s) linha(s)
lateral(is). A principal pode ser uma tubulação de aço ou PVC enterrada. Em outros casos, tubulação
portátil de alumínio ou plástico sobre a superfície é movimentada de um ponto a outro. Em áreas muito
grandes, derivações da principal, denominadas linhas secundárias, distribuem água para as laterais.
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Linha lateral
• Linha (tubulação) lateral : conduz a água até os aspersores a partir da linha principal
(ou secundária). Podem ser portáteis ou permanentemente enterradas. Quando enterradas são de
PVC e quando superficiais podem ser de aço, alumínio ou plástico (PVC e PE). Em sistemas de
movimentação contínua, a lateral move-se enquanto irriga.
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor
• Aspersor : pulveriza a água sobre a superfície do solo ou cultura com o objetivo de molhá-la
uniformemente a uma taxa de aplicação que evite o esocamento superficial (runoff). Há muitas
configurações de aspersores atualmente disponíveis.
Braço oscilante
Bocal
Juntas autolubrificantes
Mola de controle
Cabeçote
Defletor
Corpo
Aspersor
rotativo de
impacto
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor
Vazão do
aspersor:
5
,
0
2
00111
,
0 s
o
d P
d
c
q ⋅
⋅
⋅
=
Vazão do bocal
(L s-1)
Coeficiente de
descarga (0,95-0,98)
Diâmetro do orifício
(mm)
Pressão de operação
no bocal (kPa)
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor
Considere os seguintes dados para um aspersor de uso agrícola: pressão de operação = 28
mca; bocais de diâmetro = 4,0 e 2,8 mm e coeficiente de descarga = 0,96.
Determine:
(a) a vazão do bocal de maior diâmetro;
(b) a vazão do bocal de menor diâmetro;
(c) a vazão do aspersor;
(d) a intensidade de aplicação, se instalado no espaçamento de 18 m x 24 m.
E
E
E
Exemplo de Aplicação 02
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
CLASSIFICAÇÃO
• Aspersão convencional : neste tipo, o aspersor é mantido em posição fixa enquanto
irriga. Inclui (a) os sistemas fixos ou permanentes e (b) os sistemas de movimentação periódica.
No caso a nenhum componente do sistema é movimentado durante a irrigação, enquanto que no
caso b há movimentação de componentes entre irrigações sucessivas. Os sistemas do caso b
podem ser portáteis e semi-portáteis (ou semi-permanentes).
Aspersão convencional semi-portátil Aspersão convencional fixa
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
• Aspersão com movimentação contínua: neste tipo, os aspersores irrigam enquanto
movimentam-se em círculo ou em linha reta. Os principais sistemas deste grupo são o pivô central, a
lateral móvel e o canhão hidráulico autopropelido.
Pivô central
Autopropelido
Lateral móvel
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema fixo
♣ Este tipo de sistema é equipado com suficiente número de linhas laterais e aspersores
para cobrir totalmente a área durante um evento de irrigação de tal maneira que a posição
de qualquer componente necessite ser alterada.
Lay-out de um sistema fixo de irrigação por aspersão
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema fixo
Aspersão convencional fixa
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
 Em culturas anuais, o sistema fixo é instalado após o plantio, e removido
antes da colheita – (plantio mecanizado?);
 Em alguns casos, os aspersores são usados apenas para pré-irrigação,
germinação e emergência das plântulas ou controle de geadas, sendo removidos
no final daqueles períodos;
 Em culturas perenes, as laterais e os aspersores são frequentemente
deixados no mesmo lugar de um ciclo de produção para outro;
PARA DISCUSSÃO!!!!
PARA DISCUSSÃO!!!!
PARA DISCUSSÃO!!!!
PARA DISCUSSÃO!!!!
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
 Para reduzir a vazão, sistemas permanentes não irrigam 100% da área ao
mesmo tempo, mas sim apenas um setor de cada vez;
 A derivação da água de um setor para outro é feito por meio de válvulas que
podem ser automatizadas;
AINDA EM DISCUSSÃO!!!!
AINDA EM DISCUSSÃO!!!!
AINDA EM DISCUSSÃO!!!!
AINDA EM DISCUSSÃO!!!!
 São sistemas inicialmente caros devido ao número necessário de tubos,
acessórios, aspersores e válvulas, mas os custos com mão-de-obra são
reduzidos.
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
E
E
E
Exemplo de Aplicação 03
A figura a seguir esquematiza um sistema fixo de aspersão convencional, dividido em 4 setores.
Considere: vazão média do aspersor = 2,05 m3 h-1; espaçamento = 18 m x 18 m; número de
emissores por lateral = 5; número de laterais por setor = 7; lâmina líquida de irrigação com base
em dados do solo e cultura = 22 mm. Determine:
(a) o tamanho da área (ha);
(b) a vazão da linha lateral (m3 h-1);
(c) a vazão de um setor de irrigação (m3 h-1);
(d) a área de influência de um único aspersor (m2);
(e) a precipitação média dos aspersores (mm h-1);
(f) tempo de irrigação por posição (h);
(g) seria possível irrigar todos os setores num único dia, considerando uma JT = 8 h?
(h) turno de rega esperado (dia);
(i) volume de água bombeado por posição (m3).
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
LL enterrada
LP enterrada
Setor 1
Captação
Aspersor
Setor 2
Setor 3
Setor 4
?
?
Lay-out de um sistema fixo de irrigação por
aspersão convencional – Exercício de Aplicação 01
Válvula
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema portátil
Lay-out de um sistema portátil de irrigação por aspersão
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema semi-portátil
Lay-out de um sistema semi-portátil de irrigação por
aspersão.
Quanto à irrigação
em malha?? Sistema
em que apenas os
aspersores são
deslocados.
Enquadra-se nesta
classificação??
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SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
E
E
E
Exemplo de Aplicação 04
Determine a vazão requerida por um sistema de irrigação por aspersão convencional que aplica
água à taxa de 13 mm h-1. O mesmo é equipado por duas linhas laterais de 186 m cada uma,
sendo 16 aspersores em cada linha. O espaçamento dos aspersores nas linhas é de 12 m e de
18 m entre linhas.
E
E
E
Exemplo de Aplicação 05
Permitindo 1 h para mover cada uma das laterais do Exemplo anterior, pede-se determinar
quantas horas seriam necessárias para se aplicar uma lâmina de 50 mm de água num campo
de 16 ha? Quantos dias de 10 horas seriam necessários?
UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO
Bibliografia citada e consultada
BERNARDO, S. Manual de Irrigação. Viçosa: Imprensa Universitária. 1989, 596p.
SCHWAB, G. O.; FANGMEIER, D. D.; ELLIOT, W. J.; FREVERT, R. K. Soil and Water
Conservation Engineering. New York: John Wiley  Sons. 4th ed. 1993, 507p.
TROUT, T. J.; KINCAID, D. C. On-Farm System Design and Operation and Land
Management. In: R. J. LASCANO  SOJKA R. E. Irrigation of Agricultural Crops. 2nd ed.
Madison: ASA, CSSA, SSSA. 2007. 664p. American Society of Agronomy, Chapter 5, p.
133-179. (Agronomy Monograph no. 30)

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  • 1. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas NEAS - Núcleo de Engenharia de Água e Solo Campus Universitário de Cruz das Almas, Bahia Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias Mestrado e Doutorado Área de Concentração Agricultura Irrigada e Sustentabilidade de Projetos Hidroagrícolas
  • 2. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO Aureo S. de Oliveira Prof. Adjunto IV BSc, Universidade Federal da Bahia, 1988 MSc, Universidade Federal do Ceará, 1991 PhD, Universidade do Arizona, 1998 CCA 567 Fundamentos de Irrigação e Drenagem
  • 3. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO Métodos de Irrigação IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO: caracteriza-se por imitar a chuva ao espalhar (aspergir) a água sobre o campo cultivado. A água é pressurizada com um conjunto motobomba, conduzida por uma rede de tubos, e aplicada por meio de emissores denominados aspersores. Os sistemas de irrigação por aspersão são classificados em função da distribuição da tubulação (lay-out) e da maneira como é movimentada. Aspersão convencional Pivô central Autopropelido Lateral móvel
  • 4. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO Métodos de Irrigação IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: utiliza tubulação de pequeno diâmetro para distribuir água a plantas individuais ou grupos de plantas. Os sistemas de irrigação localizada são caracterizados quanto à localização e tipo de emissor em gotejamento e microaspersão. Estes sistemas usam emissores regularmente espaçados sobre ou dentro da tubulação para gotejar ou pulverizar a água sobre ou dentro do solo. Gotejamento superficial Microaspersão Gotejamento subsuperficial
  • 5. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO Métodos de Irrigação IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE: caracteriza-se por depender da gravidade para espalhar/distribuir a água sobre a superfície do solo. Também denominada de irrigação por gravidade ou inundação. A configuração da superfície do solo e como a água é direcionada sobre a superfície do solo definem os sistemas de superfície (sulcos, bacias e faixas). Irrigação por faixas Irrigação por sulcos
  • 6. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS Conjunto motobomba Aspersor Linha lateral Linha principal
  • 7. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba • Conjunto motobomba : capta água da fonte (reservatório, poço profundo, canal ou curso d’água) e a distribui no sistema de irrigação à pressão desejada. A bomba pode ser acionada por um motor de combustão interna ou motor elétrico. Estação de bombeamento principal, Ponto Novo, BA Conjunto motobomba com sucção flutuante Conjunto bomba centrífuga horizontal + motor elétrico
  • 8. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba Tubulação de sucção em aço-zincado Tubulação de sucção Conjunto bomba + motor diesel Tubulação de recalque
  • 9. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba Potência absorvida pela água (Paa) : conhecida como potência útil da bomba (Bernardo, 1989), corresponde à energia transmitida à água pela bomba. 102 Hman Q Paa ⋅ = Eb Hman Q Pab ⋅ ⋅ = 102 Potência absorvida pelo motor (Pam) : conhecida como potência instalada (Bernardo, 1989), corresponde à energia transmitida ao motor pela fonte de suprimento. Potência absorvida pela bomba (Pab) : é a potência necessária no eixo da bomba (Bernardo, 1989) e corresponde à energia transmitida pelo motor à bomba. Em Eb Hman Q Pam ⋅ ⋅ ⋅ = 102 Q = vazão (L s-1) Hman = altura manométrica (mca) P = potência (kW) Eb = eficiência da bomba (decimal) 102 = fator de conversão de unidades Em = eficiência da bomba (decimal)
  • 10. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Conjunto motobomba Considere a situação em que a vazão a ser bombeada = 0,07 m3 s-1, a altura manométrica = 50 mca, a eficiência da bomba = 65% e a do motor = 90%. Determine: (a) a potência necessária no eixo da bomba (kW); (b) a potência útil da bomba (kW); (c) a potência instalada do conjunto motobomba (kW). E E E Exemplo de Aplicação 01 Obs.: Eb x Em = eficiência do conjunto motobomba. Em geral varia de 72 a 77%. Conhecida como wire-to-water efficiency.
  • 11. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Linha principal • Linha (tubulação) principal : conduz a água do conjunto motomba até a(s) linha(s) lateral(is). A principal pode ser uma tubulação de aço ou PVC enterrada. Em outros casos, tubulação portátil de alumínio ou plástico sobre a superfície é movimentada de um ponto a outro. Em áreas muito grandes, derivações da principal, denominadas linhas secundárias, distribuem água para as laterais.
  • 12. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Linha lateral • Linha (tubulação) lateral : conduz a água até os aspersores a partir da linha principal (ou secundária). Podem ser portáteis ou permanentemente enterradas. Quando enterradas são de PVC e quando superficiais podem ser de aço, alumínio ou plástico (PVC e PE). Em sistemas de movimentação contínua, a lateral move-se enquanto irriga.
  • 13. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor • Aspersor : pulveriza a água sobre a superfície do solo ou cultura com o objetivo de molhá-la uniformemente a uma taxa de aplicação que evite o esocamento superficial (runoff). Há muitas configurações de aspersores atualmente disponíveis. Braço oscilante Bocal Juntas autolubrificantes Mola de controle Cabeçote Defletor Corpo Aspersor rotativo de impacto
  • 14. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor Vazão do aspersor: 5 , 0 2 00111 , 0 s o d P d c q ⋅ ⋅ ⋅ = Vazão do bocal (L s-1) Coeficiente de descarga (0,95-0,98) Diâmetro do orifício (mm) Pressão de operação no bocal (kPa)
  • 15. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COMPONENTES BÁSICOS : Aspersor Considere os seguintes dados para um aspersor de uso agrícola: pressão de operação = 28 mca; bocais de diâmetro = 4,0 e 2,8 mm e coeficiente de descarga = 0,96. Determine: (a) a vazão do bocal de maior diâmetro; (b) a vazão do bocal de menor diâmetro; (c) a vazão do aspersor; (d) a intensidade de aplicação, se instalado no espaçamento de 18 m x 24 m. E E E Exemplo de Aplicação 02
  • 16. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CLASSIFICAÇÃO • Aspersão convencional : neste tipo, o aspersor é mantido em posição fixa enquanto irriga. Inclui (a) os sistemas fixos ou permanentes e (b) os sistemas de movimentação periódica. No caso a nenhum componente do sistema é movimentado durante a irrigação, enquanto que no caso b há movimentação de componentes entre irrigações sucessivas. Os sistemas do caso b podem ser portáteis e semi-portáteis (ou semi-permanentes). Aspersão convencional semi-portátil Aspersão convencional fixa
  • 17. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO • Aspersão com movimentação contínua: neste tipo, os aspersores irrigam enquanto movimentam-se em círculo ou em linha reta. Os principais sistemas deste grupo são o pivô central, a lateral móvel e o canhão hidráulico autopropelido. Pivô central Autopropelido Lateral móvel
  • 18. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema fixo ♣ Este tipo de sistema é equipado com suficiente número de linhas laterais e aspersores para cobrir totalmente a área durante um evento de irrigação de tal maneira que a posição de qualquer componente necessite ser alterada. Lay-out de um sistema fixo de irrigação por aspersão
  • 19. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema fixo Aspersão convencional fixa
  • 20. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO Em culturas anuais, o sistema fixo é instalado após o plantio, e removido antes da colheita – (plantio mecanizado?); Em alguns casos, os aspersores são usados apenas para pré-irrigação, germinação e emergência das plântulas ou controle de geadas, sendo removidos no final daqueles períodos; Em culturas perenes, as laterais e os aspersores são frequentemente deixados no mesmo lugar de um ciclo de produção para outro; PARA DISCUSSÃO!!!! PARA DISCUSSÃO!!!! PARA DISCUSSÃO!!!! PARA DISCUSSÃO!!!!
  • 21. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO Para reduzir a vazão, sistemas permanentes não irrigam 100% da área ao mesmo tempo, mas sim apenas um setor de cada vez; A derivação da água de um setor para outro é feito por meio de válvulas que podem ser automatizadas; AINDA EM DISCUSSÃO!!!! AINDA EM DISCUSSÃO!!!! AINDA EM DISCUSSÃO!!!! AINDA EM DISCUSSÃO!!!! São sistemas inicialmente caros devido ao número necessário de tubos, acessórios, aspersores e válvulas, mas os custos com mão-de-obra são reduzidos.
  • 22. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO E E E Exemplo de Aplicação 03 A figura a seguir esquematiza um sistema fixo de aspersão convencional, dividido em 4 setores. Considere: vazão média do aspersor = 2,05 m3 h-1; espaçamento = 18 m x 18 m; número de emissores por lateral = 5; número de laterais por setor = 7; lâmina líquida de irrigação com base em dados do solo e cultura = 22 mm. Determine: (a) o tamanho da área (ha); (b) a vazão da linha lateral (m3 h-1); (c) a vazão de um setor de irrigação (m3 h-1); (d) a área de influência de um único aspersor (m2); (e) a precipitação média dos aspersores (mm h-1); (f) tempo de irrigação por posição (h); (g) seria possível irrigar todos os setores num único dia, considerando uma JT = 8 h? (h) turno de rega esperado (dia); (i) volume de água bombeado por posição (m3).
  • 23. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO LL enterrada LP enterrada Setor 1 Captação Aspersor Setor 2 Setor 3 Setor 4 ? ? Lay-out de um sistema fixo de irrigação por aspersão convencional – Exercício de Aplicação 01 Válvula
  • 24. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema portátil Lay-out de um sistema portátil de irrigação por aspersão
  • 25. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO ASPERSÃO CONVENCIONAL : Sistema semi-portátil Lay-out de um sistema semi-portátil de irrigação por aspersão. Quanto à irrigação em malha?? Sistema em que apenas os aspersores são deslocados. Enquadra-se nesta classificação??
  • 26. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO E E E Exemplo de Aplicação 04 Determine a vazão requerida por um sistema de irrigação por aspersão convencional que aplica água à taxa de 13 mm h-1. O mesmo é equipado por duas linhas laterais de 186 m cada uma, sendo 16 aspersores em cada linha. O espaçamento dos aspersores nas linhas é de 12 m e de 18 m entre linhas. E E E Exemplo de Aplicação 05 Permitindo 1 h para mover cada uma das laterais do Exemplo anterior, pede-se determinar quantas horas seriam necessárias para se aplicar uma lâmina de 50 mm de água num campo de 16 ha? Quantos dias de 10 horas seriam necessários?
  • 27. UFRB / CCA 567 – Fund. de Irrigação e Drenagem – 2008.1 – MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO Bibliografia citada e consultada BERNARDO, S. Manual de Irrigação. Viçosa: Imprensa Universitária. 1989, 596p. SCHWAB, G. O.; FANGMEIER, D. D.; ELLIOT, W. J.; FREVERT, R. K. Soil and Water Conservation Engineering. New York: John Wiley Sons. 4th ed. 1993, 507p. TROUT, T. J.; KINCAID, D. C. On-Farm System Design and Operation and Land Management. In: R. J. LASCANO SOJKA R. E. Irrigation of Agricultural Crops. 2nd ed. Madison: ASA, CSSA, SSSA. 2007. 664p. American Society of Agronomy, Chapter 5, p. 133-179. (Agronomy Monograph no. 30)