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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Docente:César Bueno
Aluno: Vitor Hugo Rivera Frederico
Aluno:Matheus Del Vigna Dal Bó
Aluno:Felipe Neves dos Santos

Sorocaba, 14 de Janeiro de 2014Turma: 03/2013
2

SUMÁRIO

NORMA OBRIGATÓRIA .................................................................................... 3
SISTEMA RESPIRATÓRIO................................................................................ 4
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS ....................................................................... 6
CLASSES DE CONTAMINANTES GASOSOS .................................................. 7
EFEITOS BIOLÓGICOS .................................................................................... 7
AERODISPERDIÓSE ......................................................................................... 8
CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERDIÓSE .................................................. 9
PROTEÇÃO NÍVEL A ........................................................................................ 9
PROTEÇÃO NÍVEL B ...................................................................................... 10
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ................................................. 10
APARELHOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ............................................. 11
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ...................................... 11
LINHA DE AR MANDADO................................................................................ 12
INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................ 13
BIBIOGRAFIA .................................................................................................. 13
3

NORMA OBRIGATÓRIA
Sobre EPI (art. 166 da CLT):
A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente;
Adequado ao risco;
Em perfeito estado de conservação e funcionamento, conforme a NR 6.

Obrigações do Empregador
a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresa
cadastrada no DNSST/MTA;
c) Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o seu uso;
e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.
Obrigações do Empregado
a)Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
b)b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o
uso;

D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado:
a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra
poeiras e névoas;
b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas e fumos;
c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material
particulado tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para
proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou
combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado.
D.2 - Respirador purificador de ar motorizado:
a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete
para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
4
b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das
vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra
gases e vapores. 5

D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que
12,5%;
b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção
das vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com
concentração de oxigênio maior que 12,5%;
c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira
para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio maior que 12,5%;
d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio
maior que 12,5%;
e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com
cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
D.4 – Respirador de Adução de Ar tipo Máscara Autônoma
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que
12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde
(IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das
vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual
que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde
(IPVS).
D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra
gases e vapores e ou material particulado em condições de escape de
atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).

SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é constituído por um conjunto de órgãos que tornam
possível a respiração normal. Falando mais concretamente, é formado pelo
nariz, boca, garganta, laringe, traquéia e os brônquios, os quais constituem as
vias respiratórias.
Por outro lado encontram-se os pulmões, cuja missão é enviar o oxigênio ao
sangue e este de transportar o oxigênio a todas as células do corpo.É esta uma
das principais funções do aparelho circulatório, de transportar o oxigênio
5
através do corpo humano em suas artérias e de recolher o produto da reação,
ou seja, o dióxido de carbono - CO2, e levá-lo até os pulmões para ser
expelido.Integrando este sistema está também o diafragma e os músculos do
peito, os quais têm por objetivo provocar os movimentos respiratórios normais.
É o oxigênio que mantém acesa a chama da vida.O cérebro é o encarregado
de regular a função respiratória. Quando o cérebro necessita mais oxigênio,
envia estímulos aos músculos do peito e o diafragma por meio dos nervos,
fazendo-os funcionar com maior aceleração e vigor.Comparando o corpo
humano a uma máquina completa, pode-se concluir que um dos parâmetros a
assegurar o perfeito funcionamento, é a presença de “ar respirável”.
É esta uma das principais funções do aparelho circulatório, de transportar o
oxigênio através do corpo humano em suas artérias e de recolher o produto da
reação, ou seja, o dióxido de carbono - CO2, e levá-lo até os pulmões para ser
expelido.Integrando este sistema está também o diafragma e os músculos do
peito, os quais têm por objetivo provocar os movimentos respiratórios normais.
É o oxigênio que mantém acesa a chama da vida.
O cérebro é o encarregado de regular a função respiratória. Quando o cérebro
necessita mais oxigênio, envia estímulos aos músculos do peito e o diafragma
por meio dos nervos, fazendo-os funcionar com maior aceleração e vigor.
Comparando o corpo humano a uma máquina completa, pode-se concluir que
um dos parâmetros a assegurar o perfeito funcionamento, é a presença de “ar
respirável”.

Ar respirável significa:
• Conter no mínimo 19,5% em volume de oxigênio.
• Estar livre de produtos prejudiciais à saúde, que através da
respiraçãopossam provocar distúrbios ao organismo ou o seu
envenenamento.
• Encontrar-se no estado apropriado para a respiração, isto é, terpressão
e temperatura normal, que em hipótese alguma levem aqueimaduras ou
congelamentos.
• Não deve conter qualquer substância que o torne desagradável, por
exemplo: odores.
Respiração
Por respiração do homem entende-se todo o processo pelo qual o corpo
humano é suprido de oxigênio e libertado de CO2 (dióxido de carbono).
Controle dos Perigosos Respiratórios
Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a avaliação correta do
perigo.
Isso requer que se conheça o processo, as matérias primas
empregadas, os produtos finais, derivados e outros.
6
Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade suficiente de
amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as condições de operação,
atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e níveis de concentração, sejam
suficientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoa estará
exposta durante o trabalho.
Oxidação ou Combustão
É o processo que se dá nas células do corpo humano, lentamente, onde os
alimentos são transformados em energia, pela reação com o oxigênio do ar
respirado.O dióxido de carbono e outros produtos secundários que se formam,
devem ser expelidos continuamente.
A este processo que ocorre nas células do corpo humano chamamos de
“metabolismo”.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos).
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente perigosos
à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21%
em volume.
Oxigênio
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são consideradas inseguras
para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas funções do
organismo, processos mentais e coordenação muscular.

Gases imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem estar presentes em concentrações perigosas,
mesmo quando a exposição for por um período curto.

Gases não imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem ser respirados por um período curto, sem que
ofereçam risco de vida, porém podem causar desconforto e possivelmente
danos quando respirados por um período longo ou em períodos curtos, mas
repetidos muitas vezes.
7

CLASSES DE CONTAMINANTES GASOSOS
Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser classificados como
Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono.
Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de
edemas pulmonares
Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas.
Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico.
Acetona, Cloreto De Vinila.

Ex:

Organo Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.

EFEITOS BIOLÓGICOS
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o
organismo. Dividindo-se em 3 grupos:
Irritante
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: pele, olhos,
via respiratória.
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. O ponto de ação dos
gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.
Anestésico
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a
todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso
central.
8
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da sensibilidade,
inconsciência e a morte.

Asfixiantes
Simples = Nitrogênio.
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.
Venenos sistêmicos
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano.
Ex: vapores
Método correto de uso metálicos de Mercúrio, Arsênio.

AERODISPERDIÓSE
Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho reduzido.
Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua ação nociva:
 Partículas Tóxicas;
 Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses;
 Partículas Não Tóxicas;
Partículas Tóxicas
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para as
diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação
química, envenenamento sistêmico, tumores)
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido Crômio.
Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses
As quais não sendo absorvidas pela corrente sanguínea permanecem nos
pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão.
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre.
Partículas não tóxicas
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam fibroses, podem
ser dissolvidas e passar diretamente para a corrente sangüínea ou que podem
permanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.
Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc...
“ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser considerados
sempre com muita atenção”.
9

CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERDIÓSE
Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em:
Névoas ou neblinas
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a
100 mícrons.
Fumos
Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão
de 0,01 a 0,3 mícrons.
Poeiras
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem,
esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão
desde 0,5 a 10 mícrons.
Vapores Metálicos
Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1
mícron.
Organismos vivos
Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons.
Mícron
Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão.

PROTEÇÃO NÍVEL A
O Nível máximo de proteção
O nível A de proteção é solicitado quando ocorre o grau máximo possível de
exposição do trabalhador a materiais tóxicos. Assim, é necessária proteção
total para a pele, para as vias respiratórias e para os olhos.
Utilização o Nível A de Proteção
 Após mensurar, ou potencialmente analisar, uma alta concentração
atmosférica de vapores, gases ou partículas;
10
 No contato ou suspeita de contato com substâncias que provoquem um
alto grau de lesão à pele;
 Em operações que devam ser executadas em locais confinados e/ou
pouco ventilados onde exista a presença de materiais tóxicos.
Equipamentos para o Nível A de Proteção
Pressão positiva, proteção facial total através de capuz que permita
utilização de tanques de ar autônomos ou suprimento de ar externo mandado e
que permita manter pressão positiva;





Roupa totalmente encapsulada para proteção química;
Luva externa e interna com proteção química;
Botas com resistência química;
Outros componentes opcionais.

PROTEÇÃO NÍVEL B
Nível alto de proteção
O nível B de proteção requer o mesmo nível de proteção respiratória que o
nível A, porém um nível menor para proteção da pele. A grande diferença entre
o nível A e B é que o nível B não exige uma roupa de proteção totalmente
encapsulada para proteção contra gases/vapores.
Equipamentos para o Nível de Proteção B
 Proteção respiratória semelhante ao nível A;
 Capuz quimicamente resistente (totalmente encapsulado ou não
encapsulado);
 Macacões quimicamente resistentes;
 Luvas internas e externas;
 Botas quimicamente resistentes.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
É todo dispositivo, sistema, ou meio fixo ou móvel de abrangência coletiva,
destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários
e terceiros.
11

APARELHOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
São aparelhos que buscam anular a agressividade do ambiente sobre o
sistema respiratório, oferecendo em diversos casos proteção limitada,
principalmente quando utilizados equipamentos filtrantes ou autônomos de
pressão negativa.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos:
 Dependentes de ar
 Independentes de ar
Equipamentos Dependentes de Ar
São aqueles que dependem do oxigênio local para que o
respirar. Estes equipamentos só podem ser utilizados quando
concentração do oxigênio (que não podem ser inferior á 18%
nível do mar) e dos contaminantes.São exemplos de
dependentes: máscaras com filtros.

usuário possa
conhecemos a
em volume ao
equipamentos

O conjunto formado por máscaras e filtro recebe o nome de respirador, os
modelos são:
 Máscaras descartáveis
 Máscaras semi faciais
 Máscara faciais
 Máscaras de fuga
Equipamentos Independentes de Ar
São aqueles que não dependem do ar atmosférico local para fornecer o ar
(oxigênio) para o usuário continuar respirando. Este é o grupo de
equipamentos adequado para trabalhos em ambientes onde a concentração de
contaminantes é muito elevada ou quando existe no ambiente em questão
deficiência de oxigênio.
A fonte de ar respirável é proveniente de dois pontos diferentes:
 De um ambiente externo (equipamentos de linha de ar).
 De um reservatório hermético (equipamentos autônomos).
12

LINHA DE AR MANDADO
A fonte de ar do usuário é o fluxo de ar que escoa por um sistema de
mangueiras de ar, pressurizadas ou não. Equipamentos autônomos possuem
uma reserva de ar respirável, normalmente um cilindro de alta pressão. O
nome equipamento autônomo, provém do fato que estes equipamentos
permitem o livre movimento do usuário, enquanto que os de linha de ar o
usuário fica limitado ao tamanho das mangueiras de ar.
Toda linha de ar deve sempre fornecer pronta quantidade de ar respirável ao
usuário, independente do tipo de trabalho a ser realizado.Outro ponto de
extrema importância é a qualidade de ar comprimido que será fornecido ao
usuário.
Existem limites que devem ser observados e de maneira em geral o ar deve ser
isento de: Poeiras incômodas; óleo (neblina); água (emulsionada com óleo
normalmente) odores incômodos; gases e vapores tóxicos.Diferem dos
equipamentos de linha de ar, basicamente pelo fato dos mesmos possuírem
uma reserva de ar respirável.
Existem dois grupos de equipamentos autônomos:
 Os de circuito aberto; são aqueles onde o ar exalado pelo usuário
escapa para o ambiente.
 Os de circuito fechado; são aqueles onde o ar exalado pelo usuário é
regenerado pelo próprio equipamento.
Equipamentos autônomos de circuito aberto:
 São os mais comuns de serem encontrados, devido ao seu custo menor
e facilidade operacional maior. Já os equipamentos autônomos de
circuito fechado, são mais complexos, todavia devido a sua autonomia
são essenciais para algumas operações.
Os equipamentos autônomos hoje em dia, são fabricados com o sistema
pressão positiva, um fator de garantia a mais para o usuário, pois devido a
pressão positiva o contaminante não tem como penetrar para o interior da
máscara em caso de má vedação.
Equipamentos autônomos de circuito aberto
Os equipamentos autônomos são divididos em cinco peças principais:






Máscara facial;
Válvula de demanda;
Regulador de pressão;
Suporte com cinto e arreios;
Cilindro de ar respirável.
13

INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, antes e
depois do seu uso.
Manutenção
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos e
higienizados depois de cada uso.
Reparos
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer reparo e a
manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, deverá ser feita pela
Segurança do Trabalho que providenciará o contato com o órgão especializado
e competente para tal.
Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método padronizado
e seguro cujos passos passamos a mostrar:
 Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará sempre
pronta para o uso;
 Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o
cuidado de “soltar” totalmentetodos os tirantes;
 Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” máscara totalmente,
posicionando-a no lugar certo;
 Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha auto travantes;
 Faça a mesma operação com os tirantes superiores;
 Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo.

BIBIOGRAFIA
http://www.smurb.ufba.br/cpr.pdf
http://pt.slideshare.net/prevencaonline/cartilha-de-proteo-respiratria
http://pt.scribd.com/search?query=prote%C3%A7%C3%A3o+respirat%C3%B3r
ia
14
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/PPE_SafetySolutions_LA/Safet
y/Products/One/?WT.srch=1&WT.mc_id=SE_b_Prote%C3%A7%C3%A3o_Res
pirat%C3%B3ria_3M&gclid=COvmmoSR6rsCFQbl7AodD1oA7g

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Proteção respiratória: equipamentos e riscos

  • 1. 1 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Docente:César Bueno Aluno: Vitor Hugo Rivera Frederico Aluno:Matheus Del Vigna Dal Bó Aluno:Felipe Neves dos Santos Sorocaba, 14 de Janeiro de 2014Turma: 03/2013
  • 2. 2 SUMÁRIO NORMA OBRIGATÓRIA .................................................................................... 3 SISTEMA RESPIRATÓRIO................................................................................ 4 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS ....................................................................... 6 CLASSES DE CONTAMINANTES GASOSOS .................................................. 7 EFEITOS BIOLÓGICOS .................................................................................... 7 AERODISPERDIÓSE ......................................................................................... 8 CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERDIÓSE .................................................. 9 PROTEÇÃO NÍVEL A ........................................................................................ 9 PROTEÇÃO NÍVEL B ...................................................................................... 10 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ................................................. 10 APARELHOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ............................................. 11 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ...................................... 11 LINHA DE AR MANDADO................................................................................ 12 INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ................................................................ 13 BIBIOGRAFIA .................................................................................................. 13
  • 3. 3 NORMA OBRIGATÓRIA Sobre EPI (art. 166 da CLT): A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente; Adequado ao risco; Em perfeito estado de conservação e funcionamento, conforme a NR 6. Obrigações do Empregador a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresa cadastrada no DNSST/MTA; c) Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado; d) Tornar obrigatório o seu uso; e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica; g) Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI. Obrigações do Empregado a)Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina; b)b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação; c) c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso; D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado: a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos; c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado. D.2 - Respirador purificador de ar motorizado: a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
  • 4. 4 b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores. 5 D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido: a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). D.4 – Respirador de Adução de Ar tipo Máscara Autônoma a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS); b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). D.5 - Respirador de fuga a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório é constituído por um conjunto de órgãos que tornam possível a respiração normal. Falando mais concretamente, é formado pelo nariz, boca, garganta, laringe, traquéia e os brônquios, os quais constituem as vias respiratórias. Por outro lado encontram-se os pulmões, cuja missão é enviar o oxigênio ao sangue e este de transportar o oxigênio a todas as células do corpo.É esta uma das principais funções do aparelho circulatório, de transportar o oxigênio
  • 5. 5 através do corpo humano em suas artérias e de recolher o produto da reação, ou seja, o dióxido de carbono - CO2, e levá-lo até os pulmões para ser expelido.Integrando este sistema está também o diafragma e os músculos do peito, os quais têm por objetivo provocar os movimentos respiratórios normais. É o oxigênio que mantém acesa a chama da vida.O cérebro é o encarregado de regular a função respiratória. Quando o cérebro necessita mais oxigênio, envia estímulos aos músculos do peito e o diafragma por meio dos nervos, fazendo-os funcionar com maior aceleração e vigor.Comparando o corpo humano a uma máquina completa, pode-se concluir que um dos parâmetros a assegurar o perfeito funcionamento, é a presença de “ar respirável”. É esta uma das principais funções do aparelho circulatório, de transportar o oxigênio através do corpo humano em suas artérias e de recolher o produto da reação, ou seja, o dióxido de carbono - CO2, e levá-lo até os pulmões para ser expelido.Integrando este sistema está também o diafragma e os músculos do peito, os quais têm por objetivo provocar os movimentos respiratórios normais. É o oxigênio que mantém acesa a chama da vida. O cérebro é o encarregado de regular a função respiratória. Quando o cérebro necessita mais oxigênio, envia estímulos aos músculos do peito e o diafragma por meio dos nervos, fazendo-os funcionar com maior aceleração e vigor. Comparando o corpo humano a uma máquina completa, pode-se concluir que um dos parâmetros a assegurar o perfeito funcionamento, é a presença de “ar respirável”. Ar respirável significa: • Conter no mínimo 19,5% em volume de oxigênio. • Estar livre de produtos prejudiciais à saúde, que através da respiraçãopossam provocar distúrbios ao organismo ou o seu envenenamento. • Encontrar-se no estado apropriado para a respiração, isto é, terpressão e temperatura normal, que em hipótese alguma levem aqueimaduras ou congelamentos. • Não deve conter qualquer substância que o torne desagradável, por exemplo: odores. Respiração Por respiração do homem entende-se todo o processo pelo qual o corpo humano é suprido de oxigênio e libertado de CO2 (dióxido de carbono). Controle dos Perigosos Respiratórios Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros.
  • 6. 6 Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho. Oxidação ou Combustão É o processo que se dá nas células do corpo humano, lentamente, onde os alimentos são transformados em energia, pela reação com o oxigênio do ar respirado.O dióxido de carbono e outros produtos secundários que se formam, devem ser expelidos continuamente. A este processo que ocorre nas células do corpo humano chamamos de “metabolismo”. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por: • Deficiência de oxigênio; • Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não. • Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos). • Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente perigosos à vida, ou não. O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de aproximadamente 21% em volume. Oxigênio As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação muscular. Gases imediatamente perigosos à vida São contaminantes que podem estar presentes em concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um período curto. Gases não imediatamente perigosos à vida São contaminantes que podem ser respirados por um período curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.
  • 7. 7 CLASSES DE CONTAMINANTES GASOSOS Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser classificados como Inertes Não são metabolizados pelo organismo Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono. Ácidos Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o aparecimento de edemas pulmonares Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico. Alcalinos Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas. Orgânicos Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. Acetona, Cloreto De Vinila. Ex: Organo Metálicos Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos. Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico. EFEITOS BIOLÓGICOS Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo. Dividindo-se em 3 grupos: Irritante Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: pele, olhos, via respiratória. Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. O ponto de ação dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade. Anestésico A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso central.
  • 8. 8 Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da sensibilidade, inconsciência e a morte. Asfixiantes Simples = Nitrogênio. Químico = “CO “ - Monóxido de carbono. Venenos sistêmicos Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano. Ex: vapores Método correto de uso metálicos de Mercúrio, Arsênio. AERODISPERDIÓSE Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho reduzido. Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua ação nociva:  Partículas Tóxicas;  Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses;  Partículas Não Tóxicas; Partículas Tóxicas Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores) Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido Crômio. Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses As quais não sendo absorvidas pela corrente sanguínea permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste órgão. Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre. Partículas não tóxicas Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos. Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc... “ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser considerados sempre com muita atenção”.
  • 9. 9 CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERDIÓSE Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em: Névoas ou neblinas Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 mícrons. Fumos Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 0,01 a 0,3 mícrons. Poeiras Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 0,5 a 10 mícrons. Vapores Metálicos Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron. Organismos vivos Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons. Mícron Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão. PROTEÇÃO NÍVEL A O Nível máximo de proteção O nível A de proteção é solicitado quando ocorre o grau máximo possível de exposição do trabalhador a materiais tóxicos. Assim, é necessária proteção total para a pele, para as vias respiratórias e para os olhos. Utilização o Nível A de Proteção  Após mensurar, ou potencialmente analisar, uma alta concentração atmosférica de vapores, gases ou partículas;
  • 10. 10  No contato ou suspeita de contato com substâncias que provoquem um alto grau de lesão à pele;  Em operações que devam ser executadas em locais confinados e/ou pouco ventilados onde exista a presença de materiais tóxicos. Equipamentos para o Nível A de Proteção Pressão positiva, proteção facial total através de capuz que permita utilização de tanques de ar autônomos ou suprimento de ar externo mandado e que permita manter pressão positiva;     Roupa totalmente encapsulada para proteção química; Luva externa e interna com proteção química; Botas com resistência química; Outros componentes opcionais. PROTEÇÃO NÍVEL B Nível alto de proteção O nível B de proteção requer o mesmo nível de proteção respiratória que o nível A, porém um nível menor para proteção da pele. A grande diferença entre o nível A e B é que o nível B não exige uma roupa de proteção totalmente encapsulada para proteção contra gases/vapores. Equipamentos para o Nível de Proteção B  Proteção respiratória semelhante ao nível A;  Capuz quimicamente resistente (totalmente encapsulado ou não encapsulado);  Macacões quimicamente resistentes;  Luvas internas e externas;  Botas quimicamente resistentes. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA É todo dispositivo, sistema, ou meio fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
  • 11. 11 APARELHOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA São aparelhos que buscam anular a agressividade do ambiente sobre o sistema respiratório, oferecendo em diversos casos proteção limitada, principalmente quando utilizados equipamentos filtrantes ou autônomos de pressão negativa. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Os equipamentos de proteção respiratória são divididos em 2 grupos:  Dependentes de ar  Independentes de ar Equipamentos Dependentes de Ar São aqueles que dependem do oxigênio local para que o respirar. Estes equipamentos só podem ser utilizados quando concentração do oxigênio (que não podem ser inferior á 18% nível do mar) e dos contaminantes.São exemplos de dependentes: máscaras com filtros. usuário possa conhecemos a em volume ao equipamentos O conjunto formado por máscaras e filtro recebe o nome de respirador, os modelos são:  Máscaras descartáveis  Máscaras semi faciais  Máscara faciais  Máscaras de fuga Equipamentos Independentes de Ar São aqueles que não dependem do ar atmosférico local para fornecer o ar (oxigênio) para o usuário continuar respirando. Este é o grupo de equipamentos adequado para trabalhos em ambientes onde a concentração de contaminantes é muito elevada ou quando existe no ambiente em questão deficiência de oxigênio. A fonte de ar respirável é proveniente de dois pontos diferentes:  De um ambiente externo (equipamentos de linha de ar).  De um reservatório hermético (equipamentos autônomos).
  • 12. 12 LINHA DE AR MANDADO A fonte de ar do usuário é o fluxo de ar que escoa por um sistema de mangueiras de ar, pressurizadas ou não. Equipamentos autônomos possuem uma reserva de ar respirável, normalmente um cilindro de alta pressão. O nome equipamento autônomo, provém do fato que estes equipamentos permitem o livre movimento do usuário, enquanto que os de linha de ar o usuário fica limitado ao tamanho das mangueiras de ar. Toda linha de ar deve sempre fornecer pronta quantidade de ar respirável ao usuário, independente do tipo de trabalho a ser realizado.Outro ponto de extrema importância é a qualidade de ar comprimido que será fornecido ao usuário. Existem limites que devem ser observados e de maneira em geral o ar deve ser isento de: Poeiras incômodas; óleo (neblina); água (emulsionada com óleo normalmente) odores incômodos; gases e vapores tóxicos.Diferem dos equipamentos de linha de ar, basicamente pelo fato dos mesmos possuírem uma reserva de ar respirável. Existem dois grupos de equipamentos autônomos:  Os de circuito aberto; são aqueles onde o ar exalado pelo usuário escapa para o ambiente.  Os de circuito fechado; são aqueles onde o ar exalado pelo usuário é regenerado pelo próprio equipamento. Equipamentos autônomos de circuito aberto:  São os mais comuns de serem encontrados, devido ao seu custo menor e facilidade operacional maior. Já os equipamentos autônomos de circuito fechado, são mais complexos, todavia devido a sua autonomia são essenciais para algumas operações. Os equipamentos autônomos hoje em dia, são fabricados com o sistema pressão positiva, um fator de garantia a mais para o usuário, pois devido a pressão positiva o contaminante não tem como penetrar para o interior da máscara em caso de má vedação. Equipamentos autônomos de circuito aberto Os equipamentos autônomos são divididos em cinco peças principais:      Máscara facial; Válvula de demanda; Regulador de pressão; Suporte com cinto e arreios; Cilindro de ar respirável.
  • 13. 13 INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, antes e depois do seu uso. Manutenção Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos e higienizados depois de cada uso. Reparos A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o contato com o órgão especializado e competente para tal. Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar:  Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará sempre pronta para o uso;  Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o cuidado de “soltar” totalmentetodos os tirantes;  Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” máscara totalmente, posicionando-a no lugar certo;  Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha auto travantes;  Faça a mesma operação com os tirantes superiores;  Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo. BIBIOGRAFIA http://www.smurb.ufba.br/cpr.pdf http://pt.slideshare.net/prevencaonline/cartilha-de-proteo-respiratria http://pt.scribd.com/search?query=prote%C3%A7%C3%A3o+respirat%C3%B3r ia